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ESCOLA BÁSICA DE PIAS

UNIDADE 3: Ficha de Trabalho n. º 2
9.º Ano de Escolaridade

Português
Ano Letivo 2012/2013 | 19 de abril de 2013
9.º B

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Lê as estâncias 83 a 93 do Canto IV, correspondentes ao episódio da Despedida em Belém (páginas 162 3
163 do manual).
Sabendo que cada sequência abaixo apresentada corresponde à paráfrase de uma estância, ordena as
sequências de acordo com o texto.
(a)

As gentes davam-nos já por perdidos, tratando-se de uma viagem tão longa e incerta. As mulheres
choravam, os homens suspiravam de maneira comovente. Nas mães, esposas e irmãs era maior ainda o
desespero e o medo.

(b) Assim partiram do templo de Belém, que está à beira da água. Quando pensa nesta partida, Vasco da
Gama mal pode reter as lágrimas.
(c)

D. Manuel I remunerou-os e animou-os com palavras de louvor. Da mesma forma tinham sido reunidos à
conquista do Velo de Ouro, na nau fadada, que pela primeira vez se arriscou a navegar o Mar Negro.

(d) Depois dos preparativos para a viagem, prepararam a alma para a morte, que anda sempre diante dos
olhos dos marinheiros. Imploraram o favor de Deus para que favorecesse os começos da viagem.
(e)

Já no porto de Lisboa, onde o Tejo mistura as suas águas e areias com as do oceano, estavam preparadas
as naus e os homens, alvoraçados e animados de um nobre desejo. Nenhum receio entravava o
atrevimento juvenil. Soldados e marinheiros estão prontos para seguir Vasco da Gama para onde quer
que seja.

(f)

Os velhos e as crianças, a quem a idade faz mais fracos, juntavam-se a estes lamentos, a que os montes,
como se estivessem comovidos, respondiam com o eco; as lágrimas da multidão inundavam a areia.

(g)

Outra, com o cabelo descoberto, fala ao marido, mostrando-se magoada por ele ir arriscar ao mar uma
vida que lhe pertence e trocar o amor entre ambos pela incerteza do mar e dos ventos.

(h) Receando sofrer ou arrepender-se, os marinheiros não levantavam os olhos para as mães e esposas, e
Vasco da Gama decidiu que não haveria despedidas, porque fazem sofrer quem fica e quem parte.
(i)

Uma fala ao filho, queixando-se de que ele a deixa desamparada na velhice para ir ser comido pelos
peixes.

(j)

Vêm os soldados pelas praias, vestidos de cores e feitios diversos, preparados para buscar novas regiões
do mundo. A brisa faz ondear as bandeiras das naus, que estão destinadas, pela sua grande viagem, a
subir ao céu, como a dos Argonautas.

(k)

Vinha gente da cidade por causa de amigos ou parentes ou só para ver, saudosos e tristes. Eles,
acompanhados de muitos frades, em procissão solene avançaram rezando para os batéis.
Fonte: Luís de Camões, Os Lusíadas, Introdução, notas e vocabulário do Prof. António José Saraiva (adaptação)

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Ficha de trabalho - Despedidas em Belém (Paráfrase)

  • 1. Agrupamento de Escolas n.º 1 de Serpa ESCOLA BÁSICA DE PIAS UNIDADE 3: Ficha de Trabalho n. º 2 9.º Ano de Escolaridade Português Ano Letivo 2012/2013 | 19 de abril de 2013 9.º B Os Lusíadas – Canto IV Episódio da Despedida em Belém Lê as estâncias 83 a 93 do Canto IV, correspondentes ao episódio da Despedida em Belém (páginas 162 3 163 do manual). Sabendo que cada sequência abaixo apresentada corresponde à paráfrase de uma estância, ordena as sequências de acordo com o texto. (a) As gentes davam-nos já por perdidos, tratando-se de uma viagem tão longa e incerta. As mulheres choravam, os homens suspiravam de maneira comovente. Nas mães, esposas e irmãs era maior ainda o desespero e o medo. (b) Assim partiram do templo de Belém, que está à beira da água. Quando pensa nesta partida, Vasco da Gama mal pode reter as lágrimas. (c) D. Manuel I remunerou-os e animou-os com palavras de louvor. Da mesma forma tinham sido reunidos à conquista do Velo de Ouro, na nau fadada, que pela primeira vez se arriscou a navegar o Mar Negro. (d) Depois dos preparativos para a viagem, prepararam a alma para a morte, que anda sempre diante dos olhos dos marinheiros. Imploraram o favor de Deus para que favorecesse os começos da viagem. (e) Já no porto de Lisboa, onde o Tejo mistura as suas águas e areias com as do oceano, estavam preparadas as naus e os homens, alvoraçados e animados de um nobre desejo. Nenhum receio entravava o atrevimento juvenil. Soldados e marinheiros estão prontos para seguir Vasco da Gama para onde quer que seja. (f) Os velhos e as crianças, a quem a idade faz mais fracos, juntavam-se a estes lamentos, a que os montes, como se estivessem comovidos, respondiam com o eco; as lágrimas da multidão inundavam a areia. (g) Outra, com o cabelo descoberto, fala ao marido, mostrando-se magoada por ele ir arriscar ao mar uma vida que lhe pertence e trocar o amor entre ambos pela incerteza do mar e dos ventos. (h) Receando sofrer ou arrepender-se, os marinheiros não levantavam os olhos para as mães e esposas, e Vasco da Gama decidiu que não haveria despedidas, porque fazem sofrer quem fica e quem parte. (i) Uma fala ao filho, queixando-se de que ele a deixa desamparada na velhice para ir ser comido pelos peixes. (j) Vêm os soldados pelas praias, vestidos de cores e feitios diversos, preparados para buscar novas regiões do mundo. A brisa faz ondear as bandeiras das naus, que estão destinadas, pela sua grande viagem, a subir ao céu, como a dos Argonautas. (k) Vinha gente da cidade por causa de amigos ou parentes ou só para ver, saudosos e tristes. Eles, acompanhados de muitos frades, em procissão solene avançaram rezando para os batéis. Fonte: Luís de Camões, Os Lusíadas, Introdução, notas e vocabulário do Prof. António José Saraiva (adaptação)