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Ano Lectivo:
                                AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PIAS                                    2009/2010
                        Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Pias                      9º Ano
                                Língua Portuguesa
                     Ficha de Trabalho – Textos de Imprensa                                 20 Novembro 2009

 Nome: ____________________________
       ______________________________________________________________             Turma: _____         N.º: _____

           O texto que se segue é uma autobiografia de um jornal. Completa os espaços,
                                                                .
           de modo a que faça sentido.
                                              O JORNAL
  Eu sou o jornal. Chamo-me assim e é assim que eu gosto que me chamem. Não é preciso outro nome
                           me
para toda a gente saber ____________________________, o que digo e a razão por que digo.
                          ____________________________,
         Sou feito de _____________________________________. Tantas notícias quanto as que
                        _____________________________________.
couberem no meu corpo de fotografias e letras, onde as pessoas procuram saber novidades
__________________________________________________________________________.
         Todas as manhãs, muito cedinho ou então no princípio da tarde, saio à rua com o meu fato preto
                                                                      tarde,
e branco ou às cores e conto a quem __________________________________ as notícias fresquinhas
que me chegam de todo o mundo.
         Preciso de notícias como ___________________________________________ para viver. As
notícias são o meu ar, a minha água, o meu pão para viver. São, afinal, o
             ão
_______________________________.
_______________________________. E são também o alimento de quem quer saber mais do que
aquilo que se diz e se conta ___________________________________________________
                               ___________________________________________________.
         Se há coisa que não suporto é que me chamem _________________________ Ando sempre à
                                  porto                     _________________________.
procura da ______________________________. Por isso as notícias de que me alimento e que depois
             ______________________________.
faço chegar às mãos de toda a gente são notícias ___________________________ Não gosto de
                                                           ___________________________.
______________________________. Acredito que é bonito sonhar, imaginar, ver para além daquilo
         ________________________.
que os olhos podem ver. Mas acho que não deve ser o jornal a inventar. Que inventem os
______________________________________________________________________de que o sonho
______________________________________________________________________
é feito. Inventar assim é que está certo.
         Ando     de    mão     em      mão     e    não     me    importo.   Depois    de   me     lerem
_____________________________,
_____________________________ esquecem-se de mim, mas também não me importo, porque,
                                                    se
quando isso acontece, já ___________________________________________
                                ____________________________________________. Quero dizer: já
______________________________________________________________________..
______________________________________________________________________.
         Usam-me
               me      para      fins    diferentes     daqueles       para   que    fui   feito:     para
____________________________________,
____________________________________ para ____________________________________ para
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em dias de sol. Mas eu não me importo, porque só me fazem isso depois de terem olhado para mim,
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______________________________________________
                  _________________________________.
         Como       me     alimento      de     notícias,     fico    gordo    ou    magro     consoante
_______________________________________________________.
_______________________________________________________. A minha gordura ou magreza
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         ____________________________________________________.
         Olha-se para a minha cara, umas vezes triste outras alegre, e vêem
                                   inha                                                           vêem-se
________________________________________, _____________________________________ e
________________________________________
ainda as fotografias, que também são uma maneira de dar notícias.
         Eu sei que há quem não goste de mim, daquilo que eu digo, daquilo que eu faço. Mas também
                                                                    digo,
sei que as pessoas se sentiriam mais pobres se eu não existisse, se eu não saísse todos os dias para a
rua a contar as novidades que sei.
                                                                 José Jorge Letria e José Goulão, Eu Sou o Jornal, Veja
TEXTO ORIGINAL:


                                        O JORNAL

       Eu sou o jornal. Chamo-me assim e é assim que eu gosto que me chamem. Não é
preciso outro nome para toda a gente saber o que sou e que faço, o que digo e a razão por
que digo.
       Sou feito de papel, tinta e notícias. Tantas notícias quanto as que couberem no meu
corpo de fotografias e letras, onde as pessoas procuram saber novidades do que se passa
na sua vila, na sua cidade, no país, no mundo...
       Todas as manhãs, muito cedinho ou então no princípio da tarde, saio à rua com o
meu fato preto e branco ou às cores e conto a quem me quer ler as notícias fresquinhas que
me chegam de todo o mundo.
       Preciso de notícias como vocês precisam de ar, de água e de pão para viver. As
notícias são o meu ar, a minha água, o meu pão para viver. São, afinal, o meu alimento. E
são também o alimento de quem quer saber mais do que aquilo que se diz e se conta no
emprego, no café, na escola ou na rua.
       Se há coisa que não suporto é que me chamem mentiroso. Ando sempre à procura da
verdade. Por isso as notícias de que me alimento e que depois faço chegar às mãos de toda
a gente são notícias verdadeiras. Não gosto de inventar. Acredito que é bonito sonhar,
imaginar, ver para além daquilo que os olhos podem ver. Mas acho que não deve ser o
jornal a inventar. Que inventem os poetas, os músicos, os pintores, as palavras, os sons e
as cores de que o sonho é feito. Inventar assim é que está certo.
       Ando de mão em mão e não me importo. Depois de me lerem deitam-me fora,
esquecem-se de mim, mas também não me importo, porque, quando isso acontece, já
cumpri a minha função. Quero dizer: já contei a muita, muita gente tudo aquilo que sabia e
não queria guardar só para mim.
       Usam-me para fins diferentes daqueles para que fui feito: para embrulhar coisas, para
forrar caixotes, para manter as castanhas quentinhas, para fazer chapéus de bico nas
bancadas dos estádios em dias de sol. Mas eu não me importo, porque só me fazem isso
depois de terem olhado para mim, depois de terem deixado que eu contasse um pouco, às
vezes muito pouco, da vida de quem vive neste mundo que é o nosso.
       Como me alimento de notícias, fico gordo ou magro consoante a quantidade de
notícias que como. A minha gordura ou magreza podem medir-se no número de páginas que
tem o meu corpo.
       Olha-se para a minha cara, umas vezes triste outras alegre, e vêem-se as letras
grandes dos títulos, as pequenas das notícias e ainda as fotografias, que também são uma
maneira de dar notícias.
       Eu sei que há quem não goste de mim, daquilo que eu digo, daquilo que eu faço. Mas
também sei que as pessoas se sentiriam mais pobres se eu não existisse, se eu não saísse
todos os dias para a rua a contar as novidades que sei.

                                                                José Jorge Letria e José Goulão,
                                                                         Eu Sou o Jornal – Vega

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Jornal Texto Lacunar

  • 1. Ano Lectivo: AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PIAS 2009/2010 Escola Básica Integrada com Jardim de Infância de Pias 9º Ano Língua Portuguesa Ficha de Trabalho – Textos de Imprensa 20 Novembro 2009 Nome: ____________________________ ______________________________________________________________ Turma: _____ N.º: _____ O texto que se segue é uma autobiografia de um jornal. Completa os espaços, . de modo a que faça sentido. O JORNAL Eu sou o jornal. Chamo-me assim e é assim que eu gosto que me chamem. Não é preciso outro nome me para toda a gente saber ____________________________, o que digo e a razão por que digo. ____________________________, Sou feito de _____________________________________. Tantas notícias quanto as que _____________________________________. couberem no meu corpo de fotografias e letras, onde as pessoas procuram saber novidades __________________________________________________________________________. Todas as manhãs, muito cedinho ou então no princípio da tarde, saio à rua com o meu fato preto tarde, e branco ou às cores e conto a quem __________________________________ as notícias fresquinhas que me chegam de todo o mundo. Preciso de notícias como ___________________________________________ para viver. As notícias são o meu ar, a minha água, o meu pão para viver. São, afinal, o ão _______________________________. _______________________________. E são também o alimento de quem quer saber mais do que aquilo que se diz e se conta ___________________________________________________ ___________________________________________________. Se há coisa que não suporto é que me chamem _________________________ Ando sempre à porto _________________________. procura da ______________________________. Por isso as notícias de que me alimento e que depois ______________________________. faço chegar às mãos de toda a gente são notícias ___________________________ Não gosto de ___________________________. ______________________________. Acredito que é bonito sonhar, imaginar, ver para além daquilo ________________________. que os olhos podem ver. Mas acho que não deve ser o jornal a inventar. Que inventem os ______________________________________________________________________de que o sonho ______________________________________________________________________ é feito. Inventar assim é que está certo. Ando de mão em mão e não me importo. Depois de me lerem _____________________________, _____________________________ esquecem-se de mim, mas também não me importo, porque, se quando isso acontece, já ___________________________________________ ____________________________________________. Quero dizer: já ______________________________________________________________________.. ______________________________________________________________________. Usam-me me para fins diferentes daqueles para que fui feito: para ____________________________________, ____________________________________ para ____________________________________ para ____________________________________, ____________________________________, para fazer chapéus de bico nas bancadas dos estádios _____________________, em dias de sol. Mas eu não me importo, porque só me fazem isso depois de terem olhado para mim, depois de terem deixado que eu contasse ______________________________ ______________________________________________ _________________________________. Como me alimento de notícias, fico gordo ou magro consoante _______________________________________________________. _______________________________________________________. A minha gordura ou magreza podem ____________________________________________________ ____________________________________________________. Olha-se para a minha cara, umas vezes triste outras alegre, e vêem inha vêem-se ________________________________________, _____________________________________ e ________________________________________ ainda as fotografias, que também são uma maneira de dar notícias. Eu sei que há quem não goste de mim, daquilo que eu digo, daquilo que eu faço. Mas também digo, sei que as pessoas se sentiriam mais pobres se eu não existisse, se eu não saísse todos os dias para a rua a contar as novidades que sei. José Jorge Letria e José Goulão, Eu Sou o Jornal, Veja
  • 2. TEXTO ORIGINAL: O JORNAL Eu sou o jornal. Chamo-me assim e é assim que eu gosto que me chamem. Não é preciso outro nome para toda a gente saber o que sou e que faço, o que digo e a razão por que digo. Sou feito de papel, tinta e notícias. Tantas notícias quanto as que couberem no meu corpo de fotografias e letras, onde as pessoas procuram saber novidades do que se passa na sua vila, na sua cidade, no país, no mundo... Todas as manhãs, muito cedinho ou então no princípio da tarde, saio à rua com o meu fato preto e branco ou às cores e conto a quem me quer ler as notícias fresquinhas que me chegam de todo o mundo. Preciso de notícias como vocês precisam de ar, de água e de pão para viver. As notícias são o meu ar, a minha água, o meu pão para viver. São, afinal, o meu alimento. E são também o alimento de quem quer saber mais do que aquilo que se diz e se conta no emprego, no café, na escola ou na rua. Se há coisa que não suporto é que me chamem mentiroso. Ando sempre à procura da verdade. Por isso as notícias de que me alimento e que depois faço chegar às mãos de toda a gente são notícias verdadeiras. Não gosto de inventar. Acredito que é bonito sonhar, imaginar, ver para além daquilo que os olhos podem ver. Mas acho que não deve ser o jornal a inventar. Que inventem os poetas, os músicos, os pintores, as palavras, os sons e as cores de que o sonho é feito. Inventar assim é que está certo. Ando de mão em mão e não me importo. Depois de me lerem deitam-me fora, esquecem-se de mim, mas também não me importo, porque, quando isso acontece, já cumpri a minha função. Quero dizer: já contei a muita, muita gente tudo aquilo que sabia e não queria guardar só para mim. Usam-me para fins diferentes daqueles para que fui feito: para embrulhar coisas, para forrar caixotes, para manter as castanhas quentinhas, para fazer chapéus de bico nas bancadas dos estádios em dias de sol. Mas eu não me importo, porque só me fazem isso depois de terem olhado para mim, depois de terem deixado que eu contasse um pouco, às vezes muito pouco, da vida de quem vive neste mundo que é o nosso. Como me alimento de notícias, fico gordo ou magro consoante a quantidade de notícias que como. A minha gordura ou magreza podem medir-se no número de páginas que tem o meu corpo. Olha-se para a minha cara, umas vezes triste outras alegre, e vêem-se as letras grandes dos títulos, as pequenas das notícias e ainda as fotografias, que também são uma maneira de dar notícias. Eu sei que há quem não goste de mim, daquilo que eu digo, daquilo que eu faço. Mas também sei que as pessoas se sentiriam mais pobres se eu não existisse, se eu não saísse todos os dias para a rua a contar as novidades que sei. José Jorge Letria e José Goulão, Eu Sou o Jornal – Vega