2. INTRODUCAO
A Evolução Humana também conhecida como antropogênese é
a origem da evolução do homem. Deve-se entender que o estudo
da evolução humana conta com muitas ciências incluindo a
antropologia física, arqueologia, linguística, genética, e
primatologia.Um dos estudiosos que mais contribuíram para a
história da evolução humana foi Charles Darwin com a ideia de
seleção natural, observando que os seres vivos sofrem
modificações que podem ser repassadas de geração para
geração.
3. Esta ideia de seleção natural não causou muito impacto ao
se referir ao mundo animal, mas causou indignação
principalmente entre as religiões e a comunidade científica
quando Darwin passou a afirmar que o homem e o macaco
teriam um parente em comum que vivera há milhões de
anos atrás.
Posteriormente surgiu a comprovação desta teoria, conforme
os pesquisadores iam encontrando esqueletos com
características intermediárias entre os humanos e os símios.
Em resumo, é importante que todas as pessoas passem a
conhecer a origem e evolução humana como maneira de
conhecer a fundo como o homem vem se desenvolvendo no
decorrer dos séculos
4. Evolução do Homem Primitivo
A pesquisa relacionada à origem do homem é algo sempre
recorrente no mundo científico. Dados de como e onde ele surgiu
são alvos de uma ciência chamada de Antropologia. Ela estuda o
ser humano a partir de análises de fósseis pré-históricos, do estudo
de seus aspectos físicos e por quais etapas atravessou. As teorias
que permeiam esse ramo pretendem descrever a evolução do
homem primitivo sobre a Terra.
Estima-se que a espécie humana tenha se originado próximo à
Etiópia, na África, ou quem sabe na Ásia Central e, a partir daí,
tenha migrado para outras regiões da Ásia, África e Europa; logo
depois, indo para o Continente Americano. Os dados calculam que
esse acontecimento tenha, mais ou menos, 3,5 bilhões de anos.
5. Os hominídeos surgiram nessa época. Essas criaturas pertenciam
aos australopithecus, grupo de mamíferos que caminhavam sobre os
dois pés, e viveram num período de 5 milhões a 1 milhão de anos
a.C. Foi então que desapareceram. Seus parentes mais próximos
eram os símios. Além de possuírem o mesmo ancestral comum, os
ramapithecus, conviveram juntos durante milênios.
Segundo estudiosos, as pesquisas e achados correspondentes à
origem do homem abrem uma lacuna entre o período em que os seus
ancestrais se afastaram dos símios. Dá-se o nome de Elo Perdido a
esse paralelo.
6. Teoria do Evolucionismo
Essa teoria fora citada na obra intitulada “A Origem das Espécies”
por Charles Darwin. Esse livro, publicado em 1859, explica a
evolução de todos os animais, inclusive a do homem. De acordo
com Darwin, os humanos surgiram a partir dos primatas. As
modificações físicas começaram a ocorrer por causa do clima,
alimentação e lugares por onde passaram.
As transformações físicas em nossos ancestrais se perpetuaram
durante milhões de anos. Com grandes dificuldades, percorreram
caminhos e sobreviveram ao desconhecido. Eles eram nômades,
ou seja, grupos coletores que não possuíam moradia fixa, andavam
em bandos e viviam da coleta (frutos e raízes), da caça, da
natureza e tudo era comunitário. Com o passar dos tempos,
descobriram que manipular e fabricar alimentos variados, além de
domesticar os animais.
7. Ao observar a natureza, descobriram como fazer o fogo. Essa descoberta
estabeleceu grandes mudanças em suas vidas, como um aquecedor contra
o frio, defesa contra os animais predadores, caça e preparo do alimento
Logo em seguida, tornaram-se sedentários, pois aprenderam a semear e,
com isso, ocupavam por mais tempo o mesmo pedaço de terra.
O que diferencia o homem dos outros animais é a capacidade criadora e
pensante. Ao fabricar ferramentas, o homem teve que aprimorar o nível de
suas habilidades. Esse foi um fator que serviu para o aumento do tamanho
do cérebro.
O homem primitivo (Homo habilis) visualizava a pedra como um
instrumento e começava a lapidá-la. Essa atividade exigia um alto nível de
imaginação e percepção. Com o desenvolvimento dessas técnicas, como o
ato de lascar a pedra, a raciocínio do homem primitivo evoluía, permitindo a
preparação para outras atividades mais complexas.
O surgimento do Homem pode ser dividido entre os seguintes tipos
9. Há cerca de 5,4 milhões de anos começou nossa separação em
relação aos grandes primatas e muitos pesquisadores acreditam que o
S. tchadensis seria o “elo inicial” deste processo. Em 2001, foi
encontrado no Deserto de Djurab (República do Chade) um crânio
fragmentado que supostamente era de um S. tchadensis e, ao analisar
a parte do crânio que se conectava ao pescoço, imagina-se que o
animal era bípede.
Contudo, há quem acredite que não se tratava de um elo evolutivo,
pois a caixa craniana era menor (350 cm³) do que a dos chimpanzés
(390 cm³). Outros argumentam que o crânio era distorcido demais
para ser de uma espécie mais próxima dos humanos do que dos
grandes primatas.
11. Foi encontrado no Lago Turkana (Quênia) em
1999 um crânio capaz de suportar um cérebro
um pouco maior (400 cm³) que o dos
chimpanzés, e com dentes que indicavam
mastigação dos alimentos. Outra diferença
do K. platyops era sua face mais achatada,
possível sinal de adaptação a novos
ambientes.
13. Uma descoberta feita em Hadar (Etiópia) em 1974 ganhou
destaque em veículos de comunicação do mundo todo: 40%
(uma porcentagem considerável) do esqueleto de uma
criatura que foi carinhosamente apelidada de “Lucy”. A
anatomia sugere que Lucy tinha cerca de 1 metro de altura e
pesava 30 kg, era bípede, passava o dia em terra e dormia
sobre as árvores.
Outro esqueleto de A. afarensis, que ficou conhecido como
“Selam”, sugere que a criatura tinha um cérebro de cerca de
440 cm³. Além do tamanho, outro diferencial seria um sulco
dividindo o lobo occipital (ligado à visão) do resto do
cérebro, presente em chimpanzés, mas não em humanos: o
de Selam, de acordo com modelos baseados em seu
esqueleto, seria menor do que o dos chimpanzés, um “passo”
na escala evolutiva.
15. Criatura bípede e com um cérebro de 500 a 550
cm³ (44% do de um ser humano), o P. boisei
ganhou o apelido de “Quebra-nozes”
(“Nutcracker Man”) porque seria capaz de
comer alimentos duros, como nozes, sementes e
tubérculos (dentes grandes e maxilares fortes
davam conta do recado). Acredita-se que essa
dieta era suficiente para o gasto energético de
seu cérebro, maior que o dos seus ancestrais
17. O H. habilis, até onde sabemos, foi o primeiro entre
nossos ancestrais a usar pedras como ferramentas, e por
isso é também chamado de “Handyman” (em
português, algo como “Faz-tudo”). Seus polegares eram
relativamente largos, o que garantia uma certa
destreza na hora de criar e usar ferramentas. Além disso,
ele teria vivido em uma época de intensas mudanças
climáticas (em “apenas” alguns milhares de anos, lagos
se tornavam desertos, e depois voltavam a ser
inundados), algo que o forçou a se adaptar muito para
sobreviver.
19. Em relação ao tamanho do cérebro, o H.
ergaster estava “chegando lá” (850 cm³, ou 71%
do tamanho do cérebro humano moderno) e
pode ter sido a primeira espécie a dominar o
fogo, além de criar instrumentos de pedra mais
sofisticados. Ao contrário do que ocorria nas
espécies anteriores, macho e fêmea não eram
muito diferentes (havia menos “dimorfismo
sexual”) e há evidências de que o H. ergaster
tinha uma forma primitiva de comunicação por
símbolos
21. Em 1984, foi encontrado próximo ao Lago Turkana (Quênia) o
esqueleto de um “menino” (entre 8 e 11 anos de idade) da
raça H. erectus, que dominava o fogo, construía ferramentas e
vivia em pequenas comunidades – ao abandonar a vida nas
árvores, esses ancestrais precisavam manter predadores
afastados, algo que seria mais fácil com a vida comunitária.O
cérebro do “Menino de Turkana” tinha 900 cm³ (75% do
tamanho do cérebro de um ser humano moderno) e há
evidências de que possuía uma área de memória e fala
altamente desenvolvida. Um cérebro maior demandava mais
energia, um problema com o qual o H. erectus podia lidar com
certa facilidade: caminhando sobre duas pernas e com menos
pelos no corpo, ele era capaz de caçar certos animais de
modo eficiente, obtendo na carne a energia de que precisava.
23. Há evidências de que o H. heidelbergensis enterrava seus
mortos de modo ritualístico (uma espécie de cemitério no
norte da Espanha reúne vários restos mortais da espécie),
possivelmente com oferendas para um deus ou para ajudar o
morto numa “vida além-túmulo”.
Possivelmente, esse ancestral tinha um cérebro maior que o
nosso (1.100 a 1.400 cm³), era capaz de planejar, se
comunicar de modo simbólico e construir abrigos
elaborados. Algumas tribos teriam viajado para o continente
europeu (entre 300 mil e 400 mil anos atrás) e evoluído para o
Homo neanderthalensis, enquanto as que permaneceram na
África deram origem ao Homo Sapiens.
25. Mesmo com um cérebro maior que o do Homo
Sapiens, o H. neanderthalensis teria habilidade de
manipular objetos, raciocínio e memória menos
desenvolvidos. Suas armas (facas e lanças) exigiam
que se aproximassem de suas presas, o que
explicaria por que tantos esqueletos da espécie
foram encontrados com fraturas. Sua dieta era
extremamente rica em carne, independentemente
do ambiente em que a espécie se encontrava, o
que sugere uma baixa capacidade de adaptação.
27. Depois de uma longa caminhada, aqui estamos nós.
Embora guerras, preconceitos e outros problemas
possam às vezes nos levar a pensar o contrário, o H.
sapiens é uma espécie evoluída: com domínio do
fogo e uma grande habilidade de se adaptar,
sobreviveu a uma grande seca na África há 140 mil
anos que quase extinguiu a espécie. Corpos mais
esguios exigiam menos calorias, e armas como arco-
e-flecha e lanças de arremesso tornavam as
caçadas mais seguras. E, naturalmente, cultura
falada e escrita ajudaram a passar conhecimentos
essenciais para as futuras gerações.
28. Conclusão
Os seres vivos se transformam ao longo dos séculos. As
mutações e a reprodução sexuada, por exemplo, podem
alterar as suas características; estas podem ser
transmitidas de geração a geração.
O ambiente seleciona os seres que nele vivem. Indivíduos
de uma determinada espécie, que possuam
características favoráveis, tendem a sobreviver e deixar
descendentes férteis, enquanto outros que não tem essas
características tendem a ser eliminados, pois terão
menores chances
30. COMPONENTES DO GRUPO
Joyce da S. Santos - Nº 13
Nyla Gabriela F do Nascimento Nº 20
Rafael Felipe da C. Rocha Nº 22,
Kaue Inácio Lopes Nº 37
Daniel Queiroz da Silva Nº 41
3º C