O documento descreve os princípios e técnicas do coaching comportamental. Ele foca na mudança de comportamento por meio de avaliação, planejamento e feedback, visando resultados observáveis. O processo envolve seis etapas: educação, coleta de dados, plano de ação, mudança de comportamento, feedback e avaliação.
2. Coaching Comportamental
• Das metas, valores e
motivação interna do cliente.Coaching
Comportamental
Tira o Foco
• Na mudança de
Comportamento (reação em
relação a situação – que faz e
diz).
Coaching
Comportamental
Coloca Foco
3. Resulta em mudanças comportamentais e ajuda
a pessoa a agir de modo diferente.
Os resultados são observáveis nos
comportamentos que produzem impacto no
mundo.
Presuposto: Comportamento é aprendido, e o
que é aprendido pode ser reaprendido ou
modificado.
Coaching Comportamental Eficaz
4. Avaliação em Coaching
Comportamental
Avaliar e medir comportamento antes da
intervenção.
Avaliar e medir comportamento depois da
intervenção.
Intervenção Comportamental.
As mudanças neste tipo de intervenção devem ser visíveis e mensuráreis.
Daí a necessidade de estabelecer definições operacionais comportamentais.
5. Avaliação em Coaching
Comportamental: Modelo PSI+
1) Listar os comportamentos problemas, e transformar esta
lista em uma lista de comportamentos alvo.
Comportamentos Problema: Comportamentos Alvo:
6. Diretrizes Para Elaborar e Listar Comportamentos Problemas
1) Incluir o problema principal.
2) Descrever o problema em
termos comportamentais.
Evitar chavões.
3) Descrever os níveis de
resposta do problema.
4) Quantificar os problemas.
Empregar técnicas de registro.
5) Obter Feedback do cliente.
7. 2) Mensurar objetivamente a frequência e a intensidade
dos comportamentos a serem modificados.
Avaliação em Coaching
Comportamental: Modelo PSI+
Registro de Frequência de
comportamento.
Registro de Duração.
Registro de Humor.
Registro de Intensidade.
8. Vantagens da Utilização de Medidas: Automonitoria
Permitir uma descrição exata do comportamento
problema. As estimativas de frequência e
duração fornecidas pelo cliente muitas vezes
estão equivocadas.
Permitir que o coach faça ajustes na intervenção
quando necessário.
Ex: Observação dos progressos.
Perceber se o cliente está empregando as estratégias
corretamente.
9. Automonitoria
Empregada na:
Fase de Avaliação.
Durante o processo de Coach.
São procedimentos flexíveis que podem ser aplicados a uma grande variedade de problemas.
10. Aumentando a Confiança da Automonitoria
1) Definir precisamente o que será observado.
Esta é uma tarefa difícil.
2) É possível observar comportamentos que manifestem estados
internos e/ou subjetivos.
3) Fornecer instruções claras sobre o que deve ser observado.
4) Fornecer ao cliente formulários de anotação que permitam a
manutenção fácil de registros.
5) Empregar medidas múltiplas.
6) O registro deve ser efetuado tão logo o que se queira observar
tenha ocorrido.
11. Tipos de Automonitoria
Contagem de Freqüência:
• Contagem de um
determinado aspecto de
um comportamento-
problema.
• Ex: Número de discussões com
a filha ao longo da semana.
12. Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo
Escrever o
comportamento
problemático.
* * * * * * *
* Anotar quantas vezes o comportamento foi realizado.
Registro de comportamentos problema (frequência):
13. Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
O que
gastou:
Quanto
gastou:
Total:
Total semanal:
Registro de Gastos:
15. Tipos de Automonitoria
• Registro de Duração:
• Medir a duração
(tempo) de um
determinado
comportamento.
• Ex: Quanto tempo passa
ruminando.
• EX: Quanto tempo passa em
flow.
16. Automonitoria de Humor
• Acompanhamento da evolução e avaliação do humor.
0 5 10
Triste, me sentindo
da pior forma
possível.
Normal
Nada de especial.
Extremamente feliz, me
sentindo da melhor
maneira possível.
Monitore todos os dias a flutuação de humor, considerando a
seguinte escala:
17. MEDINDO O HUMOR
-5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5
Legenda:
+5 Sem dormir, fora de controle.
+4 Muito agitada, agressiva (vontade de bater nas pessoas).
+3 Muito irritada.
+2 Energizada.
+1 Feliz, ativa.
0 Normal.
-1 Devagar, pra baixo.
-2 Triste.
-3 Deprimida (cansada, sem prazer nas atividades, triste, chorosa).
-4 Paralisada.
-5 Pensando em se matar ou se machucar.
Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo
Humor * * * * * * *
* Anotar diariamente o humor, seguindo a escala anteriormente apresentada.
19. Humor
x
Turnos
Dias da Semana
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
M T N M T N M T N M T N M T N M T N M T N
+5
+4
+3
+2
+1
0
-1
-2
-3
-4
-5
Registro de Humor:
22. Observação Comportamental
• Observação direta do
comportamento no contexto
em que ocorre o
comportamento alvo da
intervenção.
• Avaliação pré e pós
intervenção.
23. Indicações do Coaching Comportamental
• Utilizado no contexto empresarial.
• Onde precisa-se medir o desempenho.
• Ex: Gerentes e executivos com o intuito de desenvolver
habilidades, eliminar problemas e alcançar mudanças.
Empresarial
• Utilizado no contexto pessoal e interpessoal
• EX: THS pessoal ; THS para negociação;Pessoal
• O Coaching Comportamental é empregado para
aumentar o desempenho das pessoas e da empresa.Em Suma:
24. Coaching Comportamental:Método das Seis
Etapas de Skiffington e Zeus
1ª Educação
2ª Coleta de Dados
3ª Plano de Ação
4ª Mudança de Comportamento
5ª Feedback e Medição
6ª Avaliação
25. • Esclarecer expectativas
do cliente, descartando
ideias errôneas.
• Coacheducação
(Psicoeducação).
• Sigilo.
1ª Educação
26. • Estabelecer objetivos a serem alcançados no processo
coaching comportamental (comportamento (s) alvo (s)).
• Coletar informações sobre o coachee (cliente empresa,
pessoa etc).
• Objetivo: avaliar pontos fracos e fortes no
comportamento do indivíduoequipe em relação as
competências pessoais, grupais ou organizacionais
(se for o caso).
• Métodos de Avaliação: Entrevistas, observação direta,
pesquisa de opinião, testes, inventários, questionários
etc.
2ª Coleta de Dados
27. - Clifton StrengthsFinder e o Chifton Youth
StrengthsExplorer.
- Via Inventory of Stengths.
www.positivepsychology.org
- Perfis de Vida de Estudantes: Atitudes e
Comportamentos.
- Inventário de Bem Estar e Qualidade de Vida.
- PANAS
- Avaliação de Ajuste das Atividades Intencionais.
- Inventário de Estilo Atributivo (pessimista x
otimista)
Inventários para Avaliar Traços e Aspectos
Saudáveis e Positivos
28. • Nesta etapa já temos uma lista de
comportamentos a serem modificados.
• Os comportamentos devem ser específicos e
observáveis.
3ª Plano de Ação
Nesta etapa estabelecemos:
AS METAS e PLANOS DE AÇÃO.
29. Plano de Desenvolvimento Pessoal (PDP):
Consiste em um registro das metas (comportamentos alvo), das
tarefas realizadas para alcançá-las e dos resultados obtidos.
O PDP precisa ser escrito, específico, mensurável e
compartilhado entre coach e cliente.
3ª Plano de Ação - PDP
Comportamentos Alvo: Tarefas Planejadas: Resultados Alcançados:
* Exemplo de PDP semanal.
30. 3ª Plano de Ação - PDP
Comportamentos
Alvo:
Data prevista
para alcanças
comps. alvo:
Exercícios
realizados para
alcançar comps.
alvo:
Resultados: Observações:
* Exemplo de PDP semestral.
31. • Verificar os ganhos (prêmios de consolação)
que a pessoa eventualmente têm com o
comportamento problema.
• Se a organização ou uma determinada pessoa
reforçam o comportamento problema.
• Ex: Dependência excessiva do gestor e falta de autonomia.
3ª Plano de Ação – Verificação de
Ganhos Funcionais
Quais as recompensas e ganhos que obterá
com o novo comportamento?
Quais benefícios alcançará?
32. 1) Modelação = Aprendizagem por meio de
modelo comportamental (imitação).
4ª Mudança de Comportamento –
Algumas Técnicas
33. 2) Modelagem = Aprendizagem por meio de
aproximação sucessiva.
4ª Mudança de Comportamento –
Algumas Técnicas
SD – R S (P ou R)
34. 3) Identificação de Estímulos Condicionados (âncoras) –
que desencadeiam comportamentos disfuncionais.
Objetivo eliminar os comportamentos disfuncionais ou
pelo menos tirar sua força.
4ª Mudança de Comportamento –
Algumas Técnicas
Desencadeia
Solicitação
do chefe para
falar em
público.
Ansiedade
35. 4) Manejo de Comportamentos Disfuncionais por
meio de Estímulos Condicionados (âncoras)
Diante da situação ansiedade o indivíduo
utiliza o estímulo condicionado para relaxar.
36. 5) Role-Play (ou Dramatização).
4ª Mudança de Comportamento –
Algumas Técnicas
37. 6) Cartões ou Objetos de Enfrentamento no Coach
Comportamental – Tipos:
6.1) Lembrete para interromper um determinado
comportamento disfuncional e substituí-lo por
outro mais funcional.
6.2) Enfrentamento – Para lidar com uma situação
difícil.
6.3) Motivacional – Para motivar-se a alcançar uma
meta ou mudar um comportamento.
4ª Mudança de Comportamento –
Algumas Técnicas
38. 6.2 )Cartões de Enfrentamento – Tipo II
Problema a Ser Enfrentado: ansiedade
Estratégias de Enfrentamento:
Relaxar;
Respiração Diafragmática;
Ligar para um amigo;
Sair de casa e dar uma volta;
Fazer o RDPD.
39. 6.3) Cartões de Enfrentamento:
Tipo - Motivacional
Falta pouco...
40. 7) Condutor Desenvolvimental: Refere-se as condições
necessárias e suficientes para a mudança comportamental.
4ª Mudança de Comportamento –
Algumas Técnicas
• Refere-se ao grau de compreensão do
cliente sobre a área que precisa
desenvolvida, o que precisa mudar e o
fato de que seu comportamento
presente traz poucos benefícios.
Introvisão
• Determinará o tempo e a energia que o
cliente está disposto a investir na
mudança.
• Qual a importância das mudanças?
Motivação
• O cliente possui as habilidades para
realizar a mudança e galgar um nível de
desempenho mais elevado?
• Em caso negativo essas competências
precisam ser desenvolvidas.
Nível existente
de competência
41. 7) Condutor Desenvolvimental.
4ª Mudança de Comportamento –
Algumas Técnicas
• Refere-se a oportunidade de praticar a
empregar as habilidades
comportamentais.
• Ex: Programas de treinamento.
Oportunidade de
Prática
• O cliente receberá feedback sobre a
mudança?
• Quais as consequências da mudança?
Responsabilidade
com a Mudança
42. Monitoramento dos
progressos – Estratégias
de Registro e Plano de
Desenvolvimento Pessoal.
Feedback – Específico e
baseado nos critérios
definidos no início do
programa.
5ª Feedback e Medição
43. O programa foi bem sucedido? Cumpriu o
que foi definido na 1ª etapa?
O cliente mudou seu comportamento? Houve
mudança no comportamento da equipe (caso
de empresas)?
Como o cliente se sente em relação as mudanças?
As mudanças comportamentais resultam no alto
desempenho desejado pelos clientes?
As mudanças comportamentais resultam nas
metas desejadas?
6ª Avaliação
44. Sentimento do cliente.
Aumento do conhecimento e das habilidades.
Mudança comportamental.
Resultados (na empresa e na vida).
6ª Avaliação – Pode ser feita em
diferentes níveis
45. “Qualquer mudança duradoura requer
persistência, prática e repetição, para que os
antigos hábitos sejam modificados ou
substituídos”.