SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
Télécharger pour lire hors ligne
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




           SÍNTESE ORGÂNICA




Helmoz R. Appelt

                        www.qmclink.com                    1
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




 Unidade I

INTRODUÇÃO




        www.qmclink.com                    2
Introdução à Síntese Orgânica     20/08/2010



               A Química (Industrial) está presente em nosso dia-a-dia. Seja quando ingerimos alimentos,
  nos vestimos, tomamos um medicamento, etc. Hoje, a grande maioria dos produtos industrializados em
  origem sintética, ou seja, são produzidos pelo Homem a partir de outros compostos químicos. Tanto em
  escala laboratorial, quanto industrial, são produzidos, todos os anos, milhares de novos compostos
  químicos.
               A Síntese Orgânica pode ser definida como o processo de obtenção de compostos
  complexos a partir de precursores simples. Seja a partir de uma simples transformação química em uma
  única etapa, ou em um processo complexo, envolvendo várias reações químicas em sequência.
               Aparentemente, nos parece muito simples, e desnecessária a criação de um campo de estudo
  (disciplina curricular), para prever, por exemplo, como se prepara um álcool, já que qualquer químico
  orgânico está apto a responder que ele pode ser obtido a partir de alcenos, aldeídos, cetonas, etc.,
  dependendo do composto desejado.
               Quando falamos em moléculas complexas, com dois ou mais grupos funcionais, essa análise
  de ser simples. Precisamos levar em conta formas de obtenção de cada grupo funcional, reatividade dos
  materiais de partida, necessidade ou não de utilização de grupos de proteção, se for o caso,
  estereoquímica desejada para o produto, entre outros.
               Um projeto de síntese para o desenvolvimento de um novo composto, envolve
  conhecimentos a respeito de métodos sintéticos, mecanismos de reação, materiais de partida comerciais,
  métodos de análise (IV, RMN, etc.), entre outros.
               O conceito de Síntese Orgânica, como o conhecemos hoje, a partir da Análise
  Retrosintética foi introduzido por E. J. Corey, em 1967[1]. O domínio da técnica da Retrossintese é um
  requisito indispensável, hoje, para qualquer pesquisador atuante na Área de Síntese.


[1]   Corey, E. J. Pure & Appl. Chemistry 1967, 14, 19.

                                                               www.qmclink.com                      3
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010



Histórico:
1828: Síntese da Uréia – Friedrich Wohler




   Primeiro produto orgânico sintético.

   Fim da Teoria do Vitalismo (Teoria da Força Vital).

   Nascimento da Química Orgânica Sintética como ramo da Química
   Orgânica.




                                  www.qmclink.com                    4
Introdução à Síntese Orgânica        20/08/2010



Histórico:
1856: síntese do corante mauveína– Willian H. Perkin
                            N




             H2N            N+                       N
                                                     H


                                                          O

                                                   O       S     O-

                                                          OH



Tentativa frustrada de preparação da quinina a partir da anilina
Abriu caminho para o desenvolvimento da Química Medicinal




                                      www.qmclink.com                         5
Introdução à Síntese Orgânica     20/08/2010



Histórico:

Sínteses Clássicas que marcaram a evolução da Síntese Orgânica




                              www.qmclink.com                      6
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010


Palitoxina: sintetizada por Y. Kishi e col. Em 1982




Suh, E. M.; Kishi, Y.; J. Am. Chem. Soc. 1994, 116, 11205.
                                            www.qmclink.com                    7
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




Síntese Orgânica: Um conceito


Processo     de      construção
/modificação         molecular,
realizado em várias etapas,
com       a   finalidade     de
preparação de uma substância
orgânica, o objetivo sintético
(alvo molecular), de forma
pura e da maneira mais
eficiente    e     conveniente
possível, a partir de materiais
disponíveis comercialmente
ou facilmente acessíveis em
laboratório.
                               www.qmclink.com                    8
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




Porque sintetizar uma substância?
1) Comprovação Estrutural: Para comprovar a
   estrutura de um dado composto
2) Atividade Biológica: Pelo interesse na
   molécula em si própria (econômico, biológico,
   etc.)
3) Obtenção de análogos sintéticos de moléculas
   com atividade biológica.
4) Desenvolvimentos de novas reações e
   reagentes.


                     www.qmclink.com                    9
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




 Alguns Conceitos
Fundamentais: Uma
   breve revisão



         www.qmclink.com                   10
Introdução à Síntese Orgânica     20/08/2010


• Ligações Covalentes Polares
  – Ligações covalentes polares ocorrem quando uma ligação é
    formada por dois átomos de diferentes eletronegatividades
      • O átomo mais eletronegativo concentra maior densidade
        eletrônica em torno de si
      • O átomo mais eletronegativo adquire uma carga parcial
        negativa (δ-) e o menos eletronegativo adquire carga
        parcial positiva (δ+)
      • Uma ligação polarizada é um dipolo, e possui um
        momento de dipolo
      • A direção do dipolo pode ser indicada por uma seta de
        dipolo.
          – A ponta da seta é a extremidade negativa do dipolo,
             e a extremidade em cruz é o polo positivo




                              www.qmclink.com                     11
Introdução à Síntese Orgânica          20/08/2010




– Exemplo: a molécula HCl
    • O cloro, mais eletronegativo, atrai os elétrons do hidrogênio
        – O cloro adquire uma carga parcial negativa




– O momento de dipolo de uma molécula pode ser medido
  experimentalmente
   • É o produto das magnitudes das cargas (em unidades
     eletrostáticas: esu) e a distância entre as cargas (em cm)
   • A unidade de medida é um Debye (D) que é equivalente a
     1x10-18 esu cm




                             www.qmclink.com                          12
Introdução à Síntese Orgânica     20/08/2010



•   Molecular Dipole
        • In diatomic molecules a dipole exists if the two atoms are
          of different electronegativity
        • In more complicated molecules the molecular dipole is
          the sum of the bond dipoles
        • Some molecules with very polar bonds will have no net
          molecular dipole because the bond dipoles cancel out
            – The center of positive charge and negative charge
               coincide in these molecules




                                www.qmclink.com                     13
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010



    Molecular Dipole
       Moments
• Depend on bond polarity and bond angles.
• Vector sum of the bond dipole moments.
• Lone pairs of electrons contribute to the
  dipole moment.




                                                       =>
                      www.qmclink.com                   14
Introdução à Síntese Orgânica      20/08/2010




• Functional Groups
    • Functional group families are characterized by
      the presence of a certain arrangement of atoms
      called a functional group
    • A functional group is the site of most chemical
      reactivity of a molecule
       – The functional group is responsible for many of the
         physical properties of a molecule
    • Alkanes do not have a functional groups
       – Carbon-carbon single bonds and carbon-hydrogen
         bonds are generally very unreactive




                         www.qmclink.com                       15
Introdução à Síntese Orgânica            20/08/2010


– Alkyl Groups and the Symbol R
    • Alkyl groups are obtained by removing a hydrogen from an alkane
    • Often more than one alkyl group can be obtained from an alkane by
      removal of different kinds of hydrogens




    • R is the symbol to represent a generic alkyl groups
         – The general formula for an alkane can be abbreviated R-H




                              www.qmclink.com                             16
Introdução à Síntese Orgânica       20/08/2010




• A benzene ring with a hydrogen removed is called a
  phenyl and can be represented in various ways




• Toluene (methylbenzene) with its methyl hydrogen
  removed is called a benzyl group




                      www.qmclink.com                       17
Introdução à Síntese Orgânica          20/08/2010




– Alkyl Halides
   • In alkyl halides, halogen (F, Cl, Br, I) replaces the hydrogen of
      an alkane
   • They are classified based on the carbon the halogen is
      attached to
         – If the carbon is attached to one other carbon that carbon is
           primary (1o) and the alkyl halide is also 1o
         – If the carbon is attached to two other carbons, that carbon
           is secondary (2o) and the alkyl halide is 2o
         – If the carbon is attached to three other carbons, the carbon
           is tertiary (3o) and the alkyl halide is 3o




                             www.qmclink.com                          18
Introdução à Síntese Orgânica            20/08/2010




– Alcohols
   • In alcohols the hydrogen of the alkane is replaced by the
      hydroxyl (-OH) group
        – An alcohol can be viewed as either a hydroxyl derivative of
          an alkane or an alkyl derivative of water




    • Alcohols are also classified according to the carbon the
      hydroxyl is directly attached to




                             www.qmclink.com                            19
Introdução à Síntese Orgânica          20/08/2010
– Ethers
   • Ethers have the general formula R-O-R or R-O-R’ where R’ is
     different from R
        – These can be considered organic derivatives of water in
          which both hydrogens are replaced by organic groups
        – The bond angle at oxygen is close to the tetrahedral angle




– Amines
   • Amines are organic derivatives of ammonia
       – They are classified according to how many alkyl groups
         replace the hydrogens of ammonia
       – This is a different classification scheme than that used in
         alcohols




                             www.qmclink.com                          20
Introdução à Síntese Orgânica            20/08/2010




– Aldehydes and Ketones
   • Both contain the carbonyl group




    • Aldehydes have at least one carbon attached to the carbonyl
      group




    • Ketones have two organic groups attached to the carbonyl
      group




    • The carbonyl carbon is sp2 hybridized
        – It is trigonal planar and has bond angle about 120o



                            www.qmclink.com                            21
Introdução à Síntese Orgânica        20/08/2010




– Carboxylic Acids, Esters and Amides
   • All these groups contain a carbonyl group bonded to an oxygen
     or nitrogen
   • Carboxylic Acids
       – Contain the carboxyl (carbonyl + hydroxyl) group




    • Esters
        – A carbonyl group is bonded to an alkoxyl (OR’) group




                            www.qmclink.com                        22
Introdução à Síntese Orgânica         20/08/2010

    • Amide
       – A carbonyl group is bonded to a nitrogen derived from ammonia
         or an amine




– Nitriles
   • An alkyl group is attached to a carbon triply bonded to a nitrogen
         – This functional group is called a cyano group




                                 www.qmclink.com                          23
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




Summary of Important Families of
Organic Compounds




                  www.qmclink.com                   24
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




• Summary (cont.)




                   www.qmclink.com                   25
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




A nucleophile
Nucleophile: an electron-rich atom or molecule
that shares electrons with electrophiles

         Examples of Nucleophiles




                        www.qmclink.com                   26
Nucleophiles are attracted to electron-deficient
                    Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




atoms or molecules (electrophiles)

       Examples of Electrophiles




                         www.qmclink.com                   27
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




Electrophilic Addition of HBr to Alkene




                    www.qmclink.com                   28
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010

 Setas curvas para representar mecanismos de reação

Movimento de um par de elétrons




Movimento de um elétron




                         www.qmclink.com                   29
Utilização de setas curvas
         Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




              www.qmclink.com                   30
Regras para o uso de setas curvas
            Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




                 www.qmclink.com                   31
Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




     www.qmclink.com                   32
Um Diagrama de Coordenada de Reação
                       Introdução à Síntese Orgânica   20/08/2010




Os estados de transição tem ligações parcialmente formadas

Os intermediários tem ligações completamente formadas
                            www.qmclink.com                   33
Introdução à Síntese Orgânica               20/08/2010




Para mais informações:
Correia, C. R. D.; Costa, P. R. R.; Ferreira, V. F. Quim. Nova, 2002, Vol. 25, Supl. 1,
82-89,.
Corey, E. J. Pure & Appl. Chemistry 1967, 14, 19.




                                        www.qmclink.com                               34

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
SEDIMENTAÇÃO
SEDIMENTAÇÃOSEDIMENTAÇÃO
SEDIMENTAÇÃO
 
Destilação fracionada
Destilação fracionadaDestilação fracionada
Destilação fracionada
 
Minicurso biogás
Minicurso biogásMinicurso biogás
Minicurso biogás
 
Aula - Reações de polimerização
Aula - Reações de polimerizaçãoAula - Reações de polimerização
Aula - Reações de polimerização
 
Reações de esterificação e saponificação
Reações de esterificação e saponificaçãoReações de esterificação e saponificação
Reações de esterificação e saponificação
 
Relatório p4 sedimentação
Relatório p4   sedimentaçãoRelatório p4   sedimentação
Relatório p4 sedimentação
 
Destilação
DestilaçãoDestilação
Destilação
 
Experimento 8 Cinética química
Experimento 8   Cinética químicaExperimento 8   Cinética química
Experimento 8 Cinética química
 
Cinética Química
Cinética QuímicaCinética Química
Cinética Química
 
Relatório experimental iorgânica2
Relatório experimental iorgânica2Relatório experimental iorgânica2
Relatório experimental iorgânica2
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Processos unitários-e-operações-unitárias-cosméticos
Processos unitários-e-operações-unitárias-cosméticosProcessos unitários-e-operações-unitárias-cosméticos
Processos unitários-e-operações-unitárias-cosméticos
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massa
 
Relatório 5 adsorção
Relatório 5   adsorçãoRelatório 5   adsorção
Relatório 5 adsorção
 
Cinética química
Cinética químicaCinética química
Cinética química
 
Aula sobre Grandezas Químicas!
Aula sobre Grandezas Químicas!Aula sobre Grandezas Químicas!
Aula sobre Grandezas Químicas!
 
Sabões e detergentes
Sabões e detergentesSabões e detergentes
Sabões e detergentes
 
Etanol
EtanolEtanol
Etanol
 
Tópico 5 evaporacao
Tópico 5 evaporacaoTópico 5 evaporacao
Tópico 5 evaporacao
 

En vedette

Reações orgânicas
Reações orgânicasReações orgânicas
Reações orgânicasparamore146
 
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURAPROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURAVictor Said
 
Grupos de Proteção
Grupos de ProteçãoGrupos de Proteção
Grupos de ProteçãoQMCLINK
 
Reações orgânicas de substituição
Reações orgânicas de substituiçãoReações orgânicas de substituição
Reações orgânicas de substituiçãoLia Nogueira Duarte
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointJulianaGimenes
 
Processo de fabricação da uréia
Processo de fabricação da uréiaProcesso de fabricação da uréia
Processo de fabricação da uréiaVictor Said
 
Introdução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações OrgânicasIntrodução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações OrgânicasCláudio Santos
 
Química dos alimentos
Química dos alimentosQuímica dos alimentos
Química dos alimentosnataliasatierf
 
Metabolismo de-proteínas
Metabolismo de-proteínasMetabolismo de-proteínas
Metabolismo de-proteínasGleice Lima
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.Ajudar Pessoas
 
Quimica farmaceutica
Quimica farmaceuticaQuimica farmaceutica
Quimica farmaceuticaMarcos Rocha
 
Ig excel funcoes_estatisticas
Ig excel funcoes_estatisticasIg excel funcoes_estatisticas
Ig excel funcoes_estatisticasBráulio Alturas
 
Reações orgânicas 2012
Reações orgânicas 2012Reações orgânicas 2012
Reações orgânicas 2012quimicadacla
 
www.aulasapoio.com - Química - Química Orgânica
www.aulasapoio.com   - Química -  Química Orgânicawww.aulasapoio.com   - Química -  Química Orgânica
www.aulasapoio.com - Química - Química OrgânicaAulas Apoio
 

En vedette (20)

Reações orgânicas
Reações orgânicasReações orgânicas
Reações orgânicas
 
Ciclo da uréia
Ciclo da uréiaCiclo da uréia
Ciclo da uréia
 
Reações organicas
Reações organicasReações organicas
Reações organicas
 
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURAPROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
PROCESSO DE SÍNTESE INDUSTRIAL DE UREIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
 
Grupos de Proteção
Grupos de ProteçãoGrupos de Proteção
Grupos de Proteção
 
Reações orgânicas de substituição
Reações orgânicas de substituiçãoReações orgânicas de substituição
Reações orgânicas de substituição
 
Reações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power pointReações orgânicas em power point
Reações orgânicas em power point
 
Processo de fabricação da uréia
Processo de fabricação da uréiaProcesso de fabricação da uréia
Processo de fabricação da uréia
 
Introdução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações OrgânicasIntrodução à Reações Orgânicas
Introdução à Reações Orgânicas
 
Química dos alimentos
Química dos alimentosQuímica dos alimentos
Química dos alimentos
 
Geometria molecular
Geometria molecularGeometria molecular
Geometria molecular
 
Exemplos de compostos orgânicos
Exemplos de compostos orgânicosExemplos de compostos orgânicos
Exemplos de compostos orgânicos
 
Metabolismo de-proteínas
Metabolismo de-proteínasMetabolismo de-proteínas
Metabolismo de-proteínas
 
Aula 1 introdução à química orgânica.
Aula 1    introdução à química orgânica.Aula 1    introdução à química orgânica.
Aula 1 introdução à química orgânica.
 
Quimica farmaceutica
Quimica farmaceuticaQuimica farmaceutica
Quimica farmaceutica
 
Química 9º ano
Química 9º anoQuímica 9º ano
Química 9º ano
 
Programacion 2011 12
Programacion 2011 12Programacion 2011 12
Programacion 2011 12
 
Ig excel funcoes_estatisticas
Ig excel funcoes_estatisticasIg excel funcoes_estatisticas
Ig excel funcoes_estatisticas
 
Reações orgânicas 2012
Reações orgânicas 2012Reações orgânicas 2012
Reações orgânicas 2012
 
www.aulasapoio.com - Química - Química Orgânica
www.aulasapoio.com   - Química -  Química Orgânicawww.aulasapoio.com   - Química -  Química Orgânica
www.aulasapoio.com - Química - Química Orgânica
 

Similaire à Síntese Orgânica - Introdução

Seletividade em Síntese
Seletividade em SínteseSeletividade em Síntese
Seletividade em SínteseQMCLINK
 
Estrutura de compostos_orgânicos
Estrutura de compostos_orgânicosEstrutura de compostos_orgânicos
Estrutura de compostos_orgânicosmacielcamila
 
Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina Kr Krvalho
 
REVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptx
REVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptxREVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptx
REVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptxNulciene freitas
 
Introdução a compostos de coordenação.pptx
Introdução a compostos de coordenação.pptxIntrodução a compostos de coordenação.pptx
Introdução a compostos de coordenação.pptxLuisFernando34916
 
Química Orgânica I - Introdução
Química Orgânica I - IntroduçãoQuímica Orgânica I - Introdução
Química Orgânica I - IntroduçãoRicardo Stefani
 
Reações orgânicas (incompleto)
Reações orgânicas (incompleto)Reações orgânicas (incompleto)
Reações orgânicas (incompleto)UFMG
 
Aula 4 (eletrólise)
Aula 4 (eletrólise)Aula 4 (eletrólise)
Aula 4 (eletrólise)Elio Junior
 
Química orgânica introdução
Química orgânica   introduçãoQuímica orgânica   introdução
Química orgânica introduçãoFUNEC
 

Similaire à Síntese Orgânica - Introdução (20)

Seletividade em Síntese
Seletividade em SínteseSeletividade em Síntese
Seletividade em Síntese
 
Estrutura de compostos_orgânicos
Estrutura de compostos_orgânicosEstrutura de compostos_orgânicos
Estrutura de compostos_orgânicos
 
Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina Apresentação da disciplina
Apresentação da disciplina
 
Isomeria óptica 2012
Isomeria óptica   2012Isomeria óptica   2012
Isomeria óptica 2012
 
REVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptx
REVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptxREVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptx
REVISA GOIÁS 9º CN JUNHO.pptx
 
Introdução à Química Orgânica
Introdução à Química OrgânicaIntrodução à Química Orgânica
Introdução à Química Orgânica
 
Introdução a compostos de coordenação.pptx
Introdução a compostos de coordenação.pptxIntrodução a compostos de coordenação.pptx
Introdução a compostos de coordenação.pptx
 
Química Orgânica I - Introdução
Química Orgânica I - IntroduçãoQuímica Orgânica I - Introdução
Química Orgânica I - Introdução
 
Reações orgânicas (incompleto)
Reações orgânicas (incompleto)Reações orgânicas (incompleto)
Reações orgânicas (incompleto)
 
Aula 4 (eletrólise)
Aula 4 (eletrólise)Aula 4 (eletrólise)
Aula 4 (eletrólise)
 
Química orgânica introdução
Química orgânica   introduçãoQuímica orgânica   introdução
Química orgânica introdução
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
Quimica
QuimicaQuimica
Quimica
 
Manual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parteManual de química 3ª parte
Manual de química 3ª parte
 
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNicaQuíMica 20 QuíMica OrgâNica
QuíMica 20 QuíMica OrgâNica
 
Premio nobel de quimica em 2010
Premio nobel de quimica em 2010Premio nobel de quimica em 2010
Premio nobel de quimica em 2010
 

Dernier

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxLeonardoGabriel65
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptxProdução de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
Produção de Texto - 5º ano - CRÔNICA.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 

Síntese Orgânica - Introdução

  • 1. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 SÍNTESE ORGÂNICA Helmoz R. Appelt www.qmclink.com 1
  • 2. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Unidade I INTRODUÇÃO www.qmclink.com 2
  • 3. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 A Química (Industrial) está presente em nosso dia-a-dia. Seja quando ingerimos alimentos, nos vestimos, tomamos um medicamento, etc. Hoje, a grande maioria dos produtos industrializados em origem sintética, ou seja, são produzidos pelo Homem a partir de outros compostos químicos. Tanto em escala laboratorial, quanto industrial, são produzidos, todos os anos, milhares de novos compostos químicos. A Síntese Orgânica pode ser definida como o processo de obtenção de compostos complexos a partir de precursores simples. Seja a partir de uma simples transformação química em uma única etapa, ou em um processo complexo, envolvendo várias reações químicas em sequência. Aparentemente, nos parece muito simples, e desnecessária a criação de um campo de estudo (disciplina curricular), para prever, por exemplo, como se prepara um álcool, já que qualquer químico orgânico está apto a responder que ele pode ser obtido a partir de alcenos, aldeídos, cetonas, etc., dependendo do composto desejado. Quando falamos em moléculas complexas, com dois ou mais grupos funcionais, essa análise de ser simples. Precisamos levar em conta formas de obtenção de cada grupo funcional, reatividade dos materiais de partida, necessidade ou não de utilização de grupos de proteção, se for o caso, estereoquímica desejada para o produto, entre outros. Um projeto de síntese para o desenvolvimento de um novo composto, envolve conhecimentos a respeito de métodos sintéticos, mecanismos de reação, materiais de partida comerciais, métodos de análise (IV, RMN, etc.), entre outros. O conceito de Síntese Orgânica, como o conhecemos hoje, a partir da Análise Retrosintética foi introduzido por E. J. Corey, em 1967[1]. O domínio da técnica da Retrossintese é um requisito indispensável, hoje, para qualquer pesquisador atuante na Área de Síntese. [1] Corey, E. J. Pure & Appl. Chemistry 1967, 14, 19. www.qmclink.com 3
  • 4. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Histórico: 1828: Síntese da Uréia – Friedrich Wohler Primeiro produto orgânico sintético. Fim da Teoria do Vitalismo (Teoria da Força Vital). Nascimento da Química Orgânica Sintética como ramo da Química Orgânica. www.qmclink.com 4
  • 5. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Histórico: 1856: síntese do corante mauveína– Willian H. Perkin N H2N N+ N H O O S O- OH Tentativa frustrada de preparação da quinina a partir da anilina Abriu caminho para o desenvolvimento da Química Medicinal www.qmclink.com 5
  • 6. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Histórico: Sínteses Clássicas que marcaram a evolução da Síntese Orgânica www.qmclink.com 6
  • 7. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Palitoxina: sintetizada por Y. Kishi e col. Em 1982 Suh, E. M.; Kishi, Y.; J. Am. Chem. Soc. 1994, 116, 11205. www.qmclink.com 7
  • 8. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Síntese Orgânica: Um conceito Processo de construção /modificação molecular, realizado em várias etapas, com a finalidade de preparação de uma substância orgânica, o objetivo sintético (alvo molecular), de forma pura e da maneira mais eficiente e conveniente possível, a partir de materiais disponíveis comercialmente ou facilmente acessíveis em laboratório. www.qmclink.com 8
  • 9. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Porque sintetizar uma substância? 1) Comprovação Estrutural: Para comprovar a estrutura de um dado composto 2) Atividade Biológica: Pelo interesse na molécula em si própria (econômico, biológico, etc.) 3) Obtenção de análogos sintéticos de moléculas com atividade biológica. 4) Desenvolvimentos de novas reações e reagentes. www.qmclink.com 9
  • 10. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Alguns Conceitos Fundamentais: Uma breve revisão www.qmclink.com 10
  • 11. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 • Ligações Covalentes Polares – Ligações covalentes polares ocorrem quando uma ligação é formada por dois átomos de diferentes eletronegatividades • O átomo mais eletronegativo concentra maior densidade eletrônica em torno de si • O átomo mais eletronegativo adquire uma carga parcial negativa (δ-) e o menos eletronegativo adquire carga parcial positiva (δ+) • Uma ligação polarizada é um dipolo, e possui um momento de dipolo • A direção do dipolo pode ser indicada por uma seta de dipolo. – A ponta da seta é a extremidade negativa do dipolo, e a extremidade em cruz é o polo positivo www.qmclink.com 11
  • 12. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 – Exemplo: a molécula HCl • O cloro, mais eletronegativo, atrai os elétrons do hidrogênio – O cloro adquire uma carga parcial negativa – O momento de dipolo de uma molécula pode ser medido experimentalmente • É o produto das magnitudes das cargas (em unidades eletrostáticas: esu) e a distância entre as cargas (em cm) • A unidade de medida é um Debye (D) que é equivalente a 1x10-18 esu cm www.qmclink.com 12
  • 13. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 • Molecular Dipole • In diatomic molecules a dipole exists if the two atoms are of different electronegativity • In more complicated molecules the molecular dipole is the sum of the bond dipoles • Some molecules with very polar bonds will have no net molecular dipole because the bond dipoles cancel out – The center of positive charge and negative charge coincide in these molecules www.qmclink.com 13
  • 14. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Molecular Dipole Moments • Depend on bond polarity and bond angles. • Vector sum of the bond dipole moments. • Lone pairs of electrons contribute to the dipole moment. => www.qmclink.com 14
  • 15. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 • Functional Groups • Functional group families are characterized by the presence of a certain arrangement of atoms called a functional group • A functional group is the site of most chemical reactivity of a molecule – The functional group is responsible for many of the physical properties of a molecule • Alkanes do not have a functional groups – Carbon-carbon single bonds and carbon-hydrogen bonds are generally very unreactive www.qmclink.com 15
  • 16. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 – Alkyl Groups and the Symbol R • Alkyl groups are obtained by removing a hydrogen from an alkane • Often more than one alkyl group can be obtained from an alkane by removal of different kinds of hydrogens • R is the symbol to represent a generic alkyl groups – The general formula for an alkane can be abbreviated R-H www.qmclink.com 16
  • 17. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 • A benzene ring with a hydrogen removed is called a phenyl and can be represented in various ways • Toluene (methylbenzene) with its methyl hydrogen removed is called a benzyl group www.qmclink.com 17
  • 18. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 – Alkyl Halides • In alkyl halides, halogen (F, Cl, Br, I) replaces the hydrogen of an alkane • They are classified based on the carbon the halogen is attached to – If the carbon is attached to one other carbon that carbon is primary (1o) and the alkyl halide is also 1o – If the carbon is attached to two other carbons, that carbon is secondary (2o) and the alkyl halide is 2o – If the carbon is attached to three other carbons, the carbon is tertiary (3o) and the alkyl halide is 3o www.qmclink.com 18
  • 19. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 – Alcohols • In alcohols the hydrogen of the alkane is replaced by the hydroxyl (-OH) group – An alcohol can be viewed as either a hydroxyl derivative of an alkane or an alkyl derivative of water • Alcohols are also classified according to the carbon the hydroxyl is directly attached to www.qmclink.com 19
  • 20. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 – Ethers • Ethers have the general formula R-O-R or R-O-R’ where R’ is different from R – These can be considered organic derivatives of water in which both hydrogens are replaced by organic groups – The bond angle at oxygen is close to the tetrahedral angle – Amines • Amines are organic derivatives of ammonia – They are classified according to how many alkyl groups replace the hydrogens of ammonia – This is a different classification scheme than that used in alcohols www.qmclink.com 20
  • 21. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 – Aldehydes and Ketones • Both contain the carbonyl group • Aldehydes have at least one carbon attached to the carbonyl group • Ketones have two organic groups attached to the carbonyl group • The carbonyl carbon is sp2 hybridized – It is trigonal planar and has bond angle about 120o www.qmclink.com 21
  • 22. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 – Carboxylic Acids, Esters and Amides • All these groups contain a carbonyl group bonded to an oxygen or nitrogen • Carboxylic Acids – Contain the carboxyl (carbonyl + hydroxyl) group • Esters – A carbonyl group is bonded to an alkoxyl (OR’) group www.qmclink.com 22
  • 23. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 • Amide – A carbonyl group is bonded to a nitrogen derived from ammonia or an amine – Nitriles • An alkyl group is attached to a carbon triply bonded to a nitrogen – This functional group is called a cyano group www.qmclink.com 23
  • 24. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Summary of Important Families of Organic Compounds www.qmclink.com 24
  • 25. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 • Summary (cont.) www.qmclink.com 25
  • 26. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 A nucleophile Nucleophile: an electron-rich atom or molecule that shares electrons with electrophiles Examples of Nucleophiles www.qmclink.com 26
  • 27. Nucleophiles are attracted to electron-deficient Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 atoms or molecules (electrophiles) Examples of Electrophiles www.qmclink.com 27
  • 28. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Electrophilic Addition of HBr to Alkene www.qmclink.com 28
  • 29. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Setas curvas para representar mecanismos de reação Movimento de um par de elétrons Movimento de um elétron www.qmclink.com 29
  • 30. Utilização de setas curvas Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 www.qmclink.com 30
  • 31. Regras para o uso de setas curvas Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 www.qmclink.com 31
  • 32. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 www.qmclink.com 32
  • 33. Um Diagrama de Coordenada de Reação Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Os estados de transição tem ligações parcialmente formadas Os intermediários tem ligações completamente formadas www.qmclink.com 33
  • 34. Introdução à Síntese Orgânica 20/08/2010 Para mais informações: Correia, C. R. D.; Costa, P. R. R.; Ferreira, V. F. Quim. Nova, 2002, Vol. 25, Supl. 1, 82-89,. Corey, E. J. Pure & Appl. Chemistry 1967, 14, 19. www.qmclink.com 34