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AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 623 an 06 junho_2017
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jffercarlos@gmail.com)
Edição 623– ANO XIII Nº 40 – 06 de junho de 2017
POLINIZAÇÃO PARA A SOBREVIVÊNCIA
Talvez você não saiba, mas a polinização é
um serviço que alguns seres da natureza nos
oferecem para a nossa sobrevivência.
Abelhas, vespas, borboletas, pássaros,
morcegos, plantas e até mesmo o vento são
fundamentais para a polinização e dispersão
de sementes e produção de alimentos.
Estima-se que cerca de 70% das espécies
vegetais cultivadas no mundo sejam
polinizadas por alguma espécie de abelha,
19% por moscas, 6,5% por morcegos, 5% por
vespas, 5% por besouros, 4% por pássaros e
4% por borboletas e mariposas. Além disso,
mais de ¾ das espécies utilizadas pelo
homem na produção de alimentos dependem
da polinização para uma produção de
qualidade e quantidade. Esses dados nos
mostram o quanto o processo de polinização
é importante e merece atenção.
Polinização
A polinização é o processo de transferência
de células reprodutivas masculinas que estão
localizados nas “anteras” de uma flor, para o
receptor feminino de outra flor. Para que ela
ocorra, entram em ação os polinizadores, que
são animais responsáveis por esse
transporte. Em alguns casos, também o vento
e a chuva cumprem este papel.
Onde não há os polinizadores, a segurança
alimentar está comprometida. Por isso, é de
fundamental importância e urgência identificar
as melhores práticas que diminuem os
impactos negativos causados pelo homem
sobre os polinizadores. Pensando nisso,
pesquisadores recomendam ações a serem
implantadas principalmente na agricultura que
contribuem para a proteção e a diversidade
de polinizadores.
Conserve áreas de floresta, mantendo a
vegetação nativa próxima à área de cultivo;
Se possível, insira colmeias de abelhas
próximas às áreas agrícolas;
Mantenha a matéria orgânica presente no
solo, há abelhas que fazem seus ninhos
nesses locais;
Não utilize defensivos, principalmente pela
manhã – horário em que os polinizadores
“visitam” às plantações;
Reduza, ou melhor, elimine o uso de
agrotóxicos.
A importância das abelhas na
polinização
As abelhas formam um grupo bastante
numeroso, mais de 20 mil espécies já foram
identificadas em todo o mundo. No Brasil,
2. estima-se a presença de mais de três mil
espécies diferentes de abelhas, mas apenas
400 foram catalogadas.
O que torna as abelhas importantes no processo
de polinização é que cerca de 90% das flores
presentes nas florestas do mundo, dependem
delas para se reproduzirem. São verdadeiras
“cupidas” que transportam o pólen (fonte de
proteína) entre as plantas garantindo a variação
genética e o equilíbrio dos ecossistemas.
Infelizmente o que a comunidade científica
vem observando é um declínio dos
polinizadores, e não há uma única razão. O
que se sabe é que o homem é um dos
principais responsáveis. Desmatamentos,
queimadas, agrotóxicos, mudanças climáticas
são alguns dos principais fatores que
aceleram o processo de extermínio dos
polinizadores. E, sem eles, tanto a renovação
das florestas, como a produção mundial de
alimentos ficariam comprometidas. O
equilíbrio dos ecossistemas e da
biodiversidade sofreria um sério impacto, o
que afetaria diretamente o ser humano de
diversas maneiras.
O físico alemão Albert Einstein imaginou
como seria o mundo sem as abelhas:
“Se as abelhas desaparecerem da face da
Terra, a humanidade terá apenas mais quatro
anos de existência. Sem abelhas não há
polinização, não há reprodução da flora, sem
flora não há animais, sem animais, não
haverá raça humana.”
___________
Fonte: Ministério do Meio Ambiente;
Organização das Nações Unidas para
Alimentação e Agricultura; Departamento de
Zootecnia da Universidade Federal do Ceará;
Ministério da Agricultura e Sem abelha sem
alimento.
CARTA DE UM VELHO
Meu amado filho. Minha amada filha. No dia
que esse teu velho não for mais o mesmo,
tenha paciência e compreende-me. Quando
eu derramar comida sobre a minha roupa e
me esquecer como amarrar os meus sapatos,
tenha paciência comigo. E lembra-te então,
das horas que eu passei para ensinar-te estas
mesmas coisas.
Se quando conversares comigo e eu repetir
as mesmas histórias que já sabes como
terminam, não me interrompas e escuta-me.
Quando eras criança, para que você
dormisse, tive que te contar milhares de vezes
a mesma história. E isso todos os dias até
que fechaste os olhinhos e dormisse.
Quando estivermos reunidos e, sem querer,
eu fizer as minhas necessidades, não fiques
com vergonha de mim. Compreenda-me e
saiba que não tenho culpa disso pois já não
consigo mais controlar. E lembre-te de
quantas vezes pacientemente eu troquei a
tuas roupas, troquei as tuas fraldas. Te limpei
e te quis sempre limpinho e cheiroso.
Não me reproves se eu não quiser tomar
banho, mas tenha paciência comigo. Lembra-
te dos momentos em que te persegui e dos
mil pretextos e desculpas que você procurava
encontrar e inventava para tentar me
convencer a não precisar tomar banho.
Quando me vires inútil e ignorante na frente
de novas tecnologias, não sabendo mexer
direito no computador ou no celular, peço-te
que me dês todo o tempo que seja
necessário. Não me critique com um sorriso
sarcástico. Lembra-te que fui eu que te
ensinou tanta coisa. Ensinei você a como
comer, a se vestir, e a andar. Tudo isso é
resultado do meu esforço, da minha
dedicação e da minha perseverança.
3. Se em algum momento, quando conversamos
eu me esquecer do que estávamos a falar,
tenha paciência e não grite comigo e me
ajude a lembrar. Talvez a única coisa
importante para mim naquele momento seja o
fato você perto de mim dando me atenção.
Se alguma vez eu não quiser comer que você
saiba insistir com carinho assim como eu fiz
tantas vezes contigo. Que também
compreendas e como o tempo não terei
dentes fortes e nem agilidade para engolir.
Daí você deverá pôr a comida na minha boca.
Tenha paciência comigo.
E quando minhas pernas falharem por
estarem tão cansadas e eu já não conseguir
mais me equilibrar, tenha ternura e dê-me a
tua mão para que eu possa me apoiar como
eu fiz quando tu começaste a caminhar com a
tuas perninhas tão frágeis.
E se algum dia me ouvires dizer eu não quero
mais viver, não te aborreças comigo. Algum
dia entenderás que isso não tem nada a ver
com teu carinho ou com quanto eu te amo.
Compreendas que é difícil ver a vida
abandonando aos poucos o meu corpo e que
é duro admitir que já não tenho mais vigor
para correr ao teu lado ou para tomar-te nos
meus braços como antes.
Sempre quis o melhor para ti. E sempre me
esforcei para que o teu mundo fosse mais
confortável, mais belo e mais florido. E até
quando eu me for desta vida terei deixado
para ti outra rota em outro tempo. Mas eu
estou certo de estar sempre presente no teu
pensamento.
Não te sintas triste ou impotente por me veres
assim. Não me olhes com cara de pena ou
dó. Dá-me apenas o teu coração.
Compreenda-me, apoia-me como eu fiz
quando tu começastes a viver. Isso me dará
muita força e me dá muita coragem.
Da mesma maneira como eu te acompanhei
no início da tua jornada, peço-te
carinhosamente que me acompanhes para
terminar a minha vida. Não me deixe sozinho.
Trata-me com amor e com paciência e eu te
devolverei o meu sorriso e a minha gratidão.
Com imenso amor que eu sempre tive por ti.
Atenciosamente: Teu velho.
Texto: Pr. Edison Hunsche - Transcrição de
“Carta de um velho pai ao seu filho” de autor
desconhecido
AMOR É ENIGMA?
Artur da Távola
Optar é renunciar. Entregar-se, por exemplo,
a um amor é abandonar outros. E, do que se
renuncia e abandona, pode provir, depois
arrependimento.
Afastar-se de um amor, ainda que, opção feita
por lúcidas razões, pode gerar, adiante, a
frustração pelo que se deixou de viver.
Os casos de amor vivem rondados por
frustração ou arrependimento. Não o amor,
que é íntegro, irrefutável, cristalino e
indubitável: mas os amantes seus portadores.
Quase sempre o tamanho do amor é maior
que o dos amantes.
O que cerca as pessoas que se amam é
sempre uma teia de limitações que o leva à
disjuntiva: frustração ou arrependimento. Ou
quem ama se entrega ao sentimento e se
atira nos braços do outro para, depois, se
arrepender do que abandonou para entregar-
se ao amor, ou se afasta, cheio de lucidez,
para, adiante, sentir frustração pelo que
deixou de viver.
Estes estão na categoria assim definida de
modo cruel mas lúcido por Goethe: "no amor,
ganha quem foge...Ou como disse o grande
Orizon Carneiro Muniz: "no amor, é mais forte
quem cede".
Na juventude tudo isso fica confuso porque
esta é uma etapa da vida envolta em uma
névoa amorosa que a torna radical na busca
da felicidade.
O jovem ainda não se defrontou com as
terríveis e dilacerantes divisões internas de
que é feita a tarefa de viver e amar, aceitando
as próprias limitações, confusões, os
caminhos paralelos e contraditórios das
escolhas, dentro de um todo que, para se
harmonizar, precisa viver as divisões, os
sofrimentos e os açoites das mentiras e
enganos que conduzem as nossas verdades
mais profundas.
4. Séculos de repressão do corpo e de
identificação do prazer com o pecado ou o
proibido fizeram uma espécie de cárie na alma.
É um buraco, um vazio, uma impossibilidade
viver o que se quer, uma certeza antecipada
de que o amor verdadeiro gera ou
arrependimento ou frustração.
Viver implica, pois, aceitar essa dolorosa e
desafiante tarefa: a de enfrentar o amor como
a maior das maravilhas e que se nos
apresenta sob a forma de enigma.
Tudo o que se move dentro do amor está
carregado de enigmas. E com o enigma dá-se
o seguinte: enfrentá-lo não é resolvê-lo. Mas
quando não se o enfrenta, ele (enigma) nos
devora.
Enfrentar o enigma mesmo sem o deslindar, é
aquecer e encantar a vida, é aprender a viver;
é amadurecer. Exige trabalho interior penoso,
grandeza, equilíbrio e auto-conhecimento.
O contrário não é viver: é durar.
FRASES DE CONSELHOS
Realize, faça, viva
Luiz Fernando Veríssimo
"Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina
acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste
mais horas realizando que sonhando, fazendo
que planejando, vivendo que esperando. Porque,
embora quem quase morre esteja vivo, quem
quase vive já morreu."
Nunca
Confúcio
"Nunca faças aposta. Se sabes que vais ganhar
és um patife, e se não sabes és um tonto."
Paraísos secretos dentro de nós
Saint-Exupéry
"Em cada um de nós há um segredo, uma
paisagem interior com planícies invioláveis,
vales de silêncio e paraísos secretos."
O valor certo
Fernando Pessoa
"O valor das coisas não está no tempo que
elas duram, mas na intensidade com que
acontecem. Por isso, existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas
incomparáveis."."
A POESIA DA SEMANA
A ARCA DE NOÉ
Toquinho, Ernst Nahle e Vinícius de Moraes
Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.
E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca
Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.
Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"
E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.
Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.
E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.
Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
5. Duas girafas amigas
De fora a cabeça botam.
Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.
A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.
Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pelo
Pela terra prometida.
"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre - "Não!"
Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.
Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.
Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista
Na serra o arco-íris se esvai...
E... desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória
Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.
A PIADA DA SEMANA
O EXAME DOVELHINHO
Um velhinho precisou fazer um exame de
contagem de esperma.
O médico deu a ele um potinho e disse:
- Leve isso e me traga de volta amanhã, com
uma amostra de esperma.
No dia seguinte, o velho voltou ao consultório
e devolveu-lhe o pote, que estava vazio como
no dia anterior.
O médico perguntou o que aconteceu e o
velho explicou:
- Bem, doutor, foi o seguinte… primeiro, eu
tentei com a mão direita, e nada. Depois,
tentei com a mão esquerda, e nada ainda.
Daí, eu pedi ajuda à minha mulher. Ela tentou
com a mão direita, com a esquerda, e nada.
Tentou com a boca – primeiro com os dentes,
e depois, sem eles, e nada. Nós chegamos a
chamar a vizinha, e ela também tentou.
Primeiro, com as duas mãos, depois, com o
sovaco e, por último, espremendo entre os
joelhos, e nada.
O médico, chocado:
-Vocês pediram ajuda à vizinha?
O velho respondeu:
- Foi. Mas nenhum de nós conseguiu abrir o
potinho.
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