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BAÇO E PÂNCREAS
 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
     CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
   DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA
      DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
             PROF. CARLOS JESUS
BAÇO
REALCE HETEROGÊNEO
BAÇO
BAÇO
REALCE HETEROGÊNEO
BAÇO
LOBULAÇÃO
BAÇO
FENDAS RESIDUAIS
Esplenomegalia
Esplenomegalia
• É a mais frequente das
  manifestações de
  comprometimento
  esplênico

• Tamanho varia com
  idade, constituição
  corporal, estado de
  hidratação e nutrição
• Normalmente diminui de
  tamanho com a idade
Esplenomegalia
BAÇO
LACERAÇÃO
BAÇO
HEMATOMA INTRAPAREQNUIMATOSO
BAÇO
HEMATOMA SUBCAPSULAR
BAÇO
ECTÓPICO
BAÇO
ACESSÓRIO
Asplenia Congênita (Sind. Ivemark)

• Associação: mal formações tórax/abdome

  (pp/ cardiovasculares e T.G.I.)

• 1:40.000 nasc./+ masculino.

• Etiologia desc./ 80% óbito <1 ano.
Poliesplenia Congênita
             (Isomerismo Esquerdo)


• Combinação anomalias congênitas.

• Múltiplos nódulos esplênicos aberrantes (2-16)

• Diag.Diferencial: Esplenose (pós trauma).
BAÇO
POLIESPLENIA
Cistos Esplênicos
• Hidático (Echinococos ):
  – 70 % cistos infecciosos.
  – Calcificação periférica.
• Epitelial Congênito ( Epidermóides):
  – Verdadeiros, solitários e com septos
• Pseudocistos pós traumáticos (80%):
  – Únicos , calcificam >50%.
  – Estágio final hematoma.
CISTOS ESPLÊNICOS
Cistos – diagnóstico diferencial

• Abscesso
• Hematoma agudo
• Pseudocisto pancreático
• Neoplasias císticas
  (Hemangioma/linfangioma)
• Metástases císticas
Tumores Malignos

• Linfoma (+ freq.)
  – Primário:raro / secundário: 1/3 pctes

  – Associado c/ linfadenopatia(>70%-LNH)
Linfoma
• Formas:
  – Aumento homogêneo (infilt.difusa)
  – Nodúlos miliares
  – Lesões multifocais
  – Massa única solitária
  – Massas grandes c/ necrose central (císticas
    irregulares)
  – Calcificações (agressiva ou pós tto)
BAÇO
LINFOMA
BAÇO
LINFOMA
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LINFOMA
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LINFOMA
Outros tumores malignos
• Fibrosarcoma
• Leiomiosarcoma
• Teratoma maligno
• Histiocitoma fibroso maligno
• Angiosarcoma (Hemangioendotelioma):
  – Vascular, 1/3 rotura, Thorotrast
BAÇO
ANGIOSSARCOMA
Tumores benignos

• Hemangiomas (+freq./= à TC)
• Linfangiomas(massa multicistica s/realce)
• Hamartomas ( Hiperplasia Nodular )
• Lipomas/Fibromas
• Pseudotumores inflamatórios (granuloma + fibrose /
  necrose)
BAÇO
HEMANGIOMA
BAÇO
LIPOMA
Metástases Esplênicas

• Incomum, disseminado(+3 órgãos)

• Sítio primário: mama ou pulmão.
  – (calcificação : Adenoca mucinoso ovário)

• TC/RM :nódulos múltiplos, hipodensos...
BAÇO
METÁSTASE
BAÇO
METÁSTASE
Infecção esplênica
• Disseminação hematogênica (TX,QT,HIV)
• Agentes:
  – S.Aureos, Streptococos (20-30%)
  – Salmonela, E. Coli (15-27%)
  – Cândida, P. Carini, Micobacteriose
• Aspecto:Único (Bact.) ou múltiplos (fúngicas-
  miliar)
Infecção esplênica
BAÇO
ABSCESSO
BAÇO
P. CARINI
BAÇO
SARCOIDOSE
Infarto esplênico

• Etiologia:
  – Dça embólica ( cardíaca/ aterosclerótica)
  – Arterite, dça mieloproliferativa
  – Pancreatite/ massa pancr., hipert.portal
  – Anemia Falciforme
INFARTO ESPLÊNICO
INFARTO ESPLÊNICO
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ANEMIA FALCIFORME
BAÇO
PSEUDOCISTO PANCREÁTICO
Pâncreas
Aspectos Ultrassonográficos

• Achados ultrassonográficos variados
• 20-30% pâncreas ecograficamente normal
• Aumento glandular difuso
• Redução da ecogenicidade difusa ou focal do
  parênquima pancreático
• Ducto de Wirsung dilatado (impactação de
  cálculo/papilite)
• Complicações associadas
Pancreatite aguda
Pâncreas normal
                  •Discreto aumento de dimensão
                            •Hipoecóico
                             •Lobulado
Aspectos Tomográficos

Alterações Pancreáticas          Alterações
                                peripancreáticas
• Aumento focal ou
  difuso do pâncreas      • Estrias densas no tecido
• Diminuição da             adiposo e obliteração
  densidade devido a        dos planos de gordura
  edema                   • Espessamento dos
• Margens da glândula       planos fasciais
  indistintas devido à      retroperitoneais
  inflamação
Complicações
• Coleções líquidas:                       • Abscessos:
   – Coleções homogêneas e não                – Acúmulo localizado de pus
     encapsuladas de líquido no leito         – Geralmente formam-se 4 semanas
     pancreático, retroperitôneo e              após início da pancreatite
     frequentemente espalhadas por todo
     o abdomen

• Pseudocistos:                            • Hemorragias:
   – Coleções líquidas redondas ou ovais
     bem definidas, com cápsula fibrosa       – Devem-se à erosão de vasos
     claramente identificável                   sanguineos ou alças intestinais

• Necrose:
   – Liquefação de partes da glândula
                                           • Trombose da veia
                                             esplênica ou outros
• Ascite pancreática                         vasos peripancreáticos
Trombose da veia esplênica
Aspectos Ultrassonográficos
• Aumento da ecogenicidade em mais de 50% das vezes
• Redução das dimensões globais (aumento focal por
  pancreatite aguda)
• Calcificações pancreáticas
• Ducto pancreático principal dilatado em até 60% dos
  casos
• Massa focal na cabeça do pâncreas: até 7%
   – Relacionadas à progressiva formações de cicatrizes com
     superposição de processos inflamatórios e crônico
   – Dificuldade em diferenciar de adenocarcinoma (biópsia)
Neoplasias

• Exócrinas
   – Adenocarcinoma ductal
   – Cistadenoma Seroso

• Endócrinas
  –   Insulinoma
  –   Gastrinoma
  –   Glucagonoma
  –   Vipoma

• Metástases
Adenocarcinoma Ductal
• Representa cerca de 90% de todas neoplasias
  pancreáticas

• É a nona neoplasia maligna mais comum

• 75% > 60 anos

• 10-15% dos pacientes tem possibilidade cirúrgica,
  destes somente 3% sobrevivem por 5 anos

• 65% ocorrem na cabeça, 35% no corpo e na cauda
LOCALIZAÇÃO




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IRRESECABILIDADE




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RESECABILIDADE
< 180 COM OS VASOS




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IRRESSECABILIDADE




      http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
IRRESSECABILIDADE




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IRRESSECABILIDADE




     http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
IRRESECABILIDADE




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Achados ultrassonográficos

          Sinais Diretos                 Sinais Indiretos
• Massa sólida hipoecóica,        • Dilatação do ducto
  homogênea ou heterogênea
  localizada no pâncreas
                                    pancreático:
                                     – Pancreatite ducto dilatado em toda
• Massa restrita ao pâncreas ou        extensão
  compressão de estruturas           – Neoplasia ducto dilata a montante

  vizinhas
• Se neoplasia difusamente        • Dilatação das vias biliares:
  distribuida pode ser
  confundida com pancreatite
                                  • Desproporção das
                                    dimensões
Achados tomográficos
• Área focal mal delimitada, heterogeneamente
  hipoatenuante e que se realça menos que o
  parênquima pancreático normal adjacente

• Aumento focal do pâncreas com perda da
  lobulação superficial

• Dilatação do ducto pancreático e/ou ducto biliar
  comum

• Atrofia e pancreatite proximalmente ao tumor
Cirúrgico X Não cirúrgico
            Cirúrgico                         Não Cirúrgico

• Massa pancreática isolada,    • Extensão do tumor além do
  com ou sem dilatação dos        pâncreas
  ductos biliar e pancreático   • Invasão de órgãos
                                  adjacentes
• Dilatação combinada dos       • Linfonodos regionais
  ductos biliar e pancreático     aumentados (> 1,5 cm)
  sem uma massa pancreatica     • Envolvimento do tronco
  identificável                   celíaco. MAS, VP, VMS, VE:
                                   –   Espessamento das paredes dos vasos
                                   –   Ausência de intensificação dos vasos
                                   –   Metástase para fígado
                                   –   Ascite (carcinomatose peritoneal)
Adenocarcinoma Ductal
CIRURGIA
  - DPT
CIRURGIA
- PANCREATECTOMIA DISTAL
Metástase
• Sítios mais frequentes:
    –   Mama
    –   Pulmão
    –   Pele
    –   Rins


• Não se manifestam até
  comprometer ducto pancreático

• Achados radiológicos depende do
  tumor primário

• Na maioria das vezes, são
  indistinguíveis dos
  adenocarcinomas ductais
Calcificações
    Calcificações podem ocorrer :

–    Na parede de abcessos e cavitações antigas
–    Doenças granulomatosas (histoplasmose
     principal causa de calcificação)
–    Na AIDS pode ocorrer múltiplas calcificações
     pequenas
–    Associada com evento pós-traumático, sendo
     visto na parede de um hematoma antigo
–    Condições que predispões ao deposito de
     cálcio nos tecidos, como insuficiência renal.
Abscessos

• Bacterianos são raros          • TC demonstra áreas de baixa
                                   densidade individual ou
• Ocorre com maior                 múltiplas, com paredes mal
  frequencia em pacientes          definidas, que podem estar
  imunocomprometidos,              espessadas e se intensificam pelo
  integrando um quadro de          contraste (atenuação interna é de
                                   20-40UH)
  infecção disseminada
• Sinais e sintomas clássicos    • US apresenta-se inicialmente
  são febre, calafrios, dor no     hipoecogênica e mal definida e
  HCE e esplenomegalia             com evolução do processo,
                                   adquire contornos definidos com
                                   cápsula hiperecogênica. Pode
                                   conter debris e septações, bem
                                   como gás de permeio
Abscessos
Cistos




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Cistos
        Verdadeiros                       Falsos
• Congênitos                   • Origem pós-traumática
• Camada de endotélio no       • Constituem 80% dos cistos
  seu interior                   esplênicos.
• 10% dos cistos não           • Calcificação nas paredes de
  parasitários                   30-40%
• 2-4 década de vida
• Sexo feminino                       Equinocócicos
• Calcificações na parede em   • Aparecem como grande
  5%                             cisto mãe, contendo cistos
                                 filhos internos
Cistos




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Cistos




PSEUDOCISTO        NEOPLASIA CÍSTICA
Cistos - Neoplasias
Hemangioma
• Tumor esplênico benigno mais
  comum

• Bem delimitado

• Hiperecóico ao US

• Na TC demonstra similaridade
  com os hemangioma hepático,
  demonstrando com baixa
  densidade com
  hipervascularização periférica,
  porém, menos frequentemente
  mostram realce centrípeto
Metástases

• É raro o encontro de
  metástase restrita ao baço

• Neoplasia de
  pulmão/mama/melanoma

• Apresentação mais frequente
  é de lesão hipoecogênica
Infartos
• É frequentemente observada após processos oclusivos
  da artéria esplênica
• Pacientes podem se apresentar com dor em QSE,
  febre, esplenomegalia, elevação da cúpula esquerda e
  derrame pleural
• US, TC e RM demonstram aspectos variados de acordo
  com o tempo de evolução do infarto
• US pode não mostrar a delimitação da zona isquêmica
  nas primeiras 24 horas, sendo a TC o método que faz o
  diagnóstico em diferentes fases evolutivas
• Defeito cortical focal de enchimento na TC
• Redondo, de forma irregular e distribuição aleatória
Infartos
Trauma
• Mecanismo:
   – Contusão
   – Trauma penetrante


• Laceração esplenica é
  de difícil caracterização
  no US, particularmente
  no trauma agudo
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  abdomên
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Baço e pancreas do jesus

  • 1. BAÇO E PÂNCREAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CLÍNICA MÉDICA DIAGNÓSTICO POR IMAGEM PROF. CARLOS JESUS
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 12. Esplenomegalia • É a mais frequente das manifestações de comprometimento esplênico • Tamanho varia com idade, constituição corporal, estado de hidratação e nutrição • Normalmente diminui de tamanho com a idade
  • 19. Asplenia Congênita (Sind. Ivemark) • Associação: mal formações tórax/abdome (pp/ cardiovasculares e T.G.I.) • 1:40.000 nasc./+ masculino. • Etiologia desc./ 80% óbito <1 ano.
  • 20. Poliesplenia Congênita (Isomerismo Esquerdo) • Combinação anomalias congênitas. • Múltiplos nódulos esplênicos aberrantes (2-16) • Diag.Diferencial: Esplenose (pós trauma).
  • 22. Cistos Esplênicos • Hidático (Echinococos ): – 70 % cistos infecciosos. – Calcificação periférica. • Epitelial Congênito ( Epidermóides): – Verdadeiros, solitários e com septos • Pseudocistos pós traumáticos (80%): – Únicos , calcificam >50%. – Estágio final hematoma.
  • 24. Cistos – diagnóstico diferencial • Abscesso • Hematoma agudo • Pseudocisto pancreático • Neoplasias císticas (Hemangioma/linfangioma) • Metástases císticas
  • 25. Tumores Malignos • Linfoma (+ freq.) – Primário:raro / secundário: 1/3 pctes – Associado c/ linfadenopatia(>70%-LNH)
  • 26. Linfoma • Formas: – Aumento homogêneo (infilt.difusa) – Nodúlos miliares – Lesões multifocais – Massa única solitária – Massas grandes c/ necrose central (císticas irregulares) – Calcificações (agressiva ou pós tto)
  • 31. Outros tumores malignos • Fibrosarcoma • Leiomiosarcoma • Teratoma maligno • Histiocitoma fibroso maligno • Angiosarcoma (Hemangioendotelioma): – Vascular, 1/3 rotura, Thorotrast
  • 33. Tumores benignos • Hemangiomas (+freq./= à TC) • Linfangiomas(massa multicistica s/realce) • Hamartomas ( Hiperplasia Nodular ) • Lipomas/Fibromas • Pseudotumores inflamatórios (granuloma + fibrose / necrose)
  • 36. Metástases Esplênicas • Incomum, disseminado(+3 órgãos) • Sítio primário: mama ou pulmão. – (calcificação : Adenoca mucinoso ovário) • TC/RM :nódulos múltiplos, hipodensos...
  • 39. Infecção esplênica • Disseminação hematogênica (TX,QT,HIV) • Agentes: – S.Aureos, Streptococos (20-30%) – Salmonela, E. Coli (15-27%) – Cândida, P. Carini, Micobacteriose • Aspecto:Único (Bact.) ou múltiplos (fúngicas- miliar)
  • 44. Infarto esplênico • Etiologia: – Dça embólica ( cardíaca/ aterosclerótica) – Arterite, dça mieloproliferativa – Pancreatite/ massa pancr., hipert.portal – Anemia Falciforme
  • 49.
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  • 54. Aspectos Ultrassonográficos • Achados ultrassonográficos variados • 20-30% pâncreas ecograficamente normal • Aumento glandular difuso • Redução da ecogenicidade difusa ou focal do parênquima pancreático • Ducto de Wirsung dilatado (impactação de cálculo/papilite) • Complicações associadas
  • 55. Pancreatite aguda Pâncreas normal •Discreto aumento de dimensão •Hipoecóico •Lobulado
  • 56. Aspectos Tomográficos Alterações Pancreáticas Alterações peripancreáticas • Aumento focal ou difuso do pâncreas • Estrias densas no tecido • Diminuição da adiposo e obliteração densidade devido a dos planos de gordura edema • Espessamento dos • Margens da glândula planos fasciais indistintas devido à retroperitoneais inflamação
  • 57. Complicações • Coleções líquidas: • Abscessos: – Coleções homogêneas e não – Acúmulo localizado de pus encapsuladas de líquido no leito – Geralmente formam-se 4 semanas pancreático, retroperitôneo e após início da pancreatite frequentemente espalhadas por todo o abdomen • Pseudocistos: • Hemorragias: – Coleções líquidas redondas ou ovais bem definidas, com cápsula fibrosa – Devem-se à erosão de vasos claramente identificável sanguineos ou alças intestinais • Necrose: – Liquefação de partes da glândula • Trombose da veia esplênica ou outros • Ascite pancreática vasos peripancreáticos
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  • 66. Trombose da veia esplênica
  • 67. Aspectos Ultrassonográficos • Aumento da ecogenicidade em mais de 50% das vezes • Redução das dimensões globais (aumento focal por pancreatite aguda) • Calcificações pancreáticas • Ducto pancreático principal dilatado em até 60% dos casos • Massa focal na cabeça do pâncreas: até 7% – Relacionadas à progressiva formações de cicatrizes com superposição de processos inflamatórios e crônico – Dificuldade em diferenciar de adenocarcinoma (biópsia)
  • 68.
  • 69.
  • 70. Neoplasias • Exócrinas – Adenocarcinoma ductal – Cistadenoma Seroso • Endócrinas – Insulinoma – Gastrinoma – Glucagonoma – Vipoma • Metástases
  • 71. Adenocarcinoma Ductal • Representa cerca de 90% de todas neoplasias pancreáticas • É a nona neoplasia maligna mais comum • 75% > 60 anos • 10-15% dos pacientes tem possibilidade cirúrgica, destes somente 3% sobrevivem por 5 anos • 65% ocorrem na cabeça, 35% no corpo e na cauda
  • 72. LOCALIZAÇÃO http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
  • 73. IRRESECABILIDADE http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
  • 74. RESECABILIDADE < 180 COM OS VASOS http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
  • 75. IRRESSECABILIDADE http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
  • 76. IRRESSECABILIDADE http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
  • 77. IRRESSECABILIDADE http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
  • 78. IRRESECABILIDADE http://www.radiologyassistant.nl/en/43848b63def9d
  • 79. Achados ultrassonográficos Sinais Diretos Sinais Indiretos • Massa sólida hipoecóica, • Dilatação do ducto homogênea ou heterogênea localizada no pâncreas pancreático: – Pancreatite ducto dilatado em toda • Massa restrita ao pâncreas ou extensão compressão de estruturas – Neoplasia ducto dilata a montante vizinhas • Se neoplasia difusamente • Dilatação das vias biliares: distribuida pode ser confundida com pancreatite • Desproporção das dimensões
  • 80. Achados tomográficos • Área focal mal delimitada, heterogeneamente hipoatenuante e que se realça menos que o parênquima pancreático normal adjacente • Aumento focal do pâncreas com perda da lobulação superficial • Dilatação do ducto pancreático e/ou ducto biliar comum • Atrofia e pancreatite proximalmente ao tumor
  • 81. Cirúrgico X Não cirúrgico Cirúrgico Não Cirúrgico • Massa pancreática isolada, • Extensão do tumor além do com ou sem dilatação dos pâncreas ductos biliar e pancreático • Invasão de órgãos adjacentes • Dilatação combinada dos • Linfonodos regionais ductos biliar e pancreático aumentados (> 1,5 cm) sem uma massa pancreatica • Envolvimento do tronco identificável celíaco. MAS, VP, VMS, VE: – Espessamento das paredes dos vasos – Ausência de intensificação dos vasos – Metástase para fígado – Ascite (carcinomatose peritoneal)
  • 83. CIRURGIA - DPT
  • 85. Metástase • Sítios mais frequentes: – Mama – Pulmão – Pele – Rins • Não se manifestam até comprometer ducto pancreático • Achados radiológicos depende do tumor primário • Na maioria das vezes, são indistinguíveis dos adenocarcinomas ductais
  • 86. Calcificações Calcificações podem ocorrer : – Na parede de abcessos e cavitações antigas – Doenças granulomatosas (histoplasmose principal causa de calcificação) – Na AIDS pode ocorrer múltiplas calcificações pequenas – Associada com evento pós-traumático, sendo visto na parede de um hematoma antigo – Condições que predispões ao deposito de cálcio nos tecidos, como insuficiência renal.
  • 87. Abscessos • Bacterianos são raros • TC demonstra áreas de baixa densidade individual ou • Ocorre com maior múltiplas, com paredes mal frequencia em pacientes definidas, que podem estar imunocomprometidos, espessadas e se intensificam pelo integrando um quadro de contraste (atenuação interna é de 20-40UH) infecção disseminada • Sinais e sintomas clássicos • US apresenta-se inicialmente são febre, calafrios, dor no hipoecogênica e mal definida e HCE e esplenomegalia com evolução do processo, adquire contornos definidos com cápsula hiperecogênica. Pode conter debris e septações, bem como gás de permeio
  • 90. Cistos Verdadeiros Falsos • Congênitos • Origem pós-traumática • Camada de endotélio no • Constituem 80% dos cistos seu interior esplênicos. • 10% dos cistos não • Calcificação nas paredes de parasitários 30-40% • 2-4 década de vida • Sexo feminino Equinocócicos • Calcificações na parede em • Aparecem como grande 5% cisto mãe, contendo cistos filhos internos
  • 92. Cistos PSEUDOCISTO NEOPLASIA CÍSTICA
  • 94. Hemangioma • Tumor esplênico benigno mais comum • Bem delimitado • Hiperecóico ao US • Na TC demonstra similaridade com os hemangioma hepático, demonstrando com baixa densidade com hipervascularização periférica, porém, menos frequentemente mostram realce centrípeto
  • 95. Metástases • É raro o encontro de metástase restrita ao baço • Neoplasia de pulmão/mama/melanoma • Apresentação mais frequente é de lesão hipoecogênica
  • 96. Infartos • É frequentemente observada após processos oclusivos da artéria esplênica • Pacientes podem se apresentar com dor em QSE, febre, esplenomegalia, elevação da cúpula esquerda e derrame pleural • US, TC e RM demonstram aspectos variados de acordo com o tempo de evolução do infarto • US pode não mostrar a delimitação da zona isquêmica nas primeiras 24 horas, sendo a TC o método que faz o diagnóstico em diferentes fases evolutivas • Defeito cortical focal de enchimento na TC • Redondo, de forma irregular e distribuição aleatória
  • 98. Trauma • Mecanismo: – Contusão – Trauma penetrante • Laceração esplenica é de difícil caracterização no US, particularmente no trauma agudo • Sangue e coágulo com alta densidade no abdomên