Este documento resume um workshop de 9 horas sobre sustentabilidade e moda ministrado no Instituto Europeu de Design. O workshop foi dividido em três partes, sendo a primeira sobre o conceito de sustentabilidade, a indústria têxtil, o ciclo de vida do produto, algodão e mudança cultural.
1. Sustentabilidade e Moda
O workshop de Sustentabilidade e Moda foi ministrado no Instituto Europeu de Design
no curso de graduação Design de Moda
O workshop foi dividido em três parte e essa apresentação refere-se à primeira parte do
curso – O que é Sustentabilidade; Indústria Têxtil; Ciclo de Vida do Produto; Algodão e
Mudança Culrural
Carga horário: 9h
Por:
Agus Comas
Projeto Contem
Rafael Art
12. Fazemos parte do mesmo.
Mesmo Universo.
Todos
Seres Vivos, Vegetais, Estrelares…
Todos nós
Vivendo no mesmo
Ambiente
13. Breve cronologia a respeito da
sustentabilidade
Como chegamos nessa discussão?
14. 1968 1972 1987 1992 2000
1929 1970 1983 1990 1995 2012
CMMAD
Também em 2012:
Conferência do Clima e Conferência da
Biodiversidade na Índia
15. Sugiro acessar o portal
agorasustentabildiade.blogspot.com
para saber mais sobre a sustentabilidade
vá em textos e clique logo no primeiro:
A Complexa História da Sustentabilidade
16. Sustentabilidade
Ambientalismo
visando a
Governança Corporativa
Credibilidade
Ambientalismo
Estratégico após 90
Responsabilidade Social
Ambientalismo como
responsabilidade 82 a 88
Meio Ambiente
Ambientalismo
Regulatório 70 a 82
Operações internas
Ambientalismo
industrial 60 a 70 Década
1960 1970 1980 1990 2000 atualidade
Atores Mudanças dirigidas.
Associações de Investidores, Empresa de
Industria atuando Governo se torna
industria e organizações empresas de seguro qualquer nicho
sozinha ator importante
não lucrativas e competidores
Interesses Meio ambiente
como possível Redefinição do Estado; Meio ambiente
Reavaliação: ameaça externa ao Fortalecimento ONGs; Meio Ambiente visto
passa a ser visto
problemas Lucro Batalhas judiciais; como estratégia
como um novo
ambientais e Atenção da Opinião mercado, usado
Foco sobre a Pública Ênfase na integração
novas estratégias conformidade com de estratégias por empresas
as Redução de poluição e ambientais pró-ativas para gerar
Enfatiza a credibilidade e
resolução interna regulamentações. minimização de pela alta
Leis ambientais resíduos. Iniciativas administração por outras por
de problemas preocupação
rigorosas voluntárias
17. Sustentabilidade Ambientalismo
visando a
Governança Corporativa Credibilidade
Ambientalismo
Estratégico após 90
Responsabilidade Social
Ambientalismo como
responsabilidade 82 a 88
Meio Ambiente
Ambientalismo
Regulatório 70 a 82
Operações internas
Ambientalismo
industrial 60 a 70 Década
1960 1970 1980 1990 2000 atualidade
Interação Adm apostam em
desenvolver práticas (Tentativa) Absorção
Empresa X do tema como
1970 a 1985 Pouca ambientais –
Meio Ambiente responsabilidade social estratégia no cor da
integração entre
empresa e empresa. Presença de
Ambientalistas passam a Integração do meio relatórios de
Adm. vê a relação ambientalistas
assumir o papel e desde ambiente em sustentabilidade para
entre meio ambiente
1985 “ambientalismo de algumas ações. Por comprovar suas ações
e empresa como Ambientalistas e livre mercado” algumas empresas
restrição regulatória sociedade são visto como Redes Digitais Sociais
imposta pelo governo proeminentes das Trocou o ênfase das estratégia potencializam as
práticas ambientais regulações dos insumos e competitiva do
Novo movimento mudanças. Maior
corporativas = das atividades para negócio.
ambientalista em fiscalização
Pressão resultados. Criação de
resposta a crise controle e
ambiental. Departamentos transparência
específicos
18. “Desde grupos ambientais radicais, passando por
organizações não-governamentais, cooperativas de
produção, governo e organismos internacionais, e
chegando ao mundo dos gestores nas
organizações, Sustentabilidade tornou-se uma “idéia-
força””
(Veiga, 2005)
Preservacionistas Desenvolvimentistas
Natureza permanece
X Progresso econômico
Intocada Desenvolvimento
37. Gestão empresarial
“Como resultado do movimento em torno do desenvolvimento sustentável, as
empresas, ao menos as com maior potencial de degradação ambiental, passaram a
considerar o relacionamento com uma diversidade de stakeholders, o que passou a ser
conhecido com ambientalismo empresarial”. Hoffman, 2001 – Gonçalves-Dias pág 46
Stakeholders
Hart, 2005 da “Franja” Podem ser afetados, mas com pouca ou
divergente não legitimados nenhuma conexão direta com a empresa
adversários desinteressados
analfabetos não humanos
pobres Stakeholders fracos
isolados Secundários
ONGs comunidade
parceiros amigos Influenciam ou são influenciados, afetam
grupos vizinhos
Stakeholders ou são afetados não engajamento e
Primários
tampouco são essenciais. Ex: opinião
reguladores governo
pública (a favor ou contra)
investidores competidores
clientes acionistas
empregados fornecedores Empresas não sobrevivem sem sua
participação alta interdependência
Clarkson, 1995
Oe três níveis do modelo de multistakeholders de uma organização empresarial. Adaptado de Hart, 2005, p.172 Gonçalves-Dias, pág 47
38. Gestão empresarial
“...podem deter conhecimento e perspectivas que são chave para antecipar problemas
potenciais, identificar oportunidades de inovação e de modelos de negócios futuros”. Hart, 2005, p. 171
Stakeholders
Hart, 2005 da “Franja” Podem ser afetados, mas com pouca ou
divergente não legitimados nenhuma conexão direta com a empresa
adversários desinteressados
analfabetos não humanos
pobres Stakeholders fracos
isolados Secundários
ONGs comunidade
parceiros amigos Influenciam ou são influenciados, afetam
grupos vizinhos
Stakeholders ou são afetados não engajamento e
Primários
tampouco são essenciais. Ex: opinião
reguladores governo
pública (a favor ou contra)
investidores competidores
clientes acionistas
empregados fornecedores Empresas não sobrevivem sem sua
participação alta interdependência
Clarkson, 1995
Oe três níveis do modelo de multistakeholders de uma organização empresarial. Adaptado de Hart, 2005, p.172 Gonçalves-Dias, pág 47
39. Gestão empresarial
“Como resultado do movimento em torno do desenvolvimento sustentável, as
Hoffman empresas, ao menos as com maior potencial de degradação ambiental, passaram a
2001 considerar o relacionamento com uma diversidade de stakeholders, o que passou a
ser conhecido com ambientalismo empresarial”. Hoffman– Gonçalves-Dias pág 46
Cuidar do meio ambiente
Legislação ambiental Consumidores levam Investidores
passou a melhorar a
Miles, Covin - cresce em em conta preocupados com
2000 quantidade e + características + o passivo = reputação das empresas e
favorecer o seu
complexidade ambientais ambiental
desempenho financeiro e
mercadológico
Práticas de Processos limpos Aspectos sociais Modelo consistente
gestão + Monitoração CO2 + Aspectos ambientais melhoria no
= desempenho
Gonçalves ambiental
Reutilização de insumos Aspectos gerenciais
-Dias socioambiental
2009
“...entretanto não é possível afirmar que uma empresa individualmente seja sustentável, pois
sustentabilidade diz respeito a sociedade como um todo, ao coletivo , ao planeta”.
40. Gestão empresarial
Para José Eli da Veiga, além dos novos mercados, novos negócios surgiram emplacados
pelas empresas e/ou instituições que estão envolvidas no tripé petróleo-carvão-gás as quais
buscarão regulamentações e encarecimentos nas emissões dos gases-estufa.
Novos sistemas de produção consumo Operacionalização da cadeia de suprimento reversa
Gonçalves-Dias, pág 54
41. Gestão empresarial
Programas de produção Programa de qualidade
mais limpa ambiental
Movimento que aponta para a existência de pressões ambientais e sociais sobre as
organizações – Dairot, Nascimento 2004
As inovações deixam de ser puramente orientadas para resultados econômicos e passam a
incorporar os limites impostos pela sociedade e pelo meio ambiente, considerando
também as futuras gerações. Gonçalses-Dias 2009
Ótica das inovações
Rentabilidade do Preservação dos
Negócio Recursos Naturais
Gonçalves-Dias, pág 55
42. Gestão empresarial
Para o leigo a incorporação do terno sustentabilidade na gestão empresarial, pode parecer
um tanto estranha – dinamizar a industria e proteger o meio ambiente...
Tecnologia
Sustentabilidade
Ritmo de inovações = Estratégia da empresa Ciência
como estratégia
Inovação
Políticas públicas voltadas para promover o desenvolvimento sustentável
Autor O que diz Ano
As condições externas relativas às políticas públicas são indispensáveis para que as
Porter, Vander Line 1995
empresas possam ter sucesso nesse eixo de ação
... A rápida difusão de tecnologias ambientalmente benéficas constitui um objetivo
Freeman e Soete 1997
essencial das políticas públicas voltadas para promover o desenvolvimento sustentável
Barbieri, Gonçalve- ...É necessário que o sistema de inovação do país desenvolva tecnologias
2007
Dias, Teodósio ambientalmente saudáveis e socialmente inclusivas
Dentro desse aspecto da teoria de campos e institucional as empresas que serão bem
Hoffman sucedidas deverão ter como diferenciais avanços nas áreas sociais sustentabilidade 2006
ambiental, focando no social, cultural e capital econômico
O pensamento empresarial está tomando novas fronteiras, indo além, buscando novas formas,
buscando a sustentabilidade, envolvendo-se com tradicionais e não tradicionais stakcholders. Para fazer
Hoffman isso, eles devem ter acumulado experiências no cunho social, político e cultural, sendo dessa forma
2006
precursores em ações que possam influenciar os outros, como o caso da British Petroleum Corporation.
Hoffman pág 195, 200; Gonçalves-Dias, pág 50
43. Gestão empresarial
A
M
B
I
E
N
T
A
L
SOCIAL SOCIAL
Elkington 1994 2001; Esty, Winston Barbieri, Gonçalvez- Freeman, 1992
2008; Savitz e Weber 2007 dias, Teodósio, 2007
Efeito lock-in - Novas
Resultados econômicos tendem a Limitações de hoje são
tecnologias apresentam
ser enfatizados consultorias resultados de estratégias no desvantagens econômicas
ambientais; passado;
Daroit e Nascimento, 2004
Kemp e Soete, 1992 Leonard, 2005
Mudanças no processo
Empresas relutam em adotar ...o movimento ganha força por decisório e estrutura
energias limpas pela ausência de causa da evidente ineficiência dos organizacional Flexível para
imposições governamentais produtos e processos atuais no uso as exigências ambientais e
dos recursos do planeta sociais
Kleindorfer 2005 – gestão empresarial
conexão à sustentabilidade, passa a concernir tanto os direcionais operacionais de
Gonçalves-Dias, pág 51 lucratividade quanto a relação deles com as pessoas e o planeta
45. Colheita:1° semestre – Índia de maio à setembro
Colheita: 2° semestre
Grécia Iran Paquistão
EUA África Central Turquia Ubesquitão China
Argentina Angola Tanzânia Índia
Brasil Zimbábue Moçanbique Austrália
49. Minimize ou reduza em TODA sua cadeia danos à Sociedade
Menos prejudicial à saúde que os equivalentes
Fornecido ao mercado com menos embalagem
Utilize materiais recicláveis na produção
Energia Compostagem/ Redimensionar
Leve decomposição
Local Tóxico Reutilizar/
Preserve
Reciclar
50. Minimize ou reduza em TODA sua cadeia danos à Sociedade
Menos prejudicial à saúde que os equivalentes
“Expandem o Fornecido aopara: “capacidade de incorporar conceitos
conceito mercado com menos embalagem
ecológicos mais específicos como a realização, capacidade e uma
Utilize materiais recicláveis na produção
visão de sistemas de extração de recursos naturais, o consumo e
recuperação.” Jennings e Zandbergen, 1995
Energia
“...as instituições centrais do
Leve
? Compostagem/ Redimensionar
capitalismo e da modernização
decomposição
contemporânea – a expansão do mercado, a industrialização, a
urbanização, a democracia política ocidental, a inovação científica –
continuam levando a uma crescente destruição dos recursos
naturais” Abramovay e Gould 2004, Cardoso - 2008 Reutilizar/
Local Tóxico
Preserve
Reciclar
56. Lista do greenpeace das
marcas que usam tóxicos em
suas coleções.
Saiba mais em:
http://www.greenpeace.org/br
asil/pt/O-que-
fazemos/Toxicos/Cadeia-
toxica/
60. ECO DESIGN
Em que parte do processo deve ser implantado?
Entende-se por ecodesign todo o
processo que contempla os aspectos
ambientais em todos os estágios de
desenvolvimento de um produto,
colaborando para reduzir o impacto
ambiental durante seu ciclo de vida e
? retorne ao ciclo de forma natural.
elaboração
ideia
embalagem
? ? transporte todos os estágios
reciclagem
distribuição
confecção materiais de mkt
http://www.gueto.com.br/ecodesign.asp?id=11
http://embalagemsustentavel.com.br/2010/05/07/acv-analise-do-ciclo-de-vida/
62. Políticas
.PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos.
.PSA - Pagamentos por Serviços Ambientais.
.Crédito de Carbono – Pegada de Carbono.
.Pegada Hídrica.
.Gestão Ambiental (NBR ISO 14001) |ABNT NBR
16001:2012 -Responsabilidade social | Sistema
de gestão — Requisitos e SA 8000
63. PNRS - CONCEITO DE GESTÃO INTEGRADA DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
• Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se
procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder,
nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos
em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem
inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em
corpos d,água, ou exijam para isso soluções técnica ou
economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível.
• Art. 3º, Item XVI, da Lei 12.305/2010
64. PSA - Pagamentos por Serviços
Ambientais
“Recompensar financeiramente quem preserva
ou recupera a vegetação que vai cumprir a
função de mitigar os impactos da ação do
homem sobre nosso clima.”
A
M
B
I
Poluidor Pagador! E
N
T
A
L
SOCIAL
65. Crédito de Carbono – Pegada de
Carbono
REDD (Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal)
Uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono.
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).
Chicago Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago)
68. Governo
GOVERNOS: Por pressão, interesse ou boa fé POLÍTICAS PÚBLICAS para a “SOCIEDADE”
EMPRESAS Criam PRODUTOS (oferta) e/ou SERVIÇOS
NOVOS PRODUTOS (não necessariamente com mais tecnologia – melhor eficiência)
NOVO MERCADO
“Maior Escolha para o CONSUMIDOR”
AUMENTO DO CONSUMO - não necessariamente dimunição da produção e
não necessariamente os antigos produtos deixam de existir
Até quando interesses empresariais ou de poucos vão gerir a vida
de 7 bilhões?
69. Empresas:
Por pressão, interesse, boa fé ou ACIDENTES Pressão ao Governos para POLÍTICAS
PÚBLICAS para a “SOCIEDADE”
GOVERNO Criam POLÍTICAS PÚBLICAS E NORMAS
EMPRESAS Criam PRODUTOS (oferta) e/ou SERVIÇOS
NOVOS PRODUTOS (não necessariamente com mais tecnologia – melhor eficiência)
NOVO MERCADO
“Maior Escolha para o CONSUMIDOR”
AUMENTO DO CONSUMO - não necessariamente dimunição da produção e
não necessariamente os antigos produtos deixam de existir
Dualismo : Aumento da Qualidade de Vida x Aumento do Consumo
Inserção dos 4 Bilhões ao capitalismo Mais produtos já que a
demanda aumenta…Agora …com qual planeta?
70. ensaio de Peter Menzel, pro livro
"Hungry Planet"
Alemanhã US$500,07 Chade - US$1,23
71.
72.
73. Grato!
Rafael Art Agustina Comas
11 96311.1133 11 99316.8731
rafael@agorasustentabilidade.com.br aguscomas@gmail.com
In-use.me
Agorasustentabilidade.blogspot.com
/in.use.me
/agorasustentabilidade
@AgoraSustenta
74. Bibliografia
-Sequencia Fibonacci - http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_Fibonacci
- Slide 16 e 17 – gráfico desenvolvido por Rafael Art. Informações até ano 2000 por
Jenifer, Hoffman e após por Rafael Art
O restante é indicado no próprio slide