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Aloimunização Rh
1. ALOIMUNIZAÇÃO RH
Da prevenção ao seguimento
de gestantes aloimunizadas
Dr. Rafael Frederico Bruns
Departamento de Tocoginecologia UFPR
2. ALOIMUNIZAÇÃO RH
HISTÓRICO
400 ac Hipócrates - Descreve a hidropsia fetal
1892 Ballantyne - A hidropsia está associada com aumento da billirubina LA
1901 Landsteiner - Antígenos A/B nas células vermelhas e Anti A/B no soro
1940 Landsteiner - Antígeno Rh nas células vermelas
1956 Bevis - Pigmentos sanguíneos no LA
1961 Liley - Espectrofotometria do LA
1963 Liley - Transfusão intrauterina intraperitonial
1965 Rosenfield - Análise automatizada de Anti-D
1965 Freda - Prevenção da imunização
Aloimunização cai de 17
para 2%
7. ALOIMUNIZAÇÃO RH
OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA
HEMÁCIA
D Kel Mais
l
E Comuns
8. ALOIMUNIZAÇÃO RH
OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA
HEMÁCIA
95%
D Kel Mais
l
E Comuns
Mais
Ce Raros
e
K Cw
S
C
Wr
Fy
S
M
u
9. ALOIMUNIZAÇÃO RH
HEMORRAGIAS FETO-MATERNAS
•São comuns hemorragias de 0,1 ml
•Hemorragias de 1 ml sensibilizam cerca de 15% dos casos
•A sensibilização é dose dependente...
•... a resposta secundária não é, e pode ser
desencadeada com 0,03 ml!
10. ALOIMUNIZAÇÃO RH
DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA
Causas de Aloimunização
Transfusões saguíneas
Drogas injetáveis
Não administração imunoglobulina anti-D
11. ALOIMUNIZAÇÃO RH
DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA
Causas de Aloimunização
Transfusões saguíneas
Drogas injetáveis
Não administração imunoglobulina anti-D
Lembrar de administrar
imunoglobulina
precocemente nos
sangramentos durante a
12. ALOIMUNIZAÇÃO RH
DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA
Causas de Aloimunização
Transfusões saguíneas
Drogas injetáveis
Não administração imunoglobulina anti-D
Lembrar de administrar
imunoglobulina Sangramentos
precocemente nos volumosos ou
sangramentos durante a
13. ALOIMUNIZAÇÃO RH
DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA
EUA CDC 2001
Causas de Aloimunização Prevalência de 6,7 para
Transfusões saguíneas cada 1.000 nascidos
Drogas injetáveis
Não administração imunoglobulina anti-D
vivos
Lembrar de administrar
imunoglobulina Sangramentos
precocemente nos volumosos ou
sangramentos durante a
14. ALOIMUNIZAÇÃO RH
TESTE DE COOMBS
Não prediz acometimento fetal
IgG1 – forte reação in vivo
IgG2 – não atravessa barreira placentária
IgG3 – forte reação in vitro
IgG4 – pouca importância na DHPN pelo
antígeno D
15. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
Nicolaides et al. Fetal haemoglobin mesurement in the assessment of
red cell isoimmunization. Lancet 1988; 1:1073-5
17. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
Rightmire DA, Nicolaides KH, Rodeck CH, Campbell S. Fetal blood velocities in Rh isoimmunization: relationship to gestational age and
to fetal hematocrit. Obstet Gynecol. 1986 Aug;68(2):233-6.
Mari G, et al. Noninvasive diagnosis by Doppler ultrasonography of fetal anemia due to maternal red-cell alloimmunization.
Collaborative Group for Doppler Assessment of the Blood Velocity in Anemic Fetuses. N Engl J Med. 2000 Jan 6;342(1):9-14.
22. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
Distribuição A (normal)
1; 1; 2; 2; 2; 4; 4; 8; 8; 9; 9
Média = 4,5
Mediana = 4
Distribuição B (não normal)
1; 1; 2; 2; 2; 4; 4; 8; 8; 9;
1000
Média = 94
Mediana = 4
23. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
PVS ACM
G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
323–330
24. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
PVS ACM
> 1,5 MdM
IG < 35s
Cordocentese
G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
323–330
25. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
PVS ACM
> 1,5 MdM < 1,5 Mdm
IG < 35s
Cordocentese Reavaliar de
15 em 15
dias
G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
323–330
26. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
PVS ACM
> 1,5 MdM > 1,5 MdM < 1,5 Mdm
IG < 35s IG > 35s
Cordocentese Repetir em 7 Reavaliar de
dias 15 em 15
dias
G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
323–330
27. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
PVS ACM
> 1,5 MdM > 1,5 MdM < 1,5 Mdm
IG < 35s IG > 35s
Cordocentese Repetir em 7 Reavaliar de
dias 15 em 15
dias
Inalterada
Reavaliar
semanalment
e
Parto com
38s
G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
323–330
28. ALOIMUNIZAÇÃO RH
AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
PVS ACM
> 1,5 MdM > 1,5 MdM < 1,5 Mdm
IG < 35s IG > 35s
Cordocentese Repetir em 7 Reavaliar de
dias 15 em 15
dias
Aumento Inalterada
Considerar Reavaliar
resolução semanalment
e
Parto com
38s
G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
323–330
29. ALOIMUNIZAÇÃO RH
TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE
Intravascular Intraperitoneal
Determinar tipagem fetal Metodo de escolha em
Avaliação direta do gestações precoces
hematócrito pré e pós Possível de se realizar
Correção mais eficaz em placentas
Corrige hidropsia posteriores
Evita trauma Inadequada para fetos
intraperitoneal
hidrópicos
Permite a escolha do
intervalo entre Combinado a TIV a
transfusões queda do Ht é lenta
Fazer contagem de
30. ALOIMUNIZAÇÃO RH
TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE
Transfusões podem ser feitas até 35 semanas para
que o parto seja realizado entre 37 e 38 semanas
Prescrever fenobarbital 30mg/dia para mãe 10 dias
antes do parto (melhora a capacidade hepática de
conjugar a bilirrubina)
33. ALOIMUNIZAÇÃO RH
PREVENÇÃO DA ALOIMUNIZAÇÃO
• Evitar amniocentese nas gestantes Rh (-) não sensibilizadas
• Administrar imunoglobulina humana anti-D dentro das primeiras 72
horas em:
Mães Rh (-) não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) com partos de recém-
nascidos Rh (+) e Coombs direto negativo
Pós-abortamento, gravidez ectópica ou mola
Pós-amniocentese, cordocentese ou biópsia de vilosidade corial
Depois de sangramento durante a gestação
• Administrar imunoglobulina humana anti-D durante gestação de
mulher Rh (-), com Coombs indireto negativo e com marido Rh (+)
entre 28ª e 34ª semanas
Ministério da Saúde, 2000