SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
ALOIMUNIZAÇÃO RH
Da prevenção ao seguimento
 de gestantes aloimunizadas
         Dr. Rafael Frederico Bruns
   Departamento de Tocoginecologia UFPR
ALOIMUNIZAÇÃO RH

                       HISTÓRICO
   400 ac Hipócrates     - Descreve a hidropsia fetal
   1892 Ballantyne        - A hidropsia está associada com aumento da billirubina LA


   1901 Landsteiner      - Antígenos A/B nas células vermelhas e Anti A/B no soro
   1940 Landsteiner      - Antígeno Rh nas células vermelas
   1956 Bevis            - Pigmentos sanguíneos no LA
   1961 Liley            - Espectrofotometria do LA
   1963 Liley            - Transfusão intrauterina intraperitonial
   1965 Rosenfield        - Análise automatizada de Anti-D
   1965 Freda            - Prevenção da imunização


                       Aloimunização cai de 17
                              para 2%
ALOIMUNIZAÇÃO RH


      PREVALÊNCIA DE D- NA POPULAÇÃO

   Prevalência D- (Rh-)
     Caucasianos: 15%
     Negros: 5%
     Asiáticos: raro


   Indivíduos D+ (Rh+)
     45% homozigotos
     55% heterozigotos
ALOIMUNIZAÇÃO RH


      PREVALÊNCIA DE D- NA POPULAÇÃO

   Prevalência D- (Rh-)
     Caucasianos: 15%
     Negros: 5%
     Asiáticos: raro      Teorema
                              de
   Indivíduos D+ (Rh+)     Hardy-
                           Weinberg
     45% homozigotos
     55% heterozigotos
ALOIMUNIZAÇÃO RH


         MUTAÇÕES DO ANTÍGENO D

      Mutações do antígeno D (Du)
       70% dos negros africanos




               D                   Du
ALOIMUNIZAÇÃO RH

    OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA
                HEMÁCIA



                   D
ALOIMUNIZAÇÃO RH

    OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA
                HEMÁCIA



                   D   Kel    Mais
                          l
               E              Comuns
ALOIMUNIZAÇÃO RH

    OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA
                HEMÁCIA

                           95%

                            D        Kel                  Mais
                                        l
                       E                                  Comuns


                                                          Mais
             Ce                                           Raros




                                                     e
         K                                           Cw

             S
                                                 C
                  Wr




                                            Fy
                       S
                                 M
                           u
ALOIMUNIZAÇÃO RH


          HEMORRAGIAS FETO-MATERNAS



•São comuns hemorragias de 0,1 ml
•Hemorragias de 1 ml sensibilizam cerca de 15% dos casos
•A sensibilização é dose dependente...
•... a resposta secundária não é, e pode ser
desencadeada com 0,03 ml!
ALOIMUNIZAÇÃO RH


     DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA


 Causas de Aloimunização
  Transfusões saguíneas
  Drogas injetáveis
  Não administração imunoglobulina anti-D
ALOIMUNIZAÇÃO RH


     DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA


 Causas de Aloimunização
  Transfusões saguíneas
  Drogas injetáveis
  Não administração imunoglobulina anti-D



  Lembrar de administrar
      imunoglobulina
     precocemente nos
  sangramentos durante a
ALOIMUNIZAÇÃO RH


     DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA


 Causas de Aloimunização
  Transfusões saguíneas
  Drogas injetáveis
  Não administração imunoglobulina anti-D



  Lembrar de administrar
      imunoglobulina                         Sangramentos
     precocemente nos                        volumosos ou
  sangramentos durante a
ALOIMUNIZAÇÃO RH


       DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA

                                 EUA CDC 2001
 Causas de Aloimunização          Prevalência de 6,7 para
    Transfusões saguíneas           cada 1.000 nascidos
    Drogas injetáveis
    Não administração imunoglobulina anti-D
                                             vivos

  Lembrar de administrar
      imunoglobulina                  Sangramentos
     precocemente nos                 volumosos ou
  sangramentos durante a
ALOIMUNIZAÇÃO RH


                  TESTE DE COOMBS


   Não prediz acometimento fetal
      IgG1 – forte reação in vivo
      IgG2 – não atravessa barreira placentária
      IgG3 – forte reação in vitro
      IgG4 – pouca importância na DHPN pelo
       antígeno D
ALOIMUNIZAÇÃO RH

  AVALIAÇÃO - ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS




  Nicolaides et al. Fetal haemoglobin mesurement in the assessment of
  red cell isoimmunization. Lancet 1988; 1:1073-5
ALOIMUNIZAÇÃO RH

     AVALIAÇÃO - ESPECTROFOTOMETRIA
ALOIMUNIZAÇÃO RH

                        AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM




 Rightmire DA, Nicolaides KH, Rodeck CH, Campbell S. Fetal blood velocities in Rh isoimmunization: relationship to gestational age and
 to fetal hematocrit. Obstet Gynecol. 1986 Aug;68(2):233-6.

 Mari G, et al. Noninvasive diagnosis by Doppler ultrasonography of fetal anemia due to maternal red-cell alloimmunization.
 Collaborative Group for Doppler Assessment of the Blood Velocity in Anemic Fetuses. N Engl J Med. 2000 Jan 6;342(1):9-14.
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
ALOIMUNIZAÇÃO RH

                 AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM




DIAMOND Study Group. Doppler ultrasonography versus amniocentesis to predict
fetal anemia. N Engl J Med. 2006 Jul 13;355(2):156-64.
ALOIMUNIZAÇÃO RH

       AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM

    45 cm/s                19 cm/s
ALOIMUNIZAÇÃO RH
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM


                     Distribuição A (normal)
                     1; 1; 2; 2; 2; 4; 4; 8; 8; 9; 9
                     Média = 4,5
                     Mediana = 4

                     Distribuição B (não normal)
                     1; 1; 2; 2; 2; 4; 4; 8; 8; 9;
                     1000
                     Média = 94
                     Mediana = 4
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM

               PVS ACM




                    G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
                    323–330
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM

                      PVS ACM

        > 1,5 MdM
         IG < 35s

       Cordocentese




                          G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
                          323–330
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM

                      PVS ACM

        > 1,5 MdM                     < 1,5 Mdm
         IG < 35s

       Cordocentese                   Reavaliar de
                                       15 em 15
                                         dias




                          G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
                          323–330
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM

                      PVS ACM

        > 1,5 MdM      > 1,5 MdM          < 1,5 Mdm
         IG < 35s       IG > 35s

       Cordocentese   Repetir em 7        Reavaliar de
                          dias             15 em 15
                                             dias




                              G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
                              323–330
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM

                      PVS ACM

        > 1,5 MdM      > 1,5 MdM              < 1,5 Mdm
         IG < 35s       IG > 35s

       Cordocentese   Repetir em 7            Reavaliar de
                          dias                 15 em 15
                                                 dias


                                     Inalterada


                                  Reavaliar
                                semanalment
                                      e
                                  Parto com
                                     38s

                              G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
                              323–330
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM

                            PVS ACM

        > 1,5 MdM            > 1,5 MdM              < 1,5 Mdm
         IG < 35s             IG > 35s

       Cordocentese         Repetir em 7            Reavaliar de
                                dias                 15 em 15
                                                       dias


               Aumento                     Inalterada


               Considerar               Reavaliar
               resolução              semanalment
                                            e
                                        Parto com
                                           38s

                                    G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25:
                                    323–330
ALOIMUNIZAÇÃO RH

           TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE

   Intravascular                Intraperitoneal
    Determinar tipagem fetal    Metodo de escolha em
    Avaliação direta do          gestações precoces
       hematócrito pré e pós     Possível de se realizar
      Correção mais eficaz        em placentas
      Corrige hidropsia          posteriores
      Evita trauma              Inadequada para fetos
       intraperitoneal
                                  hidrópicos
      Permite a escolha do
       intervalo entre           Combinado a TIV a
       transfusões                queda do Ht é lenta
      Fazer contagem de
ALOIMUNIZAÇÃO RH

        TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE



  Transfusões podem ser feitas até 35 semanas para
  que o parto seja realizado entre 37 e 38 semanas

  Prescrever fenobarbital 30mg/dia para mãe 10 dias
  antes do parto (melhora a capacidade hepática de
  conjugar a bilirrubina)
ALOIMUNIZAÇÃO RH

  COMPORTAMENTO ACM APÓS TRANSFUSÃO
ALOIMUNIZAÇÃO RH

      TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE
ALOIMUNIZAÇÃO RH

         PREVENÇÃO DA ALOIMUNIZAÇÃO

     •   Evitar amniocentese nas gestantes Rh (-) não sensibilizadas

     •   Administrar imunoglobulina humana anti-D dentro das primeiras 72
         horas em:
           Mães Rh (-) não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) com partos de recém-
            nascidos Rh (+) e Coombs direto negativo
           Pós-abortamento, gravidez ectópica ou mola
           Pós-amniocentese, cordocentese ou biópsia de vilosidade corial
           Depois de sangramento durante a gestação

     •   Administrar imunoglobulina humana anti-D durante gestação de
         mulher Rh (-), com Coombs indireto negativo e com marido Rh (+)
         entre 28ª e 34ª semanas
                                                                  Ministério da Saúde, 2000
ALOIMUNIZAÇÃO RH




    http://www.fetalmed.net
     rafael@bruns.med.br

Contenu connexe

Tendances

Apresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalApresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalFernanda Marinho
 
Síndrome de hellp AULA DO SENAC.pptx
Síndrome de hellp AULA DO SENAC.pptxSíndrome de hellp AULA DO SENAC.pptx
Síndrome de hellp AULA DO SENAC.pptxLilian Gomes
 
Terapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonalTerapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonalAlfredo Filho
 
Profilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacaoProfilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacaouccarcozelo
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)Shirley Rodrigues
 
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblasticaAnemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblasticaLuis Dantas
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueAmanda Brasil
 

Tendances (20)

Apresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetalApresentacao eritroblastose fetal
Apresentacao eritroblastose fetal
 
Eritroblastose Fetal
Eritroblastose FetalEritroblastose Fetal
Eritroblastose Fetal
 
Malformações genitais
Malformações genitaisMalformações genitais
Malformações genitais
 
Amniorexe Prematura
Amniorexe PrematuraAmniorexe Prematura
Amniorexe Prematura
 
Síndrome de hellp AULA DO SENAC.pptx
Síndrome de hellp AULA DO SENAC.pptxSíndrome de hellp AULA DO SENAC.pptx
Síndrome de hellp AULA DO SENAC.pptx
 
Embolia pulmonar
Embolia pulmonarEmbolia pulmonar
Embolia pulmonar
 
Hemorragia pós-parto
Hemorragia pós-partoHemorragia pós-parto
Hemorragia pós-parto
 
Hemorragias na gestação
Hemorragias na gestaçãoHemorragias na gestação
Hemorragias na gestação
 
Placenta Previa
Placenta PreviaPlacenta Previa
Placenta Previa
 
Terapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonalTerapia de reposição hormonal
Terapia de reposição hormonal
 
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervirDiagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
Diagnóstico das distocias intraparto e quando intervir
 
Profilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacaoProfilaxia da isoimunizacao
Profilaxia da isoimunizacao
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
 
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblasticaAnemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
Anemias Nutricionais: Anemias ferropriva, talassemica e sideroblastica
 
TH climaterio
TH climaterioTH climaterio
TH climaterio
 
Aula+papanicolaou
Aula+papanicolaouAula+papanicolaou
Aula+papanicolaou
 
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE   avaliação unidade 4 - Curso de ChoqueFWAE   avaliação unidade 4 - Curso de Choque
FWAE avaliação unidade 4 - Curso de Choque
 
Relatorio analise clinicas vanderley 3
Relatorio analise clinicas  vanderley 3Relatorio analise clinicas  vanderley 3
Relatorio analise clinicas vanderley 3
 
Mitos e Verdades sobre Alergia Alimentar na Criança
Mitos e Verdades sobre Alergia Alimentar na CriançaMitos e Verdades sobre Alergia Alimentar na Criança
Mitos e Verdades sobre Alergia Alimentar na Criança
 
Hemotransfusao
HemotransfusaoHemotransfusao
Hemotransfusao
 

Similaire à Aloimunização Rh

Doenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoDoenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoMab Davilla
 
Estímulo ovariano e endométrio
Estímulo ovariano e endométrioEstímulo ovariano e endométrio
Estímulo ovariano e endométrioMatheus Roque
 
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptxSaúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptxgizaraposo
 
ASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SP
ASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SPASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SP
ASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SPConrado Alvarenga
 
Highlights ASMR 2015: infertilidade masculina
Highlights ASMR 2015: infertilidade masculinaHighlights ASMR 2015: infertilidade masculina
Highlights ASMR 2015: infertilidade masculinaRenato Tomioka, MD
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesGuilherme Novita Garcia
 
Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...
Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...
Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...Conrado Alvarenga
 
Dislipidemias na Infância
Dislipidemias na InfânciaDislipidemias na Infância
Dislipidemias na InfânciaLaped Ufrn
 
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...ONCOcare
 
Como conduzir o casal infertil
Como conduzir o casal infertilComo conduzir o casal infertil
Como conduzir o casal infertilitpack
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaJoyceDamasio2
 
Avaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértil
Avaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértilAvaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértil
Avaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértilConrado Alvarenga
 
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?Matheus Roque
 

Similaire à Aloimunização Rh (20)

Doenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricaoDoenca inflamatoria-e-nutricao
Doenca inflamatoria-e-nutricao
 
Estímulo ovariano e endométrio
Estímulo ovariano e endométrioEstímulo ovariano e endométrio
Estímulo ovariano e endométrio
 
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptxSaúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
Saúde da Criança - 10.07 campinas.pptx
 
ASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SP
ASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SPASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SP
ASRM 2015 - HighLights FATOR MASCULINO E IIU/FIV AND ICSI - Vinda Bem Vinda SP
 
Highlights ASMR 2015: infertilidade masculina
Highlights ASMR 2015: infertilidade masculinaHighlights ASMR 2015: infertilidade masculina
Highlights ASMR 2015: infertilidade masculina
 
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentesAula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
Aula 2 - Câncer de Mama queixas mamárias frequentes
 
Aula 2 queixas mamárias frequentes
Aula 2   queixas mamárias frequentesAula 2   queixas mamárias frequentes
Aula 2 queixas mamárias frequentes
 
Hipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia NeonatalHipoglicemia Neonatal
Hipoglicemia Neonatal
 
Patologia obstetricia 2016
Patologia obstetricia  2016Patologia obstetricia  2016
Patologia obstetricia 2016
 
Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...
Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...
Aula fator masculino e infertilidade x Highlights do Congresso Europeu de Rep...
 
Imunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos ClínicosImunologia - Casos Clínicos
Imunologia - Casos Clínicos
 
Dislipidemias na Infância
Dislipidemias na InfânciaDislipidemias na Infância
Dislipidemias na Infância
 
Testes de reserva ovariana
Testes de reserva ovarianaTestes de reserva ovariana
Testes de reserva ovariana
 
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...06   quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
06 quimioterapia intraperitoneal no câncer de ovário - indicações, resultad...
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Como conduzir o casal infertil
Como conduzir o casal infertilComo conduzir o casal infertil
Como conduzir o casal infertil
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
 
Avaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértil
Avaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértilAvaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértil
Avaliação andrológica de infertilidade - Avaliação do homem infértil
 
Aula 13 Condutas Em Perda Gestacional De RepetiçãO
Aula 13   Condutas Em Perda Gestacional De RepetiçãOAula 13   Condutas Em Perda Gestacional De RepetiçãO
Aula 13 Condutas Em Perda Gestacional De RepetiçãO
 
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?
Congelamento Social: Promessa ou Panacéia?
 

Plus de Rafael Bruns

Crescimento Discordante Gêmeos
Crescimento Discordante GêmeosCrescimento Discordante Gêmeos
Crescimento Discordante GêmeosRafael Bruns
 
Confiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da Gestação
Confiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da GestaçãoConfiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da Gestação
Confiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da GestaçãoRafael Bruns
 
Prazos Consulta ANS
Prazos Consulta ANSPrazos Consulta ANS
Prazos Consulta ANSRafael Bruns
 

Plus de Rafael Bruns (6)

Aula Doutorado
Aula DoutoradoAula Doutorado
Aula Doutorado
 
Crescimento Discordante Gêmeos
Crescimento Discordante GêmeosCrescimento Discordante Gêmeos
Crescimento Discordante Gêmeos
 
Confiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da Gestação
Confiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da GestaçãoConfiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da Gestação
Confiabilidade dos Exames de Vitalidade Fetal na Interrupção da Gestação
 
Parvovírus
ParvovírusParvovírus
Parvovírus
 
Citomegalovírus
CitomegalovírusCitomegalovírus
Citomegalovírus
 
Prazos Consulta ANS
Prazos Consulta ANSPrazos Consulta ANS
Prazos Consulta ANS
 

Dernier

Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 

Dernier (7)

Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 

Aloimunização Rh

  • 1. ALOIMUNIZAÇÃO RH Da prevenção ao seguimento de gestantes aloimunizadas Dr. Rafael Frederico Bruns Departamento de Tocoginecologia UFPR
  • 2. ALOIMUNIZAÇÃO RH HISTÓRICO 400 ac Hipócrates - Descreve a hidropsia fetal 1892 Ballantyne - A hidropsia está associada com aumento da billirubina LA 1901 Landsteiner - Antígenos A/B nas células vermelhas e Anti A/B no soro 1940 Landsteiner - Antígeno Rh nas células vermelas 1956 Bevis - Pigmentos sanguíneos no LA 1961 Liley - Espectrofotometria do LA 1963 Liley - Transfusão intrauterina intraperitonial 1965 Rosenfield - Análise automatizada de Anti-D 1965 Freda - Prevenção da imunização Aloimunização cai de 17 para 2%
  • 3. ALOIMUNIZAÇÃO RH PREVALÊNCIA DE D- NA POPULAÇÃO  Prevalência D- (Rh-)  Caucasianos: 15%  Negros: 5%  Asiáticos: raro  Indivíduos D+ (Rh+)  45% homozigotos  55% heterozigotos
  • 4. ALOIMUNIZAÇÃO RH PREVALÊNCIA DE D- NA POPULAÇÃO  Prevalência D- (Rh-)  Caucasianos: 15%  Negros: 5%  Asiáticos: raro Teorema de  Indivíduos D+ (Rh+) Hardy- Weinberg  45% homozigotos  55% heterozigotos
  • 5. ALOIMUNIZAÇÃO RH MUTAÇÕES DO ANTÍGENO D  Mutações do antígeno D (Du)  70% dos negros africanos D Du
  • 6. ALOIMUNIZAÇÃO RH OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA HEMÁCIA D
  • 7. ALOIMUNIZAÇÃO RH OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA HEMÁCIA D Kel Mais l E Comuns
  • 8. ALOIMUNIZAÇÃO RH OUTROS ANTÍGENOS DE SUPERFÍCIE NA HEMÁCIA 95% D Kel Mais l E Comuns Mais Ce Raros e K Cw S C Wr Fy S M u
  • 9. ALOIMUNIZAÇÃO RH HEMORRAGIAS FETO-MATERNAS •São comuns hemorragias de 0,1 ml •Hemorragias de 1 ml sensibilizam cerca de 15% dos casos •A sensibilização é dose dependente... •... a resposta secundária não é, e pode ser desencadeada com 0,03 ml!
  • 10. ALOIMUNIZAÇÃO RH DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA  Causas de Aloimunização  Transfusões saguíneas  Drogas injetáveis  Não administração imunoglobulina anti-D
  • 11. ALOIMUNIZAÇÃO RH DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA  Causas de Aloimunização  Transfusões saguíneas  Drogas injetáveis  Não administração imunoglobulina anti-D Lembrar de administrar imunoglobulina precocemente nos sangramentos durante a
  • 12. ALOIMUNIZAÇÃO RH DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA  Causas de Aloimunização  Transfusões saguíneas  Drogas injetáveis  Não administração imunoglobulina anti-D Lembrar de administrar imunoglobulina Sangramentos precocemente nos volumosos ou sangramentos durante a
  • 13. ALOIMUNIZAÇÃO RH DESAFIOS NA ERRADICAÇÃO DA DOENÇA EUA CDC 2001  Causas de Aloimunização Prevalência de 6,7 para  Transfusões saguíneas cada 1.000 nascidos  Drogas injetáveis  Não administração imunoglobulina anti-D vivos Lembrar de administrar imunoglobulina Sangramentos precocemente nos volumosos ou sangramentos durante a
  • 14. ALOIMUNIZAÇÃO RH TESTE DE COOMBS  Não prediz acometimento fetal  IgG1 – forte reação in vivo  IgG2 – não atravessa barreira placentária  IgG3 – forte reação in vitro  IgG4 – pouca importância na DHPN pelo antígeno D
  • 15. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS Nicolaides et al. Fetal haemoglobin mesurement in the assessment of red cell isoimmunization. Lancet 1988; 1:1073-5
  • 16. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - ESPECTROFOTOMETRIA
  • 17. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM Rightmire DA, Nicolaides KH, Rodeck CH, Campbell S. Fetal blood velocities in Rh isoimmunization: relationship to gestational age and to fetal hematocrit. Obstet Gynecol. 1986 Aug;68(2):233-6. Mari G, et al. Noninvasive diagnosis by Doppler ultrasonography of fetal anemia due to maternal red-cell alloimmunization. Collaborative Group for Doppler Assessment of the Blood Velocity in Anemic Fetuses. N Engl J Med. 2000 Jan 6;342(1):9-14.
  • 18. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM
  • 19. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM DIAMOND Study Group. Doppler ultrasonography versus amniocentesis to predict fetal anemia. N Engl J Med. 2006 Jul 13;355(2):156-64.
  • 20. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM 45 cm/s 19 cm/s
  • 22. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM Distribuição A (normal) 1; 1; 2; 2; 2; 4; 4; 8; 8; 9; 9 Média = 4,5 Mediana = 4 Distribuição B (não normal) 1; 1; 2; 2; 2; 4; 4; 8; 8; 9; 1000 Média = 94 Mediana = 4
  • 23. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM PVS ACM G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25: 323–330
  • 24. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM PVS ACM > 1,5 MdM IG < 35s Cordocentese G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25: 323–330
  • 25. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM PVS ACM > 1,5 MdM < 1,5 Mdm IG < 35s Cordocentese Reavaliar de 15 em 15 dias G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25: 323–330
  • 26. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM PVS ACM > 1,5 MdM > 1,5 MdM < 1,5 Mdm IG < 35s IG > 35s Cordocentese Repetir em 7 Reavaliar de dias 15 em 15 dias G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25: 323–330
  • 27. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM PVS ACM > 1,5 MdM > 1,5 MdM < 1,5 Mdm IG < 35s IG > 35s Cordocentese Repetir em 7 Reavaliar de dias 15 em 15 dias Inalterada Reavaliar semanalment e Parto com 38s G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25: 323–330
  • 28. ALOIMUNIZAÇÃO RH AVALIAÇÃO - DOPPLER DA ACM PVS ACM > 1,5 MdM > 1,5 MdM < 1,5 Mdm IG < 35s IG > 35s Cordocentese Repetir em 7 Reavaliar de dias 15 em 15 dias Aumento Inalterada Considerar Reavaliar resolução semanalment e Parto com 38s G Mari in Ultrasound Obstet Gynecol 2005; 25: 323–330
  • 29. ALOIMUNIZAÇÃO RH TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE Intravascular Intraperitoneal  Determinar tipagem fetal  Metodo de escolha em  Avaliação direta do gestações precoces hematócrito pré e pós  Possível de se realizar  Correção mais eficaz em placentas  Corrige hidropsia posteriores  Evita trauma  Inadequada para fetos intraperitoneal hidrópicos  Permite a escolha do intervalo entre  Combinado a TIV a transfusões queda do Ht é lenta  Fazer contagem de
  • 30. ALOIMUNIZAÇÃO RH TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE  Transfusões podem ser feitas até 35 semanas para que o parto seja realizado entre 37 e 38 semanas  Prescrever fenobarbital 30mg/dia para mãe 10 dias antes do parto (melhora a capacidade hepática de conjugar a bilirrubina)
  • 31. ALOIMUNIZAÇÃO RH COMPORTAMENTO ACM APÓS TRANSFUSÃO
  • 32. ALOIMUNIZAÇÃO RH TRATAMENTO DA ANEMIA GRAVE
  • 33. ALOIMUNIZAÇÃO RH PREVENÇÃO DA ALOIMUNIZAÇÃO • Evitar amniocentese nas gestantes Rh (-) não sensibilizadas • Administrar imunoglobulina humana anti-D dentro das primeiras 72 horas em:  Mães Rh (-) não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) com partos de recém- nascidos Rh (+) e Coombs direto negativo  Pós-abortamento, gravidez ectópica ou mola  Pós-amniocentese, cordocentese ou biópsia de vilosidade corial  Depois de sangramento durante a gestação • Administrar imunoglobulina humana anti-D durante gestação de mulher Rh (-), com Coombs indireto negativo e com marido Rh (+) entre 28ª e 34ª semanas Ministério da Saúde, 2000
  • 34. ALOIMUNIZAÇÃO RH http://www.fetalmed.net rafael@bruns.med.br

Notes de l'éditeur

  1. \n
  2. \n
  3. \n
  4. \n
  5. \n
  6. \n
  7. \n
  8. \n
  9. \n
  10. \n
  11. \n
  12. \n
  13. \n
  14. \n
  15. \n
  16. \n
  17. \n
  18. \n
  19. \n
  20. \n
  21. \n
  22. \n
  23. \n
  24. \n
  25. \n
  26. \n
  27. \n
  28. \n
  29. \n
  30. \n
  31. \n
  32. \n
  33. \n
  34. \n
  35. \n
  36. \n
  37. \n
  38. \n
  39. \n
  40. \n
  41. \n
  42. \n
  43. \n
  44. \n
  45. \n
  46. \n
  47. \n
  48. \n