O documento descreve a arte em Roma, desde sua fundação em 753 a.C. até o período imperial. Detalha como os etruscos e gregos influenciaram a cultura romana e como os romanos assimilaram estilos como o uso de arcos e abóbadas na arquitetura. Também apresenta exemplos de pintura, escultura, arquitetura civil e religiosa típicas de Roma.
2. Roma
• A cidade de Roma surgiu em 753 a.C.
• A formação cultural foi influenciada por
gregos e etruscos que inavidiram a península
itálica nos séculos XII e VI a.C. e contribuíram
para que Roma se tornasse o centro de um
grande império.
• Surgiu em meio a lendas e mitos
4. Roma: Império
• A história de Roma pode ser dividida em três
períodos:
- Monárquico (753 a.C.- 509 a.C.),
- Republicano (509 a.C. – 27 a.C.)
- Imperial (27 a.C. – 476 d.C.)
Em 395 d.C., o imperador Teodósio divide o
Império Romano do ocidente, com capital em
Roma, e Império Romano do oriente, com
capital em Constantinopla.
5. Etruscos e Grego
Pouco se sabe a respeito dos etruscos que
invadiram a península itálica, talvez até pela
sua escrita diferenciada. O que se sabe é que
eles, em suas cidades, tinham sistema de
esgoto, aquedutos e ruas pavimentadas e que
ocuparam Roma no século VI a.C..
6. Arte Romana
• “... A arte romana assimilou, da arte greco-
helenística, a busca por expressar um ideal de
beleza, e, da arte etrusca, mais popular, a
preocupação em expressar a realidade vivida.”
7. Arte Romana- Arquitetura
• Uma das maiores heranças deixadas pelos
etruscos aos romanos é o uso do ARCO e da
ABÓBADA nas construções esses elementos
permitiam aos romanos a construção de amplos
espaços internos, livres de colunas.
• Antes do uso do ARCO, os romanos faziam como
os gregos, colocavam sobre colunas o
entablamento em pedra, esse entablamento não
podia ser muito largo devido a tensão, daí o
motivo da colunata nos templos gregos.
9. Arquitetura: moradia
• A planta das casas romanas era
rigorosa e não variava muito, era
desenhada segundo um retângulo
básico, como na imagem ao lado.
- A porta de entrada, que ficava de
um dos lados menores do retângulo,
conduzia a um espaço central
chamado átrio.
- O telhado do átrio possuía uma
abertura retangular na direção de
um tanque chamado implúvio.
- Em linha reta em direção à porta de
entrada, e dando para o átrio, ficava
o principal aposento da casa-
peristilo (que é de influência grega).
10. Peristilo da Casa dos Vetti
Interior da Casa del Tramezzo di
Legno, em Herculano.
O vão retangular no telhado do átrio
permitia a entrada da luz, do ar e
também da água da chuva, que era
coletada no implúvio.
11. Arquitetura: Peristilo
• O peristilo é um elemento arquitetônico
incorporado às moradias romanas após o
contato destes com o gregos e suas casas. Os
romanos muito apreciaram aquele pátio
colunato, porém, longe de querer quebrar a
tradição de construção de suas casas, eles
encontraram um jeito de incorporar o peristilo
em suas construções: colocando-os nos
fundos da casa, em torno do qual se
dispunham os vários cômodos.
12. Arquitetura: templos
• Diferentemente dos gregos, os romanos não
tinham a preocupação de erigir os quatro lados
da construção de seus templos da mesma forma,
sendo assim, apenas a fachada recebia pórtico e
escadarias. Esses elementos distinguiam a
fachada. Seus templos eram erguidos num plano
elevado, de modo que a entrada só era alcançada
pela escadaria disposta na frente da construção.
• Os romanos usaram o peristilo também em seus
templos.
13. A Maison Carrée foi erguida em
Nimes, na França, no fim do século I
a.C., tem todos os elementos
romanos típicos: escadaria, pórtico
e colunas e um falso peristilo (os
romanos inseriram na construção
meias colunas embutidas nas
paredes laterais e fundos).
14. Outra inovação dos romanos é a
construção de templos para
serem apreciados também na
parte interna, enquanto os gregos
erigiam templos para admiração
externa.
O Panteão, construído em Roma
durante o reinado do imperados
Adriano, é um exemplo disso.
“Planejado para reunir a
grande diversidade de
deuses existentes no
Império, o panteão, com
sua planta circular
fechada por uma cúpula,
cria um local isolado do
exterior, onde o povo se
reunia para o culto.
15. Arquitetura: Teatro
• Os romanos construíram muitos anfiteatros,
bastante amplos devido o uso de abóbadas e
arcos herdados dos etruscos. Estes eram
destinados a abrigar muitos espectadores e para
isso alteraram significativamente o teatro grego.
• Os romanos usaram ordens de arcos sobrepostas
e obtiveram apoio para construir o local
destinado ao público- o auditório. Assim, não era
mais necessário a construção em colinas, agora
podiam construir em qualquer superfície.
16. • Outra mudança nos teatros foi a
apresentação, o que antes era território de
encenações, agora era palco de lutas, muito
apreciadas pelos romanos. As lutas não
exigiam que o espectador ficasse apenas de
uma posição.
17. O anfiteatro caracterizava-se
por um espaço central
elíptico, onde se dava o
espetáculo e, circundando
esse espaço, um auditório,
composto de um grande
número de filas de assentos
que formavam uma
arquibancada.
Externamente, esse edifício
era ornamentado por
esculturas, que ficavam
dentro dos arcos e por três
ordens de colunas gregas.
Essas colunas não tinham
função de sustentar a
construção e ficavam presas
à estrutura.
18. Arquitetura: Obras Públicas
• Aquedutos
• Termas
• Mercados
• Edifícios
governamentais
- Mostra uma grande
preocupação em
organizar as
cidades e em criar
edifícios voltados
para o lazer e
saneamento.
19. Arte Romana:Pintura e Mosaico
Pompéia e Herculano
• Cidades destruídas pelo Vesúvio, em 79 d.C.,
cujas ruínas foram descobertas no século XVIII;
• Ruínas que nos deixaram de herança uma
mostra da vida na Roma antiga, através de
afrescos e mosaicos que recobriam e
decoravam a parte interna dos edifícios;
20. • Os painéis, pintados ou
mosaicos, podiam criar a ilusão
de janelas abertas por onde se
viam paisagens , barrados sobre
os quais aparecem figuras de
pessoas sentadas ou em pé ou
conjuntos que valorizavam a
delicadeza dos pequenos
detalhes.
21. Arte Romana: Escultura
• Praticismo e realismo
• Suas esculturas diferem das esculturas gregas
pois os romanos em suas obras
representavam pessoas e não um ideal de
beleza humana.
• Representação dos traços característicos do
retratado.
• Adaptação dos modelos gregos á
personalidade dos romanos.
22. Augusto de
Prima Porta (c.
19 a.C.),
escultura
baseada em
Doríforo de
Policleto,
porém, o artista
adotou todo um
padrão romano
para retratar o
imperador.
23. Outro exemplo da originalidade e
da representação realista dos
romanos são as colunas erguidas
em honra a algum feito, guerra ou
imperador, como a Coluna de
Trajano, onde podemos ver que
todo seu corpo foi ornamentado
com cenas do imperador Trajano.