O autor expressa preocupação com a perda da soberania de Portugal na União Europeia e a falta de reação do governo e das forças armadas. Ele argumenta que a soberania é fundamental para a identidade portuguesa e que a UE está centralizando o poder econômico, ameaçando a independência de países periféricos como Portugal.
2. ANO VI | Nº 285 5ª feira 17 Fevereiro 2011
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por: Luís Arriaga
Chiça!!!
Estamos a perder a Soberania e nada acontece. Não reagimos. Ninguém mexe uma palha.
A nossa Soberania é o consubstanciar de mil anos de História, é a alma do amor Pátrio, como que o documento de identida-
de deste Portugal onde nascemos, onde vivemos, onde um dia vamos passar para a dimensão do além.
A população devia estar alertada para o que de muito grave e irreversível se passa na “União Europeia”, que nasceu como
aliança para a compra de aço e carvão e, seguindo uma estratégia hegemónica da França e da Alemanha, já pretende
tomar de assalto a Soberania de alguns países periféricos, como é o caso de Portugal.
A etapa começa pela centralização do poder económico e qualquer dia açambarcam o pouco que resta.
A situação é dramática e não se vislumbra o mínimo sinal de preocupação por parte das mais altas entidades do Estado.
O Presidente da República está incomodado com o facto das farmácias poderem assumir autonomia na substituição de um
medicamento de marca por um genérico com o mesmo princípio activo, mas não se mostra incomodado com o discurso da
senhora Merkl que ameaça objectivamente a Soberania nacional.
Será que os portugueses sofrem todos de disfunção eréctil?
Será que os chefes militares serão autistas?
Não é suposto serem as Forças Armadas o garante da nossa dignidade, da nossa independência, enfim... da nossa SOBE-
RANIA?
Reconheço razoabilidade nas palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, quando há dias e a propósito deste mesmo assunto
recordava as ajudas que a Europa ocidental e todas as nações ocidentais deram ao povo alemão após a 2ª Guerra Mundial
e sobretudo após a queda do Muro de Berlim.
Nessas ocasiões, apesar da economia alemã estar pior que a do Zimbabue de Roberto Mugabe, ninguém expressou amea-
ças à independência e soberania do estado alemão.
Que pena!
3. Ei-la feliz com o Diploma que certifica que a nossa ANA JORGE é a nº 1 dos An-
gariadores REMAX.
Foi numa cerimónia realizada especialmente para o efeito e o respectivo Prémio
foi-lhe entregue pelo Broker da Latina (Mafra, Torres Vedras e Lisboa), o conhecido
Pedro Fonseca.
Mais uma vez, felicitamos a talentosa ANA JORGE, com votos de muitos mais su-
cessos ao longo da sua brilhante carreira. Parabéns.