SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  90
O NEOCLÁSSICO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLÁSSICO
NEOCLASSICISMO | ACADEMICISMO
• Movimento cultural europeu | últimas décadas do século
XVIII e início do século XIX (1780-1830)
• ACADEMICISMO ou NEOCLASSICISMO - expressou
os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia,
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia,
que assumiu a direção da sociedade européia após a
Revolução Francesa e principalmente com o império de
Napoleão.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
• REVOLUÇÃO FRANCESA > conjunto de
acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de
novembro de 1799, alteraram o quadro político e
social da França.
• Alavancada pelos ideais do Iluminismo e da
Independência Americana (1776).Independência Americana (1776).
• Acontecimento que deu início à Idade
Contemporânea.
• Aboliu a servidão e os direitos feudais. Proclamou os
princípios universais de “Liberdade, Igualdade e
Fraternidade", (Jean-Jacques Rousseau).
• Defesa da RETOMADA DA ARTE ANTIGA,
especialmente greco-romana, considerada modelo de
equilíbrio, clareza e proporção.
• Recusa a arte imediatamente anterior - BARROCO e
ROCOCÓ, associada ao excesso, à desmedida e aos
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
ROCOCÓ, associada ao excesso, à desmedida e aos
detalhes ornamentais.
• Em contraposição plasticidade sinuosa , o
neoclassicismo busca o RIGOR FORMAL.
• Assim, o ideário do Neoclassicismo combate uma
concepção de arte apoiada na imaginação e no
virtuosismo individual.
• Defesa da supremacia da técnica e a necessidade do
PROJETO.
• Com isso, instaura-se o ensino da arte por meio de
REGRAS COMUNICÁVEIS, efetivado nas ACADEMIAS
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
REGRAS COMUNICÁVEIS, efetivado nas ACADEMIAS
(escolas).
• O entusiasmo para uma nova forma de representação e
ação projetual foi trazido, além das questões sócio-
econômicas, pela PESQUISA ARQUEOLÓGICA (das
descobertas das cidades de Herculano em 1738 e
Pompéia em 1748)
Pompéia – uma das cidades destruídas
pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
POMPÉIA – uma das cidades destruídas
pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
POMPÉIA – uma das cidades destruídas
pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
HERCULANO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
HERCULANO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
DESENHOS PIRANESI
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
Piranesi – Elementos de arquitetura
• OBRAS TEÓRICAS/LITERÁRIAS EMBLEMÁTICAS:
• As Ruínas dos Mais Belos Monumentos da Grécia
(1728), de J.-D. Le Roy e de A Antigüidade de
Atenas (1762), dos ingleses James Stuart e Nicholas
Revett.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
• Joachim Johann Winckelmann
(1717 - 1768), principal teórico do(1717 - 1768), principal teórico do
neoclassicismo.
• Primeiro a estabelecer distinções
entre arte Grega, Greco-Romana
e Romana. Um dos fundadores
da arqueologia científica
moderna, sendo o primeiro a
sistematizar sistemática
categorias de estilo à história da
arte.
• Na PINTURA, o epicentro do neoclassicismo está na
França. Jacques-Louis David (1748 - 1825), Nicolas
Poussin (1594 - 1665) e Claude Lorrain (1600-1682).
• O Juramento dos Horácios (1784) e A Morte de
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
• O Juramento dos Horácios (1784) e A Morte de
Socrátes (1787) são exemplos da gramática neoclássica
empregada pelo pintor francês, em que convivem o
EQUILÍBRIO E PRECISÃO DAS FORMAS.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
Juramento dos Horácios (1784-1785)
Mensagem política de unidade e patriotismo
• Pintor da Revolução
Francesa (A Morte de
Marat, 1793), David foi
também defensor de
Napoleão (Coroação de
Napoleão, 1805-1807). A
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
Napoleão, 1805-1807). A
França encena os modelos
da Roma Republicana e da
Roma Imperial, tanto na
arte quanto na vida social,
pela recusa do estilo
aristocrático anterior.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
(Coroação de Napoleão, 1805-1807)
••DiscípuloDiscípulo dede Jacques-Louis
David
••Dominique Ingres.Dominique Ingres. NapoleãoNapoleão emem
seuseu tronotrono ImperialImperial (1806)(1806)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CONTEXTUALIZAÇÃO
Princess de Broglie Portrait of Bier
• Para os gregos a arquitetura possuía um valor
escultórico;
• As ordens clássicas: dórica, jônica e coríntia;
• As edificações possuíam plantas retangulares;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura Grega
• O templo era a principal
edificação, sendo que, na
tipologia mais freqüente,
podemos encontrar um
espaço retangular para a
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura Grega
espaço retangular para a
imagem de culto, com
pórtico de entrada e, por
vezes, uma estrutura similar
posterior, rodeado por uma
colunata (peristilo), todos
esses elementos apoiados
sob uma plataforma.
• Correções óticas na arquitetura. Ex:
Parthenon;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura Grega
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura Grega
• ‘União’ entre urbanismo, arquitetura e
paisagem.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura
Romana• Continuaram com o emprego das ordens clássicas;
• Prática das formas e estruturas curvas, arcos, abóbadas e,
com elas, superaram as limitações do sistemas de apoios
simples.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura
Romana• Domínio das relações entre os espaços internos e externos;
• Inovação no programa da arquitetura, adequando
funcionalmente o edifício à sua função (termas, basílicas,
aquedutos, entre outros);
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura
Romana• O Pantheon de Roma
alto nível técnico.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura
Romana
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Legado da Arquitetura
Romana
“Classicismo indica, em sentido amplo, todas as
tendências artísticas que tomam como modelo a
Antigüidade [...]. Numa acepção mais estrita
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
TERMINOLOGIA
Antigüidade [...]. Numa acepção mais estrita
‘Neoclassicismo’ denota o estilo artístico próprio da Europa
entre 1770 e 1830 influenciado pela Antigüidade grega.”
(KOCH, 1998, p.59)
“Prefere claramente a monumentalidade ARTICULADA E
SIMÉTRICA, a REGULARIDADE DAS PROPORÇÕES
obtida através das MEDIDAS E CÁLCULOS, a parcimônia
nas cores e no mobiliário [...].” (Ibidem, p.60)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
TERMINOLOGIA
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO“(...) duas evoluções diferentes, (...) que transformaram radicalmente a
relação entre o homem e a natureza.
A primeira foi um súbito aumento da capacidade humana de exercer
controle sobre a natureza, que em meados do século XVII já começara
a extrapolar as fronteiras técnicas do Renascimento.a extrapolar as fronteiras técnicas do Renascimento.
A segunda foi uma mudança fundamental da consciência humana em
resposta às grandes transformações que ocorriam na sociedade e que
deram origem a uma nova transformação cultural igualmente
apropriada aos estilos de vida da aristocracia decadente e da
burguesia ascendente.” (FRAMPTON, 2003, p.3)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES
• Desde o Renascimento, houve uma corrente clássica,
inspirada nas regras arquitetônicas da Antigüidade
(tratadistas).
-Palazzo Strozzi.
-ALBERTI: regularidade na superfície. Palazzo Rucelai.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES
-Tempietto BRAMANTE: Roma
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES
• O Barroco e seu ‘excesso’ foi um dos pontos de partida
para um movimento de reação;
SAN CARLO QUATTRO FONTANE | “CARLINO” | Francesco Borromini
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES
• E o Rococó valida os novos ideais a serem alcançados.
• A Revolução Francesa > Ascensão da Burguesia >
início da Revolução Industrial na Inglaterra > modificam
radicalmente a posição do artista na sociedade.
• O modelo clássico adquire sentido ético e moral, em
busca de uma ordem simples e pura.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
busca de uma ordem simples e pura.
• A retomada de uma ideal estético da Antigüidade vem
acompanhada da retomada de ideais de justiça e
civismo. A arte passa a responder a necessidades
sociais e econômicas.
• A construção de EDIFÍCIOS PÚBLICOS - escolas,
hospitais, museus, mercados, etc. - e as
INTERVENÇÕES NO TRAÇADO DAS CIDADES
evidenciam a exigência de uma nova racionalidade na
arquitetura e urbanismo.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
ARCO DO TRIUNFO, Paris.
Raymond/Chalgrin. Iniciado em 1805 e
concluído em 1837. Napoleão encomendou
uma série de projetos arquitetônicos
comemorativos das suas vitórias.
• Obra de arte e a noção do belo > migrou da imitação
das formas da natureza para a imitação dos elementos
arquiteturais da Grécia antiga e dos tratadistas italianos.
(Renascimento).
• Esse trabalho de imitação só era possível través de um
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
• Esse trabalho de imitação só era possível través de um
cuidadoso aprendizado das técnicas e convenções da
arte clássica. LINGUAGEM E MÉTODO.
• ESCOLA – ENSINO: Beaux-arts | Belas Artes.
• São criadas várias academias para a formação de
artistas.
• Expedições são organizadas para estudar de perto as
ruínas da Antigüidade. As escavações em Herculano
(1738) e Pompéia (1748) estimularam essas expedições
para sítios mais distantes, e logo se visitaram sítios
gregos antigos na Sicília e na Grécia. (FRAMPTON,
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
gregos antigos na Sicília e na Grécia. (FRAMPTON,
2002, p.4)
• Os escritos de Vitrúvio, uma espécie de catecismo do
Classicismo poderia agora ser cotejado (comparado de
forma analítica) com as ruínas descobertas.
• Surgiram os ‘críticos especializados’, os quais, por meio
da análise da obra, mostravam a evolução de certo
artista. HISTORIOGRAFIA DA ARQUITETURA |
• Livros foram amplamente ilustrados sobre a Acrópole de
Atenas. Os achados de Herculano e Pompéia foram
publicados na Inglaterra e na França.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
• Com isso surgiu uma nova abordagem da decoração de
interior, tendo seu expoente máximo o inglês Robert Adam
(1728-92), e seu trabalho no salão da Home House.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
Home House, Londres (1772-73). Robert Adam
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
Robert Adam
Syon House
1760s
Syon House
The Red Salon
•Foi uma adaptação dos ornamentos romanos de estuque e recorda
o caráter delicado dos interiores rococó, mas com uma abordagem
neoclássica nas superfícies planas, com simetria e exatidão
geométrica. (JANSON, 1992, p. 577)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO |
DESENVOLVIMENTO
Estuque Poméia – Terma. sem
data
Três correntes identificadas com o ideal clássico:
•1. aqueles cujo interesse estava no ‘retorno’ ao
classicismo;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
classicismo;
•2. um segundo grupo menor que pretendia a
‘racionalização da forma’ - “arquitetos visionários” (origens
do Mov. Moderno)
•3. e o terceiro grupo, com tendência ‘romântica’, atraído
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
Inglaterra > anos de 1720 > ressurgimento do
palladianismo, patrocinado por Lord Burlington.
Chiswick House. Edifício compacto, simples e geométrico
– antítese clara ao barroca, ligação forte com o– antítese clara ao barroca, ligação forte com o
renascimento.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
Vila Rotonda - Palladio
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
Chiswick House.
Fachada principal – superfícies planas e contínuas,
poucos ornatos, o pórtico de ‘templo’ projeta-se
bruscamente do bloco do edifício. Inserção da
edificação nos jardins ingleses.
Chiswick House.
•O ”jardim à inglesa” era
cuidadosamente planejado
para não parecer artificial,
com caminhos
serpenteados, arbustos e
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
serpenteados, arbustos e
árvores irregularmente
dispostos e pequenos lagos
em vez de tanques e canais
com traçado geométrico.
•O jardim “racional” deveria
ser tão rico de surpresas e
variedade como a própria
Natureza.
•SIMULACRO -
SIMULAÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
Chiswick House.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
Vila Rotonda - PalladioChiswick House.
- Na Inglaterra destacam-se James Stuart e John
Nash. Na Grã Bretanha, as construções neogóticas
e neoclássicas coincidiram, e se deu uma versão
britânica do Estilo Império Napoleônico.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
Crescent Park, Londres. J. Nash, 1825,
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
Crescent Park, Londres. J. Nash, 1812-1825,
-Na França, o abade Cordemoy no seu Novo tratado de toda a
arquitetura (1706) substituiu os atributos vitruvianos da arquitetura:
utilidade, solidez e beleza, por sua trindade própria: ORDEM,
DISTRIBUIÇÃO E CONVENIÊNCIA.
ordem e distribuição: “proporção correta das ordens clássicas
e sua distribuição apropriada”;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
e sua distribuição apropriada”;
COMPOSIÇÃO – REGRA > INTERPRETAÇÃO
conveniência: “introduzia a noção de adequação, com a qual
Cordemoy alertava contra a aplicação inadequada dos elementos
clássicos às estruturas utilitárias ou comerciais.” (FRAMPTON, 2003,
p.5)
- Baseado nestes princípios, o arquiteto Jacques Germain Souflot
(1713-1780), vai fazer uma estrutura translúcida na “Igreja de Sainte–
Geneviève” (1755-90) em Paris.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
• a cúpula deriva daquela da
Igreja de São Paulo, em
Londres;
•superfícies lisas e pouco
decoradas, atestam certo
Igreja de Santa Genoveva que foi transformada posteriormente em
Pantheon de Paris, foi projetada por Jacques Germain Souflot(1713-1780).
No frontal encontra-se trabalhos escultóricos de David d’Angers(1788-1856)
decoradas, atestam certo
rigor;
•O enorme pórtico se
inspirou diretamente nos
templos romanos;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
•Souflot inspirou-se nas igrejas
góticas, já que as admirava pela sua
elegância estrutural (pode-se
considerar que o Panteão traga
Sainte_Geneviève (1755-90) – hoje, Panthéon – Soufflot
à direita – planta baixa
características “racionalistas” das
construções góticas).
•O seu ideal era de fato combinar as
ordens clássicas com a leveza
admirável de alguns edifícios góticos.
(JANSON, 1992 p. 576)
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
A Igreja de Maria
Madalena, foi
projetada por Pierre
Barthelmy Vignon
(1762 - 1828), com
inspirações clássicas
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | OBRAS
inspirações clássicas
como os templos
coríntios romanos.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | OBRAS
Arco do TriuNfo (francês: Arc de
Triomphe) é um monumento,
localizado na cidade de Paris,
construído em comemoração às
vitórias militares de Napoleão
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | OBRAS
vitórias militares de Napoleão
Bonaparte, o qual ordenou a sua
construção em 1806. Inaugurado
em 1836, a monumental obra
detém, gravados, os nomes
de 128 batalhas e 558 generais.
Em sua base, situa-se o Túmulo
do soldado desconhecido (1920).
O arco localiza-se na praça Charles
de Gaulle, uma das duas
extremidades da avenida
Champs-Élysées.
- Blondel integrou a teoria de Cordemoy e Soufflot, na sua
escola de arquitetura (1743), convertendo-se no mestre da
chamada “geração visionária” de arquitetos.
-Essa “Arquitetura Visionária” foi uma das correntes da
segunda metade do século XVIII, e manifestou um
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
segunda metade do século XVIII, e manifestou um
importante avanço estrutural e compositivo. Poucos
projetos desta escola chegaram a se realizar, mas
influenciaram, depois, o racionalismo do século XX, tanto
na Bauhaus como em Le Corbusier.
- Entre os principais arquitetos de esta corrente estão:
Étiene Louis Boullée, Jacques Gondoin, Pierre Patte,
Marie-Joseph Peyre, Jean Baptiste Rondelet, e o de maior
destaque, Claude Nicholas Ledoux.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
projeto do cenotáfio para Newton. Boullée, 1785
Boullée (1728-99)
•Aluno de Blondel, aprendeu com ele as formas do
classicismo francês. Com Legay aprendeu todo um mundo
de imaginação e novas possibilidades da história. Foi
como teórico e professor da École Nationale des Ponts et
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
VISIONÁRIOS
como teórico e professor da École Nationale des Ponts et
Chaussées, entre 1778 e 1788, que Boullée causou
impacto, desenvolvendo a composição geométrica e
abstrata, inspirado nas formas clássicas.
•Construiu pouco, mas pôde criar uma tradição
arquitetônica visionária, através da combinação de
grandes massas simples. A maior parte do edifícios que
projetou eram de tal escala que dificilmente poderiam ser
construídos.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
VISIONÁRIOS
•Removeu toda ornamentação desnecessária, aumentando as formas geométricas para
uma escala imensa e repetindo elementos como colunas, de forma colossal.
•Boullée promoveu o conceito de fazer a arquitetura expressar seus propósitos, o que
levou seus detratores a chamá-la de architecture parlante, mas que se tornou um dos
elementos essenciais da arquitetura de Belas Artes no século XIX.
• Arquiteto podia evocar sentimentos por meio das formas dos corpos;
• Imensidão da perspectiva e a pureza geométrica sem adornos,
obcecado com a capacidade que tinha a luz de evocar a presença do
divino;
•luz é representada na vasta esfera de alvenaria do cenotáfio* no qual de
noite se suspendia, para representar o sol. Monumentos para um Estado
onipotente.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
VISIONÁRIOS
*túmulo ou
monumento
fúnebre em
memória de
alguém cujo corpo
não jaz ali
sepultado; túmulo
honorário
Outro arquiteto revolucionário notável foi Ledoux. Ele se propôs
a realização de uma cidade industrial utópica totalmente detalhada
em projetos arquitetônicos, onde tinha como centro a fábrica de sal
semicircular. Este projeto pode ser visto como um dos primeiros
experimentos de arquitetura industrial: cada elemento desse complexo
era representado de acordo ao seu caráter. > FUNÇÃO –
ARQUITETURA - COMPOSIÇÃO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
VISIONÁRIOS
Ledoux- cidade ideal de
Chaux, 1804. Acima, o
cemitério da mesma
cidade.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
VISIONÁRIOS
$ Diversos Portais em Paris (1785-
1789).
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
VISIONÁRIOS
Ledoux - Rotunde de la Villette, Paris
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
ALEMANHA
Na arquitetura neoclássica
alemã, destaca-se Karl Gotthard
Langhans (1732 - 1808) e seu
Portão Brandenburg, em Berlim,
construído entre 1789 e 1794.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
Karl Friedrich Schinkel
Alte NationalgalerieAlte Nationalgalerie
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
British Museum Sir Robert
Smirke, 1823-1847
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
British Museum Sir Robert
Smirke, 1823-1847Smirke, 1823-1847
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
TEATRO SCALA - MILÃO
Nos Estados Unidos o estilo Neoclássico chegou através da Inglaterra
e da França. Thomas Jefferson > concepção romana da Maison
Carré, de Nimes, aplicada nos projetos dos capitólios. O classicismo
foi reivindicado, por vezes, como ‘estilo nacional americano’.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
Maison Carré Girard College – 1833.
Filadélfia
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
Casa de montanha de Thomas
Jefferson na Virg岥nia
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
CAPITÓLIO – WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
CASA BRANCA - WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
CASA BRANCA - WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
MEMORIAL A LINCON - WASHINGTON
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
BIBLIOTECA DO SENADO - WASHINGTON
•Busca da pureza da Arte Clássica, baseando-se em
observações diretas, graças às pesquisas arqueológicas;
•As ordens clássicas são usadas e as suas proporções
padronizadas, aparecendo tanto como elementos
decorativos nas fachadas, como estruturais, em pórticos;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
SÍNTESE DO PERÍODO
decorativos nas fachadas, como estruturais, em pórticos;
•Os ornamentos eram baseados na mitologia grega e em
motivos pagãos;
•A figura humana não era a unidade de escala, nem para as
estátuas, nem para as entradas das edificações; edificações
“monumentais”;
•Dispôs de um ideário de fórmulas, ensinamentos, normas e
raciocínio lógico, baseados no modelo clássico;
•Tendência a dar autonomia aos elementos decorativos;
•Os projetistas procuravam combinar o ideal da “nobre
simplicidade” com a aplicação racional dos elementos
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
SÍNTESE DO PERÍODO
simplicidade” com a aplicação racional dos elementos
clássicos.
•As linhas volumétricas dominantes são as horizontais;
•Caráter político nitidamente presente na arquitetura:
•Autoridade = Grandiosidade;
•A tipologia inspirada no ‘templo’ converte-se na tipologia do
‘movimento’: palácios, teatros, câmaras parlamentares, por
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
SÍNTESE DO PERÍODO
‘movimento’: palácios, teatros, câmaras parlamentares, por
exemplo, têm formas exteriores próprias dos templos
clássicos;
•Nas plantas, a revalorização das formas quadradas,
retangulares ou centralizadas; desaparecem as plantas
irregulares e retornam os módulos compositivos;
•Valoriza-se o material em si, sem ‘RECURSOS
ÓPTICOS’: o tijolo, a pedra, o mármore branco, a pedra
calcária e o granito;
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
SÍNTESE DO PERÍODO
•Caráter fortemente tipológico, em que as formas atendem
a uma função e uma espacialidade racionalmente
calculadas;
•A arquitetura neoclássica é a ‘arquitetura da razão’, uma
arte intelectual, sem subjetivismo.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
SEGUNDO ARGAN,: "Todas as nações e cidades têm
uma fase neoclássica, relacionada à vontade de reformas
e de planejamento racional correspondentes às
transformações sociais em curso”
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
REFERÊNCIAS
ARGAN, Giulio C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
BENEVOLO, Leonardo História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1998.
______. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1993.
CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1979.
CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1979.
CORNELL, Elias. A arquitetura da relação-cidade campo. Tradução Frank Svensson.
1. ed. Brasília: Alva, 1998.
FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins
Fontes, 2003.
JANSON, H. W. História da Arte. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
MUMFORD, Lewis. A Cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. Tradução José Teixeira
Coelho Netto & Silvana Garcia. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1982.

Contenu connexe

Tendances

Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Andrea Dressler
 
Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]
Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]
Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]glauci coelho
 
Arquitetura contemporânea
Arquitetura contemporâneaArquitetura contemporânea
Arquitetura contemporâneaLaura Pascotin
 
Arquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do FuncionalismoArquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do FuncionalismoMichele Pó
 
Neoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no BrasilNeoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no BrasilAdriana Araujo
 
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]glauci coelho
 
Arquitetura Neoclássica
Arquitetura NeoclássicaArquitetura Neoclássica
Arquitetura NeoclássicaIsis Magalhães
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaViviane Marques
 
Aula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismoAula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismoMarcio Duarte
 

Tendances (20)

ARTE GREGA - AULA 4
ARTE GREGA - AULA 4ARTE GREGA - AULA 4
ARTE GREGA - AULA 4
 
Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa Missão Artística Francesa
Missão Artística Francesa
 
A Arte Rococó
A Arte RococóA Arte Rococó
A Arte Rococó
 
Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]
Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]
Aula 8 arte e arquitetura egito [revisado em 130414]
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Arte Rococó
Arte RococóArte Rococó
Arte Rococó
 
Arquitetura contemporânea
Arquitetura contemporâneaArquitetura contemporânea
Arquitetura contemporânea
 
Oscar Niemeyer
Oscar Niemeyer Oscar Niemeyer
Oscar Niemeyer
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Arte Bizantina
Arte BizantinaArte Bizantina
Arte Bizantina
 
Arquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do FuncionalismoArquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
 
Neoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no BrasilNeoclassicismo no Brasil
Neoclassicismo no Brasil
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
 
Arquitetura Neoclássica
Arquitetura NeoclássicaArquitetura Neoclássica
Arquitetura Neoclássica
 
A Arte Neoclássica
A Arte NeoclássicaA Arte Neoclássica
A Arte Neoclássica
 
Construtivismo russo
Construtivismo russoConstrutivismo russo
Construtivismo russo
 
Início da arquitetura moderna
Início da arquitetura modernaInício da arquitetura moderna
Início da arquitetura moderna
 
Aula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismoAula 05 neoclassicismo-romantismo
Aula 05 neoclassicismo-romantismo
 

En vedette

Escultura do neoclássico
Escultura do neoclássicoEscultura do neoclássico
Escultura do neoclássicoCarlos Vieira
 
A cultura do salão neoclássico
A cultura do salão   neoclássicoA cultura do salão   neoclássico
A cultura do salão neoclássicocattonia
 
2010 ucv-tema 10 - Linguagem Clássica
2010 ucv-tema 10 - Linguagem Clássica2010 ucv-tema 10 - Linguagem Clássica
2010 ucv-tema 10 - Linguagem ClássicaLuisMorgado
 
Neoclássico Século XVIII
Neoclássico Século XVIIINeoclássico Século XVIII
Neoclássico Século XVIIIRobson Ferraz
 
Estilos arquitetônicos
Estilos arquitetônicosEstilos arquitetônicos
Estilos arquitetônicosDoug Caesar
 
Filosofia da ciência e teoria da evolução
Filosofia da ciência e teoria da evoluçãoFilosofia da ciência e teoria da evolução
Filosofia da ciência e teoria da evoluçãoAlvaro Augusto
 
NEOCLASSICISMO
NEOCLASSICISMONEOCLASSICISMO
NEOCLASSICISMOTai2210
 
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição GeométricaLuisMorgado
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoMarcio Duarte
 
24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismoguest9c2383
 
Chiswick House - Analisis Arquitectónico - Neoclásico
Chiswick House - Analisis Arquitectónico - NeoclásicoChiswick House - Analisis Arquitectónico - Neoclásico
Chiswick House - Analisis Arquitectónico - NeoclásicoCarlo Andre Sosa Castillo
 

En vedette (20)

Escultura do neoclássico
Escultura do neoclássicoEscultura do neoclássico
Escultura do neoclássico
 
A cultura do salão neoclássico
A cultura do salão   neoclássicoA cultura do salão   neoclássico
A cultura do salão neoclássico
 
Neoclassico ea11
Neoclassico ea11Neoclassico ea11
Neoclassico ea11
 
O neoclassicismo arquitetura
O neoclassicismo arquiteturaO neoclassicismo arquitetura
O neoclassicismo arquitetura
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de MonçãoPATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
PATRIMÓNIO CULTURAL - Palácio da Brejoeira e Vila de Monção
 
2010 ucv-tema 10 - Linguagem Clássica
2010 ucv-tema 10 - Linguagem Clássica2010 ucv-tema 10 - Linguagem Clássica
2010 ucv-tema 10 - Linguagem Clássica
 
Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Toy art
Toy artToy art
Toy art
 
Neoclássico Século XVIII
Neoclássico Século XVIIINeoclássico Século XVIII
Neoclássico Século XVIII
 
Estilos arquitetônicos
Estilos arquitetônicosEstilos arquitetônicos
Estilos arquitetônicos
 
Historia do desenho
Historia do desenhoHistoria do desenho
Historia do desenho
 
Filosofia da ciência e teoria da evolução
Filosofia da ciência e teoria da evoluçãoFilosofia da ciência e teoria da evolução
Filosofia da ciência e teoria da evolução
 
Cidade ideal
Cidade idealCidade ideal
Cidade ideal
 
NEOCLASSICISMO
NEOCLASSICISMONEOCLASSICISMO
NEOCLASSICISMO
 
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
2010 ucv-tema 7 - Composição Geométrica
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococo
 
24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo24. Neoclassicismo
24. Neoclassicismo
 
A arte do neoclassicismo
A arte do neoclassicismoA arte do neoclassicismo
A arte do neoclassicismo
 
Chiswick House - Analisis Arquitectónico - Neoclásico
Chiswick House - Analisis Arquitectónico - NeoclásicoChiswick House - Analisis Arquitectónico - Neoclásico
Chiswick House - Analisis Arquitectónico - Neoclásico
 

Similaire à Aula 07 o neoclassico definições (20)

Hau2 aula07
Hau2 aula07Hau2 aula07
Hau2 aula07
 
Hau2 aula11
Hau2 aula11Hau2 aula11
Hau2 aula11
 
Hau2 aula03
Hau2 aula03Hau2 aula03
Hau2 aula03
 
Hau2 aula04
Hau2 aula04Hau2 aula04
Hau2 aula04
 
Histarte resumos
Histarte resumosHistarte resumos
Histarte resumos
 
11234
1123411234
11234
 
História da arte neoclassicismo
História da arte   neoclassicismoHistória da arte   neoclassicismo
História da arte neoclassicismo
 
Hau2 aula02
Hau2 aula02Hau2 aula02
Hau2 aula02
 
imagens arte neoclássica 8º ano
imagens arte neoclássica 8º anoimagens arte neoclássica 8º ano
imagens arte neoclássica 8º ano
 
Arthur girotto
Arthur girottoArthur girotto
Arthur girotto
 
31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bj31 neoclassicismo bj
31 neoclassicismo bj
 
A arte renascentista power-point de história. iva leão.
A arte renascentista   power-point de história. iva leão.A arte renascentista   power-point de história. iva leão.
A arte renascentista power-point de história. iva leão.
 
Hca
HcaHca
Hca
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo Internacional
 
Texto introdutório corridascença
Texto introdutório   corridascençaTexto introdutório   corridascença
Texto introdutório corridascença
 
Arquitetura e cidade no mundo moderno
Arquitetura e cidade no mundo moderno  Arquitetura e cidade no mundo moderno
Arquitetura e cidade no mundo moderno
 
Arquitectura romantica
Arquitectura romanticaArquitectura romantica
Arquitectura romantica
 
Arte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; NeoclassicismoArte acadêmica; Neoclassicismo
Arte acadêmica; Neoclassicismo
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Desenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da Arte
Desenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da ArteDesenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da Arte
Desenho artístico e de apresentação - Parte 1: História da Arte
 

Plus de Raphael Barbosa Rodrigues (17)

Aula 09 engenharia sec xix
Aula 09   engenharia sec xixAula 09   engenharia sec xix
Aula 09 engenharia sec xix
 
Aula 10 tipo vs modelo
Aula 10   tipo vs modeloAula 10   tipo vs modelo
Aula 10 tipo vs modelo
 
Hau2 aula 6.1 barroco vs. renascimento
Hau2 aula 6.1 barroco vs. renascimentoHau2 aula 6.1 barroco vs. renascimento
Hau2 aula 6.1 barroco vs. renascimento
 
Aula 7 cidade jardim
Aula 7   cidade jardimAula 7   cidade jardim
Aula 7 cidade jardim
 
Aula 8 corbusier
Aula 8   corbusierAula 8   corbusier
Aula 8 corbusier
 
Aula 3 reform urbanas paris
Aula 3   reform urbanas parisAula 3   reform urbanas paris
Aula 3 reform urbanas paris
 
Aula 2 o ambiente da revolução industrial
Aula 2   o ambiente da revolução industrialAula 2   o ambiente da revolução industrial
Aula 2 o ambiente da revolução industrial
 
Aula 6 reform urbanas rio
Aula 6   reform urbanas rioAula 6   reform urbanas rio
Aula 6 reform urbanas rio
 
Aula 1 arquitetura e composição urbana
Aula 1   arquitetura e composição urbanaAula 1   arquitetura e composição urbana
Aula 1 arquitetura e composição urbana
 
Aula 4 reform urbanas barcelona
Aula 4   reform urbanas barcelonaAula 4   reform urbanas barcelona
Aula 4 reform urbanas barcelona
 
Aula 5 reform urbanas viena
Aula 5   reform urbanas vienaAula 5   reform urbanas viena
Aula 5 reform urbanas viena
 
Hau2 aula01
Hau2 aula01Hau2 aula01
Hau2 aula01
 
Hau2 aula05
Hau2 aula05Hau2 aula05
Hau2 aula05
 
Hau2 aula06
Hau2 aula06Hau2 aula06
Hau2 aula06
 
Hau2 aula08
Hau2 aula08Hau2 aula08
Hau2 aula08
 
Hau2 aula09
Hau2 aula09Hau2 aula09
Hau2 aula09
 
Hau2 aula10
Hau2 aula10Hau2 aula10
Hau2 aula10
 

Dernier

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdfBlendaLima1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 

Dernier (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
3-Livro-Festa-no-céu-Angela-Lago.pdf-·-versão-1.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 

Aula 07 o neoclassico definições

  • 1. O NEOCLÁSSICO CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLÁSSICO NEOCLASSICISMO | ACADEMICISMO
  • 2. • Movimento cultural europeu | últimas décadas do século XVIII e início do século XIX (1780-1830) • ACADEMICISMO ou NEOCLASSICISMO - expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o império de Napoleão.
  • 3. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • REVOLUÇÃO FRANCESA > conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. • Alavancada pelos ideais do Iluminismo e da Independência Americana (1776).Independência Americana (1776). • Acontecimento que deu início à Idade Contemporânea. • Aboliu a servidão e os direitos feudais. Proclamou os princípios universais de “Liberdade, Igualdade e Fraternidade", (Jean-Jacques Rousseau).
  • 4. • Defesa da RETOMADA DA ARTE ANTIGA, especialmente greco-romana, considerada modelo de equilíbrio, clareza e proporção. • Recusa a arte imediatamente anterior - BARROCO e ROCOCÓ, associada ao excesso, à desmedida e aos CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO ROCOCÓ, associada ao excesso, à desmedida e aos detalhes ornamentais. • Em contraposição plasticidade sinuosa , o neoclassicismo busca o RIGOR FORMAL. • Assim, o ideário do Neoclassicismo combate uma concepção de arte apoiada na imaginação e no virtuosismo individual.
  • 5. • Defesa da supremacia da técnica e a necessidade do PROJETO. • Com isso, instaura-se o ensino da arte por meio de REGRAS COMUNICÁVEIS, efetivado nas ACADEMIAS CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO REGRAS COMUNICÁVEIS, efetivado nas ACADEMIAS (escolas). • O entusiasmo para uma nova forma de representação e ação projetual foi trazido, além das questões sócio- econômicas, pela PESQUISA ARQUEOLÓGICA (das descobertas das cidades de Herculano em 1738 e Pompéia em 1748)
  • 6. Pompéia – uma das cidades destruídas pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 7. POMPÉIA – uma das cidades destruídas pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 8. POMPÉIA – uma das cidades destruídas pelo Vesúvio, sec I d.C. - ruínas CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 9. HERCULANO CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 10. HERCULANO CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO
  • 11. DESENHOS PIRANESI CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Piranesi – Elementos de arquitetura
  • 12. • OBRAS TEÓRICAS/LITERÁRIAS EMBLEMÁTICAS: • As Ruínas dos Mais Belos Monumentos da Grécia (1728), de J.-D. Le Roy e de A Antigüidade de Atenas (1762), dos ingleses James Stuart e Nicholas Revett. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • Joachim Johann Winckelmann (1717 - 1768), principal teórico do(1717 - 1768), principal teórico do neoclassicismo. • Primeiro a estabelecer distinções entre arte Grega, Greco-Romana e Romana. Um dos fundadores da arqueologia científica moderna, sendo o primeiro a sistematizar sistemática categorias de estilo à história da arte.
  • 13. • Na PINTURA, o epicentro do neoclassicismo está na França. Jacques-Louis David (1748 - 1825), Nicolas Poussin (1594 - 1665) e Claude Lorrain (1600-1682). • O Juramento dos Horácios (1784) e A Morte de CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO • O Juramento dos Horácios (1784) e A Morte de Socrátes (1787) são exemplos da gramática neoclássica empregada pelo pintor francês, em que convivem o EQUILÍBRIO E PRECISÃO DAS FORMAS.
  • 14. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Juramento dos Horácios (1784-1785) Mensagem política de unidade e patriotismo
  • 15. • Pintor da Revolução Francesa (A Morte de Marat, 1793), David foi também defensor de Napoleão (Coroação de Napoleão, 1805-1807). A CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Napoleão, 1805-1807). A França encena os modelos da Roma Republicana e da Roma Imperial, tanto na arte quanto na vida social, pela recusa do estilo aristocrático anterior.
  • 16. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO (Coroação de Napoleão, 1805-1807)
  • 17. ••DiscípuloDiscípulo dede Jacques-Louis David ••Dominique Ingres.Dominique Ingres. NapoleãoNapoleão emem seuseu tronotrono ImperialImperial (1806)(1806) CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CONTEXTUALIZAÇÃO Princess de Broglie Portrait of Bier
  • 18. • Para os gregos a arquitetura possuía um valor escultórico; • As ordens clássicas: dórica, jônica e coríntia; • As edificações possuíam plantas retangulares; CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega
  • 19. • O templo era a principal edificação, sendo que, na tipologia mais freqüente, podemos encontrar um espaço retangular para a CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega espaço retangular para a imagem de culto, com pórtico de entrada e, por vezes, uma estrutura similar posterior, rodeado por uma colunata (peristilo), todos esses elementos apoiados sob uma plataforma.
  • 20. • Correções óticas na arquitetura. Ex: Parthenon; CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega
  • 21. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Grega • ‘União’ entre urbanismo, arquitetura e paisagem.
  • 22. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana• Continuaram com o emprego das ordens clássicas; • Prática das formas e estruturas curvas, arcos, abóbadas e, com elas, superaram as limitações do sistemas de apoios simples.
  • 23. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana• Domínio das relações entre os espaços internos e externos; • Inovação no programa da arquitetura, adequando funcionalmente o edifício à sua função (termas, basílicas, aquedutos, entre outros);
  • 24. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana• O Pantheon de Roma alto nível técnico.
  • 25. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana
  • 26. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O Legado da Arquitetura Romana
  • 27. “Classicismo indica, em sentido amplo, todas as tendências artísticas que tomam como modelo a Antigüidade [...]. Numa acepção mais estrita CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | TERMINOLOGIA Antigüidade [...]. Numa acepção mais estrita ‘Neoclassicismo’ denota o estilo artístico próprio da Europa entre 1770 e 1830 influenciado pela Antigüidade grega.” (KOCH, 1998, p.59)
  • 28. “Prefere claramente a monumentalidade ARTICULADA E SIMÉTRICA, a REGULARIDADE DAS PROPORÇÕES obtida através das MEDIDAS E CÁLCULOS, a parcimônia nas cores e no mobiliário [...].” (Ibidem, p.60) CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | TERMINOLOGIA
  • 29. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO“(...) duas evoluções diferentes, (...) que transformaram radicalmente a relação entre o homem e a natureza. A primeira foi um súbito aumento da capacidade humana de exercer controle sobre a natureza, que em meados do século XVII já começara a extrapolar as fronteiras técnicas do Renascimento.a extrapolar as fronteiras técnicas do Renascimento. A segunda foi uma mudança fundamental da consciência humana em resposta às grandes transformações que ocorriam na sociedade e que deram origem a uma nova transformação cultural igualmente apropriada aos estilos de vida da aristocracia decadente e da burguesia ascendente.” (FRAMPTON, 2003, p.3)
  • 30. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES • Desde o Renascimento, houve uma corrente clássica, inspirada nas regras arquitetônicas da Antigüidade (tratadistas). -Palazzo Strozzi.
  • 31. -ALBERTI: regularidade na superfície. Palazzo Rucelai. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES
  • 32. -Tempietto BRAMANTE: Roma CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES
  • 33. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES • O Barroco e seu ‘excesso’ foi um dos pontos de partida para um movimento de reação; SAN CARLO QUATTRO FONTANE | “CARLINO” | Francesco Borromini
  • 34. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | PRECEDENTES • E o Rococó valida os novos ideais a serem alcançados.
  • 35. • A Revolução Francesa > Ascensão da Burguesia > início da Revolução Industrial na Inglaterra > modificam radicalmente a posição do artista na sociedade. • O modelo clássico adquire sentido ético e moral, em busca de uma ordem simples e pura. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO busca de uma ordem simples e pura. • A retomada de uma ideal estético da Antigüidade vem acompanhada da retomada de ideais de justiça e civismo. A arte passa a responder a necessidades sociais e econômicas. • A construção de EDIFÍCIOS PÚBLICOS - escolas, hospitais, museus, mercados, etc. - e as INTERVENÇÕES NO TRAÇADO DAS CIDADES evidenciam a exigência de uma nova racionalidade na arquitetura e urbanismo.
  • 36. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO
  • 37. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO ARCO DO TRIUNFO, Paris. Raymond/Chalgrin. Iniciado em 1805 e concluído em 1837. Napoleão encomendou uma série de projetos arquitetônicos comemorativos das suas vitórias.
  • 38. • Obra de arte e a noção do belo > migrou da imitação das formas da natureza para a imitação dos elementos arquiteturais da Grécia antiga e dos tratadistas italianos. (Renascimento). • Esse trabalho de imitação só era possível través de um CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO • Esse trabalho de imitação só era possível través de um cuidadoso aprendizado das técnicas e convenções da arte clássica. LINGUAGEM E MÉTODO. • ESCOLA – ENSINO: Beaux-arts | Belas Artes. • São criadas várias academias para a formação de artistas.
  • 39. • Expedições são organizadas para estudar de perto as ruínas da Antigüidade. As escavações em Herculano (1738) e Pompéia (1748) estimularam essas expedições para sítios mais distantes, e logo se visitaram sítios gregos antigos na Sicília e na Grécia. (FRAMPTON, CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO gregos antigos na Sicília e na Grécia. (FRAMPTON, 2002, p.4) • Os escritos de Vitrúvio, uma espécie de catecismo do Classicismo poderia agora ser cotejado (comparado de forma analítica) com as ruínas descobertas. • Surgiram os ‘críticos especializados’, os quais, por meio da análise da obra, mostravam a evolução de certo artista. HISTORIOGRAFIA DA ARQUITETURA |
  • 40. • Livros foram amplamente ilustrados sobre a Acrópole de Atenas. Os achados de Herculano e Pompéia foram publicados na Inglaterra e na França. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO • Com isso surgiu uma nova abordagem da decoração de interior, tendo seu expoente máximo o inglês Robert Adam (1728-92), e seu trabalho no salão da Home House.
  • 41. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO Home House, Londres (1772-73). Robert Adam
  • 42. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO Robert Adam Syon House 1760s Syon House The Red Salon
  • 43. •Foi uma adaptação dos ornamentos romanos de estuque e recorda o caráter delicado dos interiores rococó, mas com uma abordagem neoclássica nas superfícies planas, com simetria e exatidão geométrica. (JANSON, 1992, p. 577) CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | DESENVOLVIMENTO Estuque Poméia – Terma. sem data
  • 44. Três correntes identificadas com o ideal clássico: •1. aqueles cujo interesse estava no ‘retorno’ ao classicismo; CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO classicismo; •2. um segundo grupo menor que pretendia a ‘racionalização da forma’ - “arquitetos visionários” (origens do Mov. Moderno) •3. e o terceiro grupo, com tendência ‘romântica’, atraído
  • 45. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Inglaterra > anos de 1720 > ressurgimento do palladianismo, patrocinado por Lord Burlington. Chiswick House. Edifício compacto, simples e geométrico – antítese clara ao barroca, ligação forte com o– antítese clara ao barroca, ligação forte com o renascimento.
  • 46. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Vila Rotonda - Palladio
  • 47. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Chiswick House. Fachada principal – superfícies planas e contínuas, poucos ornatos, o pórtico de ‘templo’ projeta-se bruscamente do bloco do edifício. Inserção da edificação nos jardins ingleses. Chiswick House.
  • 48. •O ”jardim à inglesa” era cuidadosamente planejado para não parecer artificial, com caminhos serpenteados, arbustos e CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO serpenteados, arbustos e árvores irregularmente dispostos e pequenos lagos em vez de tanques e canais com traçado geométrico. •O jardim “racional” deveria ser tão rico de surpresas e variedade como a própria Natureza. •SIMULACRO - SIMULAÇÃO
  • 49. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Chiswick House.
  • 50. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Vila Rotonda - PalladioChiswick House.
  • 51. - Na Inglaterra destacam-se James Stuart e John Nash. Na Grã Bretanha, as construções neogóticas e neoclássicas coincidiram, e se deu uma versão britânica do Estilo Império Napoleônico. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Crescent Park, Londres. J. Nash, 1825,
  • 52. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO Crescent Park, Londres. J. Nash, 1812-1825,
  • 53. -Na França, o abade Cordemoy no seu Novo tratado de toda a arquitetura (1706) substituiu os atributos vitruvianos da arquitetura: utilidade, solidez e beleza, por sua trindade própria: ORDEM, DISTRIBUIÇÃO E CONVENIÊNCIA. ordem e distribuição: “proporção correta das ordens clássicas e sua distribuição apropriada”; CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO e sua distribuição apropriada”; COMPOSIÇÃO – REGRA > INTERPRETAÇÃO conveniência: “introduzia a noção de adequação, com a qual Cordemoy alertava contra a aplicação inadequada dos elementos clássicos às estruturas utilitárias ou comerciais.” (FRAMPTON, 2003, p.5) - Baseado nestes princípios, o arquiteto Jacques Germain Souflot (1713-1780), vai fazer uma estrutura translúcida na “Igreja de Sainte– Geneviève” (1755-90) em Paris.
  • 54. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO • a cúpula deriva daquela da Igreja de São Paulo, em Londres; •superfícies lisas e pouco decoradas, atestam certo Igreja de Santa Genoveva que foi transformada posteriormente em Pantheon de Paris, foi projetada por Jacques Germain Souflot(1713-1780). No frontal encontra-se trabalhos escultóricos de David d’Angers(1788-1856) decoradas, atestam certo rigor; •O enorme pórtico se inspirou diretamente nos templos romanos;
  • 55. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO •Souflot inspirou-se nas igrejas góticas, já que as admirava pela sua elegância estrutural (pode-se considerar que o Panteão traga Sainte_Geneviève (1755-90) – hoje, Panthéon – Soufflot à direita – planta baixa características “racionalistas” das construções góticas). •O seu ideal era de fato combinar as ordens clássicas com a leveza admirável de alguns edifícios góticos. (JANSON, 1992 p. 576)
  • 56. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
  • 57. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO
  • 58. A Igreja de Maria Madalena, foi projetada por Pierre Barthelmy Vignon (1762 - 1828), com inspirações clássicas CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | OBRAS inspirações clássicas como os templos coríntios romanos.
  • 59. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | OBRAS
  • 60. Arco do TriuNfo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | OBRAS vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.
  • 61. - Blondel integrou a teoria de Cordemoy e Soufflot, na sua escola de arquitetura (1743), convertendo-se no mestre da chamada “geração visionária” de arquitetos. -Essa “Arquitetura Visionária” foi uma das correntes da segunda metade do século XVIII, e manifestou um CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO segunda metade do século XVIII, e manifestou um importante avanço estrutural e compositivo. Poucos projetos desta escola chegaram a se realizar, mas influenciaram, depois, o racionalismo do século XX, tanto na Bauhaus como em Le Corbusier. - Entre os principais arquitetos de esta corrente estão: Étiene Louis Boullée, Jacques Gondoin, Pierre Patte, Marie-Joseph Peyre, Jean Baptiste Rondelet, e o de maior destaque, Claude Nicholas Ledoux.
  • 62. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues O NEOCLASSICISMO | EVOLUÇÃO projeto do cenotáfio para Newton. Boullée, 1785
  • 63. Boullée (1728-99) •Aluno de Blondel, aprendeu com ele as formas do classicismo francês. Com Legay aprendeu todo um mundo de imaginação e novas possibilidades da história. Foi como teórico e professor da École Nationale des Ponts et CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS como teórico e professor da École Nationale des Ponts et Chaussées, entre 1778 e 1788, que Boullée causou impacto, desenvolvendo a composição geométrica e abstrata, inspirado nas formas clássicas. •Construiu pouco, mas pôde criar uma tradição arquitetônica visionária, através da combinação de grandes massas simples. A maior parte do edifícios que projetou eram de tal escala que dificilmente poderiam ser construídos.
  • 64. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS •Removeu toda ornamentação desnecessária, aumentando as formas geométricas para uma escala imensa e repetindo elementos como colunas, de forma colossal. •Boullée promoveu o conceito de fazer a arquitetura expressar seus propósitos, o que levou seus detratores a chamá-la de architecture parlante, mas que se tornou um dos elementos essenciais da arquitetura de Belas Artes no século XIX.
  • 65. • Arquiteto podia evocar sentimentos por meio das formas dos corpos; • Imensidão da perspectiva e a pureza geométrica sem adornos, obcecado com a capacidade que tinha a luz de evocar a presença do divino; •luz é representada na vasta esfera de alvenaria do cenotáfio* no qual de noite se suspendia, para representar o sol. Monumentos para um Estado onipotente. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS *túmulo ou monumento fúnebre em memória de alguém cujo corpo não jaz ali sepultado; túmulo honorário
  • 66. Outro arquiteto revolucionário notável foi Ledoux. Ele se propôs a realização de uma cidade industrial utópica totalmente detalhada em projetos arquitetônicos, onde tinha como centro a fábrica de sal semicircular. Este projeto pode ser visto como um dos primeiros experimentos de arquitetura industrial: cada elemento desse complexo era representado de acordo ao seu caráter. > FUNÇÃO – ARQUITETURA - COMPOSIÇÃO CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS Ledoux- cidade ideal de Chaux, 1804. Acima, o cemitério da mesma cidade.
  • 67. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS $ Diversos Portais em Paris (1785- 1789).
  • 68. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues VISIONÁRIOS Ledoux - Rotunde de la Villette, Paris
  • 69. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO ALEMANHA Na arquitetura neoclássica alemã, destaca-se Karl Gotthard Langhans (1732 - 1808) e seu Portão Brandenburg, em Berlim, construído entre 1789 e 1794.
  • 70. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
  • 71. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO
  • 72. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO Karl Friedrich Schinkel Alte NationalgalerieAlte Nationalgalerie
  • 73. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO British Museum Sir Robert Smirke, 1823-1847
  • 74. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO British Museum Sir Robert Smirke, 1823-1847Smirke, 1823-1847
  • 75. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO TEATRO SCALA - MILÃO
  • 76. Nos Estados Unidos o estilo Neoclássico chegou através da Inglaterra e da França. Thomas Jefferson > concepção romana da Maison Carré, de Nimes, aplicada nos projetos dos capitólios. O classicismo foi reivindicado, por vezes, como ‘estilo nacional americano’. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO Maison Carré Girard College – 1833. Filadélfia
  • 77. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO Casa de montanha de Thomas Jefferson na Virg岥nia
  • 78. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO CAPITÓLIO – WASHINGTON
  • 79. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO CASA BRANCA - WASHINGTON
  • 80. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO CASA BRANCA - WASHINGTON
  • 81. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO MEMORIAL A LINCON - WASHINGTON
  • 82. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues EXPANSÃO DO NEOCLASSICISMO BIBLIOTECA DO SENADO - WASHINGTON
  • 83. •Busca da pureza da Arte Clássica, baseando-se em observações diretas, graças às pesquisas arqueológicas; •As ordens clássicas são usadas e as suas proporções padronizadas, aparecendo tanto como elementos decorativos nas fachadas, como estruturais, em pórticos; CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO decorativos nas fachadas, como estruturais, em pórticos; •Os ornamentos eram baseados na mitologia grega e em motivos pagãos; •A figura humana não era a unidade de escala, nem para as estátuas, nem para as entradas das edificações; edificações “monumentais”;
  • 84. •Dispôs de um ideário de fórmulas, ensinamentos, normas e raciocínio lógico, baseados no modelo clássico; •Tendência a dar autonomia aos elementos decorativos; •Os projetistas procuravam combinar o ideal da “nobre simplicidade” com a aplicação racional dos elementos CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO simplicidade” com a aplicação racional dos elementos clássicos. •As linhas volumétricas dominantes são as horizontais;
  • 85. •Caráter político nitidamente presente na arquitetura: •Autoridade = Grandiosidade; •A tipologia inspirada no ‘templo’ converte-se na tipologia do ‘movimento’: palácios, teatros, câmaras parlamentares, por CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO ‘movimento’: palácios, teatros, câmaras parlamentares, por exemplo, têm formas exteriores próprias dos templos clássicos; •Nas plantas, a revalorização das formas quadradas, retangulares ou centralizadas; desaparecem as plantas irregulares e retornam os módulos compositivos;
  • 86. •Valoriza-se o material em si, sem ‘RECURSOS ÓPTICOS’: o tijolo, a pedra, o mármore branco, a pedra calcária e o granito; CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues SÍNTESE DO PERÍODO •Caráter fortemente tipológico, em que as formas atendem a uma função e uma espacialidade racionalmente calculadas; •A arquitetura neoclássica é a ‘arquitetura da razão’, uma arte intelectual, sem subjetivismo.
  • 87. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 88. SEGUNDO ARGAN,: "Todas as nações e cidades têm uma fase neoclássica, relacionada à vontade de reformas e de planejamento racional correspondentes às transformações sociais em curso” CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 89. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
  • 90. REFERÊNCIAS ARGAN, Giulio C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BENEVOLO, Leonardo História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1998. ______. História da Cidade. São Paulo: Perspectiva, 1993. CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1979. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | HAU II | Prof. Msc. Raphael Rodrigues CHOAY, Françoise. O urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 1979. CORNELL, Elias. A arquitetura da relação-cidade campo. Tradução Frank Svensson. 1. ed. Brasília: Alva, 1998. FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. JANSON, H. W. História da Arte. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992. MUMFORD, Lewis. A Cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 1998. PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. Tradução José Teixeira Coelho Netto & Silvana Garcia. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1982.