Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Aula 3 reform urbanas paris
1. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
AS GRANDES REFORMAS URBANAS
lições e repercussões
2. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
@historyinpics
3. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
ENTRE 1830 E 1850: INÍCIO DA EEENNNTTTRRREEE 111888333000 EEE 111888555000::: IIINNNÍÍÍCCCIIIOOO DDDAAA UUUURRRRBBBBAAAANNNNÍÍÍÍSSSSTTTTIIIICCCCAAAA MMMMOOOODDDDEEEERRRRNNNNAAAA
Primeiros a procurarem uma solução para a cidade:
técnicos | higienistas
LLLLeeeeiiiissss ssssaaaannnniiiittttáááárrrriiiiaaaassss: início modesto da complicada legislação urbanística
contemporânea.
Ação dos reformistas limitada a alguns setores, como a insuficiência
de esgotos, de água potável e o controle das epidemias.
INFRAESTRUTURA | SAÚDE
PARIS
4. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Obras públicas
Expropriações
PARIS
Novos instrumentos técnicos
Cartografia
5. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Intervenções não atingem toda a cidade por dificuldades
políticas.
Não existia uma programação pública que estimulasse e
coordenasse as iniciativas públicas e privadas, assim não
havia uma verdadeira política urbanística.
1848: movimentos sociais e políticos levam ao poder
governos mais conservadores, como Napoleão III, na França,
e Bismarck, na Alemanha.
Essa direita autoritária e popular instituiu um controle mais
direto do Estado sobre vários setores da vida social e
econômica.
PARIS
6. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
A urbanística transforma-se em um dos
mais eficazes instrumentos de poder,
principalmente na França.
CONTROLE SOCIAL
DOMÍNIO POLÍTICO
DOMÍNIO ECONÔMICO
REPRESENTAÇÃO CULTURAL
PARIS
7. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Urbanística neoconservadora:
PARIS
responsável pela reorganização das cidades
européias e de colônias independentes na
segunda metade do século XIX e início do XX.
O maior exemplo desse tipo de urbanística foi a rrrreeeeffffoooorrrrmmmmaaaa
ddddeeee PPPPaaaarrrriiiissss empreendida pelo IIIIMMMMPPPPEEEERRRRAAAADDDDOOOORRRR NNNNAAAAPPPPOOOOLLLLEEEEÃÃÃÃOOOO IIIIIIIIIIII e
pelo prefeito da cidade, BBBBAAAARRRRÃÃÃÃOOOO HHHHAAAAUUUUSSSSSSSSMMMMAAAANNNNNNNN, entre
1111888855551111 eeee 1111888877770000....
9. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Fatores determinantes para implementãção do PLANO:
• amplo poder do Imperador Napoleão III;
• o conhecimento pessoal de Haussmann;
• o alto nível técnico dos engenheiros da École
Polytechnique;
• a existência de leis urbanísticas “avançadas”, como a
LEI DE EXPROPRIAÇÃO de 1840 e a LEI SANITÁRIA de
1850;
• a importância de Paris como pólo cultural.
11. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Foi a PRIMEIRA VEZ que um conjunto de determinações
técnicas e administrativas foi aplicada em uma cidade que já
ultrapassava 1 milhão de habitantes, de FORMA COERENTE e
em um CURTO ESPAÇO DE TEMPO.
O CAMPO DISCIPLINAR DO URBANISMO
12. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
OBJETIVOS DO PLANO:
PARIS
Transformas PARIS na cidade mais importante da Europa;
Sanar algumas deficiências características das cidades que se
industrializaram rapidamente;
melhorar a CIRCULAÇÃO de PESSOAS e MERCADORIAS;
construção de novos edifícios que atendessem às novas
demandas (estações ferroviárias, mercados, edifícios
administrativos, hospitais, exposições, salas de espetáculos,
entre outros) – O NEOCLÁSSICO.
ÁREAS VERDES para melhorar a salubridade e atender ao
LAZER da população, sistema de água e esgoto > INFRA
13. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
PREOCUPAÇÕES IMEDIATAS:
manter a ordem pública e conquistar o povo >obras imponentes
Além da ordem política, motivos econômicos e sociais:
•crescimento exponencial da cidade de Paris >1 milhão de
habitantes; DENSIDADE URBANA
•o centro da cidade não conseguia mais suportar as necessidades
da cidade; MOBILIDADE URBANA
•as ruas estreitas e tortuosas eram inadequadas e insuficientes
para o trânsito; FORMA URBANA
•as casas não se adequavam às necessidades higiênicas da cidade
industrial. O PROBLEMA HABITACIONAL
14. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
As obras que Haussmann executou durante os 17 ANOS que
ficou no poder podem ser divididas em 5 categorias:
1. OBRAS VIÁRIAS;
2. CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS PÚBLICOS;
3. CONSTRUÇÃO DE CONJUNTOS HABITACIONAIS PARA A
POPULAÇÃO POBRE;
4. CRIAÇÃO DE PARQUES PÚBLICOS;
5. RENOVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE PARIS.
PARIS
15. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
ESTÉTICA EUCLIDIANA
URBANISMO BARROCO
ASPECTO CENOGRÁFICO
HAUSSMANN | intenção de criar um novo
ambiente urbano através da busca da
regularidade, escolha de edifício monumental
antigo ou contemporâneo como ponto focal
de cada rua, uniformidade das fachadas nas
praças e ruas principais.
PARIS
17. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Área do entorno da Ópera de Paris
PARIS
18. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Alta dos preços dos terrenos próximos às intervenções e
favoreceu o crescimento e desenvolvimento de toda a cidade.
VALOR DA TERRA > APLICAÇÃO DO ESTADO > RETORNO
CONCENTRADO
Nesse período, a população de Paris passa de 1.200.000 para
2.000.000 habitantes. Cerca de 27.500 casas são demolidas e
100.000 são construídas. GENTRIFICAÇÃO.
A intervenção é considerada satisfatória de modo geral, mas não
em relação à DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZAS.
Haussmann foi duramente criticado. Intelectuais e artistas o
criticam pela ddddeeeessssttttrrrruuuuiiiiççççããããoooo ddddeeee ppppaaaarrrrtttteeeessss ddddaaaa vvvveeeellllhhhhaaaa PPPPaaaarrrriiiissss..
>>>>>>>>melhoramentos técnicos e higiênicos.
VALIDAÇÃO DE UMA VISÃO PROGRESSISTA DE INTERVENÇÃO
URBANA
PARIS
21. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Planta de Paris, em 2014
22. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Planta de Paris, em 1853.
23. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Planta da cidade de Paris em 1866.
24. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Planta de Paris, em 1873.
25. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Plano da reforma de Paris: em preto as novas ruas, em quadriculado os bairros
novos e em tracejado os dois grandes parques periféricos: o Bois de Boulogne e
o Bois de Vincennes.
PARIS
26. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Planta da Avenue de l´Opéra, com indicação das novas frentes de rua e dos
terrenos desapropriados.
PARIS
27. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Reforma na época de Haussmann
PARIS
28. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Demolição para abertura da Rue Rennes
PARIS
29. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Rue Rennes, 2014, vista
PARIS
32. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Duas plantas mostrando o térreo, onde se localizam as
lojas e um dos andares superiores com 3 apartamentos.
PARIS
33. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Parque Monceau.
PARIS
34. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Parque Monceau.
PARIS
35. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
O Parque Monceau foi construído em 1778 quando Monceau não fazia parte
ainda da capital francesa. Em 1861, durante as grandes obras de Haussmann, ele
foi reformado e foi neste momento que ele foi fechado com grades e belas portas
de ferro dourado. A burguesia da época construiu seus palácios em torno do
parque. A região ainda hoje é extremamente elitista e viver em torno do parque
ou nos seus arredores é um privilégio.
PARIS
36. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Parque Monceau.
37. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Bois de Boulogne
PARIS
38. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Bois de Boulogne
PARIS
39. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Bois de Boulogne
40. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
Bois de Vincennes
PARIS
41. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Bois de Vincennes
42. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Bois de Vincennes
43. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Bois de Vincennes
44. CES-JF | ARQUITETURA E URBANISMO | EPU I | Prof. Msc. Raphael Rodrigues
PARIS
Ópera de Paris (Garnier), 1861-74
vistas externas