O documento discute os antecedentes históricos da noção de tipo arquitetônico, desde Abade Laugier no século 18 até o Movimento Moderno. Apresenta diferentes concepções de tipo, como tipos morfológicos e funcionais, e como o tipo foi substituído por diagramas funcionais no Modernismo. Conclui discutindo a desvinculação da arquitetura dos estilos decorativos em direção a uma noidade de tipo como unidade de significação.
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ANTECEDENTES
ABADE LAUGIER (Essai sur l’architecture, 1753).
A solução da gruta como alternativa primeira encontrada pelo homem
primitivo para o atendimento de suas necessidades imediatas de
abrigo.
A CASA RÚSTICA DO HOMEM PRIMITIVO seria “o modelo a partir do
qual todas as grandezas da arquitetura foram imaginadas”, a imagem
definitiva da verdade arquitetônica.
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ANTECEDENTES
Descartava-se, assim, os PRINCÍPIOS DE AUTORIDADE DAS ORDENS
e aludia-se à eliminação de quase todos os elementos arquitetônicos,
com exceção das colunas, vigas e cobertura.
EXALTAÇÃO DA IDÉIA FILOSÓFICA DO PRIMITIVISMO, e de buscar no
passado as origens verdadeiras e imaculadas da beleza arquitetônica.
Observar a RACIONALIDADE SIMPLIFICADORA do pensamento de
Laugier, em conformidade com a racionalidade do pensamento
Iluminista, reagindo claramente aos excessos do Barroco e do Rococó
e caracterizando uma noção preliminar da idéia de tipo.
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ANTECEDENTES
J.L. DURAND:
Classificação das edificações baseado em PROGRAMA E GRAU DE
SEMELHANÇA, representando-as na mesma escala.
A partir da CATALOGAÇÃO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS
CONSTRUTIVOS DA ARQUITETURA (pilares, varandas, escadas, halls,
etc) e do desenvolvimento de suas regras de combinação, Durand
ampliou as possibilidades de utilização destes elementos como
REPERTÓRIO NO PROCESSO DE COMPOSIÇÃO, possibilitando um
grande avanço em relação aos simples arranjos formais de então.
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ANTECEDENTES
TIPO (QUATREMÈRE DE QUINCY, SÉC. XIX 1825):
primeira explicação do tipo
Reconhecem-se a subjetividade, generalidade, ESQUEMATICIDADE e
indistinção da obra arquitetônica.
Ao privar as formas artísticas de sua qualidade de forma e as reportar ao
valor indefinido de uma imagem ou signo, o tipo livra o artista da
influência condicionante de uma determinada forma histórica,
desvinculando a formação de juízo de valor.
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ANTECEDENTES
Todo edifício, portanto, pode ser conceitualmente reduzido a
um tipo, podendo vir a ser codificado na forma de
representações gerais.
Essência | Identidade | Princípios Compositivos
Método:
Sobreposição imaginária de todos os templos redondos em
um papel transparente e verificando suas “concordâncias” e
“interseções” >>>> “estrutura interior da forma”.
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ANTECEDENTES
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ANTECEDENTES
Escola de Belas Artes
Exerceu influência no Ocidente do início do séc. XIX até o
início do séc. XX
tipos morfológicos e a utilização da planta baixa (planimetria)
como idéia geratriz do projeto arquitetônico, vindo a
influenciar negativamente o ensino de projeto (o arquiteto
projeta a partir de desenhos 2D, e pensa na volumetria a
posteriori).
PLANTISMO > REPRESENTAÇÃO SE
CONFUNDE COM PROJETO
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TIPO MORFOLÓGICO
Schinkel – Altes Museum
Berlim
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TIPO VS. MODELO
A OPOSIÇÃO
Modelo: Ao se associar diretamente a formas e estilos arquitetônicos,
implica objetividade, precisão e formulação de juízo de valor.
Tipo: Reconhecem-se a subjetividade, generalidade, esquematicidade e
indistinção da obra arquitetônica.
Ao privar as formas artísticas de sua qualidade de forma e as reportar ao
valor indefinido de uma imagem ou signo, o tipo livra o artista da
influência condicionante de uma determinada forma histórica,
desvinculando a formação de juízo de valor.
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Classificações tipológicas: caráter homogeneizador contraposto ao
individualismo das tendências artísticas emergentes.
Tipos morfológicos: Baseado em certas constantes formais. Neste caso,
a forma/geometria é o elemento gerador primário do objeto
arquitetônico. Ex.: tipo edifício pátio, tipo torre sobre lâmina.
Tipos funcionais: Baseado em constantes organizacionais, a partir dos
conceitos de programação funcional da composição arquitetônica.Ex.:
hospital, escola, etc.
TIPOS
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TIPO MORFOLÓGICO
Pátios em um conjunto residencial
Posto de saúde
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TIPO FUNCIONAIS
Escola Manoel Cícero, 1925
Escola Vila do Vintém, 1994
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La pedreira - gaudi
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TIPO MORFOLÓGICO
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TIPO MORFOLÓGICO
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TIPO MORFOLÓGICO
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Movimento Moderno: Rejeita a noção de tipo como
instrumento embasador para a ação projetual por sua
utilização/interpretação historicista.
“O modo clássico x o modo moderno de projetar”
- Substituição dos tipos por diagramas (fluxogramas
funcionais de diversos graus de complexidade, matrizes de
proximidade, etc) como forma manifesta de rejeição à
História.
ANTECEDENTES
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Villa Savoye - Corbusier
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CONCLUSÕES
Referência à noção de tipo como embasamento na
ação projetual ®Agrupamento de objetos
arquitetônicos a partir de suas semelhanças em
termos de composição geométrica.
A noção de tipo e o processo projetual: Momento
tipológico x momento de definição formal (Argan):
Em que momento surge o partido arquitetônico?
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Despersonalização gradual da arquitetura a partir da
desvinculação dos estilos e ordens decorativas;
Declinação do sentido significante do “estilo” e o
advento do “tipo” como unidade de significação.
Estilo: Conjunto de elementos capazes de imprimir
diferentes graus de valor às criações artísticas, pelo
emprego dos meios apropriados de expressão, tendo
em vista determinados padrões estéticos.
“OS ESTILOS NÃO CABEM À ARQUITETURA”
(Corbusier)
CONCLUSÕES
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“O modelo é um objeto que deve ser repetido como
é; o tipo, ao contrário, é um princípio que pode
reger a criação de vários objetos que não se
assemelham. No modelo, tudo é preciso e dado. No
tipo, tudo é vago” (Quatremère de Quincy).
· A noção de tipo como “unidade significante
mínima” (Argan, 2000).
CONCLUSÕES