Carlos Mardel foi um engenheiro e arquiteto húngaro que viveu em Portugal no século 18. Ele foi um dos principais responsáveis pela construção do Aqueduto das Águas Livres, que forneceu água potável para Lisboa. Mardel também ajudou na reconstrução da cidade após o terremoto de 1755 e projetou vários outros edifícios e estruturas importantes.
2. ENGENHEIRO/ARQUITECTO
CARLOS MARDEL
Carlos Mardel / Martell Károly, nasceu em Pozsony na Hungria em 1696 e faleceu em
Lisboa/Portugal no ano de 1763. Foi Engenheiro e arquitecto e participou na construção do
Aqueduto das Águas Livres.
Carlos Mardel nasceu na Hungria no ano de 1696, veio viver para Portugal em 1733, onde
foi sargento-mor de engenharia da Infantaria, em 1762 passou a Capitão e em 1762 passa a
Coronel. Em 1747 Carlos Mardel é nomeado para o cargo de arquitecto dos paços reais e
das ordens militares.
Como engenheiro e arquitecto, Carlos Mardel foi um dos principais responsáveis pela
construção do Aqueduto das Águas Livres, desenhou a Mãe de Água e um arco triunfal, o
Arco das Amoreiras para festejar a chegada das águas.
Outros trabalhos que também foram elaborados por este Engenheiro/Arquitecto foram: o
Chafariz da Esperança e o Chafariz do Rato, o Palácio do Marques de Pombal, Um solar do
Século XVIII em Oeiras e também a Capela do Solar que é dedicada a nossa senhora das
Mercês, construiu ainda o Palácio da Inquisição no Rossio
Também após o terramoto de 1755, foi um dos principais arquitectos responsáveis pela
reconstrução da cidade de Lisboa. Deixou a sua marca através dos tipos de telhado que
desenhou que era caracterizado por telha de canudo com beirais, que é de origem alemã.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Mardel
4. O Aqueduto das Águas
Livres é um complexo sistema
de captação e distribuição de
água à cidade de Lisboa, é uma
das obras mais emblemáticas
da cidade, mas a sua grandiosa
arcaria em cantaria que se
ergue sobre o vale de
Alcântara, é uma das mais
belas vistas de Lisboa.
O Aqueduto foi construído
durante o reinado de D. João V,
teve início na nascente das
Águas Livres em Belas e foi
sendo progressivamente
reforçado e ampliado durante o
século XIX, e não sofreu danos
nem com o terramoto de 1755.
Desde que a população da
cidade começou a crescer e a
passar para fora das cercas
medievais, a escassez de água
potável começou a ser uma
realidade. Apesar de a cidade
estar banhada pelo rio Tejo,
pelo motivo da sua água ser
imprópria para consumo.
Com toda esta situação foi
então ganhando força a ideia de
aproveitar as águas do vale,
que já tinham sido utilizadas
pelos Romanos, que aí tinham
construído uma barragem e um
aqueduto.