O documento fornece informações sobre a região Nordeste do Brasil, incluindo sua culinária, pratos típicos, festas populares, taxas de desnutrição infantil e o papel da enfermagem na desnutrição. Ele também discute o consumo calórico e nutricional nas regiões brasileiras.
Culinária, festas e desnutrição infantil no Nordeste brasileiro
1.
2. o Damillis Rodrigues
o Daniela Fontana
o Josefa Oliveira
o Michely Lino
o Rayane Leão
o Renângela Oliveira
o Selma Corrêa
o Simiran Braga
3. Índice
Introdução
Estados do nordeste
Culinária nordestina
Pratos típicos
Festas Populares
Decorações de festas
O consumo calórico e nutricional nas regiões brasileiras
Taxa de desnutrição infantil
O papel da enfermagem na desnutrição infantil
Bibliografia
4. Introdução
Nordeste Brasileiro
É comum a associação de praias, jangadas, pescadores,
coqueiros ,cangaço, e/ou carros-de-boi ao Nordeste. O folclore
regional, por sua vez, é muito rico e abrangente, incluindo,
entre outros elementos, o artesanato, as superstições e
crendices, a linguagem popular, a literatura de cordel, os
cultos, os folguedos populares, a culinária, os brinquedos
populares, as artes e técnicas, as festas tradicionais, as
adivinhações, os pregões e os remédios populares.
De origem europeia, o carnaval, sem dúvida alguma,
representa a maior festa nordestina. Ao som do frevo, os
blocos carnavalescos desfilam pelas ruas.
5. Introdução
Nordeste Brasileiro
O Nordeste brasileiro é uma região de grande apelo turístico:
centenas de praias com águas mornas, e areias brancas quase
sempre com coqueiros por perto, caracterizam toda a sua extensa
costa litorânea – são 3.338 km! Além das praias, que permitem á
sensação de estar no paraíso, o folclore, o artesanato e a culinária
local encantam os visitantes. Nove estados compartilham este
paraíso tropical – Bahia (BA), Ceará (CE), Pernambuco (PE),
Sergipe (SE), Alagoas (AL), Rio Grande do Norte (RN),
Maranhão (MA), Paraíba (PB) e Piauí (PI).
O grande número de cidades à beira-mar, entre elas oito das nove
capitais, contribui para o contínuo desenvolvimento do turismo, a
boa infra -estrutura e as características climáticas e culturais
favorecem a atividade turística durante todo o ano. Com uma área
de 1,57 milhões de km² (18,26% do território nacional), e
cerca de 48 milhões de habitantes.
7. Culinária
Nordestina
A culinária nordestina é fortemente
influenciada pela suas condições
geográficas e econômicas ao longo da
história, assim como pela antiga mistura
das culturas portuguesa, indígena e
africana, iniciada ainda no século XVI.
A mistura de sabores e temperos foi
transformando, aos poucos conhecida
essa culinária rica e variada que
vemos hoje.
As comidas quase sempre têm como
ingredientes produtos vegetais - muitas
vezes cultivados pelos índios desde muito
antes da colonização portuguesa -,
carnes de gado bovino e caprino, peixes
e frutos do mar, variando bastante de
região para região, de acordo com suas
características peculiares.
8. Culinária Nordestina
Pratos característicos da Região Nordeste
incluem: a tapioca, o vatapá,
a moqueca (ambos com frutos do
mar e azeite-de-dendê), o baião de
dois (feito de arroz e feijão, com diversas
variedades, geralmente incluindo também
carne seca, queijo coalho, manteiga da
terra ou nata).
O acarajé (um bolinho de feijões brancos e
cebola fritado no azeite de dendê recheado
com camarões, pimenta vermelha,
tombado pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional como
patrimônio imaterial em 2004, o mugunzá
(feito de feijão e milho, sendo doce em
algumas áreas e, em outras, salgado, com
linguiça) e o sarapatel.
Como no Nordeste é grande a produção de
cana-de-açúcar, o melado é muito usado na
elaboração de pratos doces. A rapadura
também é muito consumida na região.
9. Pratos típicos
No Maranhão, um dos
pratos típicos é o arroz-
de-cuxá.
Já em Alagoas, além de
inúmeras iguarias, pode-se
apreciar o feijão de coco.
10. Pratos típicos
A cozinha pernambucana
também é deliciosa.
Destacam-se nela: buchada
de bode.
No Piauí, encontram-se:
a paçoca feita de carne-
de-sol assada.
11. Pratos típicos
Nas ruas de Salvador,
negras vestidas de baianas
vendem acarajés fritos no
azeite de dendê e abarás.
16. Frutas Típicas
fruta-do-conde, jabuticaba
e cajus (a fruta e a castanha),
mas são muito consumidas
também frutas mais exóticas,
como o cajá, a seriguela,
a cajarana, a pitomba, Cara e
o buriti.
17. Festas Populares do
Nordeste
O nordeste é muito rico em tradições folclóricas e populares. Cada Estado da
região geralmente tem uma festa diferente. Algumas estão ai pra você
saber.
Bumba Meu Boi -
Cacuriá -
Carnaval de Rua -
Dança do Coco –
Festa do Divino -
Tambor de Crioula -
24. O consumo calórico e nutricional
nas regiões brasileiras
Fracionar refeições, acelerar o gasto energético, consumir mais fibras e menos
açúcares. E tudo isso tem um motivo: a alimentação dos brasileiros é, na maioria
das vezes, constituída por alimentos altamente calóricos e pouco nutritivos. Isso
configura uma dieta com déficits em importantes nutrientes e que aumenta o
Risco de obesidade e muitas doenças crônicas não transmissíveis, conforme
aponta a Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil, realizada pela
última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008 - 2009).
Para chegar a esses resultados, o estudo focou as cinco grandes regiões do país
estimando a média de consumo dos alimentos, energia e nutrientes, segundo
sexo e faixa de idade.
Gorduras
A recomendação é de até 30% das calorias diárias ou no máximo 66,6 gramas
para uma dieta de 2.000.
Entretanto, a POF mostra que os brasileiros andam abusando dos tipos gordurosos
menos apropriados, aqueles das carnes, da banha e de outros itens.
Proteínas
A recomendação é de 15% das calorias diárias ou 75 gramas para uma dieta de
2.000.
O brasileiro precisa ficar atento para não escolher as piores opções, ou seja,
aquelas que, além de carregar proteína, trazem doses generosas de gorduras
embutidas, caso de certos cortes de carne, como a popular picanha.
25. O consumo calórico e nutricional
nas regiões brasileiras
Carboidratos
A recomendação é de 55% das calorias diárias ou 275 gramas para
uma dieta de 2.000.
Segundo os nutricionistas, um dos piores erros de nós, brasileiros, é abrir
espaço no menu somente para as opções feitas com a farinha refinada.
Fibras
A recomendação é de 25 gramas diárias para um adulto saudável.
Essa substância é festejada por ajudar a controlar o apetite, melhorar o
trânsito intestinal e diminuir o risco para o aparecimento de tumores.
Açúcar
A recomendação é de até 10% das calorias diárias ou, no máximo, 50
gramas para uma dieta de 2.000.
Infelizmente, a POF mostra que, em todas as regiões do país, há um
verdadeiro abuso no consumo do alimento. O excesso açucarado serve de
estopim para diversas encrencas, entre as quais, as cáries e a obesidade.
26. Taxa de Desnutrição
Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP revela
que o índice de desnutrição infantil no Nordeste brasileiro
caiu de 33,9% em 2005 para 5,9% em 2008. Os principais
fatores associados à redução apontados pelo estudo são o
aumento do poder aquisitivo familiar e a ampliação da
escolaridade média das mães. Segundo a nutricionista Ana
Lucia Lovadino de Lima, uma das autoras do trabalho, a
queda se acentuou depois de 2002 e poderá atingir índices
ainda menores nos próximos anos se forem mantidas as
políticas de transferência de renda e o acesso a serviços
básicos como saúde, educação e saneamento básico for
ampliado.
O estudo se baseou nas Pesquisas Nacionais de Demografia
e Saúde (PNDS) realizadas no Brasil nos anos de 2002, 2005
e 2008. “A partir das informações sobre crianças menores de
cinco anos e de suas mães, a variação nos índices foi
avaliada com base em cinco determinantes essenciais na
questão da desnutrição Infantil.”
Os fatores analisados como determinantes foram a
assistência à saúde, a presença de esgoto e água canalizada
no domicílio, a escolaridade da mãe, o poder aquisitivo
familiar e os antecedentes reprodutivos da criança.
27. Taxa de Desnutrição
Entre 2002 e 2005, o nível de desnutrição caiu de 33,9% para 22,2%, devido
principalmente a melhoria da escolaridade materna e do acesso ao saneamento básico
(rede de água e esgoto). “A assistência à saúde e os antecedentes reprodutivos tiveram
menor influência”, diz a nutricionista, “e o poder aquisitivo familiar foi o fator menos
importante nessa redução devido a realidade econômica observada no período.”
Aceleração
A queda da desnutrição se acelerou entre 2005 e 2008, e o índice chegou a 5,9%, sendo
que as melhorias observadas no poder aquisitivo familiar e na escolaridade materna
foram os fatores que mais contribuíram. “Nesse período foram implantadas políticas de
estabilidade econômica, de transferência de renda e de acesso à educação que
contribuíram de forma muito importante para a redução da prevalência da desnutrição
infantil na região Nordeste”, afirma Ana Lúcia.
De acordo com a nutricionista, se a queda da desnutrição infantil no Nordeste brasileiro
mantiver o mesmo ritmo acelerado, dentro de aproximadamente dez anos o índice
chegará ao nível considerado aceitável para uma população saudável, que é de 2,3%.
“Para que essa tendência se mantenha, é necessária a continuidade das políticas públicas
de aumento da renda da população mais pobre, além de maiores investimentos em
saúde, educação e em saneamento”, conclui.
No Nordeste, a desnutrição afeta 27,3% da população. Em todo o Brasil há
30,7% de crianças de até 5 anos desnutridas.
28.
29.
30. O papel da Enfermagem na
desnutrição infantil
Orientar a família sobre o que é desnutrição
e quais são as possíveis consequências para
a criança.
Orientar a cuidadora da necessidade da
estimulação neuropsicomotorada criança.
Orientar a cuidadora para que exponha a
criança ao sol, iniciando
com5min no primeiro dia, 10min no segundo
e do terceiro em diante 15min. Não
esquecendo de reforçar os horários nocivos
de exposição, antes das 10h e depois da16h.
Orientar a família quanto aos
cuidados de higiene básicos.
31. O papel da Enfermagem na
desnutrição infantil
Orientar a cuidadora a realizar a troca de fraldas sempre que a
criança evacuar e urinar, mantendo a região pubiana sempre limpa e
livre da umidade.
Orientar sobre importância da vacinação, verificar cartão vacinal da
criança e encaminhar para vacinação, caso o esquema vacinal esteja
atrasado.
Orientar e estimular uma dieta completa e saudável, abrangendo
todos os grupos de alimento que a criança necessita, considerando
sua realidades ócio-econômica.
Discutir com a cuidadora suas percepções sobre as alternativas
alimentares, uso e opções de manejo e orientar quanto à adequação
da dieta e correção de possíveis erros.