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ENDODONTIA II 
TRAUMA DENTAL 
o Prevenção: 
Em casos que o dentes tem o over-jet acentuado e o selamento labial incompleto, devem fazer tratamento ortodôntico, que servem como agentes preventivos. 
Usar equipamentos de segurança. 
Usar protetores bucais. 
Orientar ao paciente. 
o O que devemos fazer e como devemos agir? 
Se fizermos procedimentos inadequados, irá gerar complicações tardias e podendo levar posteriormente a perda dentária. Por isso, tem-se a importância de fazer uma excelente anamnese. 
o Atendimento inicial: 
Anamnese: 
 Identificação do paciente 
 QUANDO? ONDE? COMO? 
 O fator mais importante é o tempo. 
 Condições sistêmicas (História médica) 
 Uso de medicamentos 
 Imunização (Dependendo do local em que bateu e houve a fratura, analisar se o paciente já tomou a vacina antitetânica). 
 Histórico de traumatismos anteriores 
Exame radiográfico: 
 Diagnóstico 
 Avaliar grau de desenvolvimento radicular 
 Avaliar a presença de corpos estranhos nos tecidos moles 
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 Testes: TVP, palpação, percussão e inspeção. 
 Assimetria facial 
 Disfunção oclusal 
 Trismos e parestesias 
 Fluidos ou sangue no ouvido ou nariz 
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 Se sente dor na ATM 
 Cortes ou edemas linguais 
 Alterações na mucosa bucal 
 Alterações à palpação na mandíbula e maxila 
 Alterações na forma e posição dos dentes 
o Diagnóstico, tratamento e prognóstico – Condições endodônticas dos dentes traumatizados: 
Necrose pulpar 
Mineralizações e calcificações pulpares 
Reabsorções externas e internas 
Perda da parte de estrutura periodontal e osso marginal 
Perda do dente
ENDODONTIA II 
TRAUMA DENTAL 
o Classificação: 
Traumatismos aos tecidos duros dentais e da polpa: 
 Fratura coronária de esmalte: 
 Trinca de esmalte: Muito presente em pacientes com bruxismo e apertamento. Tratamento: Observação. 
 Fratura de esmalte: Há perda de esmalte. O tratamento é a regularização das margens de esmalte ou restauração. 
 Fratura coronária de esmalte e dentina: 
 Já tem uma perda maior da estrutura dentária. Onde há exposição dos túbulos dentinários. 
 Tratamento: Realizar a colagem do fragmento dentário, com proteção de dentina e restauração. 
 Fratura coronária esmalte, dentina e polpa: 
 Tratamento depende do tempo em que a polpa está exposta. Não pode passar mais que 48h. Quando o dente é jovem, a regeneração é melhor e a resposta é mais positiva, fazendo com que o dente se mantenha vital. 
 Tratamento: Capeamento pulpar direto, curetagem, pulpotomia ou pulpectomia e restauração. 
 Fratura coronorradicular: 
 Quando for realizar a colagem, deve realizar uma cirurgia junto com o periodontista para expor a área fraturada a ser colada. 
 Tratamento: Pulpotomia ou pulpectomia + retalho periodontal ou tracionamento ortodôntico + restauração. 
 Fraturas radiculares: 
 O diagnóstico é feito através de Rx (Geralmente tem-se que fazer duas a três angulações). Ocorre uma ligeira extrusão dentária. Tem o pior prognóstico. Quanto mais cervical estiver a linha de fratura, maior será a mobilidade e pior o prognóstico. Tratamento: Reposicionamento do fragmento e contenção rígida (2 a 3 meses). 
Traumatismos aos tecidos periodontais: 
 Concussão: 
 É o menos grave. Não há deslocamento do dente no alvéolo e não rompimento das fibras do ligamento periodontal. Dor à percussão e mastigação. O Rx é normal. 
 “Não chegou ao nível de trauma, mas poderia ter chegado.” 
 Tratamento: Acompanhamento e orientações. 
 Subluxação: 
 Deslocamento do dente no alvéolo. Há rompimento das fibras, e isso é evidenciado por um sangramento no sulco. Dor à percussão e mastigação. Há mobilidade e alteração da cor. Rx é normal. 
 Tratamento: Contenção semi-rígida por 10 a 15 dias e acompanhamento. 
PROGNÓSTICO 
PROGNÓSTICO 
Apicegênese: Formação de ápice. Formação radicular fisiológica em dentes que apresentam o tecido pulpar ainda com vitalidade. 
Apiceficação: Indução do fechamento do forame apical por deposição de tecido duro em dentes onde ocorreu a necrose pulpar. 
O QUE FAZER SE O SEU DENTE QUEBRAR? 
Guardar o fragmento do dente, limpo, em um pote com água e procure imediatamente o dentista. 
CASO O AUMENTO DE COROA NÃO FOR POSSÍVEL, DEVE-SE OPTAR POR: 
- EXTRUSÃO CIRÚRGICA: 
Realizado em áreas não estéticas. É feito com fórceps. 
- EXTRUSÃO ORTODÔNTICA: 
Realizado em áreas estéticas.
ENDODONTIA II 
TRAUMA DENTAL 
 Extrusão ou luxação extrusiva: 
 É quando ocorre uma pancada e o dente se movimenta parcialmente para fora. Há mobilidade e fica abaixo da linha oclusal. 
 Tratamento: Reposicioná-lo, fazer contenção semi-rígida e acompanhamento (Fazer TE, se necessário). 
 Luxação lateral: 
 Tem uma movimentação para vestibular, lingual ou lateral. Dor à percussão e palpação. Há mobilidade e há sangramento do sulco. 
 Tratamento: Reposicioná-lo, fazer contenção semi-rígida e acompanhamento (Fazer TE, se necessário). 
 Intrusão ou luxação intrusiva: 
 Há o deslocamento do dente para o interior do alvéolo. 
 Quando há deslocamento para a apical. 
 Tratamento: Aguardar reerupção espontânea (Mais comum em ápice incompleto), extrusão cirúrgica ou ortodôntica + contenção + TE (Fazer TE, se necessário) 
 Avulsão: 
 O dente sai inteiro do alvéolo. Orientações: Deve guarda-lo em um pote com leite, para um futuro reimplante. Há muita chance de ser um dente necrosado. 
 Tratamento: Reimplante, contenção e tratamento endodôntico (Curativo com hidróxido de cálcio). 
 Prognóstico: Depende do estágio de rizogênese, o período que o dente ficou fora da boca e aonde ele foi armazenado (O meio ideal é em um pote com leite, pois possui osmolaridade e pH compatíveis com o LPD). 
 Condições favoráveis: Tempo extra-oral menor de 30min, meio de armazenamento favorável, idade maior que 12 anos, cavidade alveolar intacta. 
 COMO FAZER (Fora do consultório)? Segura o dente pela coroa, lavar com soro ou água, colocar o dente limpo e pede para morder um paninho, e procurar um dentista. 
 COMO FAZER – Até 1 hora (Dentro do consultório)? Limpar o dente, irrigar o alvéolo, reimplantá-lo e fazer contenção semi-rígida, antibioticoterapia e vacina anti-tetânica (Dependendo de onde bateu e se a criança ainda não tenha tomado), ajuste oclusal, orientações. 
 Casos que não é possível o reimplante: Mantenedor de espaço (Para crianças), coroas provisórias, implantes. 
Traumatismos ao osso de sustentação (No alvéolo) 
Traumatismos a gengiva ou a mucosa oral
ENDODONTIA II 
TRAUMA DENTAL 
o Contenção: 
Finalidade: Imobilizar os dentes e possibilitar a reinserção das fibras. 
Características: 
 Não causam danos aos tecidos moles 
 Ser de fácil higienização 
 Ser de razoável estética 
 Não interferir na oclusão 
 Permitir a realização do TVP e TE 
 Ser de fácil execução 
Elas podem ser: 
 Rígidas: 
 Dentes imóveis 
 Fraturas de tecidos duros 
 Fraturas ósseas 
 Período de 8 a 12 semanas 
 Semi-rígidas: 
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 Período de 2 a 3 semanas

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Traumatismos dentais e suas classificações

  • 1. ENDODONTIA II TRAUMA DENTAL o Prevenção: Em casos que o dentes tem o over-jet acentuado e o selamento labial incompleto, devem fazer tratamento ortodôntico, que servem como agentes preventivos. Usar equipamentos de segurança. Usar protetores bucais. Orientar ao paciente. o O que devemos fazer e como devemos agir? Se fizermos procedimentos inadequados, irá gerar complicações tardias e podendo levar posteriormente a perda dentária. Por isso, tem-se a importância de fazer uma excelente anamnese. o Atendimento inicial: Anamnese:  Identificação do paciente  QUANDO? ONDE? COMO?  O fator mais importante é o tempo.  Condições sistêmicas (História médica)  Uso de medicamentos  Imunização (Dependendo do local em que bateu e houve a fratura, analisar se o paciente já tomou a vacina antitetânica).  Histórico de traumatismos anteriores Exame radiográfico:  Diagnóstico  Avaliar grau de desenvolvimento radicular  Avaliar a presença de corpos estranhos nos tecidos moles Exame físico e clínico:  Testes: TVP, palpação, percussão e inspeção.  Assimetria facial  Disfunção oclusal  Trismos e parestesias  Fluidos ou sangue no ouvido ou nariz  Hemorragia no assoalho de boca  Se sente dor na ATM  Cortes ou edemas linguais  Alterações na mucosa bucal  Alterações à palpação na mandíbula e maxila  Alterações na forma e posição dos dentes o Diagnóstico, tratamento e prognóstico – Condições endodônticas dos dentes traumatizados: Necrose pulpar Mineralizações e calcificações pulpares Reabsorções externas e internas Perda da parte de estrutura periodontal e osso marginal Perda do dente
  • 2. ENDODONTIA II TRAUMA DENTAL o Classificação: Traumatismos aos tecidos duros dentais e da polpa:  Fratura coronária de esmalte:  Trinca de esmalte: Muito presente em pacientes com bruxismo e apertamento. Tratamento: Observação.  Fratura de esmalte: Há perda de esmalte. O tratamento é a regularização das margens de esmalte ou restauração.  Fratura coronária de esmalte e dentina:  Já tem uma perda maior da estrutura dentária. Onde há exposição dos túbulos dentinários.  Tratamento: Realizar a colagem do fragmento dentário, com proteção de dentina e restauração.  Fratura coronária esmalte, dentina e polpa:  Tratamento depende do tempo em que a polpa está exposta. Não pode passar mais que 48h. Quando o dente é jovem, a regeneração é melhor e a resposta é mais positiva, fazendo com que o dente se mantenha vital.  Tratamento: Capeamento pulpar direto, curetagem, pulpotomia ou pulpectomia e restauração.  Fratura coronorradicular:  Quando for realizar a colagem, deve realizar uma cirurgia junto com o periodontista para expor a área fraturada a ser colada.  Tratamento: Pulpotomia ou pulpectomia + retalho periodontal ou tracionamento ortodôntico + restauração.  Fraturas radiculares:  O diagnóstico é feito através de Rx (Geralmente tem-se que fazer duas a três angulações). Ocorre uma ligeira extrusão dentária. Tem o pior prognóstico. Quanto mais cervical estiver a linha de fratura, maior será a mobilidade e pior o prognóstico. Tratamento: Reposicionamento do fragmento e contenção rígida (2 a 3 meses). Traumatismos aos tecidos periodontais:  Concussão:  É o menos grave. Não há deslocamento do dente no alvéolo e não rompimento das fibras do ligamento periodontal. Dor à percussão e mastigação. O Rx é normal.  “Não chegou ao nível de trauma, mas poderia ter chegado.”  Tratamento: Acompanhamento e orientações.  Subluxação:  Deslocamento do dente no alvéolo. Há rompimento das fibras, e isso é evidenciado por um sangramento no sulco. Dor à percussão e mastigação. Há mobilidade e alteração da cor. Rx é normal.  Tratamento: Contenção semi-rígida por 10 a 15 dias e acompanhamento. PROGNÓSTICO PROGNÓSTICO Apicegênese: Formação de ápice. Formação radicular fisiológica em dentes que apresentam o tecido pulpar ainda com vitalidade. Apiceficação: Indução do fechamento do forame apical por deposição de tecido duro em dentes onde ocorreu a necrose pulpar. O QUE FAZER SE O SEU DENTE QUEBRAR? Guardar o fragmento do dente, limpo, em um pote com água e procure imediatamente o dentista. CASO O AUMENTO DE COROA NÃO FOR POSSÍVEL, DEVE-SE OPTAR POR: - EXTRUSÃO CIRÚRGICA: Realizado em áreas não estéticas. É feito com fórceps. - EXTRUSÃO ORTODÔNTICA: Realizado em áreas estéticas.
  • 3. ENDODONTIA II TRAUMA DENTAL  Extrusão ou luxação extrusiva:  É quando ocorre uma pancada e o dente se movimenta parcialmente para fora. Há mobilidade e fica abaixo da linha oclusal.  Tratamento: Reposicioná-lo, fazer contenção semi-rígida e acompanhamento (Fazer TE, se necessário).  Luxação lateral:  Tem uma movimentação para vestibular, lingual ou lateral. Dor à percussão e palpação. Há mobilidade e há sangramento do sulco.  Tratamento: Reposicioná-lo, fazer contenção semi-rígida e acompanhamento (Fazer TE, se necessário).  Intrusão ou luxação intrusiva:  Há o deslocamento do dente para o interior do alvéolo.  Quando há deslocamento para a apical.  Tratamento: Aguardar reerupção espontânea (Mais comum em ápice incompleto), extrusão cirúrgica ou ortodôntica + contenção + TE (Fazer TE, se necessário)  Avulsão:  O dente sai inteiro do alvéolo. Orientações: Deve guarda-lo em um pote com leite, para um futuro reimplante. Há muita chance de ser um dente necrosado.  Tratamento: Reimplante, contenção e tratamento endodôntico (Curativo com hidróxido de cálcio).  Prognóstico: Depende do estágio de rizogênese, o período que o dente ficou fora da boca e aonde ele foi armazenado (O meio ideal é em um pote com leite, pois possui osmolaridade e pH compatíveis com o LPD).  Condições favoráveis: Tempo extra-oral menor de 30min, meio de armazenamento favorável, idade maior que 12 anos, cavidade alveolar intacta.  COMO FAZER (Fora do consultório)? Segura o dente pela coroa, lavar com soro ou água, colocar o dente limpo e pede para morder um paninho, e procurar um dentista.  COMO FAZER – Até 1 hora (Dentro do consultório)? Limpar o dente, irrigar o alvéolo, reimplantá-lo e fazer contenção semi-rígida, antibioticoterapia e vacina anti-tetânica (Dependendo de onde bateu e se a criança ainda não tenha tomado), ajuste oclusal, orientações.  Casos que não é possível o reimplante: Mantenedor de espaço (Para crianças), coroas provisórias, implantes. Traumatismos ao osso de sustentação (No alvéolo) Traumatismos a gengiva ou a mucosa oral
  • 4. ENDODONTIA II TRAUMA DENTAL o Contenção: Finalidade: Imobilizar os dentes e possibilitar a reinserção das fibras. Características:  Não causam danos aos tecidos moles  Ser de fácil higienização  Ser de razoável estética  Não interferir na oclusão  Permitir a realização do TVP e TE  Ser de fácil execução Elas podem ser:  Rígidas:  Dentes imóveis  Fraturas de tecidos duros  Fraturas ósseas  Período de 8 a 12 semanas  Semi-rígidas:  Pequena mobilidade  Trauma de tecido de sustentação  Período de 2 a 3 semanas