O documento apresenta uma introdução sobre cura por radiação, descrevendo os principais componentes de formulações curadas por radiação UV/EB, tais como resinas, monômeros e fotoiniciadores. Explica o papel de cada componente e exemplifica diferentes tipos de resinas e monômeros, destacando suas propriedades e aplicações.
4. Epóxi
Isocianato
Poliésteres
Ácido acrílico
Polióis
Máterias-Primas usadas na Produção de Resinas
O
O
-Éter
-Éster
-Uretano
-Epóxi
O
O
4
5. Principais Tipos de Oligômeros
Epóxi acrilado
Uretano acrilado
Poliéster acrilado
Poliéter acrilado
Acrílico acrilado
5
6. Oligômeros Acrilados
Maiores responsáveis pela performance do filme curado
Elevado peso molecular
–500 –5.000 g/mol
Elevada viscosidade
–Requerem diluição (Monômeros)
Funcionalidade
–Na cura por UV indica o número de grupos insaturados (comumente grupos acrílicos). Quanto maior a funcionalidade geralmente maior a velocidade de cura.
–1-32
6
9. Epóxi Acrilado Modificado
Redução de viscosidade
Modificação de reatividade
Promoção de flexibilidade
Baixo odor
Funcionalidade ácida
Custo mais elevado
9
10. Epóxi Acrilado ModificadoExemplos
Epóxi Acrilado Modificado com Ácido Graxo
–Promove umectação de pigmento
–Menor velocidade de cura
–Menor resistência a solvente
–Maior custo
Epóxi Acrilado Modificado com Óleo de Soja
–Promove umectação de pigmento
–Menor velocidade de cura
–Maior flexibilidade
10
11. Epóxi Acrilado Alifático
Elevada reatividade
Elevada flexibilidade
Baixo amarelamento
Parcialmente solúvel em água
Elevado custo
11
12. Funcionalidade= 1
Funcionalidade= 8
Flexibilidade
Dureza
Amarelamento
Nãoamarelamento
Moderada velocidade de cura
Elevadavelocidade de cura
Baixa viscosidade
Elevada viscosidade
Uretano Acrilado
Variação de performance com a funcionalidade
Funcionalidade
12
17. Poliéster Acrilado ModificadoExemplos
Poliéster Acrilado Clorado
–Aderência em diversos substratos (metal e poliolefinas)
Poliéster Acrilado Modificado com Ácido Graxo
–Umectante de pigmento
Poliéster Insaturado
–Boa resistência química
–Boa resistência mecânica
–Baixa velocidade de cura
–Baixo poder de alastramento
–Baixo custo
17
18. Poliéter Acrilado
Baixíssima viscosidade
Boa reatividade
Boa flexibilidade
Boa umectação de pigmentos
Baixo odor, usados como substitutos de monômeros
18
19. Poliéter Acrilado Modificado com Amina
Características semelhantes ao Poliéter Acrilado
–Baixíssima viscosidade
–Boa flexibilidade
–Boa umectação de pigmentos
–Baixo odor, usados como substitutos de monômeros
Altíssima reatividade sem uso de Coiniciadores
–Exemplo: aminas
19
20. Acrílico Acrilado
Excelente aderência em diversos substratos
Baixa a moderada reatividade
Resistência ao amarelecimento
Boa flexibilidade
Elevado custo
20
22. Tintas UV Base ÁguaPor quê?
Desvantagens de Tintas UV 100%
•Migração, odor e emissãode monômeros(rotulagem, segurança)
•Problemasde aderênciadevidoà retraçãonapolimerização
•Correlação peso molecular / viscosidade
Desvantagens de Tintas Base Água
•Baixa resistência ao risco
•Limitado brilho
•Limitada resistência química
•Baixa resistência a blocking
•Necessidade de coalescentes (VOC)
•Baixa viscosidade com elevado PM (spray)
•Sem monômeros ou solventes
•Menor retração do polímero => melhor adesão
•Sem problema de blockingapós a cura
•Boas propriedades mecâncias
•Boa resistência mecânica
•Maior facilidade para fosquear
Tintas UV Base Água
22
23. Tintas UV Base ÁguaResinas
Baixa viscosidade sem monômeros ou solventes
–Aplicação por sprayou cortina
–Fácil controle de viscosidade
Retração devido à perda de água
–Filmes finos aplicáveis
Excelente adesão em substratos difíceis
Fácil limpeza do equipamento
Reduzida inflamabilidade
Reduzida irritabilidade da pele
Passo de flash-offantes da cura UV
–Maior tempo de cura
–Uso de maior energia
Elevada tensão superficial da água
–Necessita aditivos de umectação
Viscosidade
Peso Molecular
Dispersão
Solução de polímero
Vantagens
Desvantagens
23
24. Tintas UV Base ÁguaResinas
1ª. GeraçãoEmulsões de Cura UV
Resinas poliéster e epóxi acriladasemulsificadas
Vantagens
–Elevada reatividade
–Excelentes resistências
–Fácil fosqueamento
–Fácil manipulação
–Boa estabilidade
Desvantagens
–Apresentam tackapós evaporação da água
2ª. GeraçãoDispersões de Cura UV
Dispersões acrílicas e poliuretânicasde cura UV
Vantagens
–Isento de tackdepois da evaporação de água, mesmo sem cura UV
–Maiores resistências após a cura UV
–Boas propriedades mecânicas (relação dureza / flexibilidade)
Desvantagens
–Maior dificuldade de limpeza
24
26. Monômeros
Quimicamente: moléculas insaturadas (possuem duplas ligações)
Podem ser do tipo
–Acrílicos
–Metacrílicos
–Vinílicos
–Alílicos
Na maioria das formulações curadas por radiação UV são utilizados os monômeros acrílicos, já que estes apresentam maior velocidade de cura que os outros monômeros insaturados (metacrílicos e vinílicos)
26
27. MonômerosFunções na Formulação
Diluição das resinas (oligômeros)
Melhoria na umectação dos substratos
Modificação das características físicas finais (flexibilidade, dureza, velocidade de cura) da formulação
Melhoria na aderência em substratos difíceis
27
28. MonômerosClassificação
Número de insaturações
–Mono, Bi, Tri, Tetra, Penta e Hexafuncionais
–A funcionalidade dos monômeros é fundamental para variar as a velocidade de cura e propriedades físico-químicas dos produtos (elongamento, flexibilidade, dureza, resistência química, etc)
Tipo químico
–Hidrocarbonetos (alcanos) alifáticos e ciclo-alifáticos, éteres derivados do PO (óxido de propileno) e EO (óxido de etileno), aromáticos, derivados do butadieno, poliéster/poliéterderivados.
28
29. Monômeros
Propriedade
Mono
Di
Tri
Tetra
Penta
Velocidade de cura
Baixa
Rápida
Flexibilidade
Flexível
Quebradiço
Dureza
Baixa (mole)
Duro
Resistência a Solventes
Menor
Maior
Shrinkage
(Retração)
Baixa
Alta
29
30. Monômeros Monofuncionais
Excelentes para diluição dos oligômeros
–Permitem formular com maior concentração de oligômeros e por isso alteram menos as propriedades do filme determinadas pelos oligômeros. Exemplo: alto brilho e baixa viscosidade com Epóxi Acrilada(EA): o ideal é formular com alta concentração de EA, pois ela tem um alto índice de refração e alto brilho.
Exemplos
–EOEOEtAcrilatorápido, bom poder solvente
–EO4Nonil Fenol Acrilatoflexível, boa umectação
–CaprolactonaAcrilatomuito flexível, baixa volatilidade
–LaurilAcrilatohidrofóbico, flexível, baixaespuma
30
31. Monômeros Difuncionais
Bom poder de diluição
–Aumentam a velocidade de cura e a rigidez, se comparados com os monofuncionais. Os derivados de PO são excelentes umectantes para pigmentos; os de EO são mais rápidos que os PO. Os PO tem menor tensão superficial que os EO e os alcanos.
Exemplos
–TPGDA: um dos mais utilizados. Apresenta bom poder de diluição e boa velocidade de cura, além de custo baixo
–(PO)2NPGDA: um dos melhores umectantes bifuncionais para pigmentos. Velocidade de cura = TPGDA, maior flexibilidade e dureza que TPGDA.
–PEG600DA: solúvel em água. 31
32. Monômeros Trifuncionais
A utilização de monômeros trifuncionaistende a aumentar a rigidez do filme, mas escolhendo entre diferentes monômeros trifuncionaisa rigidez pode ser diminuída mantendo a alta velocidade de cura:
Velocidade de cura decrescente:
TMP(EO)6TA > TMP(EO)3TA ~ TMP(PO)6TA > TMP(PO)3TA ~ TMPTA
Os POssão excelentes umectantes de pigmentos. Os EOssão mais rápidos que os POs. Quanto maior a EO maior a solubilidade em H2O.
32
33. MonômerosTMPTA
Aumento de grupos POs
–Diminui a velocidade de cura
–Aumenta a flexibilidade
–Aumenta a resistência química
–Baixo shrinkage (encolhimento, retração)
33
37. Monômeros Tetra e Pentafuncionais
São utilizados como aditivos
–Aumento da resistência química
–Aumento da velocidade de cura superficial ao invés de aumentar o fotoiniciadorna formulação
Exemplos
–Relação de viscosidade em misturas com Epóxi acrilado
(5EO) PetaTetra<< PentaErPentaA~ DiTMPTetraA<<< DiPentaPentaA
(5EO)PetaTetra= Elongação semelhante ao TMPTA porém mais rápido que este último
37
40. FotoiniciadoresDefinição e mecanismo
Fotoiniciadores são aditivos fotolatentes
A radiação UV inicia a decomposição em radicais livres (ou cátions) através da absorção de luz UV pelo fotoiniciador
Radicais atacam as ligações duplas dos oligômeros e monômeros e iniciam uma reação em cadeia
Rede de ligações cruzadas é formada se os oligômeros e monômeros contêm mais que uma dupla ligação.
Filme
Reticulação
do Polímero
Decomposição emradicais livres
X
●
●
Fotoiniciador inativo
X
Gatilho
h*
+
40
41. Fotoiniciadores
Coiniciador
–componente que ao absorver a luz, auxilia o fotoiniciador na produção de radicais livres.
Cromóforo
–grupo funcional do fotoiniciador e o qual define a faixa de absorção da luz.
Absorção de luz
–ocorre quando a luz encontra um grupo cromóforo conveniente para a absorção de fótons de um comprimento de onda definido (emitido pela lâmpada UV).
41
42. FotoiniciadoresGrupos Cromóforos
Cromóforo
λmax(nm)
C=C-C=O
350
N=O
660
N=N
350
C=O
280
Antraceno
380
Naftaleno
310
Benzeno
260
C=C-C=C
220
C=C
180
C-H
< 180
C-C
< 180
42
Longos comprimentos de onda, importantes para cura em profundidade adesãode sistemas pigmentados
Comprimentos de onda médios contribução para cura em profundidade
Comprimentos de onda curtos, cura superficialde sistemasde curaUV
UVC
200 nm
UVB
280 nm
UVA
315 nm
380 nm
100 nm
visível
Raios-X
43. FotoiniciadoresMecanismo de reação (Fotólise)
Norrish Tipo I: Clivagem α
–Clivagem fotoquímica ou homólise de aldeídos e cetonas em dois radicais livres intermediários. Exemplos: α-Hidroxicetonas, α-Aminocetonas, BAPO, ...
Norrish Tipo II: abstração de H
–Abstração intramolecular de hidrogênio gpor compostos carbonílicos excitados. Exemplo: Benzofenona, Isopropiltioxantona,…
–Abstração intermolecular de doadores de hidrogênio, por exemplo, Aminas ou resinas modificadas com amina, por compostos carbonílicos excitados, por exemplo, Benzofenona, … 43
44. Norrish Tipo I: Clivagem α
α-Hidroxicetona
O
OH h· C
O
+
. OH sub produtos
Polimerização
44
45. Norrish Tipo II: Abstração de H
Benzofenona
H·
Tranferência
de hidrogênio
OR
O
Polímero
+
OH
.
sem iniciação
N
OH
OH
.
subprodutos
N
OH
OH
+
Coiniciador
N-metildietanolamina
(MDEA)
O
Fotoiniciador
Benzofenona
h·
O
Fotoiniciador
excitado
*
45
46. Principais Fotoiniciadores Tipo I
Benzildimetilcetais
α-Hidroxicetonas
α-Aminocetonas
Óxidos de acilfosfina
Fenilglioxilatos
Poliméricos
46
47. Fotoiniciadores Tipo I
Benzildimetilcetal (BDK)
47
O
O O
2,2-dimetoxi-1,2-difeniletan-1-ona
– λ = 254, 337 nm
– Primeiro fotoiniciador introduzido no mercado,
na década de 1970
– Pó cristalino branco a levemente amarelado
– Apresenta amarelamento após cura,
limitando o uso a camadas inferiores
Aplicações
– Primers e massas baseados em poliéster insaturado para madeira e
substitutos de madeira
– Tintas e vernizes gráficos baseados em acrilatos para papel, metal e
plásticos
48. Fotoiniciadores Tipo Iα-Hidroxicetonas (AHK)
2-hidroxi-2-metil-1-fenil-propanona
–λ= 245, 280, 331 nm
–Líquido, com boas propriedades de solvência
–Altamente apropriado para blendas com outros fotoiniciadores
–Elevada eficiência para cura de superfície, ou pouco mais reativo do que a 1-hidroxiciclohexilfenilcetona
Aplicações
–Vernizes acrilados para madeira, papel, metal e plásticos e vernizes gráficos
OOH
48
49. Fotoiniciadores Tipo Iα-Hidroxicetonas (AHK)
1-hidroxiciclohexilfenilcetona
–λ= 246, 280, 333 nm
–Pó cristalino esbranquiçado
–Baixo amarelamento, média volatilidade
–Elevada eficiência para cura de superfície
Aplicações
–Vernizes acrilados para madeira, papel, metal e plásticos e vernizes gráficos
–Principal uso em vernizes e como fotoiniciador para superfície em sistemas pigmentados
–Especialmente recomendado para uso em aplicações de uso exterior
OOH
49
50. Fotoiniciadores Tipo I
α-Aminocetonas (AAK)
2-metil-1[4-(metiltio)fenil]-2-
morfolinopropan-1-ona
– λ = 232, 240, 307 nm
– Odor
Aplicação
– Cura de profundidade em tintas
gráficas pigmentadas
2-benzil-2-dimtilamino-1-(4-
morfolinofenil)-butanona-1
– λ = 233, 324 nm
Aplicação
– Cura de profundidade em tintas
gráficas pigmentadas, com
excelente performance
C N O
O
S C O N
O
N
50
51. Fotoiniciadores Tipo I
Óxidos de Acilfosfina
Óxido de bisacilfosfina
(BAPO)
– λ = 360, 365, 405 nm
– Pó amarelo esverdeado
– Baixo odor, baixa volatilidade
Aplicação
– Tintas e tintas gráficas
pigmentadas com excelente cura
em profundidade
– Aplicações de elevada espessura
Óxido de monoacilfosfina
(MAPO)
– λ = 295, 380, 393 nm
– Pó amarelo esverdeado
– Boa solubilidade, baixo odor,
baixo amarelamento
Aplicação
– Tintas e tintas gráficas
pigmentadas com muito boa
cura em profundidade
P
O
O O
P
O
O
51
52. Fotoiniciadores Tipo IFenilglioxilato
Éster metílico do ácido Fenilglioxílico
–λ= 255, 325 nm
–Líquido levemente amarelado
–Baixo amarelamento após a cura
–Excelente propriedades de cura em superfície(resistência a manchamento)
–Permite desenvolvimento de verniz com excelente adesão
Aplicações
–Revestimentos para pisos
–Revestimentos para parquet (pisos de madeira)
–Revestimentos de plásticos e metais
OOO
52
53. Fotoiniciadores Tipo IPoliméricos
Elevado peso molecular
–Solubilidade mais limitada
–Viscosidade mais elevada
–Baixíssima tendência à migração
Aplicações
–Tintas para embalagens de alimentos
53
Exemplo de umfotoiniciadorpolímerico
54. Fotoiniciadores Tipo II
Fotossensibilizadores
Benzofenona
– λ = 360, 365, 405 nm
– Flocos brancos
– Baixa inibição por oxigênio
– Maior velocidade de cura
aumenta com aminas ou resinas
modificadas com aminas
Aplicação
– Onde há moderadas
expectativas com respeito a cor
e odor
Isopropiltioxantona
– λ = 380 nm
– Pó amarelo páliod
Aplicação
– Como fotoiniciador auxiliar em
sistemas pigmentados
O
54
55. FotoiniciadoresResumo
•Absorve a luz abaixo de 300 nm
•Moderado em termos de cor e odor
Benzofenonas(BP)
•Amarelamentoapós cura –limitação de uso
•Cura de supefície
•Ideal para fillerse primers
Benzildimetilcetal(BDK)
•Absorve luz abaixo de 300 nm
•Cura de superfície
•Para vernizes
α-Hidroxicetonas(AHK)
55
56. FotoiniciadoresResumo
•Absorve luz acima de 300 nm
•Excelente cura em profundidade
•Para sistemas pigmentados transparentes
α-Aminocetonas(AAK)
•Absorve luz acima de 380 nm
•Ideal para sistemas pigmentados opacos
•Excelente cura de profundidade
Óxidos de acilfosfina(MAPO/BAPO)
•Baixo amarelamento
•Excelente cura de superfície
•Para vernizes
Fenilglioxilato(PG)
•Maior peso molecular
•Baixíssima migração
•Tintas de embalagens de alimentos
Poliméricos
56
57. Fotoiniciadores
Excitação eficiente do fotoiniciador através da emissão de luz pela lâmpada
Absorção dos fotoiniciadores(AHK, AAK, MAPOe BAPO)
Emissão da lâmpada de Hg
57
58. FotoiniciadoresCritérios de Seleção
Propriedades de cura
Perfil de Absorbância (ativação/comprimento de onda/energia)
Comportamento da Cura (profundidade/superfície, inibição por O2)
Eficiência e reatividade (velocidade e concentração)
Propriedades Físicas
Solubilidade em monômeros/oligômeros
Baixa volatilidade, sem migração (odor, fotofragmentos)
Rotulagem, indicação de segurança
Propriedades do filme
Amarelamento(depois da cura e exposição à luz)
Adesão do revestimento ao substrato
Sensibilidade ao preço
58
59. FotoiniciadoresCura Superficial
Oxigênio
–Inibidor da cura superficial
–Deve gerar um número suficiente de radicais que compense o oxigênio.
Ozônio
–Também é inibidor da eficiência de cura superficial
•A retirada deve ser eficiente (para fora do equipamento)
•Limite de Segurança: 0,1ppm/8h de trabalho
–Recomendado o uso de aminas como coiniciadores
–Aumento da concentração de fotoiniciadores
–Avaliação da intensidade da lâmpada
59
60. Reação de supressão do estado excitado do fotoiniciador
[FI]* + O2FI + O2*
Reação de captura do radical livre
R•+ O2 R –O –O•
Forte propagação Fraca propagação
Técnicas para minimizar os efeitos do O2
–Usar um filme transparente (barreira para o Oxigênio)
–Aumentar a intensidade da lâmpada UV (> fótons)
–Utilizar atmosfera inerte (N2)
–Utilizar aminas sinergísticas (sequestro do O2)
FotoiniciadoresInibição por Oxigênio
60
64. A formulação depende de vários fatores:
Tipo de substrato
Madeira
Papel
Plástico
Metal
Vidro
Formulação
64
Tipo de aplicação
Rolo
Pistola
Offset
Flexografia
Serigrafia
Propriedades do revestimento
Resistência à luz
Flexibilidade
Aderência
Espessura
66. Formulação -Artes GráficasFlexografia -Substratos
Kraft
–Epóxi acrilados para menor absorção
Papel
–Epóxi acrilados e poliéster acrilados para brilho e baixa absorção
Filme
–Poliéster acrilados e blendas de oligômeros para aderência
67. Formulação -Artes GráficasFlexografia -Requisitos de Desempenho
Viscosidade
–Depende da escolha e proporção de oligômeros e monômeros. Viscosidade típica de 400 -1000 cP (25°C)
Densidade de cor e reologia
–Interação do pigmento com o sistema de oligômeros e monômeros
Brilho
–Escolha dos oligômeros
Baixa absorção
–Depende do peso molecular dos oligômeros
Aderência
–Escolha dos oligômeros e monômeros
Velocidade de cura
–Funcionalidade dos monômeros e pacote de fotoiniciador
69. Formulação -Artes GráficasOffset -Substratos
Papel
–Epóxi acrilados para velocidade de cura e baixo custo
Plásticos
–Poliéster acrilados e blendas de oligômeros para aderência
–Produtos de baixo odor quando para alimentos
70. Formulação -Artes GráficasOffset -Requisitos de Desempenho
Resistência a risco
–Uretano acrilado de alta funcionalidade
Resistência à água
–Monômeros de alta funcionalidade
Laminação
–Uretanos acrilados flexíveis
73. Resistência a risco
–Uretano acrilado de alta funcionalidade
Resistência à água e às intempéries
–Monômero ou uretano acrilado (de preferência alifático) de alta funcionalidade
Flexibilidade
–Uretano acrilado flexível e/ou IBOA ou TBCH
Resistência a solventes
–Epóxi acrilado ou uretano acrilado
Formulação -Artes GráficasSerigrafia -Requisitos de Desempenho
76. Formulação –MadeiraSubstratos
Aglomerado
•Móveis de baixo custo
MDF
•Móveis com melhor perfor- mance
Lâmina
•Móveis de alto custo
Chapa dura
•Produtos de elevada reatividade
76
77. substrato + massa UV
veio de impressão
verniz UV fosco ou brilhante
primer UV 1
primer UV 2
Formulação –MadeiraProcesso de impressão
77
78. Formulação -MadeiraProcesso de Pintura -Rolo
Massa
–Epóxi com cargas
Primer
–Epóxi/poliéster com alta pigmentação
Massa
%
Primer
%
Epóxi acrilado
25 –40
Epóxi acrilado
15 –30
Cargas
40 –70
Poliéster
0 –25
Monômeros
5 –10
Pigmento
10 –30
Fotoiniciador
1,5 –3
Fotoiniciador
3 –5
Monômero
10 –20
Carga
0 –10
Aditivos
1 –2
Espessura
60-100 g/m²
Espessura
5-30 g/m²
Viscosidade
Alta
Viscosidade
20” CF6 –120 KU
86. Controle na Aplicação
Resistência a solventes
Scratch–Resistência ao risco
Blocking–resistência ao empilhamento
Coeficiente de fricção (slip)
Resistência à Abrasão
Encolhimento / Retração (shrinkage)
86
glass plate
hammer (500 g)
Scotch-brite
87. Controle na Aplicação
Resistência a MEK e Tolueno
–São usados para confirmar se a cura foi completa
Testes de aderência
–Após 24 h
Testes de Cura (secagem)
–Resistência à unha
87
88. Controle na AplicaçãoRadiômetro
Controle total do processo
–Dose: energia total recebida por unidade de área pela superfície do substrato durante a aplicação. Varia com o tempo. Unidade: J/cm2
–Irradiância (Intensidade): número de fótons recebidos por unidade de área pela superfície do substrato. Varia com a potência da lâmpada, distância substrato/lâmpada, conjunto lâmopada/refletor. Unidade: W/cm2
–Velocidade da linha. Unidade: m/min
Monitoramento do desempenho da lâmpada UV
88
89. Controle na AplicaçãoRadiômetro
Rápida verificação de problemas de cura
Estabelecimento de condições ideais de cura: equipamento e tinta/verniz
Otimização de uso de lâmpadas
89
90. Fatores que influenciam na curaEfeito da cor do substrato
Reflexão e absorção da luz UV
Substratos: Branco, Transparente e Refletivo
–A velocidade de cura pode aumentar em 20% nos substratos brancos comparado aos negros.
–Substratos transparentes e refletivos favorecem a velocidade de cura (~40%).
90
91. Fatores que influenciam na curaCor, Concentração e Tamanho de partícula
Alta
BaixaTamanho de partícula
Pequenas
Grandes
Vermelho
Amarelo
Verde
Azul
Pigmentos
Pobre MédiaBoa
91
Cura
Concentraçãode pigmento
Tamanho departícula
Cor
92. Fatores que influenciam na curaEspessura de Camada
Quanto maior a camada do filme (transparente ou pigmentado), maior é a dificuldade de cura.
92
Pobre MédiaBoa
Cura
Espessurade filme
Espessos
Finos
93. Fatores que influenciam na cura
Equipamento de cura UV
–Intensidade da luz UV gerada pela lâmpada
–Espectro da luz UV
–Tipo de lâmpada UV / Potência / Energia
–Número de lâmpadas
–Conversor de velocidade;
–Refletores
–Atmosfera inerte
Formulação 93
94. Importante
A cura correta é a propriedade mais importante para o desempenho do produto. Todas as outras propriedades são decorrentes e/ou se originam desta.
Uma cura deficiente prejudica todas as outras características como: resistência ao risco, adesão, etc.
Também a viscosidade e a reologia do produto asseguram a fluidez do produto no equipamento de aplicação.
94