Este documento descreve as artes mesopotâmica e egípcia, comparando as civilizações do Egito e da Mesopotâmia. Detalha as principais características e obras de arte produzidas por cada cultura, incluindo zigurates, códigos de lei, estátuas votivas e projetos arquitetônicos como a Porta de Ishtar e o Templo de Luxor.
3. MESOPOTÂMIA
Nos dias modernos corresponde a
aproximadamente a maior parte
do atual Iraque e Kuwait, além de
partes orientais da Síria e de
regiões ao longo das fronteiras
Turquia-Síria e Irã-Iraque.
4. • Formada por várias culturas, cada
uma com evolução e características.
• Condições geográficas permitiu
importante desenvolvimento cultural.
• Aproveitamento dos elementos
naturais para a realização de diversas
obras de arte.
• Pouco restou dessa arte em virtude
de: invasões frequentes, pela
fragilidade do material utilizado
(barro cru, cerâmicas, madeiras e
fibras vegetais).
• As esculturas, de forma geral, seguem
o estilo hierático (com parâmetros
religiosos e majestosos) e obedecem a
uma escala em que o tamanho do
personagem em relação aos demais
indica a sua importância.
• Sumérios:
₋ Escrita cuneiforme
₋ Zigurates
₋ Figuras votivas
• Babilônicos (Amoritas):
₋ Código de Hamurabi
• Assírios:
₋ Capitais fortificadas,
palácios decorados,
mostrando cenas de batalha
ou de caça
• Caldeus:
₋ Jardins Suspensos da
Babilônia
5. • Escrita cuneiforme - desenvolvida pelos sumérios
(feita com auxílio de objetos em formato de cunha)
• Juntamente com os hieróglifos egípcios, é o mais
antigo tipo conhecido de escrita - criado por volta de
3500 a.C.
• Inicialmente a escrita representava formas do mundo
(pictogramas), mas por praticidade as formas foram se
tornando mais simples.
6. • ZIGURATE, um tipo de templo construído na forma de pirâmides terraplanadas, cujas plataformas
poderiam ser retangulares, ovais ou quadradas, e seu número variava de dois a sete.
7. Serviam não só como monumentos funerários, como no Egito, mas também como o centro da vila onde se
encontravam.
8. ESTELA
Grande laje de pedra (também pode ser de madeira) que
tinha função essencialmente pragmática (utilitária). Podia
veicular um determinado significado simbólico, fosse este
funerário, mágico-religioso, territorial, político ou
propagandístico, etc ou transmitir informações/
instruções.
A "Estela da Vitória de Naram-Sin" é um relevo que mede 1,8 metros
de altura e descreve o rei Naram-Sin da Acádia usando um elmo de
chifres e liderando seu povo para a vitória.
9. O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas
na Mesopotâmia, por volta do século XVIII a.C., pelo
rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O
código é baseado na lei de talião, “olho por olho,
dente por dente”. As 281 leis foram talhadas numa
rocha de diorito de cor escura.
10. Torre de Babel – Zigurate
• Pesquisador britânico Prof. Andrew R. George, do
Departamento de Línguas e Culturas do Oriente
Próximo e Médio, da Faculdade de Estudos Orientais
e Africanos da Universidade de Londres
• Conjunto de incisões e relevos sobre uma peça
babilônica em basalto negro polido, conhecida como
a “Estela da Torre de Babel”
Imagem ilustrativa
Pequena Torre de Babel
Pieter Bruegel, o Velho
c. 1563
Pintura renascentista
11. Figuras votivas/ Estátuas votivas
Sumérios ricos costumavam encomendar imagens de si mesmos, para que fossem colocadas em santuários à frente da
imagem dos deus que adoravam. O objetivo era obter proteção e/ou favores divinos. Seguiam padrões de representação e
traziam inscrições como: “Ele oferece orações”, ou “Estátua, dizer ao meu rei (Deus)….”
12. • O “Estandarte de Ur” consiste em uma caixa (ou urna) em forma de trapézio (trapezoidal) com várias imagens
pintadas em suas laterais que contêm cenas que descrevem variadas situações, como a guerra e a aclamação ao rei.
• É uma peça de madeira, de forma trapezoidal, medindo 50 cm X 21 cm X 11 cm.
• Recoberto com peças de conchas e pedras semipreciosas coladas com betume. O lápis-lazúli, de azul intenso, o
calcáreo vermelho e o ouro eram materiais inexistentes na Mesopotâmia e vinham de locais distantes,
comercializados com os povos do vale do Indo.
13. Os assírios foram um povo guerreiro e
dedicaram a sua arte a glorificar os
seus reis e exércitos.
O trabalho mais característico da
escultura assíria foram as esculturas de
portais de palácios, impressionantes e
magníficas figuras de guardiões, como
touros e leões com cabeça humana,
colocadas em ambos os lados de
portais arqueados.
OS ASSÍRIOS
14. Porta de Ishtar
Considerada uma das mais importantes obras
arquitetônicas empreendidas por Nabucodonosor (que
também ordenou a construção da Torre de Babel e os
Jardins Suspensos), o Portal de Ishtar tinha um longo
corredor adornado com azulejos azuis brilhantes (lápis-
lazuli), cobertos por dragões dourados (ouro) e leões em
tijolos com vidro.
15. A ARTE EGÍPCIA “A religião [...] invadiu toda a vida egípcia,
interpretando o universo, justificando sua
organização social e política, determinando o
papel de cada classe social e, consequentemente,
orientando toda a produção artística desse povo.”
(Graça Proença. História da Arte. São Paulo: Ática, 1990. p. 17.)
• Arte mortuária – vida após a morte
• Arte canônica – regras de representação – lei da frontalidade
16.
17. A Pedra de Roseta é um
fragmento de uma estela de
granodiorito (tipo de granito) do
Antigo Egito, cujo texto foi crucial
para a compreensão moderna dos
hieróglifos egípcios.
• Encontrada em 1799.
• O inglês Thomas Young
identificou o nome do faraó
Ptolomeu 5º
• Traduzido por Jean-François
Champollion, em 1822
• Escrita em hieróglifo, demótico
(linguagem do dia a dia) e
grego.
18. PIRÂMIDES
MASTABAS HIPOGEUS
NECRÓPOLE
As primeiras mastabas eram semelhantes à residência de quem as possuía. As pirâmides, as
tumbas – ou templos subterrâneos, ou, ainda, hipogeus – e as mastabas faziam parte do
complexo funerário chamado necrópole. O Vale dos Reis é parte da maior necrópole que
conhecemos e está situado na cidade de Luxor (antiga Tebas).
19. Pintura e Escultura
Lei da Frontalidade:
Todos os membros deviam ser
exibidos.
Corpo apresentado sempre de
frente, enquanto a cabeça, as
pernas e os pés eram vistos de
perfil.
20. Arquitetura egípcia
Templo de Luxor
Iniciado por
Amenófis
(Amenhotep) III e
aumentado mais
tarde por Ramsés II.
Era dedicado ao
deus Amom e Mut.