O documento discute o desenvolvimento econômico da Europa, comparando a Europa Ocidental e Oriental. A Europa Ocidental possui alguns dos países mais desenvolvidos do mundo, com altos IDHs, enquanto a Europa Oriental passou por transição para a economia de mercado após o fim do bloco socialista, enfrentando desafios. A União Europeia promove integração econômica entre os países europeus.
1. Geografia Homem & EspaçoGeografia Homem & Espaço
9º ano Unidade II Europa9º ano Unidade II Europa
Capítulo 6 – Europa – EspaçoCapítulo 6 – Europa – Espaço
econômicoeconômico
ELIAN ALABI LUCCIELIAN ALABI LUCCI
ANSELMO LAZARO BRANCOANSELMO LAZARO BRANCO
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
2. Observe as tabelas que, além dos dados do IDH, apresentam dados das
receitas de royalties, que são as importâncias cobradas pelo proprietário
da patente do produto, processo de produção ou marca para permitir o
seu uso ou comercialização.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
3. Pela tabela você pode constatar o quanto os
países que ocupavam os primeiros postos na
lista de IDH em 2005 recebiam de royalties e
de direitos de licença. É claro que os países
da Europa que têm mais população, como
Alemanha, Itália e França, recebem, por
habitante, menos que alguns países bem
menos populosos, como Luxemburgo, Suécia,
Holanda (Países Baixos), Irlanda e Bélgica.
A situação dos Estados Unidos, que mais
recebem royalties e direitos de licença,
também deve ser analisada nessa perspectiva,
pois é um país com cerca de 300 milhões de
habitantes. Dos países da Europa Oriental, o
único que apresenta valores que se equiparam
aos da Europa Ocidental é a Hungria, que
estava na 36ª posição no ranking do IDH
(0,874) e tinha receitas de royalties e de
direitos de licença no valor de 82,7 dólares por
habitante.
Fonte: Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud). Relatório de
Desenvolvimento Humano 2007/2008.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
4. ConversaConversa
• Comparando os dados dos países nasComparando os dados dos países nas
tabelas, a quais conclusões podemostabelas, a quais conclusões podemos
chegar?chegar?
• Que países apresentam as maioresQue países apresentam as maiores
receitas dereceitas de royaltiesroyalties e IDH? Quantose IDH? Quantos
deles são europeus?deles são europeus?
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
5. O elevado nível de desenvolvimentoO elevado nível de desenvolvimento
da Europa Ocidentalda Europa Ocidental
Mesmo considerando
apenas aspectos
econômicos — como,
por exemplo, o valor do
PIB — dos 10 países
mais ricos do mundo
(Estados Unidos,
Japão, Alemanha,
China, Reino Unido,
França, Itália, Canadá,
Espanha e Brasil),
cinco eram europeus.
O continente europeu Berço da Revolução Industrial
É formado por alguns dos países
mais desenvolvidos do globo.
Segundo o relatório 2007/2008 do
Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (Pnud), que mede a
qualidade de vida dos países do mundo,
entre os 20 de mais alto IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano) 15 eram
europeus, destacando-se a Islândia (1º), a
Noruega (2º), a Irlanda (5º), a Suécia (6º),
a Suíça (7º), os Países Baixos (9o) e a
França (10º). O Brasil ocupa o 70º lugar, o
último entre os países considerados de
alto desenvolvimento humano.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
6. Os grandes grupos industriais europeus e de outras partes do
mundo fazem investimentos elevados em pesquisa e
tecnologia.
Criando e desenvolvendo novas mercadorias, modernizando
e automatizando suas fábricas para alcançar um menor
custo de produção e melhorar a sua competitividade global.
Os parques industriais da maioria dos países da
Europa Ocidental são bastante diversificados.
Com destaque para:
• produtos
eletroeletrônicos;
• telecomunicações;
• química;
• aviação;
• produtos farmacêuticos;
• construção naval;
• energia nuclear;
• siderurgia;
• automobilística.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
7. Para alguns países da
Europa Ocidental, como
França, Itália e Espanha, a
atividade turística é uma
importante fonte de divisas.
O setor terciário desses países também é bastante diversificado.
Formado por grandes grupos de empresas
multinacionais que atuam nas áreas:
• comercial, como redes de hipermercados (o
francês Carrefour);
• financeira, como bancos (os espanhóis
Santander e BBV, os britânicos Lloyd’s Bank e HSBC, o
holandês ABN-Amro Bank);
• de telefonia (a espanhola Telefonica, a italiana
Tim); entre outras.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
8. Observe a tabelaObserve a tabela
JoseFusteRaga/Corbis/LatinStock
A Torre Eiffel, em Paris, um dos lugares mais visitados do
mundo.
Fonte: Organização Mundial do Turismo.
Qual região da Europa recebeu a maior
parte dos turistas estrangeiros em 2006?
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
9. Modelos desfilam em Paris, França (2008).
StephaneCardinale/PeopleAvenue/Corbis/LatinStock
Merecem destaque ainda os grandes
centros universitários, sobretudo no
Reino Unido, na França, na Itália, na
Alemanha e na Espanha, que
atraem pesquisadores e estudantes
do mundo inteiro.
O mercado internacional da moda também movimenta um
grande volume de capitais.
SENDO:
França e Itália os principais exportadores
de produtos de alta costura, além de
abrigarem empresas que detêm as
patentes das grifes.
Esses países são os grandes
centros europeus de eventos de
divulgação do mundo da moda.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
10. A União Europeia (UE)A União Europeia (UE)
Em 1952, foi criada a Ceca (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço),
reunindo os países do Benelux, a Alemanha, a França e a Itália. Com essa
integração, foi estabelecido um mercado comum para os produtos e
matérias-primas ligados à indústria siderúrgica, como carvão, ferro e aço.
A União Europeia é o maior projeto de integração
entre países levado a cabo na história.
A primeira experiência de integração comercial entre
países já havia sido elaborada um pouco antes do
final da Segunda Guerra.
Bélgica, Holanda e Luxemburgo
formaram, em 1944, o Benelux, que
previa a criação de uma zona de livre
comércio entre seus membros. O
Benelux entrou em funcionamento em
1948 e, dez anos depois, completou o
processo de unificação econômica.
A experiência pioneira dessa
integração está sendo seguida
por várias nações e é um dos
elementos que caracterizam a
ordem mundial dos dias atuais.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
11. No início da década de 1990, os países da
CEE resolveram ampliar a abrangência desse
organismo, devido à delineação de uma nova
etapa das relações internacionais, marcada
pela queda do muro de Berlim, pelo fim da
União Soviética, pela unificação alemã e
também pelo aumento da concorrência no
âmbito comercial.
A experiência do mercado siderúrgico comum e o êxito alcançado
pela Ceca inspiraram uma integração econômica mais ampla.
Em 1957, os membros da Ceca criaram, pelo Tratado de Roma, a
Comunidade Econômica Europeia (CEE), também chamada de
Mercado Comum Europeu (MCE), que deu origem ao processo de
unificação da Europa.
Os objetivos da CEE apontavam para a formação de um bloco
que pudesse assegurar aos seus integrantes a
livre circulação de mercadorias, pessoas,
capitais e serviços.
Esses objetivos só se
concretizaram
plenamente em 1993,
com a unificação
europeia.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
12. O Tratado de Maastricht,
que entrou em vigor em 1º
de janeiro de 1993,
substituiu o Tratado de
Roma e transformou a
CEE em UE (União
Européia).
Reunidos em dezembro de 1991, na cidade de Maastricht, na
Holanda, os países da CEE decidiram eliminar, num curto espaço de
tempo, todas as barreiras que impediam uma integração
socioeconômica definitiva, implantando o mercado único.
• Uma das principais decisões foi definir o uso de uma nova eUma das principais decisões foi definir o uso de uma nova e
única moeda na Europa unificada, com a criação de um Bancoúnica moeda na Europa unificada, com a criação de um Banco
Central Europeu.Central Europeu.
Assim, gradativamente, vem ocorrendo entre
os países integrantes uma maior cooperação
em questões como:
• o combate ao crime organizado e ao
narcotráfico;
• decisões comuns relacionadas ao meio
ambiente, à imigração, à educação, à
proteção do consumidor, à saúde pública, à
defesa do território e a outras áreas.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
13. A ambição desse tratado é clara:
Nesse sentido, um passo
importante foi dado em 1º
de janeiro de 2002, quando
entrou em circulação o
euro, a moeda única (união
monetária), em doze países
que pertencem à UE.
Transformar a Europa unificada em um grande bloco
econômico, capaz de competir com os Estados Unidos
e com o bloco integrado por esse país — o Nafta.
Um dos setores beneficiados com a
adoção do euro foi o turismo, uma vez
que o visitante, ao chegar à Europa,
faz apenas uma conversão de seu
dinheiro.
No dia 1º de maio de 2004, entraram
na União Europeia dez países, sendo
oito oriundos do antigo bloco
socialista.
Dessa forma, o novo mapa da UE
colocou fim à tradicional divisão do
continente em Ocidental e Oriental.
Os novos países-membros
apresentam um nível de
desenvolvimento inferior aos
demais, infra estrutura
bastante defasada e atraso
tecnológico.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
14. Sede da União Europeia, em Bruxelas (Bélgica).
Comparativamente, a
contribuição desses países
ao bloco será menor do que
os investimentos que
deverão receber.
Esses países, no entanto, receberão
menos benefícios do que os oferecidos
aos que entraram anteriormente, como:
Subsídios agrícolas
Somente em 2014 os
países que ingressaram
em 2004 terão acesso a
todos os benefícios.
Ajuda econômica
ao desenvolvimento
Em 2007, Romênia e
Bulgária ingressaram na
EU; Eslovênia tornou-se
o 13º país a adotar o
euro.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
15. União Europeia (2007)União Europeia (2007)
CarlosTadeudeCarvalhoGamba
Fonte: Folha de S.Paulo. São Paulo, 23 jun. 2007. p. A-19.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
16. As economias em transiçãoAs economias em transição
da Europa Orientalda Europa Oriental
Os países da Europa Oriental apresentam um nível de
desenvolvimento socioeconômico diferente do existente na Europa
Ocidental.
Esse conjunto é ainda marcado por uma diversidade
socioeconômica e espacial que remonta ao período da
Guerra Fria, quando fazia parte da zona de influência do
bloco soviético.
Na Europa Oriental Após a Segunda Guerra Mundial
A atividade industrial desenvolveu-se com
base no planejamento estatal.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
17. Com o surgimento do novo modelo industrial baseado nas novas
tecnologias:
Muitas dessas empresas faliram, e
os países sofreram queda de
produção e dos níveis de emprego.
O parque industrial dos antigos países socialistas
mostrou-se em grande defasagem tecnológica.
A transição para a economia capitalista
(a partir do início dos anos 1990).
promoveu uma reestruturação industrial com a abertura dos
mercados, os cortes de subsídio às empresas estatais e a
liberalização dos preços, o que acarretou um surto inflacionário.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
18. Indústria automotiva na
República Tcheca (2007).
Isifa/GettyImages
Os demais países da Europa Oriental, como Bulgária,
Romênia, Bósnia-Herzegovina, Albânia e Macedônia,
apresentam níveis de industrialização e de diversificação
econômica inferiores aos da Polônia, da República Tcheca e da
Hungria.
Segundo a classificação do IDH, esses países
também estão incluídos no grupo de
“desenvolvimento humano elevado”.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
19. Embora a passagem do sistema socialista para
o capitalista tenha trazido crescimento
econômico expressivo a alguns países da
Europa Oriental, a concentração de renda, as
desigualdades sociais e, em alguns casos, o
aumento do desemprego e da pobreza também
passaram a fazer parte desse espaço
geográfico, ocasionando, na primeira década do
século XXI, descontentamento na população.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
20. O espaço econômicoO espaço econômico
A criação em 1962 da PAC (Política Agrícola Comum)
foi uma forma de os governos europeus protegerem
seus agricultores da concorrência externa.
Uma importante característica da agropecuária do espaço europeu
são os subsídios concedidos pelos governos aos agricultores.
Empréstimos a juros baixos e
pagamento a longo prazo.
Principalmente nos países que fazem parte da União Europeia.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
21. Manifestação de agricultores
contra a redução do subsídios na
União Europeia.
AlainNogues/CorbisSygma/LatinStock
A PAC teve a sua criação baseada nos princípios de:
• formação de um mercado comunitário único;
• proteção agrícola por meio de tarifação aos produtos importados;
• incentivos à produção comunitária;
• fornecimento de subsídios à exportação para garantir a venda dos
excedentes.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
22. Europa AgropecuáriaEuropa Agropecuária
Observe o mapa.
MárioYoshida
Fonte: World atlas. Londres: Dorling Kinderley, 1999. p. 135 (adaptado).
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
23. ConversaConversa
• O que podemos concluir em relação aoO que podemos concluir em relação ao
aproveitamento do espaço europeu para aaproveitamento do espaço europeu para a
atividade agropecuária, considerando também aatividade agropecuária, considerando também a
diversidade de métodos e culturas/criações?diversidade de métodos e culturas/criações?
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
24. A produção agrícolaA produção agrícola
A Europa apresenta uma importante e diversificada produção agrícola,
com grande aproveitamento de seus solos.
A cultura de cereais é predominante, destacando-se o trigo, produto mais
importante. Sua principal área produtora é a região de solos negros da
Ucrânia (tchernozion).
Outros cereais cultivados são o centeio, a aveia e a cevada, produtos
agrícolas das áreas temperadas.
Cultivo de centeio na França.
CEDOC
Cultivo de uva na Europa.
GrandTour/Corbis/LatinStock
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
25. • A batata é outro produto importante da agricultura europeia.
• Nas regiões europeias de clima mediterrâneo, sobressai o
cultivo da oliveira, destinada à produção de azeitonas e de azeite.
Portugal, Espanha, França e Itália destacam-se como maiores
produtores mundiais e seus produtos são reconhecidos como os de
melhor qualidade internacional.
• Outro destaque é o cultivo da videira, destinada à produção de
vinhos.
Cultivo de oliveiras na Grécia.
CEDOC
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
26. A pecuáriaA pecuária
Os consumidores estão cada vez mais
conscientes dos problemas ecológicos
e desejam uma alimentação saudável,
dando preferência aos alimentos
cultivados sem o uso de agrotóxicos.
Como na agricultura, a pecuária
europeia é responsável por uma grande
variedade de produtos, desde a carne
até o queijo e a manteiga.
Vem crescendo nos
países europeus, em
particular nos da
Europa Ocidental, a
prática da agricultura
orgânica. Ela utiliza
métodos naturais para
a correção do solo e
controle de pragas.
Na pecuária vem ocorrendo
modificação nos padrões
alimentares das criações.
Além disso
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
27. A atividade extrativaA atividade extrativa
O petróleo é explorado no
continente e no oceano. Além
da Rússia (parte europeia) e
do Azerbaijão, outra região
rica em petróleo é o mar do
Norte, onde a exploração é
controlada pelo Reino Unido e
Noruega.
Extração de carvão
mineral na Alemanha.
CEDOC
Produtos mais importantes do
continente europeu:
• petróleo;
• carvão;
• ferro;
• manganês.
O carvão é extraído em
maior quantidade na
Ucrânia, no Reino Unido, na
Alemanha e na Polônia.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
28. Plataforma de petróleo no
mar do Norte.
epa/Corbis/LatinStock
Em virtude do elevado
grau de industrialização e
das características
geológicas do território,
os países europeus são
dependentes de uma série
de minerais essenciais à
atividade industrial.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
29. Os países industrializadosOs países industrializados
• Reino Unido;
• Alemanha;
• Itália;
• França;
• Holanda (Países Baixos);
• Bélgica;
Países europeus
Elevado nível de desenvolvimento
e economia diversificada
Grandes exportadores de
produtos industrializado
Especialmente bens
de alta tecnologia.
• Luxemburgo;
• Suécia;
• Suíça;
• Dinamarca;
• Espanha;
• Finlândia.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
30. Reino Unido – onde a atividadeReino Unido – onde a atividade
industrial teve inícioindustrial teve início
Londres, capital da
Inglaterra e do Reino
Unido, é considerada a
cidade mais importante da
Europa e a terceira do
mundo. Essa cidade reúne
à sua volta o mais
importante parque
industrial do país, além de
ser o principal centro
comercial, financeiro e
portuário do Reino Unido.
O Reino Unido é o mais antigo país industrializado.
• Possui uma das mais extensas
redes ferroviárias da Europa, sendo
a maior parte eletrificada.
• A rede rodoviária atinge cerca
de 370 mil km.
• O porto de Londres, de grande
atividade, é um dos mais
movimentados da Europa.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
31. No centro de Londres há uma região, a City que congrega as principais instituições
financeiras do país – a City. Também chamada de Square Mile, comparável a Wall
Street (Nova York), esse centro financeiro reúne o Banco da Inglaterra, importantes
bancos comerciais e as principais casas de câmbio e de comércio internacional.
JohnHarper/Corbis/LatinStock
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
32. Reino Unido – recursos energéticos eReino Unido – recursos energéticos e
regiões industriaisregiões industriais
MárioYoshida
Fonte: World atlas. Londres: Dorling Kindersley, 1999. p.134-135. Tellus:
L’encyclopédie du monde. Londres/Paris: Dorling Kindersley/Nathan, 2002. p. 509.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
33. Alemanha – a grande potênciaAlemanha – a grande potência
econômica da Europaeconômica da Europa
Juntamente com os Estados
Unidos, a Alemanha liderou
a segunda etapa da
Revolução Industrial.
Contando com
financiamento americano,
por meio do Plano Marshall,
a indústria alemã pôde se
reconstruir, tornando-se, já
nos anos 1960, a mais
poderosa do continente.
LarsBaron/Bongarts/GettyImages
Cidade de Dortmund, na Alemanha.
A Alemanha abriga hoje um dos maiores complexos industriais do
mundo. É na região dos rios Ruhr e Reno, também chamada de
região renana, que estão situados importantes centros industriais,
como Dortmund, Essen, Düsseldorf e Duisburg.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
34. Observe o cartaz ao lado,
que foi divulgado em 1994
na imprensa francesa, a fim
de atrair investimentos para
a região do vale do rio Ruhr,
na Alemanha, e ao mesmo
tempo apagar a imagem de
“velha região industrial”,
caracterizada por ter se
industrializado no século
XIX e por apresentar muitas
indústrias tradicionais —
siderúrgicas e metalúrgicas.
Reprodução
• Mesmo não compreendendo a língua francesa, é
possível entender qual aspecto do Ruhr o cartaz
destaca? Explique-o.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
36. Alemanha – regiões industriaisAlemanha – regiões industriaisMárioYoshida
Fonte: La Geographie de l’Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.23./Tellus: L’enciclopédie du monde. Londres/Paris: Dorling Kindersley/
Nathan, 2002. p.93.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
37. ConversaConversa
• Como estão distribuídas as regiões industriais noComo estão distribuídas as regiões industriais no
território alemão?território alemão?
• Observe a rede de autoestradas. Do ponto deObserve a rede de autoestradas. Do ponto de
vista da cobertura do território, ela temvista da cobertura do território, ela tem
capacidade para atender às necessidades decapacidade para atender às necessidades de
transporte da indústria?transporte da indústria?
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
38. ItáliaItália
Nápoles, Itália (2007).
AtlantidePhototravel/Corbis/LatinStock
Hoje a economia
italiana situa-se entre
as seis maiores do
mundo.
A Itália é marcada por sensíveis
diferenças regionais. Os contrastes
entre a região norte e a sul são tão
marcantes que se costuma dizer
que o território se apresenta dividido
em duas regiões:
• Itália do Norte, região
correspondente à planície do rio Pó,
que possui cidades industriais e
elevado nível de vida;
• Itália do Sul (Il Mezzogiorno),
formada pela Sicília, Sardenha e
parte meridional da península, que é
menos industrializada, onde as
atividades agropastoris têm
importância significativa.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
39. FrançaFrança
• Um dos países pioneiros na atividade industrial;
• uma das mais importantes nações da Europa Ocidental;
• uma das maiores economias do globo.
Entre os setores industriais mais importantes do país destacam-se:
• o automobilístico, concentrado na região de Paris;
• o siderúrgico, cujo principal centro é a região de Lorena — onde se
encontra a cidade de Metz —, em razão da presença de minério de
ferro;
• o têxtil, localizado na parte norte do país, em Lille, importante produtora
de fibras sintéticas.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
40. Sistema ferroviário
na França.
G.Bowater/Corbis/LatinStock
No setor dos transportes, a França possui uma boa
rede de rodovias, que, partindo de Paris, conduzem
aos principais portos e aos países vizinhos.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
41. França – regiões industriaisFrança – regiões industriaisMárioYoshida
Fonte: La Geographie de l’Europe des 15. Paris: Nathan, 1998. p.41./Tellus: L’enciclopédie du monde. Londre/Paris: Dorling
Kindersley/ Nathan, 2002. p.279.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
42. Outros países fortemente industrializados da EuropaOutros países fortemente industrializados da Europa
Holanda (Países Baixos)Holanda (Países Baixos)
Atualmente o porto mais movimentado do mundo é o de Roterdã,
situado nesse país, que, por seu volume de tráfego, é considerado a
porta de entrada e saída comercial do continente europeu.
BélgicaBélgica
Os principais setores industriais da Bélgica são o siderúrgico, o têxtil, o
químico e o de lapidação de diamantes.
A capital da Bélgica (Bruxelas) é sede dos seguintes organismos
internacionais:
• UE — União Europeia;
• Euratom — Comunidade Europeia de Energia Atômica;
• Otan — Organização do Tratado do Atlântico Norte.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
43. LuxemburgoLuxemburgo
• Área territorial 2.586 km2;
• Independente desde 1867;
• Localizado entre a Alemanha, a Bélgica e a França.
A siderurgia, sua principal atividade industrial, já teve maior destaque
na economia do país. A partir da década de 1980, outros setores
industriais vêm alcançando maior projeção, como é o caso da indústria
química.
SuéciaSuécia
• País da Europa Nórdica, com uma população de quase 9 milhões de
habitantes.
• Uma das maiores reservas de minério de ferro do mundo, a de
Kiruna, no norte do país.
Estocolmo, a capital da Suécia, é a cidade mais populosa do país. O
padrão de vida dos suecos é um dos mais elevados do globo.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
44. SuíçaSuíça
A indústria da Suíça tem por base
os setores químico, farmacêutico,
relojoeiro, de laticínios e de
aparelhos de precisão. Sua capital é
Berna, mas Zurique, importante
centro financeiro europeu, é a
cidade mais populosa. Genebra é
sede de vários organismos
internacionais, como:
• a OIT (Organização Inter nacional
do Trabalho);
• a OMS (Organização Mundial de
Saúde);
• a Cruz Vermelha;
• a OMC (Organização Mundial do
Comércio). Sede da Organização Mundial da
Saúde, na Suíça.
FabriceCoffrini/epa/Corbis/LatinStock
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
45. DinamarcaDinamarca
•A Dinamarca situa-se na península da Jutlândia, ao norte da Alemanha. As
indústrias de alimentos, maquinaria, equipamentos de escritórios e produtos
químicos são as mais importantes.
•A exportação de produtos industrializados é a principal fonte de divisas do
país, que possui escassos recursos minerais e de matérias-primas.
•A capital dinamarquesa é Copenhague, que abriga aproximadamente 20%
da população do país.
EspanhaEspanha
A partir de seu ingresso no Mercado Comum Europeu, atual União Europeia,
com injeção de capitais e ajuda econômica para melhoria do padrão
socioeconômico de sua população, a Espanha, num curto espaço de tempo,
teve um processo de crescimento econômico, passando pela modernização da
agricultura e pela diversificação de suas atividades industriais.
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
47. FinlândiaFinlândia
O território da Finlândia, país da Europa Nórdica, é pontuado
por lagos — cerca de 187 mil — e a presença da floresta de coníferas
possibilita o desenvolvimento da atividade extrativa madeireira e de
fabricação de celulose e papel.
Os investimentos na economia do país passaram a priorizar os setores
de tecnologia de ponta, particularmente o de telefonia celular. A
finlandesa Nokia é uma das maiores empresas fabricantes de telefones
celulares do mundo.
Helsinki, capital da Finlândia
JonHicks/Corbis/LatinStock
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
48. Observe o mapa
Europa – população urbanaEuropa – população urbana
MárioYoshida
Fonte: Atlante geográfico metódico. Novara: Instituto Geográfico De Agostini, 1997. p. 45./IBGE. Atlas Geográfico
escolar. Rio de Janeiro: IBGE, 2007 (adaptado).
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
49. ConversaConversa
• De modo geral, como podemos caracterizar aDe modo geral, como podemos caracterizar a
relação população rural/urbana na Europa?relação população rural/urbana na Europa?
• Quais países apresentam índices mais elevadosQuais países apresentam índices mais elevados
de população urbana?de população urbana?
• A que se refere a expressão “corredor urbano”?A que se refere a expressão “corredor urbano”?
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
50. Leia a tiraLeia a tira
A pouca visibilidade de certos países
europeus, como Noruega, Suécia e Finlândia,
despertou a atenção de Mafalda. Por que
esses países têm pequeno destaque na mídia?
Quino. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 1995. p. 162.
Quino
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva
51. Geografia Homem & EspaçoGeografia Homem & Espaço
9º ano - Unidade II - Europa9º ano - Unidade II - Europa
Capítulo 6 – Europa – espaçoCapítulo 6 – Europa – espaço
econômicoeconômico
ELIAN ALABI LUCCIELIAN ALABI LUCCI
ANSELMO LAZARO BRANCOANSELMO LAZARO BRANCO
ParteintegrantedaobraGeografiahomem&espaço,EditoraSaraiva