O documento resume a história da alimentação humana desde os tempos pré-históricos até a era contemporânea, destacando as principais mudanças nos hábitos alimentares ao longo do tempo e influências de diferentes culturas. Também aborda conceitos-chave sobre nutrição e gestão de unidades de alimentação e nutrição.
3. A sociedade nômade (pré - urbana) - o
homem coletor/caçador
•Alimentava-se de frutas, raízes,
PRÉ – legumes, peixes e caracóis;
HISTÓRIA •Desenvolveu armas (arpões, lanças,
Da origem do redes, arcos e flechas) e armadilhas.
homem até o Começou a caçar renas, cabras, porcos,
aparecimento galinhas, etc;
da escrita em • Organizou-se em grupos para caçar;
4000 anos
A.C. •Passou a usar o sal;
•Dominou o fogo → carne crua X carne
assada
4. A sociedade agrícola (o homem
fixou-se em aldeias)
•Semeou e colheu trigo, cevada, milho,
batata, feijão, mandioca;
PRÉ –
•Desenvolveu utensílios para conservar
HISTÓRIA alimentos;
Da origem do •Domesticou animais;
homem até o
•Observou o sol, a lua, a chuva → época de
aparecimento
semear e colher;
da escrita em
4000 anos •Dominou o Fogo → cereais assados ou em
A.C. remolho que após aquecidos formavam
mingaus;
•Extraiu o sal da ardósia e mais tarde do
mar.
Início da culinária
5. •Pão (egípcios);
•Vinho, mel, cerveja;
-
•Civilizações antigas como:
IDADE
ANTIGA sumérios, babilômios, assírios,
De 4000 A.C.
(invenção da egípcios, hebreus, fenícios, persas,
escrita) até o
século 5º D.C.
hindus, chineses, gregos, romanos.
diferentes culturas / religiões e
diferentes formas de alimentação;
•Reis e chefes passaram a ter
pessoas para preparar alimentos: os
cozinheiros;
•Grandes festas e banquetes.
6. •Feudos → O rico e o miserável. O senhor
e o servo. Época de muita fome;
•Os monges → simplificaram a preparação
Idade dos alimentos enriqueceram as suas
Média qualidades; exploraram minas de sal,
Do século praticaram a pecuária, curtiram o couro,
5º D.C. aprimoraram a conservação dos
até o alimentos;
século XV
•Usavam-se muitas especiarias como
pimenta, noz-moscada, gengibre, canela,
cravo, cominho, hortelã, anis, açafrão;
•Começou-se a usar o vinagre para
preparar conservas;
•China → o macarrão levado para Itália
por Marco Polo;
•O arroz foi trazido da Ásia para o
Ocidente.
7. Grandes descobrimentos
•Da Ásia foram trazidos a cana de açúcar,
laranja, manga, tangerina, chás, arroz, etc
•Da América foram levados a farinha de
IDADE mandioca, caju, peru, milho, amendoim,
MODERNA batata, feijão, abóbora, cacau, pimentão
Do século XV
entre outros;
até a •A África exportou bananas, inhame, erva
Revolução doce, palmeira de dendê e o coco.
Francesa, em
1789 •A Europa enviou o gado bovino, eqüino,
muar e ovino;
•O café foi trazido do Oriente para a Europa.
•Grandes chefs – La Verenne e Vatel;
•Lavoisieur e Pasteur→ evolução científica
8. •Revolução Industrial;
•Tecnologia;
•1° e 2° Guerras mundiais
IDADE
CONTEMPORÂNEA
Conservantes e outros
Da Revolução
aditivos alimentares
Francesa até
•Os efeitos da industrialização
os dias de hoje. sobre a população e o meio
ambiente;
•Alteração nos hábitos
alimentares;
•Modismos alimentares;
•Fast food X Slow food
10. JOSUÉ DE CASTRO (1908- Recife / 1973 – Paris)
•Médico, cientista, escritor e político;
•Membro da “Comissão de Inquérito para Estudo da
Alimentação do Povo Brasileiro”- 1936;
•Idealizador, Organizador e Diretor do Serviço Central de
Alimentação depois transformado em Serviço de
Alimentação da Previdência Social (SAPS), 1939 a 1941;
•Idealizador e Diretor do Instituto de Nutrição da
Universidade do Brasil, 1946.
•Presidente do Conselho da Organização para Alimentação
e Agricultura das Nações Unidas (FAO), 1952 a 1956;
•Presidente eleito do Comitê Governamental da Campanha
da Luta Contra a Fome, ONU, 1960;
“Denunciei a fome como flagelo fabricado pelos
homens contra outros homens” .
11. Trata-se de um dos mais importantes brasileiros do
século 20, cuja vida foi dedicada a desvendar e
denunciar as condições de vida – ou não vida – de
milhões de seres humanos, fadados a morrer de fome,
não por causa dos maus humores da natureza, mas
sim pelo resultado das relações
sociais,responsabilidade
pura e exclusiva da ação
política dos homens”.
Jornal da APROPUC-SP,
12. LIESELOTTE HOESCHL ORNELLAS
•Nascida em Florianópolis;
•Diplomada pela Escola de Enfermagem
Ana Néri da UFRJ e dietista pelo Instituto
Nacional de Nutrição de Buenos Aires
(Pedro Escudeiro);
•Foi a 1° nutricionista do Brasil, professora
do SAPS (UNIRIO) e da UFRJ;
•Autora de 7 livros entre
os mais importantes :
Técnica Dietética
Alimentação através
dos tempos
13. “Repartir com os vizinhos a caça abundante
parece ter sido reação natural de tribos
primitivas, e ainda o é, entre grupos
sobreviventes, na época atual. Depois, descobriu
o homem que era sábio para armazenar para os
dias de escassez. Muito cedo utilizou o sal para
conservar alimentos, usando também como
elemento de troca e de valor econômico,
conciliatório ou de amizade. Enquanto o alimento
valeu na medida justa do que representava, tudo
ia bem, até que, ao começar a ser cotado a preço
de moeda, passou a sobrar para alguns e faltar
para muitos.”
14. “Na era em que vivemos, em que se
defronta o mundo com o problema de
escassez alimentar, diante de um
crescimento populacional assustador, é
necessário formar em cada indivíduo
uma consciência alimentar. Saber por
que se come, o que se come, quanto
come e o que deve comer.”
A ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS ,1978
15. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA:
• A ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DOS TEMPOS – Lieselotte
Hoeschl Ornellas, 1978/2000
•A HISTÓRIA DA GASTRONOMIA – SENAC,1998
•500 ANOS DE SABOR – BRASIL 1500 A 2000 - Eda
Romio, 2000
•A HISTÓRIA DA ALIMENTAÇÃO NO BRASIL – Luiz da
Câmara Cascudo
•A FISIOLOGIA DO GOSTO – Brillat – Savarin, 1800/1995
•SAL : UMA HISTÓRIA DO MUNDO – Mark Kurlansky
•BACALHAU: A HISTÓRIA DO PEIXE QUE MUDOU O
MUNDO – Mark Kurlansky
•SEIS MIL ANOS DE PÃO: A CIVILIZAÇÃO HUMANA
ATRAVÉS DE SEU PRINCIPAL ALIMENTO – Felipe
Fernandes - Armesto
16. ALIMENTAÇÃO COLETIVA
ALIMENTAÇÃO INSTITUCIONAL
•Restaurante palavra oriunda de restaurants que é
restaurativo em francês. Em função de um local em
Paris que vendia sopas restaurativas, na época de
Luís XVI.
Boulanger, o proprietário do restaurante dizia:
“Vinde a mim; vós que trabalhais, e restaurarei vosso
estômago”.
Soares Leal, SENAC, 1998.
•No início do século XX surge a 1° lei francesa
regulamentado a necessidade do fornecimento de
local para refeições;
•1° e 2° Guerras mundiais cresce o conceito de
alimentação institucional e os cursos de
formação profissional na área de nutrição;
17. •Na década de 30, Getúlio Vargas, pela Lei n°
1.228 de 02/05/39 exige que empresas com
mais de 500 empregados tenham refeitório para
seus funcionários;
•SAPS – Serviço de Alimentação da Previdência
Social
“Vontade governamental em momento de busca
de legitimação social, constitui-se em
instrumento de alívio das tensões sociais”.
Ypiranga & Gil, 1989
•O restaurante do SAPS na UNE no Rio de
Janeiro foi o marco inicial da alimentação
voltada para o ensino;
18. •Na década de 40 começaram a ser
fabricados no Brasil os primeiros
equipamentos para cozinhas industriais;
•Na década de 40 – Cozinhas industriais do
SESI e SESC;
•Década de 50 surgiram os RUs;
•1954 a 1° lei que regulamentou a merenda
escolar no Brasil.
Proença, 1997; Vasconcelos, 2000
19. PAT
Programa de Alimentação do Trabalhador.
Criado em 1976 para: Reduzir o índice de
acidentes de trabalho, o absenteísmo e a
rotatividade nas empresas
• Incentivos fiscais;
• Para o setor Serviços foi criado o Tiquete
Refeição ou Alimentação
Alimentação institucional
Salário indireto
20. UAN
Unidade de Alimentação e Nutrição
Nomenclatura oficial.
SAN – Serviço de Alimentação e
Nutrição → empresas, escolas,
quartéis, etc;
SND – Serviço de Nutrição e
Dietética → Hospitais, centros de
saúde e asilos.
21. •Atividade meio → em escolas, empresas,
forças armadas, etc, quando o objetivo da
empresa é o fornecimento de alimentação
para reduzir índices de acidentes, taxas de
absenteísmo, rotatividade, melhorar a
aprendizagem, prevenir e manter a saúde
daqueles que são atendidos.
• Atividade fim → em hospitais, centros de
saúde, asilos, onde a UAN colabora
diretamente com o objetivo final da
entidade, uma vez que presta um conjunto
de bens e serviços destinados a prevenir,
melhorar e/ou recuperar a população
atendida.
Proença, 1997
22. ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR
FUNÇÕES: Higiênica (alimentos seguros)
Dietética ( parte do tratamento)
Convivial (individuo social)
Hedônica (prazer)
Principais motivos causadores da rejeição
à alimentação hospitalar:
• Paladar alterado pelo uso de medicamentos;
• Stress pela internação ou futura cirurgia;
• Hábitos modificados pela rotina hospitalar;
• Dietas especiais.
23. “As refeições consumidas em hospitais
pelos pacientes internados,
habitualmente, são analisadas
sensorialmente de maneira negativa.
Prioriza-se a terapêutica sem ser levado
em consideração o apelo sensorial,
muitas vezes indispensável para o
consumo de alimentos. A terapia
nutricional deve ser reavaliada nestes
casos, pois sendo um momento em que
esforços devem se unir para a
recuperação do paciente, o prazer de
comer não deve ser esquecido”.
GIRANI & ARAÚJO, 2002
24. CONCEITOS BÁSICOS
Alimento é todo o material que o
organismo recebe para satisfazer suas
necessidades de manutenção,
crescimento, trabalho e restauração dos
tecidos.
Alimentação é o processo voluntário e
consciente pelo qual o ser humano
obtém produtos alimentares para o seu
consumo.
25. Nutrição é a ciência que estuda o
conjunto de processos por meio dos quais
o organismo vivo recolhe e transforma
substâncias sólidas e líquidas exteriores,
de que precisa para manutenção,
desenvolvimento orgânico e produção de
energia.
Nutrientes são os compostos que
constituem os alimentos;
- Orgânicos Proteínas, lipídeos, fibras,
carboidratos, e vitaminas;
- Inorgânicos Água e minerais.
26. Nutrientes Plásticos - fornecem
substâncias necessárias ao crescimento,
formação das células e tecidos e para a
reparação e substituição das células que
vão se perdendo.
- Proteínas e lipídeos.
Nutrientes Energéticos - fornecem
energia para o funcionamento do
organismo, para a produção
de trabalho e para a manutenção da
temperatura do corpo.
- Carboidratos e lipídeos.
27. Nutrientes Reguladores / Protetores –
controlam as funções vitais e contribuem
para o funcionamento do organismo, para
proteção contra doenças e para o
crescimento.
- Proteínas, vitaminas, sais minerais,
água.
A maioria dos alimentos fornece mais do
que um nutriente, em qualidades variáveis.
Diversificar o quanto possível a alimentação.
28. Caloria é a unidade padrão de medida do
calor produzido pelo metabolismo dos
alimentos.
Definição: é a energia calorífica necessária
para elevar 1ºC a temperatura de 1 kilograma
de água.
Krause & Mahan, 1995
•1g de carboidratos e proteínas fornecem 4
calorias;
•1g de lipídeos fornece 9 calorias;
•Vitaminas, sais minerais, fibras e água não
têm calorias.
29. GERENCIAMENTO DE
UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO
UANs
Planejamento físico Atividades Recursos humanos:
-funcional: desenvolvidas:
•Dimensionamento, •Produção; •Dimensionamento;
projeto e ambiência; •Dietética; •Profissionais;
•Setores de uma UAN •Ambulatório; •Escolaridade e
hospitalar; •Educação. capacitação;
•Equipamentos. •Segurança e saúde do
trabalhador.
30. PLANEJAMENTO FÍSICO - FUNCIONAL
DIMENSIONAMENTO,
PROJETO E AMBIÊNCIA
1,80 m2 por leito – sistema descentralizado
2,00 m2 por leito – sistema centralizado
Deve ser considerado:
• Número de refeições servidas;
• Diversidade do serviço;
• Número de funcionários;
• Equipamentos;
• Sistema de distribuição.
31. ∀• Respeitar o fluxo do alimento de maneira a
não haver retrocesso, seguindo um caminho
lógico do recebimento da matéria prima até a
distribuição da refeição pronta;
• Configuração geométrica retangular
(comprimento = 2 X a largura);
• Preferentemente no pavimento térreo;
• Fácil acesso para o abastecimento;
• Fácil remoção de lixo;
• Iluminação natural → não alterar as
características sensoriais
( Luz artificial – luminárias protegidas).
32. •Instalações de fácil manutenção;
•Ambiente protegido de insetos e roedores;
•Ventilação natural
-Para facilitar a dissipação de gases, vapores
e fumaça;
-Temperatura recomendada de 22 a26º C;
-Umidade relativa de 50 a 60%;
-Área de preparo de carnes deve ter
temperatura controlada.
•Cores claras (alto índice de refração da luz);
33. •Piso antiderrapante, resistente,
impermeável, resistente à substâncias
corrosivas, com inclinação para
direcionamento da água para os ralos, ralos
sifonados, para dificultar entrada de insetos e
odores;
•Paredes lisas de cores claras, pintadas com
tinta impermeável ou azulejo até 2 m pelo
menos, sem falhas, rachaduras, umidade ou
bolores. Podem ser usadas cantoneiras ou
barras em locais de grande movimento de
carros;
34. •Janelas lisas, de fácil manutenção, em
bom estado de conservação, com telas
removíveis;
•Portas de superfícies lisas, não
absorventes, fechamento automático,
abertura máxima de 1 cm do piso
(impedir entrada de roedores), largura de
1,00 X 2,10 m. Borracha de vedação nas
áreas de depósito de alimentos.
Portas maiores onde circulam carros;
35. •Forros e tetos lisos, impermeáveis,
laváveis, de cores claras, sem bolores,
infiltrações, rachaduras, goteiras, etc.;
•Instalações: eletricidade monofásica e
trifásica, gás, vapor, água quente e fria,
esgoto, caixa de gordura e sistema de
exaustão.
36. Setores de uma UAN hospitalar
Abastecimento
Produção
Copas
Área administrativa
38. Abastecimento
Depósito (despensa ou almoxarifado)
Depósito de alimentos à temperatura ambiente
(máximo de 27º C);
Prateleiras afastadas das paredes, a 30 cm do
chão;
Estrados fenestrados para sacarias a 40 cm do
piso;
Material de limpeza separado de gêneros
alimentícios;
Sem tubulações aparentes;
Chefia e controle preferentemente fora do local
de armazenagem.
39. Abastecimento
Área de armazenamento à temperatura
controlada (estocagem de perecíveis)
Câmaras frigoríficas devem ter:
Ante-câmara;
Ralos sifonados e com vedação;
Termômetro e mostrador;
Prateleiras em aço inox;
Pintura lavável e resistente;
Porta hermética com dispositivo de segurança.
40. Abastecimento
Área de armazenamento à temperatura
controlada(estocagem de perecíveis)
Câmaras frigoríficas devem ter:
Até 4ºC para carnes;
Até 8ºC para laticínios sobremesas;
Até 10ºC para frutas vegetais e ovos;
Refrigeradores de 4 a 8º C.
41. Produção
Área de preparações prévias
(pré - preparo)
Áreas separadas para preparo prévio de
carnes, vegetais, massas, sobremesas e
lanches;
Devem ter bancadas, cubas e torneiras
de acordo com o que será preparado;
Equipamentos específicos (periféricos).
42. Produção
Área de cocção (cozinha geral)
Localizada entre a área de preparo prévio
e a área de distribuição;
Deve ter mesas de apoio e cubas;
Equipamentos instalados como
caldeirões, fogões, fritadeiras, frigideiras,
estufas, panelas basculantes e sistema de
exaustão.
43. Produção
Área de cocção (cozinha dietética)
Mesas de apoio e cubas
Equipamentos como fogão, banho – maria,
forno.
Área de distribuição
Para copas → balcão quente e frio com
barreira, tanto para o sistema centralizado
como para o sistema descentralizado.
Para o refeitório → balcão de distribuição
para o refeitório.
44. Produção
Refeitório
Área de 1,2 m2 por pessoa;
Balcão de distribuição
Lavatório para os comensais;
Mesas para 4 a 6 pessoas;
Bem ventilado e iluminado;
Evitar cruzamento de fluxo;
Música ambiente e decoração agradável.
45. Produção
Área de higienização de utensílios
Recepção de utensílios do refeitório;
Recepção da louça do paciente;
Higienização da louça do paciente;
Deverá ter cubas grandes, máquina
de lavar louças e paneleiros.
Área de higienização e guarda de carros
Esguicho de pressão e sistema de drenagem
46. Produção
Instalações sanitárias e vestiários
Exclusivos para funcionário da UAN, completas,
com chuveiro;
Pias para lavação de mãos com sabonete líquido e
papel em vários locais da área de produção e
abastecimento.
Área para botijões de gás
Na parte externa da UAN.
Área para guarda de materiais de
limpeza
Produtos e utensílios;
Cubas para higienização de materiais de limpeza.
47. Copas
Localizadas nas unidades de internação;
Deverão ter bancadas, refrigerador,
cubas, equipamentos para preparo de
lanches (?), prateleiras para guarda de
utensílios.
48. SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO:
Centralizado → as refeições são porcionadas e
acondicionadas na área de processamento;
Descentralizado → as refeições são
transportadas em carros térmicos e porcionadas
na copa pela copeira (sistema fora de uso). Na
copa são preparados lanches;
Misto → as refeições são porcionadas na área
de processamento e acondicionadas na copa
pela copeira. Na copa são preparados lanches.
49. Área Administrativa
Sala da chefia e responsável pela
produção;
Sala dos profissionais da dietética e
comunicação de dietas;
Controles diversos.
50. Equipamentos
Para a escolha e dimensionamento dos
equipamentos devem ser considerados os
seguintes aspectos:
Padrão do cardápio;
Número de refeições;
Sistema de distribuição;
Planta física;
Tipo de alimentação (gás, elétrica, vapor);
Manutenção preventiva;
Forma de aquisição de gêneros alimentícios
(carnes e vegetais)
Ilha de cocção
Forno combinado
51.
52. GERENCIAMENTO DE
UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO
UANs
Atividades desenvolvidas:
•Produção;
•Dietética;
•Ambulatório;
•Educação.
53. Produção
Principais atividades:
Planejamento de refeições;
Elaboração dos cardápios;
Previsão do material necessário;
Supervisão das atividades de abastecimento
(pedidos, recepção, estoque, controle,...);
Orientação e acompanhamento da execução dos
cardápios;
Orientação e supervisão dos processos de
higienização;
Acompanhamento da distribuição para copas e
refeitório;
Avaliação do resto – ingestão.
54. Dietética
Dietética é o uso do alimento como fator
auxiliar no restabelecimento da
enfermidade, relacionando a arte
e a ciência da nutrição
com os sintomas da doença.
Krause & Mahan, 1995
55. Dietética
Principais atividades:
Avaliação Nutricional
Peso, altura, medição de dobras cutâneas,
circunferência do braço, dados laboratoriais;
avaliação do consumo alimentar;
Definição da terapia nutricional e cálculo da dieta;
Definição e orientação quanto ao porcionamento;
Acompanhamento da aceitação da dieta e da
evolução do tratamento;
Orientação ao paciente;
Supervisão e acompanhamento das atividades
desenvolvidas pelas copeiras;
Elaboração do cardápio da cozinha dietética
baseado no cardápio da cozinha geral.
56. Dietas Terapêuticas
São modificações do padrão dietético normal
ou adequado.
Dieta normal, geral ou livre é a dieta que fornece
ao organismo todos os nutrientes necessários ao
crescimento e reparação dos tecidos e ao
funcionamento geral dos órgãos.
Proporção recomendada de nutrientes:
15 a 20% de proteínas
55 a 60% de carboidratos
25 a 30% de lipídeos
Proporção sugerida para uso hospitalar
57. Progressão dietoterápica:
Dieta líquida restrita, líquida completa,
pastosa e branda.
Dietas específicas para diferentes
patologias:
Diabetes (restrição calórica), renal
(restrição de proteínas e sódio), hipossódica
(restrição de sódio), laxativa (acréscimo de
fibras), doença celíaca (sem glutem), etc.
Vias: oral ou enteral
Cada UAN hospitalar deve ter seu Manual
de dietas
58. Ambulatório
Principais atividades:
Avaliação Nutricional
Peso, altura, medição de dobras cutâneas,
circunferência do braço, dados laboratoriais;
avaliação do consumo alimentar;
Definição da terapia nutricional e cálculo da
dieta;
Orientação específica quanto ao cumprimento
da dieta;
Orientação quanto ao porcionamento;
Orientação quanto aos hábitos alimentares;
Acompanhamento.
59. Educação
Orientação a pacientes e funcionários sobre:
Hábitos alimentares;
Utilização correta dos alimentos;
Participação em campanhas diversas;
Conscientização quanto ao valor e função da
alimentação recebida.
60. GERENCIAMENTO DE
UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E
NUTRIÇÃO
UANs
Recursos humanos:
•Dimensionamento;
•Profissionais;
•Escolaridade e capacitação;
•Estrutura organizacional;
•Segurança e saúde do trabalhador.
61. Dimensionamento
Devem ser considerados os seguintes aspectos:
Política de recursos humanos;
Jornada de trabalho;
Padrão de atendimento;
Recursos físicos e materiais;
Padrão de cardápio;
Sistema de aquisição de gêneros alimentícios;
Sistema de distribuição;
62. Dimensionamento
Cálculo (40 horas semanais)
Baseando-se no nº de funcionários do hospital:
10 a 15% do quadro geral do hospital, não
incluídos substitutos de férias e folgas.
Baseando-se no nº de leitos do hospital:
1 funcionário para cada 8 leitos + 20% para faltas,
licenças, etc.
Ou
1 funcionário para cada 3,5 a 3,8 leitos, incluindo
férias e folgas.
63. Dimensionamento
Baseando-se no tempo necessário para a
Produção de refeições:
15’ em média para o preparo de 1 refeição
Nº de refeições X 15’ = X
Jornada de trabalho em minutos
+ substitutos de férias e folgas.
Na prática usa-se outros parâmetros tais
como:
Nº de leitos por copeira (20 para cada copeira);
Nº de cozinheiros por plantão;
Nº de auxiliares para cada atividade
64. Dimensionamento
de técnicos
O Ato CRN2 nº 09/2000 estabelece parâmetros
quantitativos e qualitativos de nutricionistas:
1:50 – unidades de grau primário (obstetrícia,
psiquiatria, etc);
1:30 – unidades de grau secundário (cardiologia,
pneumologia, neurologia, etc);
1:15 – unidades de grau terciário (terapia intensiva,
cirurgia pediátrica e outros centros especializados)
Ambulatório – 1:4 consultas iniciais e 7
subseqüentes.
Acrescentar 10% para férias, licenças, etc.
65. Profissionais das
UANs hospitalares
ASG - Copeiro
- Auxiliar de cozinha
- Auxiliar de higienização
- Auxiliar de despensa
Cozinheiro
TAA
Nutricionista
Técnico em nutrição e dietética
Despenseiro
Magarefe, garçom, confeiteiro, chef.
66. Escolaridade e capacitação
Hoje:
Auxiliares – Primário incompleto;
Cozinheiros – Primário incompleto e
comprovação de experiência por mais de 2
anos.
Futuro:
Auxiliares - Curso de manipulador de alimentos
e 1º grau completo;
Cozinheiros – Curso de manipulador de
alimentos, curso de cozinheiro com no mínimo
40 horas e curso de dietética com no mínimo 40
horas.
68. Segurança e saúde do
trabalhador
“As UANs hospitalares apresentam riscos
consideráveis de acidentes, em decorrência do intenso
movimento, aliado, em geral, à inexperiência pessoal
e a um ambiente dotado de grande variedade de
equipamentos elétricos.
Está demonstrado que os acidentes em uma UAN têm
causa conhecida e podem ser prevenidos. As causas
são: condições inseguras, equipamento defeituoso,
iluminação inadequada, falta de equipamento de
proteção individual adequados, atos inseguros,
negligentes, excesso de confiança, falta de supervisão
e indiferença à segurança”.
Conceição & Cavalcanti, 2002
69. Segurança e saúde do
trabalhador
EPIs são dispositivo de uso pessoal
destinados a preservar a incolumidade do
empregado, quando do desempenho de
suas funções. Todo EPI deverá ser
registrado no Departamento Nacional de
Segurança e Higiene do Trabalho –DNSHT.
Conceição & Cavalcanti, 2002
70. Segurança e saúde do
trabalhador
EPIs
Uniforme;
Calçados e botas;
Luvas;
Máscaras;
Casacos para câmara frigorífica;
Aventais.
71. Segurança e saúde do
trabalhador
Coprocultura e parasitológico de fezes:
para pesquisa do portadores de
Salmomella sp e Shigella sp além de
protozoários e helmintos.
Sangue - Hemograma e VDRL: avaliação
geral, anemia, alergia, parasitose, infecções
agudas e crônicas e sífilis.
Periodicidade anual.
73. Elaboração de cardápios
Leis da alimentação de Pedro Escudero
Lei da qualidade → Nutrientes necessários
ao organismo;
Lei da quantidade → Total calórico e de
nutrientes;
Lei da adequação → Peso, altura, clima,
sexo, estado fisiológico, coletividade, ....
Lei da harmonia → Distribuição de macro e
micro nutrientes
74. Planejamento de cardápios
Saber constituído da Nutrição
+
Variáveis
Cardápio elaborado
Satisfação do
cliente
75. Fatores a considerar:
•Caracterização da clientela;
•Número de refeições;
•Disponibilidade de alimentos (aspectos
financeiros e sazonalidade);
•Padrão de cardápio;
•Hábitos alimentares;
continua...
76. continuação
•Número e habilitação de funcionários;
•Equipamentos e área física disponível;
•Outros como: Adequação ao clima,
digestibilidade, consistência, equilíbrio de
cores, repetição de alimentos em
diferentes preparações, etc.
77. Definição de per - cápitas
•Equilíbrio dos cardápios;
•Orientação na previsão de compras e
requisições;
•Educação dos funcionários do serviço e
comensais;
•Manual de definição dos per - cápitas de
carnes
•Utensílios utilizados para determinação das
porções individuais.
78. Previsão e provisão de gêneros
alimentícios
Baseando-se nos cardápios, nos per- cápitas,
no número de refeições, tipo de preparação e
outros aspectos, estima-se a necessidade de
alimentos.
Fator de correção : Estimativa das perdas
com cascas, aparas, etc.
Relação entre o Peso Bruto e o Peso líquido.
Ex: Batata inglesa bruta 50 kg 1,4
Batata inglesa descascada 35 kg
Alimentos de melhor qualidade têm menor
fator de correção
79. Pedidos de material
Almoxarifado do hospital:
Material de limpeza;
Descartáveis;
Material de expediente.
Fornecedores:
Gêneros alimentícios → pedidos por AF ou por
fax.
Entregas: diárias, 2 x por semana, semanais,
quinzenais ou mensais.
Na despensa (almoxarifado da nutrição) deve ser
feito o controle do estoque
80. Requisição à despensa
É o pedido de gêneros alimentícios e
outros materiais necessários para todas
as refeições do dia.
A requisição é usada para o cálculo do
custo diário (coluna relativa aos preços).
Considerar:
Cardápio;
Número estimado de refeições;
Per-cápita pré-estabelecido;
Fator de correção.
81. IMPORTANTE:
Controlar do número de refeições servidas;
Controlar as sobras para avaliar:
aceitação do cardápio;
correção do porcionamento;
correção dos per-cápitas;
planejamento das refeições.
82. Custos
Custos diretos:
Matéria prima (gêneros alimentícios);
Descartáveis;
Material de limpeza;
Material de expediente;
Salários;
Depreciação dos equipamentos.
Custos indiretos: contabilizados através
de rateio (água, energia, telefone,...).
Custos fixos: mão de obra, contratos de
manutenção, etc.
Custos variáveis: gêneros alimentícios,
materiais de limpeza, ...
83. Fatores intervenientes
Política de compras
Impedimento na escolha dos
fornecedores;
Qualidade e disponibilidade da matéria
prima.
Armazenagem dos insumos;
Controle do processo durante o
preparo e a distribuição;
Qualificação da mão de obra.
84. Exemplos de custos de cardápios
para 300 refeições
Rizoto de frango Frango assado
40 kg de frango (3,54) 141,60 70 kg de frango (3,54) 247,80
4 vd Azeitonas (3.17) 12,69
2 kg Milho V. (3,37) 6,94
60 ovos (0,14) 8,40
Legumes Macarrão
Arroz Arroz
Feijão Feijão
Salada Salada
Custo por refeição: Custo por refeição:
R$ 1,15 R$ 2,81
85. Para 70 refeições
Panqueca Bife à rolê
9 kg de carne moída de 2º 12,4 kg de carne de 1º
(4,37) 39,33 (6,37) 78,98
2 kg Far. trigo (1,16) 2,33
30 ovos (0,14) 4,20
Legumes Aipim
Arroz Arroz
Salada Salada
Custo por refeição: Custo por refeição:
R$ 0,94 R$ 1,25
86. Curva ABC
Classificação ABC ou Curva 80 - 20
Vilfredo Paretto -1897
Administração de estoques
Consiste na separação dos itens de estoque em 3
grupos de acordo com o valor de demanda anual.
Classe A: alto valor de demanda - 20%
Classe B: médio valor de demanda - 30%
Classe C: baixo valor de demanda - 50%
87. Padronização
Gêneros Alimentícios
Perecíveis - Carnes e laticínios;
Perecíveis - Hortigrangeiros;
Não perecíveis;
Dietas, módulos e leites;
Utensílios de copa e cozinha
Vidros, plásticos, alumínios, talheres e aço
inox;
Rouparia
Uniformes, calçados e EPIs.
Higiene e limpeza
88. 1325001 COXA E SOBRECOXA DE FRANGO PEÇAS COM
250 A 300 GRAMAS, CONGELADA, (EMBALAGEM DE 1 KG). KG
1325002 FRANGO INTEIRO SEM MIÚDOS, CONGELADO,
EMBALAGEM UNITÁRIA PESANDO ENTRE 1.000 e 1.350
GRAMAS KG
1368011 MARGARINA COM SAL E NO MÁXIMO 0,5 G DE
GORDURAS TRANS A CADA 10 G DE MARGARINA E LACRE DE
PROTEÇÃO INTERNO, (EMBALAGEM COM 500 GRAMAS).
PEÇA
1368012 MARGARINA SEM SAL, COM NO MÁXIMO 40% DE
LÍPIDEOS NO MÁXIMO 0,5 G DE GORDURAS TRANS A CADA 10
G DE MARGARINA E LACRE DE PROTEÇÃO INTERNO
(EMBALAGEM COM 500 GRAMAS). PEÇA
1368005 MARGARINA SEM SAL, TEOR DE LIPÍDEOS
ENTRE 35 E 70%, (SACHÊ COM 10 GRAMAS). PEÇA
1376007 QUEIJO PRATO (EMBALAGEM COM 2 KG
89. 1384019 CEBOLA: CLASSE 4 TIPO
ESPECIAL , PORT 529 DE 18 AGOSTO DE 1995
kg
1384021 CENOURA: GRUPO NANTES,
CLASSE 14 E CAT 1 CONFORME PROGRAMA
DE ADESÃO VOLUNTARIA DO CEAGESP.
kg
1384023 CHUCHU: CLASSE MÉDIO, TIPO 2
OU ESPECIAL, CONFORME: Portaria N.º 76/75
kg
1384024 COUVE-FLOR: CLASSE 4 A 6 ,
TONALIDADE: BRANCA OU CREME E TIPO I,
CONFORME PROGRAMA DE ADESÃO
VOLUNTARIA DO CEAGESP kg
90. 1562001 ALIMENTO ACHOCOLATADO EM PÓ A
BASE DE CACAU SOLUBILIZADO, SORO DE LEITE
EM PÓ, AÇÚCAR E MALTO DEXTRINA ENRIQUECIDO
DE VITAMINAS, ISENTO DE AMIDO, EM LATA OU
POTE PLÁSTICO (EMBALAGEM COM 500 GRAMAS
COM LACRE INTERNO OU EXTERNO). PEÇA
1511001 AMIDO DE MILHO OU MAISENA
(EMBALAGEM EXTERNA DE PAPELÃO COM 500
GRAMAS) PEÇA
1457002 ARROZ AMARELÃO/ BENEFICIADO
PARBOILIZADO, LONGO, FINO, TIPO 1 (EMBALAGEM
COM 5 KG) PORTARIA MINISTERIAL Nº 269 DE
17/11/88 KG
91. 1945019 Dieta sintética polimérica para
uso oral e enteral, com adição de sabor, para
pacientes que necessitam de restrição de
sódio e sacarose. Proteínas de 10 a 16% e
demais macronutrientes de acordo com
FAO/OMS e ANAD, conteúdo de sódio até
2000 mg em 2000 Cal, vitaminas e demais
oligoelementos de acordo com as RDAs,
isenta de sacarose ou com até 10% de
sacarose do total de carbohidratos e no
máximo 10% do VET em ácidos graxos
saturados.
Unidade de aquisição Caloria
92. Sistema de gestão
Auto gestão: A empresa encarrega-se de
providenciar instalações e equipamentos,
contratar e treinar equipe especializada,
adquirir matéria prima e gerir o processo.
Terceirização: Contratação de empresa
do ramo de administração de Unidades de
Alimentação e Nutrição (concessionárias).
AUTO GESTÃO x
TERCEIRIZAÇÃO
93. Setores específicos de
algumas UANs
•Copa de preparo de Nutrição Enteral
•Lactário
•Banco de leite humano
•Padaria
94. Nutrição enteral
Nutrição enteral: é a infusão de uma dieta
líquida por meio de uma sonda colocada no
estômago ou no intestino.
• Sondas nasoentéricas, gastrostomias e
jejunostomias.
•Ibranutri - Inquérito Brasileiro de Avaliação
Nutricional Hospitalar
Foram estudados 4000 pacientes da rede
pública em 14 cidades brasileiras.
48% dos pacientes apresentaram desnutrição
12% desnutrição grave
Waitzberg et. al. 1999
95. Copa de preparo de Nutrição
Enteral
Local exclusivo para preparo, envase e
armazenagem de fórmulas enterais.
Deve ter:
•Área limpa, área suja e vestiário;
•Funcionário exclusivo;
•Equipamentos adequados (liqüidificador de
fácil higienização e refrigerador com
temperatura controlada);
•Materiais de limpeza próprios;
•Água de qualidade garantida;
96. Reembolso da terapia nutricional enteral
Portarias:
MS / SVS nº 337 de 14/04/99
MS / SE nº 29/09/99
ANVISA Resolução nº 63 de 06/07/00
O que precisa:
•Equipe multidisciplinar constituída;
•Manual de procedimentos;
•Alvará sanitário da instituição;
•Uso de dietas em sistema fechado;
•Aprovação da rotina pela VISA.
97. Lactário
Área responsável pelo preparo de
fórmulas infantis.
Objetivo: preparar fórmulas infantis
que tenham qualidade nutricional
adequada e que sejam
bacteriológicamente seguras.
Localização: preferentemente
próxima ao berçário ou à Nutrição.
98. Instalações de um lactário:
•Sala de limpeza (cubas e autoclave);
•Sala de preparo ( filtro de água, fogão,
resfriador, refrigerador com temperatura
controlada, banho - maria com
temperatura controlada e ar condicionado
com filtro limpo);
•Ante - sala (vestiário);
•Sala de supervisão.
99. Lactário grande (HIJG)
Aproximadamente 500 mamadeiras / dia
•Leite de vaca (Leite tipo B ou em pó);
•Fórmulas lácteas especiais;
•Chás;
•Fórmulas enterais;
•Leite Materno.
100. Testes bacteriológicos :
Feitos 1 x por semana em 4 amostras:
•1 de leite de vaca
•1 de leite modificado
•1 de fórmula enteral
•1 de água
Análises de fórmulas : Coliformes totais,
Stafilococcos, Bacilos Cereus e
Salmonella.
Análises de água: organoléptica e
microbiológica (coliformes totais e
termotolerantes).
101. Banco de leite humano
Em 1985 o Ministério da Saúde juntamente com
a Fundação Osvaldo Cruz criaram o Programa
Nacional de Incentivo ao Aleitamento materno -
PNIAM
Objetivos:
•Coletar excedentes de leite humano;
•Armazenar para uso posterior por prematuros,
recém nascidos de baixo peso ou internados;
•Incentivar, promover e proteger o aleitamento
materno.
Tratamento térmico a 62º C por 30 minutos
102. Equipamentos que um Banco
de Leite Humano deve ter :
•Freezers;
•Refrigeradores
•Pasteurizador;
•Resfriador;
•Microondas;
•Ar condicionado.
104. Padaria
Padaria do IPQ
Produz em média 1300 pães de 500g por dia.
Computando matéria prima, folha de
pagamento, água, energia e transporte temos
o custo estimado de R$ 2,50 a unidade.
Preço de mercado entre R$ 4,00 e 6,00 / kg
105. Segurança e higiene dos
alimentos
O objetivo de uma UAN hospitalar é
fornecer refeições nutricionalmente
adequadas com segurança e higiene.
Segurança sem contaminantes:
• Químicos (agrotóxicos, inseticidas, dejetos
industriais, materiais de limpeza);
• Físicos (pedras, pedaços de metal, plástico,
papel, etc.
• Microbiológicos (microrganismos
patogênicos)
106. Higiene dos alimentos é a proteção,
inibição e/ou destruição, nos
alimentos, de quaisquer bactérias
prejudiciais à saúde.
•Proteção: armazenagem adequada,
prevenção à contaminação cruzada,
acondicionamento correto, etc;
•Inibição: refrigeração ou calor;
•Destruição: cocção
Microrganismos patogênicos : Bactérias,
fungos e vírus
107. Reprodução bacteriana
Fissão binária (progressão
geométrica)
A cada 20’ a bactéria se divide, dando
origem a duas bactérias e em 1 hora
existem 8 bactérias idênticas à primeira.
Tempo X Temperatura
108. Intoxicação → Pelo consumo do alimento
contendo a toxina produzida pela bactéria.
Infecção → Pelo consumo do alimento com
a bactéria capaz de se multiplicar no trato
digestivo ou mucosa intestinal.
Toxi-infecção → Pelo consumo de alimento
com a bactéria que produz a toxina no trato
digestivo.
Parasitoses → Pelo consumo de alimentos
com parasitas que se desenvolvem no
organismo humano.
109. DTAs - Doenças transmitidas
por
alimentos
Ocorrem quando existe:
•Falha no processo de higienização;
•Cocção inadequada;
•Abuso do binômio Tempo x
110. DTAs - Doenças transmitidas
por
alimentos
Staphylococcus aureus
Está presente nas mãos, fossas nasais,
boca, cortes e queimaduras do homem.
Pode ser transmitida de uma pessoa para o
alimento através da saliva.
Multiplica-se rapidamente na temperatura
ambiente, por isso pode ser evitada
mantendo-se os alimentos em geladeira ou
aquecidos a temperatura acima de 60°C.
Márcia M M Paranaguá
111. DTAs - Doenças transmitidas por
alimentos
Salmonella
Pode ser encontrada na carne
crua, de aves, bovinos e suínos,
ovos e derivados do leite,
infectando o alimento por meio
de contaminação cruzada. Por
exemplo: uso da mesma
superfícies de preparo para crus
e cozidos.
Márcia M M Paranaguá
112. DTAs - Doenças transmitidas por
alimentos
Bacillus cereus
É um contaminante ambiental. Está presente
no solo, na poeira doméstica e assim passa
para as mãos dos manipuladores de
alimentos. Os alimentos preferidos por esta
bactéria são: arroz temperado e risotos,
feijões e cremes para cobertura de saladas.
Márcia M M Paranaguá
113. DTAs - Doenças transmitidas por
alimentos
Listeria
Tem mortalidade alta entre as pessoas de menor
resistência e pode provocar abortos. Pode ser
encontrada no leite cru, carnes e vegetais, se
desenvolvendo mesmo em alimentos mantidos
sob refrigeração.
Escherichia coli
Pode ser transmitida através do consumo de aves
ou carne bovina mal cozida ou, ainda, mãos mal
higienizadas. O cozimento adequado é suficiente
para matá-la.
Márcia M M Paranaguá
114. Temperaturas a serem
observadas:
100º C Fervura
63ºC Zona de perigo Tempo máximo
de 2 horas
8º C
5º C Temperatura de refrigeração
para perecíveis
0º C Ponto de congelamento
116. Boas práticas de higiene e
manipulação de alimentos
“Boas práticas são normas de procedimentos
para atingir um determinado padrão de
identidade e qualidade de um produto e/ ou de
um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e
efetividade deve ser avaliada através da
inspeção e/ou da investigação. Incluem-se
também produtos tais como bebidas, aditivos,
embalagens, utensílios, e materiais em contato
com alimentos”.
117. Higiene Controle
Controle Responsabilidade
Manipulação Higiene Responsabilidade
Manipulação Ambiental Integrado de
Integrado de Técnica
Ambiental Técnica
Pragas
Pragas
Qualidade
Qualidade
Controle de Saúde
Controle de Saúde Assegurada
Assegurada
dos funcionários
dos funcionários de Fornecedores
de Fornecedores
Descarte PRÉ
PRÉ
Descarte Adequação dos
Adequação dos
de lixo
de lixo RE QUISIT OS
RE QUISIT OS utensílios
utensílios
PARA O
PARA O e equipamentos
e equipamentos
Promoção da
Promoção da
Higiene Pessoal
HAC C P
HAC C P
Higiene Pessoal Lay out
Lay out
Acesso a
Acesso a Estrutura Física do
Estrutura Física do
Visitantes
Visitantes Restaurante
Restaurante
Transporte
Transporte Higiene
Higiene Controle da água
Controle da água
para o consumo
para o consumo
Márcia M M Paranaguá
118. Pontos importantes:
•PCC - ponto crítico de controle;
•Contaminação cruzada;
•Finalização de alimentos crus;
•Cuidados com armazenagem de
alimentos prontos;
•Controle do tempo e temperatura.