O documento apresenta os fundamentos e princípios do Linked Data, incluindo (1) a utilização de URIs para identificar recursos, (2) o uso do HTTP para acessar essas URIs, (3) a disponibilização de informações úteis usando RDF ao acessar URIs, e (4) a inclusão de links para outros recursos. Também discute (2) os formatos e padrões usados como RDF, SPARQL e HTTP, e (3) estratégias para armazenamento de dados RDF.
1. Linked Data:
Construindo um Espaço
de Dados Global na Web
Regis Pires Magalhães
José Antônio F. de Macêdo
Vânia Maria Ponte Vidal
{regispires, jose.macedo, vvidal}@lia.ufc.br
2. Agenda
• Introdução
• Fundamentos de Linked Data
• Publicação de Linked Data
• Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Consumo de Linked Data
• Limitações e Desafios
• Conclusão
• Referências
5. Problemas
• As pessoas não estão interessadas em
documentos, mas em coisas que estão neles.
• As pessoas podem analisar os documentos para
extrair significado.
▫ As máquinas ainda não fazem isso de forma viável.
▫ HTML define a estrutura de um documento, mas
não explica o seu significado.
• Como permitir que máquinas compreendam os
dados publicados na Web?
▫ Precisamos de mecanismos para descrição
semantica dos dados
6. Como os dados estão publicados na
Web?
• Diversos modelos/formatos:
▫ HTML, Bancos de dados relacionais, XML, CSV,
XLS, PDF, ...
• Problemas:
▫ Diferentes formatos
▫ Diferentes modelos de dados
▫ Nomes diferentes com o mesmo significado
▫ Ausência de vínculos entre fontes de dados
diferentes
• Conclusão:
▫ Dificuldade para consumir e integrar os dados
8. Web Atual
“A Web atual deixou de ser apenas um espaço
global de documentos interligados e está se
tornando um enorme espaço global de dados
vinculados constituído de bilhões de triplas RDF
que cobrem os mais variados domínios.”
Heath, T. and Bizer, C. (2011). Linked Data: Evolving the Web into a
Global Data Space. Morgan & Claypool, 1st edition.
9. Linked Data
“O termo Linked Data se refere a um conjunto
das melhores praticas para publicação e conexão
de dados estruturados na Web.”
Bizer, C., Heath, T., and Berners-Lee, T. (2009).
Linked Data - The Story So Far.
10. Projeto Linking Open Data
• Esforço espontâneo e voluntário da comunidade
iniciado em janeiro de 2007.
• Objetivo principal:
▫ Desenvolver Linked Data a partir da identificação
de dados existentes sob licença livre e convertê-los
para RDF de acordo com os princípios do Linked
Data.
12. Linked Open Data Cloud – Set/2010
http://richard.cyganiak.de/2007/10/lod/
13. LOD – Outubro de 2010
• 207 conjuntos de dados
• Mais de 28 bilhões de triplas RDF
• Aproximadamente 395 milhões de links RDF
• Vários domínios
14. Workshop Linked Data on the Web
(LDOW)
• Importante iniciativa dentro da programação da
International World Wide Web Conference
(WWW) a partir de 2008.
18. Linked Data
“Linked Data é um conjunto de melhores práticas
para publicação e conexão de dados estruturados
na Web, permitindo estabelecer links entre itens
de diferentes fontes de dados para formar um
único espaço de dados global.”
Heath, T. and Bizer, C. (2011). Linked Data: Evolving the Web into a
Global Data Space. Morgan & Claypool, 1st edition.
19. Início
• O pontapé inicial para essas melhores práticas
foram os princípios de Linked Data
estabelecidos por Tim Berners Lee em 2006.
Tim Berners-Lee 2006
http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html
20. Princípios de Linked Data
1. Usar URIs como nomes para coisas.
2. URIs HTTP para que as pessoas possam
procurar (dereferenciar) esses nomes.
3. Quando alguém procurar uma URI, prover
informação útil, usando os padrões (RDF,
SPARQL).
4. Incluir links para outras URIs, de modo que
possam permitir a descoberta de mais
informação.
Tim Berners-Lee 2006
http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html
21. Boas práticas
• Os princípios foram estendidos por documentos
originados a partir das experiências da
comunidade de Linked Data, resultando em boas
práticas de publicação e consumo de Linked
Data.
• Documentos importantes:
▫ Bizer, C., Cyganiak, R., and Heath, T. (2007). How to
Publish Linked Data on the Web.
http://www4.wiwiss.fu-
berlin.de/bizer/pub/LinkedDataTutorial/.
▫ Sauermann, L. and Cyganiak, R. (2008). Cool URIs for
the Semantic Web. http://www.w3.org/TR/cooluris/.
22. Web de Dados
• Linked Data torna a Web um enorme banco de
dados global:
▫ O Espaço de Dados Global é chamado de Web de
Dados.
• A Web de Dados forma um imenso grafo global
constituído de bilhões de triplas RDF de várias
fontes cobrindo os mais variados domínios.
23. Web de Dados: características
• Genérica e pode conter qualquer tipo de dado;
• Qualquer pessoa pode publicar dados;
• Não há restrições para seleção de vocabulários;
• Dados são auto-descritos;
• Mecanismo padrão de acesso aos dados (HTTP) e
modelo de dados padrão (RDF) simplificam o acesso aos
dados;
• Aplicações que usam a Web de dados não se limitam a
um conjunto fixo de fontes de dados, podendo inclusive
descobrir novas fontes em tempo de execução.
24. Web de Documentos x Web de Dados
Web de Documentos Web de Dados
Navegadores HTML Navegadores RDF
Links HTML conectando Links RDF interligando dados
documentos
Mecanismo de identificação - URIs Mecanismo de identificação – URIs
Mecanismo de acesso – HTTP Mecanismo de acesso – HTTP
Formato de conteúdo – HTML Modelo de dados – RDF
– Linguagem de consulta – SPARQL
25. Padrões usados em Linked Data
• URIs – identificam objetos e conceitos,
permitindo que eles sejam dereferenciados
para obtenção de informações a seu respeito.
• HTTP – Mecanismo de acesso universal
• RDF – Modelo de dados descentralizado
comum baseado em grafo
• SPARQL – Linguagem e protocolo para
consulta sobre grafos RDF
26. Negociação de Conteúdo
http://www4.wiwiss.fu-berlin.de/factbook/resource/Russia
A(URI identifying the non-information resource Russia)
complete example of a HTTP session for dereferencing a URI identifying a non-information
http://www4.wiwiss.fu-berlin.de/factbook/data/Russia
resource is given in Appendix A.
(information resource with an RDF/XML representation describing Russia)
http://www4.wiwiss.fu-berlin.de/factbook/page/Russia
URI Aliases resource with an HTML representation describing Russia)
(information
27. URI Alias – owl:sameAs
prefix owl: <http://www.w3.org/2002/07/owl#>
Sujeito: http://www.w3.org/People/Berners-Lee/card#i
Predicado: http://www.w3.org/2002/07/owl#sameAs
Obj: http://www4.wiwiss.fu-berlin.de/dblp/resource/person/100007
Sujeito: http://dbpedia.org/resource/Tim_Berners-Lee
Predicado: http://www.w3.org/2002/07/owl#sameAs
Obj: http://www4.wiwiss.fu-berlin.de/dblp/resource/person/100007
28. Padrões usados em Linked Data
▫ Modelo RDF
A utilização um modelo de dados comum torna
possível a implementação de aplicações genéricas
capazes de operar sobre o espaço de dados global
[Heath and Bizer 2011] .
Descentralizado, baseado em grafo e extensível,
com alto nível de expressividade e permitindo a
interligação entre conjuntos de dados através de
Links RDF.
Armazenamento através de grafo em memória,
arquivo texto ou RDF Triple Store.
30. browser dereferences this URI over the Web, asking for con
displays the retrieved information (click here to have Disco
that he is based near Berlin, using the DBpedia URI http://d
RDF for the non-information resource Berlin. As the surfer is inte
Link
dereference this URI by clicking on it. The browser now der
application/rdf+xml .
33. RDF: Formatos de Serialização
• RDF/XML
▫ Mais antigo e mais amplamente usado.
▫ Prolixo e pouco legível para o ser humano.
• N3 (Notation 3) [Berners-Lee 1998]
▫ Mais expressivo que RDF/XML.
• Turtle [Beckett 2007]
▫ Subconjunto de N3.
• N-Triples
▫ Subconjunto de N3 e Turtle
▫ Não possui alguns atalhos dos outros formatos como
recursos aninhados e URIs compactas
Termina ficando prolixo, mas simples para fazer parse.
• RDFa
▫ RDF embutido em HTML
• JSON
34. Grafo RDF e sua representação em
Turtle
@prefix foaf: <http://xmlns.com/foaf/0.1/> .
@prefix ex: <http://example.org#> .
<http://scott.com/> dc:creator <http://scott.com/foaf.rdf#me> .
<http://scott.com/foaf.rdf#me> foaf:homepage <http://scott.com/> .
<http://scott.com/foaf.rdf#me> foaf:name "John Scott" .
<http://scott.com/foaf.rdf#me> foaf:mbox <mailto:js@gmx.com> .
Fonte: Langegger, A. (2010). A Flexible Architecture for Virtual Information Integration
based on Semantic Web Concepts. PhD thesis, J. Kepler University Linz.
35. RDFa
• Marcações semânticas adicionadas ao HTML:
<p xmlns:dc="http://purl.org/dc/elements/1.1/"
about="http://www.example.com/books/wikinomics">
No seu último livro
<i property="dc:title">Wikinomics</i>,
<span property="dc:author">Don Tapscott</span>
explica as mudanças profundas tecnológicas,
demográficas e de negócios.
Este livro será publicado em
<span property="dc:date" content="2006-10-01">October 2006</span>.
</p>
40. Grafo RDF usando vocabulario FOAF
Imagem: Langegger, A. (2010). A Flexible Architecture for Virtual Information Integration
based on Semantic Web Concepts. PhD thesis, J. Kepler University Linz.
41. Padrões usados em Linked Data
• Protocolo e Linguagem SPARQL
▫ Linguagem de consulta de alto nível
[Prud’hommeaux and Seaborne 2008] para
recuperação de informações contidas em grafos
RDF.
▫ Protocolo [Clark et al. 2008] usado para enviar
consultas e recuperar resultados através do
protocolo HTTP.
▫ Fontes Linked Data tipicamente fornecem um
SPARQL Endpoint que é um serviço Web com
suporte ao protocolo SPARQL.
45. Triple ou Quad Store?
• Normalmente Triple Stores são de fato Quad
Stores pois suportam Named Graphs.
• Named Graph é simplesmente uma coleção de
triplas RDF nomeada por uma URI que
identifica o grafo.
▫ Usado para manter a proveniência dos dados
RDF.
46. OpenLink Virtuoso RDF Triple Store
• Native RDF Store.
• Licença: Open source e proprietária.
• Servidor web e endpoint SPARQL.
• Suporta bilhões de triplas.
• Usado para armazenamento de DBpedia,
data.gov, etc.
47. AllegroGraph
• Alto desempenho
▫ Suporte a bilhões de triplas com bom
desempenho.
• Uso eficiente de memória.
• Suporta SPARQL, RDFS++ e Prolog reasoning.
• Tipos geo-espaciais e temporais nativos.
• Reasoning Geospatial e Temporal eficientes.
• Suporte a análise de redes sociais.
• Gerenciador de armazenamento em nuvem
(Amazon EC2)
48. OWLIM (http://www.ontotext.com/owlim)
• RDF Store (Native) proprietária.
• Implementado em Java.
• Compatível com Sesame e Jena.
• Suporte a reasoning robusto e transparente (RDFS, OWL Horst
and OWL 2 RL).
• Alta escalabilidade e excelente desempenho comparado a outras
alternativas.
• Extensões geo-espaciais eficientes.
• Versões:
▫ OWLIM-Lite – gratuito para qualquer uso.
Suporta dezenas de milhões de triplas.
▫ OWLIM-SE – gratuito para pesquisa e avaliação.
Suporta dezenas de bilhões de triplas.
▫ OWLIM-Enterprise – comercial.
Replication Cluster com balanceamento de carga e recuperação de
falhas.
49. RDF Benchmarks
http://www.w3.org/wiki/RdfStoreBenchmarking
• Comparam a performance de sistemas de
armazenamento que expõem SPARQL Endpoints,
sejam RDF Stores ou não.
• Berlin SPARQL Benchmark (BSBM)
▫ http://www4.wiwiss.fu-berlin.de/bizer/BerlinSPARQLBenchmark/
• Lehigh University Benchmark (LUBM)
▫ http://swat.cse.lehigh.edu/projects/lubm/
• SP²Bench SPARQL Performance Benchmark
(SP2B)
▫ http://dbis.informatik.uni-freiburg.de/index.php?project=SP2B
51. Publicação de Linked Data
• Publicar Linked Data: usar os princípios e
melhores práticas de Linked Data para
disponibilizar os dados na Web.
• Requisitos mínimos:
▫ Fornecer URIs dereferenciáveis para cada
entidade.
▫ Criar links RDF para outras fontes de dados.
• Desejável:
▫ Disponibilização de SPARQL Endpoints e dumps
dos dados.
52. Interface Linked Data
• Tratar requisições de URIs.
• Dereferenciar URIs.
• Tratar dos redirecionamentos 303 requeridos
pela arquitetura Web.
• Negociação de conteúdo entre descrições de um
mesmo recurso em diferentes formatos.
http://dblp.l3s.de/d2r/resource/authors/Marco_A._Casanova
http://dblp.l3s.de/d2r/page/authors/Marco_A._Casanova
http://dblp.l3s.de/d2r/data/authors/Marco_A._Casanova
53. Publicação de dados de fontes RDF
como Linked Data
• Fontes de dados que adotam o modelo RDF são
normalmente armazenadas em arquivo RDF ou
RDF Store.
54. Publicação de arquivos RDF como
Linked Data
• Simples
• Usado para arquivos pequenos
• RDF/XML
▫ Formato de serialização mais antigo e usado para
publicação de Linked Data.
55. Arquivo RDF no formato Turtle
@prefix rdf: <http://www.w3.org/1999/02/22-rdf-syntax-ns#> .
@prefix rdfs: <http://www.w3.org/2000/01/rdf-schema#> .
@prefix foaf: <http://xmlns.com/foaf/0.1/> .
@prefix dc: <http://purl.org/dc/elements/1.1/> .
@prefix : <http://lia.ufc.br/~regispires/researchers.rdf#> .
# The <> (the empty URI) means "this document".
<> a foaf:Document ;
dc:title "Researchers file" .
:ufc
a foaf:Organization ;
foaf:name "Universidade Federal do Ceará" .
:vania
a foaf:Person ;
foaf:name "Vânia Maria Ponte Vidal" ;
foaf:Organization :ufc ;
rdfs:sameAs <http://dblp.l3s.de/d2r/resource/authors/V%C3%A2nia_Maria_Ponte_Vidal>
56. Conversão de Turtle para RDF/XML
• Conversores on-line:
▫ Babel
http://simile.mit.edu/babel
▫ RDFConverter
http://www.mindswap.org/2002/rdfconvert/
58. Interface Linked Data
• Disponibilização de um arquivo RDF/XML:
▫ Possibilita o dereferenciamento de URIs
▫ Uso de RDF Links
• Não resolve:
▫ Redirecionamentos 303 e a negociação de
conteúdo.
• Fornecimento de interface Linked Data através
do serviço Pubby (http://www4.wiwiss.fu-
berlin.de/pubby/)
59. RDFa: RDF embutido em documento Web
• Textos e links legíveis ao ser humano
coexistindo com dados que poderão ser
processados pelas máquinas.
• Alterações centralizadas em um único
documento.
61. Publicação de dados de RDF Store
como Linked Data
• Tipicamente envolve:
▫ Disponibilização de interface Linked Data
▫ SPARQL Endpoint
• Servidor Joseki ou Fuseki pode ser usado como
SPARQL Endpoint de uma RDF Store.
• Pubby pode prover a interface Linked Data.
▫ Realiza consulta SPARQL usando o comando
DESCRIBE para obtenção do resultado em
formato RDF.
62. Publicação de dados de fontes não RDF
como Linked Data
• Dados publicados devem estar no modelo RDF ou
ser convertidos para ele.
• Abordagens para lidar com dados não RDF:
▫ Processo de Conversão (abordagem materializada)
Gerar RDF através de algum conversor
▫ Fornecer uma visão RDF (abordagem
virtualizada)
Acesso a dados que não estão no modelo RDF através
de um RDF Wrapper
Conversão dinâmica baseada em mapeamentos
estabelecidos entre o modelo nativo e o modelo RDF.
63. RDB-to-RDF Wrappers
• Criam visões RDF a partir de
mapeamentos entre as estruturas
relacionais e os grafos RDF.
▫ Triplify
▫ Plataforma D2RQ
▫ Virtuoso RDF Views
64. RDB-to-RDF Wrappers
• Triplify
▫ Converte os resultados de consultas SQL em RDF,
JSON e Linked Data.
▫ 3 bilhões de triplas do dataset LinkedGeoData
foram geradas pelo Triplify.
65. RDB-to-RDF Wrappers
• Triplify
▫ Simples. Menos de 500 linhas de código.
▫ Na maioria das aplicações Web apenas um pequeno
número de consultas (3 a 7) é suficiente para extrair as
informações relevantes.
▫ Já possui configurações prontas para triplificar dados
de várias aplicações Web populares (WordPress,
Drupal, Joomla!, OSCommerce, phpBB, Gallery, etc.).
Figura: http://triplify.org/About
66. RDB-to-RDF Wrappers
• Triplify – Arquivo de configuração
▫ Definição de consultas SQL com seleção dos dados que
serão publicados.
A primeira coluna deve conter identificador para gerar
URIs das instâncias.
Nomes de colunas serão usados para gerar URIs dos
predicados.
Ex: SELECT id,name AS 'foaf:name' FROM users
Os resultados da consulta contêm valores ou
referências para outras instâncias que serão usados
para gerar as triplas resultantes.
67. RDB-to-RDF Wrappers
• Plataforma D2RQ
▫ Fornece a infra-estrutura necessária para acessar
bancos de dados relacionais como grafos RDF
virtuais.
• Componentes
▫ Linguagem de mapeamento D2RQ
▫ Mecanismo D2RQ
▫ Servidor D2R
69. RDB-to-RDF Wrappers
• Virtuoso RDF Views
▫ Mapeia dados relacionais em RDF de forma
dinâmica.
▫ Os mapeamentos são escritos em uma linguagem
declarativa.
70. Visão Comparativa
Triplify D2R Server Virtuoso RDF
Views
Tecnologia PHP Java Middleware
Solution
SPARQL - Sim Sim
Endpoint
Linguagem de SQL RDF based RDF based
Mapeamento
Geração de Manual Semi-automático Manual
mapeamento
Escalabilidade Media – Alta Media Alta
(Não SPARQL)
Fonte: http://esw.w3.org/Rdb2RdfXG/StateOfTheArt
71. RDB2RDF
• Grupo de trabalho do W3C criado em 2009.
• Definição da linguagem R2RML
▫ R2RML: RDB to RDF Mapping Language
▫ Mapeamento de dados e esquemas relacionais para RDF
▫ Tende a substituir as soluções de mapeamento já
existentes.
• Direct Mapping of Relational Data to RDF
▫ http://www.w3.org/TR/rdb-direct-mapping/
▫ A partir de um banco de dados relacional, ele gera um
grafo RDF (direct graph).
▫ Define uma transformação simples, servindo de base
para transformações mais complexas.
▫ Provê um comportamento padrão para R2RML.
73. Processo StdTrip
• Guia usuários durante os estágios de modelagem
conceitual do processo RDB para RDF.
• Busca identificar possíveis correspondências
com vocabulários padrões existentes.
74. Processo StdTrip
• Conversão – transformação da estrutura do banco de
dados relacional em uma ontologia RDF.
• Alinhamento – obtenção de correspondências entre a
ontologia obtida na conversão e um conjunto de
vocabulários padrões.
• Seleção - listas de possíveis correspondências são
apresentadas para que o usuário selecione.
• Inclusão – para elementos que o processo não obteve
resultado, uma lista de possíveis correspondências de
outros vocabulários é apresentada.
75. Processo StdTrip
• Complementação – Se nada funciona, usuários são
direcionados às melhores práticas de publicação de
vocabulários RDF.
• Saída
▫ um arquivo de configuração que serve como a
parametrização de uma ferramenta RDB para
RDF.
▫ uma ontologia com os mapeamentos do esquema
do banco de dados original para vocabulários RDF
padrões.
76. Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Selecionar URIs adequadas
▫ Evitar URIs contendo algum detalhe de
implementação ou do ambiente em que estão
publicadas
▫ URIs relacionadas a um mesmo recurso
http://dblp.l3s.de/d2r/resource/V%C3%A2nia_Maria_Ponte_Vidal
http://dblp.l3s.de/d2r/page/V%C3%A2nia_Maria_Ponte_Vidal
http://dblp.l3s.de/d2r/data/V%C3%A2nia_Maria_Ponte_Vidal
77. Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Usar URIs dereferenciáveis.
• Utilizar URIs estáveis.
• Criar links para outras fontes de dados
78. RDF Links entre Datasets
4th Linked Data on the Web Workshop (LDOW 2011).
79. Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Publicação de Metadados
▫ Facilita a seleção dos dados relevantes.
▫ Devem ser fornecidos metadados sobre
proveniência e licenciamento dos dados.
▫ Também é recomendável a disponibilização de
metadados sobre a fonte de dados.
80. Suporte a Metadados
Visualização de dados
sobre um gene
providos pelo Pubby.
Inclui metadados de
proveniência.
Triplify, Pubby e D2R
Server possuem
suporte para
metadados.
Fonte:
Integrating Provenance into the
Web of Data
Olaf Hartig and Jun Zhao
81. Metadados de Licenciamento e
Proveniência
• Somente 18 (9,05 %) das 207 fontes de dados
fornecem informação de licença machine-
readable.
• Somente 50 (25.25 %) das fontes de dados
fornecem informação de proveniência
machine-readable.
82. Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Usar termos de vocabulários amplamente
usados.
▫ Objetivo: facilitar o processamento de Linked
Data pelas aplicações clientes
• Novos termos só devem ser definidos se não
forem encontrados em vocabulários já existentes
84. Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Estabelecer relações entre os termos de
vocabulários proprietários para termos de outros
vocabulários.
▫ Uso das propriedades owl:equivalentClass,
owl:equivalentProperty, rdfs:subClassOf,
rdfs:subPropertyOf.
85. Mapeamentos de Vocabulários
• Somente 9 (7,32%) de 123 fontes de dados que
usam termos proprietários fornecem
mapeamentos de termos para outros
vocabulários.
• Exemplo:
<http://xmlns.com/foaf/0.1/Person>
owl:equivalentClass
<http://dbpedia.org/ontology/Person> .
86. Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Explicitar formas de acesso adicional aos dados
▫ SPARQL endpoints e RDF dumps.
87. Melhores práticas para publicação de
Linked Data
• Estabelecer relações entre os termos de
vocabulários proprietários para termos de outros
vocabulários.
▫ Uso das propriedades owl:equivalentClass,
owl:equivalentProperty, rdfs:subClassOf,
rdfs:subPropertyOf.
88. Validação dos dados publicados como
Linked Data
• É necessário garantir que os dados realmente
estão de acordo com os princípios e melhores
práticas de Linked Data.
• Ferramentas
▫ W3C Validation Service
▫ Eyeball
▫ cURL
▫ Vapour
▫ Sindice Web Data Inspector
▫ Navegadores RDF
90. Consumo de Linked Data
• Ponto de partida
▫ URIs
▫ Palavras-chave
▫ Consultas SPARQL
• Tipos de Aplicações que consomem Linked Data
▫ Aplicações genéricas
▫ Aplicações de domínio específico
91. Aplicações genéricas para consumo de
Linked Data
• Navegadores RDF
• Mecanismos de Busca Linked Data
• Outras aplicações genéricas
92. Navegadores Linked Data
Permitem a navegação entre fontes de dados
seguindo links expressos como triplas RDF.
LOD Browser Switch
Explorator
Disco Hiperdata Browser
Marbles
Tabulator
LinkSailor
Graphite RDF Browser
98. Mecanismos de busca
• Rastreiam a Web seguindo links RDF e possibilitam
consultas sobre dados agregados.
Orientados a humanos – criados para usuários
humanos.
Orientados a aplicações – fornecem APIs para
descoberta de RDFs que referenciam certa URI o que
possuem determinada palavra chave.
102. Outras aplicações genéricas
• sameAs
▫ Serviço online de coreferenciamento
▫ Encontrar URIs de diferentes fontes de dados que
representam um mesmo conceito
• LDSpider
▫ Segue links para obter dados e os armazena em
arquivo RDF ou em RDF Store através de SPARQL
Update.
106. Talis Aspire
• Aplicação de gerenciamento de lista de recursos
voltada para professores e estudantes.
Quando o usuário cria listas, a aplicação produz
triplas RDF que são persistidas em um Linked Data
store.
Itens de uma lista são transparentemente ligados
(linked) a itens correspondentes de outras intituições.
107. Semantic Web Pipes (SWP)
Integração de dados sobre Tim Berners-Lee a partir de 3 fontes de dados
111. DBPedia Mobile • Exibe informações de
diversas fontes
(DBPedia, Revyu,
Flickr), baseado na
localização do usuário
obtida por GPS.
112. APIs para manipulação de Linked Data
• Sesame
• Jena
• Named Graphs API for Jena (NG4J)
• Semantic Web Client Library (SWClLib)
• ARQ2
113. Abordagens para execução de consultas
sobre múltiplas fontes de dados
• Abordagens Tradicionais
▫ Data warehousing
▫ Federação de consultas
• Abordagens Inovadoras
▫ Descoberta ativa baseada em federação de
consultas
▫ Consultas exploratórias (link traversal)
115. Limitações e Desafios
• Interfaces com o usuário precárias
• Desempenho insatisfatório nas consultas sobre
múltiplas fontes de dados.
• Tornar mais transparente a integração de dados
entre múltiplas fontes.
• Instabilidade no acesso a fontes.
• RDF Links quebrados.
• Descoberta de fontes de dados relevantes.
• Privacidade dos dados e restrições sobre eles.
• Explicitar os direitos de cópia e reprodução
sobre os dados.
116. Limitações e Desafios
• Mapeamento dos diversos vocabulários
existentes.
• Criação, edição e manutenção de Linked Data
por vários usuários.
• Manutenção de dados para evitar acesso a
informações que não estejam mais disponíveis.
• Detecção de inconsistências.
• Determinar as informações mais relevantes,
assim como detectar sua validade para melhorar
a qualidade da informação.
118. Conclusão
Potencial de revolucionar como os dados são
acessados e usados.
Sucesso de mashups, mas dificuldade para usar
muitas fontes de dados heterogêneas.
Linked Data permitem que aplicações usem fontes de
dados sem limites através de mecanismos de acesso
padronizados.
A intenção é aproveitar todo o potencial da Web
119. Conclusão
Slide from Tim Berners-Lee's TED talk in Feb 09
120. Referências
• Berners-Lee, T. (2006). Linked Data – Design Issues.
http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html.
• Bizer, C., Heath, T., and Berners-Lee, T. (2009). Linked Data - The Story So Far. Int. J. Semantic
Web Inf. Syst., 5(3):1–22. Disponível em: http://tomheath.com/papers/bizer-heath-berners-lee-
ijswis-linked-data.pdf
• Bizer, C., Cyganiak, R., and Heath, T. (2007). How to Publish Linked Data on the Web.
http://www4.wiwiss.fuberlin.de/bizer/pub/LinkedDataTutorial/.
• Heath, T. and Bizer, C. (2011). Linked Data: Evolving the Web into a Global Data Space. Morgan &
Claypool.
• Langegger, A. (2010). A Flexible Architecture for Virtual Information Integration based on
Semantic Web Concepts. PhD thesis, J. Kepler University Linz.
• Linking Open Data Project Wiki. Disponível em:
http://esw.w3.org/topic/SweoIG/TaskForces/CommunityProjects/LinkingOpenData
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• Clark, K. G., Feigenbaum, L., and Torres, E. (2008). SPARQL Protocol for RDF.
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