Trabalho desenvolvido na 2ª semana da disciplina Informática Educativa I, do curso de pós-graduação Lato Sensu em Novas Tecnologias no Ensino da Matemática, oferecido pela UFF - Universidade Federal Fluminense.
Renato augusto de lima moraes anosa114 corrente racional tecnológica
1. TAREFA DA SEMANA 2
A CORRENTE RACIONAL-TECNOLÓGICA
E A
CIBERCULTURA
Renato Augusto de Lima Moraes
NTEM-LANTE-UFF
2015
2. Não se deve educar as crianças segundo o
presente estado da espécie humana, mas
segundo um estado melhor possível no futuro,
isto é, segundo a ideia de humanidade e de
sua inteira determinação.(...)
(Os pais) deveriam dar (aos seus filhos) uma
educação melhor, para que possa acontecer
um estado melhor no futuro.
(Kant, 2000)
3. CORRENTE RACIONAL-TECNOLÓGICA
Neotecnicismo = pedagogia a serviço da formação para o
sistema produtivo.
• Fundamenta-se na racionalidade técnica e instrumental,
visando a desenvolver habilidades para formar o técnico
utilizando técnicas de conhecimentos incluindo os
computadores e as mídias.
4. • Currículo por competências, na perspectiva
economicista, em que a organização curricular
resulta de objetivos em habilidades a serem
desenvolvidas pelos alunos.
• Apresenta-se sob duas modalidades:
5. • Ensino de excelência, para formar a elite
intelectual e técnica para o sistema produtivo.
• Ensino para formação de mão-de-obra
intermediária, centrada na educação utilitária e
eficaz para o mercado.
6. OUTROS TRAÇOS DA CORRENTE:
• Centralidade no conhecimento em função da
sociedade tecnológica, transformação da
educação em ciência (racionalidade científica);
• Produção do aluno como um ser tecnológico
(versão tecnicista do “aprender a aprender”);
• Utilização mais intensiva dos meios de
comunicação e informação e do aparato
tecnológico.
7. Em sentido estrito, temos o prefixo “ciber” (de
cibernética) + “cultura” (sistema de ideias,
conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de
comportamento e atitudes que caracteriza uma
determinada sociedade).
8. Trata-se de um “conjunto de técnicas (materiais e
intelectuais), de práticas, de atitudes, de modos
de pensamento e de valores que se desenvolvem
juntamente com o crescimento do ciberespaço”
(Lévy, 2010, p. 17). As “técnicas” condicionam as
interações sociais, mas não representam a
cultura do ciberespaço, que se incorpora no
espaço virtual-cognitivo das pessoas, na partilha
de sentimentos, informações e saberes. Afinal, “a
virtualização é um dos principais vetores da
criação da realidade” (Lévy, 2009, p. 18).
9. • Para Santaella, “o ciberespaço é todo e qualquer
espaço informacional multidimensional que,
dependente da interação do usuário,
permite a este o acesso, a manipulação, a
transformação e o intercâmbio de
seus fluxos codificados de informação” (2004, p.
45).
10. • Os educadores devem repensar a prática
pedagógica da educação e resignificar o
mundo, fazendo a inserção de temas
contemporâneos e utilizando das demais
formas possíveis e disponíveis na escola os
recursos tecnológicos para enriquecimento
das aulas e dos conteúdos a serem
ensinados.
11. Não podemos mais entender a cibercultura apenas como a
cultura da internet, é preciso reconhecer os avanços da
internet e como essa rede mundial de computadores vem
interagindo com diversos espaços tempos do cotidiano.
Sendo assim, precisamos compreender seus fenômenos,
suas potencialidades comunicacionais e pedagógicas para
que possamos não só interagir com nossos estudantes,
que são em sua maioria praticantes e estão
constantemente conectados, como também oportunizar
aos discentes uma aprendizagem significativa de maneira
mais lúdica e interativa da maneira com que estão mais
acostumados a aprender sobre o mundo em que vivem.
12. REFERÊNCIAS
LIBANÊO, José Carlos – As Teorias Pedagógicas modernas
resignificadas pelo debate contemporâneo na educação, Goiânia,
São Paulo, 2005.
SANTOS, Edméia – A Cibercultura e a educação em tempos de
modalidades e redes sociais: Conversando com os cotidianos,
2010.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas, São Paulo.
Autores Associados, 2008.
BRASIL, EducaRede. O que é cibercultura? Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=hCFXsKeIs0w> Acesso em 17.02.15.
TEIXEIRA, Marcelo Mendonça. A cibercultura na educação. Revista Pátio.
Edição. Agosto 2013, Número 67. Seção Inclusão Digital.