Aula da disciplina Inovação e Tendências em Mídias Digitais, do curso de Gestão da Comunicação em Mídias Digitais, do Senac Lapa Scipião, em 18 de novembro de 2015.
2. Nas residências brasileiras
Renato Cruz – Senac2
Fontes: IBGE e Inova.jor
38.5%
42.4%
48.9%
75.7%
89.8%
97.2%
37.2%
42.1%
48.5%
72.1%
91.1%
97.1%
Telefone fixo
PC com internet
PC
Rádio
Celular
TV
2014 2013
3. Acesso à internet
Renato Cruz – Senac3
Fontes: IBGE, Teleco e Inova.jor
34.8%
41.6%
44.1% 46.5%
49.2% 49.4%
54.4%
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
4. O mercado da TV paga
(em milhões de assinantes)
Renato Cruz – Senac4
Fonte: Telebrasil e Teleco / Até setembro de 2015
0.3 0.4 1.0
1.8
2.5 2.6 2.8 3.4 3.6 3.6 3.6 3.9 4.2 4.6
5.3
6.3
7.5
9.8
12.7
16.2
18.0
19.519.4
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
5. Participação de mercado
Renato Cruz – Senac5
52.0%
28.4%
9.4%
6.0%
4.2%
Embratel/Net
Sky
Vivo/GVT
Oi
Outros
Fonte: Teleco
7. A legislação do setor
Renato Cruz – Senac7
1962 – Código Brasileiro de Telecomunicações –
Lei N.º 4.117
1995 – Lei do Cabo – N.º 8.977
1996 – Lei Mínima – N.º 9.295
1997 – Lei Geral de Telecomunicações – N.º 9.472
2011 – Lei de TV Paga – N.º 12.485
8. Definições da lei - I
Renato Cruz – Senac8
Espaço Qualificado
Espaço total do canal de programação, excluindo-se
conteúdos religiosos ou políticos, manifestações e
eventos esportivos, concursos, publicidade, televendas,
infomerciais, jogos eletrônicos, propaganda política
obrigatória, conteúdo audiovisual veiculado em horário
eleitoral gratuito, conteúdos jornalísticos e programas de
auditório ancorados por apresentador
Canal de Espaço Qualificado
Canal de programação que, no horário nobre, veicule
majoritariamente conteúdos audiovisuais que constituam
espaço qualificado
9. Definições da lei - II
Renato Cruz – Senac9
Canal Brasileiro de Espaço Qualificado
Canal de espaço qualificado que cumpra os seguintes
requisitos, cumulativamente:
ser programado por programadora brasileira;
veicular majoritariamente, no horário nobre, conteúdos
audiovisuais brasileiros que constituam espaço
qualificado, sendo metade desses conteúdos produzidos
por produtora brasileira independente;
não ser objeto de acordo de exclusividade que impeça
sua programadora de comercializar, para qualquer
empacotadora interessada, os direitos de sua exibição
ou veiculação;.
10. As cotas de conteúdo nacional
Renato Cruz – Senac10
Nos canais de espaço qualificado, no mínimo 3h30 semanais
dos conteúdos veiculados no horário nobre deverão ser
brasileiros e integrar espaço qualificado, e metade deverá ser
produzida por produtora brasileira independente.
Em todos os pacotes ofertados ao assinante, a cada 3 canais
de espaço qualificado existentes no pacote, ao menos 1 deverá
ser canal brasileiro de espaço qualificado.
Nos pacotes em que houver canal de programação gerado por
programadora brasileira que possua majoritariamente conteúdos
jornalísticos no horário nobre, deverá ser ofertado pelo menos
um canal adicional de programação com as mesmas
características no mesmo pacote ou na modalidade avulsa de
programação.
11. Não valem para cumprimento de cotas
Renato Cruz – Senac11
Canais de distribuição obrigatória, ainda que veiculados em
localidade distinta daquela em que é distribuído o pacote;
Canais que retransmitirem canais de geradoras detentoras de
outorga de radiodifusão de sons e imagens em qualquer localidade;
Canais operados sob a responsabilidade do poder público;
Canais cuja grade de programação não tenha passado por qualquer
modificação para se adaptar ao público brasileiro;
Canais dedicados precipuamente à veiculação de conteúdos de
cunho erótico;
Canais ofertados na modalidade avulsa de programação;
Canais ofertados em modalidade avulsa de conteúdo programado.
12. As regras da Ancine
Renato Cruz – Senac12
Horário Nobre
Nos canais para crianças e adolescentes: as 7
horas diárias, das 11h às 14h e das 17h às 21h;
Nos demais canais, 6 horas diárias, das 18h às
24h.
Espaço qualificado
Obras audiovisuais seriadas ou não seriadas dos
tipos ficção, documentário, animação, reality show,
videomusical e de variedades.
13. Canais ‘superbrasileiros’
Renato Cruz – Senac13
Dos canais brasileiros, ao menos dois devem veicular no mínimo 12
horas diárias de produção independente, sendo três no horário nobre,
e que pelo menos um desses canais não pode ser programado por
empresa coligada, controlada ou controladora de concessionária de
TV.
CineBrasilTV, da distribuidora Conceito A, de Tereza Trautmann;
Prime Box Brazil (e sua versão HD), da Box Brazil, de Cícero Aragon;
e Curta! O Canal Independente, da distribuidora carioca Synapse, de
Julio Worcman.
Está de acordo no que diz respeito à programação, mas pertence à
Globosat: Canal Brasil.
14. Zero-TV
Renato Cruz – Senac14
Fonte: Nielsen
2.010.000 de
residências em 2007
5.010.000 de
residências em 2013
Menos de 5% das residências americanas
75% dessas casas têm pelo menos um televisor
15. Onde eles consomem vídeo?
Renato Cruz – Senac15
67% usam outros equipamentos
• 37% via computador
• 8% via smartphones
• 6% via tablets
48% assinam serviços pagos de vídeo
44% têm menos de 35 anos
Somente 18% pensam em assinar TV paga
16. TV conectada no mundo
Renato Cruz – Senac16
Ano Vendas Participação
2011 52 milhões 21%
2012 66 milhões 25%
2015 141 milhões 55%
2016 173 milhões 66%
Fonte: IHS Screen Digest, Feb. 2013
17. O início da radiodifusão
Renato Cruz – Senac17
A primeira emissora
comercial de rádio foi
a KDKA, de
Pittsburgh, nos
Estados Unidos,
criada em 1920
No Brasil, a Rádio
Sociedade do Rio de
Janeiro, primeira
emissora do País, é
criada pelo médico
Edgard Roquette-
Pinto (1884-1954),
em abril de 1923
18. A era do rádio
Renato Cruz – Senac18
Radio Days é uma comédia dirigida por Woody Allen,
lançada em 1987.
Mostra como o rádio ocupava uma posição central na
vida das pessoas, mais tarde ocupada pela televisão.
19. Os marcianos de Orson Welles
Renato Cruz – Senac19
O futuro cineasta Orson Welles aterrorizou os ouvintes do
programa Mercury Theatre on the Air, na CBS, em 30/10/1938,
com uma adaptação de A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells.
Os primeiros dois terços do programa de 60 minutos foram
estruturados como um noticiário. Muitos acreditaram que a
invasão de marcianos era real.
20. A evolução do rádio
Renato Cruz – Senac20
No Brasil, o rádio é o único meio de comunicação
que continua analógico.
As vantanges do rádio digital são:
• a qualidade do áudio (AM com qualidade de FM
e FM com qualidade de CD);
• a multiprogramação (até três programas digitais e
um analógico simultâneos num só canal);
• a possibilidade de se transmitir texto e até
imagens, como pequenas animações.
21. As opções do rádio digital
Renato Cruz – Senac21
Os testes com os sistemas de rádio digital
começaram em 2005 no Brasil.
As tecnologias analisadas foram o HD Radio, da
americana Ibiquity, e o europeu Digital Radio
Mondiale (DRM).
O HD Radio é uma tecnologia Iboc (In-Band On-
Channel), em que o sinal analógico e o digital são
transmitidos no mesmo canal.
Várias emissoras compraram transmissores em
2007.
22. Os obstáculos ao rádio digital
Renato Cruz – Senac22
Os resultados foram insatisfatórios, com
problemas como o atraso na transmissão do sinal.
www.youtube.com/watch?v=HZkGAOoQ3G8
Em testes feitos pelo Mackenzie com o HD Radio,
o atraso chegou a 14 segundos.
A Ibiquity diz que o atraso é de “somente 8
segundos”, recomendando que o sinal analógico
também seja atrasado.
O DRM foi criado para transmissões em AM.
24. Migração do AM para o FM
Renato Cruz – Senac24
O decreto presidencial n.º 8.139 (7/11/13) autorizou a migração de
emissoras do AM para o FM.
Existem 1.772 emissoras AM em operação no Brasil. Desse total,
1.386 pediram a migração.
Os canais 5 e 6, atualmente ocupados pela TV analógica, foram
realocados para o FM.
A faixa FM, que hoje está em 87,9 MHz a 107,9 MHz, será
estendida a 76 MHz a 107,9 MHz.
A migração das primeiras 200 rádios deve começar no próximo mês.
25. O rádio via satélite
Renato Cruz – Senac25
A tecnologia vencedora de rádio digital, nos EUA,
é o serviço pago via satélite SiriusXM.
São mais de 175 canais, com mais de 27,7 milhões
de assinantes.
Mensalidades a partir de US$ 9,99.
Segredo do sucesso: acordos com montadoras de
automóveis.
Os rádios vêm instalados nos carros e a
mensalidade é cobrada com o leasing do veículo.