2. Avaliação dos questionários (I)
Renato Cruz – Senac – 22/4/20142
Oi
Pede telefone.
Solicita quantidade de horas. Não responderíamos.
A última questão pede nota para quem utiliza, mas é obrigatório
responder. Não tem opção de não uso.
Sabesp
Falta opção: não tenho como avaliar.
A antepenúltima pergunta está mal formulada. A resposta
deveria ser sim ou não.
3. Avaliação dos questionários (II)
Renato Cruz – Senac – 22/4/20143
TIM
Falta opção “nenhuma” ou “não” na pergunta se já fez alguma
reclamação.
Não entendi o objetivo da pesquisa ou porque ela serve para a
TIM.
Vivo
Na primeira questão, falta a opção nenhum.
Aparentemente é apenas para clientes.
Falta a opção nenhum na pergunta sobre problemas.
Falta a opção “não sei avaliar” na pergunta sobre atendimento.
4. Avaliação dos questionários (III)
Renato Cruz – Senac – 22/4/20144
Bradesco
Na questão “você já reclamou com seu banco por conta das
cobranças indevidas?”, a opção deveria ser “se sim, por que”,
mas é “se não, por que”.
Pelas perguntas não identifico que a pesquisa é sobre o
Bradesco.
Itaú
Não compreendemos o primeiro campo.
Na questão 5, faltaram opções predefinidas.
Faltou comparar com outros bancos.
Santander
Pelas perguntas não identifico que a pesquisa é sobre o
Santander.
5. Avaliação dos questionários (IV)
Renato Cruz – Senac – 22/4/20145
Sky
Todas as perguntas são obrigatórias, mas estão relacionadas a
problemas de usuários com a Sky. Se o usuário não teve
problema, não consegue terminar o questionário.
TAM
Todas as perguntas são obrigatórias, mas estão relacionadas a
problemas de usuários com a TAM. A pesquisa deveria acabar
para quem nunca viajou pela TAM.
Walmart
Faltou uma pergunta relacionada a quais mercados a pessoa
costuma fazer compras (entre eles o Walmart).
6. Confiança
Renato Cruz – Senac – 22/4/20146
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de
mercado. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.
Intervalos de confiança (%) Índice Z
68,0 1,00
95,0 1,96
95,5 2,00
99,0 2,57
99,7 3,00
7. Cálculo da amostra (I)
Renato Cruz – Senac – 22/4/20147
Para universos infinitos:
n = (S2 * Z2) / e2
Onde:
n = tamanho da mostra
S2 = variância da mostra
Z = desvio padrão relacionado ao índice de confiança
e = valor de tolerância (erro amostral)
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2006.
8. Cálculo da amostra (II)
Renato Cruz – Senac – 22/4/20148
Para universos finitos:
n = (S2 * Z2 * N) / (S2 * Z2 + e2 * (N - 1))
Onde:
n = tamanho da mostra
S2 = variância da mostra
Z = desvio padrão relacionado ao índice de confiança
e = valor de tolerância (erro amostral)
N = tamanho do universo
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2006.
9. Cálculo da variância (I)
Renato Cruz – Senac – 22/4/20149
S2 é definido pelo pesquisador, por meio de mostra-piloto ou
estimativa.
Quando não se tem informação:
S2 = ((L – l) / 6) 2
Onde:
L = limite superior da estimativa da média
l = limite inferior da estimativa da média
6 = 99,7% de confiança
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro:
Editora FGV, 2006.
10. Cálculo da variância (II)
Renato Cruz – Senac – 22/4/201410
Para cálculos envolvendo proporções:
S2 = 0,25
Pois:
Se a maior variância possível for 50% favoráveis (½) e 50% desfavoráveis
(½), então S2 = 0,5 * 0,5 = 0,25.
Então, para universos infinitos:
n = (0,25 * Z2) / e2
E para universos infinitos:
n = (0,25 * Z2 * N) / (0,25 * Z2 + e2 * (N-1))
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: Editora
FGV, 2006.
11. Os erros milk-shake
Renato Cruz – Senac – 22/4/201411
Uma conhecida rede de lanchonetes contratou
pesquisadores para encontrar maneiras de
aumentar as vendas dos seus milk-shakes.
Fonte: CHRISTENSEN, C. M. et al. “Finding the right job for your product”. Harvard Business Review.
Spring 2007.
12. Foco no produto
Renato Cruz – Senac – 22/4/201412
Os milk-shakes deveriam ser mais grossos?
Mais doces?
Mais gelados?
Mais achocolatados?
Mais baratos?
Fonte: CHRISTENSEN, C. M. et al. “Finding the right job for your product”. Harvard Business
Review. Spring 2007.
13. Foco no consumidor
Renato Cruz – Senac – 22/4/201413
Um dos pesquisadores, Gerald Berstell, resolveu
ignorar o produto e estudar os consumidores.
Num dia, passou 18 horas numa loja, observando
quem comprava o milk-shake.
Observou que outros produtos compravam, se
estavam sozinhos ou em grupos, se eles
consumiam o produto no local ou levavam para
viagem.
Fonte: CHRISTENSEN, C. M. et al. “Finding the right job for your product”. Harvard Business Review.
Spring 2007.
14. O que ele descobriu?
Renato Cruz – Senac – 22/4/201414
40% dos milk-shakes eram comprados de manhã
cedo.
Esses consumidores chegavam sozinhos, não
compravam mais nada e tomavam os milk-shakes
no carro.
No outro dia, ele voltou para entrevistar esses
consumidores.
Fonte: CHRISTENSEN, C. M. et al. “Finding the right job for your product”. Harvard Business Review.
Spring 2007.
15. O emprego do milk-shake
Renato Cruz – Senac – 22/4/201415
Todos esses consumidores faziam uma viagem
longa e chata até o trabalho.
O milk-shake servia para tornar esse trajeto
menos chato, e para deixá-los sem fome até o
horário do almoço.
Uma característica importante era a
possibilidade de consumir o milk-shake
usando só uma das mãos.
Fonte: CHRISTENSEN, C. M. et al. “Finding the right job for your product”. Harvard Business
Review. Spring 2007.
16. Alternativas ao milk-shake
Renato Cruz – Senac – 22/4/201416
Um bagel é muito seco. Com geleia ou requeijão, suja as
mãos e o volante.
Um donut não é suficiente para evitar a fome das 10 da
manhã.
Uma banana não dura o suficiente para tornar a ida até o
trabalho menos chata.
O milk-shake dura 20 minutos, deixa as mãos limpas e o
estômago satisfeito até o meio-dia.
Fonte: CHRISTENSEN, C. M. et al. “Finding the right job for your product”. Harvard Business Review. Spring 2007.
17. Sugestões à lanchonete
Renato Cruz – Senac – 22/4/201417
Tornar o milk-shake mais grosso, para que ele
durasse mais.
Acrescentar pequenos pedaços de frutas, para
tornar a experiência mais interessante e menos
previsível.
Criar um sistema de vendas mais eficiente,
com cartões pré-pagos, para que o consumidor
gaste menos tempo.
Fonte: CHRISTENSEN, C. M. et al. “Finding the right job for your product”. Harvard Business
Review. Spring 2007.
18. Pesquisa qualitativa
Renato Cruz – Senac – 22/4/201418
Estudo não estatístico que identifica e analisa
profundamente dados não mensuráveis.
Serve como ferramenta para compreender a
fundo as motivações e os sentimentos dos
consumidores.
Seu propósito é descobrir o que o consumidor
tem em mente.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio
de Janeiro: Editora FGV, 2006.
19. Quando usar (I)
Renato Cruz – Senac – 22/4/201419
Não se dispõe de mapeamento anterior de determinado
problema.
É necessário gerar hipóteses sobre opiniões, usos, costumes,
imagens, aceitação de produtos, percepções, crenças,
experiências, estilo de vida, comportamentos passados e
presentes e intenções que poderão ser futuramente testadas
quantitativamente.
Deseja-se verificar mudanças de valores, hábitos e atitudes
do consumidor.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2006.
20. Quando usar (II)
Renato Cruz – Senac – 22/4/201420
Pretende-se avaliar reações a novos produtos ou a
mudanças de produtos.
Pretende-se avaliar motivos de preferência/rejeição de
marcas.
O objetivo é qualificar o posicionamento de determinada
marca num segmento de mercado.
O objetivo é ajudar a interpretar informação previamente
obtida em pesquisa quantitativa.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2006.
21. Técnicas projetivas
Renato Cruz – Senac – 22/4/201421
Associação de palavras – o pesquisador diz uma ou mais
palavras e o entrevistado responde com o que primeiro vier
à sua cabeça.
Associação de fotografias – uma série de fotos de diferentes
situações, lugares e pessoas que são selecionadas para
explorar indiretamente tópicos presentes no roteiro.
Desenhos de clientes – é proposto que os entrevistados
desenhem o que sentem ou como percebem determinado
assunto ou objeto.
Fonte: PINHEIRO, Roberto M. et al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: Editora FGV,
2006.