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DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
NEGLIGENCIADOS
Enfª R1 Christefany Régia
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência
Março
2014
Objetivos
• Resgatar conceitos e modelos de saúde e de assistência
integral ao ser humano;
• Refletir sobre o papel da enfermagem na assistência a saúde e
uso da SAE;
• Abordar sobre a avaliação do perfil do paciente e os
diagnósticos negligenciados, sugerindo meios para
abordagem ao paciente.
RELEMBRANDO...
“Valorização da subjetividade do cuidado, envolve todas as dimensões da vida
humana: social, cultural, biológica, econômica, psíquica, ecológica, metafísica,
etc”
“O completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a
ausência de doença e enfermidade”.
“A integralidade pressupõe considerar as várias dimensões do processo saúde
doença...”
OMS SAÚDE
SUS
MODELO HOLÍSTICO
PAPEL DA ENFERMAGEM
“O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência
para a promoção do ser humano na sua integralidade com os princípios
de ética e bioética.”
“O papel da enfermagem compreende aquelas ações empreendidas para
atender as necessidades de cuidados de saúde individualmente, suas
família e outras pessoas significativas.”
SMELTZER &
BARE, 2009
CEPE
SAE E O PROCESSO DE ENFERMAGEM
• A essência da enfermagem é o cuidar, e a SAE é a metodologia usada
para planejar, executar e avaliar o cuidado, tratando-se de ferramenta
de trabalho (entender para quê serve e saber usá-la);
• A aplicação da SAE envolve mais do que uma sequência de passos a
ser seguidos, requerendo do profissional maior familiaridade dos
diagnósticos de enfermagem e sensibilidade para adequar as
necessidades do cliente às condições de trabalho;
• Pensamento crítico na enfermagem ... indivíduo que está ativamente
envolvido no processo de pensamento. A sua utilização direciona o
indivíduo para a avaliação, análise e interpretação de
informações.
• Percepção dos profissionais quanto à importância da SAE:
74%responderam que estavam desmotivados para executá-la.
• Entre os motivos alegados para não trabalharem com a sistematização:
67% de problemas relacionados com condições de trabalho (reduzido
número de profissionais/sobrecarga de trabalho/elevado número de
pacientes, condições inadequadas do serviço e burocracia).
• Quanto ao conhecimento sobre as etapas da SAE:
52% apresentaram respostas incompletas e apenas 31,5% descreveram todas
as etapas corretamente.
(SILVA. et al, 2011)
• Em relação aos Diagnósticos de Enfermagem:
68% não citou nenhum diagnóstico e não os utilizava na prática
profissional.
• Em relação às etapas da SAE executadas no cotidiano:
56,2% dos profissionais não executavam nenhuma das fases.
(SILVA. et al, 2011)
DIAGNÓSTICOS NEGLIGENCIADOS
(NANDA, 2010)
Autopercepção
Princípios da vidaSexualidade
Enfrentamento/
tolerância ao estresse
Desesperança
Sentimento de impotência
Padrões de sexualidade
ineficazes
Ansiedade
Medo
Sofrimento espiritual
PERFIL DO PACIENTE
• Os pacientes não somente trazem diversas crenças, valores e práticas de
cuidados de saúde para o ambiente de cuidados de saúde, como também
apresentam uma gama de fatores de risco para algumas condições patológicas e
reações únicas no tratamento.
• Esses fatores alteram significativamente as respostas de uma pessoa aos
problemas de saúde às doenças, aos cuidadores e ao próprio cuidado.
• A menos que esses fatores sejam avaliados, compreendidos e respeitados pelos
profissionais de saúde, o tratamento prestado pode ser ineficaz, e os resultados dos
cuidados de saúde podem ser afetados de maneira negativa.
• Todos possuem um sistema de crença e valores que orienta o pensamento,
decisões e ações da pessoa.
• Conhecer o significado cultural e social que existe nas situações particulares
para cada paciente ajuda a evitar impor um sistema de valores pessoal quando o
paciente possui um ponto de vista diferente.
PERFIL DO PACIENTE
• Evidencia-se a importância da fase de levantamentos de dados.
• O momento da entrevista deve ser de acolhimento, de modo que as
pessoas expressem honestamente seus sentimentos e a discutir
experiências pessoais.
AUTOCONHECIMENTO
ANTECEDENTES
RELAÇÕES
FAMILIARES ESTILO
DE VIDA
AMBIENTE
AMBIENTE CULTURAL
• As crenças e atitudes culturais sobre saúde, doença, cuidados da saúde,
hospitalização, uso de medicamentos e o uso de terapias complementares
e alternativas, as quais derivam das experiências pessoais, variam de
acordo com as bases étnicas, culturais e religiosas.
• Uma pessoa de outra cultura pode ter visões diferentes das práticas de
saúde pessoal daquelas do profissional de saúde.
• Não pode ser desprezada a influência dessas crenças e hábitos sobre o
modo pelo qual uma pessoa reage aos problemas de saúde e interage
com os profissionais de saúde.
AMBIENTE CULTURAL
• Como avaliar?
Crenças e práticas também podem ser identificadas avaliando linguagem, vestuário,
preferencias alimentares e desempenho de papéis; nas percepções de saúde
e doença; e nos comportamentos relacionados com a saúde.
De onde você veio? E
sua família?
Há alguma coisa especial
que você faz para se manter
com boa saúde?
Existem certos hábitos e valores
que são importantes para você?
O que você faz quando
se sente mal ou tem
uma doença?
SEXUALIDADE
• Os entrevistares geralmente se sentem desconfortáveis com essas
perguntas e ignoram essa área do perfil do paciente ou conduzem uma
entrevista superficial sobre esse e outros assuntos.
• A falta de conhecimento sobre a sexualidade, as noções pré-
concebidas e a ansiedade sobre a própria sexualidade da pessoa podem
prejudicar a eficácia do entrevistador a lidar com o tema.
DESCONFORTO
ANSIEDADE
FRAGILIDADE
PUDOR
SEXUALIDADE/PADRÕES SEXUAIS
• Como avaliar?
• Pode ser mais fácil abordar o tema como parte da história geniturinária dentro
de uma revisão de sistemas;
• Evitar “muitas pessoas acham..” ou “muitas pessoas preocupam-se..”
• A abertura com o paciente pode levar a uma abordagem a preocupações
relacionadas a expressão sexual ou com a qualidade do relacionamento ou a
perguntas sobre contracepção, comportamentos sexuais de risco e práticas de
sexo seguro tornando mais a entrevista cada mais completa;
• Deve-se ter cautela para iniciar conversas a respeito de sexualidade com
idosos e com pacientes com comprometimento, sem trata-los como pessoas
assexuadas.
AUTOCONCEITO
• Visão da pessoa sobre si mesmo;
• Autoconceito de uma pessoa pode ser ameaçado com muita facilidade pelas
mudanças na função física ou aparência ou outras ameaças a saúde;
• Como avaliar?
“O que você sente a respeito
da sua vida em geral?”
“Você tem alguma preocupação
particular com o seu corpo?”
AMBIENTE ESPIRITUAL
• Refere-se ao grau em que uma pessoa pensa sobre ou contempla sua
existência, aceita dos desafios na vida e procura e encontra respostas
às perguntas pessoais.
• Com frequência, os valores e crenças espirituais direcionam o
comportamento de uma pessoa e a conduta para os problemas de saúde,
podendo influenciar nas respostas as enfermidades.
• A doença inclusive pode criar uma crise espiritual e impor considerável
estresse sobre os recursos internos e crenças de uma pessoa.
• Perguntar sobre espiritualidade pode identificar os possíveis sistemas de
suporte.
AMBIENTE ESPIRITUAL
• Estabelecer uma relação de cuidado envolve uma interligação com o
cliente. Esta interligação é a razão pelo qual Watson descreve a relação do
cuidado em um sentido espiritual.
• A espiritualidade também proporciona uma sensação de conexão:
intrapessoalmente
interpessoalmente
transpessoalmente
AMBIENTE ESPIRITUAL
• Como avaliar?
A religião ou Deus é importante
para você? E caso positivo, de
que maneira?
Em caso negativo, o
que é mais importante
na sua vida?
Você tem alguma
preocupação espiritual por
causa de seu problema de
saúde atual?
Existe alguma prática
religiosa que seja
importante para você?
AMBIENTE ESPIRITUAL
Como avaliar?
(PEDRÃO & BERESINEINSTEIN, 2010)
CONCLUSÃO
• A SAE, enquanto processo organizacional, é capaz de oferecer subsídios
para o cuidado integral e humanizado;
• O planejamento da assistência de enfermagem garante a
responsabilidade junto ao cliente assistido, uma vez que este processo
nos permite diagnosticar as necessidades do cliente, fazer a prescrição
adequada dos cuidados e, além de ser aplicado à assistência, pode
nortear tomada de decisões;
• As crenças, valores e expectativas de um indivíduo exercem efeitos sobre
o bem-estar da pessoa.
Referências
• SILVA, E.G.C. et al.O conhecimento do enfermeiro sobre a Sistematização da
Assistência de Enfermagem: da teoria à prática. Rev Esc Enferm USP 2011;
45(6):1380-6;
• POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. [tradução
Maria Inês... et al]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
• SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth: Tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. Volume III. 11ª edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
• CHAVES, L. D. Sistematização da assistência de enfermagem:
considerações teóricas e aplicabilidade. São Paulo: Martinari, 2009.
• Diagnósticos de enfermagem da NANDA – definições e classificação:
2009-2011. Porto Alegre: Artmed; 2010.
• PEDRÃO, R. B.; BERESINEINSTEIN, R. O enfermeiro frente à questão da
espiritualidade 2010; 8(1 Pt 1):86-91
OBRIGADA!

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Diagnósticos negligenciados em enfermagem

  • 1. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NEGLIGENCIADOS Enfª R1 Christefany Régia Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Março 2014
  • 2. Objetivos • Resgatar conceitos e modelos de saúde e de assistência integral ao ser humano; • Refletir sobre o papel da enfermagem na assistência a saúde e uso da SAE; • Abordar sobre a avaliação do perfil do paciente e os diagnósticos negligenciados, sugerindo meios para abordagem ao paciente.
  • 3. RELEMBRANDO... “Valorização da subjetividade do cuidado, envolve todas as dimensões da vida humana: social, cultural, biológica, econômica, psíquica, ecológica, metafísica, etc” “O completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não simplesmente a ausência de doença e enfermidade”. “A integralidade pressupõe considerar as várias dimensões do processo saúde doença...” OMS SAÚDE SUS MODELO HOLÍSTICO
  • 4. PAPEL DA ENFERMAGEM “O profissional de enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção do ser humano na sua integralidade com os princípios de ética e bioética.” “O papel da enfermagem compreende aquelas ações empreendidas para atender as necessidades de cuidados de saúde individualmente, suas família e outras pessoas significativas.” SMELTZER & BARE, 2009 CEPE
  • 5. SAE E O PROCESSO DE ENFERMAGEM • A essência da enfermagem é o cuidar, e a SAE é a metodologia usada para planejar, executar e avaliar o cuidado, tratando-se de ferramenta de trabalho (entender para quê serve e saber usá-la); • A aplicação da SAE envolve mais do que uma sequência de passos a ser seguidos, requerendo do profissional maior familiaridade dos diagnósticos de enfermagem e sensibilidade para adequar as necessidades do cliente às condições de trabalho; • Pensamento crítico na enfermagem ... indivíduo que está ativamente envolvido no processo de pensamento. A sua utilização direciona o indivíduo para a avaliação, análise e interpretação de informações.
  • 6. • Percepção dos profissionais quanto à importância da SAE: 74%responderam que estavam desmotivados para executá-la. • Entre os motivos alegados para não trabalharem com a sistematização: 67% de problemas relacionados com condições de trabalho (reduzido número de profissionais/sobrecarga de trabalho/elevado número de pacientes, condições inadequadas do serviço e burocracia). • Quanto ao conhecimento sobre as etapas da SAE: 52% apresentaram respostas incompletas e apenas 31,5% descreveram todas as etapas corretamente. (SILVA. et al, 2011)
  • 7. • Em relação aos Diagnósticos de Enfermagem: 68% não citou nenhum diagnóstico e não os utilizava na prática profissional. • Em relação às etapas da SAE executadas no cotidiano: 56,2% dos profissionais não executavam nenhuma das fases. (SILVA. et al, 2011)
  • 8. DIAGNÓSTICOS NEGLIGENCIADOS (NANDA, 2010) Autopercepção Princípios da vidaSexualidade Enfrentamento/ tolerância ao estresse Desesperança Sentimento de impotência Padrões de sexualidade ineficazes Ansiedade Medo Sofrimento espiritual
  • 9. PERFIL DO PACIENTE • Os pacientes não somente trazem diversas crenças, valores e práticas de cuidados de saúde para o ambiente de cuidados de saúde, como também apresentam uma gama de fatores de risco para algumas condições patológicas e reações únicas no tratamento. • Esses fatores alteram significativamente as respostas de uma pessoa aos problemas de saúde às doenças, aos cuidadores e ao próprio cuidado. • A menos que esses fatores sejam avaliados, compreendidos e respeitados pelos profissionais de saúde, o tratamento prestado pode ser ineficaz, e os resultados dos cuidados de saúde podem ser afetados de maneira negativa. • Todos possuem um sistema de crença e valores que orienta o pensamento, decisões e ações da pessoa. • Conhecer o significado cultural e social que existe nas situações particulares para cada paciente ajuda a evitar impor um sistema de valores pessoal quando o paciente possui um ponto de vista diferente.
  • 10. PERFIL DO PACIENTE • Evidencia-se a importância da fase de levantamentos de dados. • O momento da entrevista deve ser de acolhimento, de modo que as pessoas expressem honestamente seus sentimentos e a discutir experiências pessoais. AUTOCONHECIMENTO ANTECEDENTES RELAÇÕES FAMILIARES ESTILO DE VIDA AMBIENTE
  • 11. AMBIENTE CULTURAL • As crenças e atitudes culturais sobre saúde, doença, cuidados da saúde, hospitalização, uso de medicamentos e o uso de terapias complementares e alternativas, as quais derivam das experiências pessoais, variam de acordo com as bases étnicas, culturais e religiosas. • Uma pessoa de outra cultura pode ter visões diferentes das práticas de saúde pessoal daquelas do profissional de saúde. • Não pode ser desprezada a influência dessas crenças e hábitos sobre o modo pelo qual uma pessoa reage aos problemas de saúde e interage com os profissionais de saúde.
  • 12. AMBIENTE CULTURAL • Como avaliar? Crenças e práticas também podem ser identificadas avaliando linguagem, vestuário, preferencias alimentares e desempenho de papéis; nas percepções de saúde e doença; e nos comportamentos relacionados com a saúde. De onde você veio? E sua família? Há alguma coisa especial que você faz para se manter com boa saúde? Existem certos hábitos e valores que são importantes para você? O que você faz quando se sente mal ou tem uma doença?
  • 13. SEXUALIDADE • Os entrevistares geralmente se sentem desconfortáveis com essas perguntas e ignoram essa área do perfil do paciente ou conduzem uma entrevista superficial sobre esse e outros assuntos. • A falta de conhecimento sobre a sexualidade, as noções pré- concebidas e a ansiedade sobre a própria sexualidade da pessoa podem prejudicar a eficácia do entrevistador a lidar com o tema. DESCONFORTO ANSIEDADE FRAGILIDADE PUDOR
  • 14. SEXUALIDADE/PADRÕES SEXUAIS • Como avaliar? • Pode ser mais fácil abordar o tema como parte da história geniturinária dentro de uma revisão de sistemas; • Evitar “muitas pessoas acham..” ou “muitas pessoas preocupam-se..” • A abertura com o paciente pode levar a uma abordagem a preocupações relacionadas a expressão sexual ou com a qualidade do relacionamento ou a perguntas sobre contracepção, comportamentos sexuais de risco e práticas de sexo seguro tornando mais a entrevista cada mais completa; • Deve-se ter cautela para iniciar conversas a respeito de sexualidade com idosos e com pacientes com comprometimento, sem trata-los como pessoas assexuadas.
  • 15. AUTOCONCEITO • Visão da pessoa sobre si mesmo; • Autoconceito de uma pessoa pode ser ameaçado com muita facilidade pelas mudanças na função física ou aparência ou outras ameaças a saúde; • Como avaliar? “O que você sente a respeito da sua vida em geral?” “Você tem alguma preocupação particular com o seu corpo?”
  • 16. AMBIENTE ESPIRITUAL • Refere-se ao grau em que uma pessoa pensa sobre ou contempla sua existência, aceita dos desafios na vida e procura e encontra respostas às perguntas pessoais. • Com frequência, os valores e crenças espirituais direcionam o comportamento de uma pessoa e a conduta para os problemas de saúde, podendo influenciar nas respostas as enfermidades. • A doença inclusive pode criar uma crise espiritual e impor considerável estresse sobre os recursos internos e crenças de uma pessoa. • Perguntar sobre espiritualidade pode identificar os possíveis sistemas de suporte.
  • 17. AMBIENTE ESPIRITUAL • Estabelecer uma relação de cuidado envolve uma interligação com o cliente. Esta interligação é a razão pelo qual Watson descreve a relação do cuidado em um sentido espiritual. • A espiritualidade também proporciona uma sensação de conexão: intrapessoalmente interpessoalmente transpessoalmente
  • 18. AMBIENTE ESPIRITUAL • Como avaliar? A religião ou Deus é importante para você? E caso positivo, de que maneira? Em caso negativo, o que é mais importante na sua vida? Você tem alguma preocupação espiritual por causa de seu problema de saúde atual? Existe alguma prática religiosa que seja importante para você?
  • 21. CONCLUSÃO • A SAE, enquanto processo organizacional, é capaz de oferecer subsídios para o cuidado integral e humanizado; • O planejamento da assistência de enfermagem garante a responsabilidade junto ao cliente assistido, uma vez que este processo nos permite diagnosticar as necessidades do cliente, fazer a prescrição adequada dos cuidados e, além de ser aplicado à assistência, pode nortear tomada de decisões; • As crenças, valores e expectativas de um indivíduo exercem efeitos sobre o bem-estar da pessoa.
  • 22. Referências • SILVA, E.G.C. et al.O conhecimento do enfermeiro sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem: da teoria à prática. Rev Esc Enferm USP 2011; 45(6):1380-6; • POTTER, P. A., PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. [tradução Maria Inês... et al]. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. • SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Volume III. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. • CHAVES, L. D. Sistematização da assistência de enfermagem: considerações teóricas e aplicabilidade. São Paulo: Martinari, 2009. • Diagnósticos de enfermagem da NANDA – definições e classificação: 2009-2011. Porto Alegre: Artmed; 2010. • PEDRÃO, R. B.; BERESINEINSTEIN, R. O enfermeiro frente à questão da espiritualidade 2010; 8(1 Pt 1):86-91