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Retratos de escola

   A Escola é um lugar de inúmeras vivências... Local
onde muitas histórias são construídas e muitos saberes
são veiculados. Passado e Presente se misturam.
   Os alunos do 5º ano ao lerem a obra Conto de Escola
– de Machado de Assis, conheceram alguns dos dilemas
vividos pelos alunos em um tempo distante do seu, além
de apreciarem a competência literária de um autor que
é atemporal.
   A partir da obra lida, os alunos assumiram a autoria
de Contos de Escola retratando os dilemas atuais.
   Conheçam o resultado de todo esse trabalho.


                    Professora: Luciane A. Teixeira Paulo
UM DIA NA ESCOLA MASTER



E
       m um belo dia, eu entrei na sala de aula e vi dois alunos
       novos. Um se chamava Luciano: era bravo, baixo, usava
       aparelho, nos dentes, e passava gel nos cabelos. A outra
se chamava Julia: era bonita, carinhosa, sua estatura era média e
era portuguesa.
  Nesse dia eu passei contas de matemática e Luciano falou
para mim que não sabia. Falei para ele se esforçar e estudar
sozinho em casa. Ele voltou triste para a sua carteira e falou
para Julia:
  —Julia, você poderia me explicar como fazer essas contas?
  —Luciano, me desculpe, pois tenho medo de que alguém me
dedure.
  Alguns minutos depois, eu deixei cada um ir para a biblioteca
para pegar livros e levá-los para casa.
  Julia foi a única que pegou cinco livros, pois gostava de ler e
era muito estudiosa.
  Todos voltam para a sala de aula, pegaram suas lancheiras e
foram para o lanche.
  No refeitório, tinha sopa de: abóbora, inhame, chuchu,
pimenta, peixe grelhado e jaca de sobremesa. Todos comeram e
acharam uma delícia.
  Passaram trinta minutos e os alunos voltaram para a sala,
guardaram o material e foram embora.
  Quando Julia chegou em casa, sentou no sofá e começou a ler.
Depois de uma hora, seu pai chegou do serviço, viu sua filha
lendo e falou com uma voz grossa:
  —Filha, que coisa é essa? — Julia respondeu com medo:
—São livros, pois estou fazendo lição de casa.
  De ouvir aquilo de sua filha, o pai pegou todos os livros da
mão de Julia e rasgou, pois o pai não gostava de ler e estudar.
  Triste, foi para o seu quarto pensando o que iria falar para
mim, no dia seguinte. A menina pensou e não achou nenhuma
desculpa. Foi tomar banho e em seguida foi dormir.
  No dia seguinte, ela acordou, se trocou e seu pai levou-a para
a escola.
  Chegou à escola e eu perguntei:
  —Por que você está tão triste?
  —Porque, meu pai rasgou os livros.
   Tentei acalmá-la, ela me contou tudo o que aconteceu e falei
que iria ligar para o seu pai.
  Julia se acalmou e foi para a aula de inglês, enquanto isso, eu
liguei para o pai dela e pedi que viesse conversar com a diretora
e comigo, mas ele recusou-se e causou uma grande confusão.
  Depois de um dia, eu dei as notas das provas para os alunos
verem. Luciano ficou para recuperação em todas as matérias e
eu falei para os pais dele vir conversar comigo.
  No final do ano, Julia ganhou um diploma, pois era a aluna
mais inteligente da sala e Luciano, por ter ficado de
recuperação em todas as matérias, foi reprovado.


                           Beatriz Di Pieri de Almeida
                           Marina Minelli Campos de Lima
                           5º ano A – Unidade II
A VIDA ESCOLAR DE UMA GAROTA


 C
         heguei à escola em uma segunda-feira ensolarada e fui
         para o meu armário guardar minhas coisas, dei de cara
         com o meu namorado Rafael, que me levou para o pátio.
Sou Maria Eduarda, mas todos me chamam de ―Duda‖.
  O Rafael me chamou para conversar e eu disse a ele:
  — Rafael, eu tenho que ir. Agora não dá! Vai começar a aula.
  — Nossa Duda! Era rápido. — disse Rafael.
  Eu fui embora e fingi que não ouvi.
  Depois que entrei na aula, meu namorado se sentiu mal, então
achou que eu não queria mais namorar com ele. Pensou: ―Ela não
está querendo namorar mais comigo, eu acho que de qualquer
jeito vou terminar com ela, pois ela está muito mimada.‖
  — No lanche vou falar com os meus amigos e também com os
da Duda sobre esse assunto. — disse Rafael.
  Eu não sabia de nada, mas por isso no lanche ninguém veio
lanchar comigo. Estavam todos com o Rafael. Não fui onde eles
estavam, pois eles iam me chamar de intrometida!!!
  Acabou o lanche e voltei para sala.
  A professora entrou na sala e começou a dar aula de
matemática.
  Na hora da saída os meus amigos ficaram com o Rafael de
novo. Eles ficaram conversando.
  —Então, vocês acham ou não que a Duda está muito mimada?
Que tal não ser mais amigo dela? — disse Rafael.
  — Bom, eu acho que sim! – disse um. Todos concordaram.
  Já na terça-feira quando cheguei à escola, todos os meus antigos
amigos vieram direto falar comigo e disseram:
  — Oi Duda!
—Olá pessoal, tudo bem?
  — Tudo...
  — Ué, vocês estão estranhos...
  — É que nós não vamos mais ser seus amigos!
  — Mas por quê? — falei um pouco grossa.
  — Bem, nós vamos ser sinceros: você está muito mimada e
chata!
  — Então tudo bem! — falei e fui embora
  Fiquei um pouco triste.
  No lanche, tive que lanchar sozinha e fiquei sozinha.
  Na quinta-fera eu vi uma menina nova na sala!
  Chegou a hora do lanche, a menina nova veio falar:
  — Oi! Eu me chamo Alice – disse ela.
  — Ah legal! – tentei dizer – O meu é Maria Eduarda.
  — Você está meio triste e solitária. Por quê? — disse ela.
  — Bom eu vou contar tudo! — falei tentando me enturmar.
  Eu contei a história dos meus amigos. Ela me disse que poderia
me ajudar e eu aceitei.
  Foi bom, pois ela me ensinou a ser boa, legal, educada e que, ser
mimada, não era nada bom para conseguir amigos.
  Depois de tudo isso, eu ganhei os meus velhos amigos de volta,
Rafael e também minha nova amiga Alice. Todos da escola
ficaram felizes em receber uma menina que não era mimada.


                            Emilly Cristine Lira Pereira
                            Gabriela Mori Feitais
                            5° ano A – Unidade II
BULLING NA ESCOLA


 E
         studava em uma escola chamada Roberto Dom Passo,
         tinha vários amigos nessa escola. Chamo-me Pedro,
         sou muito feliz e muito extrovertido.
           Um dia minha mãe falou que ia me mudar de escola,
porque a que eu estudava era muito longe de casa. No começo
fiquei triste, mas ela me explicou tudo que havia de legal na
outra, então aceitei.
  Lá havia uma diretora competente e a escola se chamava
Vanicola, a cor predominante dela era laranja e vermelho, tinha
muitos alunos e o espaço físico era enorme.
  Após alguns meses no Vanicola, já conhecia muita gente e
tinha muitos amigos. Havia um menino chamado Natan, ele era
o popular há três anos, era também o mais valentão da sala,
maltratava muita gente e poucas pessoas gostavam dele. Então,
em pouco tempo, me tornei o mais popular e muitos o
ignoravam.
  Certo dia, na hora do lanche, fui ao banheiro lavar as mãos,
de repente apareceu o Natan, querendo me agredir por causa
da popularidade. Eu falei:
  — Pare com isso! Senão vou contar para a diretora!
  Ele me ignorou e começou me bater, dava-me socos e
pontapés muito fortes. Ele saiu do banheiro rindo por ter me
machucado e Gabriel, meu amigo, me viu todo machucado,
perguntou o que havia acontecido e eu falei que Natan havia
me batido.
  Gabriel foi correndo buscar ajuda com a inspetora. Ela foi ao
banheiro e me viu todo machucado, me levou para a enfermaria
e chamou a diretora.
  Quando a diretora chegou, perguntou:
  — O que aconteceu? — eu respondi.
  — O Natan me deu socos e me deu vários chutes...
— Por que ele fez isso com você?
  — Porque muitas pessoas não estão mais fazendo o que ele
quer, o que ele manda. Muitos gostam de mim e, como ele
maltrata todos, ninguém quer tê-lo como amigo, preferem ficar
comigo.
  —Por que nunca ninguém me contou isso?
  — Porque todos tinham medo da reação dele e também de
apanhar...
  Enquanto eu colocava gelo em um machucado, fui levado
pela diretora, que saiu pisando forte e muito brava. Pediu para
a inspetora levar o Natan até sua sala.
  Quando o garoto chegou, acompanhado da inspetora, ela foi
logo exigindo explicações de sua atitude e ele ficou calado me
olhando. Ela perguntou alterada:
  — Por que você bateu no Pedro?
  — Por causa da popularidade... — respondeu.
  — Vou chamar seus pais. Essa atitude não é de um garoto de
5º ano.
  Ele olhou bem para ela e a xingou.
  A diretora acabou dando uma suspensão para ele, antes de
conversar com seus pais, enquanto a inspetora me levava para a
sala de aula.
  Natan foi embora com seus pais, porque foi suspenso e não
pôde assistir aula por três dias.


                          Felipe Marques Grande
                          Guilherme Lucas de Oliveira
                          5º ano B – Unidade II
AVENTURAS NA ESCOLA


 E
          u estava na sala de aula observando meus alunos quando vi
          Armando tendo dificuldades na lição de Matemática e disse:
            —Quem precisa de ajuda, é só falar comigo.
            Só Jutior falou:
  —Estou com dúvida.
  Armando sussurra a Guilherme:
  —Você entendeu a questão B?
  —Sim, por quê?
  —Porque eu não entendi!
  —Professor, o Armando está com dúvida.
  Eu ajudei-o, deu sinal do lanche e todos foram correndo comer seu
lanche. Fiquei olhando Natan com Jutior conversando sobre mim,
cheguei mais perto para ouvir direito e eles estavam falando que não
gostavam de mim e falaram mal. Eu os mandei para diretoria e a
diretora falou:
  —Nunca mais zoem do professor, caso isso ocorra novamente, vocês
irão tomar suspensão.
  Quando voltaram, estava na aula de Inglês e eu fui para casa, porque
só tinha aula extra.
  No dia seguinte, eu entrei na sala e passei lição de Português para
todos, menos para Armando que estava com dúvida em Matemática.
Eu ensinei o que ele não sabia.
  Quando fui corrigir, todos erraram pelo menos uma questão, menos:
Guilherme, Natan, Augusto. Deu o sinal, Lívia se assustou e todos
foram correndo, menos Armando.
  Natan estava na cantina conversando com Jutior e Augusto sobre
uma surra que dariam em Armando, quando Emilia ouviu e disse:
  —Pare de falar de Armando, eu irei falar para ele.
  Armando chegou à cantina, os meninos estavam zoando com Emilia,
ele deu uma ―peitada‖ em Natan, Augusto e Jutior levantaram Natan e
ele deu um soco em Armando, que foi ao banheiro chorar. Os dois
foram para a diretoria e foram suspensos. Armando é muito nervoso...
  Passaram-se sábado e domingo e chegou segunda-feira, eu só queria
ver como Natan iria tratar Armando, até o começo tudo bem.
Passei lição de Matemática e eu ouvi barulho de calculadora perto de
Lívia e falei:
  —Alguém está com uma calculadora? — todos responderam em coro:
  —Não!!
  Quando acabou a lição, eu corrigi individualmente, apenas uma
pessoa acertou: a Lívia. Comecei a investigar e descobri que ela usava
calculadora e vi Armando vendo, mulher pelada, no celular. Deu o
sinal do lanche e falei para Armando e Lívia ficarem.
  —Por que você usou a calculadora?
  —Porque estou com dificuldades em expressão numérica, eu estava
com vergonha de falar.
  — Não precisa ter vergonha, vou te explicar novamente. Pode ir para
o lanche.
  —E você, Armando, o que é aquilo no seu celular?
  —O quê?
  —Aqueles vídeos...
  —Que vídeos?
  —Aqueles das mulheres!
  —Ah! Mulheres peladas?
  —Quem te passou?
  —Jutior tem vários desses.
  —Ah! Chama ele e diz que estou esperando na diretoria.
  —Está bom!
  Estava me direcionando à diretoria e Jutior chegou.
  Foi suspenso de aulas extras por uma semana, depois Jutior excluiu
todos os vídeos, Natan virou amigo de Armando, todos souberam que
Augusto era irmão de Guilherme e eu me casei com a professora de
Inglês.




                          Guilherme Henrique Villa Camurça
                          Natan de Carolis Santana
                          5° ano A – Unidade II
A REVISTA PROIBIDA


 E
         m uma escola, o dia estava bem calmo, não dava
         para ouvir um barulho, parecia que não havia
         alunos, até a hora do recreio.
  Eu e meus amigos estudávamos em um colégio
interno, naquela época, nos éramos inteligentes e
felizes.
  Em nossa escola tinham três pessoas chatas: o Gustavo
e a Vitória e nem me fale do Sr.Gremili (diretor e
professor da escola), nem queiram conhecer esses três
―demônios‖. A escola era muito bonita e charmosa,
gostávamos muito dela.
  Na hora do recreio, tudo mudou... Ouve uma guerra
de comida entre dois garotos, porque um menino falou
mal do pai, da mãe, do irmão e do cachorro do outro.
Eu e meus dois amigos do peito tentamos separar a
briga. O diretor gostou da nossa ação e deu um prêmio,
um almoço grátis.
  Dias depois, Gustavo trouxe uma revista proibida
para menores de 18 anos. Gustavo estava revendendo a
revista no banheiro masculino. Nesse mesmo dia,
Vitória viu os meninos com a revista e perguntou a um
garoto:
  —Quem estava vendendo essa revista? — o garoto
respondeu:
—Foi o Gustavo!
  Vitória dedurou o Gustavo para o Sr.Gremili.
  O diretor e professor chamaram os pais dos meninos
para conversar, todos ficaram de castigos e eles foram
encaminhados para a psicóloga da escola.
  Gustavo era terrível, teve uma vez na aula de
Matemática que ele usou uma calculadora para resolver
os problemas, ele foi para a diretoria e o Sr.Gremili
disse:
  — Se você aprontar mais uma... Você vai ser expulso
ou vai ser transferido para outra escola, o que você
prefere? — Gustavo responde:
  —Prefiro ser transferido!
    Depois dessa conversa, teve aula de Ciências,
Gustavo causou uma pequena explosão ácida.
  Gustavo foi transferido e todos comemoraram. Eu,
Júlio e Guilherme comemoramos com uma guerra de
comida.
  —Meu nome é Lucas, sou um aluno antigo daquela
escola, gostei de compartilhar essa história com você.

                     João Pedro Gibowski da Silva
                     Marcus Vinicius Vieira Valério
                     Victor Montoro Garcia
                     5º ano A – Unidade II
A VIDA ESCOLAR



 S
         ou Fernanda, tenho um pouco de dificuldade na escola.
         Não consigo acompanhar meus colegas nas matérias.
         Não tenho coragem de falar para a minha família, pois
         todos zoam de mim e fico calada. Meu irmão é muito
chato, mas é muito esperto e inteligente e judia de mim...
  Nunca tive amigos a não ser a professora nos reforços, ia
dizendo que..
  Sou solitária por isso não consigo pensar direito a não ser
sobre meus amigos (que não existem)
  Estou em época de prova e indo muito ruim, tirei nota baixa
em quase todas as matérias.
  Um dia minha, mãe descobriu minhas notas e ficou nervosa,
disse-me:
  —O que aconteceu, filha? — respondi:
  — Não sei, mãe!
  Subi para o quarto desesperada, minha mãe foi atrás de mim
e conversou comigo se eu precisava de ajuda. Eu aceite e tive
uma professora de reforço.
  Hoje teve prova de Biologia. Fui muito mal, porque não
estudei o suficiente! O que eu fiz? Fiquei no porão, no meu
esconderijo secreto, lendo revistas.
  Estou cansada de ouvir boatos sobre mim, quero uma nova
vida... Vou me esforçar mais nos estudos.
  Chegando na escola, Mariana, uma garota da minha sala, que
morava perto da minha casa, disse:
  — Quer ser minha amiga? — fale.
  — Claro!
— Como você foi na prova?
  — Não sei, acho que fui mal, porque não estudei! — respondi.
  — Por que você não estuda? — Mariana me perguntou.
  — Deve ser porque eu tenho uma nova vida, uma vida que
sempre sonhei... — disse.
  — Que vida é essa que você sempre sonhou? — Mariana
disse.
  — Ser rica e popular!
  — O que adianta ser rica e popular e não ser inteligente e
estudiosa.
  Concordei com minha nova amiga e prometi que iria me
esforçar.
  Tocou o sinal e fomos para o lanche, Mariana foi para um
lado e eu, sozinha, para outro.
  Quando olhei para trás, Mariana estava se aproximando e me
chamou para lanchar com o grupinho de amigas dela. Eu adorei
o convite e passamos um intervalo delicioso.
  Ao voltar para a aula, comecei a mostrar mais interesse pelas
discussões. Procurei tirar minhas dúvidas e observei que as
outras pessoas começaram a puxar conversa.
  Bateu o sinal da saída e três meninas vieram se despedir de
mim. Fiquei feliz e percebi que se eu me esforçasse para
aprender, ganharia sabedoria e amizade.


                          Júlia de Almeida Vieira
                          Júlia Neves Silva
                          5º ano A – Unidade II
BRIGA ENTRE IRMÃOS


 C
        erto dia eu me preparei para dar aula e quando cheguei
        à escola, fui até minha sala amarela, andei até minha
        mesa, fui avaliar as notas das provas dos meus alunos.
  Na décima oitava prova que eu corrigi, vi que Leo e Lorena,
meus filhos, tinham tirado 10 em Matemática. Então fiquei
pensando o que daria para eles em troca dessa nota máxima.
  Pensei bastante e resolvi dar dinheiro para eles comprarem
alguma coisa. Eles quiseram ingressos para jogos, o Leo queria
Futebol e a Lorena queria Golfe.
  Na hora do lanche, Leo e Lorena foram ao refeitório discutir o
jogo escolhido. Depois de uma longa discussão, a inspetora foi
chamada por um aluno e foi até lá. Eu estava de longe, vendo e
ouvindo quase tudo.
  Chegando ao refeitório, viu duas crianças brigando,
perguntou:
  — O que está acontecendo aqui? — a Lorena explica:
  — Eu quero assistir um jogo de golfe e o Leo futebol, só que
meu pai deu o valor de três ingressos e não seis.
  — Vocês poderiam fazer da seguinte forma: um assiste golfe e
o outro futebol — Leo responde:
  — Não pode ser assim, porque os dois jogos são no mesmo
horário. Essa menina é muito chata, tudo tem que ser como ela
quer!
  Eu vi que estavam discutindo e que Lorena fazia caretas para
o Leo, que se mostrava muito decidido. Observei que não
estavam chegando a uma conclusão, mas não interferi, ainda.
  — Bem, vocês conversem, mas sem brigas. Acredito que
chegarão a uma solução.
A inspetora saiu de perto deles e eu continuei a observá-los...
Leo gritou com a Lorena, queria convencê-la, a qualquer custo,
a assistir ao jogo de futebol.
  Não podia deixá-los brigar mais, uma vez que eram irmãos e
estavam brigando por besteira. Resolvi me aproximar para
ajudá-los a solucionar esta confusão.
  — Leo e Lorena, parem de brigar, vocês são grandes o
suficiente para acharem uma solução compatível, que agrade os
dois.
  — Professor, eu não quero o jogo de golfe — disse Leo.
  — E eu não quero ver futebol... — gritou Lorena.
  Eu, calmamente, levei os dois para um canto do refeitório e
disse-lhe:
  — Esqueçam os jogos. Pensei melhor e vocês não merecem
essa recompensa, por dois motivos: primeiro, vocês têm a
obrigação de tirar notas boas e altas; segundo, vocês não podem
brigar o tempo todo, um tem que respeitar o outro.
  — Você não pode fazer isso! — disse Leo.
  — Posso sim! Já fiz! Acabaram os jogos. Os dois para sala
agora! — alterou-me.
  Os dois foram caminhando e eu me arrependi de ter dado
esse tipo de recompensa, pois eles não sabem respeitar um ao
outro.


                       João Vitor Rodrigues Lima
                       Júlio Vanicola Fernandes
                       5º ano B – Unidade II
UM MENINO QUE APRENDEU A LIÇÃO


 U      m dia um menino chamado Marcelo entrou na escola
        em 1993, aos 11 anos de idade, encontrou o professor
        mais assustador de sua vida que era seu pai.
  No primeiro dia, seu pai já estava infernizando, pois ele era
igual seu irmão, matava aula.
  Então o filho perguntou:
  — O que o senhor está fazendo aqui? — o pai responde:
  — Eu trabalho nessa escola!
  — Nãããão!!!
  Ele não gostou, pois seu pai sempre ficava com ele.
  No quarto dia de aula, chegaram os valentões: Fernando e
Gustavo.
  Saíram batendo em todo mundo e quando chegaram perto de
Marcelo não bateram, pois tinham medo do professor, que era
pai dele. Eles disseram baixinho:
  — Vejo você na saída.
  Dentro da sala de aula, Marcelo suava de medo dos valentões.
  ―TRIM, TRIM, TRIM‖ — Bateu o sinal.
  Marcelo arrumou as coisas, saiu correndo e esbarrou no
Gustavo, ele falou:
  — Você tem que achar um jeito de prender seu pai, senão
conseguir, nós te encheremos de pancada, entendeu?
  No dia seguinte, o professor chegou à sala e nem percebeu
que estava sendo espionado e, como sempre, maltratou os
alunos. No final da aula, ele saiu, foi barrado pela diretora e foi
demitido. Todos comemoraram, menos o filho.
Marcelo percebeu que ia sentir saudade e o amava, mesmo ele
sendo um carrasco, mas já era tarde, ele já tinha sido levado
pela diretora. O menino criou ódio dentro de si.
  Um novo professor chegou à escola, ele viu Marcelo e
começou a desconfiar dele.
  Um dia, na hora do lanche, o Marcelo saiu da escola
escondido, foi até sua casa, pois seu pai estava procurando
emprego e ficava muito tempo fora e sua mãe tinha morrido,
achou um revólver e voltou à escola.
  Na hora da saída, o moleque começou a rebelião, já estava
rendendo a escola com mais dois garotos na mesma situação
dele, cada um dominando uma andar da escola até que a policia
chegou com uma mensagem por celular. O garoto foi levado,
rapidamente, pela polícia até um orientador que o perguntou:
  —O que você esta fazendo, pode me dizer? — o menino
respondeu:
  —Nada mais faz sentido na minha vida! Não tenho mais
família, minha mãe morreu quando eu era bebê e o meu pai fica
fora de casa, procurando emprego e não acha. Tudo por minha
causa! Eu não tenho o que comer...
  —Se esse é o problema, eu arrumo alguém para cuidar de
você enquanto seu pai fica fora.
  E assim ele nunca mais tocou numa arma...


                          Gustavo Valdoski Cardoso
                          José Adilson C. Dalla Déa Júnior
                          5° ano A – Unidade II
COLÉGIO FABULOSO


 N
         o colégio Fabuloso, onde eu estudava, o dia
         começou normal na sala de aula que era grande,
         com 29 alunos, uma lousa grande, com 29
carteiras de alunos e uma carteira grande que era da
professora. Tinha armários grandes e as paredes eram
brancas e com muitos painéis.
  Os alunos chegavam e sentavam em suas carteiras, a
professora, magra, baixa, loira, dos olhos castanhos,
levantava, cumprimentava os alunos e começava a aula.
  Num determinado instante, o Vinicius, que era baixo,
magro e loiro, olhou para Camila, que tinha 10 anos, era
muito esperta, inteligente, alegre, perguntou:
  -—Vinicius, o que foi?
  —Nada! — respondeu ele.
  Pedro, que era japonês, moreno e magro, não gostava
muito do Vinicius, então eles começaram a conversar.
Pedro falou mal de Vinicius que falou mal de Pedro. A
professora viu e perguntou:
  —O que foi meninos?
  —Professora, o Vinicius me ofendeu e falou mal de
mim! – disse Pedro.
  —Professora, mas o Pedro também me ofendeu e
também falou mal de mim! – falou Vinicius.
  —Voltem a fazer a atividade! – disse a professora.
Os dois pararam de se ofender e obedeceram a
professora.
  Após alguns minutos, Pedro foi pedir para beber água,
Vinicius pôs o pé na frente, Pedro caiu em cima do braço
e se machucou.
  A professora pediu para a inspetora ligar para sua mãe
e a mãe do Pedro pediu para passar um remédio no
machucado.
  Todos os alunos da sala pararam e olharam para eles, a
professora pegou os dois e levou-os até a diretora que era
bastante brava.
  A professora explicou tudo a ela:
  —Diretora, o Vinicius pôs o pé na frente de Pedro e ele
caiu e se machucou! — falou a professora.
  —Está bem, eu vou falar com eles. — disse a diretora.
  A diretora conversou com eles e tudo fica resolvido.
  A professora voltou dar aula e o Pedro foi passar o
remédio no machucado. Os alunos voltam a fazer a
atividade e os amigos param de brigar e nunca mais
brigaram.
  No final da aula, Pedro pediu para Vinicius ir brincar
em sua casa e eles se tornaram muito amigos.

                      Larissa Aguiar Mota
                      Larissa Simberg Chacon
                      5° ano A – Unidade II
A BRIGA NA ESCOLA


   N
              a primeira semana de aula na escola Anúbis, havia
              duas melhores amigas, que eram Samantha e eu. Eu e
              Alice éramos muito populares. Samantha tinha cabelos
compridos e castanhos e olhos verdes, eu sou loira com olhos azuis.
  Na escola tinha uma outra menina, muito rancorosa e invejosa
chamada Isabella, que tinha inveja de mim, pois eu tinha muitas
amigas.
   Pela manhã, na sala de aula, Isabella estava escrevendo em seu
diário, quando deixou uma folha cair.
  Estava escrito:
  “Querido diário!
  Hoje eu irei me vingar de Alice, irei acabar com sua vida. Vou
      humilhá-la!”
  Samantha, discretamente, pegou a folha e veio me mostrar.
Ficamos conversando até a professora Luciana chegar e ela falou:
  — Alunos, sentem-se que eu vou dar aula de História.
  Isabella procurou a folha e a viu na minha mão.
  Escreveu em seu diário:
  “Na hora do lanche vou brigar muito com Alice e com a Samantha!”
  A hora do lanche estava se aproximando e Isabella estava muito
ansiosa pela briga. O sinal tocou...
  “Trim trim trim”
       Era hora do lanche e a professora falou:
  —Alunos dispensados, menos você Isabella.
  Isabella perguntou por que e a professora disse:
  —Samantha me mostrou o bilhete, onde você escreveu que ia
acabar com a vida de Alice.
  Isabella ficou com mais raiva ainda de Samantha e de mim.
No lanche lá veio ela e falou:
   —Vamos para um lugar que só eu conheço. — Eu não sabia o
que era e fui.
  Chegando lá eu falei:
  —O que estamos fazendo aqui?
  —Você vai ver.
  Era um beco escuro e fedido, que só ela conhecia. Isabella
começou a perguntar:
  —Por que você tem mais amigas do que eu? Por que você me
  Odeia? E por que você pegou a folha do meu diário? — eu
respondi:
  — Porque você é ruim e na folha estava escrito sobre mim.
  De repente Isabella começou a ficar vermelha, cheia de rancor e
raiva.
  Ninguém sabia que estávamos lá, mas, após meia hora, Samantha
estava me procurando e ouviu meus gritos.
  Do meio do nada apareceu Samantha que entrou na briga e
começou a gritar. Todo mundo ouviu nossos gritos, mas não nos
encontravam.
  Depois de muito tempo de briga, Isabella caiu no chão, quase
desmaiada, nós fugimos, depois ela saiu também.
  Isabella levou uma bronca e tanto da professora.
  Duas semanas depois, nos desculpamos, mas Isabella ainda não
era minha amiga e eu tomava muito cuidado com ela.


                          Letícia Petruci Martinez
                          Raquel Calçado Borges Oliveira
                          5° ano A – Unidade II
PROBLEMA DE ESCOLA


 U      m dia, anos e anos atrás, numa escola, havia um
        problema: um aluno novo que não conseguia estudar.
          A professora tentava e tentava ajudá-lo, mas não
conseguia, pois ela percebeu que o problema não seria
resolvido por ela, seria resolvido pelos alunos.
  No dia seguinte, a professora falou para as meninas:
  — Raquel, você vai ajudar o João em três matérias: Inglês,
História e Geografia. Marina, você vai ajudar: em Matemática,
Português e Ciências.
  As duas disseram:
  —Tudo bem, professora!
  Então elas correram para ajudar o João a estudar.
  — Hora do recreio. — gritou a professora.
  Depois do lanche Raquel, Marina, João Pedro foram estudar.
  Quando bateu o sinal, foram para a sala e a professora falou:
  — Raquel e Marina, ajudaram o João? — elas falaram:
  — Sim!
  Então duas horas depois bateu o sinal da hora da saída.
Marina falou para Raquel e João:
  — Vamos estudar em casa? — eles falaram:
  — Vamos!
  Depois de tanto que eles estudaram, na escola e na casa de
Marina, João ficou super esperto!
  No próximo dia a professora falou:
  — Hoje vocês vão escrever as características da sala e depois
as características de alguém da sala.
O João escreveu as características da sala assim: paredes
brancas, cartazes, lousa, 29 carteiras, uma carteira da
professora, dois ventiladores e seis luzes.
  Raquel escreveu as características da professora assim: loira,
baixa, olhos verdes, legal, esperta...
  Depois disso, a professora passou uma lição em dupla e todo
mundo percebeu que João estava muito chato porque ele estava
se sentindo o esperto da sala, pois ninguém queria fazer dupla
com ele.
  Mais tarde, na hora do recreio, começaram a falar mal dele,
brigar e gritar com ele.
  Esse problema precisava ser resolvido, pois quando a
professora pedisse que fizéssemos a lição em grupo ou em
dupla, ele não iria ter com quem ir.
  Então a professora falou pra a sala sem o João escutar:
  — Vocês precisam ser amigos do João para ver como ele é de
verdade. A sala respondeu:
  — Podemos tentar!
  Todos voltaram para os seus lugares.
  Depois de alguns dias, perceberam que ele era um ótimo
amigo.
  Ele passou de ano com os amigos e entrou uma garota nova
na escola!


                      Elis Beatrice Noronha Viana
                      Letícia Renata Ferreira Gaspar
                      5º ano A – Unidade II
O DRAMA DA LIÇÃO DE CASA


  A
          s aulas estavam para começar, eu não gostava de fazer lição, muito
          menos de ir para escola. Eu já ia dormir, pois já era hora. Meu nome é
          Henrique.
   Acordei, me troquei, escovei os dentes e minha mãe já estava preparada para
me levar à escola.
   Chegando lá, cumprimentei os meus melhores amigos: Mariana e Leonardo.
Deu o sinal e começou a aula, fui para a sala nova que era branca, com várias
estantes, dois painéis, lousa verde e três fileiras de seis alunos cada.
   Eu sentava ao lado da Mariana e atrás do meu melhor amigo Léo. Íamos ter
aula do Z e do S. A professora ia dar lição e faltavam quinze minutos para o
lanche, eu fiquei enrolando, não queria fazer nada...
   Deu o sinal, a professora disse:
   —Quando terminar o lanche, eu vou corrigir a lição!
   Fui lanchar com Mariana e Leonardo. Ficamos conversando até bater o sinal
e voltamos para sala.
   Íamos corrigir a lição, fiquei com o corpo em cima dela, acabamos de corrigir e
íamos fazer outra, então ela disse:
   —Outra lição, senão terminarem aqui, vão terminar em casa.
   Eu enrolei, a professora ia passar lição de casa, eu anotei e então bateu o sinal
da saída. Minha mãe chegou e fui embora.
   Mal cheguei em casa, fui logo jogar vídeo game, fiquei a tarde e a noite toda
jogando. Logo fui dormir e minha mãe perguntou:
   —Você fez a lição? — Fiquei gaguejando:
   —Nananão, titive lição...
   —Não? Então vá dormir.
   —Está bem. — Fui dormir.
   Quando acordei, não queria ir à escola. Mas me troquei, escovei os dentes e
minha mãe me levou.
   Chegando lá, cumprimentei a professora e meus melhores amigos não
tinham chegado ainda. Bateu o sinal, entrei na sala e a professora disse:
   — Bom dia! Vamos corrigir a lição de casa e a outra que eu dei em sala. A
Mariana e o Leonardo faltaram?
   Então eu coloquei o braço em cima da lição de casa novamente e a professora
quis ver, viu e me perguntou:
— Por que você não fez a lição de casa?— eu respondi.
   — Porque você disse que era lição de casa e eu moro em prédio e não fiz...
   —Além de tudo é engraçadinho!!! Vou mandar um bilhete para sua mãe.
   Ela mandou, eu vomitei e passei muito mal, ligaram para minha mãe e ela
veio me buscar, ficou um cheiro nojento e quase vomitaram.
   Antes da minha mãe chegar, a professora escreveu o bilhete e a lição de casa.
   Mau cheguei em casa, fui dormir, era 8h30 e acordei 16h.
   Como sempre, fui jogar vídeo game e fiquei até às 21h, fui para cama e
dormi.
   Acordei e, mais uma vez, eu não tinha feito a lição, me arrumei e fui para
escola.
   Chegando lá, mais uma vez o Leonardo faltou, mas a Mariana foi. Fui
cumprimentá-la, deu o sinal e entramos na sala. Fomos corrigir a lição de casa,
fiquei pedindo a resposta para a Mariana e na hora que ela ia dizer, a
professora viu e quis olhar minha lição. Viu que não havia feito, tomei bilhete
novamente e ela falou:
   —Se você fizer mais uma vez isso, não me falar que não fez, eu vou chamar
sua mãe no colégio.
   Ela deu uma lição e faltavam 35 minutos para o lanche, fiquei enrolando ate
bater o sinal, fui lanchar com Mariana acabamos de lanchar, ela disse:
   —Henrique, você tem que fazer a lição!
   —Mas eu não gosto...
   Deu o sinal e fomos para sala corrigir a lição, logo peguei a lição e coloquei
em cima das pernas. Logo na primeira pergunta a professora pediu a resposta
para mim, eu fiquei gaguejando e ela falou:
   —Deixe-me ver esta lição!!!
   Ela gritou e ficou vermelha e, imediatamente, ela ligou para minha mãe,
minha mãe veio logo. Bateu o sinal e fui embora e minha mãe disse:
   —Se você fizer mais uma vez isso, ficará de castigo. Não fiz mais isso e
naquele ano e fui o melhor aluno da sala.


                            João Victor Carvalho Ferreira
                            Lucianno Gomes da Silva Oliveira
                            5º ano A – Unidade II
O DIA EM QUE A PROFESSORA FOI EMBORA


 U       m dia na escola eu e meus amigos estávamos
         brincando na quadra, eu fiz três gols e todos meus
         colegas fixaram dois gols.
  Antes de eu brincar, tomei meu lanche que foi um
sanduíche, um suco e três bolachinhas, comi inteirinho!
Depois de comer o lanche, fui às aulas que eram: Português,
Matemática, História, Educação Física.
  Eu terminei minhas aulas e voltei para casa, contei aos meus
pais o meu dia na escola, mas eles não me deram muita
atenção. Eles me falaram aquelas palavras de sempre: ―Legal!
Parabéns, filho!‖
  No dia seguinte, fui à Escola novamente e tive aula de
Geografia, Matemática, História e Inglês.
  Primeiro eu fiz a aula de Matemática e a professora ensinou
expressão numérica e eu não entendi nada... Fomos ao recreio,
comi meu lanche, brinquei de cutucar as meninas, depois
voltei para sala. Então, tive uma horrível notícia: a professora
não iria mais dar aula e nós ficaríamos com outro professor...
  Nós tivemos aula com o novo professor e ele não era nada
bom: se falássemos, ele dava uma advertência, se déssemos
uma resposta errada, ele fazia a criança sentar no canto da
sala e deixava as outras rirem. Pensei bem e tomei uma
decisão: falar para a diretora.
  — Professor, posso ir ao banheiro? — perguntei.
  — Vá, mas não demore. — Ele respondeu.
  Saí correndo e fui direto para a sala da direção, pedi licença
e falei para a diretora:
— A senhora não imagina o que está acontecendo em minha
sala, com aquele novo professor.
  Ela nem me olhou, continuou digitando... Eu não desisti e
falei tudo, mas ela não me ouviu direito, então desisti, não
tinha muito tempo para ficar lá, senão ele poderia vir atrás de
mim. Voltei para sala e nós continuamos levando bronca.
  Deu o sinal e todos fomos embora.
  No dia seguinte fui à escola e reclamei novamente para
diretora, até que ela me acompanhou até a sala.
  No instante que estávamos chegando à porta da sala, ela
ouviu o professor maltratando um aluno, parou na porta e
ficou olhando pela fresta, viu que ele jogava o apagador no
chão, gritava com o aluno e mandava falar respostas de
tabuadas, ele errou e ele colocou-o num canto e fez o aluno
passar vergonha.
  Imediatamente a diretora entrou na sala e, na frente de
todos os alunos, dispensou o professor. Pediu que ligassem
para a antiga professora e pedissem para ela voltar para a
escola, pois tinha acontecido uma tragédia...
  A professora veio imediatamente, aceitou voltar a dar aula e
todas as crianças ficaram super felizes.



                        Gabriel Alves Cantadeiro
                        Luiz Felipe Viroti Santiago
                        5º ano A – Unidade II
O MENINO NOVO


  E
         m uma escola tinha um professor que era gordo, chato, baixo
         careca e exigente... Sou eu!
           A sala de aula que eu trabalhava, tinha oito carteiras duplas e
era branca. Essa sala era muito quieta, não havia barulho nem bagunça,
até que um dia entrou um menino chamado Junior, que era bagunceiro,
mas ninguém sabia disso.
  Em um dia esse menino arrumou muitos amigos chamados: Antonio,
Pedro, Vitor e Luiz.
  No recreio, o aluno novo reuniu seus amigos e falou:
  — Vamos aprontar com as meninas? — os meninos responderam
  —Vamos!!!
  Nessa escola, as meninas e os meninos eram altos, então era fácil de
bagunçar com qualquer um.
  Os meninos planejaram tudo para mexer com as meninas. Eles
chegaram de fininho e, quando chegaram perto, começaram a zoar com
todas elas, as meninas não gostaram e falaram:
  —Quando acabar o recreio vamos contar tudo ao professor.
  Quando as meninas voltaram do recreio, me contaram tudo. Eu chamei
os meninos e disse-lhes:
  —Quem foi que planejou isso?
  Antonio, Pedro, Vitor e Luiz rapidamente apontaram o dedo para o
Junior.
  Eu, nada satisfeito, mandei todos para a diretoria.
  Lá, na diretoria, a diretora perguntou:
  —O que aconteceu no intervalo, meninos? — Antonio respondeu:
  —O Junior teve a idéia de zoar com as meninas.
  A diretora nada contente falou:
  — Se isso se repetir, levarão advertência.
  Quando voltaram da diretoria, sentaram em seus lugares com cara de
emburrados e eu perguntei:
  —O que aconteceu lá dentro? — os meninos disseram:
—A diretora Fernanda disse que se repetisse mais uma vez, todos
tomariam uma advertência.
   — Ela está certa! — disse.
   Antonio, Pedro, Vitor e Luiz ficaram quietos, mas Junior não, ele já
estava planejando outro plano.
   Como tinha dois intervalos, Junior convidou os seus amigos de novo
para bagunçar e seus amigos disseram.
   —Nós vamos contar para o professor que você quer aprontar tudo de
novo.
   Quando acabou o recreio Antonio, Pedro, Vitor e Luiz vieram correndo
me contar tudo e disseram:
   —Professor, o Junior quer aprontar de novo com as meninas.
   Eu tinha que tomar uma providência, por isso, depois da aula, fui falar
com a diretora Fernanda e ela disse:
   —Vou ligar para os pais dele agora.
   Quando eu saí da sala, ouvi a diretora Fernanda falando que queria
falar com os pais de Junior.
   No dia seguinte, seus pais estavam conversando com a diretora e ela
mandou chamar o Junior.
   A aula foi interrompida para chamar o menino para a sala da diretoria.
   Quando chegou lá, se assustou por ver seus pais e ele disse:
   —O que estão fazendo aqui? — o pai, furioso, responde:
   —Estamos aqui por sua causa.
   A diretora saiu da sala deixando os pais conversar com ele. Nisso o pai
falou:
   —Pare de bagunçar e estude, se souber que você está bagunçando, te
deixo de castigo por um mês.
   Desse dia em diante Junior parou de bagunçar, começou a estudar mais
e tirou notas boas.


                            Henrique Grandi Pinheiro
                            Matheus Pires de Souza
                            5° ano A – Unidade II
BRIGA NA ESCOLA



 E
       m um dia de sol, meu pai me chamou dizendo:
        — Filho, o café está na mesa.
        Quando saí de casa, fui para a escola há duas
quadras da minha casa.
  No caminho, encontrei Pedro, bem feliz e esportivo:
estava com shorts e camiseta de manga curta. Fomos
juntos para a escola.
  Quando nós chegamos à escola, eu encontrei com
Lidiane, ela estava estudando História, na biblioteca.
Sentei ao lado dela e comecei a estudar com ela.
  Algum tempo depois, fomos brincar e correr no pátio,
antes do sinal tocar. Foi quando eu vi Pedro e Luís
brigando por causa de uma trombada e a Samanta
contou para a diretora que eles estavam brigando.
  A diretora levou os dois para a diretoria, conversou
com eles e deu-lhes um castigo, eles me contaram
quando voltaram.
  Passou algum tempo, começou a aula de história.
Nosso professor se chamava Gilvaldo e ele estava se
perguntando: ―Onde estão Luís e Pedro?” — veio
perguntar para mim e eu respondi:
  — Estão na diretoria.
  Nosso professor era um pouco bravo, muito folgado e
chato, não podíamos esquecer nada, que ele não
perdoava, logo mandava bilhete. Todo dia Gilvaldo
vinha para a escola de tênis, calça jeans e camisa de
manga longa.
  Após a primeira aula, os dois voltaram da diretoria e
contaram que ficariam sem Educação Física.
  A professora de Educação Física se chamava Juliana, ela
era legal, bonita, inteligente. Brincamos, brincamos até
que a aula acabou, eu sai suando da aula e bem cansado.
  O dia acabou e eu fui para casa. Meu pai não tinha
voltado. Chegou tarde, eu jantei e fui para rua brincar
com meus amigos. Essa rua era estreita e bem iluminada.
  No dia seguinte, meu pai me levou para a escola.
Quando cheguei, fui direto para a aula de Geografia.
Pedro e Luis estavam lá e me contaram que os pais deles
tinham sido chamados na escola pela diretora. Ela contou
tudo que eles tinham feito: a briga, a trombada e a falta
de respeito entre eles. Os pais os deixaram se vídeo
game.



                      Isabella Tenedini Novas
                      Matheus Ramos de Oliveira
                      5º ano B – Unidade II
CONTO DE APRENDIZ


 E
        m um belo dia, em uma escola, eu, Pedro, caminhava
        tranquilamente, quando me deparei com o meu amigo
        Felipe, que estava correndo de dois valentões, ele disse:
  —Pedro, me proteja!
  —O quê? O que aconteceu?
  —Eu fiquei provocando os valentões.
  — Está bom! — eu disse.
  —Então eles pararam e disseram perto de mim.
  —Deixe-nos bater no Felipe.
  —Nunca! — eu disse.
  Então eles foram embora e Felipe me agradeceu. Virei as
costas, fui caminhando e disse ao Felipe:
  —Você só se mete em confusão, da próxima vez, vou deixar
passar. O Felipe correu, ficou ao meu lado e disse:
  —Mas Pedro, você é meu amigo!!!
  —Eu só sirvo como escudo para você... — Felipe me disse:
  —Você está me ofendendo.
  Então Felipe me deu um empurrão e falou:
  —Está bom, então vou embora.
  Nesse momento apareceu a diretora que estava, de longe,
observando toda a confusão e disse:
  —Onde pensa que vai?
  —Vou embora.
  —Ah! Mas não vai não, você vai para minha sala, preciso
conversar com você. — ele respondeu:
  —Não vou não.
  O Felipe a deixou falando sozinha, quando a diretora disse:
  —Venha aqui, você está advertido!!! — ele gritou:
—Não!!!
  — Vou conversar com sua mãe! — Mesmo assim, eles foram
para a diretoria.
  Na sala da diretora, Felipe observou como era: pouco
iluminada e tinha muitos quadros abstratos.
  Sua mãe chegou. Elas conversaram, a diretora contou-lhe
tudo o que aconteceu. Sua mãe o pegou pela orelha e o levou
para o carro.
  Ele disse para a mãe que não tinha feito nada, mas a mãe não
acreditou e disse:
  —Você vai ficar de castigo por uma semana.
  Depois de três dias eu apareci na casa de Felipe e disse-lhe:
  —Como foi legal a escola, você está perdendo várias
atividades e brincadeiras.
  Felipe pensou um pouco e se arrependeu, implorou a mãe
para conversar com a diretora e deixá-lo voltar para a escola
mais cedo.
  Ela concordou com ele e disse que conversaria com a diretora.
  Na escola, a diretora não aceitou e disse-lhe que só poderia
voltar à escola no dia seguinte. Ele retornou e aprendeu a lição.



                           Ivan Di Beo Rodrigues
                           Renan Scheidt Reschke
                           5º ano A – Unidade II
É FOGO SER PROFESSOR


 E
       u estava sentado num banco na praça, dando
       comida para os pombos, quando eu vi um cartaz
       que dizia: “Vaga para professor no colégio São
Diogo”. Então decidi ser professor novamente.
  Peguei minha jaqueta preta e meu chapéu e fui ao
colégio.
  Ao chegar a secretaria, falei com uma moça que estava
na secretaria e disse-lhe:
  —Com licença, eu vim ver a vaga de professor.
  —Sim, você pegou a última vaga de professor. — disse
a moça da secretaria, volte aqui amanhã de manhã, na
sala dez.
  No dia seguinte, eu voltei à escola, subi as escadas, virei
no corredor a direita, parei na porta da sala, arrumei
minha gravata vermelha e entrei, sentei na minha mesa.
Depois de três minutos, tocou o sinal e muitas crianças
vieram correndo para dentro da sala e se sentaram, então
eu levantei e disse:
     —Muito prazer, alunos! Meu nome é Machado.
     —Professor! — disse um menino.
     —Diga!
      —Meu nome é Fabio.
      —Que legal!
Então, eu fui ao assunto e dei uma lição. Enquanto eles
faziam a lição, eu estava escrevendo na lousa a lição de
casa para os alunos.
  Quando virei, vi um menino irritando o Fabio, eu
pensei que era uma brincadeira, que ia acabar logo, mas
não, o menino estava falando que o Fabio estava
namorando a Luiza e o Fabio se irritou e chutou o
menino quando eu vi isso, disse:
  —Chega! Vocês estão sem recreio. Eu não quero saber
quem namora quem, mas sim devem ter respeito um com
o outro e os separei.
  Após de cinco minutos tocou o sinal e fui à sala dos
professores. Aquela sala era muito boa, pois só tinha
professores que tinham muito respeito uns com os
outros. Eu adorei aquela sala, mas o sinal tocou e voltei à
sala de aula.
  O Fabio e o menino voltaram como se nada tivesse
acontecido então eu dei algumas lições para os alunos.
  Depois de noventa minutos, o sinal de saída tocou e os
alunos foram embora. Então arrumei minhas coisas e fui
para minha casa me preparar para o próximo dia.


                        Rafael Silva Santos
                        Sanderson Veronezi Junior
                        5º ano B – Unidade II
DIAS NA ESCOLA


  A
            cordei cedinho, tomei café da manhã, escovei os dentes, passei
            maquiagem, fiz meu ―rabinho de cavalo‖ e fui pegar carona com a
            Carol. Ela disse que ontem estava estudando para a prova de
            geografia.
  — Ah! Sabe a Melissa? Ela estava muito chata ontem!
  —Nossa Fê, nem percebi! Estou tão preocupada com a prova de geografia e
nem sei dos novos babados, acredita?
  Eu disse que sim, até que chegamos a escola, na porta estava Cláudia, Marcelo e
Melissa.
  — Olá, Carolina e Fernanda — disse Marcelo.
  Passei reto e fui direto à sala, liguei o meu ipad e fiquei ouvindo música.
  Depois de ouvir música, fui atrás da Carol, aquela menina sapeca. Lá estava ela,
com Rafa e a Vi.
  Tocou o sinal... A professora Lívia falou:
  — Liguem o ipad, livro: Conto de Escola vejam como era a escola no passado.
  — Que escolinha feinha hein, professora? — resmungou Cláudia.
  O assunto que eu mais achei interessante foi se eles aprontassem, levavam
―bolos‖ nas mãos que se davam com a palmatória.
  ―TRIM TRIM TRIM‖ — tocou o sinal, aula de inglês.
  Hoje a teacher estava de mau humor e a sala estava na maior bagunça. Ela já
chegou dando bronca em todos, ligou o ipad dela e já começou a dar a aula.
  — Pessoal página 158 do livro dois.
  A aula estava chata, estava um tédio as horas estavam demorando demais para
passar...
  Até que bateu o sinal do lanche eu, a Vi, a Carol, o Edgar e o Rafael fomos
lanchar perto de Cláudia, Melissa e o Marcelo. Eu achei estranho a Cláudia levar
ipad dela, pois nunca leva. Nós lanchamos e fomos ver o jogo de basquete que
estava tendo.
  Um pouco depois o meu ipad e de todos da escola tocou, era um email
ameaçador dizendo: “Sumam da minha escola ou façam dela um lixo, um grande lixo!
Assinado: MCL”.
  Não entendi esta abreviação, parecia maluco, muito maluco. O Edgar chegou e
disse:
  — Fê, você recebeu o tal de email?
  — Sim, todos receberam.
  — Estranho não é?
  — Sim, é verdade!
  Voltamos para sala, era aula de biologia. Eu adoro está matéria! Mas eu nem
prestei atenção, tentando descobrir os criminosos do email. Por mim acho que foi
a Laura, o Marcelo e a Cláudia, ela estava com o ipad dela e também estava
estranha, mas Melissa e o Lucas estavam estranhos também.
   Na aula de biologia nós mexemos e pegamos em um sapo verde, gosmento e
feio. A professora disse que na próxima aula iríamos mexer em uma ratazana que
iria ter filhotes, nós íamos fazer o parto dela. Cláudia começou a reclamar:
   — Ah, não! Vou fazer um parto de ratazana ela é feia, nojenta, esquisita,
fedorenta e os filhotes são mais ainda... Eu me recuso a fazer esta aula nojenta que
você vai dar, é ridículo, eu tenho nojo...
   — Chega!!!! Você só sabe reclamar, deve estar aprontando alguma como o ano
passado, ficou toda chata e estava aprontando alguma... Vamos, fale o que
aprontou!
   Eu levantei a mão e falei que acho que foi o Lucas, Melissa e Cláudia. Eles
começaram a zoar e ficar vermelhos e gaguejando!
   —Você tem provas? Quem te falou isso? Eles vieram confessar: só se o aluno
confessar ou tiver boas provas criminais! Você vem me trazer um email do seu
ipad que pode ser um trote!
   — Cocomo vovocê sasabe didisso? — disse Cláudia.
   — Vovocê nãnão tetem proprovas! — gaguejou Melissa.
   só para você? Você sabe muito bem das regras dessa escola Os três ficaram
morrendo de medo, então peguei o meu ipad e mostrei o email para a diretora,
mas ela disse:
   — Que feio isso que você fez! Acusar os outros, Fernanda?
   Voltei para minha casa arrasada, mas não tinha acabado a aula. Fui embora
antes, de tão amargurada que eu estava aquela diretora me magoou muito...
Queria sair dessa escola.
   Entrei em minha casa e minha mãe perguntou por que eu estava lá antes do
horário e por que eu estava com aquela cara de choro.
   Eu falei o porquê de tudo. Minha mãe disse que iria ligar para todas as mães do
colégio para avisar o crime e todas passarem um email para as mães dos três para
fazer os filhos confessarem o crime.
   Quando os três voltaram para as casas, as mães começaram a interrogá-los, por
fim eles admitiram que foram eles.
   No outro dia, quando eu cheguei à escola, eles estavam voltando da diretoria,
passaram pela psicóloga e levaram uma suspensão e a diretora pediu desculpas
para mim, eu aceitei e voltei para o caminho da minha sala.




                             Carolina Miwa Fujiwara
                             Vittória Farias Pintenho
                             5° ano A – Unidade II
A NOVA GAROTA


 E
         u, Thiago, estava no pátio da escola com o meu amigo Gustavo,
         nós estávamos pensando o que fazer no lanche: jogar futebol ou
         handebol. Até que vimos uma menina linda, que estava usando
mini short e uma camisa rosa e eu fui falar com ela.
  Ela estava olhando de um jeito estranho e pensei acho que ela é nova,
vou conversar com ela.
   E perguntei:
  — Você é nova? — ela respondeu:
  — Sim, eu sou.
  Então, o Gustavo chegou e disse:
  — Oh! Thiago quem é essa? — eu respondi:
  — É mesmo, qual é o seu nome?
  — Meu nome é Bruna. — eu perguntei:
  — Você e boa jogo de futebol? — ela respondeu:
  — Sim, eu sou!— então eu disse:
  —Qual é o seu telefone?— ela respondeu
  —Meu telefone é 7274-5676 — eu disse
  —Está bom e eu anotei tudo.
  Quando bateu o sinal e todos entraram na classe, depois de alguns
minutos, a professora entrou também, estava usando uma calça jeans e
uma camisa, então ela disse:
  — Bom dia, classe! — todos nós respondemos:
  — Bom dia!
  O Thiago pegou o celular e mandou um torpedo para Bruna que dizia:
  — Você quer lanchar comigo? — ela respondeu:
  —Sim, eu quero.
  O Gustavo viu e falou para si próprio ―eu vou convidar a Bruna para
lanchar comigo‖, mas eu vou esperar o momento certo.
  Uns 15 minutos antes de o sinal tocar, o Thiago pediu para ir ao
banheiro e o Gustavo também pediu.
  Quando entramos no banheiro, o Gustavo me empurrou e disse:
  — Tiago, você quer arranjar briga, né? — respondi:
— Do que você esta falando? — ele respondeu:
  — Você sabe bem do que eu estou falando! — perguntei:
  — Do quê? — Gustavo respondeu:
  — Seu burro! Estou falando sobre o celular... — respondi:
  — Ah! Do torpedo? — ele disse:
  — Sim! — avançou em mim.
  Naquele momento, a inspetora passou por lá e disse:
  — Que barulho estranho no banheiro masculino!
  Ela entrou, viu o Gustavo me agredindo e ela disse:
  — Vocês dois venham comigo, vocês vão para a direção.
  Quando nós entramos lá, a sala clara e silenciosa, nós vimos uma
mulher alta e bem vestida que estava de costas, era a diretora. A inspetora
contou tudo que aconteceu e ela deu uma bronca em nós dois, quando
saímos, a Bruna estava lá e disse:
  — Ele te machucou? — eu respondi:
  — Não muito, mas é sério? — ela respondeu:
  — É sério o quê? — respondi:
  — Você quer lanchar comigo? — ela disse:
  — Claro!
  Fomos lanchar e conversamos sobre várias coisas, até que fiquei muito
encantado por ela e perguntei:
  — Você quer namorar comigo? — ela respondeu:
  — Sim, eu quero!
  Nós nos abraçamos, depois o Gustavo chegou e disse:
  — Você me desculpa? — eu respondi:
  — Está tudo bem! Deixa para lá.
  Nós nos abraçamos e não brigamos mais.



                          Lucas Franco P Cavalcante
                          Willian Reis Crispim
                          5º ano B – Unidade II
Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II.

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Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II.

  • 1.
  • 2.
  • 3. Retratos de escola A Escola é um lugar de inúmeras vivências... Local onde muitas histórias são construídas e muitos saberes são veiculados. Passado e Presente se misturam. Os alunos do 5º ano ao lerem a obra Conto de Escola – de Machado de Assis, conheceram alguns dos dilemas vividos pelos alunos em um tempo distante do seu, além de apreciarem a competência literária de um autor que é atemporal. A partir da obra lida, os alunos assumiram a autoria de Contos de Escola retratando os dilemas atuais. Conheçam o resultado de todo esse trabalho. Professora: Luciane A. Teixeira Paulo
  • 4. UM DIA NA ESCOLA MASTER E m um belo dia, eu entrei na sala de aula e vi dois alunos novos. Um se chamava Luciano: era bravo, baixo, usava aparelho, nos dentes, e passava gel nos cabelos. A outra se chamava Julia: era bonita, carinhosa, sua estatura era média e era portuguesa. Nesse dia eu passei contas de matemática e Luciano falou para mim que não sabia. Falei para ele se esforçar e estudar sozinho em casa. Ele voltou triste para a sua carteira e falou para Julia: —Julia, você poderia me explicar como fazer essas contas? —Luciano, me desculpe, pois tenho medo de que alguém me dedure. Alguns minutos depois, eu deixei cada um ir para a biblioteca para pegar livros e levá-los para casa. Julia foi a única que pegou cinco livros, pois gostava de ler e era muito estudiosa. Todos voltam para a sala de aula, pegaram suas lancheiras e foram para o lanche. No refeitório, tinha sopa de: abóbora, inhame, chuchu, pimenta, peixe grelhado e jaca de sobremesa. Todos comeram e acharam uma delícia. Passaram trinta minutos e os alunos voltaram para a sala, guardaram o material e foram embora. Quando Julia chegou em casa, sentou no sofá e começou a ler. Depois de uma hora, seu pai chegou do serviço, viu sua filha lendo e falou com uma voz grossa: —Filha, que coisa é essa? — Julia respondeu com medo:
  • 5. —São livros, pois estou fazendo lição de casa. De ouvir aquilo de sua filha, o pai pegou todos os livros da mão de Julia e rasgou, pois o pai não gostava de ler e estudar. Triste, foi para o seu quarto pensando o que iria falar para mim, no dia seguinte. A menina pensou e não achou nenhuma desculpa. Foi tomar banho e em seguida foi dormir. No dia seguinte, ela acordou, se trocou e seu pai levou-a para a escola. Chegou à escola e eu perguntei: —Por que você está tão triste? —Porque, meu pai rasgou os livros. Tentei acalmá-la, ela me contou tudo o que aconteceu e falei que iria ligar para o seu pai. Julia se acalmou e foi para a aula de inglês, enquanto isso, eu liguei para o pai dela e pedi que viesse conversar com a diretora e comigo, mas ele recusou-se e causou uma grande confusão. Depois de um dia, eu dei as notas das provas para os alunos verem. Luciano ficou para recuperação em todas as matérias e eu falei para os pais dele vir conversar comigo. No final do ano, Julia ganhou um diploma, pois era a aluna mais inteligente da sala e Luciano, por ter ficado de recuperação em todas as matérias, foi reprovado. Beatriz Di Pieri de Almeida Marina Minelli Campos de Lima 5º ano A – Unidade II
  • 6. A VIDA ESCOLAR DE UMA GAROTA C heguei à escola em uma segunda-feira ensolarada e fui para o meu armário guardar minhas coisas, dei de cara com o meu namorado Rafael, que me levou para o pátio. Sou Maria Eduarda, mas todos me chamam de ―Duda‖. O Rafael me chamou para conversar e eu disse a ele: — Rafael, eu tenho que ir. Agora não dá! Vai começar a aula. — Nossa Duda! Era rápido. — disse Rafael. Eu fui embora e fingi que não ouvi. Depois que entrei na aula, meu namorado se sentiu mal, então achou que eu não queria mais namorar com ele. Pensou: ―Ela não está querendo namorar mais comigo, eu acho que de qualquer jeito vou terminar com ela, pois ela está muito mimada.‖ — No lanche vou falar com os meus amigos e também com os da Duda sobre esse assunto. — disse Rafael. Eu não sabia de nada, mas por isso no lanche ninguém veio lanchar comigo. Estavam todos com o Rafael. Não fui onde eles estavam, pois eles iam me chamar de intrometida!!! Acabou o lanche e voltei para sala. A professora entrou na sala e começou a dar aula de matemática. Na hora da saída os meus amigos ficaram com o Rafael de novo. Eles ficaram conversando. —Então, vocês acham ou não que a Duda está muito mimada? Que tal não ser mais amigo dela? — disse Rafael. — Bom, eu acho que sim! – disse um. Todos concordaram. Já na terça-feira quando cheguei à escola, todos os meus antigos amigos vieram direto falar comigo e disseram: — Oi Duda!
  • 7. —Olá pessoal, tudo bem? — Tudo... — Ué, vocês estão estranhos... — É que nós não vamos mais ser seus amigos! — Mas por quê? — falei um pouco grossa. — Bem, nós vamos ser sinceros: você está muito mimada e chata! — Então tudo bem! — falei e fui embora Fiquei um pouco triste. No lanche, tive que lanchar sozinha e fiquei sozinha. Na quinta-fera eu vi uma menina nova na sala! Chegou a hora do lanche, a menina nova veio falar: — Oi! Eu me chamo Alice – disse ela. — Ah legal! – tentei dizer – O meu é Maria Eduarda. — Você está meio triste e solitária. Por quê? — disse ela. — Bom eu vou contar tudo! — falei tentando me enturmar. Eu contei a história dos meus amigos. Ela me disse que poderia me ajudar e eu aceitei. Foi bom, pois ela me ensinou a ser boa, legal, educada e que, ser mimada, não era nada bom para conseguir amigos. Depois de tudo isso, eu ganhei os meus velhos amigos de volta, Rafael e também minha nova amiga Alice. Todos da escola ficaram felizes em receber uma menina que não era mimada. Emilly Cristine Lira Pereira Gabriela Mori Feitais 5° ano A – Unidade II
  • 8. BULLING NA ESCOLA E studava em uma escola chamada Roberto Dom Passo, tinha vários amigos nessa escola. Chamo-me Pedro, sou muito feliz e muito extrovertido. Um dia minha mãe falou que ia me mudar de escola, porque a que eu estudava era muito longe de casa. No começo fiquei triste, mas ela me explicou tudo que havia de legal na outra, então aceitei. Lá havia uma diretora competente e a escola se chamava Vanicola, a cor predominante dela era laranja e vermelho, tinha muitos alunos e o espaço físico era enorme. Após alguns meses no Vanicola, já conhecia muita gente e tinha muitos amigos. Havia um menino chamado Natan, ele era o popular há três anos, era também o mais valentão da sala, maltratava muita gente e poucas pessoas gostavam dele. Então, em pouco tempo, me tornei o mais popular e muitos o ignoravam. Certo dia, na hora do lanche, fui ao banheiro lavar as mãos, de repente apareceu o Natan, querendo me agredir por causa da popularidade. Eu falei: — Pare com isso! Senão vou contar para a diretora! Ele me ignorou e começou me bater, dava-me socos e pontapés muito fortes. Ele saiu do banheiro rindo por ter me machucado e Gabriel, meu amigo, me viu todo machucado, perguntou o que havia acontecido e eu falei que Natan havia me batido. Gabriel foi correndo buscar ajuda com a inspetora. Ela foi ao banheiro e me viu todo machucado, me levou para a enfermaria e chamou a diretora. Quando a diretora chegou, perguntou: — O que aconteceu? — eu respondi. — O Natan me deu socos e me deu vários chutes...
  • 9. — Por que ele fez isso com você? — Porque muitas pessoas não estão mais fazendo o que ele quer, o que ele manda. Muitos gostam de mim e, como ele maltrata todos, ninguém quer tê-lo como amigo, preferem ficar comigo. —Por que nunca ninguém me contou isso? — Porque todos tinham medo da reação dele e também de apanhar... Enquanto eu colocava gelo em um machucado, fui levado pela diretora, que saiu pisando forte e muito brava. Pediu para a inspetora levar o Natan até sua sala. Quando o garoto chegou, acompanhado da inspetora, ela foi logo exigindo explicações de sua atitude e ele ficou calado me olhando. Ela perguntou alterada: — Por que você bateu no Pedro? — Por causa da popularidade... — respondeu. — Vou chamar seus pais. Essa atitude não é de um garoto de 5º ano. Ele olhou bem para ela e a xingou. A diretora acabou dando uma suspensão para ele, antes de conversar com seus pais, enquanto a inspetora me levava para a sala de aula. Natan foi embora com seus pais, porque foi suspenso e não pôde assistir aula por três dias. Felipe Marques Grande Guilherme Lucas de Oliveira 5º ano B – Unidade II
  • 10. AVENTURAS NA ESCOLA E u estava na sala de aula observando meus alunos quando vi Armando tendo dificuldades na lição de Matemática e disse: —Quem precisa de ajuda, é só falar comigo. Só Jutior falou: —Estou com dúvida. Armando sussurra a Guilherme: —Você entendeu a questão B? —Sim, por quê? —Porque eu não entendi! —Professor, o Armando está com dúvida. Eu ajudei-o, deu sinal do lanche e todos foram correndo comer seu lanche. Fiquei olhando Natan com Jutior conversando sobre mim, cheguei mais perto para ouvir direito e eles estavam falando que não gostavam de mim e falaram mal. Eu os mandei para diretoria e a diretora falou: —Nunca mais zoem do professor, caso isso ocorra novamente, vocês irão tomar suspensão. Quando voltaram, estava na aula de Inglês e eu fui para casa, porque só tinha aula extra. No dia seguinte, eu entrei na sala e passei lição de Português para todos, menos para Armando que estava com dúvida em Matemática. Eu ensinei o que ele não sabia. Quando fui corrigir, todos erraram pelo menos uma questão, menos: Guilherme, Natan, Augusto. Deu o sinal, Lívia se assustou e todos foram correndo, menos Armando. Natan estava na cantina conversando com Jutior e Augusto sobre uma surra que dariam em Armando, quando Emilia ouviu e disse: —Pare de falar de Armando, eu irei falar para ele. Armando chegou à cantina, os meninos estavam zoando com Emilia, ele deu uma ―peitada‖ em Natan, Augusto e Jutior levantaram Natan e ele deu um soco em Armando, que foi ao banheiro chorar. Os dois foram para a diretoria e foram suspensos. Armando é muito nervoso... Passaram-se sábado e domingo e chegou segunda-feira, eu só queria ver como Natan iria tratar Armando, até o começo tudo bem.
  • 11. Passei lição de Matemática e eu ouvi barulho de calculadora perto de Lívia e falei: —Alguém está com uma calculadora? — todos responderam em coro: —Não!! Quando acabou a lição, eu corrigi individualmente, apenas uma pessoa acertou: a Lívia. Comecei a investigar e descobri que ela usava calculadora e vi Armando vendo, mulher pelada, no celular. Deu o sinal do lanche e falei para Armando e Lívia ficarem. —Por que você usou a calculadora? —Porque estou com dificuldades em expressão numérica, eu estava com vergonha de falar. — Não precisa ter vergonha, vou te explicar novamente. Pode ir para o lanche. —E você, Armando, o que é aquilo no seu celular? —O quê? —Aqueles vídeos... —Que vídeos? —Aqueles das mulheres! —Ah! Mulheres peladas? —Quem te passou? —Jutior tem vários desses. —Ah! Chama ele e diz que estou esperando na diretoria. —Está bom! Estava me direcionando à diretoria e Jutior chegou. Foi suspenso de aulas extras por uma semana, depois Jutior excluiu todos os vídeos, Natan virou amigo de Armando, todos souberam que Augusto era irmão de Guilherme e eu me casei com a professora de Inglês. Guilherme Henrique Villa Camurça Natan de Carolis Santana 5° ano A – Unidade II
  • 12. A REVISTA PROIBIDA E m uma escola, o dia estava bem calmo, não dava para ouvir um barulho, parecia que não havia alunos, até a hora do recreio. Eu e meus amigos estudávamos em um colégio interno, naquela época, nos éramos inteligentes e felizes. Em nossa escola tinham três pessoas chatas: o Gustavo e a Vitória e nem me fale do Sr.Gremili (diretor e professor da escola), nem queiram conhecer esses três ―demônios‖. A escola era muito bonita e charmosa, gostávamos muito dela. Na hora do recreio, tudo mudou... Ouve uma guerra de comida entre dois garotos, porque um menino falou mal do pai, da mãe, do irmão e do cachorro do outro. Eu e meus dois amigos do peito tentamos separar a briga. O diretor gostou da nossa ação e deu um prêmio, um almoço grátis. Dias depois, Gustavo trouxe uma revista proibida para menores de 18 anos. Gustavo estava revendendo a revista no banheiro masculino. Nesse mesmo dia, Vitória viu os meninos com a revista e perguntou a um garoto: —Quem estava vendendo essa revista? — o garoto respondeu:
  • 13. —Foi o Gustavo! Vitória dedurou o Gustavo para o Sr.Gremili. O diretor e professor chamaram os pais dos meninos para conversar, todos ficaram de castigos e eles foram encaminhados para a psicóloga da escola. Gustavo era terrível, teve uma vez na aula de Matemática que ele usou uma calculadora para resolver os problemas, ele foi para a diretoria e o Sr.Gremili disse: — Se você aprontar mais uma... Você vai ser expulso ou vai ser transferido para outra escola, o que você prefere? — Gustavo responde: —Prefiro ser transferido! Depois dessa conversa, teve aula de Ciências, Gustavo causou uma pequena explosão ácida. Gustavo foi transferido e todos comemoraram. Eu, Júlio e Guilherme comemoramos com uma guerra de comida. —Meu nome é Lucas, sou um aluno antigo daquela escola, gostei de compartilhar essa história com você. João Pedro Gibowski da Silva Marcus Vinicius Vieira Valério Victor Montoro Garcia 5º ano A – Unidade II
  • 14. A VIDA ESCOLAR S ou Fernanda, tenho um pouco de dificuldade na escola. Não consigo acompanhar meus colegas nas matérias. Não tenho coragem de falar para a minha família, pois todos zoam de mim e fico calada. Meu irmão é muito chato, mas é muito esperto e inteligente e judia de mim... Nunca tive amigos a não ser a professora nos reforços, ia dizendo que.. Sou solitária por isso não consigo pensar direito a não ser sobre meus amigos (que não existem) Estou em época de prova e indo muito ruim, tirei nota baixa em quase todas as matérias. Um dia minha, mãe descobriu minhas notas e ficou nervosa, disse-me: —O que aconteceu, filha? — respondi: — Não sei, mãe! Subi para o quarto desesperada, minha mãe foi atrás de mim e conversou comigo se eu precisava de ajuda. Eu aceite e tive uma professora de reforço. Hoje teve prova de Biologia. Fui muito mal, porque não estudei o suficiente! O que eu fiz? Fiquei no porão, no meu esconderijo secreto, lendo revistas. Estou cansada de ouvir boatos sobre mim, quero uma nova vida... Vou me esforçar mais nos estudos. Chegando na escola, Mariana, uma garota da minha sala, que morava perto da minha casa, disse: — Quer ser minha amiga? — fale. — Claro!
  • 15. — Como você foi na prova? — Não sei, acho que fui mal, porque não estudei! — respondi. — Por que você não estuda? — Mariana me perguntou. — Deve ser porque eu tenho uma nova vida, uma vida que sempre sonhei... — disse. — Que vida é essa que você sempre sonhou? — Mariana disse. — Ser rica e popular! — O que adianta ser rica e popular e não ser inteligente e estudiosa. Concordei com minha nova amiga e prometi que iria me esforçar. Tocou o sinal e fomos para o lanche, Mariana foi para um lado e eu, sozinha, para outro. Quando olhei para trás, Mariana estava se aproximando e me chamou para lanchar com o grupinho de amigas dela. Eu adorei o convite e passamos um intervalo delicioso. Ao voltar para a aula, comecei a mostrar mais interesse pelas discussões. Procurei tirar minhas dúvidas e observei que as outras pessoas começaram a puxar conversa. Bateu o sinal da saída e três meninas vieram se despedir de mim. Fiquei feliz e percebi que se eu me esforçasse para aprender, ganharia sabedoria e amizade. Júlia de Almeida Vieira Júlia Neves Silva 5º ano A – Unidade II
  • 16. BRIGA ENTRE IRMÃOS C erto dia eu me preparei para dar aula e quando cheguei à escola, fui até minha sala amarela, andei até minha mesa, fui avaliar as notas das provas dos meus alunos. Na décima oitava prova que eu corrigi, vi que Leo e Lorena, meus filhos, tinham tirado 10 em Matemática. Então fiquei pensando o que daria para eles em troca dessa nota máxima. Pensei bastante e resolvi dar dinheiro para eles comprarem alguma coisa. Eles quiseram ingressos para jogos, o Leo queria Futebol e a Lorena queria Golfe. Na hora do lanche, Leo e Lorena foram ao refeitório discutir o jogo escolhido. Depois de uma longa discussão, a inspetora foi chamada por um aluno e foi até lá. Eu estava de longe, vendo e ouvindo quase tudo. Chegando ao refeitório, viu duas crianças brigando, perguntou: — O que está acontecendo aqui? — a Lorena explica: — Eu quero assistir um jogo de golfe e o Leo futebol, só que meu pai deu o valor de três ingressos e não seis. — Vocês poderiam fazer da seguinte forma: um assiste golfe e o outro futebol — Leo responde: — Não pode ser assim, porque os dois jogos são no mesmo horário. Essa menina é muito chata, tudo tem que ser como ela quer! Eu vi que estavam discutindo e que Lorena fazia caretas para o Leo, que se mostrava muito decidido. Observei que não estavam chegando a uma conclusão, mas não interferi, ainda. — Bem, vocês conversem, mas sem brigas. Acredito que chegarão a uma solução.
  • 17. A inspetora saiu de perto deles e eu continuei a observá-los... Leo gritou com a Lorena, queria convencê-la, a qualquer custo, a assistir ao jogo de futebol. Não podia deixá-los brigar mais, uma vez que eram irmãos e estavam brigando por besteira. Resolvi me aproximar para ajudá-los a solucionar esta confusão. — Leo e Lorena, parem de brigar, vocês são grandes o suficiente para acharem uma solução compatível, que agrade os dois. — Professor, eu não quero o jogo de golfe — disse Leo. — E eu não quero ver futebol... — gritou Lorena. Eu, calmamente, levei os dois para um canto do refeitório e disse-lhe: — Esqueçam os jogos. Pensei melhor e vocês não merecem essa recompensa, por dois motivos: primeiro, vocês têm a obrigação de tirar notas boas e altas; segundo, vocês não podem brigar o tempo todo, um tem que respeitar o outro. — Você não pode fazer isso! — disse Leo. — Posso sim! Já fiz! Acabaram os jogos. Os dois para sala agora! — alterou-me. Os dois foram caminhando e eu me arrependi de ter dado esse tipo de recompensa, pois eles não sabem respeitar um ao outro. João Vitor Rodrigues Lima Júlio Vanicola Fernandes 5º ano B – Unidade II
  • 18. UM MENINO QUE APRENDEU A LIÇÃO U m dia um menino chamado Marcelo entrou na escola em 1993, aos 11 anos de idade, encontrou o professor mais assustador de sua vida que era seu pai. No primeiro dia, seu pai já estava infernizando, pois ele era igual seu irmão, matava aula. Então o filho perguntou: — O que o senhor está fazendo aqui? — o pai responde: — Eu trabalho nessa escola! — Nãããão!!! Ele não gostou, pois seu pai sempre ficava com ele. No quarto dia de aula, chegaram os valentões: Fernando e Gustavo. Saíram batendo em todo mundo e quando chegaram perto de Marcelo não bateram, pois tinham medo do professor, que era pai dele. Eles disseram baixinho: — Vejo você na saída. Dentro da sala de aula, Marcelo suava de medo dos valentões. ―TRIM, TRIM, TRIM‖ — Bateu o sinal. Marcelo arrumou as coisas, saiu correndo e esbarrou no Gustavo, ele falou: — Você tem que achar um jeito de prender seu pai, senão conseguir, nós te encheremos de pancada, entendeu? No dia seguinte, o professor chegou à sala e nem percebeu que estava sendo espionado e, como sempre, maltratou os alunos. No final da aula, ele saiu, foi barrado pela diretora e foi demitido. Todos comemoraram, menos o filho.
  • 19. Marcelo percebeu que ia sentir saudade e o amava, mesmo ele sendo um carrasco, mas já era tarde, ele já tinha sido levado pela diretora. O menino criou ódio dentro de si. Um novo professor chegou à escola, ele viu Marcelo e começou a desconfiar dele. Um dia, na hora do lanche, o Marcelo saiu da escola escondido, foi até sua casa, pois seu pai estava procurando emprego e ficava muito tempo fora e sua mãe tinha morrido, achou um revólver e voltou à escola. Na hora da saída, o moleque começou a rebelião, já estava rendendo a escola com mais dois garotos na mesma situação dele, cada um dominando uma andar da escola até que a policia chegou com uma mensagem por celular. O garoto foi levado, rapidamente, pela polícia até um orientador que o perguntou: —O que você esta fazendo, pode me dizer? — o menino respondeu: —Nada mais faz sentido na minha vida! Não tenho mais família, minha mãe morreu quando eu era bebê e o meu pai fica fora de casa, procurando emprego e não acha. Tudo por minha causa! Eu não tenho o que comer... —Se esse é o problema, eu arrumo alguém para cuidar de você enquanto seu pai fica fora. E assim ele nunca mais tocou numa arma... Gustavo Valdoski Cardoso José Adilson C. Dalla Déa Júnior 5° ano A – Unidade II
  • 20. COLÉGIO FABULOSO N o colégio Fabuloso, onde eu estudava, o dia começou normal na sala de aula que era grande, com 29 alunos, uma lousa grande, com 29 carteiras de alunos e uma carteira grande que era da professora. Tinha armários grandes e as paredes eram brancas e com muitos painéis. Os alunos chegavam e sentavam em suas carteiras, a professora, magra, baixa, loira, dos olhos castanhos, levantava, cumprimentava os alunos e começava a aula. Num determinado instante, o Vinicius, que era baixo, magro e loiro, olhou para Camila, que tinha 10 anos, era muito esperta, inteligente, alegre, perguntou: -—Vinicius, o que foi? —Nada! — respondeu ele. Pedro, que era japonês, moreno e magro, não gostava muito do Vinicius, então eles começaram a conversar. Pedro falou mal de Vinicius que falou mal de Pedro. A professora viu e perguntou: —O que foi meninos? —Professora, o Vinicius me ofendeu e falou mal de mim! – disse Pedro. —Professora, mas o Pedro também me ofendeu e também falou mal de mim! – falou Vinicius. —Voltem a fazer a atividade! – disse a professora.
  • 21. Os dois pararam de se ofender e obedeceram a professora. Após alguns minutos, Pedro foi pedir para beber água, Vinicius pôs o pé na frente, Pedro caiu em cima do braço e se machucou. A professora pediu para a inspetora ligar para sua mãe e a mãe do Pedro pediu para passar um remédio no machucado. Todos os alunos da sala pararam e olharam para eles, a professora pegou os dois e levou-os até a diretora que era bastante brava. A professora explicou tudo a ela: —Diretora, o Vinicius pôs o pé na frente de Pedro e ele caiu e se machucou! — falou a professora. —Está bem, eu vou falar com eles. — disse a diretora. A diretora conversou com eles e tudo fica resolvido. A professora voltou dar aula e o Pedro foi passar o remédio no machucado. Os alunos voltam a fazer a atividade e os amigos param de brigar e nunca mais brigaram. No final da aula, Pedro pediu para Vinicius ir brincar em sua casa e eles se tornaram muito amigos. Larissa Aguiar Mota Larissa Simberg Chacon 5° ano A – Unidade II
  • 22. A BRIGA NA ESCOLA N a primeira semana de aula na escola Anúbis, havia duas melhores amigas, que eram Samantha e eu. Eu e Alice éramos muito populares. Samantha tinha cabelos compridos e castanhos e olhos verdes, eu sou loira com olhos azuis. Na escola tinha uma outra menina, muito rancorosa e invejosa chamada Isabella, que tinha inveja de mim, pois eu tinha muitas amigas. Pela manhã, na sala de aula, Isabella estava escrevendo em seu diário, quando deixou uma folha cair. Estava escrito: “Querido diário! Hoje eu irei me vingar de Alice, irei acabar com sua vida. Vou humilhá-la!” Samantha, discretamente, pegou a folha e veio me mostrar. Ficamos conversando até a professora Luciana chegar e ela falou: — Alunos, sentem-se que eu vou dar aula de História. Isabella procurou a folha e a viu na minha mão. Escreveu em seu diário: “Na hora do lanche vou brigar muito com Alice e com a Samantha!” A hora do lanche estava se aproximando e Isabella estava muito ansiosa pela briga. O sinal tocou... “Trim trim trim” Era hora do lanche e a professora falou: —Alunos dispensados, menos você Isabella. Isabella perguntou por que e a professora disse: —Samantha me mostrou o bilhete, onde você escreveu que ia acabar com a vida de Alice. Isabella ficou com mais raiva ainda de Samantha e de mim.
  • 23. No lanche lá veio ela e falou: —Vamos para um lugar que só eu conheço. — Eu não sabia o que era e fui. Chegando lá eu falei: —O que estamos fazendo aqui? —Você vai ver. Era um beco escuro e fedido, que só ela conhecia. Isabella começou a perguntar: —Por que você tem mais amigas do que eu? Por que você me Odeia? E por que você pegou a folha do meu diário? — eu respondi: — Porque você é ruim e na folha estava escrito sobre mim. De repente Isabella começou a ficar vermelha, cheia de rancor e raiva. Ninguém sabia que estávamos lá, mas, após meia hora, Samantha estava me procurando e ouviu meus gritos. Do meio do nada apareceu Samantha que entrou na briga e começou a gritar. Todo mundo ouviu nossos gritos, mas não nos encontravam. Depois de muito tempo de briga, Isabella caiu no chão, quase desmaiada, nós fugimos, depois ela saiu também. Isabella levou uma bronca e tanto da professora. Duas semanas depois, nos desculpamos, mas Isabella ainda não era minha amiga e eu tomava muito cuidado com ela. Letícia Petruci Martinez Raquel Calçado Borges Oliveira 5° ano A – Unidade II
  • 24. PROBLEMA DE ESCOLA U m dia, anos e anos atrás, numa escola, havia um problema: um aluno novo que não conseguia estudar. A professora tentava e tentava ajudá-lo, mas não conseguia, pois ela percebeu que o problema não seria resolvido por ela, seria resolvido pelos alunos. No dia seguinte, a professora falou para as meninas: — Raquel, você vai ajudar o João em três matérias: Inglês, História e Geografia. Marina, você vai ajudar: em Matemática, Português e Ciências. As duas disseram: —Tudo bem, professora! Então elas correram para ajudar o João a estudar. — Hora do recreio. — gritou a professora. Depois do lanche Raquel, Marina, João Pedro foram estudar. Quando bateu o sinal, foram para a sala e a professora falou: — Raquel e Marina, ajudaram o João? — elas falaram: — Sim! Então duas horas depois bateu o sinal da hora da saída. Marina falou para Raquel e João: — Vamos estudar em casa? — eles falaram: — Vamos! Depois de tanto que eles estudaram, na escola e na casa de Marina, João ficou super esperto! No próximo dia a professora falou: — Hoje vocês vão escrever as características da sala e depois as características de alguém da sala.
  • 25. O João escreveu as características da sala assim: paredes brancas, cartazes, lousa, 29 carteiras, uma carteira da professora, dois ventiladores e seis luzes. Raquel escreveu as características da professora assim: loira, baixa, olhos verdes, legal, esperta... Depois disso, a professora passou uma lição em dupla e todo mundo percebeu que João estava muito chato porque ele estava se sentindo o esperto da sala, pois ninguém queria fazer dupla com ele. Mais tarde, na hora do recreio, começaram a falar mal dele, brigar e gritar com ele. Esse problema precisava ser resolvido, pois quando a professora pedisse que fizéssemos a lição em grupo ou em dupla, ele não iria ter com quem ir. Então a professora falou pra a sala sem o João escutar: — Vocês precisam ser amigos do João para ver como ele é de verdade. A sala respondeu: — Podemos tentar! Todos voltaram para os seus lugares. Depois de alguns dias, perceberam que ele era um ótimo amigo. Ele passou de ano com os amigos e entrou uma garota nova na escola! Elis Beatrice Noronha Viana Letícia Renata Ferreira Gaspar 5º ano A – Unidade II
  • 26. O DRAMA DA LIÇÃO DE CASA A s aulas estavam para começar, eu não gostava de fazer lição, muito menos de ir para escola. Eu já ia dormir, pois já era hora. Meu nome é Henrique. Acordei, me troquei, escovei os dentes e minha mãe já estava preparada para me levar à escola. Chegando lá, cumprimentei os meus melhores amigos: Mariana e Leonardo. Deu o sinal e começou a aula, fui para a sala nova que era branca, com várias estantes, dois painéis, lousa verde e três fileiras de seis alunos cada. Eu sentava ao lado da Mariana e atrás do meu melhor amigo Léo. Íamos ter aula do Z e do S. A professora ia dar lição e faltavam quinze minutos para o lanche, eu fiquei enrolando, não queria fazer nada... Deu o sinal, a professora disse: —Quando terminar o lanche, eu vou corrigir a lição! Fui lanchar com Mariana e Leonardo. Ficamos conversando até bater o sinal e voltamos para sala. Íamos corrigir a lição, fiquei com o corpo em cima dela, acabamos de corrigir e íamos fazer outra, então ela disse: —Outra lição, senão terminarem aqui, vão terminar em casa. Eu enrolei, a professora ia passar lição de casa, eu anotei e então bateu o sinal da saída. Minha mãe chegou e fui embora. Mal cheguei em casa, fui logo jogar vídeo game, fiquei a tarde e a noite toda jogando. Logo fui dormir e minha mãe perguntou: —Você fez a lição? — Fiquei gaguejando: —Nananão, titive lição... —Não? Então vá dormir. —Está bem. — Fui dormir. Quando acordei, não queria ir à escola. Mas me troquei, escovei os dentes e minha mãe me levou. Chegando lá, cumprimentei a professora e meus melhores amigos não tinham chegado ainda. Bateu o sinal, entrei na sala e a professora disse: — Bom dia! Vamos corrigir a lição de casa e a outra que eu dei em sala. A Mariana e o Leonardo faltaram? Então eu coloquei o braço em cima da lição de casa novamente e a professora quis ver, viu e me perguntou:
  • 27. — Por que você não fez a lição de casa?— eu respondi. — Porque você disse que era lição de casa e eu moro em prédio e não fiz... —Além de tudo é engraçadinho!!! Vou mandar um bilhete para sua mãe. Ela mandou, eu vomitei e passei muito mal, ligaram para minha mãe e ela veio me buscar, ficou um cheiro nojento e quase vomitaram. Antes da minha mãe chegar, a professora escreveu o bilhete e a lição de casa. Mau cheguei em casa, fui dormir, era 8h30 e acordei 16h. Como sempre, fui jogar vídeo game e fiquei até às 21h, fui para cama e dormi. Acordei e, mais uma vez, eu não tinha feito a lição, me arrumei e fui para escola. Chegando lá, mais uma vez o Leonardo faltou, mas a Mariana foi. Fui cumprimentá-la, deu o sinal e entramos na sala. Fomos corrigir a lição de casa, fiquei pedindo a resposta para a Mariana e na hora que ela ia dizer, a professora viu e quis olhar minha lição. Viu que não havia feito, tomei bilhete novamente e ela falou: —Se você fizer mais uma vez isso, não me falar que não fez, eu vou chamar sua mãe no colégio. Ela deu uma lição e faltavam 35 minutos para o lanche, fiquei enrolando ate bater o sinal, fui lanchar com Mariana acabamos de lanchar, ela disse: —Henrique, você tem que fazer a lição! —Mas eu não gosto... Deu o sinal e fomos para sala corrigir a lição, logo peguei a lição e coloquei em cima das pernas. Logo na primeira pergunta a professora pediu a resposta para mim, eu fiquei gaguejando e ela falou: —Deixe-me ver esta lição!!! Ela gritou e ficou vermelha e, imediatamente, ela ligou para minha mãe, minha mãe veio logo. Bateu o sinal e fui embora e minha mãe disse: —Se você fizer mais uma vez isso, ficará de castigo. Não fiz mais isso e naquele ano e fui o melhor aluno da sala. João Victor Carvalho Ferreira Lucianno Gomes da Silva Oliveira 5º ano A – Unidade II
  • 28. O DIA EM QUE A PROFESSORA FOI EMBORA U m dia na escola eu e meus amigos estávamos brincando na quadra, eu fiz três gols e todos meus colegas fixaram dois gols. Antes de eu brincar, tomei meu lanche que foi um sanduíche, um suco e três bolachinhas, comi inteirinho! Depois de comer o lanche, fui às aulas que eram: Português, Matemática, História, Educação Física. Eu terminei minhas aulas e voltei para casa, contei aos meus pais o meu dia na escola, mas eles não me deram muita atenção. Eles me falaram aquelas palavras de sempre: ―Legal! Parabéns, filho!‖ No dia seguinte, fui à Escola novamente e tive aula de Geografia, Matemática, História e Inglês. Primeiro eu fiz a aula de Matemática e a professora ensinou expressão numérica e eu não entendi nada... Fomos ao recreio, comi meu lanche, brinquei de cutucar as meninas, depois voltei para sala. Então, tive uma horrível notícia: a professora não iria mais dar aula e nós ficaríamos com outro professor... Nós tivemos aula com o novo professor e ele não era nada bom: se falássemos, ele dava uma advertência, se déssemos uma resposta errada, ele fazia a criança sentar no canto da sala e deixava as outras rirem. Pensei bem e tomei uma decisão: falar para a diretora. — Professor, posso ir ao banheiro? — perguntei. — Vá, mas não demore. — Ele respondeu. Saí correndo e fui direto para a sala da direção, pedi licença e falei para a diretora:
  • 29. — A senhora não imagina o que está acontecendo em minha sala, com aquele novo professor. Ela nem me olhou, continuou digitando... Eu não desisti e falei tudo, mas ela não me ouviu direito, então desisti, não tinha muito tempo para ficar lá, senão ele poderia vir atrás de mim. Voltei para sala e nós continuamos levando bronca. Deu o sinal e todos fomos embora. No dia seguinte fui à escola e reclamei novamente para diretora, até que ela me acompanhou até a sala. No instante que estávamos chegando à porta da sala, ela ouviu o professor maltratando um aluno, parou na porta e ficou olhando pela fresta, viu que ele jogava o apagador no chão, gritava com o aluno e mandava falar respostas de tabuadas, ele errou e ele colocou-o num canto e fez o aluno passar vergonha. Imediatamente a diretora entrou na sala e, na frente de todos os alunos, dispensou o professor. Pediu que ligassem para a antiga professora e pedissem para ela voltar para a escola, pois tinha acontecido uma tragédia... A professora veio imediatamente, aceitou voltar a dar aula e todas as crianças ficaram super felizes. Gabriel Alves Cantadeiro Luiz Felipe Viroti Santiago 5º ano A – Unidade II
  • 30. O MENINO NOVO E m uma escola tinha um professor que era gordo, chato, baixo careca e exigente... Sou eu! A sala de aula que eu trabalhava, tinha oito carteiras duplas e era branca. Essa sala era muito quieta, não havia barulho nem bagunça, até que um dia entrou um menino chamado Junior, que era bagunceiro, mas ninguém sabia disso. Em um dia esse menino arrumou muitos amigos chamados: Antonio, Pedro, Vitor e Luiz. No recreio, o aluno novo reuniu seus amigos e falou: — Vamos aprontar com as meninas? — os meninos responderam —Vamos!!! Nessa escola, as meninas e os meninos eram altos, então era fácil de bagunçar com qualquer um. Os meninos planejaram tudo para mexer com as meninas. Eles chegaram de fininho e, quando chegaram perto, começaram a zoar com todas elas, as meninas não gostaram e falaram: —Quando acabar o recreio vamos contar tudo ao professor. Quando as meninas voltaram do recreio, me contaram tudo. Eu chamei os meninos e disse-lhes: —Quem foi que planejou isso? Antonio, Pedro, Vitor e Luiz rapidamente apontaram o dedo para o Junior. Eu, nada satisfeito, mandei todos para a diretoria. Lá, na diretoria, a diretora perguntou: —O que aconteceu no intervalo, meninos? — Antonio respondeu: —O Junior teve a idéia de zoar com as meninas. A diretora nada contente falou: — Se isso se repetir, levarão advertência. Quando voltaram da diretoria, sentaram em seus lugares com cara de emburrados e eu perguntei: —O que aconteceu lá dentro? — os meninos disseram:
  • 31. —A diretora Fernanda disse que se repetisse mais uma vez, todos tomariam uma advertência. — Ela está certa! — disse. Antonio, Pedro, Vitor e Luiz ficaram quietos, mas Junior não, ele já estava planejando outro plano. Como tinha dois intervalos, Junior convidou os seus amigos de novo para bagunçar e seus amigos disseram. —Nós vamos contar para o professor que você quer aprontar tudo de novo. Quando acabou o recreio Antonio, Pedro, Vitor e Luiz vieram correndo me contar tudo e disseram: —Professor, o Junior quer aprontar de novo com as meninas. Eu tinha que tomar uma providência, por isso, depois da aula, fui falar com a diretora Fernanda e ela disse: —Vou ligar para os pais dele agora. Quando eu saí da sala, ouvi a diretora Fernanda falando que queria falar com os pais de Junior. No dia seguinte, seus pais estavam conversando com a diretora e ela mandou chamar o Junior. A aula foi interrompida para chamar o menino para a sala da diretoria. Quando chegou lá, se assustou por ver seus pais e ele disse: —O que estão fazendo aqui? — o pai, furioso, responde: —Estamos aqui por sua causa. A diretora saiu da sala deixando os pais conversar com ele. Nisso o pai falou: —Pare de bagunçar e estude, se souber que você está bagunçando, te deixo de castigo por um mês. Desse dia em diante Junior parou de bagunçar, começou a estudar mais e tirou notas boas. Henrique Grandi Pinheiro Matheus Pires de Souza 5° ano A – Unidade II
  • 32. BRIGA NA ESCOLA E m um dia de sol, meu pai me chamou dizendo: — Filho, o café está na mesa. Quando saí de casa, fui para a escola há duas quadras da minha casa. No caminho, encontrei Pedro, bem feliz e esportivo: estava com shorts e camiseta de manga curta. Fomos juntos para a escola. Quando nós chegamos à escola, eu encontrei com Lidiane, ela estava estudando História, na biblioteca. Sentei ao lado dela e comecei a estudar com ela. Algum tempo depois, fomos brincar e correr no pátio, antes do sinal tocar. Foi quando eu vi Pedro e Luís brigando por causa de uma trombada e a Samanta contou para a diretora que eles estavam brigando. A diretora levou os dois para a diretoria, conversou com eles e deu-lhes um castigo, eles me contaram quando voltaram. Passou algum tempo, começou a aula de história. Nosso professor se chamava Gilvaldo e ele estava se perguntando: ―Onde estão Luís e Pedro?” — veio perguntar para mim e eu respondi: — Estão na diretoria. Nosso professor era um pouco bravo, muito folgado e chato, não podíamos esquecer nada, que ele não
  • 33. perdoava, logo mandava bilhete. Todo dia Gilvaldo vinha para a escola de tênis, calça jeans e camisa de manga longa. Após a primeira aula, os dois voltaram da diretoria e contaram que ficariam sem Educação Física. A professora de Educação Física se chamava Juliana, ela era legal, bonita, inteligente. Brincamos, brincamos até que a aula acabou, eu sai suando da aula e bem cansado. O dia acabou e eu fui para casa. Meu pai não tinha voltado. Chegou tarde, eu jantei e fui para rua brincar com meus amigos. Essa rua era estreita e bem iluminada. No dia seguinte, meu pai me levou para a escola. Quando cheguei, fui direto para a aula de Geografia. Pedro e Luis estavam lá e me contaram que os pais deles tinham sido chamados na escola pela diretora. Ela contou tudo que eles tinham feito: a briga, a trombada e a falta de respeito entre eles. Os pais os deixaram se vídeo game. Isabella Tenedini Novas Matheus Ramos de Oliveira 5º ano B – Unidade II
  • 34. CONTO DE APRENDIZ E m um belo dia, em uma escola, eu, Pedro, caminhava tranquilamente, quando me deparei com o meu amigo Felipe, que estava correndo de dois valentões, ele disse: —Pedro, me proteja! —O quê? O que aconteceu? —Eu fiquei provocando os valentões. — Está bom! — eu disse. —Então eles pararam e disseram perto de mim. —Deixe-nos bater no Felipe. —Nunca! — eu disse. Então eles foram embora e Felipe me agradeceu. Virei as costas, fui caminhando e disse ao Felipe: —Você só se mete em confusão, da próxima vez, vou deixar passar. O Felipe correu, ficou ao meu lado e disse: —Mas Pedro, você é meu amigo!!! —Eu só sirvo como escudo para você... — Felipe me disse: —Você está me ofendendo. Então Felipe me deu um empurrão e falou: —Está bom, então vou embora. Nesse momento apareceu a diretora que estava, de longe, observando toda a confusão e disse: —Onde pensa que vai? —Vou embora. —Ah! Mas não vai não, você vai para minha sala, preciso conversar com você. — ele respondeu: —Não vou não. O Felipe a deixou falando sozinha, quando a diretora disse: —Venha aqui, você está advertido!!! — ele gritou:
  • 35. —Não!!! — Vou conversar com sua mãe! — Mesmo assim, eles foram para a diretoria. Na sala da diretora, Felipe observou como era: pouco iluminada e tinha muitos quadros abstratos. Sua mãe chegou. Elas conversaram, a diretora contou-lhe tudo o que aconteceu. Sua mãe o pegou pela orelha e o levou para o carro. Ele disse para a mãe que não tinha feito nada, mas a mãe não acreditou e disse: —Você vai ficar de castigo por uma semana. Depois de três dias eu apareci na casa de Felipe e disse-lhe: —Como foi legal a escola, você está perdendo várias atividades e brincadeiras. Felipe pensou um pouco e se arrependeu, implorou a mãe para conversar com a diretora e deixá-lo voltar para a escola mais cedo. Ela concordou com ele e disse que conversaria com a diretora. Na escola, a diretora não aceitou e disse-lhe que só poderia voltar à escola no dia seguinte. Ele retornou e aprendeu a lição. Ivan Di Beo Rodrigues Renan Scheidt Reschke 5º ano A – Unidade II
  • 36. É FOGO SER PROFESSOR E u estava sentado num banco na praça, dando comida para os pombos, quando eu vi um cartaz que dizia: “Vaga para professor no colégio São Diogo”. Então decidi ser professor novamente. Peguei minha jaqueta preta e meu chapéu e fui ao colégio. Ao chegar a secretaria, falei com uma moça que estava na secretaria e disse-lhe: —Com licença, eu vim ver a vaga de professor. —Sim, você pegou a última vaga de professor. — disse a moça da secretaria, volte aqui amanhã de manhã, na sala dez. No dia seguinte, eu voltei à escola, subi as escadas, virei no corredor a direita, parei na porta da sala, arrumei minha gravata vermelha e entrei, sentei na minha mesa. Depois de três minutos, tocou o sinal e muitas crianças vieram correndo para dentro da sala e se sentaram, então eu levantei e disse: —Muito prazer, alunos! Meu nome é Machado. —Professor! — disse um menino. —Diga! —Meu nome é Fabio. —Que legal!
  • 37. Então, eu fui ao assunto e dei uma lição. Enquanto eles faziam a lição, eu estava escrevendo na lousa a lição de casa para os alunos. Quando virei, vi um menino irritando o Fabio, eu pensei que era uma brincadeira, que ia acabar logo, mas não, o menino estava falando que o Fabio estava namorando a Luiza e o Fabio se irritou e chutou o menino quando eu vi isso, disse: —Chega! Vocês estão sem recreio. Eu não quero saber quem namora quem, mas sim devem ter respeito um com o outro e os separei. Após de cinco minutos tocou o sinal e fui à sala dos professores. Aquela sala era muito boa, pois só tinha professores que tinham muito respeito uns com os outros. Eu adorei aquela sala, mas o sinal tocou e voltei à sala de aula. O Fabio e o menino voltaram como se nada tivesse acontecido então eu dei algumas lições para os alunos. Depois de noventa minutos, o sinal de saída tocou e os alunos foram embora. Então arrumei minhas coisas e fui para minha casa me preparar para o próximo dia. Rafael Silva Santos Sanderson Veronezi Junior 5º ano B – Unidade II
  • 38. DIAS NA ESCOLA A cordei cedinho, tomei café da manhã, escovei os dentes, passei maquiagem, fiz meu ―rabinho de cavalo‖ e fui pegar carona com a Carol. Ela disse que ontem estava estudando para a prova de geografia. — Ah! Sabe a Melissa? Ela estava muito chata ontem! —Nossa Fê, nem percebi! Estou tão preocupada com a prova de geografia e nem sei dos novos babados, acredita? Eu disse que sim, até que chegamos a escola, na porta estava Cláudia, Marcelo e Melissa. — Olá, Carolina e Fernanda — disse Marcelo. Passei reto e fui direto à sala, liguei o meu ipad e fiquei ouvindo música. Depois de ouvir música, fui atrás da Carol, aquela menina sapeca. Lá estava ela, com Rafa e a Vi. Tocou o sinal... A professora Lívia falou: — Liguem o ipad, livro: Conto de Escola vejam como era a escola no passado. — Que escolinha feinha hein, professora? — resmungou Cláudia. O assunto que eu mais achei interessante foi se eles aprontassem, levavam ―bolos‖ nas mãos que se davam com a palmatória. ―TRIM TRIM TRIM‖ — tocou o sinal, aula de inglês. Hoje a teacher estava de mau humor e a sala estava na maior bagunça. Ela já chegou dando bronca em todos, ligou o ipad dela e já começou a dar a aula. — Pessoal página 158 do livro dois. A aula estava chata, estava um tédio as horas estavam demorando demais para passar... Até que bateu o sinal do lanche eu, a Vi, a Carol, o Edgar e o Rafael fomos lanchar perto de Cláudia, Melissa e o Marcelo. Eu achei estranho a Cláudia levar ipad dela, pois nunca leva. Nós lanchamos e fomos ver o jogo de basquete que estava tendo. Um pouco depois o meu ipad e de todos da escola tocou, era um email ameaçador dizendo: “Sumam da minha escola ou façam dela um lixo, um grande lixo! Assinado: MCL”. Não entendi esta abreviação, parecia maluco, muito maluco. O Edgar chegou e disse: — Fê, você recebeu o tal de email? — Sim, todos receberam. — Estranho não é? — Sim, é verdade! Voltamos para sala, era aula de biologia. Eu adoro está matéria! Mas eu nem prestei atenção, tentando descobrir os criminosos do email. Por mim acho que foi
  • 39. a Laura, o Marcelo e a Cláudia, ela estava com o ipad dela e também estava estranha, mas Melissa e o Lucas estavam estranhos também. Na aula de biologia nós mexemos e pegamos em um sapo verde, gosmento e feio. A professora disse que na próxima aula iríamos mexer em uma ratazana que iria ter filhotes, nós íamos fazer o parto dela. Cláudia começou a reclamar: — Ah, não! Vou fazer um parto de ratazana ela é feia, nojenta, esquisita, fedorenta e os filhotes são mais ainda... Eu me recuso a fazer esta aula nojenta que você vai dar, é ridículo, eu tenho nojo... — Chega!!!! Você só sabe reclamar, deve estar aprontando alguma como o ano passado, ficou toda chata e estava aprontando alguma... Vamos, fale o que aprontou! Eu levantei a mão e falei que acho que foi o Lucas, Melissa e Cláudia. Eles começaram a zoar e ficar vermelhos e gaguejando! —Você tem provas? Quem te falou isso? Eles vieram confessar: só se o aluno confessar ou tiver boas provas criminais! Você vem me trazer um email do seu ipad que pode ser um trote! — Cocomo vovocê sasabe didisso? — disse Cláudia. — Vovocê nãnão tetem proprovas! — gaguejou Melissa. só para você? Você sabe muito bem das regras dessa escola Os três ficaram morrendo de medo, então peguei o meu ipad e mostrei o email para a diretora, mas ela disse: — Que feio isso que você fez! Acusar os outros, Fernanda? Voltei para minha casa arrasada, mas não tinha acabado a aula. Fui embora antes, de tão amargurada que eu estava aquela diretora me magoou muito... Queria sair dessa escola. Entrei em minha casa e minha mãe perguntou por que eu estava lá antes do horário e por que eu estava com aquela cara de choro. Eu falei o porquê de tudo. Minha mãe disse que iria ligar para todas as mães do colégio para avisar o crime e todas passarem um email para as mães dos três para fazer os filhos confessarem o crime. Quando os três voltaram para as casas, as mães começaram a interrogá-los, por fim eles admitiram que foram eles. No outro dia, quando eu cheguei à escola, eles estavam voltando da diretoria, passaram pela psicóloga e levaram uma suspensão e a diretora pediu desculpas para mim, eu aceitei e voltei para o caminho da minha sala. Carolina Miwa Fujiwara Vittória Farias Pintenho 5° ano A – Unidade II
  • 40. A NOVA GAROTA E u, Thiago, estava no pátio da escola com o meu amigo Gustavo, nós estávamos pensando o que fazer no lanche: jogar futebol ou handebol. Até que vimos uma menina linda, que estava usando mini short e uma camisa rosa e eu fui falar com ela. Ela estava olhando de um jeito estranho e pensei acho que ela é nova, vou conversar com ela. E perguntei: — Você é nova? — ela respondeu: — Sim, eu sou. Então, o Gustavo chegou e disse: — Oh! Thiago quem é essa? — eu respondi: — É mesmo, qual é o seu nome? — Meu nome é Bruna. — eu perguntei: — Você e boa jogo de futebol? — ela respondeu: — Sim, eu sou!— então eu disse: —Qual é o seu telefone?— ela respondeu —Meu telefone é 7274-5676 — eu disse —Está bom e eu anotei tudo. Quando bateu o sinal e todos entraram na classe, depois de alguns minutos, a professora entrou também, estava usando uma calça jeans e uma camisa, então ela disse: — Bom dia, classe! — todos nós respondemos: — Bom dia! O Thiago pegou o celular e mandou um torpedo para Bruna que dizia: — Você quer lanchar comigo? — ela respondeu: —Sim, eu quero. O Gustavo viu e falou para si próprio ―eu vou convidar a Bruna para lanchar comigo‖, mas eu vou esperar o momento certo. Uns 15 minutos antes de o sinal tocar, o Thiago pediu para ir ao banheiro e o Gustavo também pediu. Quando entramos no banheiro, o Gustavo me empurrou e disse: — Tiago, você quer arranjar briga, né? — respondi:
  • 41. — Do que você esta falando? — ele respondeu: — Você sabe bem do que eu estou falando! — perguntei: — Do quê? — Gustavo respondeu: — Seu burro! Estou falando sobre o celular... — respondi: — Ah! Do torpedo? — ele disse: — Sim! — avançou em mim. Naquele momento, a inspetora passou por lá e disse: — Que barulho estranho no banheiro masculino! Ela entrou, viu o Gustavo me agredindo e ela disse: — Vocês dois venham comigo, vocês vão para a direção. Quando nós entramos lá, a sala clara e silenciosa, nós vimos uma mulher alta e bem vestida que estava de costas, era a diretora. A inspetora contou tudo que aconteceu e ela deu uma bronca em nós dois, quando saímos, a Bruna estava lá e disse: — Ele te machucou? — eu respondi: — Não muito, mas é sério? — ela respondeu: — É sério o quê? — respondi: — Você quer lanchar comigo? — ela disse: — Claro! Fomos lanchar e conversamos sobre várias coisas, até que fiquei muito encantado por ela e perguntei: — Você quer namorar comigo? — ela respondeu: — Sim, eu quero! Nós nos abraçamos, depois o Gustavo chegou e disse: — Você me desculpa? — eu respondi: — Está tudo bem! Deixa para lá. Nós nos abraçamos e não brigamos mais. Lucas Franco P Cavalcante Willian Reis Crispim 5º ano B – Unidade II