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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 16 - Número 2 - 2º Semestre 2016
ANÁLISE DAS FICHAS DE INVESTIGAÇÃO SOBRE INTOXICAÇÃO EXÓGENA NO
TOCANTINS NUM PERÍODO DE QUATRO ANOS
José Gerley Díaz Castro1
; Maria Izaura da Costa Vieira2
RESUMO
Este estudo teve por objetivo analisar os dados sobre intoxicações exógenas no Tocantins, durante os anos de
2007 a 2010. Foi um estudo descritivo e quantitativo. Foram registrados 2.777 casos de intoxicações
exógenas. Dos 139 município do estado, apenas 10 notificaram 2.570 (92,5 %) casos. Dentre os principais
agentes tóxicos presentes nas intoxicações exógenas, os agrotóxicos (uso agrícola, doméstico, saúde pública,
raticida e uso veterinário, estiveram presentes em 23,1% dos casos; em seguida aparecem os medicamentos
com 22% e os alimentos e bebidas representando 21,8%; cabendo aos demais agentes tóxicos 33,1% do total
de casos. Dos 642 casos, em 258 (40,1%) deles, os raticidas foram os responsáveis pelas intoxicações,
principalmente, o praguicida Aldicarb, conhecido como “Chumbinho”. Trabalhadores autônomos (180
casos) e desempregados (162 casos) foram as categorias mais frequentes. As faixas etárias mais acometidas
foram as de 20 a 34 anos, com 29,6 % dos casos, e de 1 a 4 anos com 21,7 %, representando 51,3 % do total
dos casos notificados. Foram detectadas algumas inconsistências nos dados registrados no SINAN em
Tocantins, tais como, número expressivo de campos da ficha de notificação/investigação em que os dados
aparecem como ignorados, brancos ou incorretos, sugerindo a necessidade de qualificação dos profissionais
que inserem estes dados, tendo em vista, a importância deles como norteadores das políticas públicas de
vigilância em saúde.
Palavras-chave: Agrotóxico, Epidemiologia, Notificação.
ANALYSIS OF RESEARCH DATA ON EXOGENOUS POISONING IN STATE OF
TOCANTINS IN A PERIOD OF FOUR-YEAR
ABSTRACT
The objective of this study was to analyze the exogenous poisoning data in State of Tocantins, for the period
2007 to 2010. This was a descriptive and quantitative study. It were registered 2,777 cases of exogenous
poisoning. Of the 139 municipalities in the State of Tocantins, only 10 reported 2,570 (92.5%) cases.
Among the major toxic agents present in exogenous poisoning, pesticides (agricultural use, domestic, public
health, rat poison and veterinary use), were present in 23.1% of cases; after there are the drugs with 22% and
food and beverages representing 21.8%; leaving to others toxic agents 33.1% of all cases. Of the 642 cases,
258 (40.1%) of them had rat poison as responsible for poisoning, especially the pesticide Aldicarb, known as
"Chumbinho” (lead poison). Self-employed (180 cases) and unemployed (162 cases) were the most frequent
categories. The most affected age groups were 20-34 years with 29.6% of cases, and 1-4 years, with 21.7%,
representing 51.3% of all reported cases. Some inconsistencies were detected in the data recorded in SINAN
in Tocantins, such as large number of fields of reporting / investigation form in which the data appears as
unknown, without filling, or incorrect, suggesting the need of professional training of who analyzes the data
and those who enter the information into the system, in view of their importance as guiding public policies in
health surveillance.
Keywords: Pesticides, Epidemiology, Notification.
35
1. INTRODUÇÃO
As intoxicações constituem problema de
saúde pública em todo o mundo (ALONZO,
1994), acometendo pessoas de todas as faixas
etárias, níveis sociais e são responsáveis por
adoecimento, invalidez e mortes de
trabalhadores de diferentes setores produtivos
(GRISOLIA, 2005), gerando sofrimento a estes
e seus familiares, bem como, acarretando
enormes prejuízos para a economia nacional
(SOARES & PORTO, 2012). A portaria
ministerial Nº 777, de 28 de abril de 2004,
regulamenta a notificação compulsória de
agravos à saúde do trabalhador - acidentes e
doenças relacionados ao trabalho – em rede de
serviços sentinela específica.Dentre os agravos
relacionados nesta portaria, são citadas as
intoxicações exógenas, por substâncias
químicas,agrotóxicos, gases tóxicos e metais
pesados (BRASIL, 2004), ou seja, seriam de
notificação compulsória apenas aqueles casos
provocados por estes agentes tóxicos, eximindo
desta obrigatoriedade,aqueles em que fossem
outros os agentes responsáveis.
As intoxicações exógenas podem ser
químicas físicas ou biológicas e constituem um
grave problema de saúde pública mundial
(WERNECK et al. 2009), principalmente,
devido aos avanços científicos e tecnológicos
que colocam à disposição da população um
número cada vez maior de produtos
potencialmente tóxicos ao organismo humano
(GARCIA et al. 2008).
Pela Portaria Ministerial nº. 104, de
janeiro de 2011, as intoxicações exógenas
passam a fazer parte da Lista de Notificação
Compulsória - LNC, e são consideradas como
agravo, ou seja,qualquer dano à integridade
física, mental e social dos indivíduos,
provocado por circunstâncias nocivas (PM nº.
104/11/GM/MS). No anexo I da referida
Portaria são contempladas as intoxicações
exógenas por substâncias químicas, incluindo os
agrotóxicos, gases e metais pesados. No entanto,
há inúmeros agentes que podem provocar este
tipo intoxicação como alimentos contaminados
(BORGES, et al. 2008), plantas, frutos,
sementes tóxicas (KARAM, et al., 2011), a
água, o ar e o solo (RIGOTTO, 2003). Exemplo
desta afirmação são os casos de intoxicação
exógena por ingesta de rapadura, contaminada
por agrotóxicos ocorridos no Rio Grande do
Norte em 2008 (MOTA et. al. 2011). Os riscos
de intoxicações por plantas em humanos e
animais contam com vasta bibliografia.
Conforme Fontella (2005), são consideradas
plantas tóxicas todas aquelas que, por ingestão
ou contato, provocam danos à saúde do homem
ou dos animais, podendo inclusive levá-los à
morte. Da mesma forma, Silveira, Bandeira e
Arrais (2008), afirmam que nenhuma parte da
planta tóxica é segura, folhas, sementes, cascas,
frutos e raízes. Em estudo sobre intoxicação por
plantas tóxicas em bovinos, realizado no Rio
Grande do Sul, estima-se que, as perdas de
bovinos naquele Estado, em decorrência da
ingestão destas plantas é bastante elevada
(KARAM et al., 2011), e que, a intoxicação em
humanos pela ingestão de carne de animais
intoxicados por plantas, no Brasil, até o
momento, não é conhecida.
Embasado em tais considerações
passaremos a descrever o Sistema de
Informação de Agravos de Notificação
(SINAN), e o Sistema Nacional de Informações
Tóxico-Farmacológicos (SINITOX)
considerados os principais bancos de dados que
registram intoxicações exógenas no Brasil. No
SINAN, são registrados os agravos de
notificação compulsória, dentre estes, as
intoxicações exógenas em humanos, excluindo
desta, os animais peçonhentos que são
notificados em ficha própria. O SINITOX é
responsável pela coleta e registro de dados sobre
intoxicação e envenenamento, em humanos e
animais. Tais dados, não se referem apenas
àqueles cujos agentes tóxicos são os
agrotóxicos, constando também os
medicamentos, animais peçonhentos, produtos
de uso domissanitários, alimentos e outros
(FARIA, et al, 2007).
Dados do SINITOX demonstram que em
2009, foram registrados no Brasil 102.657 casos
de intoxicação exógena, destes, 101.086 foram
em humanos e 1.571, em animais. Dentre as
principais circunstâncias em que ocorreram as
intoxicações em humanos constam os acidentes
individuais, ocupacionais, tentativas de suicídio
e drogas de abuso. Destes casos registrados no
SINITOX, em 21.041 (20,81 %) não constam a
evolução e 409 pessoas evoluíram para óbito.
Nos dados de intoxicações em humanos,
registrados no SINITOX em 2009, constam
como principais agentes tóxicos: medicamentos
com 26.753 casos; animais peçonhentos com
25.581; agrotóxicos com 11. 641;
domissanitários com 10.766; drogas de abuso
com 7.421; produtos químicos de uso industrial,
com 5.219 e os alimentos contribuíram com
2.491 casos, perfazendo um percentual de
88,42% do total dos casos notificados no ano
(SINITOX, 2009). Do total das intoxicações
registradas no SINITOX, em 2009, 25.581 casos
(25,30%), tiveram como agente tóxico os
animais peçonhentos.
No SINAN foram notificados em
2009,40.428 casos de intoxicação exógena,
cujos principais agentes tóxicos foram:
medicamentos com 14.809 casos; agrotóxicos
com6.813; alimentos com 4.448; drogas de
abuso com 2.698; domissanitários com 2.269 e
os produtos químicos de uso industrial, com
1.387,perfazendo um percentual de 80,19% do
total dos casos notificados no ano (SINAN,
2009).
Com a informatização do SINAN, que
teve início em 2007, percebeu-se um aumento
gradativo no número de registros de
intoxicação, mesmo considerando que, em
muitas situações onde ocorre uma intoxicação
leve ou moderada, as pessoas nem sempre
procuram serviços de saúde, ou se procuram,
não são diagnosticados como tal (FARIA et al,
2009), a mesma situação é verificada em todas
as regiões do País. Ainda, segundo Gandolfi e
Andrade, (2006), os casos de intoxicação por
automedicação ou tentativas de suicídios, quase
nunca são captados por nenhum sistema de
informação, elevando os índices de
subnotificações.
Em pessoas residentes no Tocantins, no
período de 2007 a 2010, foram notificados no
SINAN, 2.777 casos de intoxicação exógena,
com um aumento leve, porém contínuo, em
todos os anos pesquisados (SINAN, 2012).
Tendo em vista, a quantidade de agentes
tóxicos, aos quais a população está exposta e o
aumento considerável dos casos de intoxicação,
entendemos ser importante a realização desta
pesquisa pela relevância deste agravo para a
saúde pública.
O objetivo geral desta pesquisa foi
analisar fatores associados às intoxicações
exógenas notificadas no Sistema de Informação
de Agravo de Notificação (SINAN), no estado
do Tocantins, no período de 2007 a 2010.
2. METODOLOGIA
O presente estudo é de caráter
epidemiológico, descritivo, quantitativo e foi
realizado através de pesquisa em banco de
dados do SINAN, correspondente ao período de
2007 a 2010.
Os dados de intoxicações exógenas foram
coletados no banco de dados do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação
(SINAN), do Ministério da Saúde, e os dados
sobre a população foram extraídos do banco de
dados do DATASUS, que tem como fonte o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
As variáveis utilizadas no estudo foram:
gênero, faixa etária, situação no mercado de
trabalho e grupo do agente tóxico; todas
constantes da ficha do Ministério da Saúde para
notificação/investigação de intoxicação exógena
(anexo a), cujos dados, são preenchidos durante
atendimento das pessoas acometidas por
intoxicação.
Para reconhecer qual o gênero mais
acometido foi considerado o percentual entre
masculino e feminino. Para a faixa etária, foi
calculada a incidência anual de cada faixa etária,
e na sequência, foram cruzados os tipos de
intoxicações, ocupação das pessoas acometidas,
situação no mercado de trabalho e sua relação
com faixa etária e gênero.
Os dados coletados foram armazenados
em planilhas do Programa Excel (Microsoft
Office). Posteriormente, importados para o
programa Epi Info 3.2.2 (Center For Disease
Controland Prevention, 2002) para formação da
base de dados. A análise estatística foi realizada
utilizando o programa Epi Info.
A significância estatística da associação
gênero e intoxicação foi calculada através do
teste qui-quadrado (CASTRO e RODRIGUES,
2009) utilizando um alfa de 5% para a
probabilidade do Erro Tipo I.
O projeto foi submetido à aprovação do
Comitê de Ética e Pesquisa – CEP, da
Universidade Federal do Tocantins – UFT,
processo Nº. 58/2011, aprovado em
30/09/2011, conforme anexo b. A coleta dos
dados iniciou-se após aprovação e autorização
do Comitê.
A pesquisa foi desenvolvida cumprindo os
requisitos da Resolução do Conselho Nacional
de Saúde (CNS 196/96), que especifica
diretrizes e normas regulamentadoras de
pesquisas e trabalhos que envolvam seres
humanos. Processo 058/2011. Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Federal do
Tocantins.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
No período de 2007 a 2010 foram
registradas 2.777 intoxicações exógenas, no
Sistema de SINAN, ocorridas no Estado do
Tocantins.
Estas notificações aparecem com maior
frequência nos municípios de Araguaína,
Palmas, Porto Nacional, Miracema e Paraíso do
Tocantins.
Em 114 municípios ocorreram casos de
intoxicação, acometendo 2.735 pessoas. Destas,
2.140 (78,2 %) residiam em 10 municípios e as
outras 595 (21,8%), nos demais municípios do
Estado. Nove dos principais municípios
notificadores mantêm também a liderança nos
casos de intoxicação em residentes.
Os casos de intoxicações exógenas
apresentaram-se durante o período estudado
com diferentes frequências quando relacionados
aos gêneros. Na análise dos dados percebeu-se
que, pessoas do gênero masculino foram mais
acometidas apenas em 2007, prevalecendo as do
gênero feminino nos anos consecutivos de 2008
a 2010. Na soma das notificações constam
81casos a mais, para o gênero feminino. Não
houve associação significativa entre os gêneros
em nenhum dos anos estudados e nem no total,
onde (χ2
= 1,12; p =0,27).
O gênero feminino registrou o maior
número de intoxicações exógenas no período
estudado, semelhante ao que foi encontrado por
Gandolfi e Andrade (2006), em estudo sobre
eventos toxicológicos, realizado no estado de
São Paulo. No ano de 2007 a maior frequência
ocorreu do gênero masculino, porém, nos anos
seguintes as notificações ocorreram com maior
volume no feminino. E nesse gênero, a principal
circunstância da exposição foi tentativa de
suicídio com 476 casos seguido da acidental
com 352. Verificou-seque no masculino esta
ordem se inverte, onde a principal circunstância
foi acidental, com 421 casos e em seguida a
tentativa de suicídio com 254.
Esta predominância das tentativas de
suicídio no gênero feminino foram constatadas
também, através de estudos realizados por
Zambolim et al, 2008, sobre o perfil
epidemiológico dos pacientes intoxicados por
substâncias exógenas, atendidas no Pronto-
Socorro do Hospital das Clínicas Samuel
Libânio, em Pouso Alegre (Minas Gerais);e por
Veras e Kats (2011), no Centro de Assistência
Toxicológica de um hospital de Recife
(Pernambuco).
Ao analisar as principais faixas etárias
acometidas e associá-las a frequência por
gênero (Tabela 1), percebe-se que na faixa
etária de 1 a 4 anos o gênero mais acometido foi
o masculino, demonstrando que meninos se
intoxicam mais que meninas. Este dado é
confirmado por Presgraveet al. (2009), em
análise realizada em dados dos Centros de
Controle de Intoxicação do Rio de Janeiro.
Constatou-se ainda na Tabela 3, que na faixa
etária de 20 a 34 anos, o gênero feminino
aparece com pouca diferença do masculino.
Tabela 1. Frequência por gênero e faixas etárias
mais acometidas pelas Intoxicações exógenas
registradas no SINAN em Tocantins, no período
de 2007 a 2010.
Faixa
Etária(anos)
Masculino Feminino Total
1 a 4 315 288 603
20 a 34 409 413 822
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação
de Agravos de Notificação – SINAN, 2012.
Esta maior ocorrência na faixa etária de
20 a 34 anos, confirma dados encontrados em
referências bibliográficas consultadas, em que
pessoas nas faixas etárias produtivas estão mais
expostas aos agentes tóxicos, com maior risco
de adoecimento (ALVES et al, 2008;
LONDRES, 2011).
Percebe-se na Tabela 2, que no gênero
feminino a tentativa de suicídio aparece como
principal circunstância, seguida da acidental;
enquanto no gênero masculino a acidental
aparece em primeiro lugar, seguida da tentativa
de suicídio.
Tabela 2. Frequência por gênero, das
circunstâncias da exposição/contaminação em
que ocorreram as intoxicações exógenas,
registradas no SINAN em Tocantins, no período
de 2007 a 2010.
Exposição/Contamin
ação
Masc. Fem. Total
Ignorado/Branco 180 145 325
Uso Habitual 129 73 202
Acidental 421 352 773
Ambiental 36 16 52
Uso Terapêutico 07 06 13
Prescrição médica 00 02 02
Erro de
administração
21 09 30
Automedicação 30 54 84
Abuso 26 07 33
Ingestão de
alimentos/bebidas
227 268 495
Tentativa de suicídio 254 476 730
Tentativa de aborto 00 11 11
Violência/homicídio 09 05 14
Outra 08 05 13
Total 1.348 1.429 2.777
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação
de Agravos de Notificação – SINAN, 2012.
Dados semelhantes aos encontrados neste
trabalho aparecem na análise realizada por
Rebelo et al (2011), no Centro de Informação e
Assistência Toxicológica - C IAT, do Distrito
Federal (Brasil) em que a circunstância da
exposição/contaminação predominante foi a
acidental, seguida de tentativa de suicídio.
Ao analisar as circunstâncias da
exposição/contaminação por gênero, na faixa
etária de 1 a 4 anos, observou-se que, as
mesmas circunstâncias encontradas na Tabela 2,
aparecem em maiores frequências, porém, em
posições diferentes da amostra geral. Ficando a
acidental em primeiro lugar, alimentos e bebidas
em segundo, e tentativa de suicídio em terceiro,
conforme Tabela 3.
Foram encontrados registros de 30
notificações de tentativas de suicídio, em
crianças de 1 a 4 anos, sugerindo erro ao
preencher o (campo 55), da ficha de
notificação/investigação, ou durante a digitação
da mesma. As suposições são formuladas, tendo
em vista as referências bibliográficas
consultadas, só citarem trabalhos envolvendo
pessoas acima de 10 anos (MEYER ET AL,
2007; ABASSE et al, 2009).
Tabela 3. Frequência das principais
circunstâncias da exposição/contaminação, em
que ocorreram as intoxicações exógenas, por
gênero na faixa etária de 1 a 4 anos, no período
de 2007 a 2010 (N = 603).
Circunstâncias Masculino Feminino
Acidental 191 173
Ingestão de alimento 52 55
Tentativa de suicídio 11 19
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de
Informação de Agravos de Notificação –
SINAN, 2012.
Ao analisar a mesma variável na faixa
etária de 20 a 34 anos (Tabela 4), observou-se
que astentativas de suicídio aparecem com
maior frequência (324 casos), a maioria delas,
no gênero feminino. Mantendo semelhanças
também com o estudo de Rebelo et. al (2011),
citado acima, em que o maior número de
tentativas de suicídio ocorreram nesta faixa
etária, acometendo mais o sexo feminino. Na
sequência aparecem as circunstâncias, acidental,
alimentos e bebidas e a circunstância pelo uso
habitual, porém, com menor frequência.
Tabela 4. Frequência das principais
circunstâncias da contaminação, em que
ocorreram as intoxicações exógenas, por gênero,
faixa etária de 20 a 34 anos, no período de 2007
a 2010 (N= 822).
Circunstância Masc. (%) Femin. (%) TOTAL
Tent. suicídio 122 (37,6) 202 (62,3) 324
Ingestão de
alimentos 53 (46.9) 50 (53.1) 113
Acidental 59 (57,8) 43 (42,1) 102
Uso habitual 65 (74.7) 22 (25,3) 87
Ignorados 73 (60,8) 47 (39,2) 120
Quando comparadas as tentativas de
suicídio nas demais faixas etárias, relacionando
a quantidade das notificações, por cada uma
delas, observa-se que, a frequência de tentativa
de suicídio entre jovens de 15 a 19 anos, é
proporcionalmente maior.
Segundo Abasse et al (2009), em todos os
países onde há informações fidedignas sobre a
mortalidade, o suicídio encontra-se entre as três
principais causas de morte em pessoas de ambos
os sexos com idade entre 15 e 34 anos.Esta
predominância das tentativas de suicídio em
adolescentes do gênero feminino foi constatada
também, através de estudo realizado por Veras e
Katz (2011), sobre tentativas de suicídio por
intoxicação, em adolescentes do sexo feminino,
atendidas em hospital de referência de Recife
(Pernambuco).
No estudo realizado por Rebelo (2011,) no
CIAT, do Distrito Federal, os medicamentos
foram apontados como os principais agentes
tóxicos, seguido pelos agrotóxicos, no presente
estudo, esta ordem se inverteu, aparecendo os
agrotóxicos em primeiro lugar, seguido pelos
demais.
Na Tabela 5 é possível observar que, na
faixa etária de 1 a 4 anos, os principais agentes
tóxicos responsáveis pelas intoxicações foram
os medicamentos em 128 dos casos; alimentos e
bebidas em 126; agrotóxicos em 95 e
domissanitários em 91 casos. Quando fazemos a
relação de agente tóxico e gênero nesta faixa
etária, notamos que os agentes mais presentes
nas intoxicações do gênero masculino, foram
medicamentos e alimentos/bebidas na mesma
proporção; e no gênero feminino o
medicamento aparece em primeiro lugar,
seguido por alimentos/bebidas.
Tabela 5. Número de intoxicações por faixa
etária de 1 a 4 anos, por gêneros e principais
agentes tóxicos, notificadas no SINAN em
Tocantins, de 2007 a 2010.
(N = 440)
Agente Masc. % Fem. % Total
Medicamentos 67 52,3 61 47,7 128
Alim./bebidas 67 53,2 59 46,8 126
Agrotóxicos 49 51,5 46 48,5 95
Domissanitários 53 58,2 39 42,8 91
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação
de Agravos de Notificação – SINAN, 2012.
Estes dados são confirmados através
das pesquisas realizadas por Aquino (2008);
Presgrave et al. (2009); Mota et al. (2012) em
que os medicamentos aparecem como a
principal causa de intoxicação acidental em
crianças nesta faixa etária.Da mesma forma o
Sistema Nacional de Informações Tóxico-
Farmacológicas (SINITOX) revelam que, 27%
do total dos casos registrados de intoxicações
por medicamento, ocorreram na faixa etária
entre 1 a 4 anos, em 2009.
Dos 2.777 casos de intoxicação
notificados, 822 acometeram pessoas na faixa
etária de 20 a 34 anos. Destes, foram analisados
675 (Tabela 6), dentre os quais constam:
medicamentos, 212 casos; agrotóxicos, 212;
alimentos/bebidas, 152; domissanitários, 45;
produtos químicos, 32 e drogas de abuso, 22,
representando 81,8 % do total de casos.
Quando foi feita a associação agente
tóxico e gênero, observou-se que no feminino os
medicamentos foram os principais agentes de
intoxicações com 153 casos e, no masculino os
agrotóxicos apareceram em primeiro lugar com
135 casos.
Nos 212 casos de intoxicação por
agrotóxicos, os raticidas aparecem em 84 (39,6
%), acometendo 46 pessoas do gênero
masculino e 38 do feminino.
Tabela 6. Número de intoxicações por faixa
etária de 20 a 34 anos, por gênero e principais
agentes tóxicos, notificadas no SINAN em
Tocantins, de 2007 a 2010.
(N = 675)
Agente tóxico Masc. % Fem. % Total
Medicamentos 59 27,8 153 72,2 212
Agrotóxicos 135 63,7 77 36,3 212
Alimentos/bebidas 80 52,7 72 47,3 152
Domissanitários 09 20,0 36 80,0 45
Prod. químicos 22 68,8 10 31,2 32
Drogas de abuso 16 72,8 06 27,2 22
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação
de Agravos de Notificação – SINAN, 2012.
Os medicamentos são encontrados como o
principal agente tóxico em vários estudos e
estão mais presentes nas intoxicações de
crianças de 0 a 5 anos e em pessoas idosas.
Ocorrendo em crianças quase sempre de modo
acidental, em idosos por uso habitual,
automedicação, ou ainda, tentativa de
autoextermínio.
Na Tabela 7 constam os principais agentes
tóxicos que aparecem na circunstância acidental
na faixa etária de 1 a 4 anos. Observa-se que os
medicamentos foram os mais frequentes com 91
casos, domissanitários com 85 casos e
agrotóxicos com 72 casos.
Tabela 7: Frequência dos principais agentes
tóxicos envolvidos na circunstância acidental,
das intoxicações exógenas na faixa etária de 1 a
4 anos, de 2007 a 2010.
(N= 248)
Agente tóxico Total (%)
Medicamento 91 (15,9)
Domissanitários 85 (14,1)
Agroxóticos 72 (11,9)
Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação
de Agravos de Notificação – SINAN, 2012.
Dadosencontrados por Lourenço et
al.(2008), em pesquisa envolvendo crianças
menores de 10 anos, atendidas em uma unidade
de emergência pediátrica do Recife (PE),
constataram que os medicamentos eram os
principais agentes tóxicos responsáveis pelas
intoxicações, confirmando os dadosencontrados
neste estudo.
Enquanto no grupo da crianças de 1 a 4
anos a circunstância acidental aparece como a
causa principal nas intoxicações, no de pessoas
de 20 a 34 anos é a tentativa de suicício que
aparece primeiro (Tabela 8). Nestas tentativas
os principais agentes tóxicos utilizados são, os
medicamentos presentes em 154 casos, os
agrotóxicos, em 118; os domissanitários em
20e outros em 32 casos.
Diferentemente do que foi
encontrado no estudo realizado por Santos et al.
(2009), sobre as tentativa de suicídioatendidas
em um hospital de emergência no Rio de
Janeiro (Brasil), em que todos os indivíduos
que tentaram, fizeram uso de chumbinho; nas
tentativas de suicídio em pessoas de 20 a 34
anos, notificadas no Tocantins, os
medicamentos aparecerem em primeiro lugar.
Os agentes tóxicos mais presentes e
as principais ocupações das pessoas do gênero
feminino, que foram acometidas no período
estudado. As estudantes aparecem em primeiro
lugar com 268 casos, em que, os agrotóxicos
foram responsáveis por 73; as donas de casa
ocupam o segundo lugar, com 263 casos, onde
os medicamentos são identificados como o
principal agente tóxico em 96 deles. As
trabalhadoras agropecuárias em geral, em
terceiro lugar com 19 registros, dos quais 8 são
por agrotóxicos, e as técnicas em enfermagem,
na quarta ocupação feminina mais frequente,
com 11 casos, onde predominam os
medicamentos como principal agente tóxico.
Nas notificações em que pessoas do
gênero masculino declararam suas ocupações,
novamente aparecem os trabalhadores
agropecuários em geral, estudantes, aposentados
e pensionista, motoristas de carro de passeio,
agentes de saúde pública, reagentes
comunitários de saúde.
Na situação no mercado de
trabalho das pessoas notificadas foram
encontrados: 180 trabalhadores autônomos; 162
desempregados; 135 empregados registrados; 82
empregados não registrados; 74 servidores
públicos estatutários; 45 aposentados; 34
trabalhadores temporários; 19 servidores
públicos celetistas; 17 trabalhadores avulsos; 6
cooperativados; 5 empregadores; 486
notificações em que esta informação foi
preenchida como outros e em 1.532 como
ignorado ou em branco.
Somando as notificações cujos campos da
situação no mercado de trabalho foram
preenchidos como ignorados, em branco e
outros, encontrou-se um valor de 2.018 casos,
ou seja, 72,6% da amostra.
É premente a necessidade de capacitação
para profissionais de saúde quanto à
identificação das intoxicações exógenas,
evitando confundi-las com outros agravos; quais
exames solicitar para diagnóstico e qual o
tratamento instituir. Da mesma forma, é
importante designar e capacitar pessoas nas
Unidades de Saúde, responsáveis pela
notificação quanto a importância do
preenchimento correto dos campos da ficha de
notificação/investigação. O objetivo destas
capacitações é atender satisfatoriamente o
usuário e qualificar as notificações,
possibilitando a partir dos dados contidos nas
mesmas, propor ações preventivas e de
promoção que contribuam na redução dos casos.
Necessidade de expansão da rede de
serviços de saúde, abrangendo um número cada
vez maior de pessoa, em localidades antes com
pouca ou nenhuma assistência, permitindo
atendimento rápido e eficaz em casos de
intoxicação ou outros agravos aos quais a
população está exposta.
como principais agentes tóxicos: medicamentos
com 26.753 casos; animais peçonhentos com
25.581; agrotóxicos com 11. 641;
domissanitários com 10.766; drogas de abuso
com 7.421; produtos químicos de uso industrial,
com 5.219 e os alimentos contribuíram com
2.491 casos, perfazendo um percentual de
88,42% do total dos casos notificados no ano
(SINITOX, 2009). Do total das intoxicações
registradas no SINITOX, em 2009, 25.581 casos
(25,30%), tiveram como agente tóxico os
animais peçonhentos.
No SINAN foram notificados em
2009,40.428 casos de intoxicação exógena,
cujos principais agentes tóxicos foram:
medicamentos com 14.809 casos; agrotóxicos
com6.813; alimentos com 4.448; drogas de
abuso com 2.698; domissanitários com 2.269 e
os produtos químicos de uso industrial, com
1.387,perfazendo um percentual de 80,19% do
total dos casos notificados no ano (SINAN,
2009).
Com a informatização do SINAN, que
teve início em 2007, percebeu-se um aumento
gradativo no número de registros de
intoxicação, mesmo considerando que, em
muitas situações onde ocorre uma intoxicação
leve ou moderada, as pessoas nem sempre
procuram serviços de saúde, ou se procuram,
não são diagnosticados como tal (FARIA et al,
2009), a mesma situação é verificada em todas
as regiões do País. Ainda, segundo Gandolfi e
Andrade, (2006), os casos de intoxicação por
automedicação ou tentativas de suicídios, quase
nunca são captados por nenhum sistema de
informação, elevando os índices de
subnotificações.
Em pessoas residentes no Tocantins, no
período de 2007 a 2010, foram notificados no
SINAN, 2.777 casos de intoxicação exógena,
com um aumento leve, porém contínuo, em
todos os anos pesquisados (SINAN, 2012).
Tendo em vista, a quantidade de agentes
tóxicos, aos quais a população está exposta e o
aumento considerável dos casos de intoxicação,
entendemos ser importante a realização desta
pesquisa pela relevância deste agravo para a
saúde pública.
O objetivo geral desta pesquisa foi
analisar fatores associados às intoxicações
exógenas notificadas no Sistema de Informação
de Agravo de Notificação (SINAN), no estado
do Tocantins, no período de 2007 a 2010.
2. METODOLOGIA
O presente estudo é de caráter
epidemiológico, descritivo, quantitativo e foi
realizado através de pesquisa em banco de
dados do SINAN, correspondente ao período de
2007 a 2010.
Os dados de intoxicações exógenas foram
coletados no banco de dados do Sistema de
Informação de Agravos de Notificação
(SINAN), do Ministério da Saúde, e os dados
sobre a população foram extraídos do banco de
dados do DATASUS, que tem como fonte o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE).
As variáveis utilizadas no estudo foram:
gênero, faixa etária, situação no mercado de
trabalho e grupo do agente tóxico; todas
constantes da ficha do Ministério da Saúde para
notificação/investigação de intoxicação exógena
(anexo a), cujos dados, são preenchidos durante
atendimento das pessoas acometidas por
intoxicação.
Para reconhecer qual o gênero mais
acometido foi considerado o percentual entre
masculino e feminino. Para a faixa etária, foi
calculada a incidência anual de cada faixa etária,
e na sequência, foram cruzados os tipos de
intoxicações, ocupação das pessoas acometidas,
situação no mercado de trabalho e sua relação
com faixa etária e gênero.
Os dados coletados foram armazenados
em planilhas do Programa Excel (Microsoft
Office). Posteriormente, importados para o
programa Epi Info 3.2.2 (Center For Disease
Controland Prevention, 2002) para formação da
base de dados. A análise estatística foi realizada
utilizando o programa Epi Info.
A significância estatística da associação
gênero e intoxicação foi calculada através do
teste qui-quadrado (CASTRO e RODRIGUES,
2009) utilizando um alfa de 5% para a
probabilidade do Erro Tipo I.
O projeto foi submetido à aprovação do
Comitê de Ética e Pesquisa – CEP, da
Universidade Federal do Tocantins – UFT,
processo Nº. 58/2011, aprovado em
enterotoxinas e monitorização das condições de
higiene em uma linha de produção de queijo de
coalho. Ciência Rural, v. 38, n. 5, ago, 2008.
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BRASIL. Conselho Nacional de Saúde.
Resolução 196/96. Aprova as diretrizes e
normas regulamentadoras de pesquisas
envolvendo seres humanos. Brasília-DF, 1996.
_______. Portaria Nº 777/GM, 28 de abril de
2004. Dispõe sobre os procedimentos técnicos
para a notificação compulsória de agravos à
saúde do trabalhador em rede de serviços
sentinela específica, no Sistema Único de Saúde
– SUS. Disponível em: . Acesso em: 15 mar.
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2012.
______________________________________
1 José Gerley Díaz Castro – Prof. Universidade
Federal do Tocantins – Curso de Nutrição.
2 - Maria Izaura da Costa Vieira – Secretaria
Municipal de Saúde de Palmas (TO). Curso de
Mestrado em Ciências da Saúde.
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Análise de intoxicações no Tocantins de 2007 a 2010

  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 16 - Número 2 - 2º Semestre 2016 ANÁLISE DAS FICHAS DE INVESTIGAÇÃO SOBRE INTOXICAÇÃO EXÓGENA NO TOCANTINS NUM PERÍODO DE QUATRO ANOS José Gerley Díaz Castro1 ; Maria Izaura da Costa Vieira2 RESUMO Este estudo teve por objetivo analisar os dados sobre intoxicações exógenas no Tocantins, durante os anos de 2007 a 2010. Foi um estudo descritivo e quantitativo. Foram registrados 2.777 casos de intoxicações exógenas. Dos 139 município do estado, apenas 10 notificaram 2.570 (92,5 %) casos. Dentre os principais agentes tóxicos presentes nas intoxicações exógenas, os agrotóxicos (uso agrícola, doméstico, saúde pública, raticida e uso veterinário, estiveram presentes em 23,1% dos casos; em seguida aparecem os medicamentos com 22% e os alimentos e bebidas representando 21,8%; cabendo aos demais agentes tóxicos 33,1% do total de casos. Dos 642 casos, em 258 (40,1%) deles, os raticidas foram os responsáveis pelas intoxicações, principalmente, o praguicida Aldicarb, conhecido como “Chumbinho”. Trabalhadores autônomos (180 casos) e desempregados (162 casos) foram as categorias mais frequentes. As faixas etárias mais acometidas foram as de 20 a 34 anos, com 29,6 % dos casos, e de 1 a 4 anos com 21,7 %, representando 51,3 % do total dos casos notificados. Foram detectadas algumas inconsistências nos dados registrados no SINAN em Tocantins, tais como, número expressivo de campos da ficha de notificação/investigação em que os dados aparecem como ignorados, brancos ou incorretos, sugerindo a necessidade de qualificação dos profissionais que inserem estes dados, tendo em vista, a importância deles como norteadores das políticas públicas de vigilância em saúde. Palavras-chave: Agrotóxico, Epidemiologia, Notificação. ANALYSIS OF RESEARCH DATA ON EXOGENOUS POISONING IN STATE OF TOCANTINS IN A PERIOD OF FOUR-YEAR ABSTRACT The objective of this study was to analyze the exogenous poisoning data in State of Tocantins, for the period 2007 to 2010. This was a descriptive and quantitative study. It were registered 2,777 cases of exogenous poisoning. Of the 139 municipalities in the State of Tocantins, only 10 reported 2,570 (92.5%) cases. Among the major toxic agents present in exogenous poisoning, pesticides (agricultural use, domestic, public health, rat poison and veterinary use), were present in 23.1% of cases; after there are the drugs with 22% and food and beverages representing 21.8%; leaving to others toxic agents 33.1% of all cases. Of the 642 cases, 258 (40.1%) of them had rat poison as responsible for poisoning, especially the pesticide Aldicarb, known as "Chumbinho” (lead poison). Self-employed (180 cases) and unemployed (162 cases) were the most frequent categories. The most affected age groups were 20-34 years with 29.6% of cases, and 1-4 years, with 21.7%, representing 51.3% of all reported cases. Some inconsistencies were detected in the data recorded in SINAN in Tocantins, such as large number of fields of reporting / investigation form in which the data appears as unknown, without filling, or incorrect, suggesting the need of professional training of who analyzes the data and those who enter the information into the system, in view of their importance as guiding public policies in health surveillance. Keywords: Pesticides, Epidemiology, Notification. 35
  • 2. 1. INTRODUÇÃO As intoxicações constituem problema de saúde pública em todo o mundo (ALONZO, 1994), acometendo pessoas de todas as faixas etárias, níveis sociais e são responsáveis por adoecimento, invalidez e mortes de trabalhadores de diferentes setores produtivos (GRISOLIA, 2005), gerando sofrimento a estes e seus familiares, bem como, acarretando enormes prejuízos para a economia nacional (SOARES & PORTO, 2012). A portaria ministerial Nº 777, de 28 de abril de 2004, regulamenta a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador - acidentes e doenças relacionados ao trabalho – em rede de serviços sentinela específica.Dentre os agravos relacionados nesta portaria, são citadas as intoxicações exógenas, por substâncias químicas,agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados (BRASIL, 2004), ou seja, seriam de notificação compulsória apenas aqueles casos provocados por estes agentes tóxicos, eximindo desta obrigatoriedade,aqueles em que fossem outros os agentes responsáveis. As intoxicações exógenas podem ser químicas físicas ou biológicas e constituem um grave problema de saúde pública mundial (WERNECK et al. 2009), principalmente, devido aos avanços científicos e tecnológicos que colocam à disposição da população um número cada vez maior de produtos potencialmente tóxicos ao organismo humano (GARCIA et al. 2008). Pela Portaria Ministerial nº. 104, de janeiro de 2011, as intoxicações exógenas passam a fazer parte da Lista de Notificação Compulsória - LNC, e são consideradas como agravo, ou seja,qualquer dano à integridade física, mental e social dos indivíduos, provocado por circunstâncias nocivas (PM nº. 104/11/GM/MS). No anexo I da referida Portaria são contempladas as intoxicações exógenas por substâncias químicas, incluindo os agrotóxicos, gases e metais pesados. No entanto, há inúmeros agentes que podem provocar este tipo intoxicação como alimentos contaminados (BORGES, et al. 2008), plantas, frutos, sementes tóxicas (KARAM, et al., 2011), a água, o ar e o solo (RIGOTTO, 2003). Exemplo desta afirmação são os casos de intoxicação exógena por ingesta de rapadura, contaminada por agrotóxicos ocorridos no Rio Grande do Norte em 2008 (MOTA et. al. 2011). Os riscos de intoxicações por plantas em humanos e animais contam com vasta bibliografia. Conforme Fontella (2005), são consideradas plantas tóxicas todas aquelas que, por ingestão ou contato, provocam danos à saúde do homem ou dos animais, podendo inclusive levá-los à morte. Da mesma forma, Silveira, Bandeira e Arrais (2008), afirmam que nenhuma parte da planta tóxica é segura, folhas, sementes, cascas, frutos e raízes. Em estudo sobre intoxicação por plantas tóxicas em bovinos, realizado no Rio Grande do Sul, estima-se que, as perdas de bovinos naquele Estado, em decorrência da ingestão destas plantas é bastante elevada (KARAM et al., 2011), e que, a intoxicação em humanos pela ingestão de carne de animais intoxicados por plantas, no Brasil, até o momento, não é conhecida. Embasado em tais considerações passaremos a descrever o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), e o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicos (SINITOX) considerados os principais bancos de dados que registram intoxicações exógenas no Brasil. No SINAN, são registrados os agravos de notificação compulsória, dentre estes, as intoxicações exógenas em humanos, excluindo desta, os animais peçonhentos que são notificados em ficha própria. O SINITOX é responsável pela coleta e registro de dados sobre intoxicação e envenenamento, em humanos e animais. Tais dados, não se referem apenas àqueles cujos agentes tóxicos são os agrotóxicos, constando também os medicamentos, animais peçonhentos, produtos de uso domissanitários, alimentos e outros (FARIA, et al, 2007). Dados do SINITOX demonstram que em 2009, foram registrados no Brasil 102.657 casos de intoxicação exógena, destes, 101.086 foram em humanos e 1.571, em animais. Dentre as principais circunstâncias em que ocorreram as intoxicações em humanos constam os acidentes individuais, ocupacionais, tentativas de suicídio e drogas de abuso. Destes casos registrados no SINITOX, em 21.041 (20,81 %) não constam a evolução e 409 pessoas evoluíram para óbito. Nos dados de intoxicações em humanos, registrados no SINITOX em 2009, constam
  • 3. como principais agentes tóxicos: medicamentos com 26.753 casos; animais peçonhentos com 25.581; agrotóxicos com 11. 641; domissanitários com 10.766; drogas de abuso com 7.421; produtos químicos de uso industrial, com 5.219 e os alimentos contribuíram com 2.491 casos, perfazendo um percentual de 88,42% do total dos casos notificados no ano (SINITOX, 2009). Do total das intoxicações registradas no SINITOX, em 2009, 25.581 casos (25,30%), tiveram como agente tóxico os animais peçonhentos. No SINAN foram notificados em 2009,40.428 casos de intoxicação exógena, cujos principais agentes tóxicos foram: medicamentos com 14.809 casos; agrotóxicos com6.813; alimentos com 4.448; drogas de abuso com 2.698; domissanitários com 2.269 e os produtos químicos de uso industrial, com 1.387,perfazendo um percentual de 80,19% do total dos casos notificados no ano (SINAN, 2009). Com a informatização do SINAN, que teve início em 2007, percebeu-se um aumento gradativo no número de registros de intoxicação, mesmo considerando que, em muitas situações onde ocorre uma intoxicação leve ou moderada, as pessoas nem sempre procuram serviços de saúde, ou se procuram, não são diagnosticados como tal (FARIA et al, 2009), a mesma situação é verificada em todas as regiões do País. Ainda, segundo Gandolfi e Andrade, (2006), os casos de intoxicação por automedicação ou tentativas de suicídios, quase nunca são captados por nenhum sistema de informação, elevando os índices de subnotificações. Em pessoas residentes no Tocantins, no período de 2007 a 2010, foram notificados no SINAN, 2.777 casos de intoxicação exógena, com um aumento leve, porém contínuo, em todos os anos pesquisados (SINAN, 2012). Tendo em vista, a quantidade de agentes tóxicos, aos quais a população está exposta e o aumento considerável dos casos de intoxicação, entendemos ser importante a realização desta pesquisa pela relevância deste agravo para a saúde pública. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar fatores associados às intoxicações exógenas notificadas no Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN), no estado do Tocantins, no período de 2007 a 2010. 2. METODOLOGIA O presente estudo é de caráter epidemiológico, descritivo, quantitativo e foi realizado através de pesquisa em banco de dados do SINAN, correspondente ao período de 2007 a 2010. Os dados de intoxicações exógenas foram coletados no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, e os dados sobre a população foram extraídos do banco de dados do DATASUS, que tem como fonte o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As variáveis utilizadas no estudo foram: gênero, faixa etária, situação no mercado de trabalho e grupo do agente tóxico; todas constantes da ficha do Ministério da Saúde para notificação/investigação de intoxicação exógena (anexo a), cujos dados, são preenchidos durante atendimento das pessoas acometidas por intoxicação. Para reconhecer qual o gênero mais acometido foi considerado o percentual entre masculino e feminino. Para a faixa etária, foi calculada a incidência anual de cada faixa etária, e na sequência, foram cruzados os tipos de intoxicações, ocupação das pessoas acometidas, situação no mercado de trabalho e sua relação com faixa etária e gênero. Os dados coletados foram armazenados em planilhas do Programa Excel (Microsoft Office). Posteriormente, importados para o programa Epi Info 3.2.2 (Center For Disease Controland Prevention, 2002) para formação da base de dados. A análise estatística foi realizada utilizando o programa Epi Info. A significância estatística da associação gênero e intoxicação foi calculada através do teste qui-quadrado (CASTRO e RODRIGUES, 2009) utilizando um alfa de 5% para a probabilidade do Erro Tipo I. O projeto foi submetido à aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa – CEP, da Universidade Federal do Tocantins – UFT, processo Nº. 58/2011, aprovado em
  • 4. 30/09/2011, conforme anexo b. A coleta dos dados iniciou-se após aprovação e autorização do Comitê. A pesquisa foi desenvolvida cumprindo os requisitos da Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS 196/96), que especifica diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas e trabalhos que envolvam seres humanos. Processo 058/2011. Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Tocantins. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO No período de 2007 a 2010 foram registradas 2.777 intoxicações exógenas, no Sistema de SINAN, ocorridas no Estado do Tocantins. Estas notificações aparecem com maior frequência nos municípios de Araguaína, Palmas, Porto Nacional, Miracema e Paraíso do Tocantins. Em 114 municípios ocorreram casos de intoxicação, acometendo 2.735 pessoas. Destas, 2.140 (78,2 %) residiam em 10 municípios e as outras 595 (21,8%), nos demais municípios do Estado. Nove dos principais municípios notificadores mantêm também a liderança nos casos de intoxicação em residentes. Os casos de intoxicações exógenas apresentaram-se durante o período estudado com diferentes frequências quando relacionados aos gêneros. Na análise dos dados percebeu-se que, pessoas do gênero masculino foram mais acometidas apenas em 2007, prevalecendo as do gênero feminino nos anos consecutivos de 2008 a 2010. Na soma das notificações constam 81casos a mais, para o gênero feminino. Não houve associação significativa entre os gêneros em nenhum dos anos estudados e nem no total, onde (χ2 = 1,12; p =0,27). O gênero feminino registrou o maior número de intoxicações exógenas no período estudado, semelhante ao que foi encontrado por Gandolfi e Andrade (2006), em estudo sobre eventos toxicológicos, realizado no estado de São Paulo. No ano de 2007 a maior frequência ocorreu do gênero masculino, porém, nos anos seguintes as notificações ocorreram com maior volume no feminino. E nesse gênero, a principal circunstância da exposição foi tentativa de suicídio com 476 casos seguido da acidental com 352. Verificou-seque no masculino esta ordem se inverte, onde a principal circunstância foi acidental, com 421 casos e em seguida a tentativa de suicídio com 254. Esta predominância das tentativas de suicídio no gênero feminino foram constatadas também, através de estudos realizados por Zambolim et al, 2008, sobre o perfil epidemiológico dos pacientes intoxicados por substâncias exógenas, atendidas no Pronto- Socorro do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em Pouso Alegre (Minas Gerais);e por Veras e Kats (2011), no Centro de Assistência Toxicológica de um hospital de Recife (Pernambuco). Ao analisar as principais faixas etárias acometidas e associá-las a frequência por gênero (Tabela 1), percebe-se que na faixa etária de 1 a 4 anos o gênero mais acometido foi o masculino, demonstrando que meninos se intoxicam mais que meninas. Este dado é confirmado por Presgraveet al. (2009), em análise realizada em dados dos Centros de Controle de Intoxicação do Rio de Janeiro. Constatou-se ainda na Tabela 3, que na faixa etária de 20 a 34 anos, o gênero feminino aparece com pouca diferença do masculino. Tabela 1. Frequência por gênero e faixas etárias mais acometidas pelas Intoxicações exógenas registradas no SINAN em Tocantins, no período de 2007 a 2010. Faixa Etária(anos) Masculino Feminino Total 1 a 4 315 288 603 20 a 34 409 413 822 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2012. Esta maior ocorrência na faixa etária de 20 a 34 anos, confirma dados encontrados em referências bibliográficas consultadas, em que pessoas nas faixas etárias produtivas estão mais expostas aos agentes tóxicos, com maior risco de adoecimento (ALVES et al, 2008; LONDRES, 2011). Percebe-se na Tabela 2, que no gênero feminino a tentativa de suicídio aparece como principal circunstância, seguida da acidental; enquanto no gênero masculino a acidental
  • 5. aparece em primeiro lugar, seguida da tentativa de suicídio. Tabela 2. Frequência por gênero, das circunstâncias da exposição/contaminação em que ocorreram as intoxicações exógenas, registradas no SINAN em Tocantins, no período de 2007 a 2010. Exposição/Contamin ação Masc. Fem. Total Ignorado/Branco 180 145 325 Uso Habitual 129 73 202 Acidental 421 352 773 Ambiental 36 16 52 Uso Terapêutico 07 06 13 Prescrição médica 00 02 02 Erro de administração 21 09 30 Automedicação 30 54 84 Abuso 26 07 33 Ingestão de alimentos/bebidas 227 268 495 Tentativa de suicídio 254 476 730 Tentativa de aborto 00 11 11 Violência/homicídio 09 05 14 Outra 08 05 13 Total 1.348 1.429 2.777 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2012. Dados semelhantes aos encontrados neste trabalho aparecem na análise realizada por Rebelo et al (2011), no Centro de Informação e Assistência Toxicológica - C IAT, do Distrito Federal (Brasil) em que a circunstância da exposição/contaminação predominante foi a acidental, seguida de tentativa de suicídio. Ao analisar as circunstâncias da exposição/contaminação por gênero, na faixa etária de 1 a 4 anos, observou-se que, as mesmas circunstâncias encontradas na Tabela 2, aparecem em maiores frequências, porém, em posições diferentes da amostra geral. Ficando a acidental em primeiro lugar, alimentos e bebidas em segundo, e tentativa de suicídio em terceiro, conforme Tabela 3. Foram encontrados registros de 30 notificações de tentativas de suicídio, em crianças de 1 a 4 anos, sugerindo erro ao preencher o (campo 55), da ficha de notificação/investigação, ou durante a digitação da mesma. As suposições são formuladas, tendo em vista as referências bibliográficas consultadas, só citarem trabalhos envolvendo pessoas acima de 10 anos (MEYER ET AL, 2007; ABASSE et al, 2009). Tabela 3. Frequência das principais circunstâncias da exposição/contaminação, em que ocorreram as intoxicações exógenas, por gênero na faixa etária de 1 a 4 anos, no período de 2007 a 2010 (N = 603). Circunstâncias Masculino Feminino Acidental 191 173 Ingestão de alimento 52 55 Tentativa de suicídio 11 19 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2012. Ao analisar a mesma variável na faixa etária de 20 a 34 anos (Tabela 4), observou-se que astentativas de suicídio aparecem com maior frequência (324 casos), a maioria delas, no gênero feminino. Mantendo semelhanças também com o estudo de Rebelo et. al (2011), citado acima, em que o maior número de tentativas de suicídio ocorreram nesta faixa etária, acometendo mais o sexo feminino. Na sequência aparecem as circunstâncias, acidental, alimentos e bebidas e a circunstância pelo uso habitual, porém, com menor frequência. Tabela 4. Frequência das principais circunstâncias da contaminação, em que ocorreram as intoxicações exógenas, por gênero, faixa etária de 20 a 34 anos, no período de 2007 a 2010 (N= 822). Circunstância Masc. (%) Femin. (%) TOTAL Tent. suicídio 122 (37,6) 202 (62,3) 324 Ingestão de alimentos 53 (46.9) 50 (53.1) 113 Acidental 59 (57,8) 43 (42,1) 102 Uso habitual 65 (74.7) 22 (25,3) 87 Ignorados 73 (60,8) 47 (39,2) 120 Quando comparadas as tentativas de suicídio nas demais faixas etárias, relacionando a quantidade das notificações, por cada uma delas, observa-se que, a frequência de tentativa de suicídio entre jovens de 15 a 19 anos, é proporcionalmente maior. Segundo Abasse et al (2009), em todos os países onde há informações fidedignas sobre a mortalidade, o suicídio encontra-se entre as três
  • 6. principais causas de morte em pessoas de ambos os sexos com idade entre 15 e 34 anos.Esta predominância das tentativas de suicídio em adolescentes do gênero feminino foi constatada também, através de estudo realizado por Veras e Katz (2011), sobre tentativas de suicídio por intoxicação, em adolescentes do sexo feminino, atendidas em hospital de referência de Recife (Pernambuco). No estudo realizado por Rebelo (2011,) no CIAT, do Distrito Federal, os medicamentos foram apontados como os principais agentes tóxicos, seguido pelos agrotóxicos, no presente estudo, esta ordem se inverteu, aparecendo os agrotóxicos em primeiro lugar, seguido pelos demais. Na Tabela 5 é possível observar que, na faixa etária de 1 a 4 anos, os principais agentes tóxicos responsáveis pelas intoxicações foram os medicamentos em 128 dos casos; alimentos e bebidas em 126; agrotóxicos em 95 e domissanitários em 91 casos. Quando fazemos a relação de agente tóxico e gênero nesta faixa etária, notamos que os agentes mais presentes nas intoxicações do gênero masculino, foram medicamentos e alimentos/bebidas na mesma proporção; e no gênero feminino o medicamento aparece em primeiro lugar, seguido por alimentos/bebidas. Tabela 5. Número de intoxicações por faixa etária de 1 a 4 anos, por gêneros e principais agentes tóxicos, notificadas no SINAN em Tocantins, de 2007 a 2010. (N = 440) Agente Masc. % Fem. % Total Medicamentos 67 52,3 61 47,7 128 Alim./bebidas 67 53,2 59 46,8 126 Agrotóxicos 49 51,5 46 48,5 95 Domissanitários 53 58,2 39 42,8 91 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2012. Estes dados são confirmados através das pesquisas realizadas por Aquino (2008); Presgrave et al. (2009); Mota et al. (2012) em que os medicamentos aparecem como a principal causa de intoxicação acidental em crianças nesta faixa etária.Da mesma forma o Sistema Nacional de Informações Tóxico- Farmacológicas (SINITOX) revelam que, 27% do total dos casos registrados de intoxicações por medicamento, ocorreram na faixa etária entre 1 a 4 anos, em 2009. Dos 2.777 casos de intoxicação notificados, 822 acometeram pessoas na faixa etária de 20 a 34 anos. Destes, foram analisados 675 (Tabela 6), dentre os quais constam: medicamentos, 212 casos; agrotóxicos, 212; alimentos/bebidas, 152; domissanitários, 45; produtos químicos, 32 e drogas de abuso, 22, representando 81,8 % do total de casos. Quando foi feita a associação agente tóxico e gênero, observou-se que no feminino os medicamentos foram os principais agentes de intoxicações com 153 casos e, no masculino os agrotóxicos apareceram em primeiro lugar com 135 casos. Nos 212 casos de intoxicação por agrotóxicos, os raticidas aparecem em 84 (39,6 %), acometendo 46 pessoas do gênero masculino e 38 do feminino. Tabela 6. Número de intoxicações por faixa etária de 20 a 34 anos, por gênero e principais agentes tóxicos, notificadas no SINAN em Tocantins, de 2007 a 2010. (N = 675) Agente tóxico Masc. % Fem. % Total Medicamentos 59 27,8 153 72,2 212 Agrotóxicos 135 63,7 77 36,3 212 Alimentos/bebidas 80 52,7 72 47,3 152 Domissanitários 09 20,0 36 80,0 45 Prod. químicos 22 68,8 10 31,2 32 Drogas de abuso 16 72,8 06 27,2 22 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2012. Os medicamentos são encontrados como o principal agente tóxico em vários estudos e estão mais presentes nas intoxicações de crianças de 0 a 5 anos e em pessoas idosas. Ocorrendo em crianças quase sempre de modo acidental, em idosos por uso habitual, automedicação, ou ainda, tentativa de autoextermínio. Na Tabela 7 constam os principais agentes tóxicos que aparecem na circunstância acidental na faixa etária de 1 a 4 anos. Observa-se que os medicamentos foram os mais frequentes com 91 casos, domissanitários com 85 casos e agrotóxicos com 72 casos.
  • 7. Tabela 7: Frequência dos principais agentes tóxicos envolvidos na circunstância acidental, das intoxicações exógenas na faixa etária de 1 a 4 anos, de 2007 a 2010. (N= 248) Agente tóxico Total (%) Medicamento 91 (15,9) Domissanitários 85 (14,1) Agroxóticos 72 (11,9) Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, 2012. Dadosencontrados por Lourenço et al.(2008), em pesquisa envolvendo crianças menores de 10 anos, atendidas em uma unidade de emergência pediátrica do Recife (PE), constataram que os medicamentos eram os principais agentes tóxicos responsáveis pelas intoxicações, confirmando os dadosencontrados neste estudo. Enquanto no grupo da crianças de 1 a 4 anos a circunstância acidental aparece como a causa principal nas intoxicações, no de pessoas de 20 a 34 anos é a tentativa de suicício que aparece primeiro (Tabela 8). Nestas tentativas os principais agentes tóxicos utilizados são, os medicamentos presentes em 154 casos, os agrotóxicos, em 118; os domissanitários em 20e outros em 32 casos. Diferentemente do que foi encontrado no estudo realizado por Santos et al. (2009), sobre as tentativa de suicídioatendidas em um hospital de emergência no Rio de Janeiro (Brasil), em que todos os indivíduos que tentaram, fizeram uso de chumbinho; nas tentativas de suicídio em pessoas de 20 a 34 anos, notificadas no Tocantins, os medicamentos aparecerem em primeiro lugar. Os agentes tóxicos mais presentes e as principais ocupações das pessoas do gênero feminino, que foram acometidas no período estudado. As estudantes aparecem em primeiro lugar com 268 casos, em que, os agrotóxicos foram responsáveis por 73; as donas de casa ocupam o segundo lugar, com 263 casos, onde os medicamentos são identificados como o principal agente tóxico em 96 deles. As trabalhadoras agropecuárias em geral, em terceiro lugar com 19 registros, dos quais 8 são por agrotóxicos, e as técnicas em enfermagem, na quarta ocupação feminina mais frequente, com 11 casos, onde predominam os medicamentos como principal agente tóxico. Nas notificações em que pessoas do gênero masculino declararam suas ocupações, novamente aparecem os trabalhadores agropecuários em geral, estudantes, aposentados e pensionista, motoristas de carro de passeio, agentes de saúde pública, reagentes comunitários de saúde. Na situação no mercado de trabalho das pessoas notificadas foram encontrados: 180 trabalhadores autônomos; 162 desempregados; 135 empregados registrados; 82 empregados não registrados; 74 servidores públicos estatutários; 45 aposentados; 34 trabalhadores temporários; 19 servidores públicos celetistas; 17 trabalhadores avulsos; 6 cooperativados; 5 empregadores; 486 notificações em que esta informação foi preenchida como outros e em 1.532 como ignorado ou em branco. Somando as notificações cujos campos da situação no mercado de trabalho foram preenchidos como ignorados, em branco e outros, encontrou-se um valor de 2.018 casos, ou seja, 72,6% da amostra. É premente a necessidade de capacitação para profissionais de saúde quanto à identificação das intoxicações exógenas, evitando confundi-las com outros agravos; quais exames solicitar para diagnóstico e qual o tratamento instituir. Da mesma forma, é importante designar e capacitar pessoas nas Unidades de Saúde, responsáveis pela notificação quanto a importância do preenchimento correto dos campos da ficha de notificação/investigação. O objetivo destas capacitações é atender satisfatoriamente o usuário e qualificar as notificações, possibilitando a partir dos dados contidos nas mesmas, propor ações preventivas e de promoção que contribuam na redução dos casos. Necessidade de expansão da rede de serviços de saúde, abrangendo um número cada vez maior de pessoa, em localidades antes com pouca ou nenhuma assistência, permitindo atendimento rápido e eficaz em casos de intoxicação ou outros agravos aos quais a população está exposta.
  • 8. como principais agentes tóxicos: medicamentos com 26.753 casos; animais peçonhentos com 25.581; agrotóxicos com 11. 641; domissanitários com 10.766; drogas de abuso com 7.421; produtos químicos de uso industrial, com 5.219 e os alimentos contribuíram com 2.491 casos, perfazendo um percentual de 88,42% do total dos casos notificados no ano (SINITOX, 2009). Do total das intoxicações registradas no SINITOX, em 2009, 25.581 casos (25,30%), tiveram como agente tóxico os animais peçonhentos. No SINAN foram notificados em 2009,40.428 casos de intoxicação exógena, cujos principais agentes tóxicos foram: medicamentos com 14.809 casos; agrotóxicos com6.813; alimentos com 4.448; drogas de abuso com 2.698; domissanitários com 2.269 e os produtos químicos de uso industrial, com 1.387,perfazendo um percentual de 80,19% do total dos casos notificados no ano (SINAN, 2009). Com a informatização do SINAN, que teve início em 2007, percebeu-se um aumento gradativo no número de registros de intoxicação, mesmo considerando que, em muitas situações onde ocorre uma intoxicação leve ou moderada, as pessoas nem sempre procuram serviços de saúde, ou se procuram, não são diagnosticados como tal (FARIA et al, 2009), a mesma situação é verificada em todas as regiões do País. Ainda, segundo Gandolfi e Andrade, (2006), os casos de intoxicação por automedicação ou tentativas de suicídios, quase nunca são captados por nenhum sistema de informação, elevando os índices de subnotificações. Em pessoas residentes no Tocantins, no período de 2007 a 2010, foram notificados no SINAN, 2.777 casos de intoxicação exógena, com um aumento leve, porém contínuo, em todos os anos pesquisados (SINAN, 2012). Tendo em vista, a quantidade de agentes tóxicos, aos quais a população está exposta e o aumento considerável dos casos de intoxicação, entendemos ser importante a realização desta pesquisa pela relevância deste agravo para a saúde pública. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar fatores associados às intoxicações exógenas notificadas no Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN), no estado do Tocantins, no período de 2007 a 2010. 2. METODOLOGIA O presente estudo é de caráter epidemiológico, descritivo, quantitativo e foi realizado através de pesquisa em banco de dados do SINAN, correspondente ao período de 2007 a 2010. Os dados de intoxicações exógenas foram coletados no banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, e os dados sobre a população foram extraídos do banco de dados do DATASUS, que tem como fonte o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As variáveis utilizadas no estudo foram: gênero, faixa etária, situação no mercado de trabalho e grupo do agente tóxico; todas constantes da ficha do Ministério da Saúde para notificação/investigação de intoxicação exógena (anexo a), cujos dados, são preenchidos durante atendimento das pessoas acometidas por intoxicação. Para reconhecer qual o gênero mais acometido foi considerado o percentual entre masculino e feminino. Para a faixa etária, foi calculada a incidência anual de cada faixa etária, e na sequência, foram cruzados os tipos de intoxicações, ocupação das pessoas acometidas, situação no mercado de trabalho e sua relação com faixa etária e gênero. Os dados coletados foram armazenados em planilhas do Programa Excel (Microsoft Office). Posteriormente, importados para o programa Epi Info 3.2.2 (Center For Disease Controland Prevention, 2002) para formação da base de dados. A análise estatística foi realizada utilizando o programa Epi Info. A significância estatística da associação gênero e intoxicação foi calculada através do teste qui-quadrado (CASTRO e RODRIGUES, 2009) utilizando um alfa de 5% para a probabilidade do Erro Tipo I. O projeto foi submetido à aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa – CEP, da Universidade Federal do Tocantins – UFT, processo Nº. 58/2011, aprovado em
  • 9. enterotoxinas e monitorização das condições de higiene em uma linha de produção de queijo de coalho. Ciência Rural, v. 38, n. 5, ago, 2008. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2012. BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196/96. Aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília-DF, 1996. _______. Portaria Nº 777/GM, 28 de abril de 2004. Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no Sistema Único de Saúde – SUS. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2012. CASTRO, João F. de; RODRIGUES, Vitor M. C. P. Conhecimentos e atitudes dos jovens face à contracepção de emergência. Rev. Esc. Enferm. São Paulo:USP,v. 43, n. 4, dez. 2009. Disponível em: . Acesso em: 26 ago. 2010. FARIA, N M X; ROSA, J A R da; FACCHINI, L A. Intoxicações por agrotóxicos em trabalhadores rurais. Ver Saúde Pública. 2009; Vol. 43 Nº. 2 P. 335-44. Disponível em:http://www.scielo.br/pdf/rsp/v43n2/7200.pdf Acesso: em 30/07/2011. FARIA, N. M. X; FASSA, A. G.; FACCHINI, L. A. Intoxicação por agrotóxicos no Brasil: os sistemas oficiais de informação e desafios para realização de estudos epidemiológicos. Ciência & Saúde Coletiva. V. 12, n. 1, p. 25-38, 2007. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csc/v12n1/04.pdf>. Acesso em: 22 jun. 2011. FONTELLA FILHO, P. Dicas do Pediatra. Guaíba-RS, 2005. Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2012. GANDOLFI, E.; ANDRADE, M. G. G. Eventos toxicológicos relacionados a medicamentos no Estado de São Paulo. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 40, n. 6, dec. 2006. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2012 GARCIA, L. G. S; QUEIROZ, A. F; SOUZA, E. S. Intoxicação exógena, uma triste realidade da saúde: análise da etiologia e características epidemiológicas das tentativas de suicídio em um serviço de referência de Pernambuco no ano de 2008. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENFERMAGEM, 6. 2009. Disponível em: . Acesso em: 20 abr. 2010. GRISOLIA, C. K. Agrotóxicos: mutações, câncer & reprodução. Brasília: Universidade de Brasília, 2005. 392 p. KARAM, F. C.; SCHILD, A. L.; MELLO, J. R. B. de. Intoxicação por Senécio spp. em bovinos no Rio Grande do Sul: condições ambientais favoráveis e medidas de controle. Pesq. Vet. Bras., Rio de Janeiro, v.31, n.7, p.603-609, jul. 2011. Disponível em: . Acesso em: 06 jun. 2011. LONDRES, F. Agrotóxicos no Brasil: um guia para ação em defesa da vida. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2011. 190 p. LOURENÇO, J; FURTADO, B. M. A.; BONFIM, C. Intoxicações exógenas em crianças atendidas em Unidade de emergência pediátrica. Acta Paul Enfer, v. 21, n.2, p. 282-6. Disponível em: . Acesso em: 28 abr. 2012. MEYER, T. N.; Resende, I. L. C.; Abreu, J. C. de. Incidência de suicídios e uso de agrotóxicos por trabalhadores rurais em Luz (MG), Brasil. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 32, n. 116, jul/dez 2007. MOTA, D. M. et al. Intoxicação por exposição à rapadura em três municípios do Rio Grande do Norte, Brasil: uma investigação de epidemiologia de campo. Saúde Soc. São Paulo, v. 20, n.3, p.797-810, 2011. Disponível em: . Acesso em: 14 fev. 2012. MOTA, D. M. et al. Perfil da mortalidade por intoxicação com medicamentos no Brasil, 1996- 2005: retrato de uma década. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n.1, p. 61-70, 2012. Disponível em: . Acesso em: 4 fev. 2012. PRESGRAVE, R. F; CAMACHO, L. A. B.; VILLAS BOAS, M. H. S. Análise dos dados dos Centros de Controle de Intoxicação do Rio de Janeiro, Brasil, como subsídio às ações de saúde pública. Cad. Saúde Pública, Rio de
  • 10. Janeiro, v. 25, n.2, p. 401-8, fev. 2009. Disponível em: . Acesso em: 22 abr. 2011. REBELO, F. M. et al.nIntoxicação por agrotóxicos no Distrito Federal, Brasil, de2004 a 2007 - análise da notificação ao Centro de Informação e Assistência Toxicológica. Ciência& Saúde Coletiva, v.16, n.8, p. 3493- 3502, 2011. Disponível em: . Acesso em: 14 fev. 2012. RIGOTTO, R. M. Saúde ambiental & Saúde dos trabalhadores: uma aproximação promissora entre o verde e o vermelho. Rev. Bras. Epidemiol., v. 6, n.4, p. 388-404, 2003. Disponível em: . Acesso em: 09 jun. 2011. SANTOS, S. A. et al. Prevalência de transtornos mentais nas tentativas de suicídio em um hospital de emergência no Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.25, n.9, p. 2064-2074, set, 2009. SILVEIRA, P. F.; BANDEIRA, M. A. M.; DOURADO, P. S. A. Farmacovigilância e reações adversas às plantas medicinais e fitoterápicos: uma realidade. Rev. Bras. Farmacogn. v.18, n.4, p.618-626, out./dez. 2008. Disponível em: . Acesso em: 14 fev. 2012. SOARES, W. L.; PORTO, M. F. S. Uso de agrotóxicos e impactos econômicos sobre a saúde. Ver. Saúde Pública, v.46, n.2, p.209-17, 2012. VERAS, J. L.A; KATZ, C. R. T. Tentativas de suicídio por intoxicação exógena adolescentes do sexo feminino atendidos em um hospital de referência na cidade de Recife-PE, Brasil. Rev. 58 Bras. Enferm. v.64, n.5, set./out. 2011. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2012. WERNECK, G. L, HASSELMANN, M, H. Intoxicações exógenas em crianças menores de seis anos atendidas em hospitais da região metropolitana do rio de janeiro. Rev.AssocMedBras, v.55, n.3, p.302-7, 2009. Disponível em: . Acesso em: 12 jul. 2011. ZAMBOLIM, C. M. et al. Intoxicações exógenas em um hospital universitário. Revista Médica de Minas Gerais, v.18, n.1, p.5-10, 2008. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2012. ______________________________________ 1 José Gerley Díaz Castro – Prof. Universidade Federal do Tocantins – Curso de Nutrição. 2 - Maria Izaura da Costa Vieira – Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (TO). Curso de Mestrado em Ciências da Saúde. 44