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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228
Volume 18 - Número 2 - 2º Semestre 2018
AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DAS ALFACES (Lactuca sativa) DISPONÍVEIS PARA
CONSUMO EM RESTAURANTES DO BAIRRO ROSA ELZE, SÃO CRISTÓVÃO/SE.
Grace Ane Soares Bastos1
, Poliana Batista dos Santos2
, Sara Raquel Almeida Andrade3
, Luciene Barbosa4
RESUMO
Hortaliças in natura são muito importantes à saúde humana devido ao seu alto valor nutricional.
Dentre elas, a alface (Lactuca sativa) ocupa lugar de destaque no mercado brasileiro. Como são
consumidas cruas podem ser veículos de transmissão de parasitoses. Diante disto, o presente
trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação parasitária em alfaces servidas em restaurantes
self-service localizados no bairro Rosa Elze, São Cristóvão – SE. Para esse fim selecionaram-se 10
restaurantes e foram coletadas 4 amostras de alface de cada restaurante, totalizando 40 amostras,
que foram analisadas microscopicamente no Laboratório de Entomologia e Parasitologia Tropical
(LEPat) da Universidade Federal de Sergipe e processadas pelo Método de Sedimentação
Espontânea (Hoffman, Pons e Janer, 1934), a fim de verificar se poderia haver ou não parasitos. Das
amostras analisadas, 87,5% (35 amostras), apresentaram contaminação por: Ascaris lumbricoides,
Trichuris trichiura, Giardia lamblia, Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba bustschlii,
Paramecium e larvas de nematoides. Esses resultados indicam que as amostras de alfaces estão em
desacordo com a legislação vigente, deixando evidente a necessidade de uma melhora tanto da
higienização quanto da manipulação dessas hortaliças em todo o processo até chegar ao consumidor
e ainda da fiscalização dos órgãos competentes, especialmente Vigilância Sanitária.
Palavras-chaves: Alfaces, restaurantes, parasitoses.
PARASITOLOGICAL EVALUATION LETTUCE (Lactuca sativa) AVAILABLE FOR
CONSUMPTION AT RESTAURANTS OF ROSA ELZE, SÃO CRISTÓVÃO/SE
ABSTRACT
Fresh vegetables are very important to human health due to high nutrictional value. Among them,
lettuce (Lactuca sativa) has a prominent place in the Brazilian market. Its raw consumption can be a
vehicle of parasites transmission. Based on it, this study aimed to evaluate the occurrence of
parasitic organisms on lettuce served in self-service restaurants located in Rosa Elze, São
Cristóvão/SE. On this purpose, 10 restaurants were selected and 4 lettuce samples from each
restaurant were collected, totaling 40 samples, which were analyzed microscopically at the
Entomology and Tropical Parasitology Laboratory of the Federal University of Sergipe and
processed by the Spontaneous Sedimentation Method (Hoffman; Pons; Janer, 1934). Of the samples
analyzed, 87.5% (35 samples) were contaminated. Parasites found were: Ascaris lumbricoides,
Trichuris trichiura, Giardia lamblia, Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba bustschlii,
Paramecium, and larvae of nematodes. These results indicate that the lettuce samples are in
disagreement with current legislation, evidencing the need to improve both the hygiene and the
handling of these vegetables throughout the process until reaching the consumer, as well as a more
efficient surveillance by health inspection organs.
Keywords: Lettuce, restaurants, parasits.
69
1 INTRODUÇÃO
A alface (Lactuca sativa) pertence à
família Astereácea e acredita-se que seja
conhecida desde 500 anos antes de Cristo, sendo
originária da Europa e da Ásia (FILGUEIRA,
2000; BRANDÃO et al. 2014; PERES JÚNIOR
et al, 2012). Comercialmente são classificadas
em crespas, lisas, americanas, mimosa e romana
(BELINELO et al., 2009). De fácil cultivo, a
alface é uma planta anual, florescendo sob dias
longos e temperaturas elevadas. A planta resiste,
inclusive, às baixas temperaturas e geadas leves,
sendo altamente exigente de água.
(FILGUEIRA, 2000).
Hortaliças in natura são muito
importantes à saúde humana devido ao seu alto
valor nutricional, destacando-se as folhosas, por
possuírem uma elevada quantidade de
vitaminas, fibras alimentares e sais minerais.
(DIAS; GAZZINELLI, 2014). Dentre elas a
alface (Lactuca sativa) ocupa lugar de destaque
no mercado brasileiro, sendo a mais procurada
pelos consumidores por motivos de sabor e
facilidade no preparo. (COSTA; SALA, 2005).
Sua composição faz dela parte indispensável de
uma alimentação saudável, sendo recomendada
por médicos e nutricionistas (FERRO et al.
2012; SILVA et al. 1995).
A sociedade está cada vez mais em
busca de uma vida saudável e uma boa
alimentação é um dos fatores que ajuda no
alcance de tal objetivo. A procura por alimentos
naturais é crescente e este fato pode expor a
população adepta desta forma de nutrição ao
risco de contaminação por parasitos intestinais
(RODRIGUES, 2012).
Como a tendência do momento é
consumir alimentos diet e light para garantir
vida saudável, agrega-se valor às hortaliças
principalmente orgânicas, em substituição às
convencionais. E seu consumo regular está
associado a um risco reduzido de doenças
cardiovasculares, acidente vascular cerebral e
certos tipos de câncer (VAN DUYN;
PIVONKA, 2000).
A população tem em seu imaginário
que produtos provenientes do sistema orgânico
de produção são saudáveis e não apresentam
nenhum risco à saúde. Concorre para isso o
apelo de marketing de produto orgânico. Esta
análise torna-se preocupante por ser este um
produto consumido cru, muitas vezes não
processado e não tratado (SILVA, 2005).
Ao deixar de usar os produtos
químicos – fertilizantes e defensivos – passa-se
a usar os fertilizantes orgânicos (esterco de
bovinos, suínos, aves, coelhos, húmus de
minhoca) sem conhecer a procedência. Então as
hortaliças orgânicas são comercializadas sob o
rótulo de saudáveis, mas podem ter
contaminantes parasitários, devido a forma
inadequada como são manuseadas e
transportadas e também pela presença de cistos,
ovos e até mesmo larvas microscópicas
(ROBERTSON; GJERDE, 2001).
Como são servidas e consumidas in
natura, ou seja, cruas ou sem nenhum
cozimento, as hortaliças têm despertado o
interesse dos pesquisadores do ramo da
parasitologia, devido à sua importância para a
saúde pública, ao alto consumo e a grande
probabilidade de conter cistos de protozoários
e/ou ovos e larvas de helmintos, servindo como
uma importante via de transmissão de parasitos
(SIMÕES et al. 2001).
Portanto, apesar da alface ser uma
hortaliça que traz muitos benefícios, ela vem
sendo um potencial veículo de transmissão de
diversas parasitoses graças ao acelerado
processo de poluição ambiental, pouca
fiscalização por parte dos órgãos competentes,
além do manejo, processamento e higienização
incorretos desta antes do consumo (GOMES et
al, 2014).
Neste contexto, traçaram-se os
seguintes objetivos: verificar a presença de
enteroparasitos na alface (Lactuca sativa)
comercializada nos restaurantes do bairro Rosa
Elze, município de São Cristovão/SE e, desta
forma, averiguar o seu potencial como
transmissora de parasitos intestinais.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Brasil é um país que apresenta clima
tropical e condições sanitárias propícias, fatores
que favorecem a ocorrência de doenças
parasitárias, sendo as hortaliças um dos
principais veículos de disseminação de tais
enfermidades (MESQUITA et al., 1999).
A contaminação de hortaliças por
parasitos pode ocorrer em vários estágios ao
longo da cadeia produtiva, durante a irrigação
de hortas com água contaminada, solo contendo
dejetos humanos e ainda contaminação pelos
animais presente na região que tem acesso à elas
(COELHO et al., 2001; TAKAYANAGUI et
al., 2006).
Por isso as alfaces (Lactuca sativa) de
diferentes variedades são objetos de análises
microscópicas para averiguação da presença de
parasitos intestinais nas mais variadas regiões
do país e do mundo (FALAVIGNA et al.,
2005). Estudos recentes têm demonstrado um
elevado número de contaminação em alfaces
(Lactuca sativa) por enteroparasitos como
helmintos e protozoários, por apresentarem
maior possibilidade de contaminação pela água
e solo contaminado, devido à morfologia de
suas folhas, sendo estas largas, justapostas,
flexíveis e de estrutura compacta. Estas
características permitem um maior contato com
o solo durante seu cultivo e consequentemente
maior fixação das estruturas parasitárias,
propiciando então, maior resistência aos
processos de higienização (MONTANHER et
al., 2007).
Em virtude disso, deve ser dada uma
importância maior aos hábitos higiênicos e à
situação da população quanto às infecções
parasitológicas. Os diversos tipos de parasitos
possuem alto grau de resistência às condições
ambientais (SILVA et al., 1995;
TAKAYANAGUI et al., 1999; SANTOS;
CABRERA, 2011).
Portanto, cuidados com a higiene
pessoal, bem como os comportamentos
assumidos durante a manipulação dos alimentos
devem ser frequentemente supervisionados e
abordados em capacitações para manipuladores
de alimentos (PANETTA, 1998; PANZA;
SPONHOLZ, 2008).
O diagnóstico laboratorial de parasitos
presentes em hortaliças é de grande importância
para a saúde pública, uma vez que fornece
dados sobre as condições higiênicas envolvidas
na produção, armazenamento, transporte e
manuseio desses produtos (SILVA et al. 2003).
Entretanto, mesmo com tamanha importância,
as autoridades da saúde não encaram esse
assunto com prioridade, pois, as infecções
parasitárias não estão associadas ao alto nível de
mortandade (MATOSINHOS, 2012).
Em diversos trabalhos foi verificado
que há uma negligência quanto à higienização
das hortaliças prontas para consumo em
restaurantes, o que foi comprovado por:
Carvalho et al. (2010), que fizeram a análise
microbiológica e parasitológica de saladas
verdes servidas em self-service no município de
Crato/CE; Peres Júnior et al. (2012), que
avaliaram o perfil parasitológico e
microbiológico de alfaces (Lactuca sativa)
comercializadas em restaurantes self-service do
município de Gurupi/TO; Rodrigues (2012),
que avaliou a presença de enteroparasitos em
alfaces servidas em restuarantes self-service de
Campina Grande/PB; Gonçalves et al. (2013),
que avaliaram a frequência de parasitos em
alfaces consumidas em restaurantes self-service
de Porto Alegre/RS; Silva et al. (2015), que
avaliaram a presença de parasitos em alfaces
(Lactuca sativa) provenientes do Ceasa e de
saladas servidas em self-service localizados em
bairros do Recife/PE.
A possibilidade de controlar os perigos
ou mantê-los em níveis aceitáveis para consumo
depende da capacidade e compromisso de quem
produz e da eficácia das autoridades que
legislam e fiscalizam (CARDOSO; ARAÚJO,
2003).
O controle parasitológico de verduras
consumidas cruas é um grande desafio,
particularmente quando se verifica a inclusão
cada vez maior das hortaliças na dieta da
população mundial, a globalização na
comercialização de alimentos, a expansão nos
serviços de alimentação (em particular os do
tipo self-service), o surgimento de novos
métodos de produção de alimentos em larga
escala e a existência do comércio clandestino de
alimentos em praias e logradouros públicos.
Estas características dificultam o alcance de
todo o comércio varejista de alimentos e dos
serviços de alimentação por equipes de
fiscalização sanitária (PERES JÚNIOR et al,
2012).
3 MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizadas amostras de alfaces
(Lactuca sativa) coletadas em 10 (dez)
restaurantes situados no Bairro Rosa Elze,
município de São Cristovão/SE.
Procedimento de coleta
A pesquisa foi desenvolvida durante o
período de fevereiro de 2014 a junho de 2015,
onde as coletas foram distribuídas ao longo dos
meses, com intervalos em virtude do calendário
acadêmico da Universidade Federal de Sergipe,
bem como em razão das férias e da greve que
ocorreu no referido período, por ocasião do não
funcionamento os restaurantes. A unidade
amostral estabelecida foi de 100g, as amostras
obtidas foram selecionadas aleatoriamente do
Buffet que estivesse à disposição do consumidor
e armazenadas em embalagens de alumínio
próprias para transporte de refeições e que
estavam devidamente identificadas. As coletas
foram realizadas em dias variados da semana e
sempre no intervalo entre 11h30min e
12h30min, sendo encaminhadas posteriormente
para análise parasitológica no Laboratório de
Entomologia e Parasitologia Tropical (LEPaT)
da Universidade Federal de Sergipe.
Análise das amostras
A técnica de sedimentação espontânea
de Hoffman, Pons e Janer – 1934, com
modificações, foi escolhida em virtude de sua
eficiência na detecção de maior número de
formas parasitárias, como ovos, larvas e cistos,
além de propiciar execução simples e de baixo
custo.
As folhas foram processadas
individualmente no laboratório, utilizando-se
luvas descartáveis em látex de procedimento
não cirúrgico. Cada amostra foi pesada em
balança analítica, em seguida transferida para
cubas de plástico, onde ocorreu a lavagem, folha
a folha, com um volume de 350 mL de água
destilada evitando, assim, possível
contaminação externa. Em seguida, as folhas
foram suspensas para drenagem do líquido na
cuba de plástico e, posteriormente, desprezadas.
As luvas de procedimento foram trocadas após
cada lavagem impedindo a contaminação
cruzada. O líquido obtido de cada lavagem foi
filtrado em gaze dobrada 4 (quatro) vezes em
cálice de sedimentação e deixado em repouso, o
recipiente foi coberto com gaze e selado com
um elástico fino, por 24 horas para
sedimentação do filtrado. No dia seguinte, o
líquido sobrenadante foi desprezado e cerca de
30 mL finais foram transferidos para um tubo
cônico de 50 mL. Após isso, o tubo foi
centrifugado a 2.600 rpm durante um minuto, o
sobrenadante foi desprezado e o sedimento
homogeneizado através de sua sução e expulsão,
delicadamente, dentro do tubo com pipeta
Pasteur. O sedimento obtido teve alíquotas
transferidas para lâminas de vidro, que foram
coradas com lugol e cobertas com lamínula,
para posterior analise microscópica utilizando as
objetivas de 10x, a confirmação das estruturas
parasitárias foi realizada com a utilização da
objetiva de 40X. (ROCHA et al., 2008). Os
dados coletados foram submetidos à análise
estatística utilizando se o software Microsoft®
Excel 2010.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
No período estudado, foram analisadas
40 (quarenta) amostras de alface (Lactuca
sativa), das quais eram servidas em 10
restaurantes self-service sendo 4 amostras de
cada, todos localizados no bairro Rosa Elze,
município de São Cristóvão/SE. De um total de
40 amostras analisadas, 87,5% (35 amostras),
apresentaram algum parasito. Estavam presentes
estruturas parasitárias como ovos de Ascaris
lumbricoides e Trichuris trichiura, cistos de
Giardia lamblia, Entamoeba coli, Endolimax
nana, Iodamoeba bustschlii, Paramecium e
larvas de helmintos conforme a tabela 01.
Também foram encontrados cabelos (10,0%),
areia (10,0%) e insetos (15,0%), o que só
reforça a má qualidade de higiene das alfaces
disponíveis para consumo. Apenas 12,5% (5/40)
das amostras estavam isentas de enteroparasitos.
TABELA 1 - Frequência de estruturas parasitárias em amostras de alface (Lactuca sativa) comercializadas
em restaurantes self-service no bairro Rosa Elze/ São Cristovão.
PARASITOS AMOSTRAS %
Giardia lamblia 13 32,5
Endolimax nana 27 67,5
Iodoameba butschlii 10 25,0
Ascaris lumbricoides 2 5,0
Paramecium 7 17,5
Trichuris trichiura 1 2,5
Entamoeba coli 11 27,5
Larvas 8 20,0
FONTE: Pesquisa de 2014 /2015.
Para Traviezo-Valles et. al (2004) a
alface é a verdura de consumo cru com maior
índice de contaminação enteroparasitária, com
repercussão na saúde humana, ocasionando
desde diarréia branda e auto-limitante até casos
mais graves, como desidratação, perda de peso
e anemia.
Pesquisas anteriores, que realizaram
análise parasitológica em alfaces (Lactuca
sativa) provenientes de restaurantes localizados
em diferentes estados, observaram positividade
para protozoários em parte das amostras
analisadas, mas poucos com índices tão
elevados quantos os mostrados nesse trabalho.
Nesse caso é possível citar os resultados
encontrados por Montanher e Coradin (2007),
que na avaliação parasitológica em alfaces
(Lactuca sativa) comercializadas em
restaurantes self-service por quilo, da cidade de
Curitiba, de um total de 50 amostras analisadas,
10% (5 amostras), apresentaram algum parasito
intestinal, porém, 90% das amostras se
mostraram negativas quanto à presença de
enteroparasitas; Gonçalves e colaboradores
(2013) que avaliaram a frequência de parasitos
em alfaces (Lactuca sativa) consumidas em
restaurantes self-service de Porto Alegre/RS, de
um total de 45 amostras prontas para o consumo
somente 20,0% (9/45) apresentaram algum tipo
de estrutura parasitária ou sujidade.
Dos parasitos encontrados neste
trabalho, os de maior importância para saúde
pública e importância médica são os ovos de A.
lumbricoides e T. trichiura e os cistos de G.
lamblia, devido à capacidade patogênica dos
mesmos.
Quadros et. al. (2008) e Santos et al.
(2009) tiveram achados semelhantes: ovos de
ascarídeos, ovos de Trichuris sp. e Giardia sp.
porém as amostras destes são provenientes de
supermercados e feiras livres, onde não ocorreu
higienização das hortaliças, o que deixa
evidente a deficiência na higienização durante
todo o processo, do armazenamento ao
consumo, na presente pesquisa.
Coelho e colaboradores (2001)
afirmaram que a ocorrência de Ascaris está
relacionada à presença de uma membrana
externa que lhe propicia maior aderência à
superfície das folhas de hortaliças. É um
parasito de grande importância em saúde
pública, tendo em vista que acarreta problemas
no desenvolvimento físico e mental, devido ao
seu mecanismo de ação no hospedeiro. Esses
efeitos são particularmente mais graves em
crianças.
Outros parasitos encontrados, apesar de
não serem considerados organismos
patogênicos, cistos de E. coli, E. nana,
Paramecium e I. butschlii, servem para indicar
altos níveis de contaminação fecal de origem
humana nas hortaliças, sugerindo que houve
uma higienização deficiente ou baixa qualidade
higiênico-sanitária (ESTEVES; FIGUERÔA,
2009). A contaminação desses produtos pode
ocorrer durante o cultivo, o armazenamento, o
transporte ou exposição no momento da
comercialização (SOARES; CANTOS, 2005). É
importante destacar que estas espécies
apresentam os mesmos mecanismos de
transmissão de outros protozoários patogênicos,
como E. histolytica / E. díspar e G. lamblia,
podendo servir como bons indicadores das
condições sanitárias a que os indivíduos estão
expostos. Ainda que os comensais não causem
quaisquer prejuízos ao seu hospedeiro, a
infecção por estas espécies tem importante
implicação na epidemiologia das doenças
parasitárias, pois refletem as condições de
saneamento básico, a presença ou não de rede
de esgoto, a qualidade da água consumida e os
hábitos de higiene (SEIXAS et. al, 2011).
A presença de 20,0% de larvas de
nematoides, corroborando com os achados de
Silva e colaboradores em 2015, avaliaram a
presença de parasitos em alfaces (Lactuca
sativa) provenientes do CEASA e de saladas
servidas em self-service localizados em bairros
do Recife, em 20 amostras de restaurantes
encontraram 35,0 % (7/20) de larvas
nematoides, que assim como as aqui
pesquisadas, não foram identificas, devido à
morfologia imatura das mesmas. Além disso, a
presença de nematoides de vida livre indica a
possibilidade de contaminação das hortaliças
com larvas infectantes de parasitos como
Strongyloides stercoralis e ancilostomídeos,
uma vez que estas também estão presentes nos
solos. Embora a infecção por via digestiva com
estes parasitos não seja comum (REY, 2008),
ela é possível, o que poderia ser grave em
pessoas imunocomprometidas (BUONFRATE
et al., 2013).
Quanto à presença de outros
contaminantes, corrobora com os achados de
Montanher e colaboradores (2007), que em 50
amostras de alfaces comercializadas em Self-
Service na cidade de Curitiba-PR, encontram
grãos de terra (12,0%), insetos vivos (8,0%) e
partículas de areia (4,0%).
A positividade de protozoários bem
como sujidades (cabelo, terra) presentes nas
alfaces comercializadas nos restaurantes self-
service de modo geral, pode ser também
justificada devido ao grande fluxo de pessoas
que mantêm contato com as hortaliças sem a
devida higienização das mãos, cabelos soltos no
momento de preparo dos pratos, e podendo
ainda serem veiculados pelo vento no caso dos
restaurantes que ficam abertos pelo fato de não
serem climatizados. Thyssen et al., (2004)
afirmou que a dispersão de ovos também pode
ser feita pelas chuvas, pelos ventos ou por
insetos coprófilos. Conforme Vitor. et al.,(2005)
estes parasitos podem ser veiculados de muitas
formas e devido à sua grande facilidade de
adaptação e resistência desenvolvida podem
coexistir em meios incomuns.
De acordo com Santana et al., (2006)
todos os enteroparasitos identificados em
hortaliças são de suma importância para a saúde
pública, pois estes indicam contaminação fecal
de origem humana e/ou animal, por apresentar
espécies de ocorrência nos homens, animais ou
em ambos.
A presença de estruturas parasitárias
nas folhas de alfaces pode estar relacionada com
a utilização de água contaminada no momento
da higienização. Assim como também, pode
ocorrer a contaminação das hortaliças durante a
manipulação destas por pessoas responsáveis
pelo preparo e higienização dos alimentos.
Gregório et al. (2012) aponta que a
correta desinfecção dos alimentos antes do
consumo é essencial para evitar o contágio de
microrganismos e a consequente transmissão de
doenças. Para tal, a desinfecção das hortaliças
deve ser feita primeiramente retirando-se a
sujeira superficial e as folhas estragadas.
Depois, desinfetá-las com uma solução
preparada com 1 colher de sopa (10 ml) de
hipoclorito de sódio para 1 litro de água limpa
(Bezerra et al., 2009). Dessa forma, são
ineficazes as higienizações feitas apenas com
vinagre ou água pura. Além disso, devem ser
colocadas em utensílio limpo e cobertas para
evitar contato com o ar externo, caso o consumo
não seja imediato. Preferencialmente, a limpeza
deve ocorrer logo após a compra, antes do
armazenamento. Gregório et al. (2012) afirma
também que a maioria das pessoas só higieniza
as verduras momentos antes do consumo,
contribuindo para uma maior proliferação de
microrganismos durante o armazenamento e
dificultando a desinfecção completa.
Os dados demonstram que o nível de
contaminação por enteroparasitas nos
restaurantes self-service do bairro Rosa Elze,
município de São Cristóvão, é preocupante e
coloca a população em risco ao se alimentar
deste tipo de hortaliça.
Com relação ao ambiente interno dos
restaurantes, foram observadas condições
básicas de funcionamento de acordo com a
legislação vigente, a saber: ambiente
climatizado, acondicionamento correto das
hortaliças, vestimenta e paramentação dos
funcionários. Dos 10 estabelecimentos visitados
foi possível observar que apenas 02 (dois) eram
climatizados, possuindo ar condicionado com
ambiente fechado, possibilitando um isolamento
dos alimentos servidos à população, os demais
eram abertos sem qualquer tipo de proteção aos
alimentos contra contaminantes externos.
Quanto a paramentação dos manipuladores de
alimentos (garçom, cozinheira, churrasqueiro)
foi detectado que em 08 (oito) restaurantes estes
usavam proteção para o cabelo e avental branco,
e em 2 (dois) não usavam nenhum tipo de
paramentação. Em relação ao acondicionamento
das alfaces servidas, em 05 (cinco) restaurantes,
o alimento era mantido destapado, ou seja, sem
nenhuma proteção contra contaminação
ambiental, já os outros 05 (cinco) as hortaliças
encontravam-se protegidas com uma cobertura
de material transparente.
Esses dados mostram que a maioria dos
estabelecimentos pesquisados está de acordo
com a RDC nº 216 da ANVISA, de 15 de
setembro de 2004, a qual preconiza o uso de
avental fechado branco, proteção para o cabelo.
5 CONCLUSÃO
Os resultados do estudo mostram que
as condições higiênico-sanitárias da alface
(Lactuca sativa) servida em restaurantes self-
service do Bairro Rosa Elze, município de São
Cristóvão/SE não são boas em relação à
presença de ovos ou cistos de enteroparasitos,
uma vez que em 87,5% das amostras foram
encontradas estas estruturas.
Tais resultados ilustram que a maioria
das amostras de alfaces analisadas apresentou-se
em desacordo com a legislação. A Resolução nº
12 da ANVISA, de 24 de julho de 1978, prevê
que as hortaliças devem estar livres de
sujidades, parasitas e larvas. Neste cenário se
insere também a Resolução de Diretoria
Colegiada (RDC) da ANVISA nº 218, de 29 de
julho de 2005, que dispõe sobre o Regulamento
Técnico de Procedimentos Higiênico-Sanitários
para Manipulação de Alimentos e Bebidas
Preparados com Vegetais. O que nos alerta que
a ingestão de alfaces cruas, independente da
variedade e origem, pode representar risco
potencial para os consumidores, caso elas não
sejam higienizadas corretamente.
De acordo com os resultados, sugere-se
um maior controle de animais sinantrópicos,
bem como a climatização dos ambientes de
acordo com a legislação. Também é importante
que haja um fortalecimento do sistema de
Vigilância Sanitária como o desenvolvimento e
implantação de programas de educação em
saúde para comerciantes de alimentos e
manipuladores de alimentos, orientando-os
sobre a importância do transporte,
armazenamento e comercialização adequados
das hortaliças e da necessidade de uma boa
limpeza e desinfecção das folhas de alface antes
do consumo.
Cabe salientar que as diferenças entre
nosso trabalho e os encontrados na literatura
podem ser atribuídas aos aspectos
socioeconômicos do bairro, como também em
virtude da maior parte dos restaurantes não são
climatizados, propiciando a entrada de animais
sinantrópicos e de eventual contaminação
ambiental.
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Parasitologia humana. 11ª ed. São Paulo:
Atheneu; p. 33, 2005.
1 – Graduanda do Curso de Farmácia.
Laboratório de Parasitologia Tropical (LePat).
Universidade Federal de Sergipe - Cidade Univ.
Prof. José Aloísio de Campos Av. Marechal
Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE,
CEP: 49100-000.
2 – Graduanda do Curso de Farmácia.
Laboratório de Parasitologia Tropical (LePat).
Universidade Federal de Sergipe - Cidade Univ.
Prof. José Aloísio de Campos Av. Marechal
Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE,
CEP: 49100-000.
3 – Graduanda do Curso de Farmácia.
Laboratório de Parasitologia Tropical (LePat).
Universidade Federal de Sergipe - Cidade Univ.
Prof. José Aloísio de Campos Av. Marechal
Rondon, s/n, Jd. Rosa Elze São Cristóvão/SE,
CEP: 49100-000.
4 – Doutora em Parasitologia pelo Instituto de
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Parasitologia Tropical (LePat). Universidade
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  • 1. REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 18 - Número 2 - 2º Semestre 2018 AVALIAÇÃO PARASITOLÓGICA DAS ALFACES (Lactuca sativa) DISPONÍVEIS PARA CONSUMO EM RESTAURANTES DO BAIRRO ROSA ELZE, SÃO CRISTÓVÃO/SE. Grace Ane Soares Bastos1 , Poliana Batista dos Santos2 , Sara Raquel Almeida Andrade3 , Luciene Barbosa4 RESUMO Hortaliças in natura são muito importantes à saúde humana devido ao seu alto valor nutricional. Dentre elas, a alface (Lactuca sativa) ocupa lugar de destaque no mercado brasileiro. Como são consumidas cruas podem ser veículos de transmissão de parasitoses. Diante disto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação parasitária em alfaces servidas em restaurantes self-service localizados no bairro Rosa Elze, São Cristóvão – SE. Para esse fim selecionaram-se 10 restaurantes e foram coletadas 4 amostras de alface de cada restaurante, totalizando 40 amostras, que foram analisadas microscopicamente no Laboratório de Entomologia e Parasitologia Tropical (LEPat) da Universidade Federal de Sergipe e processadas pelo Método de Sedimentação Espontânea (Hoffman, Pons e Janer, 1934), a fim de verificar se poderia haver ou não parasitos. Das amostras analisadas, 87,5% (35 amostras), apresentaram contaminação por: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Giardia lamblia, Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba bustschlii, Paramecium e larvas de nematoides. Esses resultados indicam que as amostras de alfaces estão em desacordo com a legislação vigente, deixando evidente a necessidade de uma melhora tanto da higienização quanto da manipulação dessas hortaliças em todo o processo até chegar ao consumidor e ainda da fiscalização dos órgãos competentes, especialmente Vigilância Sanitária. Palavras-chaves: Alfaces, restaurantes, parasitoses. PARASITOLOGICAL EVALUATION LETTUCE (Lactuca sativa) AVAILABLE FOR CONSUMPTION AT RESTAURANTS OF ROSA ELZE, SÃO CRISTÓVÃO/SE ABSTRACT Fresh vegetables are very important to human health due to high nutrictional value. Among them, lettuce (Lactuca sativa) has a prominent place in the Brazilian market. Its raw consumption can be a vehicle of parasites transmission. Based on it, this study aimed to evaluate the occurrence of parasitic organisms on lettuce served in self-service restaurants located in Rosa Elze, São Cristóvão/SE. On this purpose, 10 restaurants were selected and 4 lettuce samples from each restaurant were collected, totaling 40 samples, which were analyzed microscopically at the Entomology and Tropical Parasitology Laboratory of the Federal University of Sergipe and processed by the Spontaneous Sedimentation Method (Hoffman; Pons; Janer, 1934). Of the samples analyzed, 87.5% (35 samples) were contaminated. Parasites found were: Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, Giardia lamblia, Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba bustschlii, Paramecium, and larvae of nematodes. These results indicate that the lettuce samples are in disagreement with current legislation, evidencing the need to improve both the hygiene and the handling of these vegetables throughout the process until reaching the consumer, as well as a more efficient surveillance by health inspection organs. Keywords: Lettuce, restaurants, parasits. 69
  • 2. 1 INTRODUÇÃO A alface (Lactuca sativa) pertence à família Astereácea e acredita-se que seja conhecida desde 500 anos antes de Cristo, sendo originária da Europa e da Ásia (FILGUEIRA, 2000; BRANDÃO et al. 2014; PERES JÚNIOR et al, 2012). Comercialmente são classificadas em crespas, lisas, americanas, mimosa e romana (BELINELO et al., 2009). De fácil cultivo, a alface é uma planta anual, florescendo sob dias longos e temperaturas elevadas. A planta resiste, inclusive, às baixas temperaturas e geadas leves, sendo altamente exigente de água. (FILGUEIRA, 2000). Hortaliças in natura são muito importantes à saúde humana devido ao seu alto valor nutricional, destacando-se as folhosas, por possuírem uma elevada quantidade de vitaminas, fibras alimentares e sais minerais. (DIAS; GAZZINELLI, 2014). Dentre elas a alface (Lactuca sativa) ocupa lugar de destaque no mercado brasileiro, sendo a mais procurada pelos consumidores por motivos de sabor e facilidade no preparo. (COSTA; SALA, 2005). Sua composição faz dela parte indispensável de uma alimentação saudável, sendo recomendada por médicos e nutricionistas (FERRO et al. 2012; SILVA et al. 1995). A sociedade está cada vez mais em busca de uma vida saudável e uma boa alimentação é um dos fatores que ajuda no alcance de tal objetivo. A procura por alimentos naturais é crescente e este fato pode expor a população adepta desta forma de nutrição ao risco de contaminação por parasitos intestinais (RODRIGUES, 2012). Como a tendência do momento é consumir alimentos diet e light para garantir vida saudável, agrega-se valor às hortaliças principalmente orgânicas, em substituição às convencionais. E seu consumo regular está associado a um risco reduzido de doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e certos tipos de câncer (VAN DUYN; PIVONKA, 2000). A população tem em seu imaginário que produtos provenientes do sistema orgânico de produção são saudáveis e não apresentam nenhum risco à saúde. Concorre para isso o apelo de marketing de produto orgânico. Esta análise torna-se preocupante por ser este um produto consumido cru, muitas vezes não processado e não tratado (SILVA, 2005). Ao deixar de usar os produtos químicos – fertilizantes e defensivos – passa-se a usar os fertilizantes orgânicos (esterco de bovinos, suínos, aves, coelhos, húmus de minhoca) sem conhecer a procedência. Então as hortaliças orgânicas são comercializadas sob o rótulo de saudáveis, mas podem ter contaminantes parasitários, devido a forma inadequada como são manuseadas e transportadas e também pela presença de cistos, ovos e até mesmo larvas microscópicas (ROBERTSON; GJERDE, 2001). Como são servidas e consumidas in natura, ou seja, cruas ou sem nenhum cozimento, as hortaliças têm despertado o interesse dos pesquisadores do ramo da parasitologia, devido à sua importância para a saúde pública, ao alto consumo e a grande probabilidade de conter cistos de protozoários e/ou ovos e larvas de helmintos, servindo como uma importante via de transmissão de parasitos (SIMÕES et al. 2001). Portanto, apesar da alface ser uma hortaliça que traz muitos benefícios, ela vem sendo um potencial veículo de transmissão de diversas parasitoses graças ao acelerado processo de poluição ambiental, pouca fiscalização por parte dos órgãos competentes, além do manejo, processamento e higienização incorretos desta antes do consumo (GOMES et al, 2014). Neste contexto, traçaram-se os seguintes objetivos: verificar a presença de enteroparasitos na alface (Lactuca sativa) comercializada nos restaurantes do bairro Rosa Elze, município de São Cristovão/SE e, desta forma, averiguar o seu potencial como transmissora de parasitos intestinais. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O Brasil é um país que apresenta clima tropical e condições sanitárias propícias, fatores que favorecem a ocorrência de doenças parasitárias, sendo as hortaliças um dos principais veículos de disseminação de tais enfermidades (MESQUITA et al., 1999). A contaminação de hortaliças por parasitos pode ocorrer em vários estágios ao
  • 3. longo da cadeia produtiva, durante a irrigação de hortas com água contaminada, solo contendo dejetos humanos e ainda contaminação pelos animais presente na região que tem acesso à elas (COELHO et al., 2001; TAKAYANAGUI et al., 2006). Por isso as alfaces (Lactuca sativa) de diferentes variedades são objetos de análises microscópicas para averiguação da presença de parasitos intestinais nas mais variadas regiões do país e do mundo (FALAVIGNA et al., 2005). Estudos recentes têm demonstrado um elevado número de contaminação em alfaces (Lactuca sativa) por enteroparasitos como helmintos e protozoários, por apresentarem maior possibilidade de contaminação pela água e solo contaminado, devido à morfologia de suas folhas, sendo estas largas, justapostas, flexíveis e de estrutura compacta. Estas características permitem um maior contato com o solo durante seu cultivo e consequentemente maior fixação das estruturas parasitárias, propiciando então, maior resistência aos processos de higienização (MONTANHER et al., 2007). Em virtude disso, deve ser dada uma importância maior aos hábitos higiênicos e à situação da população quanto às infecções parasitológicas. Os diversos tipos de parasitos possuem alto grau de resistência às condições ambientais (SILVA et al., 1995; TAKAYANAGUI et al., 1999; SANTOS; CABRERA, 2011). Portanto, cuidados com a higiene pessoal, bem como os comportamentos assumidos durante a manipulação dos alimentos devem ser frequentemente supervisionados e abordados em capacitações para manipuladores de alimentos (PANETTA, 1998; PANZA; SPONHOLZ, 2008). O diagnóstico laboratorial de parasitos presentes em hortaliças é de grande importância para a saúde pública, uma vez que fornece dados sobre as condições higiênicas envolvidas na produção, armazenamento, transporte e manuseio desses produtos (SILVA et al. 2003). Entretanto, mesmo com tamanha importância, as autoridades da saúde não encaram esse assunto com prioridade, pois, as infecções parasitárias não estão associadas ao alto nível de mortandade (MATOSINHOS, 2012). Em diversos trabalhos foi verificado que há uma negligência quanto à higienização das hortaliças prontas para consumo em restaurantes, o que foi comprovado por: Carvalho et al. (2010), que fizeram a análise microbiológica e parasitológica de saladas verdes servidas em self-service no município de Crato/CE; Peres Júnior et al. (2012), que avaliaram o perfil parasitológico e microbiológico de alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em restaurantes self-service do município de Gurupi/TO; Rodrigues (2012), que avaliou a presença de enteroparasitos em alfaces servidas em restuarantes self-service de Campina Grande/PB; Gonçalves et al. (2013), que avaliaram a frequência de parasitos em alfaces consumidas em restaurantes self-service de Porto Alegre/RS; Silva et al. (2015), que avaliaram a presença de parasitos em alfaces (Lactuca sativa) provenientes do Ceasa e de saladas servidas em self-service localizados em bairros do Recife/PE. A possibilidade de controlar os perigos ou mantê-los em níveis aceitáveis para consumo depende da capacidade e compromisso de quem produz e da eficácia das autoridades que legislam e fiscalizam (CARDOSO; ARAÚJO, 2003). O controle parasitológico de verduras consumidas cruas é um grande desafio, particularmente quando se verifica a inclusão cada vez maior das hortaliças na dieta da população mundial, a globalização na comercialização de alimentos, a expansão nos serviços de alimentação (em particular os do tipo self-service), o surgimento de novos métodos de produção de alimentos em larga escala e a existência do comércio clandestino de alimentos em praias e logradouros públicos. Estas características dificultam o alcance de todo o comércio varejista de alimentos e dos serviços de alimentação por equipes de fiscalização sanitária (PERES JÚNIOR et al, 2012). 3 MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizadas amostras de alfaces (Lactuca sativa) coletadas em 10 (dez) restaurantes situados no Bairro Rosa Elze, município de São Cristovão/SE.
  • 4. Procedimento de coleta A pesquisa foi desenvolvida durante o período de fevereiro de 2014 a junho de 2015, onde as coletas foram distribuídas ao longo dos meses, com intervalos em virtude do calendário acadêmico da Universidade Federal de Sergipe, bem como em razão das férias e da greve que ocorreu no referido período, por ocasião do não funcionamento os restaurantes. A unidade amostral estabelecida foi de 100g, as amostras obtidas foram selecionadas aleatoriamente do Buffet que estivesse à disposição do consumidor e armazenadas em embalagens de alumínio próprias para transporte de refeições e que estavam devidamente identificadas. As coletas foram realizadas em dias variados da semana e sempre no intervalo entre 11h30min e 12h30min, sendo encaminhadas posteriormente para análise parasitológica no Laboratório de Entomologia e Parasitologia Tropical (LEPaT) da Universidade Federal de Sergipe. Análise das amostras A técnica de sedimentação espontânea de Hoffman, Pons e Janer – 1934, com modificações, foi escolhida em virtude de sua eficiência na detecção de maior número de formas parasitárias, como ovos, larvas e cistos, além de propiciar execução simples e de baixo custo. As folhas foram processadas individualmente no laboratório, utilizando-se luvas descartáveis em látex de procedimento não cirúrgico. Cada amostra foi pesada em balança analítica, em seguida transferida para cubas de plástico, onde ocorreu a lavagem, folha a folha, com um volume de 350 mL de água destilada evitando, assim, possível contaminação externa. Em seguida, as folhas foram suspensas para drenagem do líquido na cuba de plástico e, posteriormente, desprezadas. As luvas de procedimento foram trocadas após cada lavagem impedindo a contaminação cruzada. O líquido obtido de cada lavagem foi filtrado em gaze dobrada 4 (quatro) vezes em cálice de sedimentação e deixado em repouso, o recipiente foi coberto com gaze e selado com um elástico fino, por 24 horas para sedimentação do filtrado. No dia seguinte, o líquido sobrenadante foi desprezado e cerca de 30 mL finais foram transferidos para um tubo cônico de 50 mL. Após isso, o tubo foi centrifugado a 2.600 rpm durante um minuto, o sobrenadante foi desprezado e o sedimento homogeneizado através de sua sução e expulsão, delicadamente, dentro do tubo com pipeta Pasteur. O sedimento obtido teve alíquotas transferidas para lâminas de vidro, que foram coradas com lugol e cobertas com lamínula, para posterior analise microscópica utilizando as objetivas de 10x, a confirmação das estruturas parasitárias foi realizada com a utilização da objetiva de 40X. (ROCHA et al., 2008). Os dados coletados foram submetidos à análise estatística utilizando se o software Microsoft® Excel 2010. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO No período estudado, foram analisadas 40 (quarenta) amostras de alface (Lactuca sativa), das quais eram servidas em 10 restaurantes self-service sendo 4 amostras de cada, todos localizados no bairro Rosa Elze, município de São Cristóvão/SE. De um total de 40 amostras analisadas, 87,5% (35 amostras), apresentaram algum parasito. Estavam presentes estruturas parasitárias como ovos de Ascaris lumbricoides e Trichuris trichiura, cistos de Giardia lamblia, Entamoeba coli, Endolimax nana, Iodamoeba bustschlii, Paramecium e larvas de helmintos conforme a tabela 01. Também foram encontrados cabelos (10,0%), areia (10,0%) e insetos (15,0%), o que só reforça a má qualidade de higiene das alfaces disponíveis para consumo. Apenas 12,5% (5/40) das amostras estavam isentas de enteroparasitos.
  • 5. TABELA 1 - Frequência de estruturas parasitárias em amostras de alface (Lactuca sativa) comercializadas em restaurantes self-service no bairro Rosa Elze/ São Cristovão. PARASITOS AMOSTRAS % Giardia lamblia 13 32,5 Endolimax nana 27 67,5 Iodoameba butschlii 10 25,0 Ascaris lumbricoides 2 5,0 Paramecium 7 17,5 Trichuris trichiura 1 2,5 Entamoeba coli 11 27,5 Larvas 8 20,0 FONTE: Pesquisa de 2014 /2015. Para Traviezo-Valles et. al (2004) a alface é a verdura de consumo cru com maior índice de contaminação enteroparasitária, com repercussão na saúde humana, ocasionando desde diarréia branda e auto-limitante até casos mais graves, como desidratação, perda de peso e anemia. Pesquisas anteriores, que realizaram análise parasitológica em alfaces (Lactuca sativa) provenientes de restaurantes localizados em diferentes estados, observaram positividade para protozoários em parte das amostras analisadas, mas poucos com índices tão elevados quantos os mostrados nesse trabalho. Nesse caso é possível citar os resultados encontrados por Montanher e Coradin (2007), que na avaliação parasitológica em alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em restaurantes self-service por quilo, da cidade de Curitiba, de um total de 50 amostras analisadas, 10% (5 amostras), apresentaram algum parasito intestinal, porém, 90% das amostras se mostraram negativas quanto à presença de enteroparasitas; Gonçalves e colaboradores (2013) que avaliaram a frequência de parasitos em alfaces (Lactuca sativa) consumidas em restaurantes self-service de Porto Alegre/RS, de um total de 45 amostras prontas para o consumo somente 20,0% (9/45) apresentaram algum tipo de estrutura parasitária ou sujidade. Dos parasitos encontrados neste trabalho, os de maior importância para saúde pública e importância médica são os ovos de A. lumbricoides e T. trichiura e os cistos de G. lamblia, devido à capacidade patogênica dos mesmos. Quadros et. al. (2008) e Santos et al. (2009) tiveram achados semelhantes: ovos de ascarídeos, ovos de Trichuris sp. e Giardia sp. porém as amostras destes são provenientes de supermercados e feiras livres, onde não ocorreu higienização das hortaliças, o que deixa evidente a deficiência na higienização durante todo o processo, do armazenamento ao consumo, na presente pesquisa. Coelho e colaboradores (2001) afirmaram que a ocorrência de Ascaris está relacionada à presença de uma membrana externa que lhe propicia maior aderência à superfície das folhas de hortaliças. É um parasito de grande importância em saúde pública, tendo em vista que acarreta problemas no desenvolvimento físico e mental, devido ao seu mecanismo de ação no hospedeiro. Esses efeitos são particularmente mais graves em crianças. Outros parasitos encontrados, apesar de não serem considerados organismos patogênicos, cistos de E. coli, E. nana, Paramecium e I. butschlii, servem para indicar altos níveis de contaminação fecal de origem humana nas hortaliças, sugerindo que houve uma higienização deficiente ou baixa qualidade higiênico-sanitária (ESTEVES; FIGUERÔA, 2009). A contaminação desses produtos pode ocorrer durante o cultivo, o armazenamento, o transporte ou exposição no momento da comercialização (SOARES; CANTOS, 2005). É importante destacar que estas espécies apresentam os mesmos mecanismos de transmissão de outros protozoários patogênicos, como E. histolytica / E. díspar e G. lamblia,
  • 6. podendo servir como bons indicadores das condições sanitárias a que os indivíduos estão expostos. Ainda que os comensais não causem quaisquer prejuízos ao seu hospedeiro, a infecção por estas espécies tem importante implicação na epidemiologia das doenças parasitárias, pois refletem as condições de saneamento básico, a presença ou não de rede de esgoto, a qualidade da água consumida e os hábitos de higiene (SEIXAS et. al, 2011). A presença de 20,0% de larvas de nematoides, corroborando com os achados de Silva e colaboradores em 2015, avaliaram a presença de parasitos em alfaces (Lactuca sativa) provenientes do CEASA e de saladas servidas em self-service localizados em bairros do Recife, em 20 amostras de restaurantes encontraram 35,0 % (7/20) de larvas nematoides, que assim como as aqui pesquisadas, não foram identificas, devido à morfologia imatura das mesmas. Além disso, a presença de nematoides de vida livre indica a possibilidade de contaminação das hortaliças com larvas infectantes de parasitos como Strongyloides stercoralis e ancilostomídeos, uma vez que estas também estão presentes nos solos. Embora a infecção por via digestiva com estes parasitos não seja comum (REY, 2008), ela é possível, o que poderia ser grave em pessoas imunocomprometidas (BUONFRATE et al., 2013). Quanto à presença de outros contaminantes, corrobora com os achados de Montanher e colaboradores (2007), que em 50 amostras de alfaces comercializadas em Self- Service na cidade de Curitiba-PR, encontram grãos de terra (12,0%), insetos vivos (8,0%) e partículas de areia (4,0%). A positividade de protozoários bem como sujidades (cabelo, terra) presentes nas alfaces comercializadas nos restaurantes self- service de modo geral, pode ser também justificada devido ao grande fluxo de pessoas que mantêm contato com as hortaliças sem a devida higienização das mãos, cabelos soltos no momento de preparo dos pratos, e podendo ainda serem veiculados pelo vento no caso dos restaurantes que ficam abertos pelo fato de não serem climatizados. Thyssen et al., (2004) afirmou que a dispersão de ovos também pode ser feita pelas chuvas, pelos ventos ou por insetos coprófilos. Conforme Vitor. et al.,(2005) estes parasitos podem ser veiculados de muitas formas e devido à sua grande facilidade de adaptação e resistência desenvolvida podem coexistir em meios incomuns. De acordo com Santana et al., (2006) todos os enteroparasitos identificados em hortaliças são de suma importância para a saúde pública, pois estes indicam contaminação fecal de origem humana e/ou animal, por apresentar espécies de ocorrência nos homens, animais ou em ambos. A presença de estruturas parasitárias nas folhas de alfaces pode estar relacionada com a utilização de água contaminada no momento da higienização. Assim como também, pode ocorrer a contaminação das hortaliças durante a manipulação destas por pessoas responsáveis pelo preparo e higienização dos alimentos. Gregório et al. (2012) aponta que a correta desinfecção dos alimentos antes do consumo é essencial para evitar o contágio de microrganismos e a consequente transmissão de doenças. Para tal, a desinfecção das hortaliças deve ser feita primeiramente retirando-se a sujeira superficial e as folhas estragadas. Depois, desinfetá-las com uma solução preparada com 1 colher de sopa (10 ml) de hipoclorito de sódio para 1 litro de água limpa (Bezerra et al., 2009). Dessa forma, são ineficazes as higienizações feitas apenas com vinagre ou água pura. Além disso, devem ser colocadas em utensílio limpo e cobertas para evitar contato com o ar externo, caso o consumo não seja imediato. Preferencialmente, a limpeza deve ocorrer logo após a compra, antes do armazenamento. Gregório et al. (2012) afirma também que a maioria das pessoas só higieniza as verduras momentos antes do consumo, contribuindo para uma maior proliferação de microrganismos durante o armazenamento e dificultando a desinfecção completa. Os dados demonstram que o nível de contaminação por enteroparasitas nos restaurantes self-service do bairro Rosa Elze, município de São Cristóvão, é preocupante e coloca a população em risco ao se alimentar deste tipo de hortaliça. Com relação ao ambiente interno dos restaurantes, foram observadas condições básicas de funcionamento de acordo com a legislação vigente, a saber: ambiente climatizado, acondicionamento correto das
  • 7. hortaliças, vestimenta e paramentação dos funcionários. Dos 10 estabelecimentos visitados foi possível observar que apenas 02 (dois) eram climatizados, possuindo ar condicionado com ambiente fechado, possibilitando um isolamento dos alimentos servidos à população, os demais eram abertos sem qualquer tipo de proteção aos alimentos contra contaminantes externos. Quanto a paramentação dos manipuladores de alimentos (garçom, cozinheira, churrasqueiro) foi detectado que em 08 (oito) restaurantes estes usavam proteção para o cabelo e avental branco, e em 2 (dois) não usavam nenhum tipo de paramentação. Em relação ao acondicionamento das alfaces servidas, em 05 (cinco) restaurantes, o alimento era mantido destapado, ou seja, sem nenhuma proteção contra contaminação ambiental, já os outros 05 (cinco) as hortaliças encontravam-se protegidas com uma cobertura de material transparente. Esses dados mostram que a maioria dos estabelecimentos pesquisados está de acordo com a RDC nº 216 da ANVISA, de 15 de setembro de 2004, a qual preconiza o uso de avental fechado branco, proteção para o cabelo. 5 CONCLUSÃO Os resultados do estudo mostram que as condições higiênico-sanitárias da alface (Lactuca sativa) servida em restaurantes self- service do Bairro Rosa Elze, município de São Cristóvão/SE não são boas em relação à presença de ovos ou cistos de enteroparasitos, uma vez que em 87,5% das amostras foram encontradas estas estruturas. Tais resultados ilustram que a maioria das amostras de alfaces analisadas apresentou-se em desacordo com a legislação. A Resolução nº 12 da ANVISA, de 24 de julho de 1978, prevê que as hortaliças devem estar livres de sujidades, parasitas e larvas. Neste cenário se insere também a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) da ANVISA nº 218, de 29 de julho de 2005, que dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Higiênico-Sanitários para Manipulação de Alimentos e Bebidas Preparados com Vegetais. O que nos alerta que a ingestão de alfaces cruas, independente da variedade e origem, pode representar risco potencial para os consumidores, caso elas não sejam higienizadas corretamente. De acordo com os resultados, sugere-se um maior controle de animais sinantrópicos, bem como a climatização dos ambientes de acordo com a legislação. Também é importante que haja um fortalecimento do sistema de Vigilância Sanitária como o desenvolvimento e implantação de programas de educação em saúde para comerciantes de alimentos e manipuladores de alimentos, orientando-os sobre a importância do transporte, armazenamento e comercialização adequados das hortaliças e da necessidade de uma boa limpeza e desinfecção das folhas de alface antes do consumo. Cabe salientar que as diferenças entre nosso trabalho e os encontrados na literatura podem ser atribuídas aos aspectos socioeconômicos do bairro, como também em virtude da maior parte dos restaurantes não são climatizados, propiciando a entrada de animais sinantrópicos e de eventual contaminação ambiental. 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BELINELO, V. J.; GOUVÊIA, M. I.; COELHO, M. P.; ZAMPROGNO, A. C.; FIANCO, B. A.; OLIVEIRA, L. G. A. Enteroparasitas em hortaliças comercializadas na cidade de São Mateus, ES, Brasil. Arquivos de Ciências da Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 13, n. 1, p. 33-36, jan./abr., 2009. BEZERRA, L. P.; SILVA, G. C.; PINHEIRO, A. N. Manipulação segura de alimentos. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009. 88 p. BRANDÃO, D. S. et al. Produção de biomassa e do rendimento do óleo essencial de melissa em cultivo solteiro e consorciado com mil- folhas e alface. Ciência Rural, Santa Maria, v. 44, n. 9, p. 1513-1518, set. 2014. BRASIL. Comissão Nacional de Normas e Padrões para Alimentos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, CNNPA/ANVISA. Normas Técnicas Especiais. nº 12, São Paulo, 1978, regulamento que fixa padrão de identidade e qualidade para alimentos e bebidas. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília/DF, p. 11528,
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