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Juventude, marxismo e revolução
1. Artigo
Juventude, marxismo e revolução1 28
Michel Silva2 começo do século XX, um “mal-estar” da juventude
diante das estruturas da sociedade, pois “os jovens sempre
Quando se analisa a bibliografia acerca da resistiram em aceitar passivamente o que a burguesia
participação política dos jovens, em especial aquela e os governantes tinham a lhes oferecer” (SAMPAIO,
referente à organização e à ação política dos estudantes, 999, p. 8). Diferentes gerações “recusaram a oferta” da
percebe-se a construção de uma “mitologia estudantil”, sociedade “regida pela exploração e pela lógica hipócrita
segundo a qual estes seriam uma parte naturalmente da moral burguesa”, pois “na maior parte das vezes, o
rebelde da sociedade (MARTINS FILHO, 987, p. que se vislumbrava adiante era uma vida massacrante e
25). Um desses textos é o estudo clássico de Poerner sem sentido” (SAMPAIO, 999, p. 8).
(968), para quem a universidade no Brasil é “a maior No texto de Sampaio, a geração que viveu após
escola de formação de líderes políticos”, escrito sob o a Primeira Guerra Mundial é descrita como aquela que
impacto das mobilizações estudantis contra a ditadura “sofreu o impacto da Revolução Russa e lutou para
no final da década de 960. Partindo do pressuposto de derrubar o capitalismo” (SAMPAIO, 999, p. 8). Não
que “o estudante brasileiro é um oposicionista nato”, há comentários a respeito dos jovens que se colocaram
Poerner afirma que “desde o trote dos calouros, em ao lado de suas respectivas burguesias durante a guerra
março, às provas finais, em dezembro, com uma ligeira ou que apoiaram o governo provisório derrubado pela
trégua provocada pelas férias de julho, os estudantes revolução soviética em outubro de 97. Sampaio
brasileiros protestam sempre, sem parar” (POERNER, também afirma que “a geração seguinte lutou e derrotou
968, p. 25). Em estudo de escopo semelhante, embora o nazismo e o fascismo nos campos de batalha e nas
específico sobre a história do movimento estudantil mobilizações de rua. Milhões de jovens morreram
em Santa Catarina, Moretti (984, p. 7) afirma que “os defendendo a liberdade contra o mais monstruoso
estudantes sempre estiveram presentes na História do totalitarismo da história da humanidade” (SAMPAIO,
Brasil”, mencionando exemplos que vão da resistência 999, p. 8). Ora, a existência de juventudes organizadas
a uma invasão francesa, ocorrida em 70, até as lutas vinculadas aos movimentos nazista e fascista mostra que
encabeçadas pela UNE a partir de 937. Dessa forma, também havia jovens daquela geração que, convencidos
segundo o autor, pela idéia de que o projeto autoritário nazi-fascista
o movimento estudantil foi se moldando através dos era uma forma de transformação radical e de melhoria
tempos, e não raras vezes se converteu, em muitos
da sociedade, sustentaram os regimes totalitários da
momentos da vida nacional, em verdadeiro “ponta de
lança” dessa sociedade oprimida e reprimida, atuando no Itália e da Alemanha. Portanto, embora partindo de um
sentido de desencadear movimentos de caráter mais amplo referencial teórico marxista, Sampaio não consegue
e que desembocaram em sérias transformações políticas sustentar a tese de uma natureza rebelde da juventude,
do país (MORETTI, 984, p. 7). esquecendo que “o radicalismo político é a manifestação
Mas essas concepções a respeito da ação política de um tipo peculiar de consciência social, isto é, histórica,
da juventude, em especial por meio das organizações desenvolvida pelo jovem em condições determinadas”
estudantis, não se limitam a procurar uma relação desta (IANNI, 968, p. 230, grifos do autor).
com diferentes manifestações de revolta, mas também Essa suposta natureza revoltosa da juventude
com processos revolucionários. Mesmo no seio do suscitou numerosos debates ao longo do século XX.
marxismo se expressa a “mitologia” da natureza rebelde No início da década de 940, Mannhein afirmou que
do jovem, ignorando acúmulos políticos e teóricos dessa “a juventude não é progressista nem conservadora por
corrente acerca de questões da juventude. Um exemplo, índole, porém é uma potencialidade pronta para qualquer
publicado em revista de circulação nacional voltada nova oportunidade” (968, p. 74-5). Para o sociólogo, “a
ao movimento estudantil, identificava haver, desde o mocidade é parte importante das reservas que se acham
Texto também publicado na revista Mosaico Social, de Florianópolis, presentes em toda sociedade. Dependerá da estrutura
nº. 4, de 2008. social, essas reservas (e quais delas, se houver) serem
2 Estudante de Graduação de História na Universidade do Estado
mobilizadas e integradas numa função” (MANNHEIN,
de Santa Catarina (UDESC) e de Ciências Sociais na Universidade 968, p. 77). Esse debate aparece também em Martins
Federal de Santa Catarina (UFSC). Filho (987), que polemiza com as posições que
2. defendem “representações ilusórias” sobre os estudantes, em toda a sociedade” (LÉNINE, 984, p. 05). Os
presentes tanto em estudos históricos e sociológicos como grupos antes mencionados não são uma expressão direta
nos discursos de lideranças estudantis. Para fundamentar e mecânica da divisão de classe da sociedade russa,
sua polêmica, o autor aponta, por exemplo, que no Brasil embora essa divisão seja o fundamento mais profundo
“há indícios de que, com freqüência, os estudantes das dos agrupamentos de juventude. Essa divisão só se revela
faculdades da Primeira República foram portadores “no curso do desenvolvimento histórico e à medida
de orientações antipopulares e elitistas” (MARTINS que cresce a consciência dos participantes e criadores
FILHO, 987, p. 6). Em trabalho mais recente, Zaneti deste desenvolvimento”, como parte da “luta política”
procura analisar a relação entre a juventude e a “atitude (LÉNINE, 984, p. 06).
revolucionária”, entendida como a “disposição de adotar Trotski, numa pequena nota de 938, direcionada
a revolução como saída para os problemas políticos e à conferência de uma organização socialista de
sociais” (ZANETI, 200, p. 28). O autor afirma que juventude, reflete sobre a necessidade de analisar fatores
“a história da humanidade tem-nos mostrado que há concretos para que se entenda a relação da juventude
na juventude uma potencialidade latente que pode ser com a revolução. Segundo o autor, um atributo básico
mobilizada por uma via revolucionária” (ZANETI, 200, da juventude socialista é sua disposição em entregar-
p. 28, grifos meus). Portanto, esses autores não falam da se de forma total e completa à revolução, destacando
juventude como algo pronto e acabado, cuja trajetória a importância do sacrifício, que “move para frente” a
está determinada pela idade, mas como construção história. Mas destaca que “o sacrifício apenas não é
histórica de subjetividades individuais e coletivas. o suficiente”, afinal “o mais contagiante entusiasmo
Entre as contribuições marxistas ao debate acerca rapidamente esfria-se ou evapora se não encontra
da juventude, há as de Lênin e Trotski, que enfrentaram, uma clara compreensão das leis do desenvolvimento
como dirigentes políticos do Partido Comunista e histórico” (TROTSKI, 999, p. 44). Para Trotski,
do Estado soviético, as questões referentes às ações “adquirir conhecimento e experiência e ao mesmo
políticas e às perspectivas em relação à juventude. Lênin, tempo não dissipar o espírito lutador, o auto-sacrifício
embora não tenha se dedicado especificamente a esse revolucionário e a disposição de ir até o final (...) é a
tema, escreveu alguns textos sobre o que considerava as tarefa da educação e da auto-educação da juventude
“tarefas” da juventude. Em um desses trabalhos, escrito revolucionária” (TROTSKI, 999, p. 44). Dessa forma,
em 903, o autor afirma concordar com uma das teses ao dialogar com a juventude socialista revolucionária,
defendidas pela redação do jornal socialista de juventude Trotski aponta a grande disposição para a luta e para o
Student, quando este afirma: “apenas um sentimento sacrifício como elementos fundamentais na constituição
revolucionário não pode criar a unidade ideológica dos dessa categoria. Mas entende ser necessário que esses
estudantes”, sendo necessário para este objetivo “um jovens também tenham experiência de vida e de luta
ideal socialista, que se apóie numa ou noutra concepção política e um entendimento materialista histórico da
socialista do mundo” (apud LÉNINE, 984, p. 03). Para sociedade, alcançado apenas por meio da formação
Lênin, não há um instinto revolucionário juvenil, pois teórica.
ele entende que a perspectiva da transformação social Outro aspecto, também levantado com
está ligada à formação de uma consciência política e de freqüência na bibliografia acerca da juventude, é a
uma clareza ideológica por parte da juventude. relação entre as gerações. Lênin, em texto de 920,
Lênin não compreende a juventude como afirma que “é precisamente à juventude que incumbe
uma categoria monolítica, mas distingue dentro dela a verdadeira tarefa de criar a sociedade comunista”,
alguns grupos, entre os quais os “reacionários”, os afinal “a geração de militantes educada na sociedade
“indiferentes”, os “políticos” – divididos entre liberais, capitalista pode, no melhor dos casos, realizar a tarefa
socialista-revolucionários e sociais-democratas – e os de destruir as bases do velho modo de vida capitalista
“academistas” ou “culturalistas” (LÉNINE, 984, p. 04- baseado na exploração” (LÉNINE, 980, p. 386). De
5)3. Para o autor, essa divisão deve ser encarada por meio forma semelhante, ao discutir a questão das gerações, o
de uma compreensão histórica e materialista da realidade. sociólogo Karl Mannhein afirma que “as gerações mais
Os estudantes são a parte da intelectualidade que mais velhas e intermediárias talvez possam prever a natureza
sensivelmente reflete e exprime “o desenvolvimento das futuras mudanças e sua imaginação criadora pode
dos interesses de classe e dos agrupamentos políticos ser empregada para formular novas diretrizes, porém a
3 Naquela conjuntura o movimento socialista europeu ainda não
nova vida só será vivida pelas gerações mais moças”
havia se dividido em duas grandes alas, os “reformistas” e os (MANNHEIN, 968, p. 72).
“revolucionários”. Essa divisão viria a ocorrer no plano organizativo Lênin, referindo-se às tarefas das novas gerações
internacional apenas em 94, quando amplos setores de partidos diante da necessidade de construir uma nova sociedade,
social-democratas, como o alemão, se posicionaram a favor da
rejeita a idéia de que toda a herança da velha sociedade
guerra. Em 903, quando Lênin redigiu o texto citado, termos como
“revolucionário” e “marxista” eram mais ou menos sinônimos de deve ser jogada fora. Para o autor, “só poderemos
“social-democrata”.
3. construir o comunismo com a soma de conhecimentos, fórmulas. Ela deve conquistá-las, assimilá-las, opinar
organizações e instituições, com a reserva de forças sobre elas, formar seu próprio perfil, e ser capaz de lutar
e meios humanos que ficaram da velha sociedade” por seus próprios pontos de vista com a coragem que
uma profunda convicção e uma inteira independência de
(LÉNINE, 980, p. 386). Nesse contexto, caberia à caráter possibilitam. (...) O bolchevique não se resume a
juventude, entendida como pilar da nova sociedade, a um homem disciplinado, é um homem que em cada caso
tarefa de “aprender o comunismo”, o que para Lênin constrói uma opinião firme e a defende corajosamente, não
não significava decorar manuais e seguir cegamente somente contra seus inimigos, mas dentro do seu próprio
discursos e idéias dos “velhos”. Essa mera reprodução partido (apud BROUÉ, 996, p. 62).
seria semelhante à educação promovida no capitalismo. Portanto, ao analisar alguns clássicos do
Para Lênin, não seria papel da juventude ser cópia marxismo em suas rápidas e esparsas contribuições ao
dos “velhos” revolucionários, que nasceram sob o debate sobre juventude, percebe-se a compreensão de
capitalismo, mas “partir do material que nos ficou da que os comportamentos e possíveis papéis historicamente
velha sociedade” para, “transformando radicalmente assumidos pelos jovens na sociedade estão condicionados
o ensino, a organização e a educação da juventude”, pela própria realidade de cada sociedade. Por exemplo,
fazer com que seus esforços “tenham como resultado a na Rússia, em certo momento, a tarefa de juventude era
criação duma sociedade que não se pareça com a antiga” a de “construir” o novo, a partir da “destruição” que as
(LÉNINE, 980, p. 386). gerações anteriores haviam feito do “velho”, ou seja,
Mas a dinâmica da revolução soviética não a tarefa da juventude era em certo sentido moderada,
fez surgir uma nova sociedade. Sobre novas bases partindo sempre do que de melhor havia restado do
econômicas construiu-se algo que muito se assemelhava “velho”. Em outro momento, sob o terrorismo estatal
à sociedade capitalista, a ponto de não mais caber stalinista, à juventude caberia interiorizar que seu papel
à juventude “aprender o comunismo”. Em 936, o na sociedade se limitava apenas a seguir as normas
secretário geral da Juventude Comunista definia as estabelecidas pelos “velhos”. Em oposição à burocracia,
novas “tarefas da juventude”: nessa conjuntura, Trotski apontava como tarefa da
Temos de deixar de tagarelar sobre os planos industrial juventude fazer com a burocracia algo semelhante ao
e financeiro, sobre a descida dos preços de custo, sobre o que os “velhos” tinham feito com o capitalismo.
equilíbrio das contas, sobre as sementeiras e todas as outras Nem a estratégia moderada apresentada nas
tarefas do governo, como se fôssemos nós a decidir sobre
colocações de Lênin, nem as palavras libertárias de
isso (apud TROTSKI, 980, p. 6, grifos do autor).
Trotski, ambas pensadas sob condições históricas diversas,
Deixava-se de lado a preocupação de Lênin
negam o que era mais caro aos dois revolucionários
em pôr fim ao “completo divórcio entre o livro e a
russos: a revolução é um processo dinâmico e aberto.
vida prática” (LÉNINE, 980, p. 387). Nesse novo
Nas situações expostas, estava nas mãos da juventude
contexto, segundo Trotski, à juventude restava como
não apenas construir o “novo”, mas, se preciso, destruir
possibilidades:
assimilar-se à burocracia e fazer carreira; submeter- um “novo velho” que se materializava no stalinismo.
se em silêncio, absorvendo no trabalho econômico ou Em contraste às análises que naturalizam
científico, ou na pequenez da sua vida privada; ou passar a rebeldia da juventude, pode-se concluir que o
à clandestinidade, aprender a combater e temperar-se para comportamento juvenil está historicamente condicionado
o futuro (TROTSKI 980, p. 3). pelas mais diferentes contradições: de classe, de geração,
Portanto, a juventude, antes vista como o de locais, entre outras. Não é possível atribuir às ações da
principal agente na construção da nova sociedade juventude “um caráter genérico e imutável, conferindo-
comunista, via-se presa e tolhida, sem poder realizar o lhe conteúdos e objetivos permanentes” (MARTINS
que a revolução antes lhe apontava como possibilidade FILHO, 987, p. 7). O jovem operário não será
de ação histórica. Mas, como destaca Trotski, alguns obrigatoriamente “revolucionário”, nem o jovem burguês
jovens não se submeteram de forma passiva à burocracia um “contra-revolucionário”, pois as próprias ideologias
stalinista. Em vários momentos, até serem esmagados e posições políticas das classes e de seus estratos são
definitivamente no final da década de 930, os diversos definidas histórica e socialmente. Portanto, não é
grupos de oposição conquistaram a simpatia de setores possível encarar a juventude em geral nem os extratos
de juventude. Por exemplo, a Oposição de Esquerda, mais jovens das classes como um todo homogêneo, como
que tinha à sua frente alguns importantes dirigentes da se fosse possível deduzir mecanicamente da condição de
revolução de 97, inclusive Trotski, reunia também classe ou da idade um comportamento político “natural”
muitos jovens, em especial da juventude operária, ou uma consciência de classe previamente definida.
justamente pela defesa que fazia da revolução enquanto Conforme Thompson (987, p. 0), “a consciência
processo dinâmico e afastado de esquemas. Contra Stalin de classe surge da mesma forma em tempos e lugares
e seu bloco com Zinoviev e Kamenev, Trotski afirmava diferentes, mas nunca exatamente da mesma forma”.
em 923: Nos comportamentos juvenis há tendências latentes à
Nossa juventude não deve se limitar a repetir nossas revolta, que, mais do que determinações oriundas de
4. fatores biológicos, são conseqüência do conjunto das TROTSKI, Leon. A revolução traída. São Paulo:
condições sociais em que vivem os sujeitos e produto de Global, 980.
experiências individuais e coletivas. ______. Uma carta para a juventude. In: ANDRADE,
Nesse sentido, as contribuições de Lênin e Everaldo (org.). Juventude e socialismo: textos sobre a
juventude. São Paulo: O Trabalho, 999.
Trotski, corroboradas pelas pesquisas realizadas no
ZANETI, Hermes. Juventude e revolução: uma
âmbito dos estudos sobre juventude, são fundamentais investigação sobre a atitude revolucionária juvenil no Brasil.
para se entender a dialética da relação entre os jovens e Brasília: EDUNB, 200.
a revolução. O jovem “rebelde” não é produto de uma
natureza revolucionária, mas de momentos históricos
específicos, em função de problemas e necessidades
sociais concretas.
O jovem não é visto abstratamente, desvinculado do
universo econômico e sócio-cultural em que se produz,
mas exatamente em conexão com esse universo, conforme
ele afeta a consciência da situação da própria pessoa, da
classe social e da sociedade global (IANNI, 968, p.
240).
Os jovens rebeldes tiveram características
diferentes ao longo da história, apontando sua
prática política sempre para estratégias específicas,
acompanhando ou não a classe “progressista” (burguesia
nas revoluções liberais, proletariado nas revoluções
socialistas) da sociedade em que estavam inseridos.
Dessa forma, temos uma conclusão simples, mas tantas
vezes difícil de compreender: o homem faz-se a si
mesmo, em certo contexto, sob certas condições e com
diferentes perspectivas.
Referências:
BROUÉ, Pierre. União Soviética: da revolução ao
colapso. Porto Alegre: Ed. Universidade, 996.
IANNI, Otávio. O jovem radical. In: BRITO,
Sulamita (Org.). Sociologia da juventude, I: Da Europa
de Marx à América Latina de Hoje. Rio de Janeiro: Zahar,
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LÉNINE, Vladimir Ilitch. As tarefas da juventude
revolucionária. In: ______. Obras escolhidas em seis
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______. As tarefas das Uniões da Juventude. In:
______. Obras escolhidas: em três tomos. São Paulo: Alfa-
Omega, 980, t. 3.
MANNHEIN, Karl. O problema da juventude na
sociedade moderna. In: BRITO, Sulamita (Org.). Sociologia
da juventude, I: Da Europa de Marx à América Latina de
Hoje. Rio de Janeiro: Zahar, 968.
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estudantil e ditadura militar (964-68). Campinas: Papirus,
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MORETTI, Serenito. Movimento estudantil em
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POERNER, Arthur José. O poder jovem: história
da participação política dos estudantes brasileiros. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 968.
SAMPAIO, Bruno. Juventude e revolução. Ruptura
Socialista, [São Paulo], n. 0, nov. 999.
THOMPSON, Edward. A formação da classe
operária inglesa. 2ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 987,
vol. I (A Árvore da liberdade).