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IDENTIFICAÇÃO
   Decreto de Criação: Nº. 6532 DE 29 DE ABRIL DE 1992
  Autorização da educação Pré-Escolar. Deliberação. CME/MS. Nº. 314
  de 05 de agosto de 2004. Deliberação CME/MS nº. 131 de 3 de julho
  de 2003. Autoriza o Funcionamento do Ensino Fundamental.

   Alvará de Funcionamento: N° da Inscrição Municipal: 70651239 e
  N° de Controle: 009685/08-79.

   LOCALIZAÇÂO: →Rua Enzo Ciantelli s/nº. Jardim Colibri II
    Fone→ 3314 – 4458/ 3314 – 4459.

   ÁREA FÍSICA:
    → Terreno: 7895 m2
    → Escola: 1053 m2

   Vigência do Projeto Político Pedagógico
    → 2008 com reformulação anual.

   Biblioteca: O Mundo da Leitura


   APM→ Associação de Pais e Mestres
    CGC→ 00.226.096/0001 – 00
    Presidente→Sirlei Aparecida Assalin.
    Vice - Presidente: →Silvia Santana Targino.
    Mandato: 31 de março de 2010 a 31 de março de 2012
O Projeto Político Pedagógico da escola será sempre um instrumento
indispensável para que ocorra de forma organizada e com qualidade o processo
educativo. Esta proposta foi elaborada por meio da participação dos três segmentos
da escola: Professores, equipe técnica, funcionários administrativos, APM e
comunidade Escolar. Por meio de estudos e reuniões pedagógicas, buscamos uma
fundamentação teórica      capaz de interagir com as perspectivas filosóficas,
psicológicas, lingüísticas, sociológicas, didáticas e do letramento, entre outras que
pudessem permitir a elaboração plena deste Projeto Político Pedagógico .
          Este Projeto Político Pedagógico norteará as ações que visam efetivar um
processo de construção do conhecimento que realmente permita ao educando
construir e reconstruir o seu conhecimento. A função do Educador será de
proporcionar ao aluno condições favoráveis para que possa realizar sua própria
aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias,
segundo as dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta”. Martins (apud,
Demo, 2006 p.53).
          Permitirá ao aluno vivências múltiplas, relações com seu exterior e afirmar
-se experimentando de forma positiva o confronto com o outro e exercitando a
solidariedade.   Segundo    Piaget,   1987,   uma    das    chaves    principais   do
desenvolvimento humano é ação do sujeito sobre o mundo e o modo pelo qual isso
se converte num processo de ensino-aprendizagem. Acreditamos que seja possível
uma educação de qualidade, desde que haja o compromisso com o processo de
aprendizagem do educando, mediante a sua efetiva aplicação no cotidiano da
escola.
          Sendo assim, não apresentamos um Projeto Político Pedagógico preso a
um determinado método, mas com o compromisso de proporcionar um processo
educativo que vise à aprendizagem eficaz do educando não apenas para a
abstração de conhecimento para educação formal, mas com uma missão de formar
cidadãos conscientes de seu papel na transformação da sociedade.
          Entretanto este Projeto Político Pedagógico também apresenta as formas
mais viáveis para que todos os funcionários participem ativamente do processo
educativo no espaço escolar de forma competente e solidária.

                                                                                    7
Leire Silva Pimentel, nasceu no dia 07 de abril de 1939, na cidade de Rio
Brilhante (Entre Rios) estado de Mato Grosso do Sul. Filha de Deoclécio Pimentel e
Antonia Silva Pimentel, a primeira dos seis filhos do casal. Casou-se em 1974 com
Geraldo Carvalho Corrêa (Passou a chamar-se Leire Pimentel de Carvalho Corrêa)
com quem teve dois filhos, Geraldo Carvalho Junior e Renata Pimentel de Carvalho
Corrêa.
              Sua vida profissional foi sempre direcionada ao ensino, onde ocupou
várias posições na área educacional, como professora de Psicologia, Filosofia,
História e Geografia.
              Após 13 anos afastada da educação, no início de 1991, retornou ao
magistério como professora de Filosofia no Instituto de Educação, permanecendo
pouco tempo, pois, por motivo de saúde, teve que se afastar, vindo a falecer no dia
16 de setembro de 1991, deixando no coração da família e amigos, a saudade.
              O nome da escola foi escolhido na gestão do Prefeito Municipal Senhor
Lúdio Martins Coelho e do Secretário Municipal de Educação Professor Heitor
Romero Marques, pelo excelente desempenho da Professora Leire Pimentel de
Carvalho Corrêa que dedicou sua vida a ensinar e modernizar idéias de seus alunos
e dos próprios professores que na época eram muito restritas.
              A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa, foi
inaugurada no dia 05 de agosto de 1992. Nasceu de uma solicitação feita pelo então
Presidente da Associação dos Moradores da Vila Alves Pereira, Senhor Sebastião
Florêncio de Melo e dos alunos das escolas Iracema de Souza Mendonça e José
Dorilêo de Pina, ambas da Rede Municipal de Ensino.
              Teve como diretor em sua inauguração o Professor Celso Guidini Castro.
                No final do ano de 1998 a escola foi contemplada com 04 salas de
          aulas e com a construção da quadra de esporte em parceria com o sindicato
          dos trabalhadores da Construção Civil, através de um curso oferecido pela
          comunidade.
                No ano de 1999 a APM construiu a sala de apoio, com recursos
          próprios, destinados para o uso no processo ensino-aprendizagem dos
          alunos inseridos nesta escola.


                                                                                       8
     No dia 10 de agosto de 2000 foi inaugurada a sala de informática com
        18 computadores.
             Em 20 de abril de 2005 foi construída a quadra coberta, 4 salas de
        aula, sendo duas no bloco I e duas no bloco II, a construção do muro da
        escola e instalação do parquinho infantil com tela e 2 WCs no Bloco II.
             Em 2008 foi construída calçada em volta da Escola e WC para
        acessibilidade e conta com 13 salas de aulas funcionando nos turnos
        matutino e vespertino.
             A Escola tem como gestora: Dejair dos Santos Silva que assumiu a sua
        gestão no dia 04 de Março de 2004, logo em seguida vieram como adjuntos:
        Hericka Mayza Trazzi Oliveira Escandolhero 2005, Vandirley Aparecido
        Pereira 2006, e atual adjunta Rossicler Souza Neves Muller que assumiu
        sua gestão no dia 09 de março de 2007. Ambas desenvolvem um trabalho
        de parceria melhorando cada vez mais a escola, tanto na parte física da
        escola como também no assessoramento pedagógico. Lideram os atores
        que vivem dentro e no entorno da escola, influenciando-os e interagindo
        com eles para dar e receber contribuições que levem à realização dos
        objetivos traçados. Coordenam, integram e consolidam os resultados dos
        membros da escola, explicitados sempre no Plano Integrado de Trabalho
        contemplando as quatro dimensões pontuadas na Política de Gestão
        Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande que são: Dimensão
        Pedagógica: a busca de mecanismos que contribuam para a aprendizagem
        efetiva do aluno de acordo com o Projeto Político Pedagógico proposto,
        Dimensão Administrativa: assegura a integração entre esta unidade e a
        Semed, Dimensão Legislativa: acompanha o cumprimento e conhece as
        políticas Públicas de educação que vigoram no país e a legislação
        pertinente e Dimensão Técnica: promove estudos para elaboração de
        Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico assegurando ensino de
        qualidade. Estes resultados têm como objetivo final, assegurar o único
        resultado que interessa: O sucesso do aluno.
            A APM (Associação de Pais e Mestres) teve em sua gestão desde 1992,
os seguintes presidentes: Maria Celeste M. Veranis (1992), Cléia Lúcia Miranda
(1993), Marilúcia Borges da Silva (1994 e 1995), Romilda dos Santos Prado (1997 a
2000), Quitéria Umbelina de Siqueira Tomaz (2001 e 2002), Cleide Fontinele Molina


                                                                                  9
(2003 a 2007), Isabel Cristina Vilhalva (2008 a 2010) e atualmente Sirlei Aparecida
Asssalin (2010 a 2012).
         Dentro do desenvolvimento das Atividades Culturais, foi criado no dia 16
de abril de 1999 o Coral Infanto Juvenil “Lindo Tom”, composto por alunos da
Educação Infantil e Ensino Fundamental, teve como primeira regente a Professora
Elizete Ferreira Jarcem. Também a Ginástica Olímpica teve seu inicio no ano de
2006 na Escola Municipal Profª. Leire Pimentel de Carvalho Corrêa através do
Programa Escola Viva/Escola Aberta, sendo as aulas ministradas nas terças,
quartas, quintas e sextas-feiras das 17h 10 m às 18h 10 m pelo professor Giuliano
Leopici de Souza.
         No ínicio haviam poucos alunos interessados em praticar um esporte
considerado de “elite”, mas com persistência e apoio da Direção Escolar o numero
de participantes foi aumentando gradativamente.
         Ao participar das primeiras competições, os resultados não foram
animadores, mas com o passar do tempo e evolução do nível técnico dos atletas, foi
possível em 2007 iniciar duas turmas de treinamento e após o surgimento dessas
turmas, os frutos começaram aparecer, hoje a equipe vem se mantendo em primeiro
lugar tanto no masculino, quanto no feminino nos jogos da REME e jogos escolares,
se tornado tradição nesta unidade de ensino.
         A Escola participa e/ou já participou dos seguintes Projetos: TV Escola,
PNDE, PDE, PDDE, PROFA, PROAPA, PROERD, GESTAR, ESCOLA CAMPEÃ,
ESCOLA VIVA/ESCOLA ABERTA, ESCOLA QUE PROTEGE, PROGRAMA MAIS
EDUCAÇÃO, PROJETO FICHA LIMPA, BULLING. Projetos que auxiliam na
Aprendizagem dos Alunos.
         Fatos marcantes: Desfile Cívico no bairro em setembro para comemorar a
Independência do Brasil.




                                                                                10
A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa
assegura aos alunos a construção do conhecimento, habilidades e competências
relevantes para o seu pleno desenvolvimento intelectual e útil para a vida em
sociedade com uma aprendizagem eficaz.
          Definimos então como síntese da missão para esta Unidade de Ensino a
frase:


          “Nossa escola adota como Missão: Assegurar uma educação de
          qualidade, garantindo o acesso, a permanência, a apropriação do
          conhecimento e a formação da cidadania.”




          A visão de futuro identifica as aspirações da escola, criando um clima de
envolvimento e comprometimento com o seu futuro. A definição de onde se pretende
chegar permite entender com clareza o que é preciso mudar na escola ou como ela
precisa mudar para que o objetivo seja concretizado. Uma visão de futuro
compartilhada une pessoas e as impulsiona a buscar os objetivos apesar das
dificuldades.
          Entendemos então que uma Unidade Escolar sem visão de futuro é uma
escola sem direção.
          Para tanto se faz necessário que o espaço escolar esteja em consonância
com a sociedade que desejamos para o futuro. Portanto, realizamos nosso trabalho
com segurança e responsabilidade, envolvendo todos os segmentos da escola nas
atividades escolares, proporcionando a formação de alunos participativos, que
saibam reivindicar e exercer seus direitos, conhecer e praticar seus deveres como
um cidadão em construção.

                                                                                11
Para que a visão de futuro da nossa escola seja plena e concreta
precisamos de uma equipe coesa, capacitada, motivada e comprometida com este
ideal.
          Definimos então como síntese a visão de futuro para esta Unidade de
Ensino a frase:

          “Realizamos nosso trabalho com segurança e responsabilidade,
          envolvendo cada segmento da escola nas atividades escolares,
          proporcionando um ensino de qualidade.”




          Entendemos os valores, como idéias fundamentais em torno das quais se
constrói a escola. Os valores permeiam todas as atividades e relações, existentes na
escola; com os alunos, com as famílias e com a comunidade. Portanto, entendemos
que os valores devem ser compreendidos e aceitos de forma que sejam elementos
motivadores da ação de toda comunidade escolar, sendo então os valores de
grande relevância para esta unidade de ensino:


              - valorização do ser humano;
              - busca da qualidade da educação;
              - competência, profissionalismo, eficácia e ética nos serviços
                 prestados;
              - exercício da cidadania;
              - participação;
              - responsabilidade;
              - igualdade.




                                                                                 12
O Brasil encontra-se num momento de transição política que
dificulta as tomadas de decisões no campo econômico, social, seguindo as normas e
acordos internacionais.
          transição política que dificulta as tomadas de decisões no campo
econômico, social, seguindo as normas e acordos internacionais.
          O Estado de Mato Grosso do Sul é rico em recursos naturais (Pantanal),
destacando-se na agropecuária, com predominância da população urbana sobre a
rural e ênfase nos setores secundários e terciários. Uma das características básicas
do estado é a distribuição da exploração de terra de forma regionalizada com a
centralização do desenvolvimento dessas áreas baseadas num sistema de
exploração e nos meios e fins que se destina.
          A questão indígena, os sem-terra e o mercado de trabalho (migração e
imigração) tornam-se problemas sociais sérios por falta de infra-estrutura, de
compromisso político e de investimento sócio-culturais que são de relevante
significado para a melhoria da qualidade de vida da população.
          A educação neste contexto reflete e busca as estruturações político-
pedagógicas, organizadas e subsidiadas para atender as necessidades da
sociedade que busca caminhos para uma educação de qualidade.
          O Município de Campo Grande tem sua economia baseada no comércio.
O setor industrial é diversificado, predominando a economia privada (micro-empresa)
com pequenos, médios e grandes estabelecimentos.
           A população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que
somam uma diversidade cultural.
          população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que somam
uma diversidade cultural.
          Na educação detecta-se que a maior parte dos ingressantes não conclui o
ensino fundamental e médio, elitizando cada vez mais a classe estudantil e
estreitando as opções no mercado de trabalho.




                                                                                 13
O Município conta com a Educação Infantil, Ensino Fundamental e médio
nas escolas Estaduais, Municipais e Particulares. No Ensino Superior, conta com
Universidades e Faculdades privadas, Estadual e Federal.
          A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Corrêa está localizada na
zona urbana do Município de Campo Grande. Fundada em 05 de agosto de 1992
(na região do Anhanduizinho), sua clientela é formada por alunos do próprio bairro e
outros oriundo de bairros vizinhos. O bairro onde se localiza a escola é formado na
sua maioria de famílias com baixa     renda de classe média baixa. Caracterizado
desta forma pela heterogeneidade sócio-econômica e cultural das famílias inseridas
no contexto desta Unidade Escolar.
          Os pais ou responsáveis matriculam os filhos nesta escola por acreditarem
que o processo educativo é bom, sendo uma das únicas oportunidades reais que
seus filhos terão para vencer as dificuldades econômicas e sociais.




          O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Profª Leire Pimentel
segue uma tendência progressista por entender que estabelece o perfil de homem e
sociedade que acreditamos e com as quais queremos colaborar.
          Pretendemos uma sociedade democrática, justa, onde prevalecerão os
direitos, interesses e deveres de cidadãos, eliminando a desigualdade social.
          É imprescindível a parceria com as famílias e com uma metodologia que
vise a formação democrática de nossos educandos, que no futuro serão agentes
transformadores para a construção de uma sociedade mais justa.
          Acreditamos que para interagir com esta sociedade, o ser humano
necessita de uma educação de qualidade que virá por meio de práticas educativas
adequadas as suas necessidades políticas, econômicas, sociais e culturais,
possibilitadora de uma formação autônoma e crítica, que o torne capaz de atuar com
competência, dignidade e responsabilidade, objetivando a convivência a participação
e a cooperação em uma sociedade democrática e solidária.
          Neste contexto, propomos um Projeto Político Pedagógico organizado de
forma que fundamente e oriente a aprendizagem, criando-se, assim, condições para
que o aluno desenvolva e aperfeiçoe, de forma progressiva, contínua e integrada,
várias habilidades ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
                                                                                 14
Acreditamos que as ações de ensino organizam e constituem o processo
de aprendizagem e que estas são sempre contextualizadas e embasadas em
pressupostos teóricos que as sustentam e no contexto histórico e social no qual
estão inseridas.
            O papel do professor será de ajudar a aprender, de estimular e orientar a
aprendizagem,       organizar   situações   de   ensino    baseadas   em    descobertas
espontâneas        e significativas dos alunos, permitindo que reflitam       sobre as
atividades realizadas e os resultados obtidos para incorporá-los                 à sua
aprendizagem e a construção de novos conhecimentos (SANTOS, 2000, p.21-23).
            O que não quer dizer proporcionar uma aula instrucionista, “a
aprendizagem reclama extremo cuidado por parte do professor e por parte do aluno
“ [...] “o professor vem hoje definido pelo cuidado com a aprendizagem do aluno, não
pela   aula    reprodutiva,”(DEMO,     2002,p.137).       Sendo   assim,   consideramos
aprendizagem como:
             Processo dinâmico que se faz através da atividade do aprendiz. Não se
        trata apenas de atividade externa física, mas também de atividade interna,
        mental e emocional, porque a aprendizagem é um processo que envolve a
        participação total e global do indivíduo, em seus aspectos físicos,
        intelectuais, emocional e social.
             Processo contínuo desde o início da vida, a         aprendizagem acha-se
        presente na idade escolar, na adolescência, na idade adulta e em idade
        mais avançada; ela está sempre presente.
             Processo global ou compósito       que inclui sempre aspectos motores,
        emocionais e ideativos ou mentais. Portanto, a aprendizagem envolve a
        mudança de comportamento e terá que exigir a participação total e global do
        indivíduo para que todos os aspectos constitutivos de sua personalidade
        entrem em atividades no ato de aprender , a fim de que seja restabelecido o
        equilíbrio vital, rompido pelo aparecimento de uma situação problema.
             Processo pessoal em que ninguém aprende por outrem, pois
        aprendizagem é intransferível de um indivíduo para outro, a maneira de
        aprender e o próprio ritmo da aprendizagem variam de indivíduo para
        indivíduo, face ao caráter pessoal da aprendizagem.
             Processo gradativo que se realiza através de operações crescentes e
        complexas, porque, em cada nova situação envolve maior número de
        elementos.

                                                                                     15
    Processo acumulativo, com o sentido de progresso adaptação e
          ajustamento social. Analisando-se o ato de aprender, verifica-se que, além
          da maturação, a aprendizagem resulta de atividade anterior, ou seja, da
          experiência individual. A acumulação das experiências leva a organização
          de novos padrões de comportamentos, que são incorporados, adquiridos
                                                                                                   1
          pelo sujeito. Daí se afirmar que quem aprende modifica comportamento.
              Portanto entendemos que devemos ter a preocupação com o processo de
aprendizagem do aluno, conforme é possível notar, na perspectiva esboçada por
Vigotsky (1999),o aprendizado é um aspecto imprescindível no desenvolvimento
das características        psicológicas típicas do ser humano, já que as conquistas
individuais: informações, valores, habilidades, atitudes, posturas, resultam de um
processo compartilhado com pessoas e outros elementos de sua cultura. Segundo
Vigotsky (1999), a escola representa o elemento imprescindível para a realização
plena dos sujeitos que vivem numa sociedade letrada, já que, neste contexto, as
crianças são desafiadas a entender as bases do sistema de concepções científicas e
a tomar consciência de seus próprios processos de aprendizagem mental.



1.MARTINS, Dinah de Souza Campos.Psicologia da Aprendizagem 17ª edição .Petrópolis RJ: Vozes Limitada




           A escola situada no bairro de periferia, tem asfalto, água, luz e faltando
em sua grande maioria rede de esgoto e segurança pública. Muitos dos pais são
proprietários de suas casas, têm o Ensino Fundamental incompleto e trabalham
como pedreiro, garis, domésticas, manicura e outras ocupações.
            Não havendo grandes condições de emprego próximo a região na qual
residem, deslocam-se para outros locais utilizando-se diversos meios de locomoção
como: Bicicleta, carro, moto e o transporte coletivo.
           Participam dos programas sociais, como bolsa família, vale gás e luz e os
filhos ficam em creches para que possam trabalhar e assegurar as condições
mínimas de sobrevivência.
           Para o lazer contam com a praça que oferece calçadas para fazer
caminhadas e uma quadra de esportes. Contam ainda com atividades oferecidas
pela escola com o Programa Escola Aberta /Escola Viva que oferece em suas
oficinas nos finais de semana o lazer, esporte e promovem aprendizagem com
oficinas que poderão contribuir na renda familiar.
           Na segunda-feira acontece a feira livre, local onde ocorrem os encontros.
Tem, ainda por opções, as reuniões da escola e os eventos promovidos pelas
igrejas locais.
           A escola se organiza de maneira a ampliar a participação dos pais e dos
responsáveis legais nas decisões educacionais, assegurando a representatividade
                                                                                                        16
através da APM e do Conselho Escolar através de reuniões previamente agendadas
no Calendário Escolar a fim de acompanhar a aplicação dos recursos recebidos e o
processo pedagógico, objetivando garantir o ensino de qualidade e o maior
aproveitamento escolar de seus filhos.
            Os deveres e obrigações dos pais constam no Regimento Escolar desta
instituição de ensino.
            Segundo o Programa PAIR (Plano Nacional de Enfrentamento à Violência
Sexual e Infantil) a região do Anhanduizinho é o 2º lugar em prostituição infantil.




            C
            Considerando a importância de reconhecer que, é no saber ilimitado do
aluno que caminha o educador. Daí dizer-se que, a sua ação é caracterizada como
organizadora e mediadora do processo da construção e reconstrução do
conhecimento, ou seja, o educador deve ter clareza em seus objetivos que pretende
atingir com seu trabalho. Ter clareza da intencionalidade de sua ação pedagógica
provocando, mantendo e autonomizando a aprendizagem no aluno na totalidade da
prática educativa. Por meio desta ação o educando possa intervir na sociedade no
momento oportuno (Paulo Freire, 1989).
            Segundo Vygotsky (1996) A escola não deve cultivar o preconceito
segundo o qual a melhor verificação dos chamados resultados do ensino é o exame,
mas sem levar o aluno até ao ponto em que sinta a necessidade de aprender cada
vez mais.
            Para tanto faz se necessário que o educador realize seu trabalho
contribuindo para a formação de um cidadão capaz de usufruir de seus direitos e
deveres individuais e coletivos, capaz de estimular a consciência crítica e o domínio
afetivo do saber. (LDB, Art.32. Incisos I).
            É fundamental que o professor conheça seu aluno, suas principais
características, sociais, culturais e individuais para redefinir objetivos viabilizando
uma educação significativa e reflexiva no aluno. (João Batista Araújo e Oliveira,
1996).
            Segundo Paro (1998) o momento de modo geral indica que é preciso criar
condições favoráveis que resultem em propostas metodológicas inovadoras, com
intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos.
            Acreditamos na necessidade e importância da formação continuada e,
partindo desse pressuposto, os educadores vem gradativamente reconstruindo o
                                                                          17
seu jeito de pensar, por meio da ação reflexiva, mudando desta forma sua prática
pedagógica em sala de aula, através da fundamentação teórica com objetivo de
atingir uma prática pedagógica progressista melhorando a qualidade do ensino
aprendizagem na escola.
          A Rede Municipal tem se comprometido com grande empenho na
formação continuada dos professores, gestores e especialistas em geral e têm como
objetivo desenvolver as competências profissionais e os conhecimentos necessários
a uma prática efetiva em sala de aula.
          A Rede Municipal de Ensino, para atender a Política Nacional de
Educação Especial, oferece cursos de formação continuada em serviço aos
professores para um Atendimento Educacional Especializado, visando com que
esses alunos sintam-se inclusos no ensino regular.
          Esta Unidade Escolar visando uma qualidade de ensino eficaz procura de
tal forma adaptar   em seu espaço        instalando   rampas, banheiros e corrimão,
facilitando também desta forma o trabalho do professor.
          Este espaço inclusivo na escola deve ser de responsabilidade de todos,
com a participação da comunidade interna e externa, porém compete ao professor a
participação efetiva dentro da elaboração, execução e avaliação de projetos que
beneficiem estes alunos. A escola deve proporcionar que os educadores possam
socializar o seu saber específico junto aos outros profissionais, incentivando-os na
busca por meio de pesquisa a inclusão dentro da escola e como poderão utilizar os
recursos pedagógicos em sala de aula para o Atendimento Educacional
Especializado.
          Somente teremos avanços sobre a inclusão na escola quando houver uma
política que valorize a formação da consciência crítica do professor quanto a sua
responsabilidade pela aprendizagem dos alunos quer sejam eles deficientes ou não
e que a escola para se considerar um espaço inclusivo deva ter como desafio o
sucesso de todos os alunos, sem exceção.
          Nosso objetivo será alcançado se conseguirmos plantar sementes de uma
idéia inovadora, que implica na revisão de nossos princípios e práticas educativas,
um ensino que contemple e acolha todos os alunos, uma escola em que todos os
alunos aprendam.




                                                                                 18
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa, como
apoio, complemento ou suplemento, todas as etapas e os níveis da Educação
Básica e deverá ser oferecida por meio de Atendimento Educacional Especializado –
AEE.
        A Educação Especial, entendida como apoio, complemento e suplemento,
deverá oferecer atendimento especializado para a formação do aluno com
deficiência, em idade própria à etapa que frequenta, em classe comum do ensino
regular.
       A unidade escolar deverá estar preparada para receber crianças,
adolescentes, jovens e adultos com deficiência, oferecendo cuidados diários que
favoreçam a inclusão e o acesso ao Atendimento Educacional Especializado, sem
prejuízo aos atendimentos especializados.
      Os atendimentos especializados deverão ser realizados por meio de
convênios firmados com instituições especializadas para facilitação do atendimento
do aluno.
      O Atendimento Educacional Especializado é o apoio especializado que
deverá ser oferecido na unidade escolar com recursos e técnicas adequados a cada
tipo de necessidade educacional do aluno com deficiência para que possa
desenvolver as atividades escolares.
      O Atendimento Educacional Especializado deverá ocorrer em Sala de
Recursos e Sala de Recursos Multifuncionais, em turno contrário ao que o aluno
está matriculado, para oferecer recursos, serviços e estratégias, a fim de ampliar as
possibilidades de aprendizagem dos alunos.
       A Sala de Recursos Multifuncional deverá ser organizada com grupo de
alunos e com professor especializado nos diferentes tipos de deficiência.
       O trabalho na Sala de Recursos Multifuncional deverá abranger três eixos:
                 o de ação pedagógica;
                 o de produção de material e
                 o de atendimento e acompanhamento ao aluno com deficiência.
      Os recursos educacionais e as estratégias de apoio ao aluno com deficiência,
por meio da Tecnologia Assistiva, deverão ser as diferentes alternativas de
atendimento, estando de acordo com as deficiências de cada um.
      Compete aos técnicos dos Núcleos Municipais de Apoio Psicopedagógico –
NUMAPS, a orientação, o acompanhamento e o encaminhamento referentes ao
Atendimento Educacional Especializado no âmbito da unidade escolar.
       São consideradas matérias (componentes curriculares) de complemento para
o Atendimento Educacional Especializado:
                   – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
                                                                                   19
   – interpretação de Libras;
                   – ensino de Língua Portuguesa para surdos;
                   – Código Braille;
                   – orientação e mobilidade;
                   – utilização de soroban;
                   – ajudas técnicas e informática adaptada;
                   – mobilidade e comunicação aumentativa e alternativa – CAA;
                   – tecnologias assistivas;
                   – informática educativa;
                   – Educação Física adaptada;
                   – enriquecimento      e      aprofundamento   do   repertório   de
                    conhecimento;
                   – atividades da vida autônoma e social.


       A organização didática e a prática de ensino deverão atender às diferenças,
sem discriminação, beneficiando o convívio e o crescimento na pluralidade, por meio
das matérias (componentes curriculares) do Atendimento Educacional
Especializado.
       A unidade escolar poderá contar, em caso de extrema necessidade, com
professor auxiliar ao docente que tiver em sua sala aluno com deficiência em grau
de comprometimento acentuado, seja físico e/ou mental.
         O acompanhamento técnico-pedagógico às atividades do professor auxiliar
será de responsabilidade da equipe técnica da escola, em articulação com os
técnicos do Centro Municipal de Educação Especial Amilton Garai da Silva e Núcleo
Municipal de Atendimento Psicopedagógico.
         O professor auxiliar será lotado na unidade escolar, conforme seleção da
Divisão de Educação Especial/DEE, mediante a apresentação dos documentos que
comprovem:
      cadastro no banco de dados da Divisão de Educação Especial;
      habilitação de nível superior em Pedagogia;
      especialização e/ou cursos de formação específica na área de educação
        especial.
         O professor auxiliar realizará o planejamento e produção de materiais e
recursos específicos, em conformidade com planejamento elaborado pelo professor
titular da classe do ensino regular.
         O professor auxiliar não poderá desempenhar nenhuma outra função na
unidade escolar a não ser aquela para a qual foi destinado.
         A unidade escolar será responsável pela organização para atendimento aos
alunos especificados no Regimento Escolar, respeitando o horário de planejamento
do professor auxiliar.
         No horário de trabalho do professor auxiliar, na escola, e na ausência dos
alunos assistidos por ele, este dará apoio ao professor titular em sala de aula.
         O professor auxiliar tem responsabilidades e direitos iguais aos demais
professores da unidade escolar, conforme legislação vigente.
        O profissional de apoio atuará na execução de atividades de caráter
sócioeducacionais, com os alunos com deficiência e transtornos globais do
                                                                                    20
desenvolvimento, e que necessitam de apoio constante nas atividades de higiene,
alimentação e locomoção no cotidiano escolar.
       O profissional de apoio deverá pertencer ao cargo efetivo de Agente de
Atividades Educacionais, da Secretaria Municipal de Educação, com carga horária
de 40h.
       O acompanhamento das atividades do profissional de apoio será de
responsabilidade da escola.
        A unidade escolar poderá compor em seu quadro de professores, com o
intérprete para LIBRAS, quando indicado esse tipo de trabalho para o aluno surdo,
que tenha domínio dessa língua.




      5.1 Educação Infantil

     7.1.1 – OBJETIVOS GERAIS
Partindo-se do pressuposto de que a criança possui um conhecimento prévio,
embasamo-nos no referencial teórico da Educação Infantil para organizar os
objetivos a qual se destina a Educação Infantil.
       Que a criança seja capaz de:
        Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez
mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de sua
limitações;
        Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas
potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado
com a própria saúde e bem-estar;
        Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças,
fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de
comunicações e interação social;
        Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo
aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista, respeitando a
diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração;
        Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade,
percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente
transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuem para sua
conservação;
        Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e
necessidades;
        Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e
escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma
a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos,


                                                                              21
necessidades e desejos e, avançar no seu processo de construção de significados,
enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva.

  7.1.2- OBJETIVOS GERAIS POR ÁREA DE CONHECIMENTO




No Ensino Fundamental
           Entendemos a avaliação como um momento importante no processo
ensino e aprendizagem, não por atribuir notas ou quantificar o aprendizado do aluno,
mas por permitir que o educador reflita sobre sua prática pedagógica. Propondo uma
metodologia participativa, com conteúdos mais significativos; não podendo a
avaliação ser fundamentada na decoração, na repetição de enunciados longos e não
significativos.
           Não estamos propondo um aluno passivo,             que apenas recebe
informações tampouco um aprendizado baseado na repetição de procedimentos,
especialmente quando este procedimento é único.         A avaliação não deve ser
calcada em um único instrumento: A prova. A avaliação só tem sentido se
utilizarmos vários instrumentos, quando é processada em diferentes oportunidades
de diversas formas (trabalho, pesquisa, participação em sala de aula, testes, prova
dissertativa, trabalho em grupo, projetos, etc.).
           O aluno deve ser avaliado no dia-a-dia, à medida que vai construindo seu
aprendizado. Assim, a avaliação deve ser entendida como um processo contínuo.
Se, no decorrer dessa avaliação contínua, o professor verificar que essa construção
não está se processando de forma adequada, deve-se rever a metodologia aplicada
por meio de feedback.
           A nota é uma exigência do sistema educacional e da sociedade.
Entretanto, não deve funcionar como elemento de coerção e nem como uma tirania
da educação e sim como um juízo de valores sobre dados relevantes com critérios e
instrumentos adequados e contextualizados com a realidade do aluno. Segundo
Hoffman, (2005) não é a nota que motiva ou leva o aluno a ter mais interesse pelas
aulas. Se fosse assim, o aluno estudaria apenas para tirar nota e não para aprender.
           Na observação sistemática e constante do desempenho do aluno,
consideram-se além do conhecimento, a atenção, o interesse, as habilidades, a
responsabilidade, a participação, a pontualidade e assiduidade na realização de


                                                                                  22
atividades e organização nos trabalhos escolares, preponderando os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos.
          A avaliação deve constituir-se em processo de troca, de parceria. A
ameaça que muitas vezes ronda o aluno por meio de notas e conceitos deve,
especialmente nos primeiros anos, ceder ao companheirismo a ajuda mútua. O
desenvolvimento da confiança em si mesmo e nos colegas incluindo também o
professor dará ao educando a base firme para o seu processo educacional tranqüilo.
          Em se tratando de avaliação externa a escola deverá ter um cuidado
especial com a criança de seis anos, por encontrar-se em processo de alfabetização
requer assim um cuidado afetivo em todas as atividades avaliativas realizadas em
sala de aula.
          Que essas avaliações, sejam aplicadas sem alterar a rotina da sala de
aula, mantendo a harmonia própria, uma vez que o objetivo de um diagnóstico é
colher dados fidedignos, que representem a fase de desenvolvimento cognitivo do
aluno, em um determinado momento de sua aprendizagem.
          Sendo assim, os professores e equipe técnica devem manter a
tranqüilidade em relação à avaliação, pois as atividades diagnósticas devem ser
tratadas como atividades diárias, com a finalidade de estabelecer pontos de partida
frente aos resultados colhidos, a fim de orientá-los na elaboração de ações pontuais
que se concretize na efetiva aprendizagem do aluno.
          Diante da avaliação externa (SEMED) na escola, os pais recebem por
escrito o informativo com as datas que ocorrerão o processo avaliativo.
          Quanto à avaliação bimestral, fica estabelecida no Calendário Escolar
desta unidade, os pais serão informados por meio de bilhetes com datas e
conteúdos a serem aplicados nas avaliações.
          Esta unidade escolar fundamenta sua prática em três momentos:
          1. Avaliação Diagnóstica → O objetivo desta avaliação é conhecer o
aluno. Esse conhecimento deve centrar nas competências e características mais
relevantes para o trabalho escolar devendo ser feito no início do ano/ durante as
primeiras semanas de aula.
          2. Avaliação Formativa → O objetivo desta avaliação é corrigir os rumos
podendo ser feita de maneira contínua e informal. Qualquer que seja o instrumento,
formal ou informal, o objetivo da avaliação formativa e assegurar que os alunos
estejam atingindo os resultados pretendidos. É importante avaliar tanto os conteúdos



                                                                                 23
aprendidos, os processos inferidos, quanto a outras características, sobretudo
cognitivos e metacognitivas, inclusive hábitos e ritmo de estudos.
          3. Avaliação Somativa: É uma avaliação tipicamente usada para tomar
decisões a respeito da promoção, reprovação ou reenturmação dos alunos. Os
resultados desta avaliação serão informados aos pais ou responsáveis, para que
eles possam acompanhar o desempenho dos alunos e seus progressos.


          Asseguramos critérios e instrumentos de avaliação conforme ficha própria
entregue ao Professor para anotações em todos os bimestres.
           Assiduidade;
           Freqüência;
           Participação em sala de aula;
           Trabalhos apresentados;
           Produções de textos (Coerência e coesão);
           Projetos;
           Pesquisas elaboradas pelos alunos através da biblioteca ou internet;
           Avaliações mensais.
           Recuperação paralela.
          As avaliações bimestrais deverão ser elaboradas pelos professores e
encaminhadas a Supervisão Escolar para serem analisadas num prazo mínimo de
três dias antes da data marcada no Calendário Escolar.




          Entendemos a recuperação como um programa que deve ser específico,
tanto quanto possível individualizado ou destinado a grupos de alunos com
dificuldades comuns. Frequentemente trata-se de dar mais tempo para o aluno
estudar, assimilar e organizar sua aprendizagem.
          No entanto, a recuperação não pode ser tratada como um ritual, nem pode
ser vista como uma punição.
          Compete à Direção e à Equipe Técnica elaborar um plano de intervenção
pedagógica para recuperar os alunos com baixo desempenho seguindo as
                                                                                   24
orientações da Semed e na conformidade do que prevê a Proposta Pedagógica da
Escola.
          O objetivo das atividades de recuperação é sanar a falta de pré –
requisitos dos alunos, fatores estes que limitam a possibilidade de novas
aprendizagens. O planejamento das aulas de recuperação será baseado em
resultados de diagnósticos ou avaliações. O diagnóstico é um teste ou prova, mas
poderá ser baseado em outras evidências. Para o diagnóstico deverão ser
estabelecidos objetivos pretendidos com evidências de compreensão dadas pelos
alunos. As respostas dos mesmos irão permitir ao professor diagnosticar certos
problemas de aprendizagem e possibilitar as tomadas de decisões para elaboração
no planejamento. Esse diagnóstico deverá inclusive separar problemas apresentado
tanto individual como coletivo.
          Esta Unidade Escolar tem a recuperação da aprendizagem como parte
integrante do processo educativo e visa:
           Oferecer oportunidade ao aluno de identificar suas necessidades e de
assumir responsabilidade pessoal com sua aprendizagem;
           Propiciar    ao   aluno   os   alcances   dos   requisitos   consideráveis
indispensáveis para sua aprovação.
          No entanto a recuperação da aprendizagem compreenderá duas
modalidades:
              Contínua → realizada obrigatoriamente ao longo do processo ensino-
aprendizagem à medida que as deficiências forem detectadas pelos professores.
              Periódica→Proporcionada após a avaliação mensal e ao final de cada
bimestre letivo, e ao aluno que apresente insuficiência de aproveitamento de
aprendizagem.




      A gestão desta unidade escolar tem por objetivo promover a construção de
uma prática educativa que contemple e vá ao encontro das necessidades do mundo

                                                                                   25
contemporâneo abordados neste projeto e no Plano de Desenvolvimento da Escola
(P.D.E.), observando sua real aplicação, desta forma realiza o acompanhamento
sistemático de desempenho de alunos e professores tendo como norte a Política de
Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande pautada em quatro
dimensões:
    Dimensão Pedagógica: Assegura a educação de qualidade através do
acompanhamento e cumprimento do planejamento dos professores por meio da
equipe técnica do 1° ao 9° ano, preocupando-se em elevar os índices de
aproveitamento apontado pela SEMED e MEC, propondo ações efetivas que
minimizem os déficits de aprendizagem e também a evasão, o abandono e
repetência dos alunos, propiciando o alcance de requisitos básicos para
aprendizagem, primando pela qualidade da ação pedagógica escolar. Coordena a
elaboração de estudos, cumprimento das metas referentes ao P.D.E e IDEB e ao
próprio Projeto Político Pedagógico. Proporciona através de projetos e planos de
intervenções pedagógicas, a oportunidade de recuperar a aprendizagem dos alunos
com baixo rendimento.
    Dimensão Administrativa: Assegura a integração entre esta unidade e
SEMED promovendo reuniões com a equipe técnica e professores a fim de
compartilhar informações e orientações recebidas desta secretaria no que diz
respeito a atividades realizadas, a prestação de contas, a documentos recebidos e
enviados, ao cumprimento de prazos, a participação do corpo docente nos eventos
visando a formação continuada e capacitações, na aplicação de práticas
profissionais inovadoras, freqüência no trabalho, desenvolvimento dos planos de
ensino do corpo docente, da vida funcional, dos bens patrimoniais, da conservação
de mobiliários, equipamentos e instalações físicas da unidade escolar.
    Dimensão Legislativa: Acompanha o cumprimento e conhece as Políticas
Públicas de educação que vigoram no país e a legislação pertinente as Atividades
Escolares tais como: Plano de Desenvolvimento da Escola, Estatuto da Associação
de Pais e Mestres, Conselho Escolar, Inspeção Escolar, Regimento Escolar e
Programa do Livro Didático.
    Dimensão Técnica: Promove estudos para elaboração do Regimento Escolar,
Projeto Político-Pedagógico assegurando condições necessárias junto à equipe
técnica e professores no desenvolvimento do ensino de qualidade, incentivando e
envolvendo todo grupo escolar nas ações.


                                                                              26
De acordo com a Política de Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de
Campo Grande, dimensão administrativa, cabe também ao Gestor Escolar participar
e incentivar sua equipe a participar dos programas de formação continuada, visando
o aperfeiçoamento profissional objetivando o alcance do índice do P.D.E desta
unidade de ensino e do I.D.E.B (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).
      A participação efetiva e assídua dos profissionais da educação nos eventos e
cursos promovidos pela SEMED tais como: Reuniões de Pólo (Encontro de
Formação Reflexiva) que envolvem todos os setores do âmbito escolar que atendem
professores do 1° ao 9° ano, professores coordenadores das tecnologias da escola,
assistentes de biblioteca, assistentes de serviços diversos, monitores/inspetores de
alunos, agentes de atividades educacionais/ profissionais de apoio, especialistas em
educação, alunos do 6° ao 9° ano, Cursos de Educação à Distância, Latu Senso,
Pro funcionário, nas Reuniões Pedagógicas, nas oficinas e cursos promovidos pela
escola contribuindo na formação docente e demais capacitações possibilitam a
aplicação   de   práticas   profissionais   inovadoras   melhorando   o   índice   de
aproveitamento dos alunos desta unidade.

                                                                                   27
ORGANOGRAMA




              28
Apoio                                                       Coordenação
 Pedagógico                                                     mais Educação
07:00 às 11:00                                                  07:00 às 11:00
13:00 às17:00                     Merendeiras                    13:00 às17:00
                                  06:00 às 10:00
                                  11:00 às 15:00
                  Supervisão            e
                    Escolar            9:00 às     Orientação
                 07:00 às 11:00           13:00     Educacional
                 13:00 às 17:00   14:00 às 18:00   07:00 às 11:00
                                                   13:00 às17:00


      Monitores
      de alunos                                                  Professores
    07:00 às 12:20
    12:20 às 16:20                                              07:00 às 11:10
           e                                                    13:00 às 17:10
     7:00 às 10:40                  ALUNOS
    13:00 às 17:20                 07 às 11:10
                                   13 às 17:10

     Auxiliar de
      Biblioteca                                                 Secretários
    07:00 às 11:00                                              07:00 às 11:00
   13:00 às 17:00                                               12:00 às 16:00
                                                                       e
                                                                08:00 às 12:00
                                                                13:00 às 17:00

                     ASD
                 07:00 às 11:00                      Guarda
                 13:00 às 17:00       Gestão        Municipal
                                  07:00 às 11:00
                                  13:00 às 17:00     24 horas


                                                                    Profissional de
                                                                        Apoio
                                                                    07:00 às 11:00
                                                                     13:00 às17:00




                                                                                      29
MODALIDADE E NÍVEIS DE ENSINO
                    2010
EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO FUNDAMENTAL



      Educação Infantil:
               PRÉ-ESCOLA

            DURAÇÃO: 01 ANO

          FAIXA ETÁRIA: 04 ANOS.


    Ensino Fundamental:
            DURAÇÃO: 09 ANOS

          ANOS INICIAIS: 05 ANOS.
        FAIXA ETÁRIA: 06 A 10 ANOS.

           ANOS FINAIS: 04 ANOS.
        FAIXA ETÁRIA: 11 A 14 ANOS.




                                       30
MATUTINO

            EDUCAÇÃO                                                            QUARTO
             INFANTIL                              PRIMEIRO                      ANO
       Nº. de Turma: 01                                                       Nº. de Turmas: 02
                                                      ANO                     Nº. de Alunos: 60
       Nº.de Alunos: 25
                                              Nº. de Turma: 01
                                              Nº.de Alunos: 30


                       SEGUNDO                                                 QUINTO
                         ANO                                                    ANO
                    Nº. de Turmas: 01                                      Nº. de Turmas: 01
                    Nº. de alunos: 26             TERCEIRO                 N de alunos: 30
                                                    ANO
                                              Nº. de Turmas: 03
                                              Nº. de alunos: 83
    NONO
     ANO
Nº. de Turmas: 01
Nº. de Alunos: 25
                                  OITAVO                              SEXTO
                                   ANO                                 ANO
                              Nº. de Turmas: 01                  Nº. de Turmas: 01
                              Nº. de alunos: 27                  Nº. de alunos: 35




                                                    SÉTIMO
                                                      ANO
                                              Nº. de Turma: 01
                                              Nº.de Alunos: 37




                                                                                                  31
VESPERTINO


  EDUCAÇÃO            PRIMEIRO
   INFANTIL             ANO                   SEGUNDO                  TERCEIRO
Nº. de Turma: 01    Nº. de Turmas: 01           ANO                      ANO
Nº.de Alunos: 26    N°de Alunos: 28         Nº. de Turmas: 01        Nº. de Turmas: 01
                                                 N°de               Nº. de Alunos: 27
                                                    Alunos:
                                                    26


                   QUARTO                                                SÉTIMO
                    ANO                                                   ANO
               Nº. de Turmas: 01                                     Nº. de Turmas: 01
               Nº. de Alunos: 29                SEXTO                Nº. de Alunos: 34
                                                 ANO

                                            Nº. de Turmas: 03
                                            Nº. de Alunos: 85




                           OITAVO                               NONO
                             ANO                                 ANO
                        Nº. de Turmas: 02                  Nº. de Turmas: 02
                        Nº. de Alunos: 58                  Nº. de Alunos: 47




                                                                                         32
Esta Unidade Escolar Organiza-se nos seguintes níveis de Ensino Prevista
na (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Art. 87 e na Lei nº. 10.172/2001) a
implantação progressiva do Ensino Fundamental de Nove anos, a inclusão de
crianças de seis anos de idade nesse segmento da Educação Básica.
         Esta Unidade Escolar também se organiza de acordo com a Lei Federal
nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, nos Parâmetros Curriculares Nacionais/
Adaptações Curriculares e na Deliberação CME/MS nº. 77 de 05 de dezembro de
2002, capítulos IV, Art. 11. Para Viabilizar o acesso à aprendizagem aos alunos
com necessidades educativas especiais, é preciso utilizar medidas de flexibilização
e dinamização do currículo denominado adaptações curriculares.
         Os conteúdos constituem um elo essencial no processo da concretização
dos objetivos educacionais. Eles indicam e definem os aspectos do desenvolvimento
que se deseja promover.
         A organização Curricular desta unidade escolar visa: Promover o
desenvolvimento integral do aluno nos seguintes aspectos:
              Socialização.
              Exploração sensorial e motora.
              Expansão do desenvolvimento intelectual.
              Desenvolvimento da personalidade humana.
              Enriquecimento do vocabulário.
              O despertar da criatividade como elemento de auto - expressão.
                O desenvolvimento de atitudes e hábitos de higiene, além de
                 propiciar à criança atividades que a prepare para a aprendizagem
                 subseqüente.
          A identificação de conteúdos nas diferentes áreas do conhecimento
favorece diferentes aprendizagens para uma melhor compreensão da realidade. O
desenvolvimento integral do aluno em seus aspectos físico, psicológico, intelectual,
e social, contemplando a ação da família e da comunidade, proporcionando
condições adequadas para promover o bem estar do aluno, seu desenvolvimento
emocional, intelectual, moral e social, a ampliação de suas experiências estimulando
por sua vez o interesse do aluno pelo processo da construção do conhecimento do
ser humano, da natureza e da sociedade.

                                                                                 33
O fazer pedagógico é uma das ferramentas para a superação de uma
pedagogia que vem enfrentando problemas de fundos ideológicos e teóricos, pois
não há consenso, o sistema educacional é algo dinâmico que muda de acordo com
o contexto político e econômico, assim como as concepções teóricas que sustentam
o fazer pedagógico do educador.
          Este Projeto Político Pedagógico não apresenta um método rígido no fazer
pedagógico, objetivando o desenvolvimento das capacidades relativas aos aspectos
cognitivo, afetivo e ético. A Tendência Pedagógica, aplicada nesta unidade de
ensino consiste em uma prática progressista, (Crítico Social dos conteúdos) com um
processo que visa ao desenvolvimento pleno das habilidades (conceitual,
procedimental e atitudinal) utilizando a Recuperação Paralela em todos os anos do
Ensino Fundamental resultando o progresso amplo, global e contínuo por meio de
conteúdos e atividades significativas.
          Segundo Perrenoud, 1988 o termo progressista, emprestado de Snyders,
é usado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das
realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sóciopolíticos da
educação. Evidentemente a pedagogia progressista não tem como institucionalizar-
se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos professores
ao lado de outras práticas sociais.
          A tendência da pedagogia crítico social dos conteúdos propõe uma síntese
superadora das pedagogias: tradicional e renovada, valorizando a ação pedagógica
enquanto inserida na prática social concreta. Entende-se a escola como mediação
entre o indivíduo e o social, exercendo a articulação entre a transmissão dos
conteúdos e a assimilação ativa por parte do aluno num contexto de relações
sociais; desta articulação resulta o saber criticamente reelaborado e com autonomia
por parte do mesmo.
          Tendo como diretriz o Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino,
sugerimos uma proposta que englobe as três tipologias de conteúdos visando a uma
melhor compreensão e reflexão do professor perante o seu planejamento e sua ação
reflexiva no seu fazer pedagógico da seguinte forma:
          Os conteúdos conceituais que de acordo com Moretto (2002), constituem
o conjunto de conteúdos e definições relacionados aos saberes socialmente
construídos e são fundamentais no processo de construção e representação
                                                                      34
significativa dos alunos. Desde que estejam contextualizados e sua relevância
identificada, tanto por quem ensina como por quem aprende.
             De acordo com Valls (1996) os conteúdos procedimentais se referem ao
conjunto de ações de modo a atuar com finalidade de alcançar metas, trata-se do
conhecimento ao qual nos referimos ao saber fazer as coisas e sua aprendizagem
vai supor em sua última análise, que saberão usá-las e aplicá-las e em outras
situações, para alcançar metas. Neles agrupamos as habilidades ou as capacidades
básicas para atuar de alguma maneira, estratégias que os alunos aprendem
solucionar, problemas ou as técnicas e atividades sistemáticas relacionadas com as
aprendizagens concretas. Os conteúdos atitudinais referem-se ao trabalho com
valores, atitudes, isto é, da predisposição do sujeito para atuar de certa maneira e
que estes não devem ser trabalhados isoladamente, mas no contexto com os outros,
visto o processo de ensino-aprendizagem.
             A avaliação está no contexto de uma aprendizagem organizada e
significativa, que permitirá ao educando ter confiança nos recursos e ter liberdade de
tempo e espaço para suas descobertas. Teremos como objetivo manter-nos atento
às possibilidades dos alunos; ajustar tempos, espaços e recursos às necessidades
de cada um; promover a interação efetiva entre todos os elementos da ação
educativa; desenvolver situações diversificadas em diferentes tempos de processo,
interpretar a expressão das aprendizagens individuais; adequar tarefas avaliativas
ao contexto educativo e acompanhar a evolução das aprendizagens dos alunos por
meio de tarefas gradativas e complementares.
             Dessa forma acreditamos que as tarefas não podem ser interpretadas sem
levar em conta o contexto na qual foram feitas [...] Devemos planejar situações, em
todos os níveis de ensino, que envolvam os alunos em conflitos cognitivos,
encorajando-os a elaborarem cooperativamente soluções aos problemas colocados
(Hoffmann, 2001, p.109- 113).
             Os encaminhamentos metodológicos para o processo de alfabetização
não poderão desconsiderar o letramento e a lingüística, a ludicidade, a tecnologia e
as atividades de intervenção para os alunos com necessidades educativas
especiais.
             Neste contexto, segundo Isseler, 1996, para a criança obter o domínio de
uma língua (Código social com regra) ela terá que compreender que o código se
compõe de fonema que se relacionam por regras mofo fonêmicas que Piaget chama
de estágio de operações concretas as fases de desenvolvimento em que a criança

                                                                                   35
usa mais critérios perceptuais nas soluções de problemas (Sintáticas e semânticas).
A criança domina em lugar a linguagem perceptual sob o ponto de vista receptivo –
auditivo, aprende a reconhecer, reter e associar certos padrões acústicos
significativos.
           Não podemos desconsiderar a importância da consciência fonológica
(habilidade de prestar atenção aos sons da fala como entidades diferentes de seu
sentido, reconhecer alterações e rimas, contar sílabas nas palavras), porque a
criança adquire um sistema de sons relacionados com o adulto, reiventando-o com
traços próprios, colocando-o dentro de suas próprias estruturas, modificando-o
conforme amadurece assim conhece melhor o sistema do adulto. Todas as palavras
do adulto serão assimiladas a esse padrão. Depois, aprendendo cada vez mais e
mais novas palavras que correspondem a novos conceitos, seu sistema será
reestruturado para acomodar as palavras do adulto. Assim estabelece uma nova
estrutura, equilíbrio entre assimilação e acomodação.
           Portanto, a teoria de Piaget e a lingüística tem muito em comum, e a
criança aprende que os sons são signos sociais com uma referência aceita pelo
adulto. Então, aprende a coordenar a relação entre eles, isto é a relação entre
significado e significante.
           Segundo Ferreiro, 1988 (apud Tolchinski, 1995) a criança no início de
suas produções escritas, busca parâmetros distintivos entre marcas gráficas icônicas
(desenhos) e as não icônicas (escritas). Nesse processo as letras se constituem em
objetos substitutivos. Depois, a criança estabelece a diferenciação entre as formas
escritas, trabalhando alternativamente sobre eixos quantitativos referindo-se a
variedade das marcas. Neste período a escrita passa apresentar uma série de letras
correspondentes a algumas diferenças entre as palavras que são realizadas por
variações no repertório, na quantidade ou na posição de letras. Nesta variação pode
influir a recordação de algum modelo de escrita.
           Diante desta metodologia acreditamos verificar a caracterização pela
fonetização da escrita da criança, que começa por um período silábico e desemboca
no período alfabético. Durante a primeira fase, a sílaba é utilizada como unidade
sobre a qual se pode estabelecer a correspondência entre as letras e a pauta sonora
das palavras. Primeiramente, essas correspondências são apenas quantitativas,
mas depois passarão a ser também qualitativas. As correspondências qualitativas
são adquiridas a partir do aprendizado dos valores sonoros convencionais das
letras, então se abandona a correspondência quantitativa a favor de uma qualitativa,

                                                                                 36
determinadas letras valem para determinada sílaba. Nesse período a criança dedica-
se a elucidar as relações de significados dos elementos e suas combinações.
          Neste contexto, Lemle, 2002, afirma que para ocorrer o cultivo das
capacidades que permitem os saberes básicos para a alfabetização devam ser
propostas atividades que estimulem a idéia de símbolos, discriminação das formas
das letras, discriminação dos sons da fala.
          Esta metodologia além de propor um ambiente de aprendizagem que
possibilite a criança compreender e sistematizar que o casamento entre os sons e
letras nem sempre é monogâmico, mostra que há correspondência biunívocas e
não biunívocas entre sons da fala e letras do alfabeto e que há a variação dialetal e
arbitrariedade nas relações entre sons e letras.
          De acordo com Cagliari 1998, no início o objetivo é escrever. Depois que o
aluno conseguir escrever com certa fluência, está na hora de começar a preocupar-
se com o segundo aspecto do sistema de escrita que é a grafia das palavras
conforme o modelo ortográfico estabelecido. Superada a primeira fase, que é o
aprendizado da leitura, aprender ortografia vem como conseqüência do trabalho de
autocorreção de textos.
          Entretanto, não estamos afirmando que não iremos nos preocupar com a
forma como a criança está desenvolvendo a escrita desde o início, porque temos
como objetivo propiciar um ambiente de aprendizagem em que a criatividade, a
variedade lingüística, a função e usos dos sistemas de escrita, serão explicados no
contexto do processo de aprendizagem.
          Sendo assim, citamos Gomes, 1998, que apresenta situações de ensino-
aprendizagem refletindo sobre a ortografia a partir de textos e apresenta como
sugestão o ditado interativo, releitura com focalização e reescrita com transgressão
ou correção.
          Temos como objetivo propiciar um processo de alfabetização em que o
educando aproprie-se da escrita isto é, consiga fazer uso das práticas sociais de
leitura e escrita. Sendo que o processo de leitura se desenvolverá de forma
dinâmica. Sendo assim, as atividades de preparação para leitura têm como objetivo
a discussão das expectativas e previsões em relação ao texto em função do gênero
ou tipo, do suporte, da apresentação gráfica, do título, do autor, etc.
          O desenvolvimento dessas atividades deverá variar de acordo com os
recursos disponíveis (multimídia) e o interesse e a necessidade dos alunos.



                                                                                  37
As atividades a serem trabalhadas nas séries iniciais do Ensino
Fundamental são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e
as disciplinas das séries finais são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,
História, Geografia, Inglês, Artes e Educação Física.
          Na sala de Informática serão planejadas atividades com o objetivo de
sistematização de informações, incentivando a metacognição, o saber sobre o
pensar, seja no acerto, seja no erro. Possibilitar ao aluno ter acesso a diferentes
tipos de softwares e ao acesso a internet.
          Esta metodologia oferece ao professor a possibilidade de acompanhar o
processo de aprendizagem dos alunos passo a passo e ver como a criança é capaz
de analisar o que fez. Esta vivência desperta na criança a responsabilidade sobre o
seu desenvolvimento, a segurança diante de situações desconhecidas, além de
levá-la a refletir sobre seu próprio pensamento (Weiz, 2001)
          Portanto, acreditamos que através dessa metodologia o professor
consciente do seu papel, possa proporcionar ao aluno uma aprendizagem eficaz.
          O planejamento é um processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a
ação, que visa á concretização de objetivos em prazos determinados e etapas
definidas pelo professor no cotidiano de seu trabalho pedagógico. Os parâmetros
definidos para a elaboração do plano seguem roteiro abaixo:
                 Diretrizes Curriculares/Referencial Curricular;
                 Planejamento Quinzenal;
                 Planejamento Diário.




          A metodologia de ensino do Ensino Fundamental visa a uma participação
e compreensão do processo de desenvolvimento da cidadania, no exercício de
direitos e deveres políticos, civis, e sociais respeitando e agindo com solidariedade,
cooperação e repúdio as injustiças, agindo de maneira crítica nas totalidades e
decisões coletivas.

                                                                                   38
Valorizar e conhecer a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro e
de outros países, posicionando-se contra as discriminações culturais de classes
sociais, de crença, de sexo, de etnia, percebendo-se como integrante dependente e
transformador do meio.
          Conhecer e cuidar do corpo, valorizar e adotar hábitos saudáveis e de
confiança afetiva, física, cognitiva, ética, questionar de forma lógica e criativa,
capacitando-se assim no processo evolutivo, social, utilizando diferentes fontes de
informação e recursos tecnológicos para desenvolver diferentes linguagens – verbal,
matemática, plástica e usufruir das produções culturais, em contextos públicos.
          Com base em pressupostos metodológicos da pedagogia progressista
esperamos que os alunos inseridos nesta unidade escolar pudessem adquirir a
competência da autonomia da aprendizagem nos diversos componentes curriculares
que compõe a modalidade do Ensino Fundamental tais como:


Língua Portuguesa


          A aprendizagem do aluno está fundamentada na leitura e escrita. O
trabalho com a leitura é imprescindível para dar solução ao problema relacionado ao
pouco aproveitamento escolar. Por isso, apresentamos atividades que possibilitem o
desenvolvimento do processo cognitivo da leitura por meio da variação da tipologia
textual e do funcionamento da língua como elemento fundamental da linguagem oral
e escrita. A língua falada e a língua escrita são trabalhadas, considerando os seus
diferentes aspectos e significados.
          O Projeto visa principalmente à formação dos alunos para o conhecimento
da linguagem como processo de interlocução e estabelece alguns objetivos
essenciais:
                 Evidenciar e aprimorar a leitura dando noções de conceitos e
                  utilização da língua falada e da língua escrita.
                 Formar alunos conhecedores da linguagem como processo de
                  interlocução.
                 Levar ao conhecimento dos alunos os diferentes tipos de texto e
                  discursos, seus elementos constitutivos e suas funções.
                 Proporcionar uma visão ampla e esclarecida dos fatos lingüísticos
                  observando sua funcionalidade no nosso cotidiano.


                                                                                   39
   Estimular o trabalho artístico visando uma melhora na leitura, na
                   interpretação e na produção de textos de diversas tipologias e
                   gêneros.
                  Utilizar textos e contextos diferentes para estimular a aprendizagem
                   da Língua Materna.
            A partir disso, ainda que de modo bastante sucinto, expomos cinco
aspectos que consideramos fundamentais a serem desenvolvidos e explorados do
1º ao 9º ano em língua portuguesa.
            1. Diversidade de textos: Quanto maior for o contato com diferentes tipos
de textos, mais chances o professor terá de desenvolver os processos intertextuais.
O texto literário, o informativo, o publicitário e o dissertativo, deverão estar presentes
nas aulas de língua portuguesa, para que se confrontem nas diferentes formas e,
principalmente, seus diferentes tipos de discursos ideológicos. Isso garante a
intertextualidade (a dialética textual), porque permite a leitura de diferentes pontos
de vista sobre o mesmo assunto.


            2. Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade representa uma visão
integrada da aprendizagem, sem artificialismos. Colocando o processo de
aprendizagem numa situação concreta de interação social, além de romper com o
habitual ensino compartimentado.


            3. Contexto artístico: Entendemos que todo o conhecimento precisa estar
vinculado à sensibilização e às condições afetivas e sociais. O trabalho artístico
deve expressar a leitura do aluno sobre a realidade social e humana que o cerca.


            4. Ludicidade: Sabe-se que a criança aprende brincando e com maior
prazer, quando a aprendizagem se faz por meio de jogos, brincadeiras, música ou
atividades semelhantes. Brincando o aluno descobre o mundo, como ele funciona,
aprende e desenvolve, experimenta, vai adquirindo noções especiais produzem
sons, desenvolve o cérebro para as funções do falar e do escrever, auxiliando no
seu desenvolvimento global. Os aspectos afetivos e sociais são a interação com a
criança por meio de estímulos, aprender por intermédio da interação com o ambiente
pode ser desenvolvida e realizada por meio das brincadeiras com responsabilidade
didática.



                                                                                       40
5. Funcionalidade: Na perspectiva da funcionalidade, os fatos lingüísticos
(gramática, ortografia, pontuação) são contextualizados; pois o objetivo principal é a
capacidade comunicativa do aluno (receptiva e produtiva). Dessa forma, o ensino da
língua portuguesa deve ser compreendido como competências (desempenho e
habilidades) que precisam ser desenvolvidas, e não como conteúdos a memorizar.




LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA


          Compreendemos e acreditamos que é de suma importância a aquisição da
aprendizagem da Língua Moderna Estrangeira (Inglês) em nossa unidade escolar a
partir do 6º ano do Ensino Fundamental e expomos os seguintes objetivos:
             Despertar no aluno o gosto pela Língua Estrangeira, sem, contudo
perder o gosto pela Língua Materna respeitando as diversidades culturais,
proporcionando um universo contextualizado onde os aprendizes possam descobrir
novos significados através das informações que lhe forem repassadas utilizando
recursos tecnológicos, livros didáticos e materiais paradidáticos.




HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


           Reconhecer que o aprendizado de uma língua estrangeira ou mais
possibilita o acesso aos bens culturais da humanidade construídos em outra parte
do mundo;
           Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma
língua estrangeira, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o
mundo, possibilitando maior entendimento de mundo diversificado;
           Construir o conhecimento, sobre a organização textual valorizando a
leitura como fonte de informação e prazer, sabendo como e quando utilizar a
linguagem nas situações de comunicação, tendo como base a língua materna.

                                                                                   41
 Desenvolver a habilidade sensoriovisual e sensoriaudivisual nos
educandos;
           Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso à
informação e a outras culturas;
           Aprimorar o vocabulário, bem como permitir que os aprendizes peguem
gosto por aquilo que estejam fazendo;
           Compreender as expressões das dinâmicas aplicadas.




MATEMÁTICA


          Para enfrentar os desafios dos novos tempos, os seres humanos precisam
cada vez mais de autonomia no pensar, capacidade de tomar decisões; criatividade
e versatilidade para transitar pelas diversas áreas do conhecimento, além de uma
profunda consciência. Diante dessa realidade, o ensino de forma geral, e a
matemática, em particular, precisaram modificar profundamente. É preciso formar
aluno pensante, crítico e criativo, originando um cidadão participativo e responsável.
                 Temos para isso alguns objetivos:
                Transmitir      informações      e        desenvolver    as     competências
                 matemáticas      necessárias         ao    exercício    da    cidadania   que
                 possibilitem ao aluno estabelecer conexões e associações entre
                 diferentes noções, entre suas concepções espontâneas e novas
                 aprendizagens, para que possam estabelecer redes de significados.
                Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para
                 compreender e transformar o mundo a sua volta.
                Utilizar conceitos matemáticos e procedimentos, bem como
                 recursos     tecnológicos     disponíveis      diante   de    uma   situação-
                 problema.
                Desenvolver a auto-estima, a perseverança e a criatividade na
                 busca de soluções.
                Resolver situações–problema adotando estratégias, desenvolvendo
                 formas de raciocínio e processos como: intuição, dedução, analogia
                 e estimativa.
          Propomos aos nossos alunos uma aprendizagem matemática a partir da
resolução de situações-problema, exploração dos conteúdos de forma equilibrada e
                                                                                            42
articulada, envolvendo números e operações, espaços e formas, grandezas e
medidas, tratamento de informação. Além disso, motivar diferentes tipos de cálculos,
como cálculo mental e aproximado, o uso da calculadora, permitindo ao aluno
também desenvolver a leitura, oralidade e a escrita percebendo que o estudo da
matemática estimula o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação.
           Encaminhamentos e estratégias de atividades:
           Desenvolver as operações mentais e as habilidades de raciocínio, tais
   como:
           1. Relacionar, classificar, seriar, seqüenciar, levantar hipóteses e etc.
           2. Solucionar problemas que permitam o levantamento de questões, a
pesquisa, a discussão, a exploração e a especulação, além da contextualização das
operações.
           3. Usar procedimentos intuitivos ou estratégias pessoais para resolver
cálculos ou problemas, porém sempre com algumas estratégias que possibilitem ao
aluno associar os aspectos semânticos e sintáticos das operações matemáticas.
           4. Tomar a aprendizagem significativa, levando o aluno a estabelecer
relações entre os novos conhecimentos e os conhecimentos que já possui,
ampliando suas capacidades de compreensão da realidade.
           5. Possibilitar ao aluno associar os símbolos matemáticos ao seu
significado referencial.
           6. Propor ao aluno modelos concretos como manipulativos, verbais,
gráficos ou de caráter simbólicos (modelos aritméticos para as regras algébricas)
para que os alunos associem os símbolos matemáticos ao seu significado
referencial.
           7. Construir noções e conceitos de procedimentos em diferentes
contextos por intermédio de situações-problema que respondam a estruturas
semânticas diferentes.
           8. Estimular a abstração progressivamente por meio de processos de
dissociação entre o conteúdo matemático e extra matemático que leve a abstração
e que não seja excludente, mas complementar ao processo de associação entre o
significado referencial e o formal dos símbolos matemáticos.
           9. Contextualizar as atividades, utilizando situações do cotidiano do aluno.
               Em alguns momentos, optamos por situações concretas e lúdicas que
envolvam jogos e brincadeiras, buscando sempre relacionar o conhecimento já
construído e a situação – problema, proposta, exigindo, por sua vez , tomada de

                                                                                       43
decisões     que permitam ao aluno analisar, levantar hipóteses e concluir com
autonomia.
           Desta   forma,    os   conteúdos   matemáticos      devem   ser   integrados,
naturalmente às demais disciplinas. Consideramos fundamental que se desperte no
aluno o gosto e o interesse pela matemática, por meio de uma orientação e uma
aprendizagem eficaz.


ARTES
           As   atividades   lúdicas   são    indispensáveis    para   apreensão    dos
conhecimentos artísticos e estéticos, pois possibilitam o desenvolvimento da
percepção, da imaginação, da fantasia e dos sentimentos.
           O brincar nas aulas de artes pode ser de uma forma em que o aluno
consiga durante este momento experimentar novas situações, de compreender e
assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético. A prática artística é vivenciada
pelo aluno tanto na educação infantil como no ensino fundamental como uma
atividade lúdica, onde o fazer se identifica com o brincar, o imaginar com experiência
da linguagem ou da representação.
           O jogo simbólico pressupõe a representação de um objeto ausente, ele
tem características fundamentais, como assimilação do real ao eu, sem quaisquer
limites ou sanções. Assim tudo é possível no faz de conta. A brincadeira permite-lhe
elaborar a experiência vivida, fazendo parte de seu esforço de compreensão e
adaptação ao mundo ao qual está inserida. Essas representações vividas pelas
crianças cedem lugar, mais tarde a representação em pensamento, que caracteriza
o universo do adulto.
           A construção do conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal , dos
colegas e sobre a arte como produto da história, da multiplicidade das culturas, com
ênfase na formação cultivada do cidadão.
           Objetivos do ensino de Artes:
             • Conhecer a arte através da alfabetização nas linguagens: Artes
Visuais, teatro, música e dança, promovendo o desenvolvimento cultural dos alunos
considerando sua capacidade de criar, inventar, construir, viver emoções, conhecer
e transformar o mundo dentro de uma visão crítica e flexível.


HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARTES



                                                                                     44
 Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude
de busca pessoal e coletiva articulando a percepção, a sensibilidade e a reflexão ao
realizar uma produção artística;
             Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos
artísticos diversos em artes (visuais, dança, música, teatro), utilizando-os nos
trabalhos    pessoais,   identificando-os    e   interpretando-os    na   apreciação    e
contextualização cultural.
             Identificar, relacionar e compreender a arte como um fato histórico,
contextualizando nas diversas culturas, conhecendo e respeitando as produções de
um modo geral;
             Realizar pesquisa, organizando informações sobre a arte, através dos
artistas, obras de arte e fontes de comunicação e informação.
             Compreender e reconhecer a arte e a cultura de seu município.
(artistas, músicos regionais).


CIÊNCIAS
            Com a supervalorização do conhecimento científico e a crescente
presença e intervenção da tecnologia no cotidiano do aluno, o conteúdo de Ciências
ajuda na compreensão do mundo e suas transformações e permite que nos
reconheçamos como parte integrante do universo. Por meio desse saber podemos
questionar, criticar o que vemos ou ouvimos, intervir na natureza e utilizar seus
recursos; agir de forma responsável tanto com relação ao ambiente quanto a nós
mesmos e refletir sobre as questões éticas que estão implícitas na relação entre
ciências e sociedade.
            Durante séculos o ser humano apropriou-se dos recursos naturais, alterou
os ciclos da natureza, acreditando que estava a sua disposição. Hoje estamos diante
de uma crise ambiental que coloca em risco toda a vida do planeta. Saber como a
natureza se comporta e como a vida se processa é fundamental para o aluno tomar
posições com fundamento e orientar suas ações de forma consciente.
            É preciso ainda que o aluno saiba que o corpo humano, interage como o
meio em que vive. O corpo recebe uma herança biológica, mas também é
influenciado pelo meio cultural, social e afetivo, que contribuem para que cada corpo
seja único, assim como é cada ser humano.
            Ao   ensinarmos      ciências   possibilitamos   aos    alunos   passar    do
conhecimento do senso comum para o conhecimento científico.

                                                                                       45
Durante os primeiros anos de vida escolar, a criança se apropria    do
mundo e a formulação de novos conhecimentos vai ampliando e modificando por
meio da aprendizagem sistemática . As perguntas se colocam sucessivamente, a
curiosidade se expande e a apropriação do conhecimento sistematizado pela
humanidade acompanha seu desenvolvimento cognitivo e sua trajetória escolar.
Embora a curiosidade esteja presente em toda a vida das pessoas, ela é
particularmente intensa durante a infância e a adolescência .
            Alguns fenômenos da natureza exercem verdadeiro fascínio sobre o
aluno. O comportamento e característica de animais, especialmente aqueles que
não fazem parte do seu cotidiano, as explorações de ambiente desconhecido como
o fundo do mar e o universo despertam a curiosidade da maioria dos alunos. Sua
habilidade e interesse em montar coleções de pedrinhas, de sementes, de folhas
e etc. Seu interesse por substâncias esperando alguma surpresa como resultado, a
constante indagação – “E se eu fizer tal coisa, o que vai acontecer?” – a freqüente
pergunta “Por quê?”. Algumas vezes tão difícil de responder, são algumas
características que aproximam crianças do saber científico.
            Objetivos a serem desenvolvidos na disciplina de acordo com o Projeto
Político Pedagógico:
            Desenvolver a consciência ecológica dos jovens para que compreendam
a importância da conservação ambiental. Formando cidadãos integrados ao meio e
consciente da sua integração ao ecossistema através do estudo de teorias
científicas que explicam a formação do universo, planetas, origem da vida e
evolução das espécies.


HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS


      Compreender a natureza, sendo o ser humano parte integrante e agente
transformador relacionado aos demais seres vivos;
      Compreender a Ciências como um processo de produção de conhecimento e
uma atividade humana, associada aos aspectos de ordem social, econômica,
política e cultural;
      Identificar relações entre conhecimento científico de produção tecnológica e
condições de vida, compreendendo como um meio para suprir as necessidades
humanas;


                                                                                46
      Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida, colocando em prática
conceitos, procedimentos e atitudes adquiridas no aprendizado escolar;
      Valorizar o meio ambiente.


HISTÓRIA
              O conhecimento da própria individualidade e do outro, ou seja, a
identificação da realidade como o eu, você, nós, o lugar está no início do processo
do conhecimento histórico e da compreensão homem/ natureza. Sua utilização como
recurso pedagógico possibilita ao aluno elaborar gradualmente uma nova maneira
de se relacionar com o mundo, que, em conseqüência, vai deixando de ser uma
mera projeção de suas emoções para ganhar a dimensão de uma realidade exterior
e objetiva.
              A realidade imediata de cada um dá-se num tempo e um espaço
determinado.
              Essa circunstância, que caracteriza as individualidades, está na base da
compreensão das semelhanças e diferenças, das mudanças e permanências,
noções fundamentais para o desenvolvimento dos estudos de História.
              Apresentamos aos professores uma proposta que partindo do tempo
pessoal do aluno e dos lugares de seu cotidiano, busca levá-los a ampliar as
experiências do tempo e do espaço e a representá-las, como atividade exploratória,
no processo de compreensão das relações sociais, das instituições, das regras de
convivências, da pluralidade cultural, das implicações da intervenção humana nos
processos naturais.
              Compete    ao   educador   acompanhar     o   aluno   nesse   processo,
proporcionando a oportunidade de vivências que lhe permitam reavaliar criticamente
as noções do senso comum com as quais chegam à escola e a partir daí, construir o
seu conhecimento assumindo novos valores inerentes ao exercício da cidadania e
ao convívio social.
              O ensino de História tem como objetivo desenvolver no aluno a
consciência de sua individualidade e a reconhecer a individualidade do outro,
condições necessárias e indispensáveis para a sua inserção na sociedade.
              O proposto está apoiado no mundo conhecido e vivenciado pela criança
em situações que lhe são próximas. Elas são as bases a qual o aluno estabelece
relações entre fatos presentes, próximos e remotos; identifica seus aspectos

                                                                                   47
particulares e universais, desenvolvendo, assim, sua capacidade de dar forma e
significado à realidade observada e seu espírito inquiridor e crítico, pressuposto
necessário no processo da elaboração das abstrações e das noções de conceitos.
          A escolha desta forma de ensinar História justifica-se pela facilidade que
têm as crianças de identificar a realidade como o eu, dentro de um processo
gradativo de descentralização. Por esse caminho, o aluno passa a ampliar e
enriquecer o repertório de suas vivências e dá início a um novo modo de relacionar-
se com o mundo, abrindo-se para o convívio social e para o exercício da cidadania.
          Essa é a razão por que apresentamos como eixo temático a maneira
como a criança constrói      sua história, elabora seu conhecimento tendo como
referência as pessoas com as quais vive e convive em casa, escola, na rua, no
bairro, na cidade, as relações de parentesco, os locais onde se movimenta, os
objetos com os quais confere significados pessoais.
          Esses e outros aspectos de sua vida cotidiana servem de base para o
desenvolvimento dos conceitos de História, relações sociais, cultura, tempo e
espaço, permitindo aos alunos do ensino fundamental apreender significativamente
a realidade mais abrangente e complexa como o município, Estado e país e mundo.
          Espera-se que ao longo do ensino fundamental os alunos gradativamente
possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e
relacionando-a com outras realidades históricas e assim possam fazer suas
escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações.


HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM HISTÓRIA
           Identificar relações sociais no seu próprio convívio local, regional, nos
      países e no mundo e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e
      espaços.
           Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de
      histórias coletivas.
           Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento
      interdisciplinar.
           Situar e conhecer os acontecimentos históricos e localizá-los em sua
      multiplicidade de tempo;
           Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos
tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais,


                                                                                  48
reconhecendo     as    semelhanças     e   diferenças   entre   eles,   continuidade,
descontinuidade, conflitos e contradições sociais.
           Conhecer e estudar a História e a Cultura Afro-brasileira levando os
indivíduos a compreenderem e valorizarem as diferentes culturas sem discriminação
de acordo com a Lei 10.639/01.
           Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade social,
considerando critérios éticos;
           Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos
fortalecendo a democracia.




GEOGRAFIA


      A escola tem um papel muito importante na construção do conhecimento do
indivíduo e de sua preparação para a formação de um cidadão pleno. Cabe a ela
fortalecer os vínculos, orientar o discente a lidar com as novas tecnologias
preparando - o assim para o mercado de trabalho.

      Na busca de alcançar estes objetivos, a Geografia propõe situações diversas
de construção e reconstrução do conhecimento através de trocas contínuas entre os
indivíduos no meio em que vivem, exercendo um papel fundamental no sentido de
contribuir para a continuidade da formação de cidadão consciente.


HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM GEOGRAFIA


           Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a
compreensão, de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói;
           Identificar e avaliar as ações dos homens em sua sociedade e suas
conseqüências em diferentes espaços e tempos.
           Compreender as especialidades e temporalidade dos fenômenos
geográficos e seu funcionamento em suas múltiplas relações;
           Compreender a importância das diferentes linguagens de leitura da
paisagem, sabendo utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar
a especialidade dos fenômenos geográficos.


                                                                                  49
 Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade,
reconhecendo-os como direitos dos povos.


EDUCAÇÃO FÍSICA
          Esta Unidade Escolar respeita e obedece a Resolução SEMED nº. 110 de
16 abril de 2007 que regulamenta as aulas de Educação Física.
          Esta resolução regulamenta que as aulas de Educação Física serão
ministradas por professores habilitados em curso de graduação em Educação
Física. Compete ao professor elaborar seu plano de trabalho em consonância com
as Diretrizes Curriculares.
          Artigo 6º - O Professor de Educação Física deverá estar adequadamente
trajado para ministrar as aulas.
          Parágrafo Único – O traje de que trata o caput deste artigo compõe se de
tênis, camiseta, calça, bermuda ou calção.
           Esta Unidade compreende que o processo de ensino e aprendizagem em
Educação Física, visa aprimorar no aluno condutas motoras básicas, desenvolver
princípios psicomotores, noções de como lidar com as transformações corporais,
obter conhecimento de higiene, iniciar a prática desportiva através de atividades
lúdicas, desenvolver aspectos de cuidados com a saúde e qualidade de vida e que
por meio dessas habilidades o aluno possa se desenvolver integralmente adotando
o exercício como parte integrante de sua vida e como forma de vida saudável.
Portanto não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas,
mas sim de capacitar o aluno a refletir sobre suas possibilidades corporais com
autonomia, exercê-la de maneira social e culturalmente significativa e adequada.
          Trata-se de compreender como o aluno utiliza suas habilidades e estilos
pessoais dentro de linguagens e contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire
significados diferentes conforme a intenção de quem o realiza e a situação em que
isso ocorre.
           No Projeto Político Pedagógico por meio das habilidades desenvolvidas
queremos que o aluno se aproprie do processo de construção de conhecimento
relativo ao corpo e ao movimento e construa uma possibilidade autônoma de
utilização de seu potencial. Para tanto as aulas de Educação Física e recreação
ocorrerão sempre que possível em:
          I – Quadra Esportiva;
          II – Pátio da Unidade Escolar.

                                                                                   50
Durante as aulas de Educação Física os alunos portadores de
necessidades educativas especiais serão integrados as atividades para que
desenvolvam suas potencialidades, sendo respeitados os tipos e graus de
limitações, pois entendemos que a aula de Educação Física pode favorecer a
construção de uma atitude digna, de respeito próprio por parte do deficiente e a
convivência com os demais alunos possibilitará a construção de atitudes         de
solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos.


HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA
           Promover a socialização dos indivíduos através da cultura corporal de
movimentos utilizando a ginástica, a dança e o jogo.
           Estabelecer relações equilibradas e construtivas sem discriminação
pessoal, física e social, adotando atitudes de respeito mútuo, repudiando qualquer
tipo de violência.
           Inserir o indivíduo na cultura corporal de forma consciente tornando-se
parte do processo, interagindo no meio em que vive, sendo capaz de reconhecer a
atividade física como imprescindível na manutenção da qualidade de vida e na
saúde coletiva.
           Conhecer e valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de
manifestações de culturas do Brasil e do mundo.


          Esta unidade escolar promove e estimula em todas as disciplinas o estudo
dos Temas Transversais:
                    Ética
                    Pluralidade Cultural
                    Meio ambiente
                    Saúde
                    Orientação Educacional
                    Trabalho e consumo


          Assegura o conhecimento, a compreensão e estudo das datas
comemorativas dando ênfase nas seguintes:


           Dia do índio.
           Dia do Trabalho.
                                                                                51
Escola Municipal Professora Leire Pimentel
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Escola Municipal Professora Leire Pimentel

  • 1. IDENTIFICAÇÃO  Decreto de Criação: Nº. 6532 DE 29 DE ABRIL DE 1992 Autorização da educação Pré-Escolar. Deliberação. CME/MS. Nº. 314 de 05 de agosto de 2004. Deliberação CME/MS nº. 131 de 3 de julho de 2003. Autoriza o Funcionamento do Ensino Fundamental.  Alvará de Funcionamento: N° da Inscrição Municipal: 70651239 e N° de Controle: 009685/08-79.  LOCALIZAÇÂO: →Rua Enzo Ciantelli s/nº. Jardim Colibri II Fone→ 3314 – 4458/ 3314 – 4459.  ÁREA FÍSICA: → Terreno: 7895 m2 → Escola: 1053 m2  Vigência do Projeto Político Pedagógico → 2008 com reformulação anual.  Biblioteca: O Mundo da Leitura  APM→ Associação de Pais e Mestres CGC→ 00.226.096/0001 – 00 Presidente→Sirlei Aparecida Assalin. Vice - Presidente: →Silvia Santana Targino. Mandato: 31 de março de 2010 a 31 de março de 2012
  • 2. O Projeto Político Pedagógico da escola será sempre um instrumento indispensável para que ocorra de forma organizada e com qualidade o processo educativo. Esta proposta foi elaborada por meio da participação dos três segmentos da escola: Professores, equipe técnica, funcionários administrativos, APM e comunidade Escolar. Por meio de estudos e reuniões pedagógicas, buscamos uma fundamentação teórica capaz de interagir com as perspectivas filosóficas, psicológicas, lingüísticas, sociológicas, didáticas e do letramento, entre outras que pudessem permitir a elaboração plena deste Projeto Político Pedagógico . Este Projeto Político Pedagógico norteará as ações que visam efetivar um processo de construção do conhecimento que realmente permita ao educando construir e reconstruir o seu conhecimento. A função do Educador será de proporcionar ao aluno condições favoráveis para que possa realizar sua própria aprendizagem, conforme seus próprios interesses, necessidades, fantasias, segundo as dúvidas e exigências que a realidade lhe apresenta”. Martins (apud, Demo, 2006 p.53). Permitirá ao aluno vivências múltiplas, relações com seu exterior e afirmar -se experimentando de forma positiva o confronto com o outro e exercitando a solidariedade. Segundo Piaget, 1987, uma das chaves principais do desenvolvimento humano é ação do sujeito sobre o mundo e o modo pelo qual isso se converte num processo de ensino-aprendizagem. Acreditamos que seja possível uma educação de qualidade, desde que haja o compromisso com o processo de aprendizagem do educando, mediante a sua efetiva aplicação no cotidiano da escola. Sendo assim, não apresentamos um Projeto Político Pedagógico preso a um determinado método, mas com o compromisso de proporcionar um processo educativo que vise à aprendizagem eficaz do educando não apenas para a abstração de conhecimento para educação formal, mas com uma missão de formar cidadãos conscientes de seu papel na transformação da sociedade. Entretanto este Projeto Político Pedagógico também apresenta as formas mais viáveis para que todos os funcionários participem ativamente do processo educativo no espaço escolar de forma competente e solidária. 7
  • 3. Leire Silva Pimentel, nasceu no dia 07 de abril de 1939, na cidade de Rio Brilhante (Entre Rios) estado de Mato Grosso do Sul. Filha de Deoclécio Pimentel e Antonia Silva Pimentel, a primeira dos seis filhos do casal. Casou-se em 1974 com Geraldo Carvalho Corrêa (Passou a chamar-se Leire Pimentel de Carvalho Corrêa) com quem teve dois filhos, Geraldo Carvalho Junior e Renata Pimentel de Carvalho Corrêa. Sua vida profissional foi sempre direcionada ao ensino, onde ocupou várias posições na área educacional, como professora de Psicologia, Filosofia, História e Geografia. Após 13 anos afastada da educação, no início de 1991, retornou ao magistério como professora de Filosofia no Instituto de Educação, permanecendo pouco tempo, pois, por motivo de saúde, teve que se afastar, vindo a falecer no dia 16 de setembro de 1991, deixando no coração da família e amigos, a saudade. O nome da escola foi escolhido na gestão do Prefeito Municipal Senhor Lúdio Martins Coelho e do Secretário Municipal de Educação Professor Heitor Romero Marques, pelo excelente desempenho da Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa que dedicou sua vida a ensinar e modernizar idéias de seus alunos e dos próprios professores que na época eram muito restritas. A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa, foi inaugurada no dia 05 de agosto de 1992. Nasceu de uma solicitação feita pelo então Presidente da Associação dos Moradores da Vila Alves Pereira, Senhor Sebastião Florêncio de Melo e dos alunos das escolas Iracema de Souza Mendonça e José Dorilêo de Pina, ambas da Rede Municipal de Ensino. Teve como diretor em sua inauguração o Professor Celso Guidini Castro.  No final do ano de 1998 a escola foi contemplada com 04 salas de aulas e com a construção da quadra de esporte em parceria com o sindicato dos trabalhadores da Construção Civil, através de um curso oferecido pela comunidade.  No ano de 1999 a APM construiu a sala de apoio, com recursos próprios, destinados para o uso no processo ensino-aprendizagem dos alunos inseridos nesta escola. 8
  • 4. No dia 10 de agosto de 2000 foi inaugurada a sala de informática com 18 computadores.  Em 20 de abril de 2005 foi construída a quadra coberta, 4 salas de aula, sendo duas no bloco I e duas no bloco II, a construção do muro da escola e instalação do parquinho infantil com tela e 2 WCs no Bloco II.  Em 2008 foi construída calçada em volta da Escola e WC para acessibilidade e conta com 13 salas de aulas funcionando nos turnos matutino e vespertino.  A Escola tem como gestora: Dejair dos Santos Silva que assumiu a sua gestão no dia 04 de Março de 2004, logo em seguida vieram como adjuntos: Hericka Mayza Trazzi Oliveira Escandolhero 2005, Vandirley Aparecido Pereira 2006, e atual adjunta Rossicler Souza Neves Muller que assumiu sua gestão no dia 09 de março de 2007. Ambas desenvolvem um trabalho de parceria melhorando cada vez mais a escola, tanto na parte física da escola como também no assessoramento pedagógico. Lideram os atores que vivem dentro e no entorno da escola, influenciando-os e interagindo com eles para dar e receber contribuições que levem à realização dos objetivos traçados. Coordenam, integram e consolidam os resultados dos membros da escola, explicitados sempre no Plano Integrado de Trabalho contemplando as quatro dimensões pontuadas na Política de Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande que são: Dimensão Pedagógica: a busca de mecanismos que contribuam para a aprendizagem efetiva do aluno de acordo com o Projeto Político Pedagógico proposto, Dimensão Administrativa: assegura a integração entre esta unidade e a Semed, Dimensão Legislativa: acompanha o cumprimento e conhece as políticas Públicas de educação que vigoram no país e a legislação pertinente e Dimensão Técnica: promove estudos para elaboração de Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico assegurando ensino de qualidade. Estes resultados têm como objetivo final, assegurar o único resultado que interessa: O sucesso do aluno. A APM (Associação de Pais e Mestres) teve em sua gestão desde 1992, os seguintes presidentes: Maria Celeste M. Veranis (1992), Cléia Lúcia Miranda (1993), Marilúcia Borges da Silva (1994 e 1995), Romilda dos Santos Prado (1997 a 2000), Quitéria Umbelina de Siqueira Tomaz (2001 e 2002), Cleide Fontinele Molina 9
  • 5. (2003 a 2007), Isabel Cristina Vilhalva (2008 a 2010) e atualmente Sirlei Aparecida Asssalin (2010 a 2012). Dentro do desenvolvimento das Atividades Culturais, foi criado no dia 16 de abril de 1999 o Coral Infanto Juvenil “Lindo Tom”, composto por alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental, teve como primeira regente a Professora Elizete Ferreira Jarcem. Também a Ginástica Olímpica teve seu inicio no ano de 2006 na Escola Municipal Profª. Leire Pimentel de Carvalho Corrêa através do Programa Escola Viva/Escola Aberta, sendo as aulas ministradas nas terças, quartas, quintas e sextas-feiras das 17h 10 m às 18h 10 m pelo professor Giuliano Leopici de Souza. No ínicio haviam poucos alunos interessados em praticar um esporte considerado de “elite”, mas com persistência e apoio da Direção Escolar o numero de participantes foi aumentando gradativamente. Ao participar das primeiras competições, os resultados não foram animadores, mas com o passar do tempo e evolução do nível técnico dos atletas, foi possível em 2007 iniciar duas turmas de treinamento e após o surgimento dessas turmas, os frutos começaram aparecer, hoje a equipe vem se mantendo em primeiro lugar tanto no masculino, quanto no feminino nos jogos da REME e jogos escolares, se tornado tradição nesta unidade de ensino. A Escola participa e/ou já participou dos seguintes Projetos: TV Escola, PNDE, PDE, PDDE, PROFA, PROAPA, PROERD, GESTAR, ESCOLA CAMPEÃ, ESCOLA VIVA/ESCOLA ABERTA, ESCOLA QUE PROTEGE, PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO, PROJETO FICHA LIMPA, BULLING. Projetos que auxiliam na Aprendizagem dos Alunos. Fatos marcantes: Desfile Cívico no bairro em setembro para comemorar a Independência do Brasil. 10
  • 6. A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Carvalho Corrêa assegura aos alunos a construção do conhecimento, habilidades e competências relevantes para o seu pleno desenvolvimento intelectual e útil para a vida em sociedade com uma aprendizagem eficaz. Definimos então como síntese da missão para esta Unidade de Ensino a frase: “Nossa escola adota como Missão: Assegurar uma educação de qualidade, garantindo o acesso, a permanência, a apropriação do conhecimento e a formação da cidadania.” A visão de futuro identifica as aspirações da escola, criando um clima de envolvimento e comprometimento com o seu futuro. A definição de onde se pretende chegar permite entender com clareza o que é preciso mudar na escola ou como ela precisa mudar para que o objetivo seja concretizado. Uma visão de futuro compartilhada une pessoas e as impulsiona a buscar os objetivos apesar das dificuldades. Entendemos então que uma Unidade Escolar sem visão de futuro é uma escola sem direção. Para tanto se faz necessário que o espaço escolar esteja em consonância com a sociedade que desejamos para o futuro. Portanto, realizamos nosso trabalho com segurança e responsabilidade, envolvendo todos os segmentos da escola nas atividades escolares, proporcionando a formação de alunos participativos, que saibam reivindicar e exercer seus direitos, conhecer e praticar seus deveres como um cidadão em construção. 11
  • 7. Para que a visão de futuro da nossa escola seja plena e concreta precisamos de uma equipe coesa, capacitada, motivada e comprometida com este ideal. Definimos então como síntese a visão de futuro para esta Unidade de Ensino a frase: “Realizamos nosso trabalho com segurança e responsabilidade, envolvendo cada segmento da escola nas atividades escolares, proporcionando um ensino de qualidade.” Entendemos os valores, como idéias fundamentais em torno das quais se constrói a escola. Os valores permeiam todas as atividades e relações, existentes na escola; com os alunos, com as famílias e com a comunidade. Portanto, entendemos que os valores devem ser compreendidos e aceitos de forma que sejam elementos motivadores da ação de toda comunidade escolar, sendo então os valores de grande relevância para esta unidade de ensino:  - valorização do ser humano;  - busca da qualidade da educação;  - competência, profissionalismo, eficácia e ética nos serviços prestados;  - exercício da cidadania;  - participação;  - responsabilidade;  - igualdade. 12
  • 8. O Brasil encontra-se num momento de transição política que dificulta as tomadas de decisões no campo econômico, social, seguindo as normas e acordos internacionais. transição política que dificulta as tomadas de decisões no campo econômico, social, seguindo as normas e acordos internacionais. O Estado de Mato Grosso do Sul é rico em recursos naturais (Pantanal), destacando-se na agropecuária, com predominância da população urbana sobre a rural e ênfase nos setores secundários e terciários. Uma das características básicas do estado é a distribuição da exploração de terra de forma regionalizada com a centralização do desenvolvimento dessas áreas baseadas num sistema de exploração e nos meios e fins que se destina. A questão indígena, os sem-terra e o mercado de trabalho (migração e imigração) tornam-se problemas sociais sérios por falta de infra-estrutura, de compromisso político e de investimento sócio-culturais que são de relevante significado para a melhoria da qualidade de vida da população. A educação neste contexto reflete e busca as estruturações político- pedagógicas, organizadas e subsidiadas para atender as necessidades da sociedade que busca caminhos para uma educação de qualidade. O Município de Campo Grande tem sua economia baseada no comércio. O setor industrial é diversificado, predominando a economia privada (micro-empresa) com pequenos, médios e grandes estabelecimentos. A população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que somam uma diversidade cultural. população é resultante da migração de vários grupos étnicos, que somam uma diversidade cultural. Na educação detecta-se que a maior parte dos ingressantes não conclui o ensino fundamental e médio, elitizando cada vez mais a classe estudantil e estreitando as opções no mercado de trabalho. 13
  • 9. O Município conta com a Educação Infantil, Ensino Fundamental e médio nas escolas Estaduais, Municipais e Particulares. No Ensino Superior, conta com Universidades e Faculdades privadas, Estadual e Federal. A Escola Municipal Professora Leire Pimentel de Corrêa está localizada na zona urbana do Município de Campo Grande. Fundada em 05 de agosto de 1992 (na região do Anhanduizinho), sua clientela é formada por alunos do próprio bairro e outros oriundo de bairros vizinhos. O bairro onde se localiza a escola é formado na sua maioria de famílias com baixa renda de classe média baixa. Caracterizado desta forma pela heterogeneidade sócio-econômica e cultural das famílias inseridas no contexto desta Unidade Escolar. Os pais ou responsáveis matriculam os filhos nesta escola por acreditarem que o processo educativo é bom, sendo uma das únicas oportunidades reais que seus filhos terão para vencer as dificuldades econômicas e sociais. O Projeto Político Pedagógico da Escola Municipal Profª Leire Pimentel segue uma tendência progressista por entender que estabelece o perfil de homem e sociedade que acreditamos e com as quais queremos colaborar. Pretendemos uma sociedade democrática, justa, onde prevalecerão os direitos, interesses e deveres de cidadãos, eliminando a desigualdade social. É imprescindível a parceria com as famílias e com uma metodologia que vise a formação democrática de nossos educandos, que no futuro serão agentes transformadores para a construção de uma sociedade mais justa. Acreditamos que para interagir com esta sociedade, o ser humano necessita de uma educação de qualidade que virá por meio de práticas educativas adequadas as suas necessidades políticas, econômicas, sociais e culturais, possibilitadora de uma formação autônoma e crítica, que o torne capaz de atuar com competência, dignidade e responsabilidade, objetivando a convivência a participação e a cooperação em uma sociedade democrática e solidária. Neste contexto, propomos um Projeto Político Pedagógico organizado de forma que fundamente e oriente a aprendizagem, criando-se, assim, condições para que o aluno desenvolva e aperfeiçoe, de forma progressiva, contínua e integrada, várias habilidades ao longo do processo de ensino e aprendizagem. 14
  • 10. Acreditamos que as ações de ensino organizam e constituem o processo de aprendizagem e que estas são sempre contextualizadas e embasadas em pressupostos teóricos que as sustentam e no contexto histórico e social no qual estão inseridas. O papel do professor será de ajudar a aprender, de estimular e orientar a aprendizagem, organizar situações de ensino baseadas em descobertas espontâneas e significativas dos alunos, permitindo que reflitam sobre as atividades realizadas e os resultados obtidos para incorporá-los à sua aprendizagem e a construção de novos conhecimentos (SANTOS, 2000, p.21-23). O que não quer dizer proporcionar uma aula instrucionista, “a aprendizagem reclama extremo cuidado por parte do professor e por parte do aluno “ [...] “o professor vem hoje definido pelo cuidado com a aprendizagem do aluno, não pela aula reprodutiva,”(DEMO, 2002,p.137). Sendo assim, consideramos aprendizagem como:  Processo dinâmico que se faz através da atividade do aprendiz. Não se trata apenas de atividade externa física, mas também de atividade interna, mental e emocional, porque a aprendizagem é um processo que envolve a participação total e global do indivíduo, em seus aspectos físicos, intelectuais, emocional e social.  Processo contínuo desde o início da vida, a aprendizagem acha-se presente na idade escolar, na adolescência, na idade adulta e em idade mais avançada; ela está sempre presente.  Processo global ou compósito que inclui sempre aspectos motores, emocionais e ideativos ou mentais. Portanto, a aprendizagem envolve a mudança de comportamento e terá que exigir a participação total e global do indivíduo para que todos os aspectos constitutivos de sua personalidade entrem em atividades no ato de aprender , a fim de que seja restabelecido o equilíbrio vital, rompido pelo aparecimento de uma situação problema.  Processo pessoal em que ninguém aprende por outrem, pois aprendizagem é intransferível de um indivíduo para outro, a maneira de aprender e o próprio ritmo da aprendizagem variam de indivíduo para indivíduo, face ao caráter pessoal da aprendizagem.  Processo gradativo que se realiza através de operações crescentes e complexas, porque, em cada nova situação envolve maior número de elementos. 15
  • 11. Processo acumulativo, com o sentido de progresso adaptação e ajustamento social. Analisando-se o ato de aprender, verifica-se que, além da maturação, a aprendizagem resulta de atividade anterior, ou seja, da experiência individual. A acumulação das experiências leva a organização de novos padrões de comportamentos, que são incorporados, adquiridos 1 pelo sujeito. Daí se afirmar que quem aprende modifica comportamento. Portanto entendemos que devemos ter a preocupação com o processo de aprendizagem do aluno, conforme é possível notar, na perspectiva esboçada por Vigotsky (1999),o aprendizado é um aspecto imprescindível no desenvolvimento das características psicológicas típicas do ser humano, já que as conquistas individuais: informações, valores, habilidades, atitudes, posturas, resultam de um processo compartilhado com pessoas e outros elementos de sua cultura. Segundo Vigotsky (1999), a escola representa o elemento imprescindível para a realização plena dos sujeitos que vivem numa sociedade letrada, já que, neste contexto, as crianças são desafiadas a entender as bases do sistema de concepções científicas e a tomar consciência de seus próprios processos de aprendizagem mental. 1.MARTINS, Dinah de Souza Campos.Psicologia da Aprendizagem 17ª edição .Petrópolis RJ: Vozes Limitada A escola situada no bairro de periferia, tem asfalto, água, luz e faltando em sua grande maioria rede de esgoto e segurança pública. Muitos dos pais são proprietários de suas casas, têm o Ensino Fundamental incompleto e trabalham como pedreiro, garis, domésticas, manicura e outras ocupações. Não havendo grandes condições de emprego próximo a região na qual residem, deslocam-se para outros locais utilizando-se diversos meios de locomoção como: Bicicleta, carro, moto e o transporte coletivo. Participam dos programas sociais, como bolsa família, vale gás e luz e os filhos ficam em creches para que possam trabalhar e assegurar as condições mínimas de sobrevivência. Para o lazer contam com a praça que oferece calçadas para fazer caminhadas e uma quadra de esportes. Contam ainda com atividades oferecidas pela escola com o Programa Escola Aberta /Escola Viva que oferece em suas oficinas nos finais de semana o lazer, esporte e promovem aprendizagem com oficinas que poderão contribuir na renda familiar. Na segunda-feira acontece a feira livre, local onde ocorrem os encontros. Tem, ainda por opções, as reuniões da escola e os eventos promovidos pelas igrejas locais. A escola se organiza de maneira a ampliar a participação dos pais e dos responsáveis legais nas decisões educacionais, assegurando a representatividade 16
  • 12. através da APM e do Conselho Escolar através de reuniões previamente agendadas no Calendário Escolar a fim de acompanhar a aplicação dos recursos recebidos e o processo pedagógico, objetivando garantir o ensino de qualidade e o maior aproveitamento escolar de seus filhos. Os deveres e obrigações dos pais constam no Regimento Escolar desta instituição de ensino. Segundo o Programa PAIR (Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual e Infantil) a região do Anhanduizinho é o 2º lugar em prostituição infantil. C Considerando a importância de reconhecer que, é no saber ilimitado do aluno que caminha o educador. Daí dizer-se que, a sua ação é caracterizada como organizadora e mediadora do processo da construção e reconstrução do conhecimento, ou seja, o educador deve ter clareza em seus objetivos que pretende atingir com seu trabalho. Ter clareza da intencionalidade de sua ação pedagógica provocando, mantendo e autonomizando a aprendizagem no aluno na totalidade da prática educativa. Por meio desta ação o educando possa intervir na sociedade no momento oportuno (Paulo Freire, 1989). Segundo Vygotsky (1996) A escola não deve cultivar o preconceito segundo o qual a melhor verificação dos chamados resultados do ensino é o exame, mas sem levar o aluno até ao ponto em que sinta a necessidade de aprender cada vez mais. Para tanto faz se necessário que o educador realize seu trabalho contribuindo para a formação de um cidadão capaz de usufruir de seus direitos e deveres individuais e coletivos, capaz de estimular a consciência crítica e o domínio afetivo do saber. (LDB, Art.32. Incisos I). É fundamental que o professor conheça seu aluno, suas principais características, sociais, culturais e individuais para redefinir objetivos viabilizando uma educação significativa e reflexiva no aluno. (João Batista Araújo e Oliveira, 1996). Segundo Paro (1998) o momento de modo geral indica que é preciso criar condições favoráveis que resultem em propostas metodológicas inovadoras, com intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos. Acreditamos na necessidade e importância da formação continuada e, partindo desse pressuposto, os educadores vem gradativamente reconstruindo o 17
  • 13. seu jeito de pensar, por meio da ação reflexiva, mudando desta forma sua prática pedagógica em sala de aula, através da fundamentação teórica com objetivo de atingir uma prática pedagógica progressista melhorando a qualidade do ensino aprendizagem na escola. A Rede Municipal tem se comprometido com grande empenho na formação continuada dos professores, gestores e especialistas em geral e têm como objetivo desenvolver as competências profissionais e os conhecimentos necessários a uma prática efetiva em sala de aula. A Rede Municipal de Ensino, para atender a Política Nacional de Educação Especial, oferece cursos de formação continuada em serviço aos professores para um Atendimento Educacional Especializado, visando com que esses alunos sintam-se inclusos no ensino regular. Esta Unidade Escolar visando uma qualidade de ensino eficaz procura de tal forma adaptar em seu espaço instalando rampas, banheiros e corrimão, facilitando também desta forma o trabalho do professor. Este espaço inclusivo na escola deve ser de responsabilidade de todos, com a participação da comunidade interna e externa, porém compete ao professor a participação efetiva dentro da elaboração, execução e avaliação de projetos que beneficiem estes alunos. A escola deve proporcionar que os educadores possam socializar o seu saber específico junto aos outros profissionais, incentivando-os na busca por meio de pesquisa a inclusão dentro da escola e como poderão utilizar os recursos pedagógicos em sala de aula para o Atendimento Educacional Especializado. Somente teremos avanços sobre a inclusão na escola quando houver uma política que valorize a formação da consciência crítica do professor quanto a sua responsabilidade pela aprendizagem dos alunos quer sejam eles deficientes ou não e que a escola para se considerar um espaço inclusivo deva ter como desafio o sucesso de todos os alunos, sem exceção. Nosso objetivo será alcançado se conseguirmos plantar sementes de uma idéia inovadora, que implica na revisão de nossos princípios e práticas educativas, um ensino que contemple e acolha todos os alunos, uma escola em que todos os alunos aprendam. 18
  • 14. A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa, como apoio, complemento ou suplemento, todas as etapas e os níveis da Educação Básica e deverá ser oferecida por meio de Atendimento Educacional Especializado – AEE. A Educação Especial, entendida como apoio, complemento e suplemento, deverá oferecer atendimento especializado para a formação do aluno com deficiência, em idade própria à etapa que frequenta, em classe comum do ensino regular. A unidade escolar deverá estar preparada para receber crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência, oferecendo cuidados diários que favoreçam a inclusão e o acesso ao Atendimento Educacional Especializado, sem prejuízo aos atendimentos especializados. Os atendimentos especializados deverão ser realizados por meio de convênios firmados com instituições especializadas para facilitação do atendimento do aluno. O Atendimento Educacional Especializado é o apoio especializado que deverá ser oferecido na unidade escolar com recursos e técnicas adequados a cada tipo de necessidade educacional do aluno com deficiência para que possa desenvolver as atividades escolares. O Atendimento Educacional Especializado deverá ocorrer em Sala de Recursos e Sala de Recursos Multifuncionais, em turno contrário ao que o aluno está matriculado, para oferecer recursos, serviços e estratégias, a fim de ampliar as possibilidades de aprendizagem dos alunos. A Sala de Recursos Multifuncional deverá ser organizada com grupo de alunos e com professor especializado nos diferentes tipos de deficiência. O trabalho na Sala de Recursos Multifuncional deverá abranger três eixos:  o de ação pedagógica;  o de produção de material e  o de atendimento e acompanhamento ao aluno com deficiência. Os recursos educacionais e as estratégias de apoio ao aluno com deficiência, por meio da Tecnologia Assistiva, deverão ser as diferentes alternativas de atendimento, estando de acordo com as deficiências de cada um. Compete aos técnicos dos Núcleos Municipais de Apoio Psicopedagógico – NUMAPS, a orientação, o acompanhamento e o encaminhamento referentes ao Atendimento Educacional Especializado no âmbito da unidade escolar. São consideradas matérias (componentes curriculares) de complemento para o Atendimento Educacional Especializado:  – Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS); 19
  • 15. – interpretação de Libras;  – ensino de Língua Portuguesa para surdos;  – Código Braille;  – orientação e mobilidade;  – utilização de soroban;  – ajudas técnicas e informática adaptada;  – mobilidade e comunicação aumentativa e alternativa – CAA;  – tecnologias assistivas;  – informática educativa;  – Educação Física adaptada;  – enriquecimento e aprofundamento do repertório de conhecimento;  – atividades da vida autônoma e social. A organização didática e a prática de ensino deverão atender às diferenças, sem discriminação, beneficiando o convívio e o crescimento na pluralidade, por meio das matérias (componentes curriculares) do Atendimento Educacional Especializado. A unidade escolar poderá contar, em caso de extrema necessidade, com professor auxiliar ao docente que tiver em sua sala aluno com deficiência em grau de comprometimento acentuado, seja físico e/ou mental. O acompanhamento técnico-pedagógico às atividades do professor auxiliar será de responsabilidade da equipe técnica da escola, em articulação com os técnicos do Centro Municipal de Educação Especial Amilton Garai da Silva e Núcleo Municipal de Atendimento Psicopedagógico. O professor auxiliar será lotado na unidade escolar, conforme seleção da Divisão de Educação Especial/DEE, mediante a apresentação dos documentos que comprovem:  cadastro no banco de dados da Divisão de Educação Especial;  habilitação de nível superior em Pedagogia;  especialização e/ou cursos de formação específica na área de educação especial. O professor auxiliar realizará o planejamento e produção de materiais e recursos específicos, em conformidade com planejamento elaborado pelo professor titular da classe do ensino regular. O professor auxiliar não poderá desempenhar nenhuma outra função na unidade escolar a não ser aquela para a qual foi destinado. A unidade escolar será responsável pela organização para atendimento aos alunos especificados no Regimento Escolar, respeitando o horário de planejamento do professor auxiliar. No horário de trabalho do professor auxiliar, na escola, e na ausência dos alunos assistidos por ele, este dará apoio ao professor titular em sala de aula. O professor auxiliar tem responsabilidades e direitos iguais aos demais professores da unidade escolar, conforme legislação vigente. O profissional de apoio atuará na execução de atividades de caráter sócioeducacionais, com os alunos com deficiência e transtornos globais do 20
  • 16. desenvolvimento, e que necessitam de apoio constante nas atividades de higiene, alimentação e locomoção no cotidiano escolar. O profissional de apoio deverá pertencer ao cargo efetivo de Agente de Atividades Educacionais, da Secretaria Municipal de Educação, com carga horária de 40h. O acompanhamento das atividades do profissional de apoio será de responsabilidade da escola. A unidade escolar poderá compor em seu quadro de professores, com o intérprete para LIBRAS, quando indicado esse tipo de trabalho para o aluno surdo, que tenha domínio dessa língua. 5.1 Educação Infantil 7.1.1 – OBJETIVOS GERAIS Partindo-se do pressuposto de que a criança possui um conhecimento prévio, embasamo-nos no referencial teórico da Educação Infantil para organizar os objetivos a qual se destina a Educação Infantil. Que a criança seja capaz de:  Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de sua limitações;  Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;  Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua auto-estima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicações e interação social;  Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista, respeitando a diversidade e desenvolver atitudes de ajuda e colaboração;  Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuem para sua conservação;  Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;  Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita), ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, expressar suas idéias, sentimentos, 21
  • 17. necessidades e desejos e, avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva. 7.1.2- OBJETIVOS GERAIS POR ÁREA DE CONHECIMENTO No Ensino Fundamental Entendemos a avaliação como um momento importante no processo ensino e aprendizagem, não por atribuir notas ou quantificar o aprendizado do aluno, mas por permitir que o educador reflita sobre sua prática pedagógica. Propondo uma metodologia participativa, com conteúdos mais significativos; não podendo a avaliação ser fundamentada na decoração, na repetição de enunciados longos e não significativos. Não estamos propondo um aluno passivo, que apenas recebe informações tampouco um aprendizado baseado na repetição de procedimentos, especialmente quando este procedimento é único. A avaliação não deve ser calcada em um único instrumento: A prova. A avaliação só tem sentido se utilizarmos vários instrumentos, quando é processada em diferentes oportunidades de diversas formas (trabalho, pesquisa, participação em sala de aula, testes, prova dissertativa, trabalho em grupo, projetos, etc.). O aluno deve ser avaliado no dia-a-dia, à medida que vai construindo seu aprendizado. Assim, a avaliação deve ser entendida como um processo contínuo. Se, no decorrer dessa avaliação contínua, o professor verificar que essa construção não está se processando de forma adequada, deve-se rever a metodologia aplicada por meio de feedback. A nota é uma exigência do sistema educacional e da sociedade. Entretanto, não deve funcionar como elemento de coerção e nem como uma tirania da educação e sim como um juízo de valores sobre dados relevantes com critérios e instrumentos adequados e contextualizados com a realidade do aluno. Segundo Hoffman, (2005) não é a nota que motiva ou leva o aluno a ter mais interesse pelas aulas. Se fosse assim, o aluno estudaria apenas para tirar nota e não para aprender. Na observação sistemática e constante do desempenho do aluno, consideram-se além do conhecimento, a atenção, o interesse, as habilidades, a responsabilidade, a participação, a pontualidade e assiduidade na realização de 22
  • 18. atividades e organização nos trabalhos escolares, preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. A avaliação deve constituir-se em processo de troca, de parceria. A ameaça que muitas vezes ronda o aluno por meio de notas e conceitos deve, especialmente nos primeiros anos, ceder ao companheirismo a ajuda mútua. O desenvolvimento da confiança em si mesmo e nos colegas incluindo também o professor dará ao educando a base firme para o seu processo educacional tranqüilo. Em se tratando de avaliação externa a escola deverá ter um cuidado especial com a criança de seis anos, por encontrar-se em processo de alfabetização requer assim um cuidado afetivo em todas as atividades avaliativas realizadas em sala de aula. Que essas avaliações, sejam aplicadas sem alterar a rotina da sala de aula, mantendo a harmonia própria, uma vez que o objetivo de um diagnóstico é colher dados fidedignos, que representem a fase de desenvolvimento cognitivo do aluno, em um determinado momento de sua aprendizagem. Sendo assim, os professores e equipe técnica devem manter a tranqüilidade em relação à avaliação, pois as atividades diagnósticas devem ser tratadas como atividades diárias, com a finalidade de estabelecer pontos de partida frente aos resultados colhidos, a fim de orientá-los na elaboração de ações pontuais que se concretize na efetiva aprendizagem do aluno. Diante da avaliação externa (SEMED) na escola, os pais recebem por escrito o informativo com as datas que ocorrerão o processo avaliativo. Quanto à avaliação bimestral, fica estabelecida no Calendário Escolar desta unidade, os pais serão informados por meio de bilhetes com datas e conteúdos a serem aplicados nas avaliações. Esta unidade escolar fundamenta sua prática em três momentos: 1. Avaliação Diagnóstica → O objetivo desta avaliação é conhecer o aluno. Esse conhecimento deve centrar nas competências e características mais relevantes para o trabalho escolar devendo ser feito no início do ano/ durante as primeiras semanas de aula. 2. Avaliação Formativa → O objetivo desta avaliação é corrigir os rumos podendo ser feita de maneira contínua e informal. Qualquer que seja o instrumento, formal ou informal, o objetivo da avaliação formativa e assegurar que os alunos estejam atingindo os resultados pretendidos. É importante avaliar tanto os conteúdos 23
  • 19. aprendidos, os processos inferidos, quanto a outras características, sobretudo cognitivos e metacognitivas, inclusive hábitos e ritmo de estudos. 3. Avaliação Somativa: É uma avaliação tipicamente usada para tomar decisões a respeito da promoção, reprovação ou reenturmação dos alunos. Os resultados desta avaliação serão informados aos pais ou responsáveis, para que eles possam acompanhar o desempenho dos alunos e seus progressos. Asseguramos critérios e instrumentos de avaliação conforme ficha própria entregue ao Professor para anotações em todos os bimestres.  Assiduidade;  Freqüência;  Participação em sala de aula;  Trabalhos apresentados;  Produções de textos (Coerência e coesão);  Projetos;  Pesquisas elaboradas pelos alunos através da biblioteca ou internet;  Avaliações mensais.  Recuperação paralela. As avaliações bimestrais deverão ser elaboradas pelos professores e encaminhadas a Supervisão Escolar para serem analisadas num prazo mínimo de três dias antes da data marcada no Calendário Escolar. Entendemos a recuperação como um programa que deve ser específico, tanto quanto possível individualizado ou destinado a grupos de alunos com dificuldades comuns. Frequentemente trata-se de dar mais tempo para o aluno estudar, assimilar e organizar sua aprendizagem. No entanto, a recuperação não pode ser tratada como um ritual, nem pode ser vista como uma punição. Compete à Direção e à Equipe Técnica elaborar um plano de intervenção pedagógica para recuperar os alunos com baixo desempenho seguindo as 24
  • 20. orientações da Semed e na conformidade do que prevê a Proposta Pedagógica da Escola. O objetivo das atividades de recuperação é sanar a falta de pré – requisitos dos alunos, fatores estes que limitam a possibilidade de novas aprendizagens. O planejamento das aulas de recuperação será baseado em resultados de diagnósticos ou avaliações. O diagnóstico é um teste ou prova, mas poderá ser baseado em outras evidências. Para o diagnóstico deverão ser estabelecidos objetivos pretendidos com evidências de compreensão dadas pelos alunos. As respostas dos mesmos irão permitir ao professor diagnosticar certos problemas de aprendizagem e possibilitar as tomadas de decisões para elaboração no planejamento. Esse diagnóstico deverá inclusive separar problemas apresentado tanto individual como coletivo. Esta Unidade Escolar tem a recuperação da aprendizagem como parte integrante do processo educativo e visa:  Oferecer oportunidade ao aluno de identificar suas necessidades e de assumir responsabilidade pessoal com sua aprendizagem;  Propiciar ao aluno os alcances dos requisitos consideráveis indispensáveis para sua aprovação. No entanto a recuperação da aprendizagem compreenderá duas modalidades:  Contínua → realizada obrigatoriamente ao longo do processo ensino- aprendizagem à medida que as deficiências forem detectadas pelos professores.  Periódica→Proporcionada após a avaliação mensal e ao final de cada bimestre letivo, e ao aluno que apresente insuficiência de aproveitamento de aprendizagem. A gestão desta unidade escolar tem por objetivo promover a construção de uma prática educativa que contemple e vá ao encontro das necessidades do mundo 25
  • 21. contemporâneo abordados neste projeto e no Plano de Desenvolvimento da Escola (P.D.E.), observando sua real aplicação, desta forma realiza o acompanhamento sistemático de desempenho de alunos e professores tendo como norte a Política de Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande pautada em quatro dimensões:  Dimensão Pedagógica: Assegura a educação de qualidade através do acompanhamento e cumprimento do planejamento dos professores por meio da equipe técnica do 1° ao 9° ano, preocupando-se em elevar os índices de aproveitamento apontado pela SEMED e MEC, propondo ações efetivas que minimizem os déficits de aprendizagem e também a evasão, o abandono e repetência dos alunos, propiciando o alcance de requisitos básicos para aprendizagem, primando pela qualidade da ação pedagógica escolar. Coordena a elaboração de estudos, cumprimento das metas referentes ao P.D.E e IDEB e ao próprio Projeto Político Pedagógico. Proporciona através de projetos e planos de intervenções pedagógicas, a oportunidade de recuperar a aprendizagem dos alunos com baixo rendimento.  Dimensão Administrativa: Assegura a integração entre esta unidade e SEMED promovendo reuniões com a equipe técnica e professores a fim de compartilhar informações e orientações recebidas desta secretaria no que diz respeito a atividades realizadas, a prestação de contas, a documentos recebidos e enviados, ao cumprimento de prazos, a participação do corpo docente nos eventos visando a formação continuada e capacitações, na aplicação de práticas profissionais inovadoras, freqüência no trabalho, desenvolvimento dos planos de ensino do corpo docente, da vida funcional, dos bens patrimoniais, da conservação de mobiliários, equipamentos e instalações físicas da unidade escolar.  Dimensão Legislativa: Acompanha o cumprimento e conhece as Políticas Públicas de educação que vigoram no país e a legislação pertinente as Atividades Escolares tais como: Plano de Desenvolvimento da Escola, Estatuto da Associação de Pais e Mestres, Conselho Escolar, Inspeção Escolar, Regimento Escolar e Programa do Livro Didático.  Dimensão Técnica: Promove estudos para elaboração do Regimento Escolar, Projeto Político-Pedagógico assegurando condições necessárias junto à equipe técnica e professores no desenvolvimento do ensino de qualidade, incentivando e envolvendo todo grupo escolar nas ações. 26
  • 22. De acordo com a Política de Gestão Escolar da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande, dimensão administrativa, cabe também ao Gestor Escolar participar e incentivar sua equipe a participar dos programas de formação continuada, visando o aperfeiçoamento profissional objetivando o alcance do índice do P.D.E desta unidade de ensino e do I.D.E.B (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). A participação efetiva e assídua dos profissionais da educação nos eventos e cursos promovidos pela SEMED tais como: Reuniões de Pólo (Encontro de Formação Reflexiva) que envolvem todos os setores do âmbito escolar que atendem professores do 1° ao 9° ano, professores coordenadores das tecnologias da escola, assistentes de biblioteca, assistentes de serviços diversos, monitores/inspetores de alunos, agentes de atividades educacionais/ profissionais de apoio, especialistas em educação, alunos do 6° ao 9° ano, Cursos de Educação à Distância, Latu Senso, Pro funcionário, nas Reuniões Pedagógicas, nas oficinas e cursos promovidos pela escola contribuindo na formação docente e demais capacitações possibilitam a aplicação de práticas profissionais inovadoras melhorando o índice de aproveitamento dos alunos desta unidade. 27
  • 24. Apoio Coordenação Pedagógico mais Educação 07:00 às 11:00 07:00 às 11:00 13:00 às17:00 Merendeiras 13:00 às17:00 06:00 às 10:00 11:00 às 15:00 Supervisão e Escolar  9:00 às Orientação 07:00 às 11:00 13:00 Educacional 13:00 às 17:00 14:00 às 18:00 07:00 às 11:00 13:00 às17:00 Monitores de alunos Professores 07:00 às 12:20 12:20 às 16:20 07:00 às 11:10 e 13:00 às 17:10 7:00 às 10:40 ALUNOS 13:00 às 17:20 07 às 11:10 13 às 17:10 Auxiliar de Biblioteca Secretários 07:00 às 11:00 07:00 às 11:00 13:00 às 17:00 12:00 às 16:00 e 08:00 às 12:00 13:00 às 17:00 ASD 07:00 às 11:00 Guarda 13:00 às 17:00 Gestão Municipal 07:00 às 11:00 13:00 às 17:00 24 horas Profissional de Apoio 07:00 às 11:00 13:00 às17:00 29
  • 25. MODALIDADE E NÍVEIS DE ENSINO 2010 EDUCAÇÃO INFANTIL/ENSINO FUNDAMENTAL Educação Infantil: PRÉ-ESCOLA DURAÇÃO: 01 ANO FAIXA ETÁRIA: 04 ANOS. Ensino Fundamental: DURAÇÃO: 09 ANOS ANOS INICIAIS: 05 ANOS. FAIXA ETÁRIA: 06 A 10 ANOS. ANOS FINAIS: 04 ANOS. FAIXA ETÁRIA: 11 A 14 ANOS. 30
  • 26. MATUTINO EDUCAÇÃO QUARTO INFANTIL PRIMEIRO ANO Nº. de Turma: 01 Nº. de Turmas: 02 ANO Nº. de Alunos: 60 Nº.de Alunos: 25 Nº. de Turma: 01 Nº.de Alunos: 30 SEGUNDO QUINTO ANO ANO Nº. de Turmas: 01 Nº. de Turmas: 01 Nº. de alunos: 26 TERCEIRO N de alunos: 30 ANO Nº. de Turmas: 03 Nº. de alunos: 83 NONO ANO Nº. de Turmas: 01 Nº. de Alunos: 25 OITAVO SEXTO ANO ANO Nº. de Turmas: 01 Nº. de Turmas: 01 Nº. de alunos: 27 Nº. de alunos: 35 SÉTIMO ANO Nº. de Turma: 01 Nº.de Alunos: 37 31
  • 27. VESPERTINO EDUCAÇÃO PRIMEIRO INFANTIL ANO SEGUNDO TERCEIRO Nº. de Turma: 01 Nº. de Turmas: 01 ANO ANO Nº.de Alunos: 26 N°de Alunos: 28 Nº. de Turmas: 01 Nº. de Turmas: 01  N°de Nº. de Alunos: 27 Alunos: 26 QUARTO SÉTIMO ANO ANO Nº. de Turmas: 01 Nº. de Turmas: 01 Nº. de Alunos: 29 SEXTO Nº. de Alunos: 34 ANO Nº. de Turmas: 03 Nº. de Alunos: 85 OITAVO NONO ANO ANO Nº. de Turmas: 02 Nº. de Turmas: 02 Nº. de Alunos: 58 Nº. de Alunos: 47 32
  • 28. Esta Unidade Escolar Organiza-se nos seguintes níveis de Ensino Prevista na (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Art. 87 e na Lei nº. 10.172/2001) a implantação progressiva do Ensino Fundamental de Nove anos, a inclusão de crianças de seis anos de idade nesse segmento da Educação Básica. Esta Unidade Escolar também se organiza de acordo com a Lei Federal nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, nos Parâmetros Curriculares Nacionais/ Adaptações Curriculares e na Deliberação CME/MS nº. 77 de 05 de dezembro de 2002, capítulos IV, Art. 11. Para Viabilizar o acesso à aprendizagem aos alunos com necessidades educativas especiais, é preciso utilizar medidas de flexibilização e dinamização do currículo denominado adaptações curriculares. Os conteúdos constituem um elo essencial no processo da concretização dos objetivos educacionais. Eles indicam e definem os aspectos do desenvolvimento que se deseja promover. A organização Curricular desta unidade escolar visa: Promover o desenvolvimento integral do aluno nos seguintes aspectos:  Socialização.  Exploração sensorial e motora.  Expansão do desenvolvimento intelectual.  Desenvolvimento da personalidade humana.  Enriquecimento do vocabulário.  O despertar da criatividade como elemento de auto - expressão.  O desenvolvimento de atitudes e hábitos de higiene, além de propiciar à criança atividades que a prepare para a aprendizagem subseqüente. A identificação de conteúdos nas diferentes áreas do conhecimento favorece diferentes aprendizagens para uma melhor compreensão da realidade. O desenvolvimento integral do aluno em seus aspectos físico, psicológico, intelectual, e social, contemplando a ação da família e da comunidade, proporcionando condições adequadas para promover o bem estar do aluno, seu desenvolvimento emocional, intelectual, moral e social, a ampliação de suas experiências estimulando por sua vez o interesse do aluno pelo processo da construção do conhecimento do ser humano, da natureza e da sociedade. 33
  • 29. O fazer pedagógico é uma das ferramentas para a superação de uma pedagogia que vem enfrentando problemas de fundos ideológicos e teóricos, pois não há consenso, o sistema educacional é algo dinâmico que muda de acordo com o contexto político e econômico, assim como as concepções teóricas que sustentam o fazer pedagógico do educador. Este Projeto Político Pedagógico não apresenta um método rígido no fazer pedagógico, objetivando o desenvolvimento das capacidades relativas aos aspectos cognitivo, afetivo e ético. A Tendência Pedagógica, aplicada nesta unidade de ensino consiste em uma prática progressista, (Crítico Social dos conteúdos) com um processo que visa ao desenvolvimento pleno das habilidades (conceitual, procedimental e atitudinal) utilizando a Recuperação Paralela em todos os anos do Ensino Fundamental resultando o progresso amplo, global e contínuo por meio de conteúdos e atividades significativas. Segundo Perrenoud, 1988 o termo progressista, emprestado de Snyders, é usado para designar as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sóciopolíticos da educação. Evidentemente a pedagogia progressista não tem como institucionalizar- se numa sociedade capitalista; daí ser ela um instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas sociais. A tendência da pedagogia crítico social dos conteúdos propõe uma síntese superadora das pedagogias: tradicional e renovada, valorizando a ação pedagógica enquanto inserida na prática social concreta. Entende-se a escola como mediação entre o indivíduo e o social, exercendo a articulação entre a transmissão dos conteúdos e a assimilação ativa por parte do aluno num contexto de relações sociais; desta articulação resulta o saber criticamente reelaborado e com autonomia por parte do mesmo. Tendo como diretriz o Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino, sugerimos uma proposta que englobe as três tipologias de conteúdos visando a uma melhor compreensão e reflexão do professor perante o seu planejamento e sua ação reflexiva no seu fazer pedagógico da seguinte forma: Os conteúdos conceituais que de acordo com Moretto (2002), constituem o conjunto de conteúdos e definições relacionados aos saberes socialmente construídos e são fundamentais no processo de construção e representação 34
  • 30. significativa dos alunos. Desde que estejam contextualizados e sua relevância identificada, tanto por quem ensina como por quem aprende. De acordo com Valls (1996) os conteúdos procedimentais se referem ao conjunto de ações de modo a atuar com finalidade de alcançar metas, trata-se do conhecimento ao qual nos referimos ao saber fazer as coisas e sua aprendizagem vai supor em sua última análise, que saberão usá-las e aplicá-las e em outras situações, para alcançar metas. Neles agrupamos as habilidades ou as capacidades básicas para atuar de alguma maneira, estratégias que os alunos aprendem solucionar, problemas ou as técnicas e atividades sistemáticas relacionadas com as aprendizagens concretas. Os conteúdos atitudinais referem-se ao trabalho com valores, atitudes, isto é, da predisposição do sujeito para atuar de certa maneira e que estes não devem ser trabalhados isoladamente, mas no contexto com os outros, visto o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação está no contexto de uma aprendizagem organizada e significativa, que permitirá ao educando ter confiança nos recursos e ter liberdade de tempo e espaço para suas descobertas. Teremos como objetivo manter-nos atento às possibilidades dos alunos; ajustar tempos, espaços e recursos às necessidades de cada um; promover a interação efetiva entre todos os elementos da ação educativa; desenvolver situações diversificadas em diferentes tempos de processo, interpretar a expressão das aprendizagens individuais; adequar tarefas avaliativas ao contexto educativo e acompanhar a evolução das aprendizagens dos alunos por meio de tarefas gradativas e complementares. Dessa forma acreditamos que as tarefas não podem ser interpretadas sem levar em conta o contexto na qual foram feitas [...] Devemos planejar situações, em todos os níveis de ensino, que envolvam os alunos em conflitos cognitivos, encorajando-os a elaborarem cooperativamente soluções aos problemas colocados (Hoffmann, 2001, p.109- 113). Os encaminhamentos metodológicos para o processo de alfabetização não poderão desconsiderar o letramento e a lingüística, a ludicidade, a tecnologia e as atividades de intervenção para os alunos com necessidades educativas especiais. Neste contexto, segundo Isseler, 1996, para a criança obter o domínio de uma língua (Código social com regra) ela terá que compreender que o código se compõe de fonema que se relacionam por regras mofo fonêmicas que Piaget chama de estágio de operações concretas as fases de desenvolvimento em que a criança 35
  • 31. usa mais critérios perceptuais nas soluções de problemas (Sintáticas e semânticas). A criança domina em lugar a linguagem perceptual sob o ponto de vista receptivo – auditivo, aprende a reconhecer, reter e associar certos padrões acústicos significativos. Não podemos desconsiderar a importância da consciência fonológica (habilidade de prestar atenção aos sons da fala como entidades diferentes de seu sentido, reconhecer alterações e rimas, contar sílabas nas palavras), porque a criança adquire um sistema de sons relacionados com o adulto, reiventando-o com traços próprios, colocando-o dentro de suas próprias estruturas, modificando-o conforme amadurece assim conhece melhor o sistema do adulto. Todas as palavras do adulto serão assimiladas a esse padrão. Depois, aprendendo cada vez mais e mais novas palavras que correspondem a novos conceitos, seu sistema será reestruturado para acomodar as palavras do adulto. Assim estabelece uma nova estrutura, equilíbrio entre assimilação e acomodação. Portanto, a teoria de Piaget e a lingüística tem muito em comum, e a criança aprende que os sons são signos sociais com uma referência aceita pelo adulto. Então, aprende a coordenar a relação entre eles, isto é a relação entre significado e significante. Segundo Ferreiro, 1988 (apud Tolchinski, 1995) a criança no início de suas produções escritas, busca parâmetros distintivos entre marcas gráficas icônicas (desenhos) e as não icônicas (escritas). Nesse processo as letras se constituem em objetos substitutivos. Depois, a criança estabelece a diferenciação entre as formas escritas, trabalhando alternativamente sobre eixos quantitativos referindo-se a variedade das marcas. Neste período a escrita passa apresentar uma série de letras correspondentes a algumas diferenças entre as palavras que são realizadas por variações no repertório, na quantidade ou na posição de letras. Nesta variação pode influir a recordação de algum modelo de escrita. Diante desta metodologia acreditamos verificar a caracterização pela fonetização da escrita da criança, que começa por um período silábico e desemboca no período alfabético. Durante a primeira fase, a sílaba é utilizada como unidade sobre a qual se pode estabelecer a correspondência entre as letras e a pauta sonora das palavras. Primeiramente, essas correspondências são apenas quantitativas, mas depois passarão a ser também qualitativas. As correspondências qualitativas são adquiridas a partir do aprendizado dos valores sonoros convencionais das letras, então se abandona a correspondência quantitativa a favor de uma qualitativa, 36
  • 32. determinadas letras valem para determinada sílaba. Nesse período a criança dedica- se a elucidar as relações de significados dos elementos e suas combinações. Neste contexto, Lemle, 2002, afirma que para ocorrer o cultivo das capacidades que permitem os saberes básicos para a alfabetização devam ser propostas atividades que estimulem a idéia de símbolos, discriminação das formas das letras, discriminação dos sons da fala. Esta metodologia além de propor um ambiente de aprendizagem que possibilite a criança compreender e sistematizar que o casamento entre os sons e letras nem sempre é monogâmico, mostra que há correspondência biunívocas e não biunívocas entre sons da fala e letras do alfabeto e que há a variação dialetal e arbitrariedade nas relações entre sons e letras. De acordo com Cagliari 1998, no início o objetivo é escrever. Depois que o aluno conseguir escrever com certa fluência, está na hora de começar a preocupar- se com o segundo aspecto do sistema de escrita que é a grafia das palavras conforme o modelo ortográfico estabelecido. Superada a primeira fase, que é o aprendizado da leitura, aprender ortografia vem como conseqüência do trabalho de autocorreção de textos. Entretanto, não estamos afirmando que não iremos nos preocupar com a forma como a criança está desenvolvendo a escrita desde o início, porque temos como objetivo propiciar um ambiente de aprendizagem em que a criatividade, a variedade lingüística, a função e usos dos sistemas de escrita, serão explicados no contexto do processo de aprendizagem. Sendo assim, citamos Gomes, 1998, que apresenta situações de ensino- aprendizagem refletindo sobre a ortografia a partir de textos e apresenta como sugestão o ditado interativo, releitura com focalização e reescrita com transgressão ou correção. Temos como objetivo propiciar um processo de alfabetização em que o educando aproprie-se da escrita isto é, consiga fazer uso das práticas sociais de leitura e escrita. Sendo que o processo de leitura se desenvolverá de forma dinâmica. Sendo assim, as atividades de preparação para leitura têm como objetivo a discussão das expectativas e previsões em relação ao texto em função do gênero ou tipo, do suporte, da apresentação gráfica, do título, do autor, etc. O desenvolvimento dessas atividades deverá variar de acordo com os recursos disponíveis (multimídia) e o interesse e a necessidade dos alunos. 37
  • 33. As atividades a serem trabalhadas nas séries iniciais do Ensino Fundamental são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia e as disciplinas das séries finais são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Inglês, Artes e Educação Física. Na sala de Informática serão planejadas atividades com o objetivo de sistematização de informações, incentivando a metacognição, o saber sobre o pensar, seja no acerto, seja no erro. Possibilitar ao aluno ter acesso a diferentes tipos de softwares e ao acesso a internet. Esta metodologia oferece ao professor a possibilidade de acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos passo a passo e ver como a criança é capaz de analisar o que fez. Esta vivência desperta na criança a responsabilidade sobre o seu desenvolvimento, a segurança diante de situações desconhecidas, além de levá-la a refletir sobre seu próprio pensamento (Weiz, 2001) Portanto, acreditamos que através dessa metodologia o professor consciente do seu papel, possa proporcionar ao aluno uma aprendizagem eficaz. O planejamento é um processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação, que visa á concretização de objetivos em prazos determinados e etapas definidas pelo professor no cotidiano de seu trabalho pedagógico. Os parâmetros definidos para a elaboração do plano seguem roteiro abaixo:  Diretrizes Curriculares/Referencial Curricular;  Planejamento Quinzenal;  Planejamento Diário. A metodologia de ensino do Ensino Fundamental visa a uma participação e compreensão do processo de desenvolvimento da cidadania, no exercício de direitos e deveres políticos, civis, e sociais respeitando e agindo com solidariedade, cooperação e repúdio as injustiças, agindo de maneira crítica nas totalidades e decisões coletivas. 38
  • 34. Valorizar e conhecer a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro e de outros países, posicionando-se contra as discriminações culturais de classes sociais, de crença, de sexo, de etnia, percebendo-se como integrante dependente e transformador do meio. Conhecer e cuidar do corpo, valorizar e adotar hábitos saudáveis e de confiança afetiva, física, cognitiva, ética, questionar de forma lógica e criativa, capacitando-se assim no processo evolutivo, social, utilizando diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para desenvolver diferentes linguagens – verbal, matemática, plástica e usufruir das produções culturais, em contextos públicos. Com base em pressupostos metodológicos da pedagogia progressista esperamos que os alunos inseridos nesta unidade escolar pudessem adquirir a competência da autonomia da aprendizagem nos diversos componentes curriculares que compõe a modalidade do Ensino Fundamental tais como: Língua Portuguesa A aprendizagem do aluno está fundamentada na leitura e escrita. O trabalho com a leitura é imprescindível para dar solução ao problema relacionado ao pouco aproveitamento escolar. Por isso, apresentamos atividades que possibilitem o desenvolvimento do processo cognitivo da leitura por meio da variação da tipologia textual e do funcionamento da língua como elemento fundamental da linguagem oral e escrita. A língua falada e a língua escrita são trabalhadas, considerando os seus diferentes aspectos e significados. O Projeto visa principalmente à formação dos alunos para o conhecimento da linguagem como processo de interlocução e estabelece alguns objetivos essenciais:  Evidenciar e aprimorar a leitura dando noções de conceitos e utilização da língua falada e da língua escrita.  Formar alunos conhecedores da linguagem como processo de interlocução.  Levar ao conhecimento dos alunos os diferentes tipos de texto e discursos, seus elementos constitutivos e suas funções.  Proporcionar uma visão ampla e esclarecida dos fatos lingüísticos observando sua funcionalidade no nosso cotidiano. 39
  • 35. Estimular o trabalho artístico visando uma melhora na leitura, na interpretação e na produção de textos de diversas tipologias e gêneros.  Utilizar textos e contextos diferentes para estimular a aprendizagem da Língua Materna. A partir disso, ainda que de modo bastante sucinto, expomos cinco aspectos que consideramos fundamentais a serem desenvolvidos e explorados do 1º ao 9º ano em língua portuguesa. 1. Diversidade de textos: Quanto maior for o contato com diferentes tipos de textos, mais chances o professor terá de desenvolver os processos intertextuais. O texto literário, o informativo, o publicitário e o dissertativo, deverão estar presentes nas aulas de língua portuguesa, para que se confrontem nas diferentes formas e, principalmente, seus diferentes tipos de discursos ideológicos. Isso garante a intertextualidade (a dialética textual), porque permite a leitura de diferentes pontos de vista sobre o mesmo assunto. 2. Interdisciplinaridade: A interdisciplinaridade representa uma visão integrada da aprendizagem, sem artificialismos. Colocando o processo de aprendizagem numa situação concreta de interação social, além de romper com o habitual ensino compartimentado. 3. Contexto artístico: Entendemos que todo o conhecimento precisa estar vinculado à sensibilização e às condições afetivas e sociais. O trabalho artístico deve expressar a leitura do aluno sobre a realidade social e humana que o cerca. 4. Ludicidade: Sabe-se que a criança aprende brincando e com maior prazer, quando a aprendizagem se faz por meio de jogos, brincadeiras, música ou atividades semelhantes. Brincando o aluno descobre o mundo, como ele funciona, aprende e desenvolve, experimenta, vai adquirindo noções especiais produzem sons, desenvolve o cérebro para as funções do falar e do escrever, auxiliando no seu desenvolvimento global. Os aspectos afetivos e sociais são a interação com a criança por meio de estímulos, aprender por intermédio da interação com o ambiente pode ser desenvolvida e realizada por meio das brincadeiras com responsabilidade didática. 40
  • 36. 5. Funcionalidade: Na perspectiva da funcionalidade, os fatos lingüísticos (gramática, ortografia, pontuação) são contextualizados; pois o objetivo principal é a capacidade comunicativa do aluno (receptiva e produtiva). Dessa forma, o ensino da língua portuguesa deve ser compreendido como competências (desempenho e habilidades) que precisam ser desenvolvidas, e não como conteúdos a memorizar. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA Compreendemos e acreditamos que é de suma importância a aquisição da aprendizagem da Língua Moderna Estrangeira (Inglês) em nossa unidade escolar a partir do 6º ano do Ensino Fundamental e expomos os seguintes objetivos: Despertar no aluno o gosto pela Língua Estrangeira, sem, contudo perder o gosto pela Língua Materna respeitando as diversidades culturais, proporcionando um universo contextualizado onde os aprendizes possam descobrir novos significados através das informações que lhe forem repassadas utilizando recursos tecnológicos, livros didáticos e materiais paradidáticos. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS  Reconhecer que o aprendizado de uma língua estrangeira ou mais possibilita o acesso aos bens culturais da humanidade construídos em outra parte do mundo;  Vivenciar uma experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de mundo diversificado;  Construir o conhecimento, sobre a organização textual valorizando a leitura como fonte de informação e prazer, sabendo como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base a língua materna. 41
  • 37.  Desenvolver a habilidade sensoriovisual e sensoriaudivisual nos educandos;  Conhecer e usar a Língua Inglesa como instrumento de acesso à informação e a outras culturas;  Aprimorar o vocabulário, bem como permitir que os aprendizes peguem gosto por aquilo que estejam fazendo;  Compreender as expressões das dinâmicas aplicadas. MATEMÁTICA Para enfrentar os desafios dos novos tempos, os seres humanos precisam cada vez mais de autonomia no pensar, capacidade de tomar decisões; criatividade e versatilidade para transitar pelas diversas áreas do conhecimento, além de uma profunda consciência. Diante dessa realidade, o ensino de forma geral, e a matemática, em particular, precisaram modificar profundamente. É preciso formar aluno pensante, crítico e criativo, originando um cidadão participativo e responsável. Temos para isso alguns objetivos:  Transmitir informações e desenvolver as competências matemáticas necessárias ao exercício da cidadania que possibilitem ao aluno estabelecer conexões e associações entre diferentes noções, entre suas concepções espontâneas e novas aprendizagens, para que possam estabelecer redes de significados.  Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo a sua volta.  Utilizar conceitos matemáticos e procedimentos, bem como recursos tecnológicos disponíveis diante de uma situação- problema.  Desenvolver a auto-estima, a perseverança e a criatividade na busca de soluções.  Resolver situações–problema adotando estratégias, desenvolvendo formas de raciocínio e processos como: intuição, dedução, analogia e estimativa. Propomos aos nossos alunos uma aprendizagem matemática a partir da resolução de situações-problema, exploração dos conteúdos de forma equilibrada e 42
  • 38. articulada, envolvendo números e operações, espaços e formas, grandezas e medidas, tratamento de informação. Além disso, motivar diferentes tipos de cálculos, como cálculo mental e aproximado, o uso da calculadora, permitindo ao aluno também desenvolver a leitura, oralidade e a escrita percebendo que o estudo da matemática estimula o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação. Encaminhamentos e estratégias de atividades: Desenvolver as operações mentais e as habilidades de raciocínio, tais como: 1. Relacionar, classificar, seriar, seqüenciar, levantar hipóteses e etc. 2. Solucionar problemas que permitam o levantamento de questões, a pesquisa, a discussão, a exploração e a especulação, além da contextualização das operações. 3. Usar procedimentos intuitivos ou estratégias pessoais para resolver cálculos ou problemas, porém sempre com algumas estratégias que possibilitem ao aluno associar os aspectos semânticos e sintáticos das operações matemáticas. 4. Tomar a aprendizagem significativa, levando o aluno a estabelecer relações entre os novos conhecimentos e os conhecimentos que já possui, ampliando suas capacidades de compreensão da realidade. 5. Possibilitar ao aluno associar os símbolos matemáticos ao seu significado referencial. 6. Propor ao aluno modelos concretos como manipulativos, verbais, gráficos ou de caráter simbólicos (modelos aritméticos para as regras algébricas) para que os alunos associem os símbolos matemáticos ao seu significado referencial. 7. Construir noções e conceitos de procedimentos em diferentes contextos por intermédio de situações-problema que respondam a estruturas semânticas diferentes. 8. Estimular a abstração progressivamente por meio de processos de dissociação entre o conteúdo matemático e extra matemático que leve a abstração e que não seja excludente, mas complementar ao processo de associação entre o significado referencial e o formal dos símbolos matemáticos. 9. Contextualizar as atividades, utilizando situações do cotidiano do aluno. Em alguns momentos, optamos por situações concretas e lúdicas que envolvam jogos e brincadeiras, buscando sempre relacionar o conhecimento já construído e a situação – problema, proposta, exigindo, por sua vez , tomada de 43
  • 39. decisões que permitam ao aluno analisar, levantar hipóteses e concluir com autonomia. Desta forma, os conteúdos matemáticos devem ser integrados, naturalmente às demais disciplinas. Consideramos fundamental que se desperte no aluno o gosto e o interesse pela matemática, por meio de uma orientação e uma aprendizagem eficaz. ARTES As atividades lúdicas são indispensáveis para apreensão dos conhecimentos artísticos e estéticos, pois possibilitam o desenvolvimento da percepção, da imaginação, da fantasia e dos sentimentos. O brincar nas aulas de artes pode ser de uma forma em que o aluno consiga durante este momento experimentar novas situações, de compreender e assimilar mais facilmente o mundo cultural e estético. A prática artística é vivenciada pelo aluno tanto na educação infantil como no ensino fundamental como uma atividade lúdica, onde o fazer se identifica com o brincar, o imaginar com experiência da linguagem ou da representação. O jogo simbólico pressupõe a representação de um objeto ausente, ele tem características fundamentais, como assimilação do real ao eu, sem quaisquer limites ou sanções. Assim tudo é possível no faz de conta. A brincadeira permite-lhe elaborar a experiência vivida, fazendo parte de seu esforço de compreensão e adaptação ao mundo ao qual está inserida. Essas representações vividas pelas crianças cedem lugar, mais tarde a representação em pensamento, que caracteriza o universo do adulto. A construção do conhecimento sobre o trabalho artístico pessoal , dos colegas e sobre a arte como produto da história, da multiplicidade das culturas, com ênfase na formação cultivada do cidadão. Objetivos do ensino de Artes: • Conhecer a arte através da alfabetização nas linguagens: Artes Visuais, teatro, música e dança, promovendo o desenvolvimento cultural dos alunos considerando sua capacidade de criar, inventar, construir, viver emoções, conhecer e transformar o mundo dentro de uma visão crítica e flexível. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM ARTES 44
  • 40.  Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal e coletiva articulando a percepção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar uma produção artística;  Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em artes (visuais, dança, música, teatro), utilizando-os nos trabalhos pessoais, identificando-os e interpretando-os na apreciação e contextualização cultural.  Identificar, relacionar e compreender a arte como um fato histórico, contextualizando nas diversas culturas, conhecendo e respeitando as produções de um modo geral;  Realizar pesquisa, organizando informações sobre a arte, através dos artistas, obras de arte e fontes de comunicação e informação.  Compreender e reconhecer a arte e a cultura de seu município. (artistas, músicos regionais). CIÊNCIAS Com a supervalorização do conhecimento científico e a crescente presença e intervenção da tecnologia no cotidiano do aluno, o conteúdo de Ciências ajuda na compreensão do mundo e suas transformações e permite que nos reconheçamos como parte integrante do universo. Por meio desse saber podemos questionar, criticar o que vemos ou ouvimos, intervir na natureza e utilizar seus recursos; agir de forma responsável tanto com relação ao ambiente quanto a nós mesmos e refletir sobre as questões éticas que estão implícitas na relação entre ciências e sociedade. Durante séculos o ser humano apropriou-se dos recursos naturais, alterou os ciclos da natureza, acreditando que estava a sua disposição. Hoje estamos diante de uma crise ambiental que coloca em risco toda a vida do planeta. Saber como a natureza se comporta e como a vida se processa é fundamental para o aluno tomar posições com fundamento e orientar suas ações de forma consciente. É preciso ainda que o aluno saiba que o corpo humano, interage como o meio em que vive. O corpo recebe uma herança biológica, mas também é influenciado pelo meio cultural, social e afetivo, que contribuem para que cada corpo seja único, assim como é cada ser humano. Ao ensinarmos ciências possibilitamos aos alunos passar do conhecimento do senso comum para o conhecimento científico. 45
  • 41. Durante os primeiros anos de vida escolar, a criança se apropria do mundo e a formulação de novos conhecimentos vai ampliando e modificando por meio da aprendizagem sistemática . As perguntas se colocam sucessivamente, a curiosidade se expande e a apropriação do conhecimento sistematizado pela humanidade acompanha seu desenvolvimento cognitivo e sua trajetória escolar. Embora a curiosidade esteja presente em toda a vida das pessoas, ela é particularmente intensa durante a infância e a adolescência . Alguns fenômenos da natureza exercem verdadeiro fascínio sobre o aluno. O comportamento e característica de animais, especialmente aqueles que não fazem parte do seu cotidiano, as explorações de ambiente desconhecido como o fundo do mar e o universo despertam a curiosidade da maioria dos alunos. Sua habilidade e interesse em montar coleções de pedrinhas, de sementes, de folhas e etc. Seu interesse por substâncias esperando alguma surpresa como resultado, a constante indagação – “E se eu fizer tal coisa, o que vai acontecer?” – a freqüente pergunta “Por quê?”. Algumas vezes tão difícil de responder, são algumas características que aproximam crianças do saber científico. Objetivos a serem desenvolvidos na disciplina de acordo com o Projeto Político Pedagógico: Desenvolver a consciência ecológica dos jovens para que compreendam a importância da conservação ambiental. Formando cidadãos integrados ao meio e consciente da sua integração ao ecossistema através do estudo de teorias científicas que explicam a formação do universo, planetas, origem da vida e evolução das espécies. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS  Compreender a natureza, sendo o ser humano parte integrante e agente transformador relacionado aos demais seres vivos;  Compreender a Ciências como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana, associada aos aspectos de ordem social, econômica, política e cultural;  Identificar relações entre conhecimento científico de produção tecnológica e condições de vida, compreendendo como um meio para suprir as necessidades humanas; 46
  • 42. Saber utilizar conceitos científicos básicos associados à energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes adquiridas no aprendizado escolar;  Valorizar o meio ambiente. HISTÓRIA O conhecimento da própria individualidade e do outro, ou seja, a identificação da realidade como o eu, você, nós, o lugar está no início do processo do conhecimento histórico e da compreensão homem/ natureza. Sua utilização como recurso pedagógico possibilita ao aluno elaborar gradualmente uma nova maneira de se relacionar com o mundo, que, em conseqüência, vai deixando de ser uma mera projeção de suas emoções para ganhar a dimensão de uma realidade exterior e objetiva. A realidade imediata de cada um dá-se num tempo e um espaço determinado. Essa circunstância, que caracteriza as individualidades, está na base da compreensão das semelhanças e diferenças, das mudanças e permanências, noções fundamentais para o desenvolvimento dos estudos de História. Apresentamos aos professores uma proposta que partindo do tempo pessoal do aluno e dos lugares de seu cotidiano, busca levá-los a ampliar as experiências do tempo e do espaço e a representá-las, como atividade exploratória, no processo de compreensão das relações sociais, das instituições, das regras de convivências, da pluralidade cultural, das implicações da intervenção humana nos processos naturais. Compete ao educador acompanhar o aluno nesse processo, proporcionando a oportunidade de vivências que lhe permitam reavaliar criticamente as noções do senso comum com as quais chegam à escola e a partir daí, construir o seu conhecimento assumindo novos valores inerentes ao exercício da cidadania e ao convívio social. O ensino de História tem como objetivo desenvolver no aluno a consciência de sua individualidade e a reconhecer a individualidade do outro, condições necessárias e indispensáveis para a sua inserção na sociedade. O proposto está apoiado no mundo conhecido e vivenciado pela criança em situações que lhe são próximas. Elas são as bases a qual o aluno estabelece relações entre fatos presentes, próximos e remotos; identifica seus aspectos 47
  • 43. particulares e universais, desenvolvendo, assim, sua capacidade de dar forma e significado à realidade observada e seu espírito inquiridor e crítico, pressuposto necessário no processo da elaboração das abstrações e das noções de conceitos. A escolha desta forma de ensinar História justifica-se pela facilidade que têm as crianças de identificar a realidade como o eu, dentro de um processo gradativo de descentralização. Por esse caminho, o aluno passa a ampliar e enriquecer o repertório de suas vivências e dá início a um novo modo de relacionar- se com o mundo, abrindo-se para o convívio social e para o exercício da cidadania. Essa é a razão por que apresentamos como eixo temático a maneira como a criança constrói sua história, elabora seu conhecimento tendo como referência as pessoas com as quais vive e convive em casa, escola, na rua, no bairro, na cidade, as relações de parentesco, os locais onde se movimenta, os objetos com os quais confere significados pessoais. Esses e outros aspectos de sua vida cotidiana servem de base para o desenvolvimento dos conceitos de História, relações sociais, cultura, tempo e espaço, permitindo aos alunos do ensino fundamental apreender significativamente a realidade mais abrangente e complexa como o município, Estado e país e mundo. Espera-se que ao longo do ensino fundamental os alunos gradativamente possam ampliar a compreensão de sua realidade, especialmente confrontando-a e relacionando-a com outras realidades históricas e assim possam fazer suas escolhas e estabelecer critérios para orientar suas ações. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM HISTÓRIA  Identificar relações sociais no seu próprio convívio local, regional, nos países e no mundo e outras manifestações estabelecidas em outros tempos e espaços.  Compreender que as histórias individuais são partes integrantes de histórias coletivas.  Reconhecer que o conhecimento histórico é parte de um conhecimento interdisciplinar.  Situar e conhecer os acontecimentos históricos e localizá-los em sua multiplicidade de tempo;  Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, 48
  • 44. reconhecendo as semelhanças e diferenças entre eles, continuidade, descontinuidade, conflitos e contradições sociais.  Conhecer e estudar a História e a Cultura Afro-brasileira levando os indivíduos a compreenderem e valorizarem as diferentes culturas sem discriminação de acordo com a Lei 10.639/01.  Valorizar o patrimônio sócio cultural e respeitar a diversidade social, considerando critérios éticos;  Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos fortalecendo a democracia. GEOGRAFIA A escola tem um papel muito importante na construção do conhecimento do indivíduo e de sua preparação para a formação de um cidadão pleno. Cabe a ela fortalecer os vínculos, orientar o discente a lidar com as novas tecnologias preparando - o assim para o mercado de trabalho. Na busca de alcançar estes objetivos, a Geografia propõe situações diversas de construção e reconstrução do conhecimento através de trocas contínuas entre os indivíduos no meio em que vivem, exercendo um papel fundamental no sentido de contribuir para a continuidade da formação de cidadão consciente. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM GEOGRAFIA  Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão, de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói;  Identificar e avaliar as ações dos homens em sua sociedade e suas conseqüências em diferentes espaços e tempos.  Compreender as especialidades e temporalidade dos fenômenos geográficos e seu funcionamento em suas múltiplas relações;  Compreender a importância das diferentes linguagens de leitura da paisagem, sabendo utilizar a linguagem gráfica para obter informações e representar a especialidade dos fenômenos geográficos. 49
  • 45.  Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-os como direitos dos povos. EDUCAÇÃO FÍSICA Esta Unidade Escolar respeita e obedece a Resolução SEMED nº. 110 de 16 abril de 2007 que regulamenta as aulas de Educação Física. Esta resolução regulamenta que as aulas de Educação Física serão ministradas por professores habilitados em curso de graduação em Educação Física. Compete ao professor elaborar seu plano de trabalho em consonância com as Diretrizes Curriculares. Artigo 6º - O Professor de Educação Física deverá estar adequadamente trajado para ministrar as aulas. Parágrafo Único – O traje de que trata o caput deste artigo compõe se de tênis, camiseta, calça, bermuda ou calção. Esta Unidade compreende que o processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, visa aprimorar no aluno condutas motoras básicas, desenvolver princípios psicomotores, noções de como lidar com as transformações corporais, obter conhecimento de higiene, iniciar a prática desportiva através de atividades lúdicas, desenvolver aspectos de cuidados com a saúde e qualidade de vida e que por meio dessas habilidades o aluno possa se desenvolver integralmente adotando o exercício como parte integrante de sua vida e como forma de vida saudável. Portanto não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o aluno a refletir sobre suas possibilidades corporais com autonomia, exercê-la de maneira social e culturalmente significativa e adequada. Trata-se de compreender como o aluno utiliza suas habilidades e estilos pessoais dentro de linguagens e contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire significados diferentes conforme a intenção de quem o realiza e a situação em que isso ocorre. No Projeto Político Pedagógico por meio das habilidades desenvolvidas queremos que o aluno se aproprie do processo de construção de conhecimento relativo ao corpo e ao movimento e construa uma possibilidade autônoma de utilização de seu potencial. Para tanto as aulas de Educação Física e recreação ocorrerão sempre que possível em: I – Quadra Esportiva; II – Pátio da Unidade Escolar. 50
  • 46. Durante as aulas de Educação Física os alunos portadores de necessidades educativas especiais serão integrados as atividades para que desenvolvam suas potencialidades, sendo respeitados os tipos e graus de limitações, pois entendemos que a aula de Educação Física pode favorecer a construção de uma atitude digna, de respeito próprio por parte do deficiente e a convivência com os demais alunos possibilitará a construção de atitudes de solidariedade, de respeito, de aceitação, sem preconceitos. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS EM EDUCAÇÃO FÍSICA  Promover a socialização dos indivíduos através da cultura corporal de movimentos utilizando a ginástica, a dança e o jogo.  Estabelecer relações equilibradas e construtivas sem discriminação pessoal, física e social, adotando atitudes de respeito mútuo, repudiando qualquer tipo de violência.  Inserir o indivíduo na cultura corporal de forma consciente tornando-se parte do processo, interagindo no meio em que vive, sendo capaz de reconhecer a atividade física como imprescindível na manutenção da qualidade de vida e na saúde coletiva.  Conhecer e valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de culturas do Brasil e do mundo. Esta unidade escolar promove e estimula em todas as disciplinas o estudo dos Temas Transversais:  Ética  Pluralidade Cultural  Meio ambiente  Saúde  Orientação Educacional  Trabalho e consumo Assegura o conhecimento, a compreensão e estudo das datas comemorativas dando ênfase nas seguintes:  Dia do índio.  Dia do Trabalho. 51