aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
Apostila Iniciação Musical.pdf
1. SUMÁRIO
1. Propriedades do Som
2. Notas Musicais
3. Pentagrama
4. Claves
5. Semitom e Tom
6. Tipos de Semitom
7. Alteração ou Acidente
9. Escalas
10. Duração do Som
11. Compasso
12. Compasso Simples
13. Compasso Composto
14. Fórmula de Compasso
2. 1. PROPRIEDADES DO SOM
A música é a arte de combinar os fenômenos sonoros. Ela consiste na
disposição do som e do silêncio no espaço e no tempo.
O som é produzido por corpos quando colocados em vibração, como as
cordas de violão ao serem tocadas. Essa vibração transfere-se no ar de molécula a
molécula até alcançar nossos ouvidos.
O silêncio é a ausência do som, o qual tem quatro propriedades básicas:
duração, intensidade, altura e timbre.
1. Duração: é o tempo de produção do som;
2. Intensidade: é uma característica do som que está relacionada à energia de
vibração da fonte (instrumento) que emite as ondas. Quanto maior a pressão,
maior será a intensidade, ou seja, intensidade é o volume de som, que dá a
sensação de forte e fraco;
3. Altura: geralmente, os homens têm voz mais grave e as mulheres voz
aguda, ou seja, voz grossa e fina, respectivamente. Essa propriedade do
som é caracterizada pela frequência da onda sonora. Um som com baixa
frequência é dito som grave e o som com altas frequências é dito som
agudo.
4. Timbre: é o que caracteriza os diversos sons que reconhecemos, por
exemplo, é o que nos permite diferenciar o som de um violão com o de uma
guitarra a voz de uma pessoa para outras.
(UFSCar-SP) Um homem adulto conversa com outro de modo amistoso e sem
elevar o nível sonoro de sua voz. Enquanto isso, duas crianças brincam
emitindo gritos eufóricos, pois a brincadeira é um jogo interessante para elas.
O que distingue os sons emitidos pelo homem dos emitidos pelas crianças?
a) é o timbre, apenas.
b) é a altura, apenas.
c) são a intensidade e o timbre, apenas.
d) são a altura e a intensidade, apenas.
e) são a altura, a intensidade e o timbre.
2. NOTAS MUSICAIS
Quando uma corda vibra, ela movimenta as moléculas de ar ao seu redor.
Essa agitação das moléculas ocorre na mesma frequência de vibração da corda. O
ouvido humano capta essa vibração do ar e a processa atribuindo um som ao
cérebro. Para cada frequência de vibração, o cérebro atribui um som diferente (uma
nota diferente).
3. Como representar as notas musicais?
As notas musicais podem ser identificadas por letras para facilitar a escrita e
aumentar a velocidade de leitura. A notação utilizada é universal, o que facilita a
comunicação com músicos de outros países.
Existem 7 letras para representar as notas musicais. A definição das letras e
suas notas correspondentes é a seguinte:
LETRAS NOTAS
C Dó
D Ré
E Mi
F Fá
G Sol
A Lá
B Si
Notas musicais no piano ou teclado
3. PENTAGRAMA
Pentagrama ou pauta musical é o conjunto de cinco linhas paralelas e
horizontais e quatro espaços entre elas, onde escrevemos as notas musicais.
Contamos essas linhas e espaços sempre de baixo para cima.
4. Como só o pentagrama não é suficiente para exprimir todos os sons
musicais, pois nele só cabem nove notas, foram criadas as linhas suplementares,
que são curtos segmentos de linha horizontal que atuam como uma extensão do
pentagrama, mantendo o mesmo distanciamento das linhas da pauta normal.
Quando essas linhas são colocadas acima do pentagrama, elas
representam os sons agudos.
Abaixo do pentagrama, representam os sons graves.
As notas podem ser escritas nos espaços e nas linhas:
Mas como saber que nota a linha ou espaço representa?
5. Para que as notas possam ter nomes elas precisam de uma de referência, e
é a clave quem dará esta referência.
4. CLAVES
As claves servem para indicar ao músico como ler o pentagrama, isto é, a
clave serve para dar nome e altura da nota. Como a notação musical é relativa,
cada nota pode ocupar qualquer linha ou espaço na pauta. A clave indica qual a
posição de uma das notas e todas as demais são lidas em referência a essa nota.
CLAVE NOME LINHA QUE ESCREVE
Clave de Sol
Na segunda linha;
Logo a nota de referência será
o sol na segunda linha.
Clave de Fá
Na quarta linha;
Logo a nota de referência
será o fá na quarta linha.
Clave de Dó
Na terceira linha;
Logo a nota de referência
será o dó na terceira linha.
Vamos trabalhar um pouco mais sobre cada uma das claves e as notas que
podem ser escritas nelas.
CLAVE DE SOL
A clave de SOL é usada para sons agudos. Os instrumentos que a utilizam
são: violino, flauta, violão, sax, etc. As vozes humanas, soprano e contralto também
a utiliza.
6. CLAVE DE FÁ
A clave de FÁ é usada para sons graves. Os instrumentos que a utilizam
são: contrabaixo, violoncelo, etc. A voz humana que a utiliza é o tenor e o baixo.
CLAVE DE DÓ
A clave de DÓ é usada para sons médios. Os instrumentos que a utilizam
são: viola, trombone, trompa, etc.
8. EXERCÍCIOS DE LEITURA 3 (Clave de Fá)
CLAVE NEUTRA
Esta clave não tem o mesmo uso das demais. Sua utilização não permite determinar
a altura das linhas e espaços da pauta. Serve apenas para indicar que a clave será utilizada
para representar instrumentos de percussão de altura não determinada, como uma bateria,
um tambor ou um conjunto de congas. Neste caso as notas são posicionadas
arbitrariamente na pauta, indicando apenas as alturas relativas. Por exemplo em uma
bateria, o bumbo pode ser representado na primeira linha por ser o tambor mais grave e um
chimbal pode estar em uma das linhas mais altas por se tratar de instrumento mais agudo.
9. 5. SEMITOM E TOM
O que é tom? O que é semitom? Qual é a diferença entre tom e semitom?
Esses são termos bem comuns para quem estuda teoria musical e vamos
esclarecê-los agora.
Imagine que você deseja fazer uma viagem da cidade de Curitiba para São
Paulo. Certamente, antes de sair de casa seria interessante saber qual é a
distância entre essas duas cidades. A distância provavelmente será medida em
quilômetros.
Na música ocorre a mesma coisa. Imagine que a cidade de Curitiba
representa a nota dó. A cidade de São Paulo representa a nota ré. Entre dó e ré
também existe uma distância que é calculada em tons e semitons.
Se você tocar a nota dó e depois a nota ré no instrumento vai perceber que o
som é diferente. Elas não são iguais. Isso ocorre porque elas estão em diferentes
lugares no “mapa musical”, como as cidades estão situadas em lugares diferentes.
Basicamente, usamos os termos tom e semitom para “medir” ou identificar a
distância entre as notas.
Um semitom é a menor distância que temos entre as notas em nossa
música ocidental. Se você for a um instrumento como o piano, por exemplo, verá
que depois da nota dó existe uma nota chamada dó sustenido, que é a tecla preta
logo ao lado. A distância entre dó e dó sustenido é um semitom (ou meio-tom).
Um semitom seria então o menor intervalo que temos entre as notas.
Observe:
Assim, as 12 notas musicais que conhecemos estão distantes umas das
outras por uma distância de um semitom. Veja:
dó - dó# - ré - ré# - mi - fá - fá# - sol - sol# - lá - lá# - si
10. No teclado ou piano:
Vamos praticar?
6. NOÇÃO DE INTERVALO
Uma vez que já sabemos que o intervalo é a distância entre duas notas
podemos estudar agora os tipos de intervalos.
1. Intervalo melódico: é quando as notas soam uma após a outra;
2. Intervalo harmônico: é quando as notas soam juntas.
Cada intervalo possui um nome que é dado por um número ordinal (1ª, 2ª
3ª...) e pela contagem dos tons e semitons existentes entre as notas. Para obter
este número conta-se quantas notas estão incluídas no intervalo, inclusive a
primeira e a última nota.
11. Vamos resolver juntos que tipo de intervalo encontramos neste exemplo:
Os intervalos podem ser:
● Maiores: 2ª (1 tom), 3ª (2 tons), 6ª (4 tons e meio) e 7ª (5 tons e 1 semitom);
● Menores: 2ª (1 semitom), 3ª (1 tom e 1 semitom), 6ª (4 tons) e 7ª (5 tons);
● Justos: 4ª (2 tons e 1 semitom), 5ª (3 tons e 1 semitom) e 8ª (6 tons);
● Diminutos: diminui os intervalos justos e menores em um semitom, ou seja,
3ª (1 tons), 4ª (2 tons), 5ª (3 tons), 6ª (3 tons e1 semitom) e 7ª (4 tons e 1
semitom) e 8ª (5 tons e 1 semitom);
● Aumentados: aumentam os intervalos justos e maiores em um semitom, ou
seja, 2ª (1 tom e 1 semitom), 3ª (2 tons e 1 semitom), 4ª (3 tons), 5ª (4 tons),
6ª (5 tons), 7ª (6 tons).
7. ALTERAÇÃO OU ACIDENTE
Acidentes ou alterações são símbolos utilizados na notação musical para
modificar a altura da nota, tornando-as um semitom mais graves ou um semitom
mais agudas.
São representadas pelo símbolo ♯ - sustenido ou ♭ - bemol, sendo que o
sustenido representa o aumento da nota em um semitom e o bemol a diminuição da
mesma.
Esses símbolos, na partitura musical, aparecem ao lado esquerdo da nota a ser alterada.
Existem também os sustenidos duplos e os bemóis duplos. Os primeiros
representados pelo símbolo , fazendo a nota, em que estão aplicados, subir um
tom. Os segundos, os bemóis duplos, representados pelo símbolo ♭♭, fazem a
altura do som descer um tom. Existem também os bequadros que anulam as
alterações provocadas pelos sustenidos e pelos bemóis.
12. Observe o quadro abaixo:
SÍMBOLO NOME FUNÇÃO
Sustenido Aumenta a nota em meio
tom (um semitom).
Bemol
Diminui a nota em meio
tom (um semitom).
Dobrado sustenido Aumenta a nota em um
tom.
Dobrado Bemol Diminui a nota um tom.
Bequadro Torna a nota natural.
13. Os acidentes podem ser fixos ou ocorrentes.
- Acidentes fixos: são escritos no início da partitura (ao lado da clave) em
cima das linhas ou espaços que serão alterados. Observação muito
importante: as notas permanecem alteradas até que apareça outro acidente
ocorrente ou mude a armadura de clave.
- Acidentes ocorrentes: podem alterar no máximo as notas de um compasso.
Os acidentes fixos seguem a seguinte ordem:
Os sustenidos: (Fá, Dó, Sol, Ré, Lá, Mi, Si).
Os bemóis: (Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó, Fá).
14. Os acidentes fixos são usados para indicar a tonalidade que a música ou
determinado trecho da música foi composta, sendo assim:
8. ESCALAS
Escalas musicais são sequências ordenadas de notas. Por exemplo: dó - ré
- mi - fá - sol - lá - si - dó. Nessa escala, começou-se com a nota dó e foi-se
seguindo uma sequência bem definida de intervalos até o retorno para a nota dó
novamente.
Esta sequência bem definida de intervalos é:
Tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom.
15. Vamos analisá-la numa partitura e coloque a letra T, quando o intervalo for de
Tom, e S, quando o intervalo for de Semitom:
Essa escala que analisamos é chamada de escala maior. Poderíamos
utilizar essa mesma sequência de intervalos (escala maior) começando de uma nota
que não fosse dó, por exemplo, sol.
No primeiro caso, formamos a escala maior de Dó. No segundo caso, a
escala maior de Sol. Seguindo a mesma lógica podemos montar a escala maior de
todas as 12 notas que conhecemos.
Faça isso como exercício:
Escala de Ré Maior:
Escala de Mi Maior:
16. Escala de Fá Maior:
Escala de Lá Maior:
Escala de Si Maior:
Em casa, faça a escala maior de Ré Bemol:
A chamada escala menor é formada a partir da seguinte sequência: tom,
semitom, tom, tom, semitom, tom, tom.
17. A escala menor possui o(s) mesmo(s) acidente(s) que a sua relativa maior.
Analisemos isso com um exemplo:
Escala de Sol Maior
Escala de Mi Menor
Além destas temos também a escala cromática, que é formada por
semitons.
9.