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JESUS TEM PODER PARA DAR A VERDADEIRA VIDA


INTRODUÇÃO:

      Queridos irmãos e irmãs...

      Hoje é o 5º Domingo da Quaresma.

      Como tenho afirmado nos últimos domingos, este é um tempo oportuno para
revermos nossos conceitos e preconceitos.

        Seguindo as leituras propostas pelo Lecionário Comum, e deforma especial
as leituras dos Evangelhos, temos refletido neste período litúrgico sobre a pessoa de
Jesus.

       No dia 13/02 (1º Domingo da Quaresma), no Culto Vespertino, refletimos
sobre a vitória de Jesus sobre as tentações, estudando o texto de Mateus 4,1-11.
Eu intitulei o sermão daquela noite de: “Jesus venceu as tentações do diabo, nós
também podemos vencer”.

        No dia 20/02 (2º Domingo da Quaresma), inspirados pelo texto bíblico de Mt
17,1-9, refletimos sobre a transfiguração de Jesus. Vimos que num momento muito
difícil da caminhada dos discípulos, momento este em que eles receberam a
mensagem de que Jesus seria morto, parecia que tudo estava se acabando. Neste
momento, Jesus se revela aos discípulos como o Filho de Deus, manifestando
naquela montanha a Sua glória. Aprendemos que a nossa motivação como
discípulos de Jesus não deve estar nas circunstâncias, mas sim no poder e na glória
de Cristo.

      No dia 27/02 (3º Domingo da Quaresma), refletimos sobre o diálogo de
Jesus com a mulher samaritana junto ao Poço de Jacó. Baseado do texto bíblico de
João 4,5-42, eu intitulei o sermão de: “Jesus a Água da Vida”.

      Domingo passado, devido aos Cultos Especiais, dirigidos pela SMM (cultos
estes que foram uma benção), não seguimos os textos propostos pelo Lecionário,
mas sim uma proposta litúrgica enviada pela “Ação Ecumênica das Mulheres – Nova
Década” em parceria com o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs).

      Porém gostaria de ressaltar que o texto do Evangelho proposto para o
domingo passado foi, João 9,1-41, que conta a história da cura do cego de
nascença. Nesse episódio bíblico Jesus se apresenta com a Luz do Mundo.

      Portanto nos dois últimos domingos vemos Jesus se apresentar como a água
que dá vida e a Luz do Mundo.

      Sem a água e a luz teríamos a morte. Através destes textos vemos Jesus se
apresentar, através dessa figura de linguagem (água e luz), como aquele que tem
poder para dar a vida.
A leitura do evangelho de hoje nos apresenta de forma clássica a seguinte
mensagem: “Jesus tem poder para dar a verdadeira vida”. Vida que começa aqui e
transcende para a eternidade.

       Portanto, antes mesmo de narrar o escândalo da morte de Jesus na Cruz do
Calvário, João se preocupou em apresentar um fato ocorrido pouquíssimos dias
antes, onde Jesus realiza o Grande Milagre da Vida.

      Convido-os, meus amados irmãos e irmãs, a refletirmos juntos sobre o texto
de João 11,1-45.

      Intitulei o sermão de: “Jesus tem poder para dar a verdadeira vida”.


TEXTO: Jo 11,1-45

            1 Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua
            irmã Marta.
            2 Esta Maria, cujo irmão Lázaro estava enfermo, era a mesma que
            ungiu com bálsamo o Senhor e lhe enxugou os pés com os seus
            cabelos.
            3 Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está
            enfermo aquele a quem amas.
            4 Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para
            morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja
            por ela glorificado.
            5 Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
            6 Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou
            dois dias no lugar onde estava.
            7 Depois, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia.
            8   Disseram-lhe os discípulos: Mestre, ainda agora os judeus
            procuravam apedrejar-te, e voltas para lá?
            9 Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar
            de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo;
            10 mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz.
            11 Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro
            adormeceu, mas vou para despertá-lo.
            12 Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo.
            13 Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles
            supunham que tivesse falado do repouso do sono.
            14 Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu;
            15 e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, para que
            possais crer; mas vamos ter com ele.
            16 Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos condiscípulos: Vamos
            também nós para morrermos com ele.
            17 Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.
18 Ora, Betânia estava cerca de quinze estádios perto de Jerusalém.
19 Muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria, para
as consolar a respeito de seu irmão.
20 Marta, quando soube que vinha Jesus, saiu ao seu encontro; Maria,
porém, ficou sentada em casa.
21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria
morrido meu irmão.
22 Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus,
Deus to concederá.
23 Declarou-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir.
24 Eu sei, replicou Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no
último dia.
25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim,
ainda que morra, viverá;
26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês
isto?
27 Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o
Filho de Deus que devia vir ao mundo.
28 Tendo dito isto, retirou-se e chamou Maria, sua irmã, e lhe disse em
particular: O Mestre chegou e te chama.
29 Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa e foi ter com ele,
30 pois Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas permanecia
onde Marta se avistara com ele.
31 Os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo
-a levantar-se depressa e sair, seguiram-na, supondo que ela ia ao
túmulo para chorar.
32 Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo,
lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão
não teria morrido.
33   Jesus, vendo -a chorar, e bem assim os judeus que a
acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se.
34 E perguntou: Onde o sepultastes? Eles lhe responderam: Senhor,
vem e vê!
35 Jesus chorou.
36 Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava.
37 Mas alguns objetaram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego,
fazer que este não morresse?
38 Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para
o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra.
39 Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do
morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias.
40 Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a
glória de Deus?
41 Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu,
             disse: Pai, graças te dou porque me ouviste.
             42 Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da
             multidão presente, para que creiam que tu me enviaste.
             43 E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
             44 Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados
             com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus:
             Desatai -o e deixai -o ir.
             45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo
             o que fizera Jesus, creram nele.



CONTEXTO

      Vamos entender um pouquinho o contexto.

      Ao estudarmos o Evangelho de João, vemos que seu objetivo é produzir um
material pedagógico. Um material para ser usado no discipulado dos seguidores de
Jesus Cristo.

     Objetivando doutrinar os cristãos de sua época, João vai apresentar Jesus
como o Messias, Filho de Deus, enviado pelo Pai para criar um Novo Homem.

       O nosso texto faz, parte de um texto maior, denominado pelos estudiosos
como “Livro dos Sinais”. Trata-se de um bloco de textos que vai do capítulo 4,1 ao
11,56.

      Nele João recorrer a alguns sinais para apresentar o poder criador do
Messias – Jesus de Nazaré.

       Faz uso da água (cf. Jo 4,1-5,47), do pão (cf. Jo 6,1-7,53), da luz (cf. Jo 8,12-
9,41), do pastor (cf. Jo 10,1-42) e da vida (cf. Jo 11,1-56).

      É um conjunto de ensinamentos sobre o poder criador do Messias.

       O nosso texto é, exatamente, o quinto ensinamento do “Livro dos Sinais”:
através do “sinal” da água, João vai descrever a ação criadora e vivificadora de
Jesus.

      Trata-se de uma narração única. João é o único evangelista a narrar este
episódio. Nenhum dos outros evangelistas registraram este fato.

       O episódio ocorre em Betânia, um lugarejo na encosta do monte das
Oliveiras, a cerca de uns três quilômetros da cidade de Jerusalém.

      As pessoas que peregrinavam rumo a Jerusalém tinham por costume para em
Betânia, tomar banho, recompor-se, para entrar dignamente na Cidade Santa. Assim
como eu e você, gostamos de nos arrumar para virmos à igreja, os peregrinos
também gostavam de se arrumar para irem à Jerusalém.
Jesus e os apóstolos faziam a mesma coisa. E pelo que nos parece, eles
costumavam para na casa de Lázaro, Marta e Maria, uma família que se tornara
íntima de Jesus. A narração desse capítulo não deixa dúvidas sobre a amizade de
Jesus com os três irmãos.

       Nessa história João utiliza-se novamente da mesma metodologia pedagógica,
ou seja, contar um milagre para dar uma grande lição teológica.

      A grande lição é: Jesus é a Ressurreição e a Vida.

       A morte não é obstáculo para Jesus. Ele veio trazer à humanidade a plenitude
da vida. Lembremo-nos o que nos afirma João 10,10: “Eu vim para que tenham vida
e a tenham em abundância”.


MENSAGEM

      Vejamos algumas características da família de Lázaro apresentadas por João:

     Não há outros membros, para além de Maria, Marta e Lázaro: não há pai,
nem mãe, nem filhos.

       João insiste no grau de parentesco que une os três: são “irmãos” (vers.
1.2.3.5.19.21.23.28.32.39).

       A palavra “irmão” (“adelfós”) será a palavra utilizada por Jesus para definir os
seus discípulos logo após a sua ressurreição (Jo 20,17). Esta nomenclatura, “irmão”,
se tornou comum no tratamento de uns para com os outros. Até hoje utilizamos essa
nomenclatura: irmãos.

      Vejamos também, a forma como o autor descreve a relação entre Jesus e
esta família de irmãos: É uma família amiga o conhece e que Ele também os
conhece Jesus. Eles amam Jesus e Jesus os ama.

      Algo terrível abala esta família: Lázaro está gravemente enfermo.

       Suas irmãs, preocupadas avisam Jesus. Vemos aqui a preocupação e a
solidariedade entre os irmãos.

      A relação de Jesus com Lázaro é de muita amizade, mas Jesus não vai
imediatamente ao seu encontro.

      A priori parece que Jesus se atrasou. Olhar para as circunstâncias naquele
momento, os levava a esta conclusão. “Se o Senhor tivesse chegado mais cedo,
meu irmão não teria morrido”.

       Provavelmente, a intenção de João, ao pormenorizar       este fato, foi
demonstrar que Jesus não veio para alterar o ciclo normal da vida física do
homem,Mas sim, dar um novo sentido à morte física e para oferecer ao homem a
vida eterna.

       Ao chegar a Betânia, Jesus encontrou o “amigo” já sepultado a quatro dias.
De acordo com a mentalidade judaica, a morte era considerada definitiva a partir do
terceiro dia.
Quando Jesus chega, Lázaro está, verdadeiramente morto. Jesus não elimina
a morte física; mas, para quem é “amigo” de Jesus, a morte física não é mais do que
um sono, do qual se acorda para descobrir a vida definitiva.

      Nesta altura da história, entram em cena as “irmãs” de Lázaro.

      Vejamos primeiramente Marta:

      Ela é a primeira. Ela vem ao encontro de Jesus e insinua a sua reprovação.
Diz que Jesus podia ter evitado a morte de seu irmão, se tivesse chegado mais
cedo. Ela acreditava em Deus; acreditava que Jesus era um profeta, através do qual
Deus agia no meio deles; mas ainda não tinha consciência de que o Mestre poderia,
ele mesmo, dar a vida.

      Jesus inicia seu ensinamento dizendo: “teu irmão ressuscitará”. Marta pensa
que Jesus está querendo apenas consolá-la, e que estava se referindo ao
ensinamento dos fariseus de que os mortos haveriam de reviver, no final dos
tempos.

       Jesus, porém, não estava falando da ressurreição no final dos tempos. O que
Ele estava dizendo é que, para quem é seu discípulo, não há morte. Ele é “a
ressurreição e a vida”.

       Para os seus discípulos, a morte física é apenas a passagem desta vida para
outra. Jesus não evita a morte física; mas Ele oferece ao homem essa vida que se
prolonga para sempre.

      O que chamamos de Vida Eterna. Vida que começa “aqui e agora”, e
transcende para a eternidade.

       Para que o homem usufrua dessa vida abundante oferecida por Cristo, ele
precisa converter-se aos seus ensinamentos (“todo aquele que vive e acredita em
mim, nunca morrerá”).

        Os seguidores de Jesus vivem essa dimensão, ou seja, passarão pela morte
física, mas essa morte será apenas uma passagem para a vida eterna.

      Vejamos agora Maria:

      Ela havia ficado em casa. Estava imobilizada, paralisada pela dor sem
esperança.

      Marta, que já havia falado convida a irmã a sair da sua dor e a ir ao encontro
de Jesus.

      Ela sai correndo, sem dar explicações a ninguém: ela sabia que só em Jesus
encontraria uma solução para a dor que estava sentindo.

      Nas palavras de Maria também encontramos uma reprovação ao fato de
Jesus não ter comparecido antes e evitado a morte de seu irmão.

       Jesus não pronunciou palavras de consolo e nem exortou à resignação. Ele
vai fazer melhor do que isso e vai mostrar que Ele é a Ressurreição e a Vida. Ele
não vai ficar falando sobre a morte, mas sim realizar o Milagre da Vida.
É muito interessante vermos que a cena da ressurreição de Lázaro começa
com Jesus chorando (vers. 35 – menor versículo da bíblia).

      Não é pranto escandaloso, mas algo sereno… Jesus mostra seu carinho pelo
amigo e por sua família.

      Ele, como nós, sentiu a dor, diante da morte física de uma pessoa querida;
mas é importante ressaltarmos que a sua dor não é desespero.

       Ele vai rumo ao sepulcro de Lázaro, e transforma aquele lugar de morte em
lugar de vida. Renasce para uma nova vida.

      O ato de dar nova vida a Lázaro representa a concretização da missão de
Jesus: dar vida plena e definitiva ao homem.

     Podemos dizer que esta família, Lázaro, Marta e Maria, representem a
comunidade dos seguidores de Jesus, comunidade esta formada por irmãos e irmãs.

      Ser discípulo de Jesus é saber que Ele é a ressurreição e a vida e que dá aos
seus seguidores a vida plena, em todos os momentos.

      Ele não evita a morte física; mas a morte física é, para os que aceitaram a
Jesus, apenas a passagem para a vida eterna.

      Para aqueles que entregaram suas vidas a Jesus não há morte… Podemos
chorar a saudade pela partida de um irmão, mas temos a convicção de que ao
deixar este mundo, ele encontra a vida plena, na glória de Deus.




APLICAÇÃO PASTORAL

      Vejamos algumas lições que podemos aprender na história da ressurreição
de Lázaro:

       A questão principal deste texto é a afirmação de que não há morte para os
que estão em Cristo Jesus, isto é, para aqueles que o aceitaram com único e
suficiente Salvador e Senhor.

       Ainda que os discípulos de Jesus experimentem a morte física; ela não é a
destruição e aniquilação total,. Ela é, apenas, a passagem para a vida eterna.

      Mesmo que estejam privados da vida biológica, não estão mortos:
encontraram a vida plena, junto de Deus. A história de Lázaro pretende representar
essa realidade.

       Quando realizamos nossa pública “Profissão de Fé”, estamos afirmando ter
escolhido essa vida plena e definitiva oferecida por Jesus e que nos garante a
eternidade.

      Diante da certeza, pela fé em Cristo Jesus, de que um dia ressuscitaremos
com Cristo, para vivermos a eternidade, quero convidá-los a participarem da
Celebração da Ceia do Senhor.
Estaremos celebrando a vitória de Jesus sobre a morte, e assim,
proclamando nossa fé de que também a venceremos pelo poder que vem de Cristo.

      Que ao comermos o pão, e ao bebermos o cálice, possamos nos lembrar de
que Cristo venceu a morte e nós também a venceremos.

      Declare pela fé, a tua confiança na obra salvadora de Cristo.

      Ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos.

      Aleluia!!!



                                                        Rev. Paulo Dias Nogueira
                                                 Catedral Metodista de Piracicaba
                                                     Culto Matutino – 13/03//2005

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Jesus tem poder para dar a verdadeira vida 13 03 2005 - 5 dom da quaresma - culto matutino

  • 1. JESUS TEM PODER PARA DAR A VERDADEIRA VIDA INTRODUÇÃO: Queridos irmãos e irmãs... Hoje é o 5º Domingo da Quaresma. Como tenho afirmado nos últimos domingos, este é um tempo oportuno para revermos nossos conceitos e preconceitos. Seguindo as leituras propostas pelo Lecionário Comum, e deforma especial as leituras dos Evangelhos, temos refletido neste período litúrgico sobre a pessoa de Jesus. No dia 13/02 (1º Domingo da Quaresma), no Culto Vespertino, refletimos sobre a vitória de Jesus sobre as tentações, estudando o texto de Mateus 4,1-11. Eu intitulei o sermão daquela noite de: “Jesus venceu as tentações do diabo, nós também podemos vencer”. No dia 20/02 (2º Domingo da Quaresma), inspirados pelo texto bíblico de Mt 17,1-9, refletimos sobre a transfiguração de Jesus. Vimos que num momento muito difícil da caminhada dos discípulos, momento este em que eles receberam a mensagem de que Jesus seria morto, parecia que tudo estava se acabando. Neste momento, Jesus se revela aos discípulos como o Filho de Deus, manifestando naquela montanha a Sua glória. Aprendemos que a nossa motivação como discípulos de Jesus não deve estar nas circunstâncias, mas sim no poder e na glória de Cristo. No dia 27/02 (3º Domingo da Quaresma), refletimos sobre o diálogo de Jesus com a mulher samaritana junto ao Poço de Jacó. Baseado do texto bíblico de João 4,5-42, eu intitulei o sermão de: “Jesus a Água da Vida”. Domingo passado, devido aos Cultos Especiais, dirigidos pela SMM (cultos estes que foram uma benção), não seguimos os textos propostos pelo Lecionário, mas sim uma proposta litúrgica enviada pela “Ação Ecumênica das Mulheres – Nova Década” em parceria com o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs). Porém gostaria de ressaltar que o texto do Evangelho proposto para o domingo passado foi, João 9,1-41, que conta a história da cura do cego de nascença. Nesse episódio bíblico Jesus se apresenta com a Luz do Mundo. Portanto nos dois últimos domingos vemos Jesus se apresentar como a água que dá vida e a Luz do Mundo. Sem a água e a luz teríamos a morte. Através destes textos vemos Jesus se apresentar, através dessa figura de linguagem (água e luz), como aquele que tem poder para dar a vida.
  • 2. A leitura do evangelho de hoje nos apresenta de forma clássica a seguinte mensagem: “Jesus tem poder para dar a verdadeira vida”. Vida que começa aqui e transcende para a eternidade. Portanto, antes mesmo de narrar o escândalo da morte de Jesus na Cruz do Calvário, João se preocupou em apresentar um fato ocorrido pouquíssimos dias antes, onde Jesus realiza o Grande Milagre da Vida. Convido-os, meus amados irmãos e irmãs, a refletirmos juntos sobre o texto de João 11,1-45. Intitulei o sermão de: “Jesus tem poder para dar a verdadeira vida”. TEXTO: Jo 11,1-45 1 Estava enfermo Lázaro, de Betânia, da aldeia de Maria e de sua irmã Marta. 2 Esta Maria, cujo irmão Lázaro estava enfermo, era a mesma que ungiu com bálsamo o Senhor e lhe enxugou os pés com os seus cabelos. 3 Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas. 4 Ao receber a notícia, disse Jesus: Esta enfermidade não é para morte, e sim para a glória de Deus, a fim de que o Filho de Deus seja por ela glorificado. 5 Ora, amava Jesus a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro. 6 Quando, pois, soube que Lázaro estava doente, ainda se demorou dois dias no lugar onde estava. 7 Depois, disse aos seus discípulos: Vamos outra vez para a Judéia. 8 Disseram-lhe os discípulos: Mestre, ainda agora os judeus procuravam apedrejar-te, e voltas para lá? 9 Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; 10 mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz. 11 Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. 12 Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. 13 Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. 14 Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu; 15 e por vossa causa me alegro de que lá não estivesse, para que possais crer; mas vamos ter com ele. 16 Então, Tomé, chamado Dídimo, disse aos condiscípulos: Vamos também nós para morrermos com ele. 17 Chegando Jesus, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias.
  • 3. 18 Ora, Betânia estava cerca de quinze estádios perto de Jerusalém. 19 Muitos dentre os judeus tinham vindo ter com Marta e Maria, para as consolar a respeito de seu irmão. 20 Marta, quando soube que vinha Jesus, saiu ao seu encontro; Maria, porém, ficou sentada em casa. 21 Disse, pois, Marta a Jesus: Senhor, se estiveras aqui, não teria morrido meu irmão. 22 Mas também sei que, mesmo agora, tudo quanto pedires a Deus, Deus to concederá. 23 Declarou-lhe Jesus: Teu irmão há de ressurgir. 24 Eu sei, replicou Marta, que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia. 25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto? 27 Sim, Senhor, respondeu ela, eu tenho crido que tu és o Cristo, o Filho de Deus que devia vir ao mundo. 28 Tendo dito isto, retirou-se e chamou Maria, sua irmã, e lhe disse em particular: O Mestre chegou e te chama. 29 Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa e foi ter com ele, 30 pois Jesus ainda não tinha entrado na aldeia, mas permanecia onde Marta se avistara com ele. 31 Os judeus que estavam com Maria em casa e a consolavam, vendo -a levantar-se depressa e sair, seguiram-na, supondo que ela ia ao túmulo para chorar. 32 Quando Maria chegou ao lugar onde estava Jesus, ao vê-lo, lançou-se-lhe aos pés, dizendo: Senhor, se estiveras aqui, meu irmão não teria morrido. 33 Jesus, vendo -a chorar, e bem assim os judeus que a acompanhavam, agitou-se no espírito e comoveu-se. 34 E perguntou: Onde o sepultastes? Eles lhe responderam: Senhor, vem e vê! 35 Jesus chorou. 36 Então, disseram os judeus: Vede quanto o amava. 37 Mas alguns objetaram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer que este não morresse? 38 Jesus, agitando-se novamente em si mesmo, encaminhou-se para o túmulo; era este uma gruta a cuja entrada tinham posto uma pedra. 39 Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias. 40 Respondeu-lhe Jesus: Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?
  • 4. 41 Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. 42 Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. 43 E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! 44 Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai -o e deixai -o ir. 45 Muitos, pois, dentre os judeus que tinham vindo visitar Maria, vendo o que fizera Jesus, creram nele. CONTEXTO Vamos entender um pouquinho o contexto. Ao estudarmos o Evangelho de João, vemos que seu objetivo é produzir um material pedagógico. Um material para ser usado no discipulado dos seguidores de Jesus Cristo. Objetivando doutrinar os cristãos de sua época, João vai apresentar Jesus como o Messias, Filho de Deus, enviado pelo Pai para criar um Novo Homem. O nosso texto faz, parte de um texto maior, denominado pelos estudiosos como “Livro dos Sinais”. Trata-se de um bloco de textos que vai do capítulo 4,1 ao 11,56. Nele João recorrer a alguns sinais para apresentar o poder criador do Messias – Jesus de Nazaré. Faz uso da água (cf. Jo 4,1-5,47), do pão (cf. Jo 6,1-7,53), da luz (cf. Jo 8,12- 9,41), do pastor (cf. Jo 10,1-42) e da vida (cf. Jo 11,1-56). É um conjunto de ensinamentos sobre o poder criador do Messias. O nosso texto é, exatamente, o quinto ensinamento do “Livro dos Sinais”: através do “sinal” da água, João vai descrever a ação criadora e vivificadora de Jesus. Trata-se de uma narração única. João é o único evangelista a narrar este episódio. Nenhum dos outros evangelistas registraram este fato. O episódio ocorre em Betânia, um lugarejo na encosta do monte das Oliveiras, a cerca de uns três quilômetros da cidade de Jerusalém. As pessoas que peregrinavam rumo a Jerusalém tinham por costume para em Betânia, tomar banho, recompor-se, para entrar dignamente na Cidade Santa. Assim como eu e você, gostamos de nos arrumar para virmos à igreja, os peregrinos também gostavam de se arrumar para irem à Jerusalém.
  • 5. Jesus e os apóstolos faziam a mesma coisa. E pelo que nos parece, eles costumavam para na casa de Lázaro, Marta e Maria, uma família que se tornara íntima de Jesus. A narração desse capítulo não deixa dúvidas sobre a amizade de Jesus com os três irmãos. Nessa história João utiliza-se novamente da mesma metodologia pedagógica, ou seja, contar um milagre para dar uma grande lição teológica. A grande lição é: Jesus é a Ressurreição e a Vida. A morte não é obstáculo para Jesus. Ele veio trazer à humanidade a plenitude da vida. Lembremo-nos o que nos afirma João 10,10: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. MENSAGEM Vejamos algumas características da família de Lázaro apresentadas por João: Não há outros membros, para além de Maria, Marta e Lázaro: não há pai, nem mãe, nem filhos. João insiste no grau de parentesco que une os três: são “irmãos” (vers. 1.2.3.5.19.21.23.28.32.39). A palavra “irmão” (“adelfós”) será a palavra utilizada por Jesus para definir os seus discípulos logo após a sua ressurreição (Jo 20,17). Esta nomenclatura, “irmão”, se tornou comum no tratamento de uns para com os outros. Até hoje utilizamos essa nomenclatura: irmãos. Vejamos também, a forma como o autor descreve a relação entre Jesus e esta família de irmãos: É uma família amiga o conhece e que Ele também os conhece Jesus. Eles amam Jesus e Jesus os ama. Algo terrível abala esta família: Lázaro está gravemente enfermo. Suas irmãs, preocupadas avisam Jesus. Vemos aqui a preocupação e a solidariedade entre os irmãos. A relação de Jesus com Lázaro é de muita amizade, mas Jesus não vai imediatamente ao seu encontro. A priori parece que Jesus se atrasou. Olhar para as circunstâncias naquele momento, os levava a esta conclusão. “Se o Senhor tivesse chegado mais cedo, meu irmão não teria morrido”. Provavelmente, a intenção de João, ao pormenorizar este fato, foi demonstrar que Jesus não veio para alterar o ciclo normal da vida física do homem,Mas sim, dar um novo sentido à morte física e para oferecer ao homem a vida eterna. Ao chegar a Betânia, Jesus encontrou o “amigo” já sepultado a quatro dias. De acordo com a mentalidade judaica, a morte era considerada definitiva a partir do terceiro dia.
  • 6. Quando Jesus chega, Lázaro está, verdadeiramente morto. Jesus não elimina a morte física; mas, para quem é “amigo” de Jesus, a morte física não é mais do que um sono, do qual se acorda para descobrir a vida definitiva. Nesta altura da história, entram em cena as “irmãs” de Lázaro. Vejamos primeiramente Marta: Ela é a primeira. Ela vem ao encontro de Jesus e insinua a sua reprovação. Diz que Jesus podia ter evitado a morte de seu irmão, se tivesse chegado mais cedo. Ela acreditava em Deus; acreditava que Jesus era um profeta, através do qual Deus agia no meio deles; mas ainda não tinha consciência de que o Mestre poderia, ele mesmo, dar a vida. Jesus inicia seu ensinamento dizendo: “teu irmão ressuscitará”. Marta pensa que Jesus está querendo apenas consolá-la, e que estava se referindo ao ensinamento dos fariseus de que os mortos haveriam de reviver, no final dos tempos. Jesus, porém, não estava falando da ressurreição no final dos tempos. O que Ele estava dizendo é que, para quem é seu discípulo, não há morte. Ele é “a ressurreição e a vida”. Para os seus discípulos, a morte física é apenas a passagem desta vida para outra. Jesus não evita a morte física; mas Ele oferece ao homem essa vida que se prolonga para sempre. O que chamamos de Vida Eterna. Vida que começa “aqui e agora”, e transcende para a eternidade. Para que o homem usufrua dessa vida abundante oferecida por Cristo, ele precisa converter-se aos seus ensinamentos (“todo aquele que vive e acredita em mim, nunca morrerá”). Os seguidores de Jesus vivem essa dimensão, ou seja, passarão pela morte física, mas essa morte será apenas uma passagem para a vida eterna. Vejamos agora Maria: Ela havia ficado em casa. Estava imobilizada, paralisada pela dor sem esperança. Marta, que já havia falado convida a irmã a sair da sua dor e a ir ao encontro de Jesus. Ela sai correndo, sem dar explicações a ninguém: ela sabia que só em Jesus encontraria uma solução para a dor que estava sentindo. Nas palavras de Maria também encontramos uma reprovação ao fato de Jesus não ter comparecido antes e evitado a morte de seu irmão. Jesus não pronunciou palavras de consolo e nem exortou à resignação. Ele vai fazer melhor do que isso e vai mostrar que Ele é a Ressurreição e a Vida. Ele não vai ficar falando sobre a morte, mas sim realizar o Milagre da Vida.
  • 7. É muito interessante vermos que a cena da ressurreição de Lázaro começa com Jesus chorando (vers. 35 – menor versículo da bíblia). Não é pranto escandaloso, mas algo sereno… Jesus mostra seu carinho pelo amigo e por sua família. Ele, como nós, sentiu a dor, diante da morte física de uma pessoa querida; mas é importante ressaltarmos que a sua dor não é desespero. Ele vai rumo ao sepulcro de Lázaro, e transforma aquele lugar de morte em lugar de vida. Renasce para uma nova vida. O ato de dar nova vida a Lázaro representa a concretização da missão de Jesus: dar vida plena e definitiva ao homem. Podemos dizer que esta família, Lázaro, Marta e Maria, representem a comunidade dos seguidores de Jesus, comunidade esta formada por irmãos e irmãs. Ser discípulo de Jesus é saber que Ele é a ressurreição e a vida e que dá aos seus seguidores a vida plena, em todos os momentos. Ele não evita a morte física; mas a morte física é, para os que aceitaram a Jesus, apenas a passagem para a vida eterna. Para aqueles que entregaram suas vidas a Jesus não há morte… Podemos chorar a saudade pela partida de um irmão, mas temos a convicção de que ao deixar este mundo, ele encontra a vida plena, na glória de Deus. APLICAÇÃO PASTORAL Vejamos algumas lições que podemos aprender na história da ressurreição de Lázaro: A questão principal deste texto é a afirmação de que não há morte para os que estão em Cristo Jesus, isto é, para aqueles que o aceitaram com único e suficiente Salvador e Senhor. Ainda que os discípulos de Jesus experimentem a morte física; ela não é a destruição e aniquilação total,. Ela é, apenas, a passagem para a vida eterna. Mesmo que estejam privados da vida biológica, não estão mortos: encontraram a vida plena, junto de Deus. A história de Lázaro pretende representar essa realidade. Quando realizamos nossa pública “Profissão de Fé”, estamos afirmando ter escolhido essa vida plena e definitiva oferecida por Jesus e que nos garante a eternidade. Diante da certeza, pela fé em Cristo Jesus, de que um dia ressuscitaremos com Cristo, para vivermos a eternidade, quero convidá-los a participarem da Celebração da Ceia do Senhor.
  • 8. Estaremos celebrando a vitória de Jesus sobre a morte, e assim, proclamando nossa fé de que também a venceremos pelo poder que vem de Cristo. Que ao comermos o pão, e ao bebermos o cálice, possamos nos lembrar de que Cristo venceu a morte e nós também a venceremos. Declare pela fé, a tua confiança na obra salvadora de Cristo. Ele ressuscitou, nós também ressuscitaremos. Aleluia!!! Rev. Paulo Dias Nogueira Catedral Metodista de Piracicaba Culto Matutino – 13/03//2005