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Turismo como vetor de desenvolvimento
ambiental, social, cultural e econômico
Roteiro de visitação ao projeto “Ateliê Arte nas Cotas”,
Cubatão, São Paulo, Brasil.
Aristides Faria Lopes dos Santos
Renato Marchesini
Renata Antunes da Cruz
PREMISSA
Compreensão do turismo como vetor no processo
ascensão sociocultural e econômica dos indivíduos e
suas comunidades e na promoção da igualdade de
oportunidades.
Projeto de pesquisa
• Origem: Mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi
• Motivação: Pesquisadores são oriundos da região, operam o roteiro e têm
outras pesquisas sobre o tema
• Cronograma (em andamento):
– Primeiro contato: Abril de 2013 / Visita de inspeção
– Março a Maio (2014): Pesquisa bibliográfica e documental
– Junho: Pesquisa de campo
– Julho: Análise dos resultados
– Agosto a setembro: Pesquisa de campo
Estrutura do artigo
• Primeira parte: convivência e a coabitação em comunidade, onde se insere
a atividade turística e as relações de hospitalidade entre visitante e visitado.
Os principais autores consultados foram Grinover (2007), Yázigi (2001),
Bauman (2003), Wall (1997) e Laraia (2008).
• Segunda parte: trata sobre a questão da competitividade empresarial com
especial destaque para o segmento do turismo. Para a elaboração desse
referencial foram consultados autores como Ferreira (2006) e Leis (1998).
• Terceira parte: Reunião de dados sociais, econômicos e ambientais sobre o
município de Cubatão, o relato do roteiro de visitação do projeto “Ateliê
Arte nas Cotas”, realizado em Cubatão. A elaboração do panorama
histórico da cidade de Cubatão teve como principal referência Torres,
Junior e Borges (2002).
Problema de pesquisa
Como a atividade turística pode induzir o processo de inclusão e promoção social?
Ponto de vista
A fim de auxiliar a responder tais questões, o presente artigo relata a experiência de
turismo de base comunitária empreendida pela Caiçara Expedições em parceria com o
projeto “Ateliê Arte nas Cotas”, realizado no município de Cubatão, localiza-se na
Região Metropolitana da Baixada Santista, litoral do estado de São Paulo.
Justificativa
Ao todo, a região possui 1.625.000 habitantes, sendo que Cubatão tem 125.178 (IBGE,
2013). O projeto "Ateliê Arte nas Cotas" é parte integrante do Programa de
Recuperação Socioambiental da Serra do Mar", oriundo de uma parceria entre o Bando
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo do Estado de São Paulo por
meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), da Fundação
Florestal e da Polícia Militar Ambiental.
Metodologia de pesquisa
Essa pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso exploratório, cuja abordagem de
análise dos dados é qualitativa. Realizou-se pesquisa bibliográfica e documental,
observação participante e entrevistas semiestruturadas com as voluntárias do projeto.
Referencial
Turismo de base comunitária: “a educação patrimonial vem ganhando destaque nas
discussões sobre patrimônio histórico e também encontra um campo fértil dentro do
turismo cultural” (CHIOZZINI, 2006).
Hospitalidade: “não se reduz ao oferecimento de uma restauração ou de um
alojamento, mas à relação inter-pessoal estabelecida, que implica uma ligação social e
valores de solidariedade e de sociabilidade” (MONTANDON apud. GRINOVER, 2007, p. 29).
Construção da identidade coletiva: “deveria ser também uma arte porque redefine
nossas relações com outras pessoas, grupos, lugares, coisas [...]” (YÁZIGI, 2001, p. 47).
Relato de experiência
Histórico
• No início do século XX teve início o processo de industrialização do país e,
nos anos 1920, iniciaram as obras de construção de duas grandes indústrias:
São Paulo Light S.A. Serviços de Eletricidade e fábrica de papel e celulose
Companhia Santista de Papel S.A. (denominada originalmente como
Companhia Fabril de Cubatão), que iniciou suas operações em 1932.
• A segunda, por sua vez, motivou a criação da vila Fabril, local de moradia
dos funcionários que trabalhavam na empresa.
• Atualmente, o bairro passa por processo de estudo e planejamento de
intervenções de recuperação urbana, restauração do patrimônio
arquitetônico local e qualificação profissional dos moradores locais,
sobretudo, por meio da implantação do Centro Vocacional Tecnológico (em
fase final de obras) na cidade, espaço educacional que objetiva a
qualificação profissional para inclusão no mercado de trabalho local e
regional.
• Dentro desse universo de ações, em 2011 surgiu a iniciativa de criação do
“Ateliê Arte nas Cotas”.
Relato de experiência
• O roteiro de visitação ao projeto “Ateliê Arte nas Cotas” foi idealizado e
formatado por Renato Marchesini, Guia de Turismo e Diretor de Projetos
da Caiçara Expedições, agência de viagens e turismo sediada na cidade
vizinha de São Vicente.
• A visitação a sede do projeto inclui uma apresentação sobre a iniciativa,
suas intervenções artísticas na comunidade da Cota 200 e uma oficina
prática. Assim, além o próprio projeto, são visitados a Vila Fabril, o Largo
do Sapo, o Cruzeiro Quinhentista e o Parque Anilinas. Adicionalmente, são
avistados ao longo do trajeto: o Parque Estadual da Serra do Mar / Núcleo
Itutinga-Pilões, a Usina Henry Borden e o polo industrial da cidade.
Visitação
Visitação
“Eu adorei o colorido no meu comércio,
o bairro está mais alegre e alto astral,
muito boa essa iniciativa”
Sra. Lúcia Georgina Moura
Comerciante local
“É a primeira vez que eu visito
uma comunidade, uma favela mesmo,
confesso que eu tinha receio,
mas mudei totalmente a concepção,
achei interessante, lindo”
Marli Cuzzo
Visitante, participante do roteiro
Príncipe Harry (Reino Unido) visita a Cota 200 (24/06/2014)
Resultados em andamento
• Verificou-se alta adesão dos moradores locais, tanto participando dos
cursos práticos quanto autorizando a pintura de suas casas;
• Foi possível constatar o orgulho dos moradores cujas casas foram
coloridas por meio do projeto, sobretudo, por que passaram a receber
visitantes;
• O roteiro promovido pela Caiçara Expedições ajuda a valorizar as pessoas e
a iniciativa do projeto “Ateliê Arte nas Cotas”, promover a identidade
cultural local e a desmistificar e transformar a realidade socioeconômica
local pelo turismo.
Referências
A TRIBUNA. Turistas visitam Cota 200 e Cubatão quer criar turismo comunitário. Disponível em <
http://www.atribuna.com.br/2.685/turistas-visitam-cota-200-e-cubat%C3%A3o-quer-criar-turismo-
comunit%C3%A1rio-1.277559 >. Acessado em 16 de junho de 2014.
BARRETO, M. (2002). Turismo e legado cultural. Campinas (SP): Papirus.
BAUMAN, Z. (2003). Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
BRANCO, S. M. (1992). A Serra do Mar e a baixada. São Paulo: Moderna.
Caiçara Expedições. Roteiro Cultural apresenta uma nova face dos bairros cota de Cubatão. Disponível em <
http://www.blogcaicara.com/2013/04/roteiro-de-turismo-comunitario-roteiro.html >. Acessado em 16 de junho de
2014.
Caiçara Expedições. Turismo com Base Comunitária Cota 200 / Cubatão (SP). Disponível em <
http://www.caicaraexpedicoes.com/antigo/produto.php?produto=242 >. Acessado em 16 de junho de 2014.
Caiçara Expedições. Turismo Comunitário em Cubatão: Cota 200. Disponível em <
http://www.blogcaicara.com/2013/04/turismo-comunitario-em-cubatao-cota-200.html >. Acessado em 16 de junho de
2014.
CANTARINO, C. (2007). Onde está o patrimônio da cidade? Revista Eletrônica do Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (IPHAN): nº6, janeiro/fevereiro.
CHIOZZINI, D. (2006). Turismo cultural e educação patrimonial mais próximos. Revista Eletrônica do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN): nº3, janeiro/fevereiro.
DIÁRIO DO LITORAL. Cubatão entra no roteiro do Turismo Comunitário. Disponível em <
http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/9351-cubatao-entra-no-roteiro-do-turismo-comunitario >. Acessado em 16
de junho de 2014.
Referências
GRINOVER, L. (2007). A hospitalidade, a cidade e o turismo. São Paulo: Aleph.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades. Disponível em < www.cidades.ibge.gov.br >.
Acessado em 10 de junho de 2014.
LARAIA, R. B. (2008). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
MARTINS, G. A., THEÓPHILO, C. R. (2007). Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São
Paulo: Atlas.
PINTO, V. N. (2003). Comunicação e cultura brasileira. São Paulo: Ática.
PREFEITURA MUNICIPAL (CUBATÃO). Origem e desenvolvimento. Disponível em <
http://www.cubatao.sp.gov.br/historia/origem-desenvolvimento/ >. Acessado em 17 de junho de 2014.
SANTOS, A. F. L. Construir, Habitar, Viajar: Reflexões acerca da relação comunicação turismo comunitário. (2010). In:
PANOSSO NETTO, A., GAETA, C. (orgs). Turismo de Experiência. São Paulo: Editora Senac São Paulo.
SWARBROOKE, J. (2002). Turismo Sustentável: Conceitos e Impacto Ambiental. 3ª Ed. São Paulo: Aleph.
TRIGO, L. G. G. (2009). Ascensão dos prazeres na sociedade atual: Turismo GLS. In: Segmentação do Mercado Turístico:
estudos, produtos e perspectivas. Barueri (SP): Manole.
UVINHA, R. R. (2001). Juventude, lazer e esportes radicais. Barueri (SP): Manole.
WALL, G. (1997). Is ecotourism sustainable? Environmental Management: nº 4, vol.21, p.483-491.
World Wildlife Fund (Brasil). (2003). Sociedade e Ecoturismo: na trilha do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Peirópolis.
YÁZIGI, E. (2001). A alma do lugar: turismo, planejamento e cotidiano. São Paulo: Contexto.
YIN, R. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. São Paulo: Bookman, 2005.
Muito obrigado!

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Turismo de base comunitária: Cubatão (SP)

  • 1. Turismo como vetor de desenvolvimento ambiental, social, cultural e econômico Roteiro de visitação ao projeto “Ateliê Arte nas Cotas”, Cubatão, São Paulo, Brasil. Aristides Faria Lopes dos Santos Renato Marchesini Renata Antunes da Cruz
  • 2. PREMISSA Compreensão do turismo como vetor no processo ascensão sociocultural e econômica dos indivíduos e suas comunidades e na promoção da igualdade de oportunidades.
  • 3. Projeto de pesquisa • Origem: Mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi • Motivação: Pesquisadores são oriundos da região, operam o roteiro e têm outras pesquisas sobre o tema • Cronograma (em andamento): – Primeiro contato: Abril de 2013 / Visita de inspeção – Março a Maio (2014): Pesquisa bibliográfica e documental – Junho: Pesquisa de campo – Julho: Análise dos resultados – Agosto a setembro: Pesquisa de campo
  • 4. Estrutura do artigo • Primeira parte: convivência e a coabitação em comunidade, onde se insere a atividade turística e as relações de hospitalidade entre visitante e visitado. Os principais autores consultados foram Grinover (2007), Yázigi (2001), Bauman (2003), Wall (1997) e Laraia (2008). • Segunda parte: trata sobre a questão da competitividade empresarial com especial destaque para o segmento do turismo. Para a elaboração desse referencial foram consultados autores como Ferreira (2006) e Leis (1998). • Terceira parte: Reunião de dados sociais, econômicos e ambientais sobre o município de Cubatão, o relato do roteiro de visitação do projeto “Ateliê Arte nas Cotas”, realizado em Cubatão. A elaboração do panorama histórico da cidade de Cubatão teve como principal referência Torres, Junior e Borges (2002).
  • 5. Problema de pesquisa Como a atividade turística pode induzir o processo de inclusão e promoção social? Ponto de vista A fim de auxiliar a responder tais questões, o presente artigo relata a experiência de turismo de base comunitária empreendida pela Caiçara Expedições em parceria com o projeto “Ateliê Arte nas Cotas”, realizado no município de Cubatão, localiza-se na Região Metropolitana da Baixada Santista, litoral do estado de São Paulo.
  • 6. Justificativa Ao todo, a região possui 1.625.000 habitantes, sendo que Cubatão tem 125.178 (IBGE, 2013). O projeto "Ateliê Arte nas Cotas" é parte integrante do Programa de Recuperação Socioambiental da Serra do Mar", oriundo de uma parceria entre o Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Governo do Estado de São Paulo por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), da Fundação Florestal e da Polícia Militar Ambiental. Metodologia de pesquisa Essa pesquisa caracteriza-se como um estudo de caso exploratório, cuja abordagem de análise dos dados é qualitativa. Realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, observação participante e entrevistas semiestruturadas com as voluntárias do projeto.
  • 7. Referencial Turismo de base comunitária: “a educação patrimonial vem ganhando destaque nas discussões sobre patrimônio histórico e também encontra um campo fértil dentro do turismo cultural” (CHIOZZINI, 2006). Hospitalidade: “não se reduz ao oferecimento de uma restauração ou de um alojamento, mas à relação inter-pessoal estabelecida, que implica uma ligação social e valores de solidariedade e de sociabilidade” (MONTANDON apud. GRINOVER, 2007, p. 29). Construção da identidade coletiva: “deveria ser também uma arte porque redefine nossas relações com outras pessoas, grupos, lugares, coisas [...]” (YÁZIGI, 2001, p. 47).
  • 9.
  • 10. Histórico • No início do século XX teve início o processo de industrialização do país e, nos anos 1920, iniciaram as obras de construção de duas grandes indústrias: São Paulo Light S.A. Serviços de Eletricidade e fábrica de papel e celulose Companhia Santista de Papel S.A. (denominada originalmente como Companhia Fabril de Cubatão), que iniciou suas operações em 1932. • A segunda, por sua vez, motivou a criação da vila Fabril, local de moradia dos funcionários que trabalhavam na empresa. • Atualmente, o bairro passa por processo de estudo e planejamento de intervenções de recuperação urbana, restauração do patrimônio arquitetônico local e qualificação profissional dos moradores locais, sobretudo, por meio da implantação do Centro Vocacional Tecnológico (em fase final de obras) na cidade, espaço educacional que objetiva a qualificação profissional para inclusão no mercado de trabalho local e regional. • Dentro desse universo de ações, em 2011 surgiu a iniciativa de criação do “Ateliê Arte nas Cotas”.
  • 11. Relato de experiência • O roteiro de visitação ao projeto “Ateliê Arte nas Cotas” foi idealizado e formatado por Renato Marchesini, Guia de Turismo e Diretor de Projetos da Caiçara Expedições, agência de viagens e turismo sediada na cidade vizinha de São Vicente. • A visitação a sede do projeto inclui uma apresentação sobre a iniciativa, suas intervenções artísticas na comunidade da Cota 200 e uma oficina prática. Assim, além o próprio projeto, são visitados a Vila Fabril, o Largo do Sapo, o Cruzeiro Quinhentista e o Parque Anilinas. Adicionalmente, são avistados ao longo do trajeto: o Parque Estadual da Serra do Mar / Núcleo Itutinga-Pilões, a Usina Henry Borden e o polo industrial da cidade.
  • 14.
  • 15. “Eu adorei o colorido no meu comércio, o bairro está mais alegre e alto astral, muito boa essa iniciativa” Sra. Lúcia Georgina Moura Comerciante local “É a primeira vez que eu visito uma comunidade, uma favela mesmo, confesso que eu tinha receio, mas mudei totalmente a concepção, achei interessante, lindo” Marli Cuzzo Visitante, participante do roteiro Príncipe Harry (Reino Unido) visita a Cota 200 (24/06/2014)
  • 16. Resultados em andamento • Verificou-se alta adesão dos moradores locais, tanto participando dos cursos práticos quanto autorizando a pintura de suas casas; • Foi possível constatar o orgulho dos moradores cujas casas foram coloridas por meio do projeto, sobretudo, por que passaram a receber visitantes; • O roteiro promovido pela Caiçara Expedições ajuda a valorizar as pessoas e a iniciativa do projeto “Ateliê Arte nas Cotas”, promover a identidade cultural local e a desmistificar e transformar a realidade socioeconômica local pelo turismo.
  • 17. Referências A TRIBUNA. Turistas visitam Cota 200 e Cubatão quer criar turismo comunitário. Disponível em < http://www.atribuna.com.br/2.685/turistas-visitam-cota-200-e-cubat%C3%A3o-quer-criar-turismo- comunit%C3%A1rio-1.277559 >. Acessado em 16 de junho de 2014. BARRETO, M. (2002). Turismo e legado cultural. Campinas (SP): Papirus. BAUMAN, Z. (2003). Comunidade: a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. BRANCO, S. M. (1992). A Serra do Mar e a baixada. São Paulo: Moderna. Caiçara Expedições. Roteiro Cultural apresenta uma nova face dos bairros cota de Cubatão. Disponível em < http://www.blogcaicara.com/2013/04/roteiro-de-turismo-comunitario-roteiro.html >. Acessado em 16 de junho de 2014. Caiçara Expedições. Turismo com Base Comunitária Cota 200 / Cubatão (SP). Disponível em < http://www.caicaraexpedicoes.com/antigo/produto.php?produto=242 >. Acessado em 16 de junho de 2014. Caiçara Expedições. Turismo Comunitário em Cubatão: Cota 200. Disponível em < http://www.blogcaicara.com/2013/04/turismo-comunitario-em-cubatao-cota-200.html >. Acessado em 16 de junho de 2014. CANTARINO, C. (2007). Onde está o patrimônio da cidade? Revista Eletrônica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN): nº6, janeiro/fevereiro. CHIOZZINI, D. (2006). Turismo cultural e educação patrimonial mais próximos. Revista Eletrônica do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN): nº3, janeiro/fevereiro. DIÁRIO DO LITORAL. Cubatão entra no roteiro do Turismo Comunitário. Disponível em < http://www.diariodolitoral.com.br/conteudo/9351-cubatao-entra-no-roteiro-do-turismo-comunitario >. Acessado em 16 de junho de 2014.
  • 18. Referências GRINOVER, L. (2007). A hospitalidade, a cidade e o turismo. São Paulo: Aleph. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Cidades. Disponível em < www.cidades.ibge.gov.br >. Acessado em 10 de junho de 2014. LARAIA, R. B. (2008). Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. MARTINS, G. A., THEÓPHILO, C. R. (2007). Metodologia da investigação científica para ciências sociais aplicadas. São Paulo: Atlas. PINTO, V. N. (2003). Comunicação e cultura brasileira. São Paulo: Ática. PREFEITURA MUNICIPAL (CUBATÃO). Origem e desenvolvimento. Disponível em < http://www.cubatao.sp.gov.br/historia/origem-desenvolvimento/ >. Acessado em 17 de junho de 2014. SANTOS, A. F. L. Construir, Habitar, Viajar: Reflexões acerca da relação comunicação turismo comunitário. (2010). In: PANOSSO NETTO, A., GAETA, C. (orgs). Turismo de Experiência. São Paulo: Editora Senac São Paulo. SWARBROOKE, J. (2002). Turismo Sustentável: Conceitos e Impacto Ambiental. 3ª Ed. São Paulo: Aleph. TRIGO, L. G. G. (2009). Ascensão dos prazeres na sociedade atual: Turismo GLS. In: Segmentação do Mercado Turístico: estudos, produtos e perspectivas. Barueri (SP): Manole. UVINHA, R. R. (2001). Juventude, lazer e esportes radicais. Barueri (SP): Manole. WALL, G. (1997). Is ecotourism sustainable? Environmental Management: nº 4, vol.21, p.483-491. World Wildlife Fund (Brasil). (2003). Sociedade e Ecoturismo: na trilha do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Peirópolis. YÁZIGI, E. (2001). A alma do lugar: turismo, planejamento e cotidiano. São Paulo: Contexto. YIN, R. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. São Paulo: Bookman, 2005.