O documento discute os aspectos técnicos e criativos da direção de programas de televisão, abordando tópicos como pós-produção, efeitos especiais, storyboard, planejamento de gravação, tipos de planos, ângulos de câmera e formatos digitais.
2. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PÓS-PRODUÇÃO
Supervisiona a EDIÇÃO , o tratamento das imagens
e a correção de cores
Define os créditos, tipos e tamanhos de fontes,
EFEITOS
Supervisiona a confecção de TRILHAS sonoras
Supervisiona a sonorização e mixagem
gráficos e visuais
3. O diretor
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
CUIDADOS CONSTANTES
MONITORAMENTO
dos fluxos de produção
Execução de relatórios de gravação, continuidade, mídias, fichas técnicas A/V
Relacionamento com as equipes
FEEDBACK
AUTOAVALIAÇÃO
4. DIREÇÃO oferecer uma
como DE PROGRAMAS
EXPERIÊNCIA melhor
Leve sua
CRIATIVIDADE a sério!!!
Use-a para fortalecer o projeto. Pense e repense.
DUVIDE
das suas ideias,
Quanto MENOS CERTEZAS melhor!
MENOS CERTEZAS
5. criativo
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PROCESSO
Uma busca constante de
SOLUÇÕES,
pesquisa de REFERÊNCIAS estéticas
e linguagens: livros, internet, dvds... Vale tudo!
Tente
CONHECER
o que está sendo produzido,
pratique alguma atividade relacionada a artes
ou diversão.
8. BRIEFING
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Entendendo
O PRODUTO
Contextualização
Levantamento de dados, informações, fatos,
pesquisa, conversas com todos os envolvidos
Objetivos de comunicação: informar ou persuadir
Benefícios racionais e emocionais
público-alvo
O que o motiva? O que o inspira?
Com o que ele se importa?
O que queremos que ele pense?
9. sinopse
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Qual é a
MENSAGEM?
Conteúdo
Principais características, Valores, Atributos
Temas e Formato
Horário da transmissão
Concorrência
10. conceituação
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Análise ARTÍSTICA do roteiro.
LEVANTAMENTO
de todas as informações
que possibilitem a criação de uma UNIDADE
estética através da época, estilo, cores, locações,
casting, cenografia, locações, vídeo-grafismo,
iluminação, fotografia, direção de arte, figurino,
maquiagem, edição, trilhas, sonorização.
11. conceituação
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Análise TÉCNICA
do roteiro.
É a DIVISÃO DAS CENAS EM PLANOS , com as
indicações de movimentos de lente
e posicionamentos das câmera, descrição da ação,
das locuções offs, sonoras, trilhas, ruídos,
e o levantamento das necessidades técnicas,
EQUIPAMENTOS de iluminação, maquinaria,
elétrica, efeitos especiais, microfones,
mesas de som.
12. STORYBOARD
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
É uma REFERÊNCIA visual,
feita através de desenhos, para facilitar a
VISUALIZAÇÃO DAS CENAS
a serem gravadas.
15. PLANO DE GRAVAÇÃO
DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Visa sempre à redução dos custos
através da otimização dos recursos
técnicos e artísticos.
Permite a visualização do CRONOGRAMA de gravação,
através de uma planilha contendo
agendamento, datas e contatos
cenários e locações
sequências e cenas
definição da luz dia/noite
casting
objetos de cena
equipamentos
equipe
16. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
MAPA DO POSICIONAMENTO DAS CÂMERAS
https://www.celtx.com/index.html
http://storytouch.com/index.html
20. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
ROTEIRO DE GRAVAÇÃO
VÍDEO
CENA 1 C1 Plano Geral
Secretária comendo
biscoito
CENA 2 C2 Plano Médio
Homem entra
ÁUDIO
CENA 3 C1 Close
Reação secretária
CENA 4 C4 Detalhe
Secretária esconde o
biscoito
CENA 5 C1 Close
Secretária olha para homem
e fala
CENA 6 C3 Plano Médio
Secretária disca um número
CENA 7
C2 Close
Secretária on:
’’Desculpe, preciso dar um
telefonema”
22. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
SEQUÊNCIA
“CONJUTO DE AÇÕES
que acontecem
uma após a outra, no mesmo lugar ou não,
mas todas relacionadas com um mesmo tema ou situação
formando uma ÚNICA AÇÃO DRAMÁTICA”
A sequência é formada por cenas.
Exemplo: Sequência de perseguição em um parque.
Um homem rouba a bolsa de uma mulher e inicia a fuga.
O marido vê o roubo e corre atrás do ladrão.
A ação começa na porta de casa, segue por um
parque, e termina em uma grande avenida,
Onde o marido não consegue pegar o ladrão.
23. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
CENA
“Ações que acontecem em um MESMO LUGAR
formadas com estrutura de início meio e fim,
e que têm o mesmo tema ou UNIDADE DE AÇÃO”
“Um segmento que mostra uma ação unitária e
totalmente CONTÍNUA , sem elipse nem salto
de um plano para outro” Jacques Aumont
“O conjunto de planos situados no mesmo local ou cenário,
que se desenrolam dentro de um tempo determinado!”
Jean Mitry
Uma cena é dividida em diferentes planos.
24. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PLANO
Éa
ÁREA
em que a ação acontece.
É o que a câmera enxerga.
A figura humana é sempre utilizada como parâmetro.
A decupagem televisiva privilegia os enquadramentos fechados.
Plano Geral (PG)
Enquadramento feito com a câmera distante,
abrange todo o ambiente, frequentemente paisagens,
estabelece o conceito, definindo a locação.
Extreme long shot ou establishing shot
Plano Conjunto (PC)
Descreve a relação do(s) personagem(ns) com outros
elementos da cena. A figura humana ocupa uma maior
importância na tela se posicionando mais próximo da câmera.
25. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PLANO
Plano Aberto(PA)
Personagem(ns) ocupa(m) uma importância maior na tela,
sendo enquadrado por completo.
Plano Americano (PAm)
Personagem(ns) visualizado(s) pouco acima do joelho,
permite uma gesticulação livre.
Plano Médio (PM)
Personagem(ns) visualizado(s) pouco acima da cintura,
gesticulação reduzida.
Plano Fechado(PF)
Personagem visualizado a partir dos ombros,
normalmente contém uma pessoa.
26. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PLANO
Close-up
Rosto do personagem, destaca a expressão facial.
Detalhe, Super Close ou Primeiríssimo Plano (PPP)
Detalhes
CONTRAPLANO
É a imagem OPOSTA de um plano anterior.
Revela dois ângulos de uma mesma situação.
Serve para criar uma maior dinâmica em uma cena.
27. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PLANO
PLANO SEQUÊNCIA
É a gravação de uma
AÇÃO CONTÍNUA
sem cortes.
CÂMERA SUBJETIVA
A câmera comporta-se como se fosse o ,OLHAR DO PERSONAGEM
se tornando participante da ação.
Normalmente a personagem que estiver sendo filmada
olha diretamente para a lente, transformando a câmera
em uma outra personagem.
28. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
MOVIMENTOS
MOVIMENTOS DE CÂMERA
Servem para dar FLUIDEZ
a ação dramática.
Panorâmica
Induz à ambientação estabelecendo diferentes
pontos de vista, olhar investigativo.
A câmera gira em torno da sua base.
Pan Horizontal
A câmera gira da esquerda para a direita ou vice-versa.
Pan Vertical (Tilt up / down)
A câmera se move de cima para baixo ou vice-versa.
29. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
MOVIMENTOS
Travelling
Aproxima o espectador da ação principalmente
nos aspectos emocionais e psicológicos.
Movimentação lateral da câmera sobre um carrinho,
ou qualquer suporte móvel.
Eixo lateral ou frontal.
Travelling in
Câmera se aproxima do objeto no eixo vertical.
Travelling out
Câmera se afasta do objeto no eixo vertical.
30. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
MOVIMENTOS
Zoom
O conjunto de lentes com distância focal variável
Permite PASSAR DE UM PLANO PARA OUTRO.
.
Zoom in
Aumento da distância focal, aproximação do elemento.
Zoom out
Diminuição da distância focal, afastamento do elemento.
Chicote
Movimento muito rápido da câmera.
31. ÂNGULOS
Frontal DIREÇÃO DE PROGRAMAS
Câmera posicionada na mesma altura do nariz
Alto (Plongee)
Enquadramento de cima para baixo.
Baixo(Contra-plongee)
Enquadramento de baixo para cima.
3/4
Câmera forma um ângulo de aproximadamente 45°
com a pessoa, com o olhar voltado para dentro
do enquadramento.
Perfil
Câmera forma um ângulo de aproximadamente 90°
com a pessoa que está deslocada para a lateral do
enquadramento.
32. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
PROFUNDIDADE DE CAMPO
Área de uma cena EM FOCO.
Varia de acordo com a iluminação
e o diafragma.
DISTÂNCIA FOCAL
Indica a AMPLITUDE do campo visual.
Distância focal curta=grande angular
33. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
CUIDADOS
Procurar equilibrar os 1ºs planos
e os FUNDOS.
É possível realçá-los ou desfocá-los.
Se necessário melhore o fundo,
busque outros ângulos.
34. DIREÇÃO DE PROGRAMAS
FORA DE CAMPO
É o espaço NÃO MOSTRADO
porém suposto a partir de indícios do campo.
35. DIREÇÃO E PROGRAMAS
SIMETRIA DELINEARIDADE
É necessário buscar o
nos enquadramentos.
EQUILÍBRIO
Evite imagens monótonas,
crie o ritmo desejado.
Utilize 1ºs, 2°s e 3°s planos.