Este documento apresenta recursos para pesquisa bibliográfica na internet, incluindo o Google Acadêmico, o Portal Domínio Público, portais de revistas científicas e o Portal Capes. Discute estratégias para revisão de literatura como meio de construção de conhecimento, como leitura seletiva e crítica e organização das informações por meio de fichamentos e mapas conceituais.
Recursos para pesquisa na internet e revisão de literatura
1. RECURSOS PARA A PESQUISA
CIENTÍFICA NA INTERNET:
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
REVISÃO DE LITERATURA COMO
ESTRATÉGIA DE CONSTRUÇÃO DE
CONHECIMENTO
Disciplina: Introdução ao Campo da Comunicação
– CCA 0321
Prof. Dr. Richard Romancini
2. INTERNET E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
A internet favorece bastante o trabalho
dos investigadores, hoje, ao permitir a
pesquisa e o acesso, muitas vezes ao
texto integral, de inúmeros documentos
(artigos, teses, dissertações, livros, etc.)
científicos.
Nas telas seguintes são apresentados
cinco recursos de pesquisa bibliográfica,
sendo que a maioria dá acesso à íntegra
de textos.
3. RECURSOS DE PESQUISA
Documentos diversos via Google Acadêmico -
http://scholar.google.com.br/
Teses e dissertações no Portal Domínio
Público - http://www.dominiopublico.gov.br/
Artigos científicos pelo portal de Revistas de
Acesso Aberto em Ciências da Comunicação -
http://www.revistas.univerciencia.org/
Artigos no portal SciELO -
http://www.scielo.org
Artigos de revistas científicas no Portal Capes
- http://www.periodicos.capes.gov.br/
4. O Google Acadêmico funciona, basicamente,
como o buscador comum do Google;
Termo(s) de pesquisa pode remeter ao nome do
autor ou palavra do texto;
Admite delimitações na pesquisa (período,
relevância), ver opções à esquerda na imagem
da próxima tela;
GOOGLE ACADÊMICO
5. GOOGLE ACADÊMICO
O uso de aspas entre os termos refina a pesquisa.
Exemplo: Harry Potter recupera 64,6 mil
registros e “Harry Potter”, 33,6 mil.
6. GOOGLE ACADÊMICO
A utilização de vários termos também pode ajudar
a encontrar o que se quer. A pesquisa com “Harry
Potter” linguagem indica 1,2 mil registros;
Nem sempre os registros são adequados, há
repetições e nem todos os documentos são
científicos ou possuem o texto completo.
7. DOMÍNIO PÚBLICO
O Domínio Público é um portal do MEC com
diferentes conteúdos;
Para a pesquisa de teses e dissertações (somente
do Brasil), é necessário escolher Texto (em
Tipo de Mídia) e Teses e Dissertações (em
Categoria), na ferramenta básica de pesquisa;
8. DOMÍNIO PÚBLICO
Na parte inferior da tela principal do Portal, tem-se
acesso a um ícone que leva a uma ferramenta mais
sofisticada de pesquisa em Teses e dissertações;
A ferramenta de busca não é muito desenvolvida,
porém. Para dar um exemplo, o termo “Harry Potter”,
no campo de título, recupera 6 trabalhos; como
palavra-chave, apenas 5.
9. DOMÍNIO PÚBLICO
A busca leva a um relação de trabalhos, clicando sobre
cada um, tem-se acesso ao resumo do mesmo;
Nesta página, ainda, caso se deseje ver a íntegra do
documento, é necessário clicar no ícone “Baixar”. O
que irá conduzir a uma página de registro no Portal.
Isso é feito de modo rápido e gratuito.
10. REVISTAS DE ACESSO ABERTO EM
CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
O Portal de Revistas em Comunicação possui
periódicos brasileiros, principalmente, e
portugueses. Todos dão acesso à íntegra dos textos.
A ferramenta de busca fica à direita da tela
principal;
11. REVISTAS DE ACESSO ABERTO EM
CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
É possível fazer a busca em diferentes campos de
referência do documento;
Na tela de resultados, no rodapé, são dadas
algumas dicas de pesquisa.
12. SCIELO
SciELO – Scientific Electronic Library Online
(Biblioteca Científica Eletrônica em Linha) – é
uma base de revistas científicas do Brasil, países
da América Latina e outros. Todas com artigos na
íntegra.
13. SCIELO
Na tela inicial do SciELO já aparece a ferramenta de
busca, na qual é possível pesquisar artigos nas revistas
de todos os países (onde: Regional) ou de algum deles;
É também possível buscar artigos apenas em um
periódico e em campos diversos do documento.
14. PORTAL CAPES DE PERIÓDICOS
O Portal Capes de Periódicos tem a peculiaridade
do uso pleno depender de assinatura (feita por
instituições como a USP);
15. PORTAL CAPES DE PERIÓDICOS
Pelo que se disse, apenas um computador do
campus ou de pessoas com acesso institucional à
internet irá fazer a busca em toda a excelente base
de periódicos assinados;
16. PORTAL CAPES DE PERIÓDICOS
A busca em periódicos (e também de livros) pode
ser refinada a partir de diferentes parâmetros
(área e subárea de conhecimento, tipo de base de
dados, etc.);
17. PORTAL CAPES DE PERIÓDICOS
É a maior e melhor ferramenta de busca para
trabalhos científicos (sobretudo no modelo com
acesso integral);
Geralmente recobre as indicações das outras
ferramentas de busca indicadas;
Permite filtragens de busca por ano, autor e
outros parâmetros;
A maioria dos documentos está em inglês (ou tem
metadados nesse idioma), por isso, vale a pena,
dependendo do que se busca, utilizar esta língua
na pesquisa. Aliás, essa indicação é válida
também para as outras ferramentas.
18. TIPOS BÁSICOS DE REVISÃO DE
LITERATURA
• Revisão integradora: quando o pesquisador
busca resumir temas amplos da literatura que
digam respeito ao seu estudo.
• Neste caso, a revisão pode se aproximar da
revisão de pesquisa empírica, que é, conforme
nota Luna (2002), a revisão e análise de pesquisas
já feitas sobre o tema de interesse.
• Nos dois casos, o principal aspecto da “qualidade”
de uma revisão bibliográfica é sua relação com a
pesquisa, o quanto colabora no desenvolvimento
da mesma, ou no esclarecimento de alguma
questão que interesse ao profissional ou
pesquisador.
19. O QUÊ E COMO LER
• A leitura deve ser seletiva e crítica, o que
envolve questões como:
• Temporalidade do trabalho
• Autoria e fonte (onde foi publicado)
• Referências utilizadas (que podem sugerir outras
leituras e incorporações a uma busca
bibliográfica)
• Close reading: qualidade intrínseca percebida
(forma de exposição do argumento, metodologia,
etc.)
• Obs.: Artigos de “revisão de literatura” sobre
determinado tópico podem ser muitos úteis como
forma de conhecer o que se sabe (e o que ler)
sobre determinado assunto
20. O QUÊ E COMO LER
• Alguns autores
recomendam a
feitura de “mapas
conceituais” que se
relacionem ao que
se pretende estudar
• Mapas desse tipo
poderão dar ideias
do que se deve
buscar na
literatura
21. COMO ORGANIZAR O QUE SE LÊ
• A estratégia dos fichamentos ou súmulas do que se
lê, embora antigas, são válidas, assim como as
anotações que sejam feitas. Tomar, entretanto,
cuidado com o plágio, ao copiar trechos de trabalhos
lidos.
• Essas estratégias ajudam a fixar o que se lê e pensar
criticamente sobre o que foi estudado
• A integração das leituras também é facilitada pelas
sínteses, alguns autores recomendam a feitura de
“mapas da literatura” (ver adiante) ou mais
simplesmente tabelas