O documento classifica e descreve diversas espécies de serpentes brasileiras, dividindo-as entre peçonhentas e não peçonhentas. Detalha as famílias, gêneros e características principais de serpentes peçonhentas como jararaca, cascavel e coral. Também fornece informações sobre hábitos, tamanho e dieta de serpentes não peçonhentas como jiboia, sucuri e caninana.
5. • JARARACA
• Gênero: Botrops
• Característcas: V invertido no corpo,
cauda lisa.
• Dentição:Solenoglifas
6. • CASCAVÉL
• Gênro: Crotálus
• Características: Guizo na cauda, desenhos de losangos
escuros e cores claras nas margens
• Dentição:Solenóglifas
7. • SURUCUCU
• Gênero: Lachesis
• Características: Escamas eriçadas na cauda ''ponta de
ossos'', losangos escuros sem margem clara
• Dentição:Solenóglifa
8. • CORAL
• Gênero: Micrurus
• Características:Na coral verdadeira a cor vermelha não se encontra com
a cor preta, tendo sempre um anel branco ou amarelo (dependendo da
espécie) entre as duas cores.
• Dentição:Proteróglifas
9. • Falsa coral
• Na falsa coral a cor vermelha se encontra
com a cor preta, como na imagem abaixo:
10. Forma mais segura de diferenciá-las
• A disposição das cores dos anéis são a maneira mais comentada
de diferenciar uma coral verdadeira de uma falsa coral, mas essa
técnica não é 100% eficaz.
• chegamos então à conclusão que a única maneira eficiente de
diferenciá-las é através da análise da sua dentição. As corais
verdadeiras (assim como todas as serpentes que representam a
família Elapidae) possuem dentição proteróglifa, ou seja, são
dotadas de pequenos e fortes dentes não retráteis, localizados na
parte frontal do maxilar superior. Com isso, a coral não pica seus
oponentes como fazem as serpentes da família Viperidae
(Jararacas e Cascavéis), mas os morde deixando a peçonha
escorrer para dentro da incisão.
13. • Caninana (Spilotes pullatus)
• Serpente não-peçonhenta com
hábitos semi-arborícolas
(muitas vezes pode ser
encontrada em árvores).
Diurna, habita matas e
cerrados. Atinge até 2,5 metros
de comprimento. Pode se tornar
agressiva. Quando isso
acontece, infla a região atrás da
cabeça e dá botes para sua
defesa. É ovípara e alimenta-se
de aves e roedores.
14. • Cobra cipó (Chironius sp)
• Serpente não-peçonhenta de
hábitos semi-arborícolas. Seu
nome vulgar vem de sua
coloração, pois se camufla nas
árvores, confundindo-se com o
ambiente. Ovípara, habita
matas e capoeiras. Alimenta-
se preferencialmente de
anfíbios, possuindo hábitos
diurnos. Pode alcançar pouco
mais de um metro de
comprimento.
15. • Cobra d´água (Liophis miliaris)
• Serpente não-peçonhenta de
hábitos aquáticos, que habita rios
e lagos. Alimenta-se
principalmente de peixes e
anfíbios. É ovípara e possui
hábito tanto diurno quanto
noturno. Pequena, normalmente
não ultrapassa um metro de
comprimento.
16. • Cobra papagaio (Corallus
caninus)
• Serpente arborícola não-
peçonhenta, habitante da Floresta
Amazônica. Assim como a jiboia e
sucuri, mata suas presas por
constrição. Pode alcançar dois
metros de comprimento. Alimenta-se
de roedores e morcegos. Possui
hábitos noturnos e é vivípara.
17. • Falsa coral (Oxyrhopus sp)
• Serpente não-peçonhenta, de
hábitos noturnos, que imita o
colorido das corais
verdadeiras. Habita áreas
abertas, cerrados e campos. É
ovípara e pequena, raramente
atinge um metro de
comprimento.
18. • Jiboia (Boa constrictor)
• Serpente não-peçonhenta que
mata por constrição,
envolvendo o corpo das
presas e as esmagando. Pode
alcançar até 4 metros de
comprimento. Possui hábitos
semi-arborícolas (muitas
vezes é encontrada em
árvores). Alimenta-se de
roedores, lagartos e aves. É
vivípara e de hábitos
noturnos.
19. Sucuri (Eunectes murinus)
• Serpente não-peçonhenta de
hábitos semi-aquáticos (muito
encontrada em rios e lagos). É
a maior serpente brasileira,
podendo alcançar até 10
metros. Alimenta-se de
mamíferos, aves e jacarés.
Possui hábitos diurnos e é
vivípara.
20. Cobra Verde (Philodryas olfersii)
• Serpente que, apesar de pertencer à familia
de não-peçonhentas, pode causar acidentes
sérios. A Cobra Verde é opistóglifa, ou seja,
possui um dente inoculador de veneno
situado no fundo da boca, na porção posterior
do maxilar superior. Ela possui uma saliva
tóxica, por isso deve-se tomar cuidado com
possíveis acidentes. É um animal arborícola
que se camufla nas copas de árvores, em
função de seu colorido esverdeado. Pode
alcançar até 1,40m e costuma se alimentar
de pequenos mamíferos, aves, lagartos e
anfíbios.