SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  41
Profa. Rilva Lopes de Sousa-Muñoz
Grupo de Estudos em Semiologia Médica
GESME
rilva@ccm.ufpb.br
ELABORAÇÃO
DO PROBLEMA
DE PESQUISA
A pesquisa científica inicia-se
de uma pergunta
▪ Existem perguntas cujas
respostas são encontradas na
literatura
▪ Há perguntas cujas respostas
não são conhecidas
▪ O pesquisador deve procurar
respostas às perguntas que ainda
não foram respondidas, ou o
foram de maneira incompleta ou
insatisfatória
• O problema de pesquisa é
a pergunta que se
pretende responder com a
realização da pesquisa
• O problema de pesquisa é
delimitado dentro do
tema da investigação
• Dentro do tema, delimita-se o
problema (a pergunta)
UMA DÚVIDA
(surge com os doentes, nos ambulatórios,
nas enfermarias, na comunidade...)
Formulação de uma Pergunta
Projeto de pesquisa
Formulação da
pergunta
• Etapa fundamental da
pesquisa
• Define e delimita o
problema a ser investigado
• Fornece o elemento
principal para estabelecer
o objetivo da pesquisa
O PROBLEMA
O PROBLEMA ESTABELECE O
RUMO DE TODA A
INVESTIGAÇÃO
“A idéia de uma investigação pressupõe que
existam problemas; o objetivo da investigação
exige que eles sejam formulados”
GRAWITZ, M. Methodes des Sciences Sociales, Paris: Dalloz, 1986, p. 610
▪ A pergunta da pesquisa é que define
qual o tipo de estudo apropriado, o
método e a técnica a serem utilizados
▪ “A pergunta de pesquisa serve como uma
bússola ao navegador, indicando o caminho
a ser seguido”
▪ As possibilidades de formulação de
perguntas são praticamente infinitas, porém
o tempo e os recursos disponíveis não o são
Formulação da pergunta da
pesquisa
Definir o
Problema de
pesquisa =
Elaborar a
pergunta
principal do
estudo
Características de uma
pergunta de pesquisa
adequada
• Objetiva
• Clara
• Específica
• Relevante
•Factibilidade (é realizável? )
✓ Capacidade técnica; capacidade
financeira; âmbito da questão (é
testável?)
✓ É possível respondê-la?
•Interessante
•Inovadora
•Eticamente aceitável
•Plausível
Outras características da
pergunta da pesquisa
QUESTÕES NÃO TESTÁVEIS NA
PESQUISA CIENTÍFICA
• Questões de valor e moral
• Questões que indagam sobre:
- o certo e o errado
- qualidades ou defeitos
- o bom e o mau
• Juízos de valor: não são testáveis
cientificamente.
Exemplos de juízos de valor:
“Igualdade é tão importante quanto liberdade”
“O casamento é bom”.
• Nem todo problema é passível de
abordagem científica
• Um problema é de natureza
científica quando envolve
variáveis testáveis
Definição da Pergunta da
pesquisa
• Fazer uma relação da
teoria com o problema
de pesquisa.
• Uma revisão de
literatura deve levar em
conta a seguinte
triangulação:
Problema
e revisão
teórica
Teoria Conceitos
Problema
menu
O que determina as variáveis a
serem estudadas?…
A
pergunta
da
pesquisa
Que questões interessam em
Medicina?
 Frequência, prevalência, incidência
 Associação, causalidade e etiologia
 Diagnóstico
 Tratamento
 Prevenção
 Prognóstico
Definição da Pergunta da
pesquisa
CATEGORIA DAS PERGUNTAS
VS TIPOS DE ESTUDOS
Pergunta sobre
diagnóstico
Pergunta sobre
prevalência
Estudo de acurácia
Estudo descritivo
transversal
Pergunta sobre
tratamento
Ensaio clínico
randomizado
Pergunta sobre
prognóstico
Estudo de coorte
Pergunta sobre
prevenção
Ensaio clínico
randomizado
REGRAS PARA A
FORMULAÇÃO DO
PROBLEMA
Evitar opiniões,
suposições ou
afirmações
subjetivas
R
E
G
R
A
#1
O problema deverá ser
formulado de modo
afirmativo e
interrogativo, como
uma pergunta, o que
leva a uma maior
exatidão da questão
R
E
G
R
A
#2
REGRAS PARA A
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
O problema deverá ser
escrito em modo CCC
(curto, claro e completo),
em poucas palavras, de
forma concisa, com
terminologia precisa,
inequívoca, em linguagem
técnica, sem ambiguidades
e sem lacunas de
informação
R
E
G
R
A
#3
REGRAS PARA A FORMULAÇÃO
DO PROBLEMA
O problema deverá ser
devidamente limitado a uma
dimensão viável,
procurando precisar-se os
limites do seu âmbito e
fugir-se a formulações vagas
ou amplas que tornem
impraticável qualquer
pesquisa satisfatória
R
E
G
R
A
#4
REGRAS PARA A FORMULAÇÃO
DO PROBLEMA
O problema
deverá definir
com clareza as
relações entre as
variáveis
R
E
G
R
A
#5
REGRAS PARA A FORMULAÇÃO
DO PROBLEMA
Componentes de perguntas de
pesquisas clínicas
▪A pergunta clínica tem três
componentes que devem ser
explícitos
✓Situação clínica: doente ou doença ou cenário
clínico
✓Procedimentos: intervenção ou exposição ou
teste diagnóstico
✓ Desfechos clínicos: Evento de investigação
supostamente causado pelo fator em estudo (doença,
complicação, efeito terapêutico, óbito)
Situação clínica Procedimento Desfecho
Em doentes com sinais
clínicos de TVP...
...a ultrassonografia
comparada à
pletismografia...
...é mais acurada para
detectar a TVP?
Em doentes com TVP...
... o tratamento inicial
com heparina de baixo
peso molecular
comparada com
heparina não-
fracionada...
... reduz a
mortalidade, eventos
tromboembólicos e
hemorragias? (É mais
eficaz e segura?)
Em doentes saudáveis
que
desenvolvem ...
TVP
... qual a probabilidade
do aparecimento de
embolia pulmonar?
(Qual o risco?)
Em pacientes com alto
risco de TVP...
... a heparina de baixo
peso comparada com a
heparina não
fracionada...
... reduz a freqüência
de TVP? (É mais eficaz
e
segura?)
TVP = trombose venosa profunda
Exemplos de perguntas clínicas e seus componentes
• Sempre se formula a pergunta (ou
problema) de pesquisa no projeto de
investigação científica
• A resposta provisória à pergunta da
pesquisa é a hipótese do pesquisador
• Não é necessário formular a hipótese
de pesquisa em todos os projetos
PROBLEMA DE PESQUISA E
HIPÓTESE DE PESQUISA
• A Escala de Depressão Geriátrica apresenta sensibilidade mais
alta em idosos que vivem na comunidade que naqueles
institucionalizados?
• Estudantes de graduação em medicina submetidos à avaliação
formativa apresentarão melhores desempenhos que os
estudantes avaliados de forma somativa?
• Qual a eficácia da metformina na redução dos níveis de
hemoglobina glicada de pacientes diabéticos tipo 2 atendidos
ambulatorialmente no HULW?
• O conhecimento de médicos residentes em medicina intensiva
sobre o protocolo de morte encefálica está em conformidade com
as normas da residência?
• A avaliação de estudantes de medicina da UFPB recai mais em
aspectos cognitivos que atitudinais?
• A percepção de docentes de medicina de uma universidade
federal sobre o Osce é favorável?
Exemplos de problemas de pesquisa
E a Hipótese de Pesquisa?
▪ A hipótese é elaborada em caso de
estudos analíticos (explicativos) e
experimentais
▪ Estudos analíticos visam à identificação dos
fatores que determinam ou contribuem para a
ocorrência dos fenômenos
▪ Hipótese é a afirmação (conjectura) que
se faz previamente à realização da
pesquisa na tentativa de responder ao
problema da investigação
Hipótese de Pesquisa
▪ Resposta à pergunta da pesquisa
▪ A “hipótese” é a fase do método de
pesquisa que vem depois da formulação
do problema
▪ Uma hipótese de pesquisa é a
“resposta” que o pesquisador propõe
para o problema formulado
▪ A hipótese deve conter os conceitos e
variáveis envolvidas
▪ A hipótese deve ser redigida de forma
clara, sem termos implícitos
Hipótese
▪ A hipótese da pesquisa é uma
suposição objetiva e não uma mera
“opinião”.
▪ A hipótese precisa ter bases
sólidas, assentadas e garantidas
por teorias consistentes
▪ A pesquisa procura as evidências
que permitam a confirmação, ou
não, da hipótese (resposta
provisória)
Hipótese
▪ Caso as evidências colhidas no processo
investigativo não confirmem essa
hipótese, elas trarão, por si mesmas,
uma nova hipótese
▪ Quando se formula a hipótese da
pesquisa, depois de percorrer as três
etapas anteriores (delimitação do tema,
revisão de literatura e formulação do
problema), as demais etapas do projeto
de pesquisa fluirão com mais facilidade
HIPÓTESES DE PESQUISA
• Hipóteses são suposições colocadas como
respostas plausíveis e provisórias para o
problema de pesquisa
• As hipóteses são provisórias porque poderão
ser confirmadas ou refutadas com o
desenvolvimento da pesquisa
• O processo de pesquisa estará voltado para a
procura de evidências que comprovem,
sustentem ou refutem a afirmativa feita na
hipótese
Classificação das Hipóteses
▪ Casuísticas: Uma população (amostra)
tem determinada característica
▪ Frequência de eventos ou fatos:
determinada variável ou fenômeno
ocorre em maior ou menor frequência
em determinada população
Exemplos:
✓Pacientes com tuberculose que abandonam o tratamento
precocemente apresentam maior frequência de resistência
antimicrobiana que aqueles que cumprem os seis meses de
quimioterapia
✓É escassa a informação que os pacientes internados no
HULW recebem dos médicos sobre sua doença
Classificação das Hipóteses
▪ Relação de associação entre variáveis
Hipóteses deste tipo afirmam a
existência de relação entre as variáveis e
não de causalidade
Exemplos:
✓Pacientes idosos têm maior permanência hospitalar
que os adultos não-idosos (variáveis: idade avançada e
permanência hospitalar)
✓ O índice de mortalidade hospitalar é maior entre
pacientes com infecção que naqueles sem infecção
(variáveis: índice de mortalidade e infecção)
Classificação das Hipóteses
▪ Relação de dependência entre duas ou mais
variáveis
Hipóteses deste tipo afirmam mais do que
a existência de relação entre as variáveis, mas
também que uma variável interfere na outra: há
relação causal
Exemplo:
✓A classe social da mãe influencia no tempo de amamentação
dos filhos
Classe social (x): tempo de amamentação (y)
Neste exemplo, a variável independente (x) é a classe social.
A VI é a variável manipulada pelo pesquisador cujos efeitos sobre as variáveis
dependentes se deseja medir
O processo de elaboração da Hipótese:
como chegar a uma hipótese?
▪ O processo de elaboração de hipótese é de
natureza criativa, e exige do pesquisador
experiência na área
▪ Fontes de hipóteses:
- Observação (senso comum): o estabelecimento assistemático
de relações entre os fatos no dia-a-dia pode fornecer os indícios
para a solução dos problemas propostos pela ciência
- Resultados de outras pesquisas: hipóteses elaboradas com base
nos resultados de outras investigações geralmente conduzem a
conhecimentos mais amplos que aquelas decorrentes da simples
observação.
- Teorias: hipóteses derivadas de teorias proporcionam ligação
clara com o conjunto mais amplo de conhecimentos das ciências.
• Deve ser conceitualmente clara
Definições operacionais das variáveis
independente e dependente para esclarecer o
conceito que a pesquisa está considerando
Ex: variável taquicardia definida operacionalmente
como FC > 100
• Deve ser específica
As hipóteses devem especificar com precisão o
que de fato se pretende verificar
Deve ter referências empíricas
Devem ser evitados julgamentos de valores e
palavras como bom, mau, deve e deveria, pois
não conduzem à verificação empírica
Características da hipótese aplicável
Deve ser parcimoniosa
Uma hipótese simples é preferível a uma
mais complexa, desde que tenha o mesmo
poder explicativo
Deve estar relacionada com as técnicas
disponíveis
É necessário que haja técnicas adequadas
para a coleta dos dados exigidos para seu
teste
Deve estar relacionada com uma teoria
Sem vínculo a alguma teoria, as hipóteses
não possibilitam a generalização de seus
resultados
Características da hipótese aplicável
Como Formular
Hipóteses?
• Com correlação entre duas
variáveis:
“Se X, então Y
Onde:
X e Y são as variáveis
• Com correlação entre mais de duas variáveis:
“Se X, então Y, sob as condições R e S”.
Exemplo: “Se incentivo positivo (X), então
aprendizagem dos alunos de MCO2 aumenta (Y),
dado sexo feminino (R) e classe média (S)”.
• Ou ainda:
“Se X1, X2, e X3, então Y”.
Exemplo: “Se incentivo positivo (X1), sexo feminino
(X2), e classe média (X3), então aumento na
aprendizagem (Y) dos alunos de MCO2 ”.
Como Formular Hipóteses?
 É condição suficiente, mas não necessária,
que a hipótese tome a forma de “Se x, então
Y”.
Existem muitas hipóteses que, em vez de
expressarem a forma condicional, são
categóricas:
Exemplos:
- “ Alunos de Medicina avaliam positivamente o papel
da bioestatística no seu aprendizado e prática de
pesquisa”
- “Os alunos inseridos em Programa de Iniciação
Científica têm melhor desempenho acadêmico que os
demais ”.
Como Formular Hipóteses?
Método Científico:
observação - hipótese - teoria
Observações
Conjunto de acontecimentos
observáveis e, idealmente,
mensuráveis
Hipóteses
Proposições que
estabelecem relações entre
dois ou mais conjuntos de
acontecimentos
Teorias
Estrutura teórica constituída por
um sistema de relações causais
que pretende explicar, prever e
controlar o real, geralmente,
representada por um modelo.
Indução
Dedução
"O pesquisador que não
souber o que está
procurando não
compreenderá o que
encontrar"
(Claude Bernard)

Contenu connexe

Tendances

TCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva Muñoz
TCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva MuñozTCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva Muñoz
TCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva MuñozRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Aula 04 metodologia de um tcc
Aula 04   metodologia de um tccAula 04   metodologia de um tcc
Aula 04 metodologia de um tccHidematuda
 
Métodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisaMétodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisaIsabella Marra
 
Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemploFelipe Pereira
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisamauricio aquino
 
Resenha acadêmica
Resenha acadêmicaResenha acadêmica
Resenha acadêmicamegainfoin
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científicaLudmila Moura
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelotaise_paz
 
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Nicolau Chaud
 
Apresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesApresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesDiogo Maxwell
 
17 hipóteses e variáveis
17 hipóteses e variáveis17 hipóteses e variáveis
17 hipóteses e variáveisJoao Balbi
 
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhosoTecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhosoRosane Domingues
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologiaJoao Balbi
 

Tendances (20)

TCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva Muñoz
TCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva MuñozTCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva Muñoz
TCC: Discussão e Conclusões - Profa. Rilva Muñoz
 
Aula 04 metodologia de um tcc
Aula 04   metodologia de um tccAula 04   metodologia de um tcc
Aula 04 metodologia de um tcc
 
metodologia científica da pesquisa
 metodologia científica da pesquisa metodologia científica da pesquisa
metodologia científica da pesquisa
 
Plano de aula
Plano de aulaPlano de aula
Plano de aula
 
Métodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisaMétodos e tipos de pesquisa
Métodos e tipos de pesquisa
 
Revisão Sistemática da Literatura
Revisão Sistemática da LiteraturaRevisão Sistemática da Literatura
Revisão Sistemática da Literatura
 
Projeto de pesquisa exemplo
Projeto de pesquisa   exemploProjeto de pesquisa   exemplo
Projeto de pesquisa exemplo
 
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De PesquisaComo Elaborar Um Projeto De Pesquisa
Como Elaborar Um Projeto De Pesquisa
 
Resenha acadêmica
Resenha acadêmicaResenha acadêmica
Resenha acadêmica
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científica
 
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃOTCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelo
 
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
Metodologia - Aula 1 (A pesquisa científica)
 
Apresentação abnt citações
Apresentação abnt citaçõesApresentação abnt citações
Apresentação abnt citações
 
17 hipóteses e variáveis
17 hipóteses e variáveis17 hipóteses e variáveis
17 hipóteses e variáveis
 
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhosoTecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
Tecnicas de coleta de dados e instrumentos- Material maravilhoso
 
Modelo de pre projeto tcc
Modelo de pre projeto tccModelo de pre projeto tcc
Modelo de pre projeto tcc
 
Modelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de PesquisaModelo de Projeto de Pesquisa
Modelo de Projeto de Pesquisa
 
Tipos de pesquisa
Tipos de pesquisaTipos de pesquisa
Tipos de pesquisa
 
19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia19 elaboração da metodologia
19 elaboração da metodologia
 

Similaire à Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME

Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoBraz Milanez
 
Como escrever um trabalho científico
Como escrever um trabalho científicoComo escrever um trabalho científico
Como escrever um trabalho científicoClaudia Paula
 
Introducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptxIntroducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptxBrunaBeatriz25
 
Introducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptxIntroducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptxNaiaraMendes13
 
Medicina baseada em evidências cmmfc
Medicina baseada em evidências   cmmfcMedicina baseada em evidências   cmmfc
Medicina baseada em evidências cmmfcRicardo Alexandre
 
Problemas e Hispóteses de Pesquisas
Problemas e Hispóteses de PesquisasProblemas e Hispóteses de Pesquisas
Problemas e Hispóteses de Pesquisasnaiararohling
 
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2Alex Rilie
 
Método Socrático em Terapia Cognitiva-Comportamental
Método Socrático em Terapia Cognitiva-ComportamentalMétodo Socrático em Terapia Cognitiva-Comportamental
Método Socrático em Terapia Cognitiva-ComportamentalMarcelo da Rocha Carvalho
 
Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012enofilho
 
O projeto de pesquisa introdução
O projeto de pesquisa  introduçãoO projeto de pesquisa  introdução
O projeto de pesquisa introduçãorosetol
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisa20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisaJoao Balbi
 
20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisa20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisaJoao Balbi
 
Capacitação em análise de dados quantitativos
Capacitação em análise de dados quantitativosCapacitação em análise de dados quantitativos
Capacitação em análise de dados quantitativosAliny Lima
 

Similaire à Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME (20)

Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
 
Aula 1
Aula 1Aula 1
Aula 1
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA pico
 
Como escrever um trabalho científico
Como escrever um trabalho científicoComo escrever um trabalho científico
Como escrever um trabalho científico
 
Janine Schirmer
Janine SchirmerJanine Schirmer
Janine Schirmer
 
Introducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptxIntroducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptx
 
Introducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptxIntroducao_epidemio_semAudio.pptx
Introducao_epidemio_semAudio.pptx
 
Tipos de estudo
Tipos de estudoTipos de estudo
Tipos de estudo
 
Medicina baseada em evidências cmmfc
Medicina baseada em evidências   cmmfcMedicina baseada em evidências   cmmfc
Medicina baseada em evidências cmmfc
 
Problemas e Hispóteses de Pesquisas
Problemas e Hispóteses de PesquisasProblemas e Hispóteses de Pesquisas
Problemas e Hispóteses de Pesquisas
 
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
Tecnicas de Pesquisa em Psicologia 2
 
Método Socrático em Terapia Cognitiva-Comportamental
Método Socrático em Terapia Cognitiva-ComportamentalMétodo Socrático em Terapia Cognitiva-Comportamental
Método Socrático em Terapia Cognitiva-Comportamental
 
Semiologia Baseada em Evidências
Semiologia Baseada em EvidênciasSemiologia Baseada em Evidências
Semiologia Baseada em Evidências
 
metodologia do trabalho científico 3
metodologia do trabalho científico 3metodologia do trabalho científico 3
metodologia do trabalho científico 3
 
Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012Aula evidências prm 2012
Aula evidências prm 2012
 
O projeto de pesquisa introdução
O projeto de pesquisa  introduçãoO projeto de pesquisa  introdução
O projeto de pesquisa introdução
 
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. RilvaPesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
Pesquisa Qualitativa: Uma Introdução. Profa. Rilva
 
20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisa20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisa
 
20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisa20 métodos e técnicas de pesquisa
20 métodos e técnicas de pesquisa
 
Capacitação em análise de dados quantitativos
Capacitação em análise de dados quantitativosCapacitação em análise de dados quantitativos
Capacitação em análise de dados quantitativos
 

Plus de Rilva Lopes de Sousa Muñoz

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICARilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMERilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....Rilva Lopes de Sousa Muñoz
 

Plus de Rilva Lopes de Sousa Muñoz (20)

Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
Introdução à Estatística Inferencial - Parte 1
 
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOSA RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE ATRAVÉS DOS TEMPOS
 
História da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no BrasilHistória da Saúde Pública no Brasil
História da Saúde Pública no Brasil
 
História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1História da Saúde Pública - Parte 1
História da Saúde Pública - Parte 1
 
História da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das DoençasHistória da Teoria Microbiana das Doenças
História da Teoria Microbiana das Doenças
 
História da Medicina no Brasil
História da Medicina no BrasilHistória da Medicina no Brasil
História da Medicina no Brasil
 
História da Cirurgia
História da CirurgiaHistória da Cirurgia
História da Cirurgia
 
História do Ensino Médico
História do Ensino MédicoHistória do Ensino Médico
História do Ensino Médico
 
Teorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em MedicinaTeorias de Aprendizagem em Medicina
Teorias de Aprendizagem em Medicina
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICAORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO  INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA MÉDICA
 
História das Doenças Negligenciadas
História das Doenças NegligenciadasHistória das Doenças Negligenciadas
História das Doenças Negligenciadas
 
Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos" Aula "Atestados Médicos"
Aula "Atestados Médicos"
 
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESMEElaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
Elaboração e Publicação de um Artigo Científico Original - GESME
 
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESMEVelhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
Velhice e Envelhecimento - Profa. Rilva Muñoz / GESME
 
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESMEValidade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
Validade e Reprodutibilidade de Exames - Profa. Rilva Muñoz - GESME
 
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. RilvaMedicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
Medicina Baseada em Evidências - GESME - Profa. Rilva
 
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. RilvaNoções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
Noções de Exame Neurológico - Parte II - Profa. Rilva
 
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESMETeoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
Teoria da Amostragem - Profa. Rilva - GESME
 
Dor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESME
Dor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESMEDor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESME
Dor Crônica: Anamnese - Profa. Rilva - GESME
 
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
Pesquisa Científica como Prática Pedagógica na Graduação em Medicina - Profa....
 

Dernier

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Dernier (20)

PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 

Problema de Pesquisa e Hipóteses Científicas - Profa.Rilva - GESME

  • 1. Profa. Rilva Lopes de Sousa-Muñoz Grupo de Estudos em Semiologia Médica GESME rilva@ccm.ufpb.br ELABORAÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA
  • 2. A pesquisa científica inicia-se de uma pergunta ▪ Existem perguntas cujas respostas são encontradas na literatura ▪ Há perguntas cujas respostas não são conhecidas ▪ O pesquisador deve procurar respostas às perguntas que ainda não foram respondidas, ou o foram de maneira incompleta ou insatisfatória
  • 3. • O problema de pesquisa é a pergunta que se pretende responder com a realização da pesquisa • O problema de pesquisa é delimitado dentro do tema da investigação • Dentro do tema, delimita-se o problema (a pergunta)
  • 4. UMA DÚVIDA (surge com os doentes, nos ambulatórios, nas enfermarias, na comunidade...) Formulação de uma Pergunta Projeto de pesquisa
  • 5. Formulação da pergunta • Etapa fundamental da pesquisa • Define e delimita o problema a ser investigado • Fornece o elemento principal para estabelecer o objetivo da pesquisa
  • 6. O PROBLEMA O PROBLEMA ESTABELECE O RUMO DE TODA A INVESTIGAÇÃO “A idéia de uma investigação pressupõe que existam problemas; o objetivo da investigação exige que eles sejam formulados” GRAWITZ, M. Methodes des Sciences Sociales, Paris: Dalloz, 1986, p. 610
  • 7. ▪ A pergunta da pesquisa é que define qual o tipo de estudo apropriado, o método e a técnica a serem utilizados ▪ “A pergunta de pesquisa serve como uma bússola ao navegador, indicando o caminho a ser seguido” ▪ As possibilidades de formulação de perguntas são praticamente infinitas, porém o tempo e os recursos disponíveis não o são Formulação da pergunta da pesquisa
  • 8. Definir o Problema de pesquisa = Elaborar a pergunta principal do estudo
  • 9. Características de uma pergunta de pesquisa adequada • Objetiva • Clara • Específica • Relevante
  • 10. •Factibilidade (é realizável? ) ✓ Capacidade técnica; capacidade financeira; âmbito da questão (é testável?) ✓ É possível respondê-la? •Interessante •Inovadora •Eticamente aceitável •Plausível Outras características da pergunta da pesquisa
  • 11. QUESTÕES NÃO TESTÁVEIS NA PESQUISA CIENTÍFICA • Questões de valor e moral • Questões que indagam sobre: - o certo e o errado - qualidades ou defeitos - o bom e o mau • Juízos de valor: não são testáveis cientificamente. Exemplos de juízos de valor: “Igualdade é tão importante quanto liberdade” “O casamento é bom”.
  • 12. • Nem todo problema é passível de abordagem científica • Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis testáveis Definição da Pergunta da pesquisa
  • 13. • Fazer uma relação da teoria com o problema de pesquisa. • Uma revisão de literatura deve levar em conta a seguinte triangulação: Problema e revisão teórica Teoria Conceitos Problema menu
  • 14. O que determina as variáveis a serem estudadas?… A pergunta da pesquisa
  • 15. Que questões interessam em Medicina?  Frequência, prevalência, incidência  Associação, causalidade e etiologia  Diagnóstico  Tratamento  Prevenção  Prognóstico Definição da Pergunta da pesquisa
  • 16. CATEGORIA DAS PERGUNTAS VS TIPOS DE ESTUDOS Pergunta sobre diagnóstico Pergunta sobre prevalência Estudo de acurácia Estudo descritivo transversal Pergunta sobre tratamento Ensaio clínico randomizado Pergunta sobre prognóstico Estudo de coorte Pergunta sobre prevenção Ensaio clínico randomizado
  • 17. REGRAS PARA A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA Evitar opiniões, suposições ou afirmações subjetivas R E G R A #1
  • 18. O problema deverá ser formulado de modo afirmativo e interrogativo, como uma pergunta, o que leva a uma maior exatidão da questão R E G R A #2 REGRAS PARA A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
  • 19. O problema deverá ser escrito em modo CCC (curto, claro e completo), em poucas palavras, de forma concisa, com terminologia precisa, inequívoca, em linguagem técnica, sem ambiguidades e sem lacunas de informação R E G R A #3 REGRAS PARA A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
  • 20. O problema deverá ser devidamente limitado a uma dimensão viável, procurando precisar-se os limites do seu âmbito e fugir-se a formulações vagas ou amplas que tornem impraticável qualquer pesquisa satisfatória R E G R A #4 REGRAS PARA A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
  • 21. O problema deverá definir com clareza as relações entre as variáveis R E G R A #5 REGRAS PARA A FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
  • 22. Componentes de perguntas de pesquisas clínicas ▪A pergunta clínica tem três componentes que devem ser explícitos ✓Situação clínica: doente ou doença ou cenário clínico ✓Procedimentos: intervenção ou exposição ou teste diagnóstico ✓ Desfechos clínicos: Evento de investigação supostamente causado pelo fator em estudo (doença, complicação, efeito terapêutico, óbito)
  • 23. Situação clínica Procedimento Desfecho Em doentes com sinais clínicos de TVP... ...a ultrassonografia comparada à pletismografia... ...é mais acurada para detectar a TVP? Em doentes com TVP... ... o tratamento inicial com heparina de baixo peso molecular comparada com heparina não- fracionada... ... reduz a mortalidade, eventos tromboembólicos e hemorragias? (É mais eficaz e segura?) Em doentes saudáveis que desenvolvem ... TVP ... qual a probabilidade do aparecimento de embolia pulmonar? (Qual o risco?) Em pacientes com alto risco de TVP... ... a heparina de baixo peso comparada com a heparina não fracionada... ... reduz a freqüência de TVP? (É mais eficaz e segura?) TVP = trombose venosa profunda Exemplos de perguntas clínicas e seus componentes
  • 24. • Sempre se formula a pergunta (ou problema) de pesquisa no projeto de investigação científica • A resposta provisória à pergunta da pesquisa é a hipótese do pesquisador • Não é necessário formular a hipótese de pesquisa em todos os projetos PROBLEMA DE PESQUISA E HIPÓTESE DE PESQUISA
  • 25. • A Escala de Depressão Geriátrica apresenta sensibilidade mais alta em idosos que vivem na comunidade que naqueles institucionalizados? • Estudantes de graduação em medicina submetidos à avaliação formativa apresentarão melhores desempenhos que os estudantes avaliados de forma somativa? • Qual a eficácia da metformina na redução dos níveis de hemoglobina glicada de pacientes diabéticos tipo 2 atendidos ambulatorialmente no HULW? • O conhecimento de médicos residentes em medicina intensiva sobre o protocolo de morte encefálica está em conformidade com as normas da residência? • A avaliação de estudantes de medicina da UFPB recai mais em aspectos cognitivos que atitudinais? • A percepção de docentes de medicina de uma universidade federal sobre o Osce é favorável? Exemplos de problemas de pesquisa
  • 26. E a Hipótese de Pesquisa? ▪ A hipótese é elaborada em caso de estudos analíticos (explicativos) e experimentais ▪ Estudos analíticos visam à identificação dos fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos ▪ Hipótese é a afirmação (conjectura) que se faz previamente à realização da pesquisa na tentativa de responder ao problema da investigação
  • 27. Hipótese de Pesquisa ▪ Resposta à pergunta da pesquisa ▪ A “hipótese” é a fase do método de pesquisa que vem depois da formulação do problema ▪ Uma hipótese de pesquisa é a “resposta” que o pesquisador propõe para o problema formulado ▪ A hipótese deve conter os conceitos e variáveis envolvidas ▪ A hipótese deve ser redigida de forma clara, sem termos implícitos
  • 28. Hipótese ▪ A hipótese da pesquisa é uma suposição objetiva e não uma mera “opinião”. ▪ A hipótese precisa ter bases sólidas, assentadas e garantidas por teorias consistentes ▪ A pesquisa procura as evidências que permitam a confirmação, ou não, da hipótese (resposta provisória)
  • 29. Hipótese ▪ Caso as evidências colhidas no processo investigativo não confirmem essa hipótese, elas trarão, por si mesmas, uma nova hipótese ▪ Quando se formula a hipótese da pesquisa, depois de percorrer as três etapas anteriores (delimitação do tema, revisão de literatura e formulação do problema), as demais etapas do projeto de pesquisa fluirão com mais facilidade
  • 30. HIPÓTESES DE PESQUISA • Hipóteses são suposições colocadas como respostas plausíveis e provisórias para o problema de pesquisa • As hipóteses são provisórias porque poderão ser confirmadas ou refutadas com o desenvolvimento da pesquisa • O processo de pesquisa estará voltado para a procura de evidências que comprovem, sustentem ou refutem a afirmativa feita na hipótese
  • 31. Classificação das Hipóteses ▪ Casuísticas: Uma população (amostra) tem determinada característica ▪ Frequência de eventos ou fatos: determinada variável ou fenômeno ocorre em maior ou menor frequência em determinada população Exemplos: ✓Pacientes com tuberculose que abandonam o tratamento precocemente apresentam maior frequência de resistência antimicrobiana que aqueles que cumprem os seis meses de quimioterapia ✓É escassa a informação que os pacientes internados no HULW recebem dos médicos sobre sua doença
  • 32. Classificação das Hipóteses ▪ Relação de associação entre variáveis Hipóteses deste tipo afirmam a existência de relação entre as variáveis e não de causalidade Exemplos: ✓Pacientes idosos têm maior permanência hospitalar que os adultos não-idosos (variáveis: idade avançada e permanência hospitalar) ✓ O índice de mortalidade hospitalar é maior entre pacientes com infecção que naqueles sem infecção (variáveis: índice de mortalidade e infecção)
  • 33. Classificação das Hipóteses ▪ Relação de dependência entre duas ou mais variáveis Hipóteses deste tipo afirmam mais do que a existência de relação entre as variáveis, mas também que uma variável interfere na outra: há relação causal Exemplo: ✓A classe social da mãe influencia no tempo de amamentação dos filhos Classe social (x): tempo de amamentação (y) Neste exemplo, a variável independente (x) é a classe social. A VI é a variável manipulada pelo pesquisador cujos efeitos sobre as variáveis dependentes se deseja medir
  • 34. O processo de elaboração da Hipótese: como chegar a uma hipótese? ▪ O processo de elaboração de hipótese é de natureza criativa, e exige do pesquisador experiência na área ▪ Fontes de hipóteses: - Observação (senso comum): o estabelecimento assistemático de relações entre os fatos no dia-a-dia pode fornecer os indícios para a solução dos problemas propostos pela ciência - Resultados de outras pesquisas: hipóteses elaboradas com base nos resultados de outras investigações geralmente conduzem a conhecimentos mais amplos que aquelas decorrentes da simples observação. - Teorias: hipóteses derivadas de teorias proporcionam ligação clara com o conjunto mais amplo de conhecimentos das ciências.
  • 35. • Deve ser conceitualmente clara Definições operacionais das variáveis independente e dependente para esclarecer o conceito que a pesquisa está considerando Ex: variável taquicardia definida operacionalmente como FC > 100 • Deve ser específica As hipóteses devem especificar com precisão o que de fato se pretende verificar Deve ter referências empíricas Devem ser evitados julgamentos de valores e palavras como bom, mau, deve e deveria, pois não conduzem à verificação empírica Características da hipótese aplicável
  • 36. Deve ser parcimoniosa Uma hipótese simples é preferível a uma mais complexa, desde que tenha o mesmo poder explicativo Deve estar relacionada com as técnicas disponíveis É necessário que haja técnicas adequadas para a coleta dos dados exigidos para seu teste Deve estar relacionada com uma teoria Sem vínculo a alguma teoria, as hipóteses não possibilitam a generalização de seus resultados Características da hipótese aplicável
  • 37. Como Formular Hipóteses? • Com correlação entre duas variáveis: “Se X, então Y Onde: X e Y são as variáveis
  • 38. • Com correlação entre mais de duas variáveis: “Se X, então Y, sob as condições R e S”. Exemplo: “Se incentivo positivo (X), então aprendizagem dos alunos de MCO2 aumenta (Y), dado sexo feminino (R) e classe média (S)”. • Ou ainda: “Se X1, X2, e X3, então Y”. Exemplo: “Se incentivo positivo (X1), sexo feminino (X2), e classe média (X3), então aumento na aprendizagem (Y) dos alunos de MCO2 ”. Como Formular Hipóteses?
  • 39.  É condição suficiente, mas não necessária, que a hipótese tome a forma de “Se x, então Y”. Existem muitas hipóteses que, em vez de expressarem a forma condicional, são categóricas: Exemplos: - “ Alunos de Medicina avaliam positivamente o papel da bioestatística no seu aprendizado e prática de pesquisa” - “Os alunos inseridos em Programa de Iniciação Científica têm melhor desempenho acadêmico que os demais ”. Como Formular Hipóteses?
  • 40. Método Científico: observação - hipótese - teoria Observações Conjunto de acontecimentos observáveis e, idealmente, mensuráveis Hipóteses Proposições que estabelecem relações entre dois ou mais conjuntos de acontecimentos Teorias Estrutura teórica constituída por um sistema de relações causais que pretende explicar, prever e controlar o real, geralmente, representada por um modelo. Indução Dedução
  • 41. "O pesquisador que não souber o que está procurando não compreenderá o que encontrar" (Claude Bernard)