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CAPÍTULO I


                                       Introdução




Com a realização deste trabalho para a disciplina de História, quero
aprender um pouco sobre uma das grandes invenções de todos os tempos –
O FONÓGRAFO.
Quero também saber como apareceu, quem o inventou, como evoluiu e a sua
importância nos nossos dias.




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CAPÍTULO II




                                                O Fonógrafo e a sua história




O que é um Fonógrafo?


Um Fonógrafo é um aparelho para registar e reproduzir o som.
É um instrumento que possibilita a inscrição e a reprodução mecânica das
vibrações do ar em toda a sua complexidade, quer sejam produzidas pela fala,
pelo canto, pela música ou mesmo por ruídos de qualquer natureza. Pela
primeira vez o Homem era capaz de registar sons e escutá-los à posteriori,
sempre que desejasse.
O fonógrafo, inventado em 1877, foi talvez a criação mais notável do americano
Thomas Edison.




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Como foi descoberto?




                Anuncio na imprensa de 1901 em Portugal de um curioso fonógrafo.



A busca da conservação de sons vem de tempos longínquos. A possibilidade de
se poder registar a voz de uma pessoa ou um som de um instrumento, e depois
podermos ouvi-lo quando queremos e onde queremos é muito recente.
Reza a lenda que cerca de 2000 anos antes de Cristo um imperador chinês
recebera uma pequena caixa, oferta de um súbdito seu, quando o imperador
abriu a caixa uma mensagem sonora saiu de lá de dentro.
Mais de 3 500 anos depois, mais precisamente em 1548, O escritor francês
Francois Rabelais no seu livro “Pantagruel” descreve “Palavras congeladas”.
Avançamos um pouco mais no tempo e no século XVII, outro escritor francês,
Hector – Savinien Cyrano mais conhecido como Cyrano de Bergerac, descreve
numa das suas obras uma complicada caixa que permitia “ler com as orelhas”.
No século XVIII o barão Kempelen constrói o “Turco falante”, um boneco que
se movimentava e “falava”.
Em 1806 o físico Thomas Young, conhecido pelos seus trabalhos no campo da
elasticidade, consegue inscrever num cilindro revestido a negro de fumo as
vibrações dos sons, estas inscrições são feitas por um estilete “Inscriptor”.
Em 1857 é a vez do pintor francês Leon Scott inventar o Fonautógrafo, um
aparelho que registra o som, mas que não o reproduz. Leon Scott teve a ideia de
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gravar o som como uma série de linhas sinuosas. O seu aparelho era constituído
por um funil com uma membrana esticada na extremidade estreita, no centro
desta membrana estava fixada uma cerda de Porco, o estilete.
Este estilete roçava contra uma folha de papel escurecida com fumo enrolada
num cilindro que se movia manualmente, as vibrações do som faziam mexer o
estilete inscrevendo o som no papel, a máquina não podia era reproduzir o som
gravado.
Vinte anos depois da experiência de Leon Scott, a 18 de Abril de 1877, Charles
Cros entregou na academia das Ciências Francesa um pacote selado contendo
um projecto para um sistema de gravação e reprodução sonora. Charles Cros
chamou-lhe “Paléophone”.
A 18 de Agosto de 1877, o inventor americano Thomas Alva Edison conseguia
levar a experiência de Scott mais além, ao reproduzir o som gravado, chamou
ao seu invento “Fonógrafo”. Edison fez a primeira gravação com o celebre
poema quot;Mary has a little lambquot;.
Houve entretanto uma certa polémica em torno destes dois inventores pois as
suas máquinas eram semelhantes e baseadas no modelo de Leon Scott. A
paternidade da primeira gravação acabou por ser atribuída a Edison.
O Fonógrafo era constituído por um cilindro giratório em torno do seu eixo,
este cilindro era accionado manualmente por uma manivela de progressão axial
por sistema de parafuso.
No ano seguinte Edison melhorou a sua invenção substituindo o papel por uma
folha de estanho, e separando o estilete de gravação do da reprodução.




                             Modelo original do fonógrafo de Edison




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Os cilindros de Edison tinham uma duração limitada 3 a 4 utilizações além do
mau som e curta duração das gravações, cerca de um minuto.
Em 1886, Chichester Bell, primo de A. G. Bell o inventor do telefone, e Charles
Sumner Tainer registaram a patente de um fonógrafo aperfeiçoado a que
chamaram Gramofone, e onde substituíram a folha de estanho por um cilindro
de cera mineral, o ozocerito, e o estilete de aço por um de safira em forma de
goiva.




    Cilindro de Cera                                          Gramofone Pathé modelo Coquet




                                    CAPÍTULO III




                                                  Thomas Edison e a sua invenção




              Thomas Edison
               (1847 - 1931)



Num dia do outono de 1877, Edison mostrou ao chefe das suas oficinas, John
Krusei, o esboço de uma curiosa engenhoca. Krusei não achava difícil construir
a máquina que a planta mostrava ser bastante simples: um tubo metálico com
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uma espécie de funil, um diafragma de pergaminho e um cilindro de aço. O que
Krusei achava estranho era que tal máquina pudesse servir para alguma coisa.
Quando Edison afirmou que o aparelho seria capaz de repetir o que lhe
dissessem, o ceticismo aumentou. Krusei chegou a apostar com Edison uma
caixa de charutos, que perderia se a máquina chegasse a funcionar.
Quando a máquina ficou pronta, Edison envolveu o cilindro de aço numa folha
de estanho. Depois, enquanto o cilindro girava, cantou uma velha canção
popular dentro do funil: quot;Maria tinha um carneirinho. quot; Enquanto cantava, a
sua voz fazia vibrar a membrana de pergaminho, que por sua vez comandava
uma agulha que ia sulcando a superfície macia do estanho.
Chegou então o momento culminante. Posto novamente a funcionar o
aparelho, o sulco do estanho fazia vibrar a agulha e esta, por sua vez,
accionava a membrana de pergaminho. Para espanto e incredulidade dos
auxiliares que cercavam a máquina, voltou a soar a voz de Edison:
“Maria tinha um carneirinho...quot; E Krusei perdeu a aposta.




                                           O Fonógrafo




Esse famoso episódio da carreira de Edison foi apenas um entre muitos, e
talvez não o mais significativo. Mas a sua influência sobre a tecnologia foi tão
profunda que é muito difícil extirpar os exageros e os mitos incluídos nas suas
numerosas biografias. O impacto das suas invenções, como o fonógrafo e a
lâmpada eléctrica, alterou os padrões de vida em todo o mundo. As suas
inovações eram tão revolucionárias que eram equivalentes, na época, ao
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trabalho de pesquisa, somado, de três ou quatro das mais importantes
empresas americanas de hoje.
À volta de figura tão dinâmica, perseverante e empreendedora, forçosamente
tinham de se acumular distorções lendárias. Mas o que existe de real na sua
vida já é suficientemente dramático e novelesco. Ainda hoje, a carreira de
Edison é um exemplo estimulante do individualismo empreendedor
americano. E torna-se possível dizer que Edison deixou como herança também
uma grande influência cultural sobre a nação em que viveu.
A invenção do fonógrafo é um exemplo destacado da capacidade inventiva de
Edison. O aparelho funcionou logo no primeiro teste, sem nenhuma
experiência prévia. Depois de construído e posto a funcionar o engenho, o
próprio Edison ficou admirado perante a sua criação. A certeza de que o
aparelho funcionaria tinha-lhe sido transmitida por outras experiências,
relacionadas com o registo de comunicações telegráficas, porém o êxito
imediato surpreendeu-o.
Outro facto estranho na história do fonógrafo foi a sua quot;incubaçãoquot;. A princípio
a invenção provocou espanto e polémica (muita gente suspeitava da presença
de algum ventríloquo durante as experiências). Mas a ninguém ocorreu dar
aplicação prática aquela invenção. Durante uns dez anos o aparelho ficou de
lado.
Só depois deste tempo Edison resolveu dar-lhe atenção e aperfeiçoá-lo.
Gradualmente, foram surgindo o gramofone e o disco. Na sua forma primitiva,
porém, o aparelho serviria para orientar o aperfeiçoamento do telefone.
Procedimentos desse tipo eram comuns a Edison. Ele acreditava que a
experiência de lentas reelaborações da ideia e do aparelho conduziam sempre a
resultados práticos decisivos.




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Casa de Edison em Menlo Park



A quot;máquina falantequot; de Edison gerou tal perplexidade no povo que logo se
popularizou o cognome quot;Mago de Menlo Parkquot;. Menlo Park era a área
suburbana de Nova York onde Edison tinha construído uma mansão e os seus
laboratórios de pesquisa.
Samuel Edison, de origem irlandesa, exercia activa militância política no
Canadá. Quando falhou o movimento de independência, onde participava,
viu-se obrigado a emigrar para os Estados Unidos com a sua jovem esposa,
Nancy Elliot. Foi na cidade de Milan, Ohio, que nasceu Thomas a 11 de Março
de 1847.
Quando a família se mudou para Port Huron, no Michigan, o pequeno Tom já
estava na idade de frequentar a escola. Mas preferia as lições que lhe eram
ministradas pela sua mãe.
Na escola era mau aluno, pouco assíduo e desinteressado. Quando começou a
manifestar-se nele o gosto pela mecânica, também se desenvolveu, paralela-
mente, um profundo desejo de Independência. Cultivava hortaliças e frutas
para vender na cidade. Com o produto do próprio trabalho ajudava a família
pobre e conseguia dinheiro para comprar livros e instrumentos, material de
aprendizagem de que não dispunha na escola.
A freguesia aumentava e a produção dos seus artigos era insuficiente. Ocorreu-
lhe então a ideia de reabastecer-se na vizinha cidade de Detroit.
Mas, sempre prático, não podia desperdiçar o tempo nas viagens de comboio.
Durante a viagem, vendia jornais e, teve tanto sucesso como vendedor de
jornais, que logo se tornou também editor. Publicava um semanário, o quot;Weekly
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Heraldquot; (Arauto Semanal), onde era ao mesmo tempo repórter, redactor,
gerente, tipógrafo e distribuidor. Fazia todo o trabalho no mesmo vagão que
lhe servia de laboratório, com equipamento improvisado e com a pouca
experiência dos seus quinze anos.
Essa fase da sua vida acabou mal. Um dia, a explosão de uma garrafa de
fósforo ateou fogo ao vagão e Edison foi despejado do seu laboratório-oficina.
Uma pancada no ouvido sofrido nessa ocasião é dado como causa de uma
mastoidite que lhe provocou a surdez, parcial que o perseguiria nos anos
seguintes.
Despejado do comboio, Edison defrontava-se com a realidade adversa. Tinha
vivido de expedientes até então, sem desenvolver nada capaz de lhe propiciar
um emprego estável. Num episódio imprevisto, porém, salvou a vida da filha
do chefe da estação ferroviária de Mount Clemens. Acolhido na casa com
gratidão, Edison pode aprender telegrafia.
A invenção de Morse, na época, oferecia muito interesse e compensações para
os que se dedicavam a ela. Edison, fascinado, em pouco tempo se tornava um
perito operador. Mas, enquanto manipulava o telégrafo, a sua mente inquieta
continuava a trabalhar, em busca de aperfeiçoamento para o aparelho.
A sua inteligência, que tornava tão fácil a obtenção de empregos, era também a
causa frequente das suas demissões: Edison raramente se conformava em
submeter-se à rotina estabelecida. Queria inovar. Um exemplo dessa
característica da sua personalidade foi a experiência num emprego nocturno.
Para poder dormir, inventou um dispositivo automático que o despertava a
horas fixas, para marcar o ponto, ou quando se aproximasse algum inspector.
Quando descobriram, Edison viu-se mais uma vez desempregado. Em 1869
estava em Nova York, sem trabalho e sem um níquel no bolso.
Mas, nessa época, o seu destino sofreu uma reviravolta. Durante o tempo em
que havia passado como operador de telégrafo, conseguiu inventar um
aparelho registador de números e letras, para mensagens telegráficas. E em
Nova York tal aparelho teria enorme aplicação: as cotações da Bolsa de Valores
precisavam ser transmitidas rapidamente.

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O alcance desse invento - o teletipo - foi logo percebido por uma emproas de
corretagem. Especuladores da Bolsa poderiam fazer fortuna com sistema tão
rápido de comunicações. Ofereceram-lhe 40.000 dólares pela patente.
Da noite para o dia estava rico. Construiu um laboratório de pesquisas, mais
parecido com uma oficina mecânica. E, no período de 1870 a 1875, continuou a
investigar o telégrafo, em busca de novos aperfeiçoamentos e aplicações.
Como resultado desse trabalho, inventou os sistemas dúplex e quadrúplex, que
permitiam a transmissão simultânea de duas e quatro mensagens através de
um mesmo cabo. Era um dispositivo de enorme importância. O telégrafo, único
sistema de comunicação rápida a distância, tornou-se a conquista científica de
maior rendimento económico de então. A reputação de Edison e a sua riqueza
atingiam níveis nunca sonhados por ele.
Em 1876, a grandeza dos seus recursos e a amplitude das suas actividades
motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park.
Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e
técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor a meta de produzir
uma nova invenção de dez em dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade
que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novas
invenções, o que equivale praticamente a uma criação de cinco em cinco dias.




                                    CAPÍTULO IV

  A evolução das gravações e sua reprodução desde a descoberta de Edison até
                               aos nossos dias




O passo seguinte é dado por Emile Berliner, um imigrante americano de
Hanôver, em 1888. Este inventor mudou a forma dos cilindros para discos
planos de 33 cm de diâmetro e 6,4 cm de espessura.




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Enquanto se gravavam sons em cilindros e discos o dinamarquês Valdemar
Poulsen patenteia, em 1898, o primeiro sistema de gravação magnético o
“Telegraphone”.
Na máquina original a gravação era feita em fio de aço do género usado para os
pianos. O arame saía de um carreto onde estava enrolado e passava por um
electroíman que o magnetizava segundo um padrão que variava de acordo com
os sons captados por um microfone, enrolando-se noutro cilindro.
Para reproduzir o som gravado era só passar o arame magnetizado pelo
electroíman e por indução magnética geravam-se correntes eléctricas que eram
transformadas no som original nos auscultadores. Este sistema, embora
melhorado ao longo dos anos, manteve-se até aos anos 40, quando foi
substituída pela fita de plástico revestida a óxido de ferro.
A máquina de Poulsen ganhou o Grande Prémio da Exposição Mundial de
Paris em 1900.
A concorrência entre os Cilindros e os Discos atingiu o auge na viragem do
século XIX para o século XX, acabando o Cilindro por ser totalmente derrotado
em 1905, quando os Irmãos Pathé adoptaram o Disco.




                                 Discos “Pathé” de uma só face.



Nestes primeiros tempos as gravações eram muito demoradas pois cada
cilindro ou disco era gravado individualmente, ou seja, para fazer dez discos o
artista tinha de cantar dez vezes.
Esta situação terminou em 1892 quando Emile Berliner passou a usar um disco
original para se fazer outros. Aqui o artista só precisava de cantar uma vez,

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para fazer vários discos. Com esta nova técnica os discos passaram a ser
prensados com o recurso a matrizes, obtidas por galvanoplastia num composto
à base de goma-laca, e que se manteria em uso até ao aparecimento da
microgravação em 1943.
Em 1907, a Columbia Gramophone apresenta ao público pela primeira vez, um
disco de dupla face e com a espessura de um centímetro. Esta novidade era tão
espectacular, que a Columbia deu ordens aos seus vendedores para atirarem os
discos ao chão, para provarem que eram inquebráveis.




              Gramofone modelo de 1912               Gramofone portátil DECCA


Os laboratórios Bell experimentam em 1919 o registo eléctrico, gravações
obtidas electricamente através de um microfone, em vez de um vocal, e o
primeiro “pick-up”, testado por Lionel Gurt e H. Merriman. O “pick-up” é a
célula fonocaptora e compõe-se de uma ponta, a agulha, e um sistema
conversor. O sistema conversor aproveita as variações introduzidas no campo
magnético de uma bobine condutora, produzindo pequenas correntes eléctricas,
que ao serem amplificadas reproduzem o som original.
Os Gramofones estariam em moda até finais dos anos 20, altura em que
apareceram os primeiros gira-discos eléctricos.
A gravação em disco era prática comum, mas paralelamente a gravação
magnética ia-se impondo para outros fins que não o de fazer discos. Desde que
Poulsen inventou o “Telegraphone”, que as melhorias foram muitas, mas ao
chegar a década de 30, ainda se gravava em fio de aço e este ainda se manteria
em uso, em muitas estações de Rádio, até aos anos 40.

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Em 1934, a BASF produzia na Alemanha a primeira fita de gravação magnética,
para uma máquina da AEG Telefunken. A fita era de plástico revestido num
dos lados com um pó de óxido de ferro, o que permitia uma diminuição no
peso e no tamanho dos carretos e o aumento da fidelidade e duração da
gravação.
Este invento é um avanço considerável na gravação sonora, a partir de agora as
estações de rádio já podiam gravar os seus programas e manipulá-los em
estúdio. Se houvesse um engano, podia ser corrigido a partir do ponto em que
ocorreu a gafe e não repetido na totalidade, como acontecia com os discos.
Em 1935 foi transmitido o primeiro concerto registado em fita magnética,
durante a exposição de Rádio de Berlim.




                           Gravador “Magnetophon” da A.E.G. (1945)



Mesmo com a II Guerra Mundial as empresas alemãs estiveram um passo à
frente das suas congéneres europeias e americanas. No fim da guerra as
máquinas apreendidas a estações de rádio alemãs foram entregues a firmas
como a EMI na Grã-Bretanha e a Ampex nos Estados Unidos.
A firma inglesa Electric & Musical Industries, mais tarde EMI, inventou em
1933 as gravações estereofónicas, gravando alguns discos de 78 revoluções por
minuto.
Após a II Guerra Mundial o Vinil iria sobrepor-se à goma-laca, o material de
que eram feitos os discos à mais de 50 anos, e este novo material permitia que
os sulcos dos discos fossem mais estreitos, o que poderia reduzir a velocidade e
aumentar a duração dos mesmos tocando cerca de 23 minutos de cada lado a 33
1/3 rpm. Este novo disco foi introduzido pela Columbia recebeu o nome de
Long Playing ou simplesmente LP.
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A gravação manteve-se praticamente inalterável desde durante uma década, os
estúdios gravavam em bobines de fita magnética em Mono e depois passavam a
uma matriz, que faria vários discos de vinil iguais, para serem distribuídos por
pontos de venda.
Só em 1958 é que o panorama musical muda com a introdução de discos de 45 e
33 ingleses Decca e Pye foram as primeiras a introduzir este género de disco no
mercado, 25 anos depois dos primeiros discos estéreo de 78 rpm da EMI.1/3
rpm, estereofónicos. A firma americana Audio Fidelity e as firmas




                           Disco de vinil de 45 Revoluções Por Minuto



A gravação profissional avançava e, para os amadores, as empresas iam criando
aparelhos mais pequenos de bobines. Nos anos 60, a empresa holandesa Philips
introduziu no mercado a cassete, uma pequena caixa que continha os carretos e
a fita magnética, transformando a gravação doméstica, e a profissional também,
dos 30 anos seguintes.




                                    Cassete áudio analógica




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A década de setenta traz uma novidade à gravação: a quadrifonia. Este sistema
grava quatro sinais de som independentes. Pretendia-se com esta solução criar
um ambiente mais realista, colocando 4 altifalantes em torno do ouvinte
(surround), esta solução só seria viável comercialmente em finais dos anos 90
com a introdução do DVD Vídeo, DVD Audio e Super Audio Compact Disc,
mas numa versão de 5 colunas mais um sub woofer.
Devido aos altos custos de produção e das aparelhagens reprodutoras o sistema
foi abandonado, tendo sido feias apenas poucas gravações neste sistema.
A década de 70, assiste ao aparecimento da gravação digital, usando a técnica
“PCM”, Pulse Code Modulation, num gravador de vídeo profissional, pela
“Nippon Columbia” EM 1977, usou-se este sistema durante mais de uma
década. Estas primeiras gravações basearam-se num trabalho desenvolvido
pela B.B.C. em 1972, para ligar os estúdios aos emissores por transmissão
digital.
Em finais da década a Sony e a Phillips aliaram-se para desenvolver um disco
digital de apenas 11,5 cm de diâmetro e com a duração de uma hora de um só
lado.
Em 1983, começou a comercialização deste suporte digital com o nome de
Compact Disc, ou simplesmente CD.




                                  Compact Disc Digital Audio



O CD era anunciado como o “som superior e eterno”, pois os fabricantes
apregoavam que o disco não sofria de desgaste, não era tocado por nenhuma
agulha como no vinil, e por ser digital o som era de “superior qualidade”.

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Dez anos depois, o CD, ainda não se tinha conseguido impor, pois a qualidade
do som era inferior ao disco de vinil, sofria dos mesmos problemas de
manuseamento, era preciso ter cuidado para não riscar a face gravada, e para
terminar até os leitores sofriam de “microfonia”, ou seja de captar as vibrações
da energia acústica emanada pelas colunas, tal e qual uma agulha de gira-
discos.
O CD acabou por se impor não pelas suas “qualidades” mas porque
simplesmente era mais barato fabricar CDs do que discos de Vinil. Os velhinhos
LPs deixaram de ser fabricados em massa, no início dos anos 90.
Paralelamente ao lançamento do CD, e a entrada na era da gravação digital,
havia que pensar na substituição das velhas cassetes e bobines de fita analógica.
Trabalhando agora em campos separados a philips e a Sony, apresentam duas
soluções de gravação doméstica digital.
A empresa holandesa apresenta a sucessora da cassete analógica “D.C.C”.,
Digital Compact Cassete. Este suporte era igual às cassetes analógicas mas de
gravação digital e os gravadores de DCC até podiam ler as cassetes analógicas.
Não teve sucesso comercial e a philips deixou de comercializar este suporte em
meados dos anos 90.
A empresa nipónica apresentou em finais da década de 80, o “D.A.T.”, Digital
Audio Tape, uma cassete totalmente diferente e de qualidade de som superior
ao CD, mas devido ao seu preço e à falta de cassetes DAT pré-gravadas, apenas
conheceu sucesso nos meios profissionais.




                                         Cassete DAT




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Após o fracasso comercial do DAT a Sony apresenta em 1993 um suporte digital
novo, com uma qualidade próxima da de um CD: O Mini-Disc.




                         Mini-Disc. O sucessor da cassete áudio analógica



O Mini-Disc apresentou-se como uma alternativa viável à cassete analógica, que
nos anos 90 era ainda o suporte mais popular, acesso directo a faixas,
regravável um Milhão de vezes sem perda de qualidade, digital, etc.. Este
suporte depressa ganhou adeptos, até porque o CD gravável ainda não era uma
opção ao alcance de todos. Naquela altura os CD-R só gravavam uma vez, eram
caros, assim como o equipamento que os gravava. Os CD-RW, apareceram
depois, mas ainda eram mais caros.
O CD em 1994, sofre uma melhoria, embora esta “melhoria” não seja
consensual, com a introdução do “H.D.C.D.”, “High Definition Compatible
Digital”, um sistema da americana “Pacific Microsonics, Inc.”. Quando os
discos são gravados com este sistema soam melhor em leitores de CD
convencionais, e os leitores HDCD tiram melhor partido das gravações em CDs
normais, o ideal era o disco e o leitor serem HDCD.




Com o abandono da DCC, por parte da Philips, esta começou a comercializar
gravadores de CDs, fazendo concorrência ao MD, mas ainda assim sem grande



______________________________________________________________________________________________
                                                                                Página 17 de 20
sucesso pois a gravação de CDs estava dominada pelos computadores. Mas por
esta altura a cassete analógica ainda cá estava.
Em 1996, aparece um suporte novo de vídeo que traz uma novidade em som: o
Surround.
O “D.V.D.”, Digital Versatile Disc, foi a tecnologia que mais rapidamente teve
sucesso junto dos consumidores, enquanto o CD demorou cerca de quinze anos
para se impor, o DVD apenas precisou de três.
O DVD-Video, trazia a novidade do surround, cinco canais de som
independentes e mais um de baixas frequências, traziam para casa o som do
cinema. Neste suporte três formatos de som eram concorrentes: o Doldy Digital;
o DTS e o MPEG multichanel.
O MPEG multichanel depressa foi abandonado, mantendo-se o Doldy Digital e
o DTS como formatos concorrentes.
O aparecimento do DVD-Video trouxe de novo à tona as deficiências do CD,
numa altura em que os discos de vinil voltavam a aparecer nas prateleiras das
discotecas, talvez por nostalgia ou porque ainda se fabricavam gira-discos. Isto
fez com que Philips e Sony se juntassem outra vez para criar o sucessor do CD,
já que se falava do DVD-Audio, para sucessor do CD, esta “reunião” fez surgir
o “S.A.C.D.”, Super Audio Compact Disc”.




                             O primeiro leitor SACD. O Sony SCD1



O DVD-Audio é uma melhoria em relação ao CD, tem melhor som e é
multicanal, mas a gravação ainda é em PCM, como à 30 anos.
O SACD é também um salto qualitativo em relação ao CD e um passo à frente
do DVD-Audio, pois grava em “D.S.D.”, “Direct Stream Digital”, que é um
avanço em relação ao PCM.



______________________________________________________________________________________________
                                                                                Página 18 de 20
Enquanto os sistemas de alta definição tentam ganhar posição no mercado,
formatos baseados em computador e fortemente comprimidos, como o mp3 ou
wma, ganham terreno principalmente nos consumidores mais jovens. A
Internet proporcionou isso mesmo.




                  Cartão Smartmedia, um dos muitos formatos em que é possível
                  gravar música em mp3, wav, ou outro formato com compressão.



Neste começo de século ainda não está decidido quem vai suceder ao CD, se o
DVD-Audio se o SACD, ambos têm apresentado argumentos, embora o SACD
esteja melhor posicionado, mas os formatos sem partes móveis também estão a
ganhar terreno e qualidade.




                                      CAPÍTULO V




                                                     Curiosidades




        Em 1878 - Thomas Alva Edison obtém autorização do imperador D.
        Pedro II para comercializar o seu fonógrafo no Brasil, poucos meses após
        a sua invenção.
        Sobre o trabalho e a genialidade, Thomas Edison disse o seguinte:
        “Génio são 2% de inspiração e 98% de transpiração.

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CAPÍTULO VI

                                         Conclusão

Com este trabalho, vi que foi em grande parte pela influência de Edison que a
ciência norte-americana passou a orientar-se para a satisfação das necessidades
imediatas do Homem, numa perspectiva de utilidade que ainda hoje se verifica
e que tornou os Estados Unidos a maior potência industrial do século XX.
O grande papel de Edison na ciência não foi, portanto, o de pesquisa pura, de
descoberta de propriedades fundamentais da matéria. A sua mente prodigiosa,
ao contrário, orientou-se para a aplicação prática de princípios estabelecidos
por cientistas que o antecederam.
Quero ainda sensibilizar todas as pessoas que hoje ouvem música ou que
vêm um filme, que se lembrem desta tão importante invenção, pois sem ela
não podíamos ouvir as vozes das pessoas que cantam, que falam nos filmes,
etc…




                                     CAPÍTULO VII

                                        Bibliografia



Ciência Ilustrada, Abril S.A.Cultural e Industrial.
Os Cientistas, Abril S.A.Cultural e Industrial.
Biografias, Gerson Ferracini, Editora Scipione.
Física, Beatriz Alvarenga e Antônio Máximo, Editora Scipione
pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison
www.netsaber.com
www.infopedia.pt
www.telefonia.no.sapo.pt
pt.shvoong.com/books/dictionary/1629287-invenções
ocharlatao.livejournal.com
www.tecnosapiens.com.br
digartmedia.wordpress.com




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Pedro Couras - Fonógrafo

  • 1. CAPÍTULO I Introdução Com a realização deste trabalho para a disciplina de História, quero aprender um pouco sobre uma das grandes invenções de todos os tempos – O FONÓGRAFO. Quero também saber como apareceu, quem o inventou, como evoluiu e a sua importância nos nossos dias. ______________________________________________________________________________________________ Página 1 de 20
  • 2. CAPÍTULO II O Fonógrafo e a sua história O que é um Fonógrafo? Um Fonógrafo é um aparelho para registar e reproduzir o som. É um instrumento que possibilita a inscrição e a reprodução mecânica das vibrações do ar em toda a sua complexidade, quer sejam produzidas pela fala, pelo canto, pela música ou mesmo por ruídos de qualquer natureza. Pela primeira vez o Homem era capaz de registar sons e escutá-los à posteriori, sempre que desejasse. O fonógrafo, inventado em 1877, foi talvez a criação mais notável do americano Thomas Edison. ______________________________________________________________________________________________ Página 2 de 20
  • 3. Como foi descoberto? Anuncio na imprensa de 1901 em Portugal de um curioso fonógrafo. A busca da conservação de sons vem de tempos longínquos. A possibilidade de se poder registar a voz de uma pessoa ou um som de um instrumento, e depois podermos ouvi-lo quando queremos e onde queremos é muito recente. Reza a lenda que cerca de 2000 anos antes de Cristo um imperador chinês recebera uma pequena caixa, oferta de um súbdito seu, quando o imperador abriu a caixa uma mensagem sonora saiu de lá de dentro. Mais de 3 500 anos depois, mais precisamente em 1548, O escritor francês Francois Rabelais no seu livro “Pantagruel” descreve “Palavras congeladas”. Avançamos um pouco mais no tempo e no século XVII, outro escritor francês, Hector – Savinien Cyrano mais conhecido como Cyrano de Bergerac, descreve numa das suas obras uma complicada caixa que permitia “ler com as orelhas”. No século XVIII o barão Kempelen constrói o “Turco falante”, um boneco que se movimentava e “falava”. Em 1806 o físico Thomas Young, conhecido pelos seus trabalhos no campo da elasticidade, consegue inscrever num cilindro revestido a negro de fumo as vibrações dos sons, estas inscrições são feitas por um estilete “Inscriptor”. Em 1857 é a vez do pintor francês Leon Scott inventar o Fonautógrafo, um aparelho que registra o som, mas que não o reproduz. Leon Scott teve a ideia de ______________________________________________________________________________________________ Página 3 de 20
  • 4. gravar o som como uma série de linhas sinuosas. O seu aparelho era constituído por um funil com uma membrana esticada na extremidade estreita, no centro desta membrana estava fixada uma cerda de Porco, o estilete. Este estilete roçava contra uma folha de papel escurecida com fumo enrolada num cilindro que se movia manualmente, as vibrações do som faziam mexer o estilete inscrevendo o som no papel, a máquina não podia era reproduzir o som gravado. Vinte anos depois da experiência de Leon Scott, a 18 de Abril de 1877, Charles Cros entregou na academia das Ciências Francesa um pacote selado contendo um projecto para um sistema de gravação e reprodução sonora. Charles Cros chamou-lhe “Paléophone”. A 18 de Agosto de 1877, o inventor americano Thomas Alva Edison conseguia levar a experiência de Scott mais além, ao reproduzir o som gravado, chamou ao seu invento “Fonógrafo”. Edison fez a primeira gravação com o celebre poema quot;Mary has a little lambquot;. Houve entretanto uma certa polémica em torno destes dois inventores pois as suas máquinas eram semelhantes e baseadas no modelo de Leon Scott. A paternidade da primeira gravação acabou por ser atribuída a Edison. O Fonógrafo era constituído por um cilindro giratório em torno do seu eixo, este cilindro era accionado manualmente por uma manivela de progressão axial por sistema de parafuso. No ano seguinte Edison melhorou a sua invenção substituindo o papel por uma folha de estanho, e separando o estilete de gravação do da reprodução. Modelo original do fonógrafo de Edison ______________________________________________________________________________________________ Página 4 de 20
  • 5. Os cilindros de Edison tinham uma duração limitada 3 a 4 utilizações além do mau som e curta duração das gravações, cerca de um minuto. Em 1886, Chichester Bell, primo de A. G. Bell o inventor do telefone, e Charles Sumner Tainer registaram a patente de um fonógrafo aperfeiçoado a que chamaram Gramofone, e onde substituíram a folha de estanho por um cilindro de cera mineral, o ozocerito, e o estilete de aço por um de safira em forma de goiva. Cilindro de Cera Gramofone Pathé modelo Coquet CAPÍTULO III Thomas Edison e a sua invenção Thomas Edison (1847 - 1931) Num dia do outono de 1877, Edison mostrou ao chefe das suas oficinas, John Krusei, o esboço de uma curiosa engenhoca. Krusei não achava difícil construir a máquina que a planta mostrava ser bastante simples: um tubo metálico com ______________________________________________________________________________________________ Página 5 de 20
  • 6. uma espécie de funil, um diafragma de pergaminho e um cilindro de aço. O que Krusei achava estranho era que tal máquina pudesse servir para alguma coisa. Quando Edison afirmou que o aparelho seria capaz de repetir o que lhe dissessem, o ceticismo aumentou. Krusei chegou a apostar com Edison uma caixa de charutos, que perderia se a máquina chegasse a funcionar. Quando a máquina ficou pronta, Edison envolveu o cilindro de aço numa folha de estanho. Depois, enquanto o cilindro girava, cantou uma velha canção popular dentro do funil: quot;Maria tinha um carneirinho. quot; Enquanto cantava, a sua voz fazia vibrar a membrana de pergaminho, que por sua vez comandava uma agulha que ia sulcando a superfície macia do estanho. Chegou então o momento culminante. Posto novamente a funcionar o aparelho, o sulco do estanho fazia vibrar a agulha e esta, por sua vez, accionava a membrana de pergaminho. Para espanto e incredulidade dos auxiliares que cercavam a máquina, voltou a soar a voz de Edison: “Maria tinha um carneirinho...quot; E Krusei perdeu a aposta. O Fonógrafo Esse famoso episódio da carreira de Edison foi apenas um entre muitos, e talvez não o mais significativo. Mas a sua influência sobre a tecnologia foi tão profunda que é muito difícil extirpar os exageros e os mitos incluídos nas suas numerosas biografias. O impacto das suas invenções, como o fonógrafo e a lâmpada eléctrica, alterou os padrões de vida em todo o mundo. As suas inovações eram tão revolucionárias que eram equivalentes, na época, ao ______________________________________________________________________________________________ Página 6 de 20
  • 7. trabalho de pesquisa, somado, de três ou quatro das mais importantes empresas americanas de hoje. À volta de figura tão dinâmica, perseverante e empreendedora, forçosamente tinham de se acumular distorções lendárias. Mas o que existe de real na sua vida já é suficientemente dramático e novelesco. Ainda hoje, a carreira de Edison é um exemplo estimulante do individualismo empreendedor americano. E torna-se possível dizer que Edison deixou como herança também uma grande influência cultural sobre a nação em que viveu. A invenção do fonógrafo é um exemplo destacado da capacidade inventiva de Edison. O aparelho funcionou logo no primeiro teste, sem nenhuma experiência prévia. Depois de construído e posto a funcionar o engenho, o próprio Edison ficou admirado perante a sua criação. A certeza de que o aparelho funcionaria tinha-lhe sido transmitida por outras experiências, relacionadas com o registo de comunicações telegráficas, porém o êxito imediato surpreendeu-o. Outro facto estranho na história do fonógrafo foi a sua quot;incubaçãoquot;. A princípio a invenção provocou espanto e polémica (muita gente suspeitava da presença de algum ventríloquo durante as experiências). Mas a ninguém ocorreu dar aplicação prática aquela invenção. Durante uns dez anos o aparelho ficou de lado. Só depois deste tempo Edison resolveu dar-lhe atenção e aperfeiçoá-lo. Gradualmente, foram surgindo o gramofone e o disco. Na sua forma primitiva, porém, o aparelho serviria para orientar o aperfeiçoamento do telefone. Procedimentos desse tipo eram comuns a Edison. Ele acreditava que a experiência de lentas reelaborações da ideia e do aparelho conduziam sempre a resultados práticos decisivos. ______________________________________________________________________________________________ Página 7 de 20
  • 8. Casa de Edison em Menlo Park A quot;máquina falantequot; de Edison gerou tal perplexidade no povo que logo se popularizou o cognome quot;Mago de Menlo Parkquot;. Menlo Park era a área suburbana de Nova York onde Edison tinha construído uma mansão e os seus laboratórios de pesquisa. Samuel Edison, de origem irlandesa, exercia activa militância política no Canadá. Quando falhou o movimento de independência, onde participava, viu-se obrigado a emigrar para os Estados Unidos com a sua jovem esposa, Nancy Elliot. Foi na cidade de Milan, Ohio, que nasceu Thomas a 11 de Março de 1847. Quando a família se mudou para Port Huron, no Michigan, o pequeno Tom já estava na idade de frequentar a escola. Mas preferia as lições que lhe eram ministradas pela sua mãe. Na escola era mau aluno, pouco assíduo e desinteressado. Quando começou a manifestar-se nele o gosto pela mecânica, também se desenvolveu, paralela- mente, um profundo desejo de Independência. Cultivava hortaliças e frutas para vender na cidade. Com o produto do próprio trabalho ajudava a família pobre e conseguia dinheiro para comprar livros e instrumentos, material de aprendizagem de que não dispunha na escola. A freguesia aumentava e a produção dos seus artigos era insuficiente. Ocorreu- lhe então a ideia de reabastecer-se na vizinha cidade de Detroit. Mas, sempre prático, não podia desperdiçar o tempo nas viagens de comboio. Durante a viagem, vendia jornais e, teve tanto sucesso como vendedor de jornais, que logo se tornou também editor. Publicava um semanário, o quot;Weekly ______________________________________________________________________________________________ Página 8 de 20
  • 9. Heraldquot; (Arauto Semanal), onde era ao mesmo tempo repórter, redactor, gerente, tipógrafo e distribuidor. Fazia todo o trabalho no mesmo vagão que lhe servia de laboratório, com equipamento improvisado e com a pouca experiência dos seus quinze anos. Essa fase da sua vida acabou mal. Um dia, a explosão de uma garrafa de fósforo ateou fogo ao vagão e Edison foi despejado do seu laboratório-oficina. Uma pancada no ouvido sofrido nessa ocasião é dado como causa de uma mastoidite que lhe provocou a surdez, parcial que o perseguiria nos anos seguintes. Despejado do comboio, Edison defrontava-se com a realidade adversa. Tinha vivido de expedientes até então, sem desenvolver nada capaz de lhe propiciar um emprego estável. Num episódio imprevisto, porém, salvou a vida da filha do chefe da estação ferroviária de Mount Clemens. Acolhido na casa com gratidão, Edison pode aprender telegrafia. A invenção de Morse, na época, oferecia muito interesse e compensações para os que se dedicavam a ela. Edison, fascinado, em pouco tempo se tornava um perito operador. Mas, enquanto manipulava o telégrafo, a sua mente inquieta continuava a trabalhar, em busca de aperfeiçoamento para o aparelho. A sua inteligência, que tornava tão fácil a obtenção de empregos, era também a causa frequente das suas demissões: Edison raramente se conformava em submeter-se à rotina estabelecida. Queria inovar. Um exemplo dessa característica da sua personalidade foi a experiência num emprego nocturno. Para poder dormir, inventou um dispositivo automático que o despertava a horas fixas, para marcar o ponto, ou quando se aproximasse algum inspector. Quando descobriram, Edison viu-se mais uma vez desempregado. Em 1869 estava em Nova York, sem trabalho e sem um níquel no bolso. Mas, nessa época, o seu destino sofreu uma reviravolta. Durante o tempo em que havia passado como operador de telégrafo, conseguiu inventar um aparelho registador de números e letras, para mensagens telegráficas. E em Nova York tal aparelho teria enorme aplicação: as cotações da Bolsa de Valores precisavam ser transmitidas rapidamente. ______________________________________________________________________________________________ Página 9 de 20
  • 10. O alcance desse invento - o teletipo - foi logo percebido por uma emproas de corretagem. Especuladores da Bolsa poderiam fazer fortuna com sistema tão rápido de comunicações. Ofereceram-lhe 40.000 dólares pela patente. Da noite para o dia estava rico. Construiu um laboratório de pesquisas, mais parecido com uma oficina mecânica. E, no período de 1870 a 1875, continuou a investigar o telégrafo, em busca de novos aperfeiçoamentos e aplicações. Como resultado desse trabalho, inventou os sistemas dúplex e quadrúplex, que permitiam a transmissão simultânea de duas e quatro mensagens através de um mesmo cabo. Era um dispositivo de enorme importância. O telégrafo, único sistema de comunicação rápida a distância, tornou-se a conquista científica de maior rendimento económico de então. A reputação de Edison e a sua riqueza atingiam níveis nunca sonhados por ele. Em 1876, a grandeza dos seus recursos e a amplitude das suas actividades motivaram a construção de um verdadeiro centro de pesquisas em Menlo Park. Era quase uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios, assistentes e técnicos capacitados. Nessa época, Edison chegou a propor a meta de produzir uma nova invenção de dez em dez dias. Não chegou a tanto, mas é verdade que, num certo período de quatro anos, conseguiu patentear 300 novas invenções, o que equivale praticamente a uma criação de cinco em cinco dias. CAPÍTULO IV A evolução das gravações e sua reprodução desde a descoberta de Edison até aos nossos dias O passo seguinte é dado por Emile Berliner, um imigrante americano de Hanôver, em 1888. Este inventor mudou a forma dos cilindros para discos planos de 33 cm de diâmetro e 6,4 cm de espessura. ______________________________________________________________________________________________ Página 10 de 20
  • 11. Enquanto se gravavam sons em cilindros e discos o dinamarquês Valdemar Poulsen patenteia, em 1898, o primeiro sistema de gravação magnético o “Telegraphone”. Na máquina original a gravação era feita em fio de aço do género usado para os pianos. O arame saía de um carreto onde estava enrolado e passava por um electroíman que o magnetizava segundo um padrão que variava de acordo com os sons captados por um microfone, enrolando-se noutro cilindro. Para reproduzir o som gravado era só passar o arame magnetizado pelo electroíman e por indução magnética geravam-se correntes eléctricas que eram transformadas no som original nos auscultadores. Este sistema, embora melhorado ao longo dos anos, manteve-se até aos anos 40, quando foi substituída pela fita de plástico revestida a óxido de ferro. A máquina de Poulsen ganhou o Grande Prémio da Exposição Mundial de Paris em 1900. A concorrência entre os Cilindros e os Discos atingiu o auge na viragem do século XIX para o século XX, acabando o Cilindro por ser totalmente derrotado em 1905, quando os Irmãos Pathé adoptaram o Disco. Discos “Pathé” de uma só face. Nestes primeiros tempos as gravações eram muito demoradas pois cada cilindro ou disco era gravado individualmente, ou seja, para fazer dez discos o artista tinha de cantar dez vezes. Esta situação terminou em 1892 quando Emile Berliner passou a usar um disco original para se fazer outros. Aqui o artista só precisava de cantar uma vez, ______________________________________________________________________________________________ Página 11 de 20
  • 12. para fazer vários discos. Com esta nova técnica os discos passaram a ser prensados com o recurso a matrizes, obtidas por galvanoplastia num composto à base de goma-laca, e que se manteria em uso até ao aparecimento da microgravação em 1943. Em 1907, a Columbia Gramophone apresenta ao público pela primeira vez, um disco de dupla face e com a espessura de um centímetro. Esta novidade era tão espectacular, que a Columbia deu ordens aos seus vendedores para atirarem os discos ao chão, para provarem que eram inquebráveis. Gramofone modelo de 1912 Gramofone portátil DECCA Os laboratórios Bell experimentam em 1919 o registo eléctrico, gravações obtidas electricamente através de um microfone, em vez de um vocal, e o primeiro “pick-up”, testado por Lionel Gurt e H. Merriman. O “pick-up” é a célula fonocaptora e compõe-se de uma ponta, a agulha, e um sistema conversor. O sistema conversor aproveita as variações introduzidas no campo magnético de uma bobine condutora, produzindo pequenas correntes eléctricas, que ao serem amplificadas reproduzem o som original. Os Gramofones estariam em moda até finais dos anos 20, altura em que apareceram os primeiros gira-discos eléctricos. A gravação em disco era prática comum, mas paralelamente a gravação magnética ia-se impondo para outros fins que não o de fazer discos. Desde que Poulsen inventou o “Telegraphone”, que as melhorias foram muitas, mas ao chegar a década de 30, ainda se gravava em fio de aço e este ainda se manteria em uso, em muitas estações de Rádio, até aos anos 40. ______________________________________________________________________________________________ Página 12 de 20
  • 13. Em 1934, a BASF produzia na Alemanha a primeira fita de gravação magnética, para uma máquina da AEG Telefunken. A fita era de plástico revestido num dos lados com um pó de óxido de ferro, o que permitia uma diminuição no peso e no tamanho dos carretos e o aumento da fidelidade e duração da gravação. Este invento é um avanço considerável na gravação sonora, a partir de agora as estações de rádio já podiam gravar os seus programas e manipulá-los em estúdio. Se houvesse um engano, podia ser corrigido a partir do ponto em que ocorreu a gafe e não repetido na totalidade, como acontecia com os discos. Em 1935 foi transmitido o primeiro concerto registado em fita magnética, durante a exposição de Rádio de Berlim. Gravador “Magnetophon” da A.E.G. (1945) Mesmo com a II Guerra Mundial as empresas alemãs estiveram um passo à frente das suas congéneres europeias e americanas. No fim da guerra as máquinas apreendidas a estações de rádio alemãs foram entregues a firmas como a EMI na Grã-Bretanha e a Ampex nos Estados Unidos. A firma inglesa Electric & Musical Industries, mais tarde EMI, inventou em 1933 as gravações estereofónicas, gravando alguns discos de 78 revoluções por minuto. Após a II Guerra Mundial o Vinil iria sobrepor-se à goma-laca, o material de que eram feitos os discos à mais de 50 anos, e este novo material permitia que os sulcos dos discos fossem mais estreitos, o que poderia reduzir a velocidade e aumentar a duração dos mesmos tocando cerca de 23 minutos de cada lado a 33 1/3 rpm. Este novo disco foi introduzido pela Columbia recebeu o nome de Long Playing ou simplesmente LP. ______________________________________________________________________________________________ Página 13 de 20
  • 14. A gravação manteve-se praticamente inalterável desde durante uma década, os estúdios gravavam em bobines de fita magnética em Mono e depois passavam a uma matriz, que faria vários discos de vinil iguais, para serem distribuídos por pontos de venda. Só em 1958 é que o panorama musical muda com a introdução de discos de 45 e 33 ingleses Decca e Pye foram as primeiras a introduzir este género de disco no mercado, 25 anos depois dos primeiros discos estéreo de 78 rpm da EMI.1/3 rpm, estereofónicos. A firma americana Audio Fidelity e as firmas Disco de vinil de 45 Revoluções Por Minuto A gravação profissional avançava e, para os amadores, as empresas iam criando aparelhos mais pequenos de bobines. Nos anos 60, a empresa holandesa Philips introduziu no mercado a cassete, uma pequena caixa que continha os carretos e a fita magnética, transformando a gravação doméstica, e a profissional também, dos 30 anos seguintes. Cassete áudio analógica ______________________________________________________________________________________________ Página 14 de 20
  • 15. A década de setenta traz uma novidade à gravação: a quadrifonia. Este sistema grava quatro sinais de som independentes. Pretendia-se com esta solução criar um ambiente mais realista, colocando 4 altifalantes em torno do ouvinte (surround), esta solução só seria viável comercialmente em finais dos anos 90 com a introdução do DVD Vídeo, DVD Audio e Super Audio Compact Disc, mas numa versão de 5 colunas mais um sub woofer. Devido aos altos custos de produção e das aparelhagens reprodutoras o sistema foi abandonado, tendo sido feias apenas poucas gravações neste sistema. A década de 70, assiste ao aparecimento da gravação digital, usando a técnica “PCM”, Pulse Code Modulation, num gravador de vídeo profissional, pela “Nippon Columbia” EM 1977, usou-se este sistema durante mais de uma década. Estas primeiras gravações basearam-se num trabalho desenvolvido pela B.B.C. em 1972, para ligar os estúdios aos emissores por transmissão digital. Em finais da década a Sony e a Phillips aliaram-se para desenvolver um disco digital de apenas 11,5 cm de diâmetro e com a duração de uma hora de um só lado. Em 1983, começou a comercialização deste suporte digital com o nome de Compact Disc, ou simplesmente CD. Compact Disc Digital Audio O CD era anunciado como o “som superior e eterno”, pois os fabricantes apregoavam que o disco não sofria de desgaste, não era tocado por nenhuma agulha como no vinil, e por ser digital o som era de “superior qualidade”. ______________________________________________________________________________________________ Página 15 de 20
  • 16. Dez anos depois, o CD, ainda não se tinha conseguido impor, pois a qualidade do som era inferior ao disco de vinil, sofria dos mesmos problemas de manuseamento, era preciso ter cuidado para não riscar a face gravada, e para terminar até os leitores sofriam de “microfonia”, ou seja de captar as vibrações da energia acústica emanada pelas colunas, tal e qual uma agulha de gira- discos. O CD acabou por se impor não pelas suas “qualidades” mas porque simplesmente era mais barato fabricar CDs do que discos de Vinil. Os velhinhos LPs deixaram de ser fabricados em massa, no início dos anos 90. Paralelamente ao lançamento do CD, e a entrada na era da gravação digital, havia que pensar na substituição das velhas cassetes e bobines de fita analógica. Trabalhando agora em campos separados a philips e a Sony, apresentam duas soluções de gravação doméstica digital. A empresa holandesa apresenta a sucessora da cassete analógica “D.C.C”., Digital Compact Cassete. Este suporte era igual às cassetes analógicas mas de gravação digital e os gravadores de DCC até podiam ler as cassetes analógicas. Não teve sucesso comercial e a philips deixou de comercializar este suporte em meados dos anos 90. A empresa nipónica apresentou em finais da década de 80, o “D.A.T.”, Digital Audio Tape, uma cassete totalmente diferente e de qualidade de som superior ao CD, mas devido ao seu preço e à falta de cassetes DAT pré-gravadas, apenas conheceu sucesso nos meios profissionais. Cassete DAT ______________________________________________________________________________________________ Página 16 de 20
  • 17. Após o fracasso comercial do DAT a Sony apresenta em 1993 um suporte digital novo, com uma qualidade próxima da de um CD: O Mini-Disc. Mini-Disc. O sucessor da cassete áudio analógica O Mini-Disc apresentou-se como uma alternativa viável à cassete analógica, que nos anos 90 era ainda o suporte mais popular, acesso directo a faixas, regravável um Milhão de vezes sem perda de qualidade, digital, etc.. Este suporte depressa ganhou adeptos, até porque o CD gravável ainda não era uma opção ao alcance de todos. Naquela altura os CD-R só gravavam uma vez, eram caros, assim como o equipamento que os gravava. Os CD-RW, apareceram depois, mas ainda eram mais caros. O CD em 1994, sofre uma melhoria, embora esta “melhoria” não seja consensual, com a introdução do “H.D.C.D.”, “High Definition Compatible Digital”, um sistema da americana “Pacific Microsonics, Inc.”. Quando os discos são gravados com este sistema soam melhor em leitores de CD convencionais, e os leitores HDCD tiram melhor partido das gravações em CDs normais, o ideal era o disco e o leitor serem HDCD. Com o abandono da DCC, por parte da Philips, esta começou a comercializar gravadores de CDs, fazendo concorrência ao MD, mas ainda assim sem grande ______________________________________________________________________________________________ Página 17 de 20
  • 18. sucesso pois a gravação de CDs estava dominada pelos computadores. Mas por esta altura a cassete analógica ainda cá estava. Em 1996, aparece um suporte novo de vídeo que traz uma novidade em som: o Surround. O “D.V.D.”, Digital Versatile Disc, foi a tecnologia que mais rapidamente teve sucesso junto dos consumidores, enquanto o CD demorou cerca de quinze anos para se impor, o DVD apenas precisou de três. O DVD-Video, trazia a novidade do surround, cinco canais de som independentes e mais um de baixas frequências, traziam para casa o som do cinema. Neste suporte três formatos de som eram concorrentes: o Doldy Digital; o DTS e o MPEG multichanel. O MPEG multichanel depressa foi abandonado, mantendo-se o Doldy Digital e o DTS como formatos concorrentes. O aparecimento do DVD-Video trouxe de novo à tona as deficiências do CD, numa altura em que os discos de vinil voltavam a aparecer nas prateleiras das discotecas, talvez por nostalgia ou porque ainda se fabricavam gira-discos. Isto fez com que Philips e Sony se juntassem outra vez para criar o sucessor do CD, já que se falava do DVD-Audio, para sucessor do CD, esta “reunião” fez surgir o “S.A.C.D.”, Super Audio Compact Disc”. O primeiro leitor SACD. O Sony SCD1 O DVD-Audio é uma melhoria em relação ao CD, tem melhor som e é multicanal, mas a gravação ainda é em PCM, como à 30 anos. O SACD é também um salto qualitativo em relação ao CD e um passo à frente do DVD-Audio, pois grava em “D.S.D.”, “Direct Stream Digital”, que é um avanço em relação ao PCM. ______________________________________________________________________________________________ Página 18 de 20
  • 19. Enquanto os sistemas de alta definição tentam ganhar posição no mercado, formatos baseados em computador e fortemente comprimidos, como o mp3 ou wma, ganham terreno principalmente nos consumidores mais jovens. A Internet proporcionou isso mesmo. Cartão Smartmedia, um dos muitos formatos em que é possível gravar música em mp3, wav, ou outro formato com compressão. Neste começo de século ainda não está decidido quem vai suceder ao CD, se o DVD-Audio se o SACD, ambos têm apresentado argumentos, embora o SACD esteja melhor posicionado, mas os formatos sem partes móveis também estão a ganhar terreno e qualidade. CAPÍTULO V Curiosidades Em 1878 - Thomas Alva Edison obtém autorização do imperador D. Pedro II para comercializar o seu fonógrafo no Brasil, poucos meses após a sua invenção. Sobre o trabalho e a genialidade, Thomas Edison disse o seguinte: “Génio são 2% de inspiração e 98% de transpiração. ______________________________________________________________________________________________ Página 19 de 20
  • 20. CAPÍTULO VI Conclusão Com este trabalho, vi que foi em grande parte pela influência de Edison que a ciência norte-americana passou a orientar-se para a satisfação das necessidades imediatas do Homem, numa perspectiva de utilidade que ainda hoje se verifica e que tornou os Estados Unidos a maior potência industrial do século XX. O grande papel de Edison na ciência não foi, portanto, o de pesquisa pura, de descoberta de propriedades fundamentais da matéria. A sua mente prodigiosa, ao contrário, orientou-se para a aplicação prática de princípios estabelecidos por cientistas que o antecederam. Quero ainda sensibilizar todas as pessoas que hoje ouvem música ou que vêm um filme, que se lembrem desta tão importante invenção, pois sem ela não podíamos ouvir as vozes das pessoas que cantam, que falam nos filmes, etc… CAPÍTULO VII Bibliografia Ciência Ilustrada, Abril S.A.Cultural e Industrial. Os Cientistas, Abril S.A.Cultural e Industrial. Biografias, Gerson Ferracini, Editora Scipione. Física, Beatriz Alvarenga e Antônio Máximo, Editora Scipione pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Edison www.netsaber.com www.infopedia.pt www.telefonia.no.sapo.pt pt.shvoong.com/books/dictionary/1629287-invenções ocharlatao.livejournal.com www.tecnosapiens.com.br digartmedia.wordpress.com ______________________________________________________________________________________________ Página 20 de 20