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A CASA DAS DEZ FURUNFUNFELHAS
ESCOLA MUNICIPAL LINDA WAGNER GUSE 
PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA 
PROFESSORA RITA DE CÁSSIA BECK DE OLIVEIRA 
ORIENTADORA: ROSE MEIRE VALDERRAMA 
Sequência didática partindo da obra: 
A CASA DAS DEZ FURUNFUNFELHAS de Gomes, Lenice editora Ática, 2010, 15ª edição. 
Indicado para 5º ano 
Nº alunos 20
RESUMO DA OBRA 
O livro "A casa das dez Furunfunfelhas", da autora Lenice Gomes, fala sobre dez 
moças que moram em uma casa cheia de fitas; essas moças gostam de se sentar em 
roda da calçada para soltar seus nós de línguas (trava-línguas). 
Na história, cada furunfunfelhas fala o seu nó de língua, cada um mais engraçado 
que o outro; ao término de cada nó de língua, desaparece uma Furunfunfelha . No 
fim da história, aparecem mais dois personagens - o menino em cima do muro e o 
velho Félix com o seu fole velho nas costas. 
É muito bom ler este livro, ensina diversos nós de línguas e faz o leitor ter aquela 
curiosidade a cada vez que vira a página.
0BJETIVO GERAL 
Oportunizar, a partir da leitura, o amadurecimento dos processos matemáticos
DIREITOS DE MATEMÁTICA 
UTILIZAR CAMINHOS PRÓPRIOS NA CONSTRUÇÃO DO 
CONHECIMENTO MATEMÁTICO, COMO CIÊNCIA E CULTURA 
CONSTRUÍDOS PELO HOMEM ATRAVÉS DOS TEMPOS, EM RESPOSTA A 
NECESSIDADE CONCRETAS E A DESAFIOS PRÓPRIOS DESSA 
CONSTRUÇÃO. 
PERCEBER A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE UMA LINGUAGEM 
SIMBÓLICA UNIVERSAL NA REPRESENTAÇÃO E MODELAGEM DE 
SITUAÇÕES MATEMÁTICAS COMO FORMA DE MATEMÁTICA. 
DESENVOLVER O ESPÍRITO INVESTIGATIVO, CRÍTICO E CRIATIVO, NO 
CONTEXTO DE SITUAÇÕES PROBLEMA, PRODUZINDO REGISTROS 
PRÓPRIOS E BUSCANDO DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE SOLUÇÃO
DIREITOS DE LINGUAGEM 
APRECIAR E USAR EM SITUAÇÃO SIGNIFICATIVAS OS GÊNEROS 
LITERÁRIOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA INFÂNCIA, COMO 
PARLENDA, CANTIGAS, TRAVA-LÍNGUAS. 
PARTICIPAR DE SITUAÇÕES DE LEITURA/ESCRITA DE TEXTOS 
DESTINADOS A REFLEXÃO E DISCUSSÃO ACERCA DE TEMAS SOCIAIS 
RELEVANTES (NOTÍCIAS, REPORTAGENS, ARTIGOS DE OPINIÃO, 
CARTAS DE LEITORES, DEBATES, DOCUMENTÁRIO...)
EIXOS CONTEMPLADOS 
NÚMEROS 
OPERAÇÕES 
SITUAÇÃO-PROBLEMA 
CÁLCULO MENTAL
CONTEÚDOS MATEMÁTICA 
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL 
NÚMEROS ORDINAIS 
SEQUÊNCIA NUMÉRICA 
ADIÇÃO 
SUBTRAÇÃO
CONTEÚDOS LINGUAGEM 
LEITURA 
PRODUÇÃO TEXTUAL ( SITUAÇÕES- PROBLEMAS) 
INTERPRETAÇÃO 
ADIVINHAS 
TRAVAS-LÍNGUAS
ESTRATEGIA DIDATICA 
MATEMÁTICA 
Primeiro dia: 
• Leitura do texto em data show feita pelo educador; 
• Trabalho com os números ordinais, observando a sequência em que as Furunfunfelhas aparecem na história, relacionando-as às 
suas características; 
• Utilizar a centopéia (anexo 1) de números ordinais 
• Segundo dia 
• Conhecer os números ordinais, considerando-se as noções de lugar e sequência relacionados à ordem em que aparecem as 
personagens da narrativa. 
• Utilização da Centopéia com números ordinais 
• Terceiro dia 
• Promover 4 grupos com 5 integrantes e cada grupo proporá 1 problema matemático 
• Após esse momento os grupos deverão solucionar os problemas do outros grupo 
• Socializar os resultados 
• Quarto dia 
• Resolução da atividade 1, subtração e adição (Anexo 2) pelos grupos formados com o Disco mágico (anexo 3)
ESTRATÉGIA DIDÁTICA 
Língua Portuguesa 
• Quinto dia 
• Leitura do texto individual silenciosa 
• Utilização cartões com trava-línguas para declamação em grupos (anexo 4 ) 
• Sexto dia 
• Adivinhas em grupos (Anexo 5) – Cada grupo perguntará uma adivinha para o outro grupo responder
ESTRATÉGIA DIDÁTICA 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Leitura - compreendendo-se como correlatos à leitura a decodificação do código escrito, leitura individual, em duplas e em 
grupos, processos de compreensão para pontuação e construção da entonação – enquanto momento de envolvimento, 
fruição e de trocas com os colegas.
DESENVOLVIMENTO 
Antes de contar a história, ouvir os alunos sobre o que pensam que devam ser as “Furunfunfelhas”. 
Contação da história: “A casa das dez Furunfunfelhas” da autora Lenice Gomes (em anexo). 
Explorar com os alunos a narrativa com relação aos seus elementos constitutivos: quem é o autor, quem é o ilustrador, o que faz cada uma 
dessas pessoas... Qual é o grande desafio de cada Furunfunfelha? Quem é o seu Félix? 
- Em grupos, os alunos receberão cartões contendo os trava-línguas (em anexo). Cada cartão será lido e os alunos poderão brincar com esta 
possibilidade de leitura. 
Cada aluno escolherá qual trava-língua mais gostou para apresentar ao seu grupo. 
No caderno, cada aluno fará o registro do nome da história e do trava-língua que apresentou. Em casa, pesquisarão com os pais se eles 
conhecem outros trava-línguas, adivinhas ou brincadeiras de criança do folclore, trazendo-os para que sejam socializados com o grupo. 
Brincadeira com as adivinhações da história fazendo com que os alunos tentem descobrir as respostas 
(em anexo). 
Trabalho de compreensão e de produção a partir de elementos da obra (em anexo). 
Trabalho com os números ordinais, observando a sequência em que as Furunfunfelhas aparecem na 
história, relacionando-as às suas características. Há também a possibilidade de trabalhar com a lista de 
chamada da turma. Observar qual nome vem por primeiro,
ANEXO 1 – CENTOPÉIA – NÚMEROS 
ORDINAIS 
CENTOPÉIA DOS NÚMEROS ORDINAIS
AN
ANEXO 3 QUADRO DE REGISTRO 
JOGO E FOLHA DE REGISTRO – DISCO MÁGICO
ANEXO 4 PARTE 2 ANEXO 4 
CARTÕES COM TRAVA-LÍNGUAS
ANEXO 5 - ADIVINHAS ADIVINHAS - PARTE 2 
ADIVINHAS
AVALIAÇÃO 
OCORRERÁ DURANTE TODO O PROCESSO E MEDIANTE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SALA.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
A casa das dez furunfunfelhas 
http://despactando.blogspot.com.br/2014/04/direitos-de-aprendizagem-de-matematica. 
html 
http://pacto.mec.gov.br/2012-09-19-19-09-11 
http://www.slideshare.net/fullscreen/pnaicdertsis/direitos-de-aprendizagem-de-lngua- 
portuguesa-1-ao-3-ano-23279878/1
RELATÓRIO 
O PRIMEIRO DIA FOI MUITO INTERESSANTE QUANDO APRESENTEI A CAPA DO LIVRO , POIS AS CRIANÇAS SE 
INTERESSARAM PRINCIPALMENTE POR CAUSA DA PALAVRA FUNFUNFELHAS E LOGO QUERIAM SABER O QUE 
SIGNIFICAVA ESSA PALAVRA. ENTÃO PROPUS UMA ATIVIDADE DEPOIS DA LEITURA QUE CADA UM EXPRESSASSE O 
QUE PODERIA SER “FURUNFUNFELHAS 
FOI MUITO INTERESSANTE A ATIVIDADE . DEPOIS DE FALAREM O QUE PENSAVAM, COLOQUEI UM CARTAZ NO CHÃO PARA 
QUE CADA UM ESCREVESSE UMA PALAVRA EXPRESSANDO ESSE SGNIFICADO, CONFORME FIGURAS ABAIXO:
RELATÓRIO DA AULA 
No segundo dia lemos novamente o livro no intuito de 
famializarem mais com a história. 
E então após a leitura solicitei que me relatassem 
inícios da matematica na história, ou seja que relação 
havia entre a leitura e a matematica. Entao passaram 
a me relatar que viram sequencia numérica, quando 
apareciam cada furunfunfelha. 
Depois outros disseram que havia os números de 
páginas no livro, outros ainda perceberam a 
existência de adição e subtração quando adicionava 
na sequencia as furunfunfelhas e depois quando ia 
sumindo cada uma delas. 
Outra criança disse sobre o sistema de numeração 
com base dez por causa do numero de 
furunfunfelhas. 
Enfim eu perguntei se ainda havia algo, mas ninguem 
percebeu o aparecimento dos números ordinais. 
Passeia mostrar a eles entao a difernaça entre os 
numeros ordinais e os cardinais. 
Entrguei a cada um um numero ordinal e um cardinal, 
ao finaç solicitei que se organizassem conforme os 
numeros que tinham, houve certa confusao em 
organizarem, porem logo conseguiram. Percebi 
apenas a dificuldade de entenderam a leitura dos 
ordinais, pis em vez de falaram (1º primeiro, 2º 
segundo) diziam um, dois.....etc... 
Percebi entao que tinham certa dificuldade de 
entender o que é cardinal e ordinal. Expliquei fazendo 
a demonstração ladoa lado com a centopeia conforme 
fotos ao lado
ORGANIZAÇÃO - CENTOPÉIA
CONSTRUINDO A CENTOPÉIA
TERCEIRO DIA 
Iniciamos novamente a aula com a leitura da obra, após a sala ser dividida 
em grupos (6 grupos com 3 e 4 pessoas). 
Após a leitura feita por mim, coloquei folhas de sulfite coloridas para os 
grupos elaborarem situações problemas relacionadas a história das 
furunfunfelhas. Disse a eles que deveriam elaborar a questão para que 
outro grupo resolvesse o problema. No início tiveram dificuldades de 
compreender o que seria situação-problema. Expliquei, pois estavam 
confundindo com cálculos propriamente dito. A partir daí eles passaram a 
empenhar-se muito em elaborar os problemas. Achei muito interessante a 
atividade porque todos se empenharam muito em elaborar essas situações 
de modo que a outra equipe que seria contemplada com o problema ficaria 
mesmo desafiada. 
Depois desse momento , trocamos as folhas e novamente todo o grupos 
demonstrou muito interesse em desenvolver a atividade. 
O que mais me chamou a atenção em toda essa tarefa foi que os alunos 
ficaram o tempo todo atentos a atividade, de modo que a indisciplina foi 
trocada pelo interesse de ser desafiado, vencer e promover desafio aos 
colegas.
EMPENHO EM LUGAR DA INDISCIPLINA
ORGANIZAÇÃO GRUPOS EMPENHO – ELABORAÇÃO PROBLEMAS
SITUAÇÕES – PROBLEMAS ELABORADAS
ATIVIDADE EM GRUPO ATIVIDADE EM GRUPO 
SITUAÇÕES - PROBLEMAS
RESOLUÇÃO SITUAÇÕES-PROBLEMAS
QUARTO DIA 
No dia anterior havia deixado como tarefa para 
os grupos previamente organizados, trazerem 
como desafio trava-línguas e adivinhas como 
atividade individual e em grupo
QUINTO DIA 
Organização do material para o jogo do “Disco 
mágico”
ANEXOS
A CASA DAS DEZ FURUNFUNFELHAS
Está vendo aquela casa cheia de fitas? 
É a casa das dez Furunfunfelhas. 
Nela tem uma placa: 
Esta casa está ladrilhada. 
Quem a desladrilhará? 
O desladrilhador. 
Quem a desladrilhar 
Bom desladrilhador será. 
As irmãs Furunfunfelhas, sempre muito animadas, gostam de se reunir 
numa grande roda na calçada e, assim, vão soltando seus nós da língua. 
A primeira Furunfunfelha, muito senhora de si, fala: 
- Fui ao cinema – nema – nema 
Ver um filme chato – chato – chato – chato. 
Era de cachorro – osso – osso – osso, 
Tinha carrapato – pato – pato – pato 
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão nove Furunfunfelhas. 
A segunda Furunfunfelha, com o nariz arrebitado, tropeça aqui, 
tropeça lá, brinca:
- A aranha arranha a rã, 
A rã arranha a aranha, 
A rã não arranha a aranha 
Nem a aranha arranha a rã. 
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão oito Furunfunfelhas. 
A terceira Furunfunfelha, se sacudindo de contente, melodia: 
- Maria – mole é molenga. 
Se não é molenga, 
não é Maria – mole. 
É coisa malemolente, 
nem mala, nem mola, 
nem Maria, nem mole. 
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão sete Furunfunfelhas. 
A quarta Furunfunfelha, para lá de Chiquita Bacana, cantarola: 
- Esta burra trota, trota, trota. 
A burra trota, trinca 
a murta brota, 
brota a murta 
ao pé da porta.
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão seis Furunfunfelhas. 
A quinta Furunfunfelha, com ares de que tudo sabe, tagarela: 
- Se cada um vai 
à casa de cada um, 
é porque cada um 
quer que cada um lá vá. 
Se cada um não fosse 
à casa de cada um 
é porque cada um não queria 
que cada um fosse lá. 
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão cinco Furunfunfelhas. 
A sexta Furunfunfelha, com sua saia rendada, profetiza: 
- Alice disse que eu disse 
que o que ela disse 
era um poço de tolice. 
Mas eu disse que ela disse 
que eu disse o que ela disse. 
E quem fez o disse não disse 
foi a Dona Berenice.
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão quatro Furunfunfelhas. 
A sétima Furunfunfelha, magricela que só ela, anuncia: 
- O princípio principal 
do príncipe principia 
principalmente no 
princípio principesco 
da princesa 
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão três Furunfunfelhas. 
A oitava Furunfunfelha, dando nozinhos no cabelo, fofoca: 
- Maria é de Jaguamimbaba, 
mas seu marido é de 
Jaguamambabi.Ela é boa cozinheira 
e sempre diz que farofa 
feita com farinha fofa 
faz uma fofoca feia. 
Deu um tangolomango nela, não ficaram senão duas Furunfunfelhas. 
A nona Furunfunfelha, com os olhos brilhantes, revela: 
- Três bruxas olham 
para três relógios Swatch. 
Qual bruxa olha para qual 
relógio Swatch? 
Essa Furunfunfelha era metida a gringa:
- Threee witches watch 
three Swatch watches. 
Which witch watches which 
Swatch watch? 
Deu um tangolomango nela, não ficou senão uma Furunfunfelha. 
A décima Furunfunfelha, metida a elegante no seu salto fino, rima: 
- No alto daquela serra 
está uma pega a papar a fava. 
A pega papa a fava 
para a fava não papar a pega. 
Deu um tangolomango nela, não ficou nenhuma Furunfunfelha. 
A rua ficou muda. 
(...) 
De repente, um menino em cima do telhado, de onde tudo observava, 
grita: 
- Lá vem o velho Félix 
com o fole velho nas costas. 
Tanto fagulha o velho Félix, 
como o fole do velho Félix fagulha
O velho Félix se desmancha em sorrisos! 
Ele vem acordar as dez Furunfunfelhas com seu fole. 
Todo mundo sabe que elas morrem de amores pelo Félix. E do fole 
fagulham adivinhas. 
A cada adivinha descoberta uma Furunfunfelha despertará. 
- O que é, o que é... 
“Eu a vi viva, 
eu a vi morta, 
Eu a vi correr 
Depois de morta.” (a folha) 
“Aqui estão 
muitas irmãs. 
Levam anos no mar 
e ainda não sabem nadar.” (a areia) 
“Irmão e irmã são 
e jamais juntos estão. 
Quando ele vem, ela vai, 
e, se ela chega, ele sai.” (o dia e a noite) 
E, com isso, acordaram cinco Furunfunfelhas meio sonolentas. 
Entusiasmadas com o velho Félix, começam a dizer:
“São três irmãs numa casa: 
uma foge sem querer, 
uma quer ir e não pode, 
outra fica até morrer.” (a fumaça, a labareda e a brasa) 
“Seu botão ninguém aperta, 
seu perfume ninguém vende, 
sua cor não é pintura, 
sua beleza surpreende.” (a flor) 
“Duas bolas coloridas 
carregam um brilho profundo. 
São como duas janelas 
mostrando a vida e o mundo.” (os olhos) 
“Brilha, mas não é joia, 
boia redonda e nua, 
Cresce e desaparece, 
durante a noite flutua.” (a lua) 
As outras cinco Furunfunfelhas vão acordando. E Félix, envolvido no 
jogo, recomeça a tocar o fole:
“Umas vão 
e outras vêm. 
Debaixo do céu 
se mantêm.” (as nuvens) 
“Amarelo é meu centro, 
branca sou ao redor, 
me consultam os namorados, 
quando apareço na primavera.” (a margarida) 
“Quando eu te vejo, me vês, 
quando me vês, eu te vejo 
e não aparento ser feio.” (o espelho) 
“Somos sete e todas nós 
boa harmonia formamos. 
Os nossos nomes dependem 
do lugar que ocupamos.” (as notas musicais) 
E, deixando o fole de lado, o velho Félix foi experimentar estes 
desenrolares tão conhecidos das dez irmãs
- Era uma vez um cantador 
Furunfunfor, triunfunfor, miserincuntor 
Que foi à cantoria 
Furunfunfaça, triunfunfaça, misteriofunfaça 
E se enamorou por uma 
Furunfunfelha, triunfunfelha, misteriofunfelha 
E elas olham uma para a outra e pensam: “será comigo ou com ela?”. 
E as Furunfunfelhas vão cercando o velho Félix... 
A quem Félix vai dar o coração? 
Deu um tangolomango nele, e perguntaram as dez irmãs: 
- O que é uma coisa que se quebra a falar? (o segredo ou o silêncio) 
- O velho Félix acorda e toma de novo seu fole. 
- O menino no telhado aplaude aquela animação. 
- E as Furunfunfelhas desatam as línguas: 
- Não sei se é fita, 
não sei se é fato, 
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Sequencia didatica a casa das furunfunfelhas

  • 1. A CASA DAS DEZ FURUNFUNFELHAS
  • 2. ESCOLA MUNICIPAL LINDA WAGNER GUSE PACTO PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA PROFESSORA RITA DE CÁSSIA BECK DE OLIVEIRA ORIENTADORA: ROSE MEIRE VALDERRAMA Sequência didática partindo da obra: A CASA DAS DEZ FURUNFUNFELHAS de Gomes, Lenice editora Ática, 2010, 15ª edição. Indicado para 5º ano Nº alunos 20
  • 3. RESUMO DA OBRA O livro "A casa das dez Furunfunfelhas", da autora Lenice Gomes, fala sobre dez moças que moram em uma casa cheia de fitas; essas moças gostam de se sentar em roda da calçada para soltar seus nós de línguas (trava-línguas). Na história, cada furunfunfelhas fala o seu nó de língua, cada um mais engraçado que o outro; ao término de cada nó de língua, desaparece uma Furunfunfelha . No fim da história, aparecem mais dois personagens - o menino em cima do muro e o velho Félix com o seu fole velho nas costas. É muito bom ler este livro, ensina diversos nós de línguas e faz o leitor ter aquela curiosidade a cada vez que vira a página.
  • 4. 0BJETIVO GERAL Oportunizar, a partir da leitura, o amadurecimento dos processos matemáticos
  • 5. DIREITOS DE MATEMÁTICA UTILIZAR CAMINHOS PRÓPRIOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO, COMO CIÊNCIA E CULTURA CONSTRUÍDOS PELO HOMEM ATRAVÉS DOS TEMPOS, EM RESPOSTA A NECESSIDADE CONCRETAS E A DESAFIOS PRÓPRIOS DESSA CONSTRUÇÃO. PERCEBER A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE UMA LINGUAGEM SIMBÓLICA UNIVERSAL NA REPRESENTAÇÃO E MODELAGEM DE SITUAÇÕES MATEMÁTICAS COMO FORMA DE MATEMÁTICA. DESENVOLVER O ESPÍRITO INVESTIGATIVO, CRÍTICO E CRIATIVO, NO CONTEXTO DE SITUAÇÕES PROBLEMA, PRODUZINDO REGISTROS PRÓPRIOS E BUSCANDO DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE SOLUÇÃO
  • 6. DIREITOS DE LINGUAGEM APRECIAR E USAR EM SITUAÇÃO SIGNIFICATIVAS OS GÊNEROS LITERÁRIOS DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA INFÂNCIA, COMO PARLENDA, CANTIGAS, TRAVA-LÍNGUAS. PARTICIPAR DE SITUAÇÕES DE LEITURA/ESCRITA DE TEXTOS DESTINADOS A REFLEXÃO E DISCUSSÃO ACERCA DE TEMAS SOCIAIS RELEVANTES (NOTÍCIAS, REPORTAGENS, ARTIGOS DE OPINIÃO, CARTAS DE LEITORES, DEBATES, DOCUMENTÁRIO...)
  • 7. EIXOS CONTEMPLADOS NÚMEROS OPERAÇÕES SITUAÇÃO-PROBLEMA CÁLCULO MENTAL
  • 8. CONTEÚDOS MATEMÁTICA SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL NÚMEROS ORDINAIS SEQUÊNCIA NUMÉRICA ADIÇÃO SUBTRAÇÃO
  • 9. CONTEÚDOS LINGUAGEM LEITURA PRODUÇÃO TEXTUAL ( SITUAÇÕES- PROBLEMAS) INTERPRETAÇÃO ADIVINHAS TRAVAS-LÍNGUAS
  • 10. ESTRATEGIA DIDATICA MATEMÁTICA Primeiro dia: • Leitura do texto em data show feita pelo educador; • Trabalho com os números ordinais, observando a sequência em que as Furunfunfelhas aparecem na história, relacionando-as às suas características; • Utilizar a centopéia (anexo 1) de números ordinais • Segundo dia • Conhecer os números ordinais, considerando-se as noções de lugar e sequência relacionados à ordem em que aparecem as personagens da narrativa. • Utilização da Centopéia com números ordinais • Terceiro dia • Promover 4 grupos com 5 integrantes e cada grupo proporá 1 problema matemático • Após esse momento os grupos deverão solucionar os problemas do outros grupo • Socializar os resultados • Quarto dia • Resolução da atividade 1, subtração e adição (Anexo 2) pelos grupos formados com o Disco mágico (anexo 3)
  • 11. ESTRATÉGIA DIDÁTICA Língua Portuguesa • Quinto dia • Leitura do texto individual silenciosa • Utilização cartões com trava-línguas para declamação em grupos (anexo 4 ) • Sexto dia • Adivinhas em grupos (Anexo 5) – Cada grupo perguntará uma adivinha para o outro grupo responder
  • 12. ESTRATÉGIA DIDÁTICA LÍNGUA PORTUGUESA Leitura - compreendendo-se como correlatos à leitura a decodificação do código escrito, leitura individual, em duplas e em grupos, processos de compreensão para pontuação e construção da entonação – enquanto momento de envolvimento, fruição e de trocas com os colegas.
  • 13. DESENVOLVIMENTO Antes de contar a história, ouvir os alunos sobre o que pensam que devam ser as “Furunfunfelhas”. Contação da história: “A casa das dez Furunfunfelhas” da autora Lenice Gomes (em anexo). Explorar com os alunos a narrativa com relação aos seus elementos constitutivos: quem é o autor, quem é o ilustrador, o que faz cada uma dessas pessoas... Qual é o grande desafio de cada Furunfunfelha? Quem é o seu Félix? - Em grupos, os alunos receberão cartões contendo os trava-línguas (em anexo). Cada cartão será lido e os alunos poderão brincar com esta possibilidade de leitura. Cada aluno escolherá qual trava-língua mais gostou para apresentar ao seu grupo. No caderno, cada aluno fará o registro do nome da história e do trava-língua que apresentou. Em casa, pesquisarão com os pais se eles conhecem outros trava-línguas, adivinhas ou brincadeiras de criança do folclore, trazendo-os para que sejam socializados com o grupo. Brincadeira com as adivinhações da história fazendo com que os alunos tentem descobrir as respostas (em anexo). Trabalho de compreensão e de produção a partir de elementos da obra (em anexo). Trabalho com os números ordinais, observando a sequência em que as Furunfunfelhas aparecem na história, relacionando-as às suas características. Há também a possibilidade de trabalhar com a lista de chamada da turma. Observar qual nome vem por primeiro,
  • 14. ANEXO 1 – CENTOPÉIA – NÚMEROS ORDINAIS CENTOPÉIA DOS NÚMEROS ORDINAIS
  • 15. AN
  • 16. ANEXO 3 QUADRO DE REGISTRO JOGO E FOLHA DE REGISTRO – DISCO MÁGICO
  • 17. ANEXO 4 PARTE 2 ANEXO 4 CARTÕES COM TRAVA-LÍNGUAS
  • 18. ANEXO 5 - ADIVINHAS ADIVINHAS - PARTE 2 ADIVINHAS
  • 19. AVALIAÇÃO OCORRERÁ DURANTE TODO O PROCESSO E MEDIANTE AS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM SALA.
  • 20. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS A casa das dez furunfunfelhas http://despactando.blogspot.com.br/2014/04/direitos-de-aprendizagem-de-matematica. html http://pacto.mec.gov.br/2012-09-19-19-09-11 http://www.slideshare.net/fullscreen/pnaicdertsis/direitos-de-aprendizagem-de-lngua- portuguesa-1-ao-3-ano-23279878/1
  • 21. RELATÓRIO O PRIMEIRO DIA FOI MUITO INTERESSANTE QUANDO APRESENTEI A CAPA DO LIVRO , POIS AS CRIANÇAS SE INTERESSARAM PRINCIPALMENTE POR CAUSA DA PALAVRA FUNFUNFELHAS E LOGO QUERIAM SABER O QUE SIGNIFICAVA ESSA PALAVRA. ENTÃO PROPUS UMA ATIVIDADE DEPOIS DA LEITURA QUE CADA UM EXPRESSASSE O QUE PODERIA SER “FURUNFUNFELHAS FOI MUITO INTERESSANTE A ATIVIDADE . DEPOIS DE FALAREM O QUE PENSAVAM, COLOQUEI UM CARTAZ NO CHÃO PARA QUE CADA UM ESCREVESSE UMA PALAVRA EXPRESSANDO ESSE SGNIFICADO, CONFORME FIGURAS ABAIXO:
  • 22.
  • 23.
  • 24. RELATÓRIO DA AULA No segundo dia lemos novamente o livro no intuito de famializarem mais com a história. E então após a leitura solicitei que me relatassem inícios da matematica na história, ou seja que relação havia entre a leitura e a matematica. Entao passaram a me relatar que viram sequencia numérica, quando apareciam cada furunfunfelha. Depois outros disseram que havia os números de páginas no livro, outros ainda perceberam a existência de adição e subtração quando adicionava na sequencia as furunfunfelhas e depois quando ia sumindo cada uma delas. Outra criança disse sobre o sistema de numeração com base dez por causa do numero de furunfunfelhas. Enfim eu perguntei se ainda havia algo, mas ninguem percebeu o aparecimento dos números ordinais. Passeia mostrar a eles entao a difernaça entre os numeros ordinais e os cardinais. Entrguei a cada um um numero ordinal e um cardinal, ao finaç solicitei que se organizassem conforme os numeros que tinham, houve certa confusao em organizarem, porem logo conseguiram. Percebi apenas a dificuldade de entenderam a leitura dos ordinais, pis em vez de falaram (1º primeiro, 2º segundo) diziam um, dois.....etc... Percebi entao que tinham certa dificuldade de entender o que é cardinal e ordinal. Expliquei fazendo a demonstração ladoa lado com a centopeia conforme fotos ao lado
  • 27. TERCEIRO DIA Iniciamos novamente a aula com a leitura da obra, após a sala ser dividida em grupos (6 grupos com 3 e 4 pessoas). Após a leitura feita por mim, coloquei folhas de sulfite coloridas para os grupos elaborarem situações problemas relacionadas a história das furunfunfelhas. Disse a eles que deveriam elaborar a questão para que outro grupo resolvesse o problema. No início tiveram dificuldades de compreender o que seria situação-problema. Expliquei, pois estavam confundindo com cálculos propriamente dito. A partir daí eles passaram a empenhar-se muito em elaborar os problemas. Achei muito interessante a atividade porque todos se empenharam muito em elaborar essas situações de modo que a outra equipe que seria contemplada com o problema ficaria mesmo desafiada. Depois desse momento , trocamos as folhas e novamente todo o grupos demonstrou muito interesse em desenvolver a atividade. O que mais me chamou a atenção em toda essa tarefa foi que os alunos ficaram o tempo todo atentos a atividade, de modo que a indisciplina foi trocada pelo interesse de ser desafiado, vencer e promover desafio aos colegas.
  • 28. EMPENHO EM LUGAR DA INDISCIPLINA
  • 29. ORGANIZAÇÃO GRUPOS EMPENHO – ELABORAÇÃO PROBLEMAS
  • 31. ATIVIDADE EM GRUPO ATIVIDADE EM GRUPO SITUAÇÕES - PROBLEMAS
  • 33. QUARTO DIA No dia anterior havia deixado como tarefa para os grupos previamente organizados, trazerem como desafio trava-línguas e adivinhas como atividade individual e em grupo
  • 34. QUINTO DIA Organização do material para o jogo do “Disco mágico”
  • 36. A CASA DAS DEZ FURUNFUNFELHAS
  • 37. Está vendo aquela casa cheia de fitas? É a casa das dez Furunfunfelhas. Nela tem uma placa: Esta casa está ladrilhada. Quem a desladrilhará? O desladrilhador. Quem a desladrilhar Bom desladrilhador será. As irmãs Furunfunfelhas, sempre muito animadas, gostam de se reunir numa grande roda na calçada e, assim, vão soltando seus nós da língua. A primeira Furunfunfelha, muito senhora de si, fala: - Fui ao cinema – nema – nema Ver um filme chato – chato – chato – chato. Era de cachorro – osso – osso – osso, Tinha carrapato – pato – pato – pato Deu um tangolomango nela, não ficaram senão nove Furunfunfelhas. A segunda Furunfunfelha, com o nariz arrebitado, tropeça aqui, tropeça lá, brinca:
  • 38. - A aranha arranha a rã, A rã arranha a aranha, A rã não arranha a aranha Nem a aranha arranha a rã. Deu um tangolomango nela, não ficaram senão oito Furunfunfelhas. A terceira Furunfunfelha, se sacudindo de contente, melodia: - Maria – mole é molenga. Se não é molenga, não é Maria – mole. É coisa malemolente, nem mala, nem mola, nem Maria, nem mole. Deu um tangolomango nela, não ficaram senão sete Furunfunfelhas. A quarta Furunfunfelha, para lá de Chiquita Bacana, cantarola: - Esta burra trota, trota, trota. A burra trota, trinca a murta brota, brota a murta ao pé da porta.
  • 39. Deu um tangolomango nela, não ficaram senão seis Furunfunfelhas. A quinta Furunfunfelha, com ares de que tudo sabe, tagarela: - Se cada um vai à casa de cada um, é porque cada um quer que cada um lá vá. Se cada um não fosse à casa de cada um é porque cada um não queria que cada um fosse lá. Deu um tangolomango nela, não ficaram senão cinco Furunfunfelhas. A sexta Furunfunfelha, com sua saia rendada, profetiza: - Alice disse que eu disse que o que ela disse era um poço de tolice. Mas eu disse que ela disse que eu disse o que ela disse. E quem fez o disse não disse foi a Dona Berenice.
  • 40. Deu um tangolomango nela, não ficaram senão quatro Furunfunfelhas. A sétima Furunfunfelha, magricela que só ela, anuncia: - O princípio principal do príncipe principia principalmente no princípio principesco da princesa Deu um tangolomango nela, não ficaram senão três Furunfunfelhas. A oitava Furunfunfelha, dando nozinhos no cabelo, fofoca: - Maria é de Jaguamimbaba, mas seu marido é de Jaguamambabi.Ela é boa cozinheira e sempre diz que farofa feita com farinha fofa faz uma fofoca feia. Deu um tangolomango nela, não ficaram senão duas Furunfunfelhas. A nona Furunfunfelha, com os olhos brilhantes, revela: - Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual relógio Swatch? Essa Furunfunfelha era metida a gringa:
  • 41. - Threee witches watch three Swatch watches. Which witch watches which Swatch watch? Deu um tangolomango nela, não ficou senão uma Furunfunfelha. A décima Furunfunfelha, metida a elegante no seu salto fino, rima: - No alto daquela serra está uma pega a papar a fava. A pega papa a fava para a fava não papar a pega. Deu um tangolomango nela, não ficou nenhuma Furunfunfelha. A rua ficou muda. (...) De repente, um menino em cima do telhado, de onde tudo observava, grita: - Lá vem o velho Félix com o fole velho nas costas. Tanto fagulha o velho Félix, como o fole do velho Félix fagulha
  • 42. O velho Félix se desmancha em sorrisos! Ele vem acordar as dez Furunfunfelhas com seu fole. Todo mundo sabe que elas morrem de amores pelo Félix. E do fole fagulham adivinhas. A cada adivinha descoberta uma Furunfunfelha despertará. - O que é, o que é... “Eu a vi viva, eu a vi morta, Eu a vi correr Depois de morta.” (a folha) “Aqui estão muitas irmãs. Levam anos no mar e ainda não sabem nadar.” (a areia) “Irmão e irmã são e jamais juntos estão. Quando ele vem, ela vai, e, se ela chega, ele sai.” (o dia e a noite) E, com isso, acordaram cinco Furunfunfelhas meio sonolentas. Entusiasmadas com o velho Félix, começam a dizer:
  • 43. “São três irmãs numa casa: uma foge sem querer, uma quer ir e não pode, outra fica até morrer.” (a fumaça, a labareda e a brasa) “Seu botão ninguém aperta, seu perfume ninguém vende, sua cor não é pintura, sua beleza surpreende.” (a flor) “Duas bolas coloridas carregam um brilho profundo. São como duas janelas mostrando a vida e o mundo.” (os olhos) “Brilha, mas não é joia, boia redonda e nua, Cresce e desaparece, durante a noite flutua.” (a lua) As outras cinco Furunfunfelhas vão acordando. E Félix, envolvido no jogo, recomeça a tocar o fole:
  • 44. “Umas vão e outras vêm. Debaixo do céu se mantêm.” (as nuvens) “Amarelo é meu centro, branca sou ao redor, me consultam os namorados, quando apareço na primavera.” (a margarida) “Quando eu te vejo, me vês, quando me vês, eu te vejo e não aparento ser feio.” (o espelho) “Somos sete e todas nós boa harmonia formamos. Os nossos nomes dependem do lugar que ocupamos.” (as notas musicais) E, deixando o fole de lado, o velho Félix foi experimentar estes desenrolares tão conhecidos das dez irmãs
  • 45. - Era uma vez um cantador Furunfunfor, triunfunfor, miserincuntor Que foi à cantoria Furunfunfaça, triunfunfaça, misteriofunfaça E se enamorou por uma Furunfunfelha, triunfunfelha, misteriofunfelha E elas olham uma para a outra e pensam: “será comigo ou com ela?”. E as Furunfunfelhas vão cercando o velho Félix... A quem Félix vai dar o coração? Deu um tangolomango nele, e perguntaram as dez irmãs: - O que é uma coisa que se quebra a falar? (o segredo ou o silêncio) - O velho Félix acorda e toma de novo seu fole. - O menino no telhado aplaude aquela animação. - E as Furunfunfelhas desatam as línguas: - Não sei se é fita, não sei se é fato, o fato é que o velho Félix nos fita mesmo de fato