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Prof. Ms. Rodrigo Cássio
Outubro 2012
• A verossimilhança produzida
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  ótica é convencionada?
• O fato de que podemos
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   japonês, adotou a perspectiva
      assim que soube de sua
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• “Se consideramos a
  representação do espaço
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  deixa de ter qualquer
  aplicação” (Danto, p. 6)
• Danto está se referindo, portanto,
  a uma compreensão da história
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• Quando ele se desenvolve, não há
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• Quando o medium se transforma,
  os seus próprios limites é que
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  passam a ser utilizados. O
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  substancialmente, como meio de
  representação.
  Exemplos: A adjunção do som às
  imagens no cinema sonoro ou o
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  um “cinema de arena”.
• INFERÊNCIAS
  PERCEPÇÃO
                        DIRETA
• A arte progride, portanto, de
  acordo com as transformações
  dos meios em busca de uma
  capacidade cada vez maior de
  mostrar o conteúdo para um
  público que deve percebê-lo
  diretamente.
O David esculpido por
  Bernini em 1624 procura
 inferir o movimento em um
meio que não pode mostrá-
lo. Não há percepção direta
do movimento, mas pode-se
   entender que ele é uma
  característica dessa obra.

Observação: A estaticidade
      não poderia ser
   característica de uma
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Esculturas moventes de Alexander Calder.
• Danto observa algumas
  características curiosas sobre isso:

- Sempre que há “expansão técnica”
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ruas apenas para mostrar o
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objetivo era exatamente esse: uma “batalha” entre o assunto e o
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               Batalha de São Romano (1430-60)
- Se a mímesis (representação
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em que se desenvolve uma
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interesse e capacidade de
entusiasmar.
As filmagens dos irmãos Lumière
não teriam qualquer interesse feitas
hoje! Tampouco a virtuose da
• A invenção do cinema realizou
  tecnicamente a “imitação” do
  movimento. A criação do
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  ocorreu na mesma época em
  que pintura e escultura
  abandonavam seus objetivos
  miméticos.
• Isso indica, para Danto, o fim
  da história da arte.
• Nós abandonamos o paradigma
  histórico da arte como realização
  da equivalência ótica, pois ela há
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• As vanguardas do século XX
  tiveram que justificar a arte,
  encontrar novo(s) paradigma(s),
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• A realidade muda, a teoria precisa
Houve quem dissesse
    que Matisse teria
 desaprendido a pintar
 (ou ainda o sabia, mas
 estava louco), já que o
nariz de sua esposa não
 continha a faixa verde
  que o retrato de 1906
        mostrava.
As esculturas de Alberto
        Giacometti também
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  obteve grande ressonância a
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• A arte seria a comunicação de
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  que o artista sente. Disso não se
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• O conceito de expressão
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  possibilidade de modificarmos
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  cronológica da arte. Por
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  antes do Barroco. Isso anula a
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• A teoria da expressão foi
  certeira, pelo menos, no
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• Danto nos conduz para além
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  propor que o fim do progresso
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A
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  despertada
 quando Andy
  Warhol criou
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• “Os objetos se aproximam de
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Coiote, eu gosto da América e a América gosta de mim (Joseph Beuys,
                                1974)
A artista está presente (Marina Abramovic, 2012)
Prof. Ms. Rodrigo Cássio
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O fim da arte

  • 1. Prof. Ms. Rodrigo Cássio Outubro 2012
  • 2. • A verossimilhança produzida pelo ideal de equivalência ótica é convencionada? • O fato de que podemos associar o conteúdo de uma obra de arte a alguma coisa que percebemos na realidade (mímesis) é determinado pela cultura?
  • 3. • Não! Para Danto, somente a decisão de realizar a mímesis é cultural. A existência de imagens que se parecem com aquilo que representam não depende da cultura, mas sim do aprendizado e da evolução de técnicas de representação.
  • 4. Hokusai (1760-1849), artista japonês, adotou a perspectiva assim que soube de sua existência, sem que isso fizesse de suas obras “ocidentais”.
  • 5. • “Se consideramos a representação do espaço como sendo meramente matéria de convenção, o conceito de progresso evapora e a estrutura da história da arte que estamos discutindo deixa de ter qualquer aplicação” (Danto, p. 6)
  • 6. • Danto está se referindo, portanto, a uma compreensão da história da arte como possuidora de sentido linear, de finalidade, de um começo e fim determináveis. • É justamente o progresso das técnicas e dos meios de representação que justifica a existência de uma história da arte.
  • 7. • O medium (meio) de representação é passível de desenvolvimentos e de transformações. • Quando ele se desenvolve, não há novas ferramentas, instrumentos e materiais na arte, mas sim uma nova habilidade ou técnica praticada pelo artista no mesmo medium. Exemplos: A descoberta da perspectiva na pintura, ou a passagem do cinema P&B para colorido.
  • 8. • Quando o medium se transforma, os seus próprios limites é que devem ser superados, e novas ferramentas e instrumentos passam a ser utilizados. O medium se modifica substancialmente, como meio de representação. Exemplos: A adjunção do som às imagens no cinema sonoro ou o possível uso da holografia para um “cinema de arena”.
  • 9. • INFERÊNCIAS PERCEPÇÃO DIRETA • A arte progride, portanto, de acordo com as transformações dos meios em busca de uma capacidade cada vez maior de mostrar o conteúdo para um público que deve percebê-lo diretamente.
  • 10.
  • 11. O David esculpido por Bernini em 1624 procura inferir o movimento em um meio que não pode mostrá- lo. Não há percepção direta do movimento, mas pode-se entender que ele é uma característica dessa obra. Observação: A estaticidade não poderia ser característica de uma escultura, mas sim do cinema, pois nele o movimento já uma condição técnica, não mais uma característica.
  • 12. Esculturas moventes de Alexander Calder.
  • 13. • Danto observa algumas características curiosas sobre isso: - Sempre que há “expansão técnica” da arte, as obras focalizam a novidade. Exemplo: os irmãos Lumière filmando o movimento das ruas apenas para mostrar o movimento, ou os pintores do Renascimento que criavam quadros apenas para exercitar virtuosamente a perspectiva.
  • 14.
  • 15. Paolo Uccello é exemplo de um artista que, fascinado pela perspectiva, pintou assuntos incomuns com tratamentos extravagantes, de modo a exibir o seu domínio da técnica. O objetivo era exatamente esse: uma “batalha” entre o assunto e o virtuosismo de Ucello. Batalha de São Romano (1430-60)
  • 16. - Se a mímesis (representação ilusionista) não é transformada em diegesis (o espaço/tempo artificial em que se desenvolve uma narrativa), a arte deve perder o seu interesse e capacidade de entusiasmar. As filmagens dos irmãos Lumière não teriam qualquer interesse feitas hoje! Tampouco a virtuose da
  • 17. • A invenção do cinema realizou tecnicamente a “imitação” do movimento. A criação do cinema narrativo (sua diegese) ocorreu na mesma época em que pintura e escultura abandonavam seus objetivos miméticos. • Isso indica, para Danto, o fim da história da arte.
  • 18. • Nós abandonamos o paradigma histórico da arte como realização da equivalência ótica, pois ela há muito tempo já não nos surpreende. • As vanguardas do século XX tiveram que justificar a arte, encontrar novo(s) paradigma(s), encontrar novos critérios de julgamento. • A realidade muda, a teoria precisa
  • 19. Houve quem dissesse que Matisse teria desaprendido a pintar (ou ainda o sabia, mas estava louco), já que o nariz de sua esposa não continha a faixa verde que o retrato de 1906 mostrava.
  • 20. As esculturas de Alberto Giacometti também exemplificam a arte que motivou a teoria da expressão. São “figuras impossivelmente emagrecidas, nem por razões óticas, nem porque há seres assim, mas porque os artistas revelam sentimentos de agressividade, nostalgia espiritual ou compaixão” (Danto, p. 12)
  • 21. • O paradigma da expressão obteve grande ressonância a partir da publicação de A estética como ciência da expressão, de Benedetto Croce (1902). • A arte seria a comunicação de um sentimento, a objetificação do que o artista sente. Disso não se pode derivar uma história progressiva da arte, mas somente uma história dos artistas.
  • 22. • O conceito de expressão relativiza a arte e supõe a possibilidade de modificarmos arbitrariamente a história cronológica da arte. Por exemplo: Picasso poderia vir antes do Barroco. Isso anula a interpretação das obras numa estrutura histórica linear.
  • 23. • A teoria da expressão foi certeira, pelo menos, no resgate da questão: o que a arte é? • Danto nos conduz para além do conceito de expressão, ao propor que o fim do progresso histórico da arte inaugurou uma era de pluralismo.
  • 24. A autoconsciência da arte foi despertada quando Andy Warhol criou suas Brillo Boxes (1964).
  • 25. • Poderíamos dizer que a arte se dá a si mesma sua definição. Vivemos um momento de muitos conceitos (inclusive com a chamada arte conceitual ou as performances) e menos obras (materialmente falando).
  • 26. • “Os objetos se aproximam de zero enquanto a teoria sobre eles se aproxima do infinito, de modo que virtualmente tudo o que há no final é teoria, tendo a arte finalmente se vaporizado num deslumbre de puro pensamento sobre si mesma, um objeto de sua consciência teórica” (Danto, p.
  • 27. Coiote, eu gosto da América e a América gosta de mim (Joseph Beuys, 1974)
  • 28. A artista está presente (Marina Abramovic, 2012)
  • 29. Prof. Ms. Rodrigo Cássio Universidade Estadual de Goiás Goiânia, 2012.