2. Acolhimento
O acolhimento é um modo de operar os
processos de trabalho em saúde de forma a
atender a todos que procuram os serviços de
saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no
serviço uma postura capaz de acolher, escutar
e dar respostas mais adequadas aos usuários.
3. Caracteristicas do Acolhimento
• Proporcionar maior Resolubilidade;
• Verificar a real necessidade do
paciente;
• Identificar Riscos ;
• Humanizar a Assistência;
• Abordagem Integral;
• Redução e Dinamização no tempo de
Espera.
4. Importância para Enfermagem
• Participação do Enfermeiro em todas as etapas da
assistência;
• Maior conhecimento da situação real do paciente;
• Melhor Aplicabilidade da SAE;
• Maior atuação e valorização do enfermeiro na
equipe Multidisciplinar;
• Desmistificação do papel de “Enfermeiro
Burocrata” ;
• Maior respeito e credibilidade do paciente
com o enfermeiro.
5. Classificação de Risco
É um processo dinâmico de identificação dos
pacientes que necessitam de tratamento imediato,
de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde
ou grau de sofrimento.
Deve ser realizado por profissional de saúde, de nível
superior, mediante treinamento específico e
utilização de protocolos pré-estabelecidos e tem por
objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos
pacientes, colocando-os em ordem de prioridade
para o atendimento.
6. CONSULTA DE ENFERMAGEM: DECRETO 99406/87 –
PRIVATIVA DO ENFERMEIRO (RESOLUÇÃO COFEN –
159)
• Utiliza componentes do método científico para identificar
situações de saúde/doença; prescrever, implementar
medidas de enfermagem que contribuam para
promoção, prevenção e recuperação da saúde e
reabilitação do indivíduo, família e comunidade.
• PORTANTO O COREN RESOLVE:
Art.1º. – Em todos os níveis de assistência à saúde, seja
em instituição pública ou privada, a consulta de
enfermagem deve ser obrigatoriamente desenvolvida na
Assistência de Enfermagem.
8. • Triagem
É o encaminhamento do paciente para determinada
especialidade médica, de acordo com os sintomas ou
pela simples demanda espontânea.
Pode ser realizado por qualquer pessoa, independente
da formação profissional.
• Classificação de Risco
Forma de atender os diferentes graus de especificidade
e resolutividade na assistência realizada aos agravos de
forma que, a assistência prestada seja de acordo com
diferentes graus de necessidades ou sofrimento e não
mais impessoal e por ordem de chegada.
9. Objetivos da Classificação de Risco
• Organização no fluxo de trabalho;
• Especificidade e Resolubilidade na Assistência;
• Avaliação integral do Paciente;
• Descongestionar as Emergências;
• Reduzir o tempo para o atendimento;
• Direcionar o paciente à especialidade necessária;
• Evitar que o paciente seja visto por diversas
especialidades médicas, desnecessáriamente.
10. Classificação de Risco
Após avaliação primária do paciente, ele é encaminhado para o
atendimento médico, de acordo com sua complexidade e necessidade
específica.
O paciente é direcionado para áreas que possuam recursos tecnológicos e
força de trabalho específica, otimizando a assistência a ser prestada.
Durante o acolhimento com classificação de risco deve-se:
⇒ Analisar Situação/Queixa/ Duração
⇒ Breve Histórico
⇒ Uso de Medicações
⇒ Verificação de Sinais Vitais
⇒ Exame físico sumário buscando sinais objetivos
⇒ Verificação da glicemia e eletrocardiograma se necessário.
11. Área Azul – Prioridade 3
• Área destinada ao atendimento de consultas de baixa e
média complexidade;
• Atendimento de acordo com o horário de chegada ;
• Tempo de espera pode variar até 3 horas de acordo
com a demanda destes atendimentos;
⇒ Queixas crônicas sem alterações agudas
⇒ Procedimentos como : curativos, trocas ou requisições
de receitas médicas, avaliação de resultados de
exames, solicitações de atestados médicos
⇒ Após a consulta médica e medicação o paciente é
liberado.
12. Área Verde – Prioridade 2
• Pacientes não críticos,
em observação ou
internados aguardando
vagas nas unidades de
internação ou remoções
para outros hospitais.
13. • Pacientes em condições agudas (urgência relativa) ou não agudas
atendidos com prioridade sobre consultas simples – espera até 30
minutos;
• Idade superior a 60 anos
• Gestantes com complicações da gravidez
• Deficientes físicos
• Retornos com período inferior a 24 h, devido a não melhora do quadro
• Impossibilidade de deambulação
• Asma fora de crise
• Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca
• Dor de ouvido moderada a grave
• Dor abdominal sem alteração de sinais vitais
• Sangramento vaginal sem dor abdominal ou com dor abdominal leve
• Vômitos e diarréia sem sinais de desidratação
• História de convulsão sem alteração de consciência
• Intercorrências ortopédicas (entorse suspeita de fraturas, luxações).
• Pacientes com ferimentos deverão ser encaminhados diretamente para a
sala de sutura.
14. Área Amarela – Prioridade 1
• Área destinada a assistência de pacientes críticos ou semi-
críticos;
• Pacientes que necessitam de atendimento médico e de
enfermagem o mais rápido possível, porém não correm
riscos imediatos de vida. Deverão ser encaminhados
diretamente à sala de consulta de enfermagem para
classificação de risco;
• urgência com atendimento em no máximo 15 minutos
15. Situação/Queixa:
• Politraumatizado com Glasgow entre 13 e 15; sem
alterações de sinais vitais.
• Cefaléia intensa de início súbito, acompanhada de sinais ou
sintomas neurológicos
• TCE leve (ECG entre 13 e 15)
• Diminuição do nível de consciência
• História de Convulsão nas últimas 24 horas
• Dor torácica intensa
• Crise asmática
• Diabético apresentando – sudorese, alteração do estado
mental, visão turva, febre,vômitos, taquipnéia, taquicardia
• Desmaios
16. • Estados de pânico, overdose.
• Alterações de Sinais Vitais em paciente sintomático
• a. FC < 50 ou > 140
• b. PA sistólica < 90 ou > 240
• c. PA diastólica > 130
• d. T < 35 ou > 40
• História recente de melena ou hematêmese ou enterorragia
• Epistaxe com alteração de sinais vitais
• Dor abdominal intensa
• Sangramento vaginal com dor abdominal e alteração de sinais vitais
• gravidez confirmada ou suspeita
• Náuseas /Vômitos e diarréia persistente com sinais de desidratação grave
• Febre alta ( 39/40.º C)
• Fraturas anguladas e luxações com comprometimento neuro-vascular ou dor
intensa
• Intoxicação exógena sem alteração de sinais vitais, Glasgow de 15
• Vítimas de abuso sexual
• Imunodeprimidos com febre
17. Área Vermelha – Prioridade Zero
Pacientes com necessidade de atendimento imediato.
18. Situação /Queixa
• Politraumatizado grave – ECG < 12;
• Queimaduras com mais de 25% de área de
superfície corporal queimada
• TCE grave – ECG <12
• Estado mental alterado ou em coma ECG <12;
• História de uso de drogas.
• TRM
• Desconforto respiratório grave
19. • Dor precordial acompanhada de outros sintomas clínicos,
associado à falta de ar e cianose , sem melhora com
repouso.
• Perfurações no peito, abdome e cabeça.
• Crises convulsivas (inclusive pós-crise)
• Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com
Glasgow abaixo de 12
• Anafilaxia ou reações alérgicas associadas a insuficiência
respiratória
• Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia).
• Parada cardiorrespiratória
• Alterações de Sinais Vitais em paciente sintomático
• Pulso > 140 ou < 45
• PA diastólica > 130 mmHg
• PA sistólica < 80 mmHg
• FR >34 ou <10
20. • Hemorragias não controláveis
• Infecções graves – febre, exantema petequial ou
púrpura, alteração do nível de consciência.
• Perda de consciência, mesmo que momentânea,
após acidente.
• Fraturas de costelas.
• Possível aspiração
• Possível contusão pulmonar
• Pacientes com alterações neurológicas graves
• Traumas Abdominais
• Lesões perfurantes em tórax ou Abdome
• Paciente com sinais de Hipoglicemia
22. • O Acolhimento com Classificação de Risco é
um processo da prática do enfermeiro, na
perspectiva de concretização de um modelo
assistencial adequado às condições das
necessidades de saúde da população.
• Esse processo permite maior aproximação do
paciente, tornando o enfermeiro peça
fundamental em todas as fases do processo
assistencial.