SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  23
Télécharger pour lire hors ligne
DISTÚRBIO
HIDROELETROLÍTICO E
   ÁCIDO BÁSICO



            M Fernanda Garcez
COLETA DA GASOMETRIA

• Levemente heparinizada => excesso
  reduz PaCO2
• Homogeneizada => bolhas podem
  reduzir ou aumentar a PaO2 e reduz
  PaCO2
• Paciente com febre no momento da
  coleta => reduz PaO2 e PaCO2
INTERPRETAÇÃO DAS GASOMETRIAS

  • Tipos de distúrbio ácido-básico


    Distúrbio                pH       PaCO2 HCO3
    Acidose metabólica
    Alcalose metabólica
    Acidose respiratória
    Alcalose respiratória
• A ACIDOSE METABÓLICA pode ser causada por:
  ingestão de drogas, aumento da produção de ácidos,
  redução na excreção de ácidos e perdas de bases.
      Ânion Gap ( AG ) auxilia no diagnóstico das
  acidoses metabólicas ( excesso de ácidos ou perda
  de bases )
  AG = Na – ( Cl + HCO3 )


• A ACIDOSE RESPIRATÓRIA pode ser causada por:
  hipoventilação alveolar ( drogas , doenças
  pulmonares ou neurológicas )
• A ALCALOSE RESPIRATÓRIA pode ser causada
 por: ansiedade, sepse, crise asmática inicial,
 ventilação mecânica inadequada.


• A ALCALOSE METABÓLICA pode ser causada
 por: contração de volume, perda de H ou aumento
 do HCO3
EXEMPLOS DE GASOMETRIAS


•   PH = 7,52         PH = 7,46
•   PCO2 = 28,4       PCO2= 32,8
•   PO2 = 172         PO2= 72,9
•   BE= 1,5           BE= - 0,2
•   HCO3= 25          HCO3 =24,3
•   Sat O2 = 100%     Sat O2 = 95,5%
•   Lactato= 1,2      Lactato= 1,5
EXEMPLOS DE GASOMETRIAS



•   PH = 7,43       PH = 7,39
•   PCO2 = 55       PCO2 = 34,7
•   PO2 = 79,4      PO2 = 124
•   HCO3 = 33,6     HCO3 = 21,2
•   BE = 11,1       BE = - 3,4
•   Sat O2 = 96%    Sat O2 = 62,4%
•   Lactato = 1,4   Lactato = 1,4
Distúrbios eletrolíticos

• O número de moléculas osmoticamente
  ativas deve ser igual no meio extra e intra
  celular e o organismo trata de equilibrar isso.
• O sódio ( Na ) é o mais prevalente no extra
  celular portanto ele será o mais importante
  no equilíbrio do líquido nesta área.
• Hiponatremia frequentemente se acompanha
  de hiposmolaridade, mas para saber isso e
  ter idéia da causa da hiponatremia deve-se
  calcular a osmolaridade.
HIPONATREMIA

      OSMOLARIDADE                               OSMOLARIDADE
      NORMAL                                     REDUZIDA


           HIPERGLICEMIA                        FLUIDO EXTRACELULAR


                         REDUZIDO                       NÃO REDUZIDO
                         PERDA Na                       GANHO DE H20


   Na urina < 10mEq/l   Na urina > 20mEq/l     Na urina >20mEq/l       Na urina < 10mEq/l


Desidratação        Diurético                  IRA ou IRC                  ICC
Vômitos             Insuf mineralocorticóide   Insuf glicocorticóide       Insuf hepática
Diarréia            Sd perdedora de sal        Hipotireoidismo             Sd nefrótica
                    Diurese osmótica           Dor / psicose
                                               SIADH
•    Osmolaridade :
mOsm/Kg = 2(Na+K) + Glicemia (mg/dl)/18 + Uréia (mg/dl)/2,8
•    A hipoNa está associada a distúrbios SNC
•    Cefaléia, alucinação, descerebração ou
     decorticação, pupilas fixas, letargia,
     bradicardia, crise convulsiva, náuseas,
     vômitos.
•    Déficit Na = 0,6 x peso x ( Na desejado – Na medido )
•    Máx reposição Na = 1,5mEq/h ou
     8 a 12mEq/l em 24h.
TRATAMENTO

• COMO PREPARAR A SALINA A 3%

 NaCl 0,9%--------445ml        +
 NaCl 20%--------- 55ml

• Diurético quando indicado
• Controle do Na sérico 2/2h
MINISTÉRIO DA SAÚDE
      ADVERTE
ÁGUA FAZ MAL À SAÚDE
HIPERNATREMIA

• Frequente em crianças e idosos

• Em    terapia   intensiva   aparece   muitas   vezes

  secundário ao uso de diuréticos, ao diabetes

  mellitus e após reposição inadequada de cloreto de

  sódio e bicarbonato.

• Diabetes insipidus central ou nefrogênico
Hipernatremia


• Aqui também os sintomas neurológicos são
  os mais comuns: hiper-reflexia, irritabilidade,
  convulsão, náuseas, vômitos, espasticidade,
  alteração do estado mental e também febre.

• Pacientes de risco: os em uso de lactulona,
  infusões hipertônicas e diuréticos.
Cálculo do déficit de H2O livre

• Déficit H2O: (Na medido – 140) x 0,6 x peso / 140

• Repôr ½ do déficit nas 24h

• Avaliação seriada do status neurológico

• Dosar Na 2/2h
Hipercalemia

• O K é mais prevalente no intracelular portanto
  pequenas variações podem levar a hiperK
• Deve-se excluir pseudo-hiperK , a clínica vem
  antes do laboratório.
• Causas: acidose metabólica, déficit de
  insulina, bloqueio ß adrenérgico, exercício,
  intoxicação digitálica, IRA, etc
• Onda T apiculada, alargamento do QRS e PR.
• Tratamento depende da velocidade de
  instalação da hiperK
Hiperpotassemia

• O tratamento consiste na ordem:
  antagonizar, trocar e remover.
• Dê gluconato de cálcio 10% 10 a 20 ml EV
  em 3 min. Repetir se não houver melhora
  do ECG
• Se houver acidose metabólica dê
  bicarbonato de sódio 8,4% 1ml/Kg.
• Dê glico-insulina: Glicose hipert 50%
  100ml + Insulina 10 UI, infusão em 30 a 60
  min.
• Nebulização com aerolin
• Furosemida pode auxiliar se houver
  débito urinário. Dose inicial 40 a 80 mg
  em bolus
• Resina de troca: sorcal 30g / envelope,
  fazer oral ou retal.
• Diálise peritoneal ou hemodiálise.
• Controle dos níveis séricos do K 2/2h
• Monitorização contínua do ECG
Hipopotassemia

• É uma condição grave e frequente em
  terapia    intensiva,    principalmente   em
  pacientes em HD
• Outras causas são: uso de insulina,
  alcalose,      atividade     beta-adrenérgica
  aumentada, perdas gastrointestinais, uso de
  diuréticos, uso de anfotericina, etc.
• Arritmias cardíacas, fraqueza muscular, íleo
  metabólico, rabdomiólise, achatamento da
  onda T
• O tratamento pode ser feito de acordo com
  o grau de hipoK e efeitos adversos.
• Pode-se repor de 1 a 2g / h de Kcl 10% ( 1
  ou 2 ampolas ) diluídas. Se em acesso
  venoso periférico lembrar de diluir mais
  para não dar flebite e dor local (
  concentração deve ter pelo menos 40mEq/l
  – que corresponde a cerca de 80 a 100ml
  se soro para diluir cada ampola ).
• Outros distúrbios eletrolíticos são vistos na
  UTI, mas geralmente não tão graves.
OBRIGADA !!!
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico

Contenu connexe

Tendances

Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosAroldo Gavioli
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoApresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoLetícia Gonzaga
 
Aula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticosAula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticosmariacristinasn
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônicatammygerbasi
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônicaivanaferraz
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterialresenfe2013
 
Fisiologia humana insuficiência renal
Fisiologia humana insuficiência renalFisiologia humana insuficiência renal
Fisiologia humana insuficiência renalx.x Costa
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)João Marcos
 
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAGLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAFernanda Marinho
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricapauloalambert
 
Morfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushingMorfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushingThiago Henrique
 
Insuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e CrônicaInsuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e Crônicapauloalambert
 
Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Paulo Alambert
 

Tendances (20)

Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
 
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso ClínicoApresentação - Estudo de Caso Clínico
Apresentação - Estudo de Caso Clínico
 
Edema
EdemaEdema
Edema
 
Aula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticosAula de disturbios hidroeletrolíticos
Aula de disturbios hidroeletrolíticos
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 
Insuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal CrônicaInsuficiência Renal Crônica
Insuficiência Renal Crônica
 
Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
 
Gasometria Arterial
Gasometria ArterialGasometria Arterial
Gasometria Arterial
 
O CORAÇÃO DO IDOSO
O CORAÇÃO DO IDOSOO CORAÇÃO DO IDOSO
O CORAÇÃO DO IDOSO
 
Exames Laboratoriais
Exames LaboratoriaisExames Laboratoriais
Exames Laboratoriais
 
Fisiologia humana insuficiência renal
Fisiologia humana insuficiência renalFisiologia humana insuficiência renal
Fisiologia humana insuficiência renal
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
Anemia 20
Anemia 20Anemia 20
Anemia 20
 
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAGLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
 
Semiologia vascular periférica
Semiologia vascular periféricaSemiologia vascular periférica
Semiologia vascular periférica
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Morfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushingMorfologia da síndrome de cushing
Morfologia da síndrome de cushing
 
Insuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e CrônicaInsuficiência Renal Aguda e Crônica
Insuficiência Renal Aguda e Crônica
 
Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário Sintomas e exame físico do aparelho urinário
Sintomas e exame físico do aparelho urinário
 

En vedette

Transformação de soros
Transformação de sorosTransformação de soros
Transformação de sorosMelisse Barbosa
 
Hipocalemia e hipercalemia
Hipocalemia e hipercalemia Hipocalemia e hipercalemia
Hipocalemia e hipercalemia JoseMiiguelSb
 
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...douglas silva
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoPaulo Sérgio
 
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicoDisturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicomarciakaladinha
 
Transformando soluções
Transformando soluçõesTransformando soluções
Transformando soluçõesViviane Campos
 
Desequilibrio hidroelectrolitico
Desequilibrio hidroelectroliticoDesequilibrio hidroelectrolitico
Desequilibrio hidroelectroliticoAndre Tuternura
 
Disturbios do equilibrio hidroeletrolitico
Disturbios do equilibrio hidroeletroliticoDisturbios do equilibrio hidroeletrolitico
Disturbios do equilibrio hidroeletroliticoJuan Figueiredo
 
Transformação de soluções
Transformação de soluçõesTransformação de soluções
Transformação de soluçõesViviane Campos
 
FISIOLOGIA CARDÍACA 2
FISIOLOGIA CARDÍACA 2FISIOLOGIA CARDÍACA 2
FISIOLOGIA CARDÍACA 2Paulo Cardoso
 
Manejo infarto agudo de miocardio con elevación del st
Manejo infarto agudo de miocardio con elevación del stManejo infarto agudo de miocardio con elevación del st
Manejo infarto agudo de miocardio con elevación del stevidenciaterapeutica.com
 
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICOINFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICODouglas Tedesco
 

En vedette (20)

Hiponatremia
Hiponatremia Hiponatremia
Hiponatremia
 
Hipercalemia (Hiperpotasemia)
Hipercalemia (Hiperpotasemia)Hipercalemia (Hiperpotasemia)
Hipercalemia (Hiperpotasemia)
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Transformação de soros
Transformação de sorosTransformação de soros
Transformação de soros
 
Hipocalemia e hipercalemia
Hipocalemia e hipercalemia Hipocalemia e hipercalemia
Hipocalemia e hipercalemia
 
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...
Condutas médicas no paciente com distúrbios eletrolíticos agudos.curso de con...
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio Hidroeletrolítico
 
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicoDisturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
 
Transformando soluções
Transformando soluçõesTransformando soluções
Transformando soluções
 
Desequilibrio hidroelectrolitico
Desequilibrio hidroelectroliticoDesequilibrio hidroelectrolitico
Desequilibrio hidroelectrolitico
 
Disturbios do equilibrio hidroeletrolitico
Disturbios do equilibrio hidroeletroliticoDisturbios do equilibrio hidroeletrolitico
Disturbios do equilibrio hidroeletrolitico
 
Hiponatremia
HiponatremiaHiponatremia
Hiponatremia
 
Pcr Academicos 2009
Pcr Academicos 2009Pcr Academicos 2009
Pcr Academicos 2009
 
Sedação
SedaçãoSedação
Sedação
 
Transformação de soluções
Transformação de soluçõesTransformação de soluções
Transformação de soluções
 
Anestesia sedacao
Anestesia   sedacaoAnestesia   sedacao
Anestesia sedacao
 
SedaçãO Em Cti
SedaçãO Em CtiSedaçãO Em Cti
SedaçãO Em Cti
 
FISIOLOGIA CARDÍACA 2
FISIOLOGIA CARDÍACA 2FISIOLOGIA CARDÍACA 2
FISIOLOGIA CARDÍACA 2
 
Manejo infarto agudo de miocardio con elevación del st
Manejo infarto agudo de miocardio con elevación del stManejo infarto agudo de miocardio con elevación del st
Manejo infarto agudo de miocardio con elevación del st
 
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICOINFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 

Similaire à DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico

Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma HiperosmolarCetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma HiperosmolarRodrigo Biondi
 
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...Roberta Giovanini
 
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...taianecoelho3
 
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdfaula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdfGrazieleMenzani
 
Alterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticasAlterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticassgtrobertson
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolctisaolucascopacabana
 
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptxcepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptxLucasBorges826495
 
Intoxicações agudas
Intoxicações agudasIntoxicações agudas
Intoxicações agudasFlavia Garcez
 
Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015ReginaReiniger
 
AULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptx
AULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptxAULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptx
AULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptxKalianeValente
 
Distrbios hidro eletrolticos
Distrbios hidro eletrolticosDistrbios hidro eletrolticos
Distrbios hidro eletrolticosAna Nataly
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosRodrigo Biondi
 
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre KayanoDisturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre Kayanogalegoo
 

Similaire à DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico (20)

DHE AULA .pptx
DHE AULA .pptxDHE AULA .pptx
DHE AULA .pptx
 
Pacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdfPacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdf
 
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma HiperosmolarCetoacidose E Coma Hiperosmolar
Cetoacidose E Coma Hiperosmolar
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
 
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
Oficina 9 - HIDRATAÇÃO ENDOVENOSA UMA MODALIDADE TERAPÊUTICA COMUM E NECESSÁR...
 
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdfaula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
 
Alterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticasAlterações eletrolíticas
Alterações eletrolíticas
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
 
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptxcepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
 
Irc 2019
Irc 2019Irc 2019
Irc 2019
 
Intoxicações agudas
Intoxicações agudasIntoxicações agudas
Intoxicações agudas
 
Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015Principais diisturbios do sistema urinario 2015
Principais diisturbios do sistema urinario 2015
 
DISNATREMIAS+CA+P.pptx
DISNATREMIAS+CA+P.pptxDISNATREMIAS+CA+P.pptx
DISNATREMIAS+CA+P.pptx
 
AULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptx
AULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptxAULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptx
AULA 2 disturbios hidroeletrolticos.pptx
 
Distrbios hidro eletrolticos
Distrbios hidro eletrolticosDistrbios hidro eletrolticos
Distrbios hidro eletrolticos
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
 
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre KayanoDisturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
 

Plus de Rodrigo Biondi

Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na UtiReposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na UtiRodrigo Biondi
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãORodrigo Biondi
 
SíNdrome Compartimental Abdominal
SíNdrome Compartimental AbdominalSíNdrome Compartimental Abdominal
SíNdrome Compartimental AbdominalRodrigo Biondi
 
Insuficiência Hepática Aguda
Insuficiência Hepática AgudaInsuficiência Hepática Aguda
Insuficiência Hepática AgudaRodrigo Biondi
 
Hemorragia Digestiva 2
Hemorragia Digestiva 2Hemorragia Digestiva 2
Hemorragia Digestiva 2Rodrigo Biondi
 
DoençAs Neuromusculares
DoençAs NeuromuscularesDoençAs Neuromusculares
DoençAs NeuromuscularesRodrigo Biondi
 
Controle GlicêMico Estrito Na Ti
Controle GlicêMico Estrito Na TiControle GlicêMico Estrito Na Ti
Controle GlicêMico Estrito Na TiRodrigo Biondi
 
Monitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaMonitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaRodrigo Biondi
 
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoSuporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoRodrigo Biondi
 

Plus de Rodrigo Biondi (14)

Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na UtiReposicao Volemica  E Drogas Vasoativas Na Uti
Reposicao Volemica E Drogas Vasoativas Na Uti
 
Sepse Academicos 2009
Sepse Academicos 2009Sepse Academicos 2009
Sepse Academicos 2009
 
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãOSepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
Sepse E DisfunçãO Aguda De óRgãO
 
SíNdrome Compartimental Abdominal
SíNdrome Compartimental AbdominalSíNdrome Compartimental Abdominal
SíNdrome Compartimental Abdominal
 
MonitorizaçãO Neuro
MonitorizaçãO NeuroMonitorizaçãO Neuro
MonitorizaçãO Neuro
 
Manejo Da Via Aérea
Manejo Da Via AéreaManejo Da Via Aérea
Manejo Da Via Aérea
 
Insuficiência Hepática Aguda
Insuficiência Hepática AgudaInsuficiência Hepática Aguda
Insuficiência Hepática Aguda
 
Hemorragia Digestiva 2
Hemorragia Digestiva 2Hemorragia Digestiva 2
Hemorragia Digestiva 2
 
Embolia Pulmonar
Embolia PulmonarEmbolia Pulmonar
Embolia Pulmonar
 
DoençAs Neuromusculares
DoençAs NeuromuscularesDoençAs Neuromusculares
DoençAs Neuromusculares
 
Controle GlicêMico Estrito Na Ti
Controle GlicêMico Estrito Na TiControle GlicêMico Estrito Na Ti
Controle GlicêMico Estrito Na Ti
 
Monitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaMonitorização Hemodinamica
Monitorização Hemodinamica
 
Aula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTIAula CCIH/CTI
Aula CCIH/CTI
 
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTicoSuporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
Suporte Enteral E Parenteral No Doente CríTico
 

DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico

  • 1. DISTÚRBIO HIDROELETROLÍTICO E ÁCIDO BÁSICO M Fernanda Garcez
  • 2. COLETA DA GASOMETRIA • Levemente heparinizada => excesso reduz PaCO2 • Homogeneizada => bolhas podem reduzir ou aumentar a PaO2 e reduz PaCO2 • Paciente com febre no momento da coleta => reduz PaO2 e PaCO2
  • 3. INTERPRETAÇÃO DAS GASOMETRIAS • Tipos de distúrbio ácido-básico Distúrbio pH PaCO2 HCO3 Acidose metabólica Alcalose metabólica Acidose respiratória Alcalose respiratória
  • 4. • A ACIDOSE METABÓLICA pode ser causada por: ingestão de drogas, aumento da produção de ácidos, redução na excreção de ácidos e perdas de bases. Ânion Gap ( AG ) auxilia no diagnóstico das acidoses metabólicas ( excesso de ácidos ou perda de bases ) AG = Na – ( Cl + HCO3 ) • A ACIDOSE RESPIRATÓRIA pode ser causada por: hipoventilação alveolar ( drogas , doenças pulmonares ou neurológicas )
  • 5. • A ALCALOSE RESPIRATÓRIA pode ser causada por: ansiedade, sepse, crise asmática inicial, ventilação mecânica inadequada. • A ALCALOSE METABÓLICA pode ser causada por: contração de volume, perda de H ou aumento do HCO3
  • 6. EXEMPLOS DE GASOMETRIAS • PH = 7,52 PH = 7,46 • PCO2 = 28,4 PCO2= 32,8 • PO2 = 172 PO2= 72,9 • BE= 1,5 BE= - 0,2 • HCO3= 25 HCO3 =24,3 • Sat O2 = 100% Sat O2 = 95,5% • Lactato= 1,2 Lactato= 1,5
  • 7. EXEMPLOS DE GASOMETRIAS • PH = 7,43 PH = 7,39 • PCO2 = 55 PCO2 = 34,7 • PO2 = 79,4 PO2 = 124 • HCO3 = 33,6 HCO3 = 21,2 • BE = 11,1 BE = - 3,4 • Sat O2 = 96% Sat O2 = 62,4% • Lactato = 1,4 Lactato = 1,4
  • 8. Distúrbios eletrolíticos • O número de moléculas osmoticamente ativas deve ser igual no meio extra e intra celular e o organismo trata de equilibrar isso. • O sódio ( Na ) é o mais prevalente no extra celular portanto ele será o mais importante no equilíbrio do líquido nesta área. • Hiponatremia frequentemente se acompanha de hiposmolaridade, mas para saber isso e ter idéia da causa da hiponatremia deve-se calcular a osmolaridade.
  • 9. HIPONATREMIA OSMOLARIDADE OSMOLARIDADE NORMAL REDUZIDA HIPERGLICEMIA FLUIDO EXTRACELULAR REDUZIDO NÃO REDUZIDO PERDA Na GANHO DE H20 Na urina < 10mEq/l Na urina > 20mEq/l Na urina >20mEq/l Na urina < 10mEq/l Desidratação Diurético IRA ou IRC ICC Vômitos Insuf mineralocorticóide Insuf glicocorticóide Insuf hepática Diarréia Sd perdedora de sal Hipotireoidismo Sd nefrótica Diurese osmótica Dor / psicose SIADH
  • 10. Osmolaridade : mOsm/Kg = 2(Na+K) + Glicemia (mg/dl)/18 + Uréia (mg/dl)/2,8 • A hipoNa está associada a distúrbios SNC • Cefaléia, alucinação, descerebração ou decorticação, pupilas fixas, letargia, bradicardia, crise convulsiva, náuseas, vômitos. • Déficit Na = 0,6 x peso x ( Na desejado – Na medido ) • Máx reposição Na = 1,5mEq/h ou 8 a 12mEq/l em 24h.
  • 11. TRATAMENTO • COMO PREPARAR A SALINA A 3% NaCl 0,9%--------445ml + NaCl 20%--------- 55ml • Diurético quando indicado • Controle do Na sérico 2/2h
  • 13. ÁGUA FAZ MAL À SAÚDE
  • 14. HIPERNATREMIA • Frequente em crianças e idosos • Em terapia intensiva aparece muitas vezes secundário ao uso de diuréticos, ao diabetes mellitus e após reposição inadequada de cloreto de sódio e bicarbonato. • Diabetes insipidus central ou nefrogênico
  • 15. Hipernatremia • Aqui também os sintomas neurológicos são os mais comuns: hiper-reflexia, irritabilidade, convulsão, náuseas, vômitos, espasticidade, alteração do estado mental e também febre. • Pacientes de risco: os em uso de lactulona, infusões hipertônicas e diuréticos.
  • 16. Cálculo do déficit de H2O livre • Déficit H2O: (Na medido – 140) x 0,6 x peso / 140 • Repôr ½ do déficit nas 24h • Avaliação seriada do status neurológico • Dosar Na 2/2h
  • 17. Hipercalemia • O K é mais prevalente no intracelular portanto pequenas variações podem levar a hiperK • Deve-se excluir pseudo-hiperK , a clínica vem antes do laboratório. • Causas: acidose metabólica, déficit de insulina, bloqueio ß adrenérgico, exercício, intoxicação digitálica, IRA, etc • Onda T apiculada, alargamento do QRS e PR. • Tratamento depende da velocidade de instalação da hiperK
  • 18. Hiperpotassemia • O tratamento consiste na ordem: antagonizar, trocar e remover. • Dê gluconato de cálcio 10% 10 a 20 ml EV em 3 min. Repetir se não houver melhora do ECG • Se houver acidose metabólica dê bicarbonato de sódio 8,4% 1ml/Kg. • Dê glico-insulina: Glicose hipert 50% 100ml + Insulina 10 UI, infusão em 30 a 60 min. • Nebulização com aerolin
  • 19. • Furosemida pode auxiliar se houver débito urinário. Dose inicial 40 a 80 mg em bolus • Resina de troca: sorcal 30g / envelope, fazer oral ou retal. • Diálise peritoneal ou hemodiálise. • Controle dos níveis séricos do K 2/2h • Monitorização contínua do ECG
  • 20. Hipopotassemia • É uma condição grave e frequente em terapia intensiva, principalmente em pacientes em HD • Outras causas são: uso de insulina, alcalose, atividade beta-adrenérgica aumentada, perdas gastrointestinais, uso de diuréticos, uso de anfotericina, etc. • Arritmias cardíacas, fraqueza muscular, íleo metabólico, rabdomiólise, achatamento da onda T
  • 21. • O tratamento pode ser feito de acordo com o grau de hipoK e efeitos adversos. • Pode-se repor de 1 a 2g / h de Kcl 10% ( 1 ou 2 ampolas ) diluídas. Se em acesso venoso periférico lembrar de diluir mais para não dar flebite e dor local ( concentração deve ter pelo menos 40mEq/l – que corresponde a cerca de 80 a 100ml se soro para diluir cada ampola ). • Outros distúrbios eletrolíticos são vistos na UTI, mas geralmente não tão graves.