2. COLETA DA GASOMETRIA
• Levemente heparinizada => excesso
reduz PaCO2
• Homogeneizada => bolhas podem
reduzir ou aumentar a PaO2 e reduz
PaCO2
• Paciente com febre no momento da
coleta => reduz PaO2 e PaCO2
4. • A ACIDOSE METABÓLICA pode ser causada por:
ingestão de drogas, aumento da produção de ácidos,
redução na excreção de ácidos e perdas de bases.
Ânion Gap ( AG ) auxilia no diagnóstico das
acidoses metabólicas ( excesso de ácidos ou perda
de bases )
AG = Na – ( Cl + HCO3 )
• A ACIDOSE RESPIRATÓRIA pode ser causada por:
hipoventilação alveolar ( drogas , doenças
pulmonares ou neurológicas )
5. • A ALCALOSE RESPIRATÓRIA pode ser causada
por: ansiedade, sepse, crise asmática inicial,
ventilação mecânica inadequada.
• A ALCALOSE METABÓLICA pode ser causada
por: contração de volume, perda de H ou aumento
do HCO3
8. Distúrbios eletrolíticos
• O número de moléculas osmoticamente
ativas deve ser igual no meio extra e intra
celular e o organismo trata de equilibrar isso.
• O sódio ( Na ) é o mais prevalente no extra
celular portanto ele será o mais importante
no equilíbrio do líquido nesta área.
• Hiponatremia frequentemente se acompanha
de hiposmolaridade, mas para saber isso e
ter idéia da causa da hiponatremia deve-se
calcular a osmolaridade.
9. HIPONATREMIA
OSMOLARIDADE OSMOLARIDADE
NORMAL REDUZIDA
HIPERGLICEMIA FLUIDO EXTRACELULAR
REDUZIDO NÃO REDUZIDO
PERDA Na GANHO DE H20
Na urina < 10mEq/l Na urina > 20mEq/l Na urina >20mEq/l Na urina < 10mEq/l
Desidratação Diurético IRA ou IRC ICC
Vômitos Insuf mineralocorticóide Insuf glicocorticóide Insuf hepática
Diarréia Sd perdedora de sal Hipotireoidismo Sd nefrótica
Diurese osmótica Dor / psicose
SIADH
10. • Osmolaridade :
mOsm/Kg = 2(Na+K) + Glicemia (mg/dl)/18 + Uréia (mg/dl)/2,8
• A hipoNa está associada a distúrbios SNC
• Cefaléia, alucinação, descerebração ou
decorticação, pupilas fixas, letargia,
bradicardia, crise convulsiva, náuseas,
vômitos.
• Déficit Na = 0,6 x peso x ( Na desejado – Na medido )
• Máx reposição Na = 1,5mEq/h ou
8 a 12mEq/l em 24h.
11. TRATAMENTO
• COMO PREPARAR A SALINA A 3%
NaCl 0,9%--------445ml +
NaCl 20%--------- 55ml
• Diurético quando indicado
• Controle do Na sérico 2/2h
14. HIPERNATREMIA
• Frequente em crianças e idosos
• Em terapia intensiva aparece muitas vezes
secundário ao uso de diuréticos, ao diabetes
mellitus e após reposição inadequada de cloreto de
sódio e bicarbonato.
• Diabetes insipidus central ou nefrogênico
15. Hipernatremia
• Aqui também os sintomas neurológicos são
os mais comuns: hiper-reflexia, irritabilidade,
convulsão, náuseas, vômitos, espasticidade,
alteração do estado mental e também febre.
• Pacientes de risco: os em uso de lactulona,
infusões hipertônicas e diuréticos.
16. Cálculo do déficit de H2O livre
• Déficit H2O: (Na medido – 140) x 0,6 x peso / 140
• Repôr ½ do déficit nas 24h
• Avaliação seriada do status neurológico
• Dosar Na 2/2h
17. Hipercalemia
• O K é mais prevalente no intracelular portanto
pequenas variações podem levar a hiperK
• Deve-se excluir pseudo-hiperK , a clínica vem
antes do laboratório.
• Causas: acidose metabólica, déficit de
insulina, bloqueio ß adrenérgico, exercício,
intoxicação digitálica, IRA, etc
• Onda T apiculada, alargamento do QRS e PR.
• Tratamento depende da velocidade de
instalação da hiperK
18. Hiperpotassemia
• O tratamento consiste na ordem:
antagonizar, trocar e remover.
• Dê gluconato de cálcio 10% 10 a 20 ml EV
em 3 min. Repetir se não houver melhora
do ECG
• Se houver acidose metabólica dê
bicarbonato de sódio 8,4% 1ml/Kg.
• Dê glico-insulina: Glicose hipert 50%
100ml + Insulina 10 UI, infusão em 30 a 60
min.
• Nebulização com aerolin
19. • Furosemida pode auxiliar se houver
débito urinário. Dose inicial 40 a 80 mg
em bolus
• Resina de troca: sorcal 30g / envelope,
fazer oral ou retal.
• Diálise peritoneal ou hemodiálise.
• Controle dos níveis séricos do K 2/2h
• Monitorização contínua do ECG
20. Hipopotassemia
• É uma condição grave e frequente em
terapia intensiva, principalmente em
pacientes em HD
• Outras causas são: uso de insulina,
alcalose, atividade beta-adrenérgica
aumentada, perdas gastrointestinais, uso de
diuréticos, uso de anfotericina, etc.
• Arritmias cardíacas, fraqueza muscular, íleo
metabólico, rabdomiólise, achatamento da
onda T
21. • O tratamento pode ser feito de acordo com
o grau de hipoK e efeitos adversos.
• Pode-se repor de 1 a 2g / h de Kcl 10% ( 1
ou 2 ampolas ) diluídas. Se em acesso
venoso periférico lembrar de diluir mais
para não dar flebite e dor local (
concentração deve ter pelo menos 40mEq/l
– que corresponde a cerca de 80 a 100ml
se soro para diluir cada ampola ).
• Outros distúrbios eletrolíticos são vistos na
UTI, mas geralmente não tão graves.