[1] O documento discute como as teorias sociocríticas, especialmente a teoria curricular crítica, podem ser aplicadas no contexto da cibercultura. [2] Ele argumenta que os currículos devem levar em conta a experiência e cultura dos alunos, incluindo a influência das tecnologias digitais, para promover a igualdade social. [3] Também defende a integração da cibercultura nos currículos escolares para acompanhar o mundo digital em que vivem os estudantes.
3. OBJETIVO
Destacar uma das teorias pedagógicas citadas
no texto “As Teorias Pedagógicas Modernas
Resignificadas pelo Debate Contemporâneo na
Educação” de José Carlos Libâneo, no contexto
da Cibercultura, ou seja, como essas
tecnologias podem ser utilizadas na educação
segundo a teoria pedagógica escolhida.
5. TEORIAS SOCIOCRÍTICAS
A designação “sóciocrítica” está sendo utilizada para
ampliar o sentido de “crítica” e abranger teorias e
correntes que se desenvolvem a partir de referenciais
marxistas ou neo-marxistas e mesmo, apenas, de
inspiração marxista e que são, frequentemente,
divergentes entre si principalmente quanto a premissas
epistemológicas. As abordagens sociocríticas
convergem na concepção de educação como
compreensão da realidade para transformá-la, visando
a construção de novas relações sociais para superação
de desigualdades sociais e econômicas.
6. A Teoria Curricular Crítica
Com características neomarxistas, acentua os fatores
sociais e culturais na construção do conhecimento,
lidando com temas como cultura, ideologia, currículo
oculto, linguagem, poder, multiculturalismo (Moreira &
Silva, 1994). Tem origem explícita na Sociologia Critica
inglesa e norte-americana. A teoria curricular crítica
questiona como são construídos os saberes escolares,
propõe analisar o saber particular de cada
agrupamento de alunos, porque esse saber expressa
certas maneiras de agir, de sentir, falar e ver o mundo.
7. CURRÍCULO
Quando se pensa um
currículo, é preciso começar
captando as “significações”
que os sujeitos fazem de si
mesmos e dos outros através
da experiência compartilhada
de vivências, abrindo espaço
para o currículo multicultural,
currículo em rede, etc. Na
esfera dos sistemas de
ensino, leva a políticas de
integração de minorias
sociais, étnicas e culturais ao
processo de escolarização,
opondo-se à definição de
currículos nacionais.
8. O QUE É CIBERCULTURA?
A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada
pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas
do ciberespaço e das cidades.
9. “Atualmente, principalmente por conta da emergência das
tecnologias e dispositivos móveis, compreendemos a cibercultura
cada vez mais como a cultura da e na interface entre o
ciberespaço e as cidades...”
11. “Destacamos a importância de compreendermos os
fenômenos da cibercultura, suas potencialidades
comunicacionais e pedagógicas para que possamos não
só interagir com nossos estudantes, que são em sua
maioria praticantes, como também para instituirmos
currículos mais sintonizados com as culturas do nosso
tempo.”
12. Integrar a cibercultura ao currículo educacional faz-se
necessário, tendo em vista a crescente enxurrada de
tecnologias que chega a cada dia ao nosso cotidiano.
Nossos alunos nascem e se desenvolvem num mundo
onde a tecnologia dita as regras, tanto para o mercado
de trabalho quanto para as relações sociais.
13. CONCLUSÃO
Para que tenhamos uma educação de qualidade e que
obtenhamos o sucesso almejado, precisamos de um
currículo escolar onde se leve em conta a “bagagem”
dos alunos, sua cultura, o meio onde ele vive, o
contexto comunitário, a influência das tecnologias no
cotidiano e levar em conta as desigualdades sociais no
intuito de buscar alternativas para minimizar essas
diferenças. Buscar integrar cultura “tradicional” com a
cibercultura.
14.
15. REFERÊNCIAS
LIBÂNIO, José Carlos. As teorias pedagógicas modernas
resiginificadas pelo debate contemporâneo na educação -
São Paulo: Alínea, 2005.