6. 4- Classificação
Trioses
Tetroses
Monossacarídeos
Pentoses
Hexoses
02 a 10 unidades de
Carboidratos Oligossacarídeos monossacarídeos
Mais de 10 unidades
de monossacarídeos
Polissacarídeos Homopolissacarídeo
Heteropolissacarídeo
Profª Kasue
7. Estruturas cíclicas
Os açúcares existem normalmente como moléculas
cíclicas, em lugar de cadeias abertas
Carbono anomérico
α-glicose
Carbono anomérico
D-glicose
β-glicose
Profª Kasue
9. Monossacarídeos
1) Características:
Carboidratos mais simples;
Possuem de 3 a 8 carbonos;
Têm uma única unidade cetônica ou aldeídica,
possuindo pelo menos um átomo de carbono
assimétrico (C*)
Profª Kasue
10. O O OH
HC HC H2C
H C OH H C OH C O
HO C H HO C H HO C H
H C OH HO C H H C OH
H C OH H C OH H C OH
CH2 OH CH2 OH H2C OH
H2C OH
H2C OH
HO O H H2C OH O H2C OH
H O H
H H H HO
OH H
OH H
H OH H OH
HO OH
H OH OH H
H OH
glicose galactose -frutose
Profª Kasue
11. 2)- Isomeria dos monossacarídeos:
A presença de C* possibilita a existência de isômeros
ópticos;
O número de isômeros ópticos é determinado por:
2n onde: n= nº C*
Os monossacarídeos apresentam também isômeros
estruturais e epímeros
Profª Kasue
16. 3) Ligação entre carboidratos: ligação glicosídica
OH OH OH OH
H2C H2C H2C H2C
H O H H O H H2O H O H H O H
H 1
H H H
OH H + 4 OH H 1 4 OH
OH H H
HO OH OH OH HO O OH
H OH H OH H OH H OH
D-glicose D-glicose Ligação glicosídica -1,4
Maltose
Profª Kasue
17. Dissacarídeos
Sacarose:
- açúcar comum de mesa;
- obtido da cana-de-açúcar, beterraba;
- α-glicose + β-frutose
H2C OH
H O H
H 1
OH H
HO
H OH
O ligação glicosídica -1,
HO CH2 O
2
H HO
H H2C OH
OH H
Profª Kasue
18. Lactose:
- dissacarídeo do leite;
- hidrolisado pela lactase nos seres humanos;
- β-galactose + α-glicose
OH OH
H2C H2C
HO O O H
H
H 1 H
OH H O 4 OH H
H H OH
H OH H OH
Ligação glicosídica -1,4
Profª Kasue
19. Celobiose:
- dissacarídeo da celulose;
- β-glicose + β-glicose
OH OH
H2C H2C
H O O OH
H
H H
H 1
OH O 4 H
OH
HO H H
H OH H OH
ligação glicosídica 1,4
Profª Kasue
20. Polissacarídeos
Amido:
- Homopolissacarídeo, reserva nutricional vegetal;
- Polímeros de α-glicose;
- Armazenado como grânulos no citosol;
- Hidrolisado por α e β-amilases;
- 02 formas:
- Amilose: cadeia linear
- Amilopectina: cadeia ramificada, uma
ramificação a cada 30 ligações α-1,4
Profª Kasue
23. Reação de identificação do amido:
Amido + solução de iodo
Amilose Amilopectina
Coloração Coloração
violeta avermelhada
Profª Kasue
24. Glicogênio:
-Homopolissacarídeo; reserva nutricional nos
animais;
- Polímeros de α-glicose;
- Cadeia ramificada, uma ramificação a cada 10
ligações α-1,4;
- Locais de armazenamento:
- Fígado: utilização no jejum noturno e entre
refeições;
- Músculo: utilização na atividade física intensa;
Profª Kasue
26. Celulose:
- Homopolissacarídeo, função estrutural na
madeira e plantas fibrosas;
- Cadeias individuais reunidas por pontes de
hidrogênio, conferindo força mecânica;
- Estrutura linear, unidades β-glicose;
- Digerida pela celulase, presente nas
bactérias que habitam o trato digestivo de
animais
Profª Kasue
28. Quitina:
- Homopolissacarídeo, função estrutural em
insetos, crustáceos, paredes celulares de
algas, fungos e leveduras;
- Unidades de N-acetilglicosamina compõem
sua estrutura
Profª Kasue
30. Glicoproteínas
Proteínas conjugadas que possuem como
grupos prostéticos um ou vários oligossacarídeos
formando uma série de unidades repetidas e ligadas
covalentemente a uma proteína;
A ligação covalente entre os açúcares e a cadeia
peptídica é a parte central da estrutura das
glicoproteínas:
- ligações N−glicosídicas entre a N−acetilglicosamina
(GlcNAc) e o aminoácido asparagina (Asn);
- ligações O−glicosídicas entre a N−acetilgalactosamina
(GalNAc) e o grupo OH da serina (Ser) ou treonina
(Thr).
Profª Kasue
31. Funções: exemplos
- Transferrina: proteína transportadora do ferro;
- Ceruloplasmina: transportadora de cobre;
- Fatores de coagulação;
- Função hormonal: FSH
carboidrato
Ligação N-glicosídica
polipeptídeo
Profª Kasue
32. Glicosaminoglicanos
São polissacarídeos lineares constituídos por
resíduos repetitivos de dissacarídeos de ácido
urônico (geralmente o ácido D−glicurônico ou o ácido
L−idurônico) e de N−acetilglicosamina ou
N−acetilgalactosamina;
Presentes nos espaços extracelulares como uma
matriz gelatinosa que embebem o colágeno e
outras proteínas, particularmente nos tecidos
conjuntivos (cartilagens, tendões, pele, parede de
vasos sangüíneos).
Profª Kasue
34. Poder redutor dos carboidratos
Um carboidrato é dito redutor quando apresentar
pelo menos um carbono anomérico livre, ou seja,
não ligado a nenhum outro composto.
Exemplos:
Carbono anomérico
Glicose : redutora
Profª Kasue
35. Carbono anomérico
Frutose: redutora
OH OH
H2C H2C
HO O O H
H
H 1 H
Carbono anomérico
OH H O 4 OH H
H H OH Lactose: redutora
H OH H OH
Ligação glicosídica -1,4
Profª Kasue
36. H2C OH
H O H
H
OH H 1 Carbonos anoméricos parti-
HO cipando da ligação glicosídica
H OH
O ligação glicosídica -1,
HO CH2 O
2
H HO
H H2C OH
OH H
Sacarose: não redutora
Profª Kasue
37. Reação de Benedict
Reação que detecta a presença de carboidrato
redutor em uma solução;
O carboidrato redutor é capaz de reduzir o íon
cúprico em meio alcalino:
Cu2+ Cu+ Cu2O + H2O
Solução azul Vermelho tijolo
Profª Kasue