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Teoria do apego e as
estruturas familiares
Edson Vizzoni
Engenheiro – UERJ
Psicólogo – UERJ
Mestre em Engenharia – PUC-Rio
Especialista em TCC - IBH
Formação em Hipnoterapia - IBH
Formação em Terapia Comportamental
Formação na Abordagem Existencial-
Humanista
Jeffrey Young
Criador da Terapia Focada nos
Esquemas. Considerada um acréscimo à
Terapia Cognitivo-Comportamental tradicional
idealizada por Aaron Beck, a Terapia Focada
nos Esquemas integra elementos da própria
Terapia Cognitiva, da Terapia Comportamental,
das abordagens psicodinâmicas, da Teoria do
Apego e da Gestalt terapia, dentre outras.
John Bowlby (1907-1990)
Nasceu em Londres em
1907 e faleceu em 1990
• Como estudante de Medicina, trabalhou com jovens
infratores, quando percebe o efeito da separação dos pais no
desenvolvimento desses jovens.
• Formado em Medicina (era psiquiatra), se interessava por
psicologia infantil, via Psicanálise.
• Como psicanalista, formado pelo Instituto Britânico de
Psicanálise, supervisionado por Melanie Klein, mesmo assim
desafia alguns dos dogmas freudianos (real x fantasia
inconsciente).
• Pesquisador, seu foco é a conexão entre separação e patologia,
mas ainda explica seus achados em termos freudianos.
Fundamentos
•Em 1949, Bowlby desenvolveu um relatório
sobre as necessidades psiquiátricas das muitas
crianças desabrigadas que haviam sido órfãs por
causa da Segunda Guerra Mundial.
•A pesquisa que Bowlby fez baseou-se não só em
seus próprios estudos anteriores, mas também
na colaboração com um novo colega, James
Robertson, que começou em 1948.
•Além disso, Mary Ainsworth foi admitida na
Clínica Tavistock, em 1950, a fim de ajudar
Bowlby com a sua investigação.
Comportamentos de Apego
 Condutas inatas exibidas pelo bebê,
que promovem a manutenção ou o
estabelecimento da proximidade com o
cuidador principal, em geral a mãe.
 O repertório de respostas do
comportamento de apego inclui chorar,
estabelecer contato visual, agarrar-se,
aconchegar-se e sorrir.
Características do Comportamento de Apego
Especificidade.
A ligação persiste por grande parte
do ciclo vital.
Envolvimento emocional.
Desenvolvimento ao longo da vida
do ser.
Aprendizagem.
Organização.
Função biológica.
No apego:
•A capacidade de discriminar e responder
ao objeto de apego é diferenciada (base
segura).
•Há preferência pela figura de apoio
(proximidade, busca e manutenção da
proximidade).
•A resposta à separação da reunião com a
figura de apego é diferente das respostas a
outros indivíduos.
>> Base segura - É a confiança que o indivíduo tem
numa figura particular, protetora e de apoio, que
está disponível e é acessível, e a partir da qual se
pode fazer uma exploração coparticipada.
>> O comportamento de apego será eliciado
quando o bebê estiver assustado, cansado, com
fome ou sob estresse, levando-o a emitir sinais
que podem desencadear a aproximação e a
motivação do cuidador.
Base segura do comportamento de apego
>> O comportamento de apego traz segurança e
conforto e possibilita o desenvolvimento do
comportamento de exploração - a partir da
principal figura de apego.
>> Quando uma pessoa está apegada, ela tem um
sentimento de segurança e conforto na presença
do outro e pode usá-lo como uma “base segura”, a
partir da qual explora o resto do mundo.
Base segura do comportamento de apego
O apego, até o completo desenvolvimento do ser
O comportamento de apego desenvolve-se durante
os primeiros nove meses de vida dos bebês humanos.
Quanto mais experiências de interação social um
bebê tiver com uma pessoa, maior é a probabilidade
de que ele se apegue a essa pessoa.
 Por isto, a pessoa que lhe dispensar a maior parte
dos cuidados de que necessita torna-se a principal
figura de apego de um bebê, em geral a mãe.
 O comportamento de apego mantém-se ativado até
o final do terceiro ano de vida; no desenvolvimento
saudável, torna-se, daí em diante, menos ativado.
FASES DO APEGO (BOWLBY)
Pré-apego: 0-6 semanas
•O bebê prefere estímulos humanos (rostos);
•Ele não reconhece, ainda, a figura do cuidador;
•Somente reconhece a voz e o cheiro de sua mãe;
•Não há qualquer apego.
Formação do apego: 6a semana a 6o/8o mês
•Ele prefere pessoas com as quais está
familiarizado;
•Recusa estranhos;
•Possui uma privilegiada interação com a mãe,
sorrindo, chorando e produzindo vocalizações
diferenciais na presença dessa.
FASES DO APEGO (BOWLBY)
Apego bem definido: 6o/8o mês – 18o mês
•O afastamento da figura de apego gera ansiedade
de separação;
•Ocorre medo do desconhecido, que leva a busca
de refúgio na figura de apego;
•A criança sabe que a mãe continua a existir mesmo
quando não está com ele.
Formação de uma relação recíproca: 18o – 24o mês.
•A interação com figuras de apego evolui graças às
novas capacidades mentais e linguísticas
adquiridas pela criança.
Mary Ainsworth continuou a
investigação de Bowlby.
Ela propôs que a intensidade do
apego dos bebês a um cuidador
difere do grau de segurança do
apego.
As diferenças na segurança do
apego influenciam a
personalidade da criança e seus
relacionamentos sociais na
infância e além.
Os trabalhos de Mary Ainsworth
Os trabalhos de Mary Ainsworth
Mary Ainsworth criou uma metodologia,
chamada de Situação Estranha, para
classificar os tipos de apego que a criança
tem para com a mãe:
•Seguramente apegada
•Desinteressada/evitativa
•Resistente/ambivalente
•Desorganizada/desorientada
Estilos de Apelo (Ainsworth)
1. Seguramente apegada - quando ameaçada, a criança busca
ajuda na mãe, separa-se com facilidade, é consolada sem
dificuldades pela mãe, prefere a mãe a estranhos (65-70% da
amostra de uma pesquisa de Ainsworth).
2. Desinteressada/evitativa - a criança evita o contato com a mãe,
não inicia a interação, não tem preferência nem pela mãe
nem por estranhos (20% da amostra).
3. Resistente/ambivalente - a criança explora pouco o ambiente e
fica desconfiada de estranhos, separa-se com dificuldade da
mãe, mas não se consola com facilidade, evita e busca a mãe
em momentos diferentes (10-15% da amostra).
4. Desorganizada/desorientada - o bebê mostra comportamento
entorpecido e contraditório, pode se aproximar da mãe
evitando seu olhar, por exemplo (5% da amostra).
Estilos de Apego
A teoria do apego prevê que a qualidade da ligação prediz o
desenvolvimento subsequente da criança.
Um estudo longitudinal mostrou que bebês seguramente apegados eram
mais competentes em tarefas apropriadas à sua idade ao longo da
adolescência.
O estilo de apego de uma criança ao seu cuidador prevê:
• Funcionamento social eficaz durante a infância e
adolescência
• Sociabilidade no início, no meio e na parte mais tardia da
idade adulta
• Autoestima
• Boas notas escolares
• Atividade sexual na adolescência
• Qualidade do apego aos seus próprios filhos
• Atitudes em relação a seus próprios filhos
ESTRUTURA FAMILIAR
(apegos não seguros)
•Contextos negligentes.
•Contextos de violência psicológica e física.
•Contextos de caos e de violência,
mutáveis e instáveis.
APEGO DE BOLBY X ESQUEMA DE YOUNG
“A teoria do apego, baseada no trabalho de Bowlby e Ainsworth,
teve um impacto importante na Terapia do Esquema, em especial no
desenvolvimento do esquema de abandono e na nossa concepção
do transtorno de personalidade borderline” (Young, 1988).
Esquema de Abandono/Instabilidade: a instabilidade ou falta de
confiança percebida daqueles disponíveis para apoio e conexão.
Fatores familiares que interagem com a predisposição genética ao
desenvolvimento de TPB (Young, 1988):
1. O ambiente familiar é inseguro e instável.
2. O ambiente familiar é privador.
3. O ambiente familiar é demasiado punitivo e rejeitador.
4. O ambiente familiar impõe subjugação.
Esquema Inicial Desadaptativo (EID)
“Um tema ou padrão amplo, difuso; formado por
memórias, emoções e sensações corporais;
relacionado a si próprio ou aos relacionamentos
com outras pessoas; desenvolvido durante a
infância ou adolescência; elaborado ao longo da
vida do indivíduo; disfuncional em nível
significativo (...) São padrões emocionais e
cognitivos autoderrotistas iniciados em nosso
desenvolvimento desde cedo e repetidos ao
longo da vida” (Young, Klosko & Weishaar, 2008)
TERAPIA DO ESQUEMA
A noção de esquema implica na consideração da
forma como a criança lida com as situações com
que ela se depara ao longo do seu
desenvolvimento. Tais situações se referem à
capacidade da criança, e do seu meio, de suprir
necessidades básicas como: segurança,
previsibilidade, amor, nutrição, atenção,
aceitação, empatia, proteção, validação de
sentimentos e necessidades.
TERAPIA DO ESQUEMA
DOMÍNIOS DE ESQUEMAS
Desconexão e Rejeição
Expectativas de que não serão atendidas,
previsivelmente, as necessidades de:
•Aceitação;
•Carinho;
•Compartilhamento de sentimentos;
•Empatia;
•Estabilidade;
•Respeito;
•Segurança.
ESTRUTURA FAMILIAR
Desconexão e Rejeição
A família de origem é tipicamente:
•Abusiva;
•Desligada;
•Explosiva;
•Freadora;
•Imprevisível;
•Rejeitadora
•Solitária.
ESTRUTURA FAMILIAR
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psicológica e física.
Contextos de caos e de
violência, mutáveis e
instáveis.
ESTRUTURA FAMILIAR
Desconexão e Rejeição
Abandono/Instabilidade. A instabilidade ou falta de
confiança percebida daqueles disponíveis para apoio e
conexão.
Desconfiança/Abuso. A expectativa de que os outros
vão magoar, abusar, humilhar, trapacear, mentir,
manipular ou tirar vantagem.
Privação Emocional. A expectativa de que o desejo da
pessoa de receber apoio emocional, em um grau
normal, não será adequadamente atendida pelos
outros.
Defectividade/Vergonha. O sentimento de que a
pessoa é defectiva, má, indesejada, inferior ou inválida
em aspectos importantes, ou de que ela não seria
digna do amor das pessoas significativas, se exposta.
Conclusão
Bowlby e Young são dois cientistas de sucesso,
cuja visão integrativa é importante destacar.
Usando o melhor conhecimento científico de sua
época, Bowlby, indo contra o pensamento
psicológico prevalente, demonstrou e provou o
conceito de apego.
Young, por seu lado, também usando com
brilhantismo o conhecimento sobre as abordagens
psicoterápicas mais importantes atualmente,
criou um novo modelo de terapia, a Terapia
Focada no Esquema, cujo sucesso futuro é
previsível e certo.

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Teoria do-apego-e-as-estruturas-familiares edson-vizzoni-ibh-abril-2016

  • 1. Teoria do apego e as estruturas familiares Edson Vizzoni Engenheiro – UERJ Psicólogo – UERJ Mestre em Engenharia – PUC-Rio Especialista em TCC - IBH Formação em Hipnoterapia - IBH Formação em Terapia Comportamental Formação na Abordagem Existencial- Humanista
  • 2. Jeffrey Young Criador da Terapia Focada nos Esquemas. Considerada um acréscimo à Terapia Cognitivo-Comportamental tradicional idealizada por Aaron Beck, a Terapia Focada nos Esquemas integra elementos da própria Terapia Cognitiva, da Terapia Comportamental, das abordagens psicodinâmicas, da Teoria do Apego e da Gestalt terapia, dentre outras.
  • 3. John Bowlby (1907-1990) Nasceu em Londres em 1907 e faleceu em 1990 • Como estudante de Medicina, trabalhou com jovens infratores, quando percebe o efeito da separação dos pais no desenvolvimento desses jovens. • Formado em Medicina (era psiquiatra), se interessava por psicologia infantil, via Psicanálise. • Como psicanalista, formado pelo Instituto Britânico de Psicanálise, supervisionado por Melanie Klein, mesmo assim desafia alguns dos dogmas freudianos (real x fantasia inconsciente). • Pesquisador, seu foco é a conexão entre separação e patologia, mas ainda explica seus achados em termos freudianos.
  • 4. Fundamentos •Em 1949, Bowlby desenvolveu um relatório sobre as necessidades psiquiátricas das muitas crianças desabrigadas que haviam sido órfãs por causa da Segunda Guerra Mundial. •A pesquisa que Bowlby fez baseou-se não só em seus próprios estudos anteriores, mas também na colaboração com um novo colega, James Robertson, que começou em 1948. •Além disso, Mary Ainsworth foi admitida na Clínica Tavistock, em 1950, a fim de ajudar Bowlby com a sua investigação.
  • 5. Comportamentos de Apego  Condutas inatas exibidas pelo bebê, que promovem a manutenção ou o estabelecimento da proximidade com o cuidador principal, em geral a mãe.  O repertório de respostas do comportamento de apego inclui chorar, estabelecer contato visual, agarrar-se, aconchegar-se e sorrir.
  • 6. Características do Comportamento de Apego Especificidade. A ligação persiste por grande parte do ciclo vital. Envolvimento emocional. Desenvolvimento ao longo da vida do ser. Aprendizagem. Organização. Função biológica.
  • 7. No apego: •A capacidade de discriminar e responder ao objeto de apego é diferenciada (base segura). •Há preferência pela figura de apoio (proximidade, busca e manutenção da proximidade). •A resposta à separação da reunião com a figura de apego é diferente das respostas a outros indivíduos.
  • 8. >> Base segura - É a confiança que o indivíduo tem numa figura particular, protetora e de apoio, que está disponível e é acessível, e a partir da qual se pode fazer uma exploração coparticipada. >> O comportamento de apego será eliciado quando o bebê estiver assustado, cansado, com fome ou sob estresse, levando-o a emitir sinais que podem desencadear a aproximação e a motivação do cuidador. Base segura do comportamento de apego
  • 9. >> O comportamento de apego traz segurança e conforto e possibilita o desenvolvimento do comportamento de exploração - a partir da principal figura de apego. >> Quando uma pessoa está apegada, ela tem um sentimento de segurança e conforto na presença do outro e pode usá-lo como uma “base segura”, a partir da qual explora o resto do mundo. Base segura do comportamento de apego
  • 10. O apego, até o completo desenvolvimento do ser O comportamento de apego desenvolve-se durante os primeiros nove meses de vida dos bebês humanos. Quanto mais experiências de interação social um bebê tiver com uma pessoa, maior é a probabilidade de que ele se apegue a essa pessoa.  Por isto, a pessoa que lhe dispensar a maior parte dos cuidados de que necessita torna-se a principal figura de apego de um bebê, em geral a mãe.  O comportamento de apego mantém-se ativado até o final do terceiro ano de vida; no desenvolvimento saudável, torna-se, daí em diante, menos ativado.
  • 11. FASES DO APEGO (BOWLBY) Pré-apego: 0-6 semanas •O bebê prefere estímulos humanos (rostos); •Ele não reconhece, ainda, a figura do cuidador; •Somente reconhece a voz e o cheiro de sua mãe; •Não há qualquer apego. Formação do apego: 6a semana a 6o/8o mês •Ele prefere pessoas com as quais está familiarizado; •Recusa estranhos; •Possui uma privilegiada interação com a mãe, sorrindo, chorando e produzindo vocalizações diferenciais na presença dessa.
  • 12. FASES DO APEGO (BOWLBY) Apego bem definido: 6o/8o mês – 18o mês •O afastamento da figura de apego gera ansiedade de separação; •Ocorre medo do desconhecido, que leva a busca de refúgio na figura de apego; •A criança sabe que a mãe continua a existir mesmo quando não está com ele. Formação de uma relação recíproca: 18o – 24o mês. •A interação com figuras de apego evolui graças às novas capacidades mentais e linguísticas adquiridas pela criança.
  • 13. Mary Ainsworth continuou a investigação de Bowlby. Ela propôs que a intensidade do apego dos bebês a um cuidador difere do grau de segurança do apego. As diferenças na segurança do apego influenciam a personalidade da criança e seus relacionamentos sociais na infância e além. Os trabalhos de Mary Ainsworth
  • 14. Os trabalhos de Mary Ainsworth Mary Ainsworth criou uma metodologia, chamada de Situação Estranha, para classificar os tipos de apego que a criança tem para com a mãe: •Seguramente apegada •Desinteressada/evitativa •Resistente/ambivalente •Desorganizada/desorientada
  • 15. Estilos de Apelo (Ainsworth) 1. Seguramente apegada - quando ameaçada, a criança busca ajuda na mãe, separa-se com facilidade, é consolada sem dificuldades pela mãe, prefere a mãe a estranhos (65-70% da amostra de uma pesquisa de Ainsworth). 2. Desinteressada/evitativa - a criança evita o contato com a mãe, não inicia a interação, não tem preferência nem pela mãe nem por estranhos (20% da amostra). 3. Resistente/ambivalente - a criança explora pouco o ambiente e fica desconfiada de estranhos, separa-se com dificuldade da mãe, mas não se consola com facilidade, evita e busca a mãe em momentos diferentes (10-15% da amostra). 4. Desorganizada/desorientada - o bebê mostra comportamento entorpecido e contraditório, pode se aproximar da mãe evitando seu olhar, por exemplo (5% da amostra).
  • 16.
  • 17. Estilos de Apego A teoria do apego prevê que a qualidade da ligação prediz o desenvolvimento subsequente da criança. Um estudo longitudinal mostrou que bebês seguramente apegados eram mais competentes em tarefas apropriadas à sua idade ao longo da adolescência. O estilo de apego de uma criança ao seu cuidador prevê: • Funcionamento social eficaz durante a infância e adolescência • Sociabilidade no início, no meio e na parte mais tardia da idade adulta • Autoestima • Boas notas escolares • Atividade sexual na adolescência • Qualidade do apego aos seus próprios filhos • Atitudes em relação a seus próprios filhos
  • 18. ESTRUTURA FAMILIAR (apegos não seguros) •Contextos negligentes. •Contextos de violência psicológica e física. •Contextos de caos e de violência, mutáveis e instáveis.
  • 19. APEGO DE BOLBY X ESQUEMA DE YOUNG “A teoria do apego, baseada no trabalho de Bowlby e Ainsworth, teve um impacto importante na Terapia do Esquema, em especial no desenvolvimento do esquema de abandono e na nossa concepção do transtorno de personalidade borderline” (Young, 1988). Esquema de Abandono/Instabilidade: a instabilidade ou falta de confiança percebida daqueles disponíveis para apoio e conexão. Fatores familiares que interagem com a predisposição genética ao desenvolvimento de TPB (Young, 1988): 1. O ambiente familiar é inseguro e instável. 2. O ambiente familiar é privador. 3. O ambiente familiar é demasiado punitivo e rejeitador. 4. O ambiente familiar impõe subjugação.
  • 20. Esquema Inicial Desadaptativo (EID) “Um tema ou padrão amplo, difuso; formado por memórias, emoções e sensações corporais; relacionado a si próprio ou aos relacionamentos com outras pessoas; desenvolvido durante a infância ou adolescência; elaborado ao longo da vida do indivíduo; disfuncional em nível significativo (...) São padrões emocionais e cognitivos autoderrotistas iniciados em nosso desenvolvimento desde cedo e repetidos ao longo da vida” (Young, Klosko & Weishaar, 2008) TERAPIA DO ESQUEMA
  • 21. A noção de esquema implica na consideração da forma como a criança lida com as situações com que ela se depara ao longo do seu desenvolvimento. Tais situações se referem à capacidade da criança, e do seu meio, de suprir necessidades básicas como: segurança, previsibilidade, amor, nutrição, atenção, aceitação, empatia, proteção, validação de sentimentos e necessidades. TERAPIA DO ESQUEMA
  • 22. DOMÍNIOS DE ESQUEMAS Desconexão e Rejeição Expectativas de que não serão atendidas, previsivelmente, as necessidades de: •Aceitação; •Carinho; •Compartilhamento de sentimentos; •Empatia; •Estabilidade; •Respeito; •Segurança.
  • 23. ESTRUTURA FAMILIAR Desconexão e Rejeição A família de origem é tipicamente: •Abusiva; •Desligada; •Explosiva; •Freadora; •Imprevisível; •Rejeitadora •Solitária.
  • 24. ESTRUTURA FAMILIAR Desconexão e Rejeição A família de origem é tipicamente: •Abusiva; •Desligada; •Explosiva; •Freadora; •Imprevisível; •Rejeitadora •Solitária. Contextos negligentes. Contextos de violência psicológica e física. Contextos de caos e de violência, mutáveis e instáveis.
  • 25. ESTRUTURA FAMILIAR Desconexão e Rejeição Abandono/Instabilidade. A instabilidade ou falta de confiança percebida daqueles disponíveis para apoio e conexão. Desconfiança/Abuso. A expectativa de que os outros vão magoar, abusar, humilhar, trapacear, mentir, manipular ou tirar vantagem. Privação Emocional. A expectativa de que o desejo da pessoa de receber apoio emocional, em um grau normal, não será adequadamente atendida pelos outros. Defectividade/Vergonha. O sentimento de que a pessoa é defectiva, má, indesejada, inferior ou inválida em aspectos importantes, ou de que ela não seria digna do amor das pessoas significativas, se exposta.
  • 26. Conclusão Bowlby e Young são dois cientistas de sucesso, cuja visão integrativa é importante destacar. Usando o melhor conhecimento científico de sua época, Bowlby, indo contra o pensamento psicológico prevalente, demonstrou e provou o conceito de apego. Young, por seu lado, também usando com brilhantismo o conhecimento sobre as abordagens psicoterápicas mais importantes atualmente, criou um novo modelo de terapia, a Terapia Focada no Esquema, cujo sucesso futuro é previsível e certo.