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1  sur  31
A Arte e o
Tempo
Projeto a ser
desenvolvido com
alunos da Escola
Estadual Prof. Francisco
Alves Brizola
Profª: Rose Ap. da Silva
(Arte-educadora)
1
Apresentação
• Pretendemos aguçar o olhar curioso, sensível e
interativo com a cidade, pois muitas vezes, devido as
correria do dia-a-dia não enxergamos os espaços que
nos rodeiam; e também oportunizar que pontos
históricos e culturais da cidade de Bauru sejam
instrumentos de reflexão e estudo da arte.
• Para tanto, propomos uma aprendizagem que
provoque o olhar sobre o tempo e a nossa relação com
ele na cidade, refletindo como interagimos ou nos
comunicamos com as intervenções artísticas no espaço
urbano da cidade de Bauru e como essas obras
dialogam conosco.
2
Justificativa
• As pessoas vivem embriagadas por suas funções e papéis
sociais, envoltas em suas microbolhas, focadas em suas
preocupações, horários, atribuições; e não têm tempo de
olhar, de sentir a cidade em que vivem. Precisamos de
tempo para observar para que não nos percamos em meio
uma cidade que nos atropela, desequilibra o natural e poda
o olhar.
• Com o presente projeto pretendemos voltar nossas
atenções para a cidade que moramos, decifrando-a por
meio das interações com as manifestações artísticas que
nela acontecem em influência mútua com o tempo. Como
também desejamos promover uma intervenção, a decidir
ação, com os alunos em algum espaço público da cidade.
3
Conteúdos
• Patrimônio material e imaterial do aluno a
respeito da cidade;
• Arte pública e intervenções urbanas;
• Cultura visual na cidade;
• Diferentes noções do tempo na Arte

4
Levantamento sobre o
patrimônio material e
imaterial da cidade

1

Mapa do projeto
2

Desenho = Construção
de uma cidade fictícia.
A cidade dos sonhos

Pintura do muro com
Referências de espaços da cidade

Stand by

4

5
Poetizando o meu trajeto
com base em material
educativo da 30º bienal de
Artes de SP

3
Mesa redonda para
discussão e análise

6
Produção Vídeo-arte
diálogos com o trajeto

10
Intervenção urbana

9

8
Dona Lucy – a levada
da breca

7
Vídeos : Oscar
Niemeyer e Praça Rui
Barbosa - Memórias

Fichário em
transparência de
Rizoma urbano

5
Etapa 1
Arte Mural
Objetivos da Etapa:
• Deflagrar a atenção para os
espaços significativos da
cidade.
• Criar uma ruptura no
cotidiano das pessoas,
promovendo espaços de
apreciação e diálogos sobre
a arte e a cidade.
• Promover intervenção
urbana na escola.
• Debater sobre as
manifestações artísticas em
espaços não-convencionais.

Alunas: Raissa Raquel Caetano, Paula
Larissa, Ketyn Horrana
6
Preparação do muro com seladora
Equipe escolar unida para preparar o muro

Professora Wlani de Português/ Inglês passando
seladora no muro
7
Vamos começar os trabalhos?

8
Movimentando toda a escola, precisamos deixar o
muro com a cara da cidade que também é a nossa cara

9
Começam a surgir algumas formas

10
Identificando espaços da cidade
representados no muro
Torre Eifel da Praça Nove de
Julho

Aluna : Giovana Lacerda

Anfiteatro Vitória Régia

Aluna : Raissa Raquel Caetano

11
Identificando espaços da cidade
representados no muro
Estação Ferroviária

Coreto da Praça rui Barbosa

12
Identificando espaços da cidade
representados no muro
Automóvel Clube de Bauru

Templo Tenrikyo
Maior templo da América Latina

Aluna: Ketyn Horrana

13
Identificando espaços da cidade
representados no muro
Praça Rui Barbosa

Igreja Matriz no centro da cidade

14
Identificando espaços da cidade
representados no muro
Leão da Avenida Nações Unidas

Alunos: João vítor Oliveira e Karla Yasmim

Vista panorâmica do muro

Vista do muro

15
Ops! Perdemos a noção do tempo
O projeto envolveu de tal forma os alunos que esses começaram a vir em horários invertidos para dar continuidade em seus
desenhos , pois se deram conta de que o horário normal de aula não era suficiente. Houve um dia que era reunião de pais no
Calendário Escolar e não haveria aula, no entanto, os alunos envolvidos na pintura do muro compareceram às 7h da manhã e
foram para casa já próximo das 20h .
Detalhe : só pararam de pintar porque já não conseguiam mais enxergar o desenho, visto que a iluminação do poste da rua
não era adequada.

16
Postagem em rede social da aluna
Paula Larissa sobre o projeto

17
Comentários em rede social sobre as fotos da Pintura do muro da escola

18
Proposição 2
Discussões em sala sobre espaços da cidade e a
desatenção das pessoas sobre esses espaços
Objetivos da Etapa:
• Promover discussão sobre
os pontos da cidade
pintados no muro
• Compreender o que leva
as pessoas a não
perceberem a cidade em
que vivem
• Refletir sobre a função da
Arte Urbana
Alunos: Gabriel Silva, Gabriel Ribeiro, Pâmela Rafaela,
Graziela Beatriz Silva, Jonas Silva, Fernando Campos

19
Proposição 3
Desenho : a cidade dos
sonhos
Cada aluno deverá fazer o
desenho de como enxerga
a cidade.
Objetivo: promover a criação
tendo como enfoque a cidade.
Refletir
sobre
o
conceito
formação da cidade .

20
vídeos
Oscar Niemeyer: O Arquiteto do século
Disponível em: Polo Arte na Escola UNESP
Bauru

Praça Rui Barbosa – Memórias
Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=4vG1tweUJN0&hd=1

21
Palestra do professor artista José Laranjeira
(FAAC/UNESP–Bauru) sobre suas produções na cidade
de Bauru
Depois de conhecer um pouco sobre as obras espalhadas pela cidade de Bauru, os alunos tinham
muita curiosidade em conhecer o autor dessas obras( pomba da Praça da Paz, Leão da Av. Nações
Unidas, busto do Rui Barbosa em Praça homônima, dentre outras). Coincidiu com a feira das
profissões organizadas pela aluna Karen do 3º ano que solicitou que trouxéssemos o professor
Laranjeira para falar aos alunos, sobre o artista e seu papel na sociedade bauruense e regional.
22
Esta proposição acontece em 5 momentos

Proposição 4
Poetizando o meu trajeto
Objetivo: Instigar no aluno o olhar poético para o trajeto que faz entre a escola e a sua
casa

1º
momento

2º
momento

3º
momento

4º
momento

5º
momento

Desenhar
o seu
trajeto de
casa para
a escola

Responder a
pergunta:
O que
acontece
quando você
anda?

Relacionar com
imagens da 30ª
Bienal de Artes de
São Paulo

Decifrar e
conectar o enigma
ao trajeto

Responder
a pergunta:

(Linhareta, semicírculo, três
direções,Franz Walter;
Contratempos,Runo
Lagomarsino; Desejo eremita
, Rodrigo Braga; Foto do

Clube Esperia, Waldemar
Cordeiro; Ciudad Abierta ;
Minha cor favorita, Jiri
Kovanda; Atalho 1,
Fernando Ortega.)

“Duas
pessoas
caminham pelas ruas e
enchem um saco de
folhas. Quando o saco
está cheio, uma delas
fecha os olhos e , guiada
pela outra, esvazia o
saco folha por folha, até
que
fique
vazio.
Trocando os papéis, elas
percorrem de volta a
trilha de folhas” Allan
Kaprow. Fall (1995)

O que
representa o
meu trajeto
para mim?

23
Imagens do 3º momento da
proposição 4

24
Produção de vídeo
Como eu dialogo com meu
trânsito?

Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=pskcZhmJg5k&hd=1

“Nas cidades a vida é
mais pequena que
aqui na minha casa no
cimo deste outeiro
Na cidades as grandes
casas fecham a vista a
chave
Tornam-nos
pequenos porque nos
tiram o que nossos
olhos nos podem
dar...
e torna-nos pobres
porque a nossa única
riqueza é ver”
Alberto Caeiro
25
Rizoma Urbano
Conclusões
parciais
professora sobre o trajeto

da

“O trajeto de cada um é que forma a
cidade, ele é o caminho que me
conduz na cidade que me estabelece
e me vincula dentro do espaço
urbano. O trajeto direciona o meu
olhar. Ele me leva para algum lugar, e
faz parte de mim, das minhas
narrativas, do meu conhecimento. Eu
só conheço verdadeiramente os
caminhos pelos quais percorri, ele
me pertence de alguma forma. O
rizoma urbano nasce da somatória
de todos os trajetos, a cidade só
existe a partir de todos os nossos
caminhos juntos”

Pareceres dos alunos sobre o
próprio trajeto na cidade
“O sangue flui, o vento assopra e a cidade acorda” Mike Dornellas
2ºC
“ O fluxo da cidade e o nervosismo= passos demorados” Sarah de
Lima
“No Ferradura: A enxurrada levou o meu barraco... Óia os home
porra!” Rafael 2ºC
“Na cidade, os sons e os sinais da rua, o coração dispara e a
ansiedade aumenta” Paula Larissa
“Do barraco, passo pela Delírios e atravesso o pontilhão, a Febem é
pertinho: pimenta no c* dos outros é refresco!” Hudson 2ºC
“Em casa a chuva caiu e eu entrei no barril” Reinaldo
“Um longo trajeto para o caminho da felicidade” João Vitor Oliveira
“Na loja eu vou estar, dinheiro eu vou gastar, feliz eu vou ficar”
Graziela Beatriz
“Na vida passa...nesse lugar eu passei” Mariana Vilela
“No trânsito insuportável, a um caminho sustentável, rumo a uma
cidade insustentável” Gabriel Bozza
“A vida passa e nós nem notamos o que tem ao redor” Graziele 2ºA
“Na vida, mesmo impossibilitado...feliz” Islane 1ºA
“Cada dia uma nova oportunidade, um jeito novo e diferente para
começar de novo” Bárbara Fernanda

26
Fichário rizoma Urbano
A partir da somatória dos trajetos dos alunos construímos o que eles enxergam da cidade
de Bauru; trata-se de uma narrativa singular de um público específico, com uma realidade
muito particular e íntima.

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=v-6gqL0N820&hd=1
27
Etapa:
Dona Lucy – a levada da Breca
Nesta etapa chegamos a conclusão de que mais importante que o patrimônio
arquitetônico e natural das cidades são as pessoas que nela moram, com suas
memórias, histórias e imaginários. A cidade por excelência em meio a toda
estrutura social atropela o humano, o particular e torna-nos de certa forma
homogêneos e invisíveis.
Pretendemos voltar nosso olhar para as pessoas e suas histórias; ouvi-las e
reconta-las por meio da sensibilidade artística de cada aluno envolvido no
projeto.
Trabalhamos por meio de ações diretas multidisciplinares, somando o
potencial artístico de todos os alunos envolvidos, para que possamos
construir uma obra comum dedicada a Cidade de Bauru, ressaltando a
importância
que
esta
cidade
tem
para
nós
bauruenses.
Voltamos a Arte a serviço do bem comum, de acesso a todos, construindo a
cidadania muitas vezes ignorada, pela vida agitada que não olha para o lado.
Enfatizamos que mesmo neste ritmo alucinado das cidades, com
desequilíbrios sociais e realidades antagônicas, também existe vida pulsante,
vida que inspira e que se refaz a cada novo traçar de trajeto, de história e de
Arte.
Para escolha do nosso personagem tínhamos que identificar uma pessoa que
nos fosse comum, todos devíamos conhecê-la para criarmos uma identidade
emotiva com o produto final. Para ilustrar, iniciamos tecendo um rizoma dos
nossos contatos via rede social, utilizamos o Facebook e descobrimos que a
pessoa que está conectada a todos nós é uma senhora muito querida por
todos , a doce Dona Lucy, inspetora de alunos, a partir da escolha do
personagem iniciamos o trabalho.

Aluna : Raissa Raquel Caetano ilustrando página do
livro

28
Materiais
• Novaes, Adalto. O olhar.
• vídeos: - Enigma de um dia – Georgio de Chirico; Janela da Alma - João
Jardim e Walter Carvalho; Praça Rui Barbosa - Memórias.
• Imagens: A Persistência da Memória - Dalí; imagens da 30ª Bienal de Artes
de São Paulo: (Linhareta, semicírculo, três direções,Franz Walter;
Contratempos, Runo Lagomarsino; Desejo Eremita , Rodrigo Braga; Foto
do Clube Esperia, Waldemar Cordeiro; Ciudad Abierta ; Minha cor
favorita, Jiri Kovanda; Atalho 1, Fernando Ortega.)
• Site Sampa Graffite (vídeos)
• Papéis sulfite; Canetas hidrocor ponta grossa; 30 canetas retroprojetora
(Marcador CD/DVD Preto); fita adesiva dupla face larga; 30 lápis 4B E 6B; 2
pacotes de Transparência a4 50 folhas; Pincéis para pintura chato nºs 10 e
20; 30 cadernos Espiral Capa Plástica Médio Académie 70fls.

29
Desenvolvimento
•

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•
•
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•
•
•
•
•

O projeto acontecerá de forma sistêmica, rizomática com múltiplas possibilidades de trânsito, no entanto,
montamos um fluxograma norteador que pode ser alterado de acordo com as conveniências que surgirem no
decorrer das aulas.
1º momento:
Roda de conversa sobre o que os alunos conhecem acerca do patrimônio material e imaterial de nossa cidade.
2º momento:
Pintura do muro da escola tendo como tema os pontos significativos da cidade
3º momento:
Discussão sobre o Tempo e a Arte a partir do contexto da história da cidade e de seu patrimônio material e
imaterial
4º momento:
Leitura de Imagem: A persistência da Memória ( Salvador Dalí) e os Filhos de Laocoonte
5º momento:
Reflexões sobre a interação Arte, Tempo e a Vida Urbana
6º momento:
Mapa conceitual Cidade e Tempo
7º momento:
Investigação sobre a Arte Urbana na cidade de Bauru
8º momento:
Conversa sobre a Arte na cidade de Bauru, como ela acontece e dialoga com os transeuntes nas ruas.
9º momento:
Intervenção em algum espaço público da cidade.
30
Avaliação
• Participação, elaboração, execução e
conclusão no projeto

31

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A cidade que é a nossa cara

  • 1. A Arte e o Tempo Projeto a ser desenvolvido com alunos da Escola Estadual Prof. Francisco Alves Brizola Profª: Rose Ap. da Silva (Arte-educadora) 1
  • 2. Apresentação • Pretendemos aguçar o olhar curioso, sensível e interativo com a cidade, pois muitas vezes, devido as correria do dia-a-dia não enxergamos os espaços que nos rodeiam; e também oportunizar que pontos históricos e culturais da cidade de Bauru sejam instrumentos de reflexão e estudo da arte. • Para tanto, propomos uma aprendizagem que provoque o olhar sobre o tempo e a nossa relação com ele na cidade, refletindo como interagimos ou nos comunicamos com as intervenções artísticas no espaço urbano da cidade de Bauru e como essas obras dialogam conosco. 2
  • 3. Justificativa • As pessoas vivem embriagadas por suas funções e papéis sociais, envoltas em suas microbolhas, focadas em suas preocupações, horários, atribuições; e não têm tempo de olhar, de sentir a cidade em que vivem. Precisamos de tempo para observar para que não nos percamos em meio uma cidade que nos atropela, desequilibra o natural e poda o olhar. • Com o presente projeto pretendemos voltar nossas atenções para a cidade que moramos, decifrando-a por meio das interações com as manifestações artísticas que nela acontecem em influência mútua com o tempo. Como também desejamos promover uma intervenção, a decidir ação, com os alunos em algum espaço público da cidade. 3
  • 4. Conteúdos • Patrimônio material e imaterial do aluno a respeito da cidade; • Arte pública e intervenções urbanas; • Cultura visual na cidade; • Diferentes noções do tempo na Arte 4
  • 5. Levantamento sobre o patrimônio material e imaterial da cidade 1 Mapa do projeto 2 Desenho = Construção de uma cidade fictícia. A cidade dos sonhos Pintura do muro com Referências de espaços da cidade Stand by 4 5 Poetizando o meu trajeto com base em material educativo da 30º bienal de Artes de SP 3 Mesa redonda para discussão e análise 6 Produção Vídeo-arte diálogos com o trajeto 10 Intervenção urbana 9 8 Dona Lucy – a levada da breca 7 Vídeos : Oscar Niemeyer e Praça Rui Barbosa - Memórias Fichário em transparência de Rizoma urbano 5
  • 6. Etapa 1 Arte Mural Objetivos da Etapa: • Deflagrar a atenção para os espaços significativos da cidade. • Criar uma ruptura no cotidiano das pessoas, promovendo espaços de apreciação e diálogos sobre a arte e a cidade. • Promover intervenção urbana na escola. • Debater sobre as manifestações artísticas em espaços não-convencionais. Alunas: Raissa Raquel Caetano, Paula Larissa, Ketyn Horrana 6
  • 7. Preparação do muro com seladora Equipe escolar unida para preparar o muro Professora Wlani de Português/ Inglês passando seladora no muro 7
  • 8. Vamos começar os trabalhos? 8
  • 9. Movimentando toda a escola, precisamos deixar o muro com a cara da cidade que também é a nossa cara 9
  • 10. Começam a surgir algumas formas 10
  • 11. Identificando espaços da cidade representados no muro Torre Eifel da Praça Nove de Julho Aluna : Giovana Lacerda Anfiteatro Vitória Régia Aluna : Raissa Raquel Caetano 11
  • 12. Identificando espaços da cidade representados no muro Estação Ferroviária Coreto da Praça rui Barbosa 12
  • 13. Identificando espaços da cidade representados no muro Automóvel Clube de Bauru Templo Tenrikyo Maior templo da América Latina Aluna: Ketyn Horrana 13
  • 14. Identificando espaços da cidade representados no muro Praça Rui Barbosa Igreja Matriz no centro da cidade 14
  • 15. Identificando espaços da cidade representados no muro Leão da Avenida Nações Unidas Alunos: João vítor Oliveira e Karla Yasmim Vista panorâmica do muro Vista do muro 15
  • 16. Ops! Perdemos a noção do tempo O projeto envolveu de tal forma os alunos que esses começaram a vir em horários invertidos para dar continuidade em seus desenhos , pois se deram conta de que o horário normal de aula não era suficiente. Houve um dia que era reunião de pais no Calendário Escolar e não haveria aula, no entanto, os alunos envolvidos na pintura do muro compareceram às 7h da manhã e foram para casa já próximo das 20h . Detalhe : só pararam de pintar porque já não conseguiam mais enxergar o desenho, visto que a iluminação do poste da rua não era adequada. 16
  • 17. Postagem em rede social da aluna Paula Larissa sobre o projeto 17
  • 18. Comentários em rede social sobre as fotos da Pintura do muro da escola 18
  • 19. Proposição 2 Discussões em sala sobre espaços da cidade e a desatenção das pessoas sobre esses espaços Objetivos da Etapa: • Promover discussão sobre os pontos da cidade pintados no muro • Compreender o que leva as pessoas a não perceberem a cidade em que vivem • Refletir sobre a função da Arte Urbana Alunos: Gabriel Silva, Gabriel Ribeiro, Pâmela Rafaela, Graziela Beatriz Silva, Jonas Silva, Fernando Campos 19
  • 20. Proposição 3 Desenho : a cidade dos sonhos Cada aluno deverá fazer o desenho de como enxerga a cidade. Objetivo: promover a criação tendo como enfoque a cidade. Refletir sobre o conceito formação da cidade . 20
  • 21. vídeos Oscar Niemeyer: O Arquiteto do século Disponível em: Polo Arte na Escola UNESP Bauru Praça Rui Barbosa – Memórias Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=4vG1tweUJN0&hd=1 21
  • 22. Palestra do professor artista José Laranjeira (FAAC/UNESP–Bauru) sobre suas produções na cidade de Bauru Depois de conhecer um pouco sobre as obras espalhadas pela cidade de Bauru, os alunos tinham muita curiosidade em conhecer o autor dessas obras( pomba da Praça da Paz, Leão da Av. Nações Unidas, busto do Rui Barbosa em Praça homônima, dentre outras). Coincidiu com a feira das profissões organizadas pela aluna Karen do 3º ano que solicitou que trouxéssemos o professor Laranjeira para falar aos alunos, sobre o artista e seu papel na sociedade bauruense e regional. 22
  • 23. Esta proposição acontece em 5 momentos Proposição 4 Poetizando o meu trajeto Objetivo: Instigar no aluno o olhar poético para o trajeto que faz entre a escola e a sua casa 1º momento 2º momento 3º momento 4º momento 5º momento Desenhar o seu trajeto de casa para a escola Responder a pergunta: O que acontece quando você anda? Relacionar com imagens da 30ª Bienal de Artes de São Paulo Decifrar e conectar o enigma ao trajeto Responder a pergunta: (Linhareta, semicírculo, três direções,Franz Walter; Contratempos,Runo Lagomarsino; Desejo eremita , Rodrigo Braga; Foto do Clube Esperia, Waldemar Cordeiro; Ciudad Abierta ; Minha cor favorita, Jiri Kovanda; Atalho 1, Fernando Ortega.) “Duas pessoas caminham pelas ruas e enchem um saco de folhas. Quando o saco está cheio, uma delas fecha os olhos e , guiada pela outra, esvazia o saco folha por folha, até que fique vazio. Trocando os papéis, elas percorrem de volta a trilha de folhas” Allan Kaprow. Fall (1995) O que representa o meu trajeto para mim? 23
  • 24. Imagens do 3º momento da proposição 4 24
  • 25. Produção de vídeo Como eu dialogo com meu trânsito? Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=pskcZhmJg5k&hd=1 “Nas cidades a vida é mais pequena que aqui na minha casa no cimo deste outeiro Na cidades as grandes casas fecham a vista a chave Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que nossos olhos nos podem dar... e torna-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver” Alberto Caeiro 25
  • 26. Rizoma Urbano Conclusões parciais professora sobre o trajeto da “O trajeto de cada um é que forma a cidade, ele é o caminho que me conduz na cidade que me estabelece e me vincula dentro do espaço urbano. O trajeto direciona o meu olhar. Ele me leva para algum lugar, e faz parte de mim, das minhas narrativas, do meu conhecimento. Eu só conheço verdadeiramente os caminhos pelos quais percorri, ele me pertence de alguma forma. O rizoma urbano nasce da somatória de todos os trajetos, a cidade só existe a partir de todos os nossos caminhos juntos” Pareceres dos alunos sobre o próprio trajeto na cidade “O sangue flui, o vento assopra e a cidade acorda” Mike Dornellas 2ºC “ O fluxo da cidade e o nervosismo= passos demorados” Sarah de Lima “No Ferradura: A enxurrada levou o meu barraco... Óia os home porra!” Rafael 2ºC “Na cidade, os sons e os sinais da rua, o coração dispara e a ansiedade aumenta” Paula Larissa “Do barraco, passo pela Delírios e atravesso o pontilhão, a Febem é pertinho: pimenta no c* dos outros é refresco!” Hudson 2ºC “Em casa a chuva caiu e eu entrei no barril” Reinaldo “Um longo trajeto para o caminho da felicidade” João Vitor Oliveira “Na loja eu vou estar, dinheiro eu vou gastar, feliz eu vou ficar” Graziela Beatriz “Na vida passa...nesse lugar eu passei” Mariana Vilela “No trânsito insuportável, a um caminho sustentável, rumo a uma cidade insustentável” Gabriel Bozza “A vida passa e nós nem notamos o que tem ao redor” Graziele 2ºA “Na vida, mesmo impossibilitado...feliz” Islane 1ºA “Cada dia uma nova oportunidade, um jeito novo e diferente para começar de novo” Bárbara Fernanda 26
  • 27. Fichário rizoma Urbano A partir da somatória dos trajetos dos alunos construímos o que eles enxergam da cidade de Bauru; trata-se de uma narrativa singular de um público específico, com uma realidade muito particular e íntima. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=v-6gqL0N820&hd=1 27
  • 28. Etapa: Dona Lucy – a levada da Breca Nesta etapa chegamos a conclusão de que mais importante que o patrimônio arquitetônico e natural das cidades são as pessoas que nela moram, com suas memórias, histórias e imaginários. A cidade por excelência em meio a toda estrutura social atropela o humano, o particular e torna-nos de certa forma homogêneos e invisíveis. Pretendemos voltar nosso olhar para as pessoas e suas histórias; ouvi-las e reconta-las por meio da sensibilidade artística de cada aluno envolvido no projeto. Trabalhamos por meio de ações diretas multidisciplinares, somando o potencial artístico de todos os alunos envolvidos, para que possamos construir uma obra comum dedicada a Cidade de Bauru, ressaltando a importância que esta cidade tem para nós bauruenses. Voltamos a Arte a serviço do bem comum, de acesso a todos, construindo a cidadania muitas vezes ignorada, pela vida agitada que não olha para o lado. Enfatizamos que mesmo neste ritmo alucinado das cidades, com desequilíbrios sociais e realidades antagônicas, também existe vida pulsante, vida que inspira e que se refaz a cada novo traçar de trajeto, de história e de Arte. Para escolha do nosso personagem tínhamos que identificar uma pessoa que nos fosse comum, todos devíamos conhecê-la para criarmos uma identidade emotiva com o produto final. Para ilustrar, iniciamos tecendo um rizoma dos nossos contatos via rede social, utilizamos o Facebook e descobrimos que a pessoa que está conectada a todos nós é uma senhora muito querida por todos , a doce Dona Lucy, inspetora de alunos, a partir da escolha do personagem iniciamos o trabalho. Aluna : Raissa Raquel Caetano ilustrando página do livro 28
  • 29. Materiais • Novaes, Adalto. O olhar. • vídeos: - Enigma de um dia – Georgio de Chirico; Janela da Alma - João Jardim e Walter Carvalho; Praça Rui Barbosa - Memórias. • Imagens: A Persistência da Memória - Dalí; imagens da 30ª Bienal de Artes de São Paulo: (Linhareta, semicírculo, três direções,Franz Walter; Contratempos, Runo Lagomarsino; Desejo Eremita , Rodrigo Braga; Foto do Clube Esperia, Waldemar Cordeiro; Ciudad Abierta ; Minha cor favorita, Jiri Kovanda; Atalho 1, Fernando Ortega.) • Site Sampa Graffite (vídeos) • Papéis sulfite; Canetas hidrocor ponta grossa; 30 canetas retroprojetora (Marcador CD/DVD Preto); fita adesiva dupla face larga; 30 lápis 4B E 6B; 2 pacotes de Transparência a4 50 folhas; Pincéis para pintura chato nºs 10 e 20; 30 cadernos Espiral Capa Plástica Médio Académie 70fls. 29
  • 30. Desenvolvimento • • • • • • • • • • • • • • • • • • • O projeto acontecerá de forma sistêmica, rizomática com múltiplas possibilidades de trânsito, no entanto, montamos um fluxograma norteador que pode ser alterado de acordo com as conveniências que surgirem no decorrer das aulas. 1º momento: Roda de conversa sobre o que os alunos conhecem acerca do patrimônio material e imaterial de nossa cidade. 2º momento: Pintura do muro da escola tendo como tema os pontos significativos da cidade 3º momento: Discussão sobre o Tempo e a Arte a partir do contexto da história da cidade e de seu patrimônio material e imaterial 4º momento: Leitura de Imagem: A persistência da Memória ( Salvador Dalí) e os Filhos de Laocoonte 5º momento: Reflexões sobre a interação Arte, Tempo e a Vida Urbana 6º momento: Mapa conceitual Cidade e Tempo 7º momento: Investigação sobre a Arte Urbana na cidade de Bauru 8º momento: Conversa sobre a Arte na cidade de Bauru, como ela acontece e dialoga com os transeuntes nas ruas. 9º momento: Intervenção em algum espaço público da cidade. 30
  • 31. Avaliação • Participação, elaboração, execução e conclusão no projeto 31