SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  38
Télécharger pour lire hors ligne
CAPES - 2018CAPES - 2018
Roberto C. S. Pacheco
Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
03.10.2018 – Capes. DF
Mapeando e construindo indicadores
para avaliar a pós-graduação
CAPES - 2018CAPES - 2018
Agenda
1. Sobre Indicadores e Avaliação
O que são e como são construídos?
2. Frameworks e abordagens internacionais para CTI
Benchmarks e referências
3. Transformação Digital e seu Impacto na CTI
O que é TD e como é a Universidade que ela exige.
4. Possibilidades para a PG Brasileira
Infraestrutura de Dados. Dimensões de Análise e Indicadores.
5. Exemplo (avaliação de egressos)
Infraestrutura de Dados. Dimensões de Análise e Indicadores.
6. Considerações Finais
CAPES - 2018CAPES - 2018
1 - Sobre Indicadores e Avaliação
O que são e como são construídos?
CAPES - 2018CAPES - 2018
Indicadores
Indicadores são
medidas, em geral
quantitativas, usadas
para substituir,
quantificar ou
operacionalizar um
conceito abstrato de
interesse.
O indicador é um
recurso metodológico
que possibilita
analisar um aspecto
da realidade ou as
mudanças que estão
se processando nela.
Pertinência
Validade
Confiabilidade
Periodicidade
Comparabilidade
Cobertura
Clareza
Especificidade
Sensibilidade
Viabilidade
CAPES - 2018CAPES - 2018
Como podem ser construídos
Definição da
finalidade do
indicador
Primeira etapa
Obtenção dos
dados ou
estatísticas
Segunda etapa
Construção do
indicador
(formula)
Terceira etapa
Validação do
Indicador
Quarta etapa
Delimitação das
condições de
aplicação
(limitações)
Quinta etapa
▪ Qual é a função do conceito que será representado pelo indicador?
▪ Quem são os usuários do indicador?
▪ Ele será utilizado no diagnóstico de uma situação?
▪ Será utilizado no processo de planejamento, implementação, acompanhamento, avaliação de políticas públicas?
▪ Como estão as plataformas de informação ?
▪ Será um indicador estatístico ?
▪ Será uma taxa, proporção, cifra ?
▪ Será um indicador composto (índice) ?
▪ Está medindo o fenômeno ?
▪ Como calcular ?
▪ Como utilizar ?
CAPES - 2018CAPES - 2018
Avaliação
O que é
Método de
verificar
criticamente e
medir o valor de
fatores, atores,
processos e
resultados
segundo o grau
de conformidade
desses com
padrões
esperados.
Serve para avaliar:
1. Demandas
2. Prioridades (Portfólio)
3. Propostas de pesquisa
4. Andamento de pesquisa
5. Pesquisa concluída
6. Resultados de pesquisa
7. Impacto
8. Programas e gestão
Horton e Mackay (2003)
Tipos
I. Avaliação de eficiência
no uso de recursos e no alcance de resultados
(governança e prestação de contas);
II. Avaliação de performance em pesquisa
(bibliometria, avaliação por pares, altmetria)
III. Avaliação de impacto ex-ante ou ex-post de
tecnologia e inovação na sociedade (avaliação de
impacto).
Salles-Filho et. al (2011)
http://blogs.ubc.ca/focus/files/2012/08/schools_evaluation.jpg
CAPES - 2018CAPES - 2018
2 - Frameworks e Abordagens Internacionais
de Indicadores para CTI
Benchmarks e Referências
CAPES - 2018CAPES - 2018
• Evolução institucional
• Egressos empregados
• Graduados colocados
• Teses e Diss. Citadas
• Resultados na sociedade
• Contratantes atendidos
• Publicação de qualidade
• Planejamento
• Formação
• Atuação na grad.
• Orientações
• Extensão
• Projetos
Modelo Lógico – Fundação Kelloggs
Recursos
(Inputs)
Atividades
Saídas
(Outputs)
Resultados
(Outcomes)
Impactos
1 2 3 4 5
Recursos humanos,
financiamento,
infraestrutura, PI e
equipamentos
Processos, ferramentas,
eventos, tecnologias e
ações do Programa
PLANO DE TRABALHO RESULTADOS ALMEJADOS
Produtos diretos
do plano de
atividades (bens
ou serviços
esperados).
Mudanças nos
participantes do
Programa (atitude,
conhecimento, etc.).
Mudanças
intencionais ou não
intencionais nas
organizações,
comunidades ou
sistemas (7 anos)
• Financiamentos
• Bolsas
• Corpo Docente
• Produção Docente
• Infraestrutura
• Plano Estratégico
• Titulações
• ICs e TCCs
• Defesas e TMT
• Produtos da extensão
• Resultados dos Projetos
• Produção Intelectual
• Atração de profissionais
• Egressos com + salários
• Egressos influentes
• Produtos advindos de TCCs
• Imagem positiva
• Recontratações
• Índices de citação
Possíveis indicadores para a PG
W.K. Kellogg Foundation Logic Model
https://www.wkkf.org/who-we-are/overview?#mission-vision
CAPES - 2018CAPES - 2018
Snowball Metrics
Consórcio Britânico Universidade-Empresa
https://www.snowballmetrics.com/
AUTO-AVALIAÇÃO
• PDI da PG
• Compartilhamento
de métricas
• Multi-proposito
BENCHMARKS
• Rankings internacionais
• Altmetrics
• Comparações regionais
Exemplos de utilidade potencial à PG
COPRODUÇÃO
• Indicadores de ciência
cidadã
• Indicadores de inovação
• Indicadores de impacto
CAPES - 2018
Leiden Manifesto (I) Fonte: Baseado em Diana Ricks and Paul Wouters
Avaliações Quali-Quanti
Dados quantitativos devem apoiar avaliações
qualitativas e as decisões dos especialistas
avaliadores (e não visar substituir avaliadores).
Estratégia
Programas organizacionais devem ser a base/alvo da
avaliação. A escolha de indicadores deve considerar
o amplo espectro de propósitos da ciência (não há
um modelo único de avaliação para todos os
contextos)
Proteção à Excelência Regional
Indicadores de impacto são indexações americanas.
Devem ser criadas métricas que cubram a
mensuração de qualidade de produção que não
esteja no idioma inglês.
Transparência
A coleta de dados e os processos analíticos devem
ser abertos, transparentes e simples. Simplicidade é
uma virtude para indicadores, porque promove
transparência e rastreabilidade.
Feedback e Qualidade de Dados
Deve haver esforço direcionado para melhoria na
qualidade de dados, por autoverificação ou auditoria
externa. Quem é avaliado deve poder verificar dados
e análises e deve haver investimento em qualidade.
FORMAS DE AVALIAÇÃO
• Métodos Quantitativos
• Avaliação Qualitativa
• Apoio a decisão
ALVO DA AVALIAÇÃO
• Multi-objetivo
• Programas de Fomento
• Institucional e Coletiva
• Inserção Regional
CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO
• Transparente
• Participativa
• Verificável por externos
CAPES - 2018
Leiden Manifesto (II) Fonte: Baseado em Diana Ricks and Paul Wouters
Diversidade temática
Considerar a variedade de ênfases e práticas entre os
diversos campos da ciência (ex. tipos de veículos,
prática de citação, coautoria, etc).
Trajetórias individuais
Avaliação qualitativa é crucial à análise de trajetórias
individuais (ainda que possa ser apoiada por
indicadores)
Diversidade de indicadores
Deve-se evitar a falsa precisão e concretude de
indicadores. Deve-se usar múltiplos indicadores para
se ter uma visão mais plural e robusta.
Efeitos colaterais da avaliação
Indicadores modificam os sistemas segundo os
incentivos que oferecem. É sempre aconselhável ter
múltiplos indicadores para evitar a “gamificação” da
avaliação..
Atualização dos indicadores
A missão das organizações e o próprio sistema
científico evoluem continuamente. Métricas deixam
de ser úteis e devem ser substituídas.
INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO
• Abrangência Multi-temática
• Múltiplos indicadores e métricas
• Subjetividade
CONTRA-INDICAÇÃO DA AVALIAÇÃO
• Consciência do poder de indução
• Ciclo de vida da avaliação
CAPES - 2018CAPES - 2018
3 - Transformação Digital e seu Impacto na CTI
O que é TD e como é a Universidade que ela exige
CAPES - 2018CAPES - 2018
Mundo em transformação
Mudanças no Mercado de Trabalho e Aumento
da Automação
Mudanças económicas e crescimento dos
emergentes
Desconexão Crescente entre demanda do
empregador e a experiencia universitária
Crescimento da urbanização e impacto nas
cidades
Políticas restritas de imigração e mobilidade estudantil
Falta de oferta e crescimento da demanda
Aumento do número de estudantes não tradicionais
Orçamentos decrescentes para as instituições
https://www.educationdive.com/news/8-global-trends-impacting-higher-ed/515272/
73% do tempo de trabalho automatizável
75% dos graduados serão do BRICS (2030)
Somente 50% acredita que os graduados estão preparados
Grandes cidades se convertem em centros de emprego e carreira
412,000 estudantes internacionais em 15 nações (2015 e 2030)
+120 milhões na Educação Superior e 2% internacional
4.3 milhões de estudantes com +24 em 15 países (2015 a 2030)
$ 9 bilhões a menos na educação superior que em 2008 – sem fundos em 2025
CAPES - 2018CAPES - 2018
O que estão verificando sobre as universidades?
Classifica as instituições
educacionais que fazem mais para
avançar na ciência, inventar novas
tecnologias e fortalecer novos
mercados e indústrias.
PRODUÇÃO
• Produtividade científica
• Criação de Tecnologias
• Projetos Universidade-Empresa
CAPES - 2018CAPES - 2018
O que estão verificando sobre as universidades?
FORBES universidades de pesquisa
mais empreendedoras:
• Número de ex-alunos e fundadores e
empresários em comparação com o
número total de alunos na escola
(graduação e pós-graduação
combinados).
EGRESSOS
• Destino dos Egressos
• Posição dos Egressos
• Produção dos Egressos
EMPREENDIMENTOS
• Empresas criadas
• Empregos viabilizados
• Arrecadação de impostos propiciada
CAPES - 2018
Connectivitytechnologies
Digital Science – Visão Geral
Data
Exploitation
Data
Analysis
Data
Dissemination
Data
Creation
CI
eS
CS
Crowd
sourcing
Open
access
Data
Science
CBM
Service
oriented
comp.
cloud
Grid
Connectivity
Scientific
Workflow
Semantic
eS
Linked
Data
Network
Ontology
GridComputing
CloudComputing
Service oriented computing
Citizen scientists Students
Professors
Researchers
Policy makers
Business people
Social workers
Crowdsourcing Data Science
Open
Access
Common Information
Common Knowledge
Common
Data Sets
Network
Ontologies
Linked Data
Collaboratories
Pacheco et. al., 2018
CAPES - 2018CAPES - 2018
¿Qué deben hacer las universidades?
La Universidad y los Ecosistemas de Innovación:
Retos para el Siglo XXI:
1. Emprendimiento como elemento de conexión
2. Educación para generaciones 2030:
innovación, emprendimiento, cambio
3. Universidad abierta y embebida en la comunidad
4. En sintonía con los modelos de trabajo de Siglo XXI
5. Modelos propios para cada región
José Manuel Aguirre Guillén
Director de Parques Tecnológicos
y Alianzas Estratégicas del Tecnológico de Monterrey
ABERTURA
• Oferta de conhecimentos
• Oferta de serviços
• Relações com a sociedade
REGIONALIZAÇÃO
• Plano de desenvolvimento regional
• Priorização da formação e produção
• Identidade institucional
CAPES - 2018CAPES - 2018
Como devem ser as universidades?
Universidade Inovadora UI
Tem formação baseada em competência
Aplica novos modelos de aprendizagem
Prepara e apoia o docente
Tem estrutura “despartamentalizada”
Usa educação digital intensivamente
Tem plano estratégico e se autoavalia
Faz gestão de seu conhecimento
Tem formação empreendedora
INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL
• Processos pedagógicos
• Moocs e presença na Web
• Investimento no docente
• Práticas de Gestão do Conhecimento
• Perfil do formado
Pacheco, 2018 (CiKi)
CAPES - 2018CAPES - 2018
4 - Possibilidades para a PG Brasileira
Infraestrutura de Dados. Dimensões de Análise e Indicadores.
CAPES - 2018CAPES - 2018
Reconhecimento ao que já conquistamos
Indicadores na Quadrienal da CAInter
(...)
Estudo sobre a totalidade de indicadores
utilizados pelas áreas de avaliação
(Montenegro, 2018)
• 49 áreas
• 326 indicadores
(c/ Redundância)
• 92 indicadores
(em 13 famílias)
CAPES - 2018CAPES - 2018
E OS DADOS?
Como estão e como ficarão os insumos da avaliação?
CAPES - 2018
Loja APPs Acervo de Dados Digitais (ADD) – dados e serviços de informação
Coprodução
Enquetes
Projetos
PAEP PAEX
Qualis
Periódicos
Bolsas
EduCAPES
Áreas do Conhecimento
(CNPq, CAPES, OCDE)
Periódicos CAPES
Eventos
IES Setores CNAE
Financiadores
Empresas
NITsEditoras
IBGE
Educação Básica
PTT
Livros
Teses
Allumni
RepositóriosePortais
Livros
& Cap.
(PPG)
Eventos
(PPG)
Artigos em
Periódicos
(PPG)
PTT
(PPG)
Projetos
PI
Dados
PPG
Estrutura
BD Sucupira
(OLTP)
Contextos
Corpo Discente
Projetos Teses
PI
Estrutura Acadêmica
PPG Contextos
Corpo
Docente
Docentes
Discentes
Pessoas
do PPG
Demais
Internalização
Teses
(PPG)
Egressos
Projetos
Identificação
Ativ. Prof.
CVs
PI
GPs
Projetos
Bolsas
Integração
Indicadores
do PPG
Indicadores
Scientometrics
AltMetrics
Qualidade
de dados
Avaliação
Impacto
Riscos
Data Science
Qualis Periódicos
Qualis Livros
Qualis Eventos
Interação com EB
Egressos
Qualis PTT
Bases corporativas
da IES
Teses ISSNs
ProjetosEmpresas
ISBNs Livros
Serviços
de info.
SIFAPsProjetos Bolsas Auxílios
DemandasEmpresasAgentes
Propriedade Intelectual
Bases e sistemas afins
Outras Bases CAPES
Entidades emergentes
Entidades derivadas
Entidades referenciais
Entidades canônicas
Processos de informação
Plataformas Integradoras
CAPES - 2018
CONSÓRCIO CONECTI
http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/8641-instituicoes-discutem-consorcio-para-assinatura-de-identificador-digital
https://www.rnp.br/noticias/lancado-consorcio-brasileiro-assinatura-identificador-digital-pesquisadores
http://www.ibict.br/Sala-de-Imprensa/noticias/2017/201cdia-cris201d-e-realizado-no-ibict/impressao
Entre 2017 e 2018, parcerias entre CAPES, CONFAP, IBICT, CNPq, SciELO
e RNP levaram à formação de um Consórcio Multi-Institucional para
geração de informações sobre a CTI brasileira em formatos
internacionais de dados abertos.
CAPES - 2018
Referências Internacionais
https://members.orcid.org/api/tutorial/reading-xml
https://www.eurocris.org/cerif/main-features-cerif
https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/frma.2017.00012/full
CAPES - 2018
Projeto CONFAP CRIS
CAPES - 2018
ARQUITETURA DO PROTÓTIPO
FAPs
Sistemas OLTP
• Planejamento
• Orçamento
• Financiamento
• Parcerias
• Programas
• Chamadas
• Editais
• Público-alvo
• Propostas
• Avaliações
• Projetos
• Produtos
• Relatórios
• Divulgação
• Prestação
de contas
REPOSITÓRIO
CONFAP CRIS
APP-1
Dados gerados
automaticamente
Formato de dados
disponíveis
interagências
Na Fase I, de protótipo, o Sistema CONFAP CRIS definirá os metadados de geração das Entidades
de Informação esperadas, respeitando padrões internacionais, que serão geradas
automaticamente no Repositório CONFAP CRIS e levados a um espaço de painel de verificação
de perguntas estratégicas e gerados os formatos finais de dados que devem ser disponibilizados
para as agências.
Verificar
dados FAPs
❑ PESSOAS
❑ INSTITUIÇÕES
(ex. agências, empresas, IES, editoras)
❑ CURSOS (IES)
❑ PPGS (IES)
❑ Docentes e Discentes
❑ Projetos
❑ GRUPOS DE PESQUISA
❑ Integrantes de GPs
❑ PROGRAMAS DE FOMENTO
❑ FONTES DE $
❑ INFRAESTRUTURA
❑ PROJETOS
❑ Equipe do projeto
❑ Financiador
❑ PRODUTOS
❑ Autores
APP-2
APP-3
APP-4
CAPES - 2018CAPES - 2018
5 - Um Exemplo
Avaliação de egressos
CAPES - 2018CAPES - 2018
Criando um Indicador (ex. IndEgressos)
Etapa Diretrizes e Contexto Decisões
Finalidade do
Indicador
Revelar onde estão os egressos da PG e o impacto
de suas atuação profissional
• Egresso é um titulado há mais de 3 anos
• Local é org. de vínculo e respectivo setor
• Impacto é produtividade medida pelo CV
Obtenção de dados e
estatísticas
• Plataforma Sucupira
• Plataforma Lattes
• Plataformas das IES
• Survey “Egressos” do CGEE (Política)
• Usar múltiplas bases de dados
• Compatibilização dos dados
• Rastreabilidade das informações
• Peer review na geração dos resultados
Fórmula do Indicador
• Medir objetivamente produtividade
• Contextualizar impacto por setor e organização
𝐼𝑛𝑑𝐸𝑔𝑠. 𝑃𝑃𝐺
= σ 𝑘=1
𝑛
𝐼𝑛𝑑𝐸𝑔 𝑘
/n
• Classificado por tipo de organização de vinculo
• Calculado por períodos anuais
Validação do
Indicador
• Qual é o grau de cobertura dos dados?
• Definições alternativas de “egressos” e
“impacto”
• Acreditação dos dados utilizados
• Possibilidade de participação do Egresso
• Possibilidade de pesquisa junto a
empregadores
• Avaliar Pertinência; Validade; Confiabilidade; Periodicidade;
Comparabilidade; Cobertura; Clareza; Especificidade;
Sensibilidade; Viabilidade
Delimitação do
Indicador
• Tem conceito delimitado pelo papel da
formação da pós-graduação
• Unidade de análise é o PPG
• Não deve ser utilizado em avaliações
individualizadas
CAPES - 2018CAPES - 2018
Verificando em relação aos modelos internacionais
Dimensão Kellogs Indicadores correlatos
Input Perfil do Ingressante
Atividades Trajetória de formação
Saída (Output) TMT; Bolsas
Resultados (Outcomes) Tese; Produção no PPG
Impacto IndEgressos
CAPES - 2018CAPES - 2018
Verificando em relação aos modelos internacionais
Dimensão Snowball Indicadores correlatos
Scholarly Output IndEgressos
Auto-avaliação Configurar para uso das IES
Benchmarks “Empresas Filhas”
Coprodução Definição e revisão coletiva dos IES
CAPES - 2018CAPES - 2018
Verificando em relação aos modelos internacionais
Dimensão Leiden Descrição
Forma de avaliação Quantitativo
Alvo da avaliação Coletivo (Egressos) e Institucional (PPG)
Características Transparente e verificável
Instrumentos Produtividade e Empregabilidade
Contra-indicação Cobertura e desafio da qualidade dos dados
CAPES - 2018CAPES - 2018
6 - Considerações Finais
CAPES - 2018CAPES - 2018
Para concluir...
Avaliação da ciência x Ciência da avaliação
CAPES - 2018CAPES - 2018
Para concluir...
Indicadores não são apenas
variáveis e fórmulas!
Indicadores são
instrumentos de
aprendizado e, por isso,
dinâmicos e coletivos.
CAPES - 2018CAPES - 2018
Para concluir...
Frameworks e Modelos
Internacionais são
importantes
instrumentos de
benchmark
https://www.slideshare.net/KristineVhernalouArabiana/socdi https://pt.slideshare.net/paulotmo/regionalizao-do-brasil-ibge
... mas não são substitutivos
CAPES - 2018CAPES - 2018
Transformação Digital e Demandas Contemporâneas são
drivers de mudanças constantes para os sistemas de avaliação
Para concluir...
https://www.des-madrid.com/wp-content/uploads/2017/09/Digital-transformation-1080x418.jpg
CAPES - 2018CAPES - 2018
Roberto C. S. Pacheco
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
Mapeando e construindo indicadores
para avaliar a pós-graduação
CAPES - 2018CAPES - 2018
Referências
CONCEIÇÃO, P.; GIBSON, D.; and SHARIQ, S. Towards a Research Agenda for Knowledge Policies and Management. Journal
of Knowledge Management. Volume 1. Number 2. December 1997.
GODIN, Benoit. The emergence of S&T indicators: why did governments supplement statistics with indicators? Research
Policy 1398, 2002, pp. 1-13.
HICKS, Diana et al. Bibliometrics: the Leiden Manifesto for research metrics. 2015.
HORTON, Douglas; MACKAY, Ronald. Using evaluation to enhance institutional learning and change: recent
experiences with agricultural research and development. Agricultural Systems, v. 78, n. 2, p. 127-142, 2003.
LEYDESDORFF, Loet. Indicators of Innovation in a Knowledge-based economy. International Journal of Scientometrics,
Informetrics and Bibliometrics. Volume 5 (1). 2001.
MONTENEGRO, Fernando B. Estudo sobre os indicadores utilizados na Quadrienal 2014-2017 da CAPES. Instituto Stela.
2018.
PACHECO, Roberto C. S.; R. Nascimento, Everton ; Weber, Rosina O. . Digital Science: Cyberinfrastructure, e-Science and
Citizen Science. Progress in IS. 1ed.Oliver Haas, GIZ: Springer International Publishing, 2018, v. 1, p. 377-388.
VIOTTI, Eduardo Baumgratz. Fundamentos e Evolução dos Indicadores de CT&I. In: Indicadores de ciência, tecnologia e
inovação no Brasil. Eduardo Baumgratz e Mariano de Matos Macedo (Org.). Campinas: Ed. da Unicamp, 2003.

Contenu connexe

Similaire à Mapeando e construindo indicadores para avaliar a pós-graduação

Indicadores estratégicos para a gestão empresarial
Indicadores estratégicos para a gestão empresarialIndicadores estratégicos para a gestão empresarial
Indicadores estratégicos para a gestão empresarial
Dawison Calheiros
 
Overview of the evaluation field
Overview of the evaluation fieldOverview of the evaluation field
Overview of the evaluation field
Andreia Durães
 
Mba apresentação 10 março 2010
Mba apresentação 10 março 2010Mba apresentação 10 março 2010
Mba apresentação 10 março 2010
zeusi9iuto
 
como-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnq
como-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnqcomo-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnq
como-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnq
Jéssica Cristina
 

Similaire à Mapeando e construindo indicadores para avaliar a pós-graduação (20)

Gestão Estratégica
Gestão EstratégicaGestão Estratégica
Gestão Estratégica
 
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolMEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
 
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation ToolMEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
MEET - Modular Enterprise Evaluation Tool
 
(Transformar) Sessão 03 - Gestão de Projetos Sociais PMD
(Transformar) Sessão 03 - Gestão de Projetos Sociais PMD(Transformar) Sessão 03 - Gestão de Projetos Sociais PMD
(Transformar) Sessão 03 - Gestão de Projetos Sociais PMD
 
Indicadores estratégicos para a gestão empresarial
Indicadores estratégicos para a gestão empresarialIndicadores estratégicos para a gestão empresarial
Indicadores estratégicos para a gestão empresarial
 
Aula 16 - Estratégia e Planej Estrategico.pptx
Aula 16 - Estratégia e Planej Estrategico.pptxAula 16 - Estratégia e Planej Estrategico.pptx
Aula 16 - Estratégia e Planej Estrategico.pptx
 
Avaliação de Produção Técnica Tecnológica em CTI
Avaliação de Produção Técnica Tecnológica em CTIAvaliação de Produção Técnica Tecnológica em CTI
Avaliação de Produção Técnica Tecnológica em CTI
 
Planejamento Estratégico atividades de apoio
Planejamento Estratégico atividades de apoioPlanejamento Estratégico atividades de apoio
Planejamento Estratégico atividades de apoio
 
Métricas alternativas e marketing científico digital
Métricas alternativas e marketing científico digitalMétricas alternativas e marketing científico digital
Métricas alternativas e marketing científico digital
 
Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados EmpresariaisGestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
Gestão e Engenharia do Conhecimento: Perspectivas e Resultados Empresariais
 
Overview of the evaluation field
Overview of the evaluation fieldOverview of the evaluation field
Overview of the evaluation field
 
Mba apresentação 10 março 2010
Mba apresentação 10 março 2010Mba apresentação 10 março 2010
Mba apresentação 10 março 2010
 
Análise de Prontidão e Indicadores na Gestão do Portfolio
Análise de Prontidão e Indicadores na Gestão do Portfolio Análise de Prontidão e Indicadores na Gestão do Portfolio
Análise de Prontidão e Indicadores na Gestão do Portfolio
 
como-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnq
como-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnqcomo-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnq
como-atender-requisitos-de-gestão-para-clientes-com-base-no-meg-da-fnq
 
Auditoria Eletrônica: Automatização de procedimentos de auditoria através do ...
Auditoria Eletrônica: Automatização de procedimentos de auditoria através do ...Auditoria Eletrônica: Automatização de procedimentos de auditoria através do ...
Auditoria Eletrônica: Automatização de procedimentos de auditoria através do ...
 
Avaliação de Desempenho Logístico e Balanced Scorecard
Avaliação de Desempenho Logístico e Balanced ScorecardAvaliação de Desempenho Logístico e Balanced Scorecard
Avaliação de Desempenho Logístico e Balanced Scorecard
 
Apresentacao Roteiro Avaliacao Maturidade.pptx
Apresentacao Roteiro Avaliacao Maturidade.pptxApresentacao Roteiro Avaliacao Maturidade.pptx
Apresentacao Roteiro Avaliacao Maturidade.pptx
 
Indicadores pro info
Indicadores pro infoIndicadores pro info
Indicadores pro info
 
Repositórios de produção científica e seu potencial nos sistemas de avaliação
Repositórios de produção científica e seu potencial nos sistemas de avaliaçãoRepositórios de produção científica e seu potencial nos sistemas de avaliação
Repositórios de produção científica e seu potencial nos sistemas de avaliação
 
Características da inocação em tic no setor público brasileiro
Características da inocação em tic no setor público brasileiroCaracterísticas da inocação em tic no setor público brasileiro
Características da inocação em tic no setor público brasileiro
 

Plus de Roberto C. S. Pacheco

Plus de Roberto C. S. Pacheco (20)

Capacitação e Coprodução
Capacitação e CoproduçãoCapacitação e Coprodução
Capacitação e Coprodução
 
Plataforma Intelitengia: solução integrada para o fomento estadual em CTI bas...
Plataforma Intelitengia: solução integrada para o fomento estadual em CTI bas...Plataforma Intelitengia: solução integrada para o fomento estadual em CTI bas...
Plataforma Intelitengia: solução integrada para o fomento estadual em CTI bas...
 
Educação Digital e Desafios Contemporâneos
Educação Digital e Desafios ContemporâneosEducação Digital e Desafios Contemporâneos
Educação Digital e Desafios Contemporâneos
 
Plataforma Lattes : presente e futuro
Plataforma Lattes : presente e futuroPlataforma Lattes : presente e futuro
Plataforma Lattes : presente e futuro
 
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-se
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-seFuturo (da Universidade) e (Programa) Future-se
Futuro (da Universidade) e (Programa) Future-se
 
Commons e Commons digitais como Ativos Intangíveis Coletivos
Commons e Commons digitais como Ativos Intangíveis ColetivosCommons e Commons digitais como Ativos Intangíveis Coletivos
Commons e Commons digitais como Ativos Intangíveis Coletivos
 
Interdisciplinaridade e Sustentabilidade: a contribuição dos Commons
Interdisciplinaridade e Sustentabilidade: a contribuição dos CommonsInterdisciplinaridade e Sustentabilidade: a contribuição dos Commons
Interdisciplinaridade e Sustentabilidade: a contribuição dos Commons
 
Empreendedorismo e Inovação na Educação Superior
Empreendedorismo e Inovação na Educação SuperiorEmpreendedorismo e Inovação na Educação Superior
Empreendedorismo e Inovação na Educação Superior
 
CONFAP CRIS: Plataforma CRIS de Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisa
CONFAP CRIS: Plataforma CRIS de Fundações Estaduais de Amparo a PesquisaCONFAP CRIS: Plataforma CRIS de Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisa
CONFAP CRIS: Plataforma CRIS de Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisa
 
Public Management and ST&I Governance Based on Intellectual Capital and Socia...
Public Management and ST&I Governance Based on Intellectual Capital and Socia...Public Management and ST&I Governance Based on Intellectual Capital and Socia...
Public Management and ST&I Governance Based on Intellectual Capital and Socia...
 
Desafios da Ciência Digital
Desafios da Ciência DigitalDesafios da Ciência Digital
Desafios da Ciência Digital
 
Repositório de Produção Intelectual para Programas Profissionais
Repositório de Produção Intelectual para Programas ProfissionaisRepositório de Produção Intelectual para Programas Profissionais
Repositório de Produção Intelectual para Programas Profissionais
 
Doutorados profissionais: oportunidades e desafios
Doutorados profissionais: oportunidades e desafiosDoutorados profissionais: oportunidades e desafios
Doutorados profissionais: oportunidades e desafios
 
Universidades Empreendedoras
Universidades Empreendedoras Universidades Empreendedoras
Universidades Empreendedoras
 
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no ExteriorProdução Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
Produção Científica na Região Sul (SC) e contexto no País e no Exterior
 
Internacionalização na Graduação: reflexões no Fórum Sul de Pró-Reitores de G...
Internacionalização na Graduação: reflexões no Fórum Sul de Pró-Reitores de G...Internacionalização na Graduação: reflexões no Fórum Sul de Pró-Reitores de G...
Internacionalização na Graduação: reflexões no Fórum Sul de Pró-Reitores de G...
 
Plataformas eGov em CTI: experiências nacionais e internacionais
Plataformas eGov em CTI: experiências nacionais e internacionaisPlataformas eGov em CTI: experiências nacionais e internacionais
Plataformas eGov em CTI: experiências nacionais e internacionais
 
Desafios da Ciência Digital e Sistemas de Informação para a Pós-Graduação
Desafios da Ciência Digital e Sistemas de Informação para a Pós-GraduaçãoDesafios da Ciência Digital e Sistemas de Informação para a Pós-Graduação
Desafios da Ciência Digital e Sistemas de Informação para a Pós-Graduação
 
Conhecimento e Coprodução em Energia
Conhecimento e Coprodução em EnergiaConhecimento e Coprodução em Energia
Conhecimento e Coprodução em Energia
 
Convergência, Interdisciplinaridade e Inovação na Pós-Graduação
Convergência, Interdisciplinaridade e Inovação na Pós-GraduaçãoConvergência, Interdisciplinaridade e Inovação na Pós-Graduação
Convergência, Interdisciplinaridade e Inovação na Pós-Graduação
 

Dernier

A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Dernier (20)

6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 

Mapeando e construindo indicadores para avaliar a pós-graduação

  • 1. CAPES - 2018CAPES - 2018 Roberto C. S. Pacheco Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC 03.10.2018 – Capes. DF Mapeando e construindo indicadores para avaliar a pós-graduação
  • 2. CAPES - 2018CAPES - 2018 Agenda 1. Sobre Indicadores e Avaliação O que são e como são construídos? 2. Frameworks e abordagens internacionais para CTI Benchmarks e referências 3. Transformação Digital e seu Impacto na CTI O que é TD e como é a Universidade que ela exige. 4. Possibilidades para a PG Brasileira Infraestrutura de Dados. Dimensões de Análise e Indicadores. 5. Exemplo (avaliação de egressos) Infraestrutura de Dados. Dimensões de Análise e Indicadores. 6. Considerações Finais
  • 3. CAPES - 2018CAPES - 2018 1 - Sobre Indicadores e Avaliação O que são e como são construídos?
  • 4. CAPES - 2018CAPES - 2018 Indicadores Indicadores são medidas, em geral quantitativas, usadas para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito abstrato de interesse. O indicador é um recurso metodológico que possibilita analisar um aspecto da realidade ou as mudanças que estão se processando nela. Pertinência Validade Confiabilidade Periodicidade Comparabilidade Cobertura Clareza Especificidade Sensibilidade Viabilidade
  • 5. CAPES - 2018CAPES - 2018 Como podem ser construídos Definição da finalidade do indicador Primeira etapa Obtenção dos dados ou estatísticas Segunda etapa Construção do indicador (formula) Terceira etapa Validação do Indicador Quarta etapa Delimitação das condições de aplicação (limitações) Quinta etapa ▪ Qual é a função do conceito que será representado pelo indicador? ▪ Quem são os usuários do indicador? ▪ Ele será utilizado no diagnóstico de uma situação? ▪ Será utilizado no processo de planejamento, implementação, acompanhamento, avaliação de políticas públicas? ▪ Como estão as plataformas de informação ? ▪ Será um indicador estatístico ? ▪ Será uma taxa, proporção, cifra ? ▪ Será um indicador composto (índice) ? ▪ Está medindo o fenômeno ? ▪ Como calcular ? ▪ Como utilizar ?
  • 6. CAPES - 2018CAPES - 2018 Avaliação O que é Método de verificar criticamente e medir o valor de fatores, atores, processos e resultados segundo o grau de conformidade desses com padrões esperados. Serve para avaliar: 1. Demandas 2. Prioridades (Portfólio) 3. Propostas de pesquisa 4. Andamento de pesquisa 5. Pesquisa concluída 6. Resultados de pesquisa 7. Impacto 8. Programas e gestão Horton e Mackay (2003) Tipos I. Avaliação de eficiência no uso de recursos e no alcance de resultados (governança e prestação de contas); II. Avaliação de performance em pesquisa (bibliometria, avaliação por pares, altmetria) III. Avaliação de impacto ex-ante ou ex-post de tecnologia e inovação na sociedade (avaliação de impacto). Salles-Filho et. al (2011) http://blogs.ubc.ca/focus/files/2012/08/schools_evaluation.jpg
  • 7. CAPES - 2018CAPES - 2018 2 - Frameworks e Abordagens Internacionais de Indicadores para CTI Benchmarks e Referências
  • 8. CAPES - 2018CAPES - 2018 • Evolução institucional • Egressos empregados • Graduados colocados • Teses e Diss. Citadas • Resultados na sociedade • Contratantes atendidos • Publicação de qualidade • Planejamento • Formação • Atuação na grad. • Orientações • Extensão • Projetos Modelo Lógico – Fundação Kelloggs Recursos (Inputs) Atividades Saídas (Outputs) Resultados (Outcomes) Impactos 1 2 3 4 5 Recursos humanos, financiamento, infraestrutura, PI e equipamentos Processos, ferramentas, eventos, tecnologias e ações do Programa PLANO DE TRABALHO RESULTADOS ALMEJADOS Produtos diretos do plano de atividades (bens ou serviços esperados). Mudanças nos participantes do Programa (atitude, conhecimento, etc.). Mudanças intencionais ou não intencionais nas organizações, comunidades ou sistemas (7 anos) • Financiamentos • Bolsas • Corpo Docente • Produção Docente • Infraestrutura • Plano Estratégico • Titulações • ICs e TCCs • Defesas e TMT • Produtos da extensão • Resultados dos Projetos • Produção Intelectual • Atração de profissionais • Egressos com + salários • Egressos influentes • Produtos advindos de TCCs • Imagem positiva • Recontratações • Índices de citação Possíveis indicadores para a PG W.K. Kellogg Foundation Logic Model https://www.wkkf.org/who-we-are/overview?#mission-vision
  • 9. CAPES - 2018CAPES - 2018 Snowball Metrics Consórcio Britânico Universidade-Empresa https://www.snowballmetrics.com/ AUTO-AVALIAÇÃO • PDI da PG • Compartilhamento de métricas • Multi-proposito BENCHMARKS • Rankings internacionais • Altmetrics • Comparações regionais Exemplos de utilidade potencial à PG COPRODUÇÃO • Indicadores de ciência cidadã • Indicadores de inovação • Indicadores de impacto
  • 10. CAPES - 2018 Leiden Manifesto (I) Fonte: Baseado em Diana Ricks and Paul Wouters Avaliações Quali-Quanti Dados quantitativos devem apoiar avaliações qualitativas e as decisões dos especialistas avaliadores (e não visar substituir avaliadores). Estratégia Programas organizacionais devem ser a base/alvo da avaliação. A escolha de indicadores deve considerar o amplo espectro de propósitos da ciência (não há um modelo único de avaliação para todos os contextos) Proteção à Excelência Regional Indicadores de impacto são indexações americanas. Devem ser criadas métricas que cubram a mensuração de qualidade de produção que não esteja no idioma inglês. Transparência A coleta de dados e os processos analíticos devem ser abertos, transparentes e simples. Simplicidade é uma virtude para indicadores, porque promove transparência e rastreabilidade. Feedback e Qualidade de Dados Deve haver esforço direcionado para melhoria na qualidade de dados, por autoverificação ou auditoria externa. Quem é avaliado deve poder verificar dados e análises e deve haver investimento em qualidade. FORMAS DE AVALIAÇÃO • Métodos Quantitativos • Avaliação Qualitativa • Apoio a decisão ALVO DA AVALIAÇÃO • Multi-objetivo • Programas de Fomento • Institucional e Coletiva • Inserção Regional CARACTERÍSTICAS DA AVALIAÇÃO • Transparente • Participativa • Verificável por externos
  • 11. CAPES - 2018 Leiden Manifesto (II) Fonte: Baseado em Diana Ricks and Paul Wouters Diversidade temática Considerar a variedade de ênfases e práticas entre os diversos campos da ciência (ex. tipos de veículos, prática de citação, coautoria, etc). Trajetórias individuais Avaliação qualitativa é crucial à análise de trajetórias individuais (ainda que possa ser apoiada por indicadores) Diversidade de indicadores Deve-se evitar a falsa precisão e concretude de indicadores. Deve-se usar múltiplos indicadores para se ter uma visão mais plural e robusta. Efeitos colaterais da avaliação Indicadores modificam os sistemas segundo os incentivos que oferecem. É sempre aconselhável ter múltiplos indicadores para evitar a “gamificação” da avaliação.. Atualização dos indicadores A missão das organizações e o próprio sistema científico evoluem continuamente. Métricas deixam de ser úteis e devem ser substituídas. INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO • Abrangência Multi-temática • Múltiplos indicadores e métricas • Subjetividade CONTRA-INDICAÇÃO DA AVALIAÇÃO • Consciência do poder de indução • Ciclo de vida da avaliação
  • 12. CAPES - 2018CAPES - 2018 3 - Transformação Digital e seu Impacto na CTI O que é TD e como é a Universidade que ela exige
  • 13. CAPES - 2018CAPES - 2018 Mundo em transformação Mudanças no Mercado de Trabalho e Aumento da Automação Mudanças económicas e crescimento dos emergentes Desconexão Crescente entre demanda do empregador e a experiencia universitária Crescimento da urbanização e impacto nas cidades Políticas restritas de imigração e mobilidade estudantil Falta de oferta e crescimento da demanda Aumento do número de estudantes não tradicionais Orçamentos decrescentes para as instituições https://www.educationdive.com/news/8-global-trends-impacting-higher-ed/515272/ 73% do tempo de trabalho automatizável 75% dos graduados serão do BRICS (2030) Somente 50% acredita que os graduados estão preparados Grandes cidades se convertem em centros de emprego e carreira 412,000 estudantes internacionais em 15 nações (2015 e 2030) +120 milhões na Educação Superior e 2% internacional 4.3 milhões de estudantes com +24 em 15 países (2015 a 2030) $ 9 bilhões a menos na educação superior que em 2008 – sem fundos em 2025
  • 14. CAPES - 2018CAPES - 2018 O que estão verificando sobre as universidades? Classifica as instituições educacionais que fazem mais para avançar na ciência, inventar novas tecnologias e fortalecer novos mercados e indústrias. PRODUÇÃO • Produtividade científica • Criação de Tecnologias • Projetos Universidade-Empresa
  • 15. CAPES - 2018CAPES - 2018 O que estão verificando sobre as universidades? FORBES universidades de pesquisa mais empreendedoras: • Número de ex-alunos e fundadores e empresários em comparação com o número total de alunos na escola (graduação e pós-graduação combinados). EGRESSOS • Destino dos Egressos • Posição dos Egressos • Produção dos Egressos EMPREENDIMENTOS • Empresas criadas • Empregos viabilizados • Arrecadação de impostos propiciada
  • 16. CAPES - 2018 Connectivitytechnologies Digital Science – Visão Geral Data Exploitation Data Analysis Data Dissemination Data Creation CI eS CS Crowd sourcing Open access Data Science CBM Service oriented comp. cloud Grid Connectivity Scientific Workflow Semantic eS Linked Data Network Ontology GridComputing CloudComputing Service oriented computing Citizen scientists Students Professors Researchers Policy makers Business people Social workers Crowdsourcing Data Science Open Access Common Information Common Knowledge Common Data Sets Network Ontologies Linked Data Collaboratories Pacheco et. al., 2018
  • 17. CAPES - 2018CAPES - 2018 ¿Qué deben hacer las universidades? La Universidad y los Ecosistemas de Innovación: Retos para el Siglo XXI: 1. Emprendimiento como elemento de conexión 2. Educación para generaciones 2030: innovación, emprendimiento, cambio 3. Universidad abierta y embebida en la comunidad 4. En sintonía con los modelos de trabajo de Siglo XXI 5. Modelos propios para cada región José Manuel Aguirre Guillén Director de Parques Tecnológicos y Alianzas Estratégicas del Tecnológico de Monterrey ABERTURA • Oferta de conhecimentos • Oferta de serviços • Relações com a sociedade REGIONALIZAÇÃO • Plano de desenvolvimento regional • Priorização da formação e produção • Identidade institucional
  • 18. CAPES - 2018CAPES - 2018 Como devem ser as universidades? Universidade Inovadora UI Tem formação baseada em competência Aplica novos modelos de aprendizagem Prepara e apoia o docente Tem estrutura “despartamentalizada” Usa educação digital intensivamente Tem plano estratégico e se autoavalia Faz gestão de seu conhecimento Tem formação empreendedora INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL • Processos pedagógicos • Moocs e presença na Web • Investimento no docente • Práticas de Gestão do Conhecimento • Perfil do formado Pacheco, 2018 (CiKi)
  • 19. CAPES - 2018CAPES - 2018 4 - Possibilidades para a PG Brasileira Infraestrutura de Dados. Dimensões de Análise e Indicadores.
  • 20. CAPES - 2018CAPES - 2018 Reconhecimento ao que já conquistamos Indicadores na Quadrienal da CAInter (...) Estudo sobre a totalidade de indicadores utilizados pelas áreas de avaliação (Montenegro, 2018) • 49 áreas • 326 indicadores (c/ Redundância) • 92 indicadores (em 13 famílias)
  • 21. CAPES - 2018CAPES - 2018 E OS DADOS? Como estão e como ficarão os insumos da avaliação?
  • 22. CAPES - 2018 Loja APPs Acervo de Dados Digitais (ADD) – dados e serviços de informação Coprodução Enquetes Projetos PAEP PAEX Qualis Periódicos Bolsas EduCAPES Áreas do Conhecimento (CNPq, CAPES, OCDE) Periódicos CAPES Eventos IES Setores CNAE Financiadores Empresas NITsEditoras IBGE Educação Básica PTT Livros Teses Allumni RepositóriosePortais Livros & Cap. (PPG) Eventos (PPG) Artigos em Periódicos (PPG) PTT (PPG) Projetos PI Dados PPG Estrutura BD Sucupira (OLTP) Contextos Corpo Discente Projetos Teses PI Estrutura Acadêmica PPG Contextos Corpo Docente Docentes Discentes Pessoas do PPG Demais Internalização Teses (PPG) Egressos Projetos Identificação Ativ. Prof. CVs PI GPs Projetos Bolsas Integração Indicadores do PPG Indicadores Scientometrics AltMetrics Qualidade de dados Avaliação Impacto Riscos Data Science Qualis Periódicos Qualis Livros Qualis Eventos Interação com EB Egressos Qualis PTT Bases corporativas da IES Teses ISSNs ProjetosEmpresas ISBNs Livros Serviços de info. SIFAPsProjetos Bolsas Auxílios DemandasEmpresasAgentes Propriedade Intelectual Bases e sistemas afins Outras Bases CAPES Entidades emergentes Entidades derivadas Entidades referenciais Entidades canônicas Processos de informação Plataformas Integradoras
  • 23. CAPES - 2018 CONSÓRCIO CONECTI http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/8641-instituicoes-discutem-consorcio-para-assinatura-de-identificador-digital https://www.rnp.br/noticias/lancado-consorcio-brasileiro-assinatura-identificador-digital-pesquisadores http://www.ibict.br/Sala-de-Imprensa/noticias/2017/201cdia-cris201d-e-realizado-no-ibict/impressao Entre 2017 e 2018, parcerias entre CAPES, CONFAP, IBICT, CNPq, SciELO e RNP levaram à formação de um Consórcio Multi-Institucional para geração de informações sobre a CTI brasileira em formatos internacionais de dados abertos.
  • 24. CAPES - 2018 Referências Internacionais https://members.orcid.org/api/tutorial/reading-xml https://www.eurocris.org/cerif/main-features-cerif https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/frma.2017.00012/full
  • 25. CAPES - 2018 Projeto CONFAP CRIS
  • 26. CAPES - 2018 ARQUITETURA DO PROTÓTIPO FAPs Sistemas OLTP • Planejamento • Orçamento • Financiamento • Parcerias • Programas • Chamadas • Editais • Público-alvo • Propostas • Avaliações • Projetos • Produtos • Relatórios • Divulgação • Prestação de contas REPOSITÓRIO CONFAP CRIS APP-1 Dados gerados automaticamente Formato de dados disponíveis interagências Na Fase I, de protótipo, o Sistema CONFAP CRIS definirá os metadados de geração das Entidades de Informação esperadas, respeitando padrões internacionais, que serão geradas automaticamente no Repositório CONFAP CRIS e levados a um espaço de painel de verificação de perguntas estratégicas e gerados os formatos finais de dados que devem ser disponibilizados para as agências. Verificar dados FAPs ❑ PESSOAS ❑ INSTITUIÇÕES (ex. agências, empresas, IES, editoras) ❑ CURSOS (IES) ❑ PPGS (IES) ❑ Docentes e Discentes ❑ Projetos ❑ GRUPOS DE PESQUISA ❑ Integrantes de GPs ❑ PROGRAMAS DE FOMENTO ❑ FONTES DE $ ❑ INFRAESTRUTURA ❑ PROJETOS ❑ Equipe do projeto ❑ Financiador ❑ PRODUTOS ❑ Autores APP-2 APP-3 APP-4
  • 27. CAPES - 2018CAPES - 2018 5 - Um Exemplo Avaliação de egressos
  • 28. CAPES - 2018CAPES - 2018 Criando um Indicador (ex. IndEgressos) Etapa Diretrizes e Contexto Decisões Finalidade do Indicador Revelar onde estão os egressos da PG e o impacto de suas atuação profissional • Egresso é um titulado há mais de 3 anos • Local é org. de vínculo e respectivo setor • Impacto é produtividade medida pelo CV Obtenção de dados e estatísticas • Plataforma Sucupira • Plataforma Lattes • Plataformas das IES • Survey “Egressos” do CGEE (Política) • Usar múltiplas bases de dados • Compatibilização dos dados • Rastreabilidade das informações • Peer review na geração dos resultados Fórmula do Indicador • Medir objetivamente produtividade • Contextualizar impacto por setor e organização 𝐼𝑛𝑑𝐸𝑔𝑠. 𝑃𝑃𝐺 = σ 𝑘=1 𝑛 𝐼𝑛𝑑𝐸𝑔 𝑘 /n • Classificado por tipo de organização de vinculo • Calculado por períodos anuais Validação do Indicador • Qual é o grau de cobertura dos dados? • Definições alternativas de “egressos” e “impacto” • Acreditação dos dados utilizados • Possibilidade de participação do Egresso • Possibilidade de pesquisa junto a empregadores • Avaliar Pertinência; Validade; Confiabilidade; Periodicidade; Comparabilidade; Cobertura; Clareza; Especificidade; Sensibilidade; Viabilidade Delimitação do Indicador • Tem conceito delimitado pelo papel da formação da pós-graduação • Unidade de análise é o PPG • Não deve ser utilizado em avaliações individualizadas
  • 29. CAPES - 2018CAPES - 2018 Verificando em relação aos modelos internacionais Dimensão Kellogs Indicadores correlatos Input Perfil do Ingressante Atividades Trajetória de formação Saída (Output) TMT; Bolsas Resultados (Outcomes) Tese; Produção no PPG Impacto IndEgressos
  • 30. CAPES - 2018CAPES - 2018 Verificando em relação aos modelos internacionais Dimensão Snowball Indicadores correlatos Scholarly Output IndEgressos Auto-avaliação Configurar para uso das IES Benchmarks “Empresas Filhas” Coprodução Definição e revisão coletiva dos IES
  • 31. CAPES - 2018CAPES - 2018 Verificando em relação aos modelos internacionais Dimensão Leiden Descrição Forma de avaliação Quantitativo Alvo da avaliação Coletivo (Egressos) e Institucional (PPG) Características Transparente e verificável Instrumentos Produtividade e Empregabilidade Contra-indicação Cobertura e desafio da qualidade dos dados
  • 32. CAPES - 2018CAPES - 2018 6 - Considerações Finais
  • 33. CAPES - 2018CAPES - 2018 Para concluir... Avaliação da ciência x Ciência da avaliação
  • 34. CAPES - 2018CAPES - 2018 Para concluir... Indicadores não são apenas variáveis e fórmulas! Indicadores são instrumentos de aprendizado e, por isso, dinâmicos e coletivos.
  • 35. CAPES - 2018CAPES - 2018 Para concluir... Frameworks e Modelos Internacionais são importantes instrumentos de benchmark https://www.slideshare.net/KristineVhernalouArabiana/socdi https://pt.slideshare.net/paulotmo/regionalizao-do-brasil-ibge ... mas não são substitutivos
  • 36. CAPES - 2018CAPES - 2018 Transformação Digital e Demandas Contemporâneas são drivers de mudanças constantes para os sistemas de avaliação Para concluir... https://www.des-madrid.com/wp-content/uploads/2017/09/Digital-transformation-1080x418.jpg
  • 37. CAPES - 2018CAPES - 2018 Roberto C. S. Pacheco Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Mapeando e construindo indicadores para avaliar a pós-graduação
  • 38. CAPES - 2018CAPES - 2018 Referências CONCEIÇÃO, P.; GIBSON, D.; and SHARIQ, S. Towards a Research Agenda for Knowledge Policies and Management. Journal of Knowledge Management. Volume 1. Number 2. December 1997. GODIN, Benoit. The emergence of S&T indicators: why did governments supplement statistics with indicators? Research Policy 1398, 2002, pp. 1-13. HICKS, Diana et al. Bibliometrics: the Leiden Manifesto for research metrics. 2015. HORTON, Douglas; MACKAY, Ronald. Using evaluation to enhance institutional learning and change: recent experiences with agricultural research and development. Agricultural Systems, v. 78, n. 2, p. 127-142, 2003. LEYDESDORFF, Loet. Indicators of Innovation in a Knowledge-based economy. International Journal of Scientometrics, Informetrics and Bibliometrics. Volume 5 (1). 2001. MONTENEGRO, Fernando B. Estudo sobre os indicadores utilizados na Quadrienal 2014-2017 da CAPES. Instituto Stela. 2018. PACHECO, Roberto C. S.; R. Nascimento, Everton ; Weber, Rosina O. . Digital Science: Cyberinfrastructure, e-Science and Citizen Science. Progress in IS. 1ed.Oliver Haas, GIZ: Springer International Publishing, 2018, v. 1, p. 377-388. VIOTTI, Eduardo Baumgratz. Fundamentos e Evolução dos Indicadores de CT&I. In: Indicadores de ciência, tecnologia e inovação no Brasil. Eduardo Baumgratz e Mariano de Matos Macedo (Org.). Campinas: Ed. da Unicamp, 2003.