SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  55
Educação bilíngue paraEducação bilíngue para
surdos:surdos:
o novo desafio das escolas inclusivaso novo desafio das escolas inclusivas
Profª. Mrs. Ana Carla Ziner Nogueira
anaczinern@ufrrj.br
Quem é seu aluno?Quem é seu aluno?
SURDOSURDO ouou D.AD.A..??
 Estudos Culturais e LinguísticosEstudos Culturais e Linguísticos
 Identidades e Práticas SociaisIdentidades e Práticas Sociais
 História da Educação de SurdosHistória da Educação de Surdos
Para compreender as identidadesPara compreender as identidades
de seus alunos, devem considerar:de seus alunos, devem considerar:
ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC)
(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37)
Os Estudos Culturais (EC) vão surgir em meio
às movimentações de certos grupos sociais que
buscam se apropriar de instrumentais, de
ferramentas conceituais, de saberes que
emergem de suas leituras do mundo, repudiando
aqueles que se interpõem, ao longo dos séculos,
aos anseios por uma cultura pautada por
oportunidades democráticas, assentada na
educação de livre acesso. Uma educação em que
as pessoas comuns, o povo, pudessem ter seus
saberes valorizados e seus interesses
contemplados.
ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC)
(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36)
Cultura transmuta-se de um conceito impregnado de distinção,
hierarquia e elitismos segregacionistas para um outro eixo de
significados em que se abre um amplo leque de sentidos
cambiantes e versáteis. Cultura deixa, gradativamente, de ser
domínio exclusivo da erudição, da tradição literária e artística,
de padrões estéticos elitizados e passa a contemplar, também, o
gosto das multidões. Em sua flexão plural - culturas - e
adjetivado, o conceito incorpora novas e diferentes
possibilidades de sentido. É assim que podemos nos referir, por
exemplo, à cultura de massa, típico produto da indústria cultural
ou da sociedade techno contemporânea, bem como às culturas
juvenis, à cultura surda, à cultura empresarial, ou às culturas
indígenas, expressando a diversificação e a singularização que o
conceito comporta.
 OsOs ECEC não constituem um conjunto articuladonão constituem um conjunto articulado
de ideias e pensamentos (descentrados) >de ideias e pensamentos (descentrados) >
romper com lógicas cristalizadas eromper com lógicas cristalizadas e
concepções consagradasconcepções consagradas ..
 Os EC, para Stuart Hall (1996), se constituíramOs EC, para Stuart Hall (1996), se constituíram
como um projeto político de oposição, e suascomo um projeto político de oposição, e suas
movimentaçõesmovimentações sempre foram acompanhadassempre foram acompanhadas
de transtorno, discussão, ansiedades instáveis...de transtorno, discussão, ansiedades instáveis...
 (Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)
Os EC contribuíram para compreender que:Os EC contribuíram para compreender que:
1- os processos culturais estão intimamente1- os processos culturais estão intimamente
vinculados com as relações culturais (classe,vinculados com as relações culturais (classe,
gênero, raça etc.)gênero, raça etc.)
2- cultura envolve poder (assimetrias nas2- cultura envolve poder (assimetrias nas
capacidades dos indivíduos ou grupos sociais)capacidades dos indivíduos ou grupos sociais)
3- cultura não é um campo autônomo nem3- cultura não é um campo autônomo nem
externamente determinado (oexternamente determinado (o lócuslócus da diferençasda diferenças
e lutas sociais).e lutas sociais).
(Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)
De acordo com o conceito do antropólogoDe acordo com o conceito do antropólogo
Goodenough (In. Nogueira 2007:47):Goodenough (In. Nogueira 2007:47):
CulturaCultura consiste em tudo aquilo que umaconsiste em tudo aquilo que uma
pessoa precisa saber ou acreditar de modo apessoa precisa saber ou acreditar de modo a
operar de uma maneira aceitável em relação aosoperar de uma maneira aceitável em relação aos
outros membros. (...) É a forma que as coisasoutros membros. (...) É a forma que as coisas
tomam na mente das pessoas, seus modelostomam na mente das pessoas, seus modelos
para apreender, relacionar e interpretá-laspara apreender, relacionar e interpretá-las
(p.167).(p.167).
Identidades CulturaisIdentidades Culturais
SurdasSurdas
(Nogueira 2007: 42-48)(Nogueira 2007: 42-48)
 As Identidades Culturais são compreendidasAs Identidades Culturais são compreendidas
nasnas práticas sociaispráticas sociais ..
 Identidades são formadas por meio dasIdentidades são formadas por meio das
diferençasdiferenças e não da homogeneidade (EU x Oe não da homogeneidade (EU x O
OUTRO).OUTRO).
 Hall (2000:109): identidades devem serHall (2000:109): identidades devem ser
reconhecidas “emreconhecidas “em locais históricoslocais históricos ee
institucionais específicosinstitucionais específicos , no interior de, no interior de
formações e práticas discursivas específicas,formações e práticas discursivas específicas,
por estratégicas específicas e iniciativaspor estratégicas específicas e iniciativas
específicas.”específicas.”
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DEA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE
SURDOSSURDOS
 Antiguidade ClássicaAntiguidade Clássica: língua (oral) natureza: língua (oral) natureza
educável.educável.
““língua (oral) e intelecto estão tão unidos emlíngua (oral) e intelecto estão tão unidos em
nossa representação de pessoas” que, dessenossa representação de pessoas” que, desse
modo, a “surdez parece um defeito do intelecto.”modo, a “surdez parece um defeito do intelecto.”
Lane (1992)Lane (1992)
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DEA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE
SURDOSSURDOS
> No séc. XVIII> No séc. XVIII , o abade L’Epée inicia a educação surda., o abade L’Epée inicia a educação surda.
Período “dourado”Período “dourado” para os surdos.para os surdos.
Leitura e escrita, conteúdo escolar eLeitura e escrita, conteúdo escolar e
cultural.cultural.
>> No séc. XIX,No séc. XIX, Congresso Internacional de EducadoresCongresso Internacional de Educadores
de Surdos em Milão →de Surdos em Milão → veta-se o uso da língua deveta-se o uso da língua de
sinais na educação dos surdossinais na educação dos surdos ..
 Objetivo: “tratar” da fala para tornarObjetivo: “tratar” da fala para tornar sujeitosujeito
completo, ou seja,completo, ou seja, curadocurado: filosofia educacional: filosofia educacional
oralista.oralista.
 Crença: A falta da audição e da fala afeta aCrença: A falta da audição e da fala afeta a
aquisição natural da língua e, por essaaquisição natural da língua e, por essa
razão, a competência cognitiva.razão, a competência cognitiva.
 Lane (1992):Lane (1992): Estigmas da deficiênciaEstigmas da deficiência
((doentedoente, o surdo tem, o surdo tem vida social pobrevida social pobre;;
sujeitosujeito isoladoisolado;; empobrecidosempobrecidos
lingüisticamentelingüisticamente;; não socializadosnão socializados;; inválidosinválidos;;
anormaisanormais etc.) →etc.) → auto-estimaauto-estima
comprometidacomprometida..
O ESTIGMAO ESTIGMA
(Goffman, 1988)(Goffman, 1988)
Estigma é um traço que afasta o sujeitoEstigma é um traço que afasta o sujeito
estigmatizado das relações sociais,estigmatizado das relações sociais,
apagando todas as outros traços atributosapagando todas as outros traços atributos
que o levariam a desempenhar papéisque o levariam a desempenhar papéis
sociais.sociais.
GoffmanGoffman (in. Nogueira 2007):(in. Nogueira 2007):
(...)(...) encontram-se as mesmasencontram-se as mesmas
características sociológicas: um indivíduocaracterísticas sociológicas: um indivíduo
que poderia ter sido facilmente recebidoque poderia ter sido facilmente recebido
na relação social quotidiana possui umna relação social quotidiana possui um
traço que pode-se impor à atenção e afastartraço que pode-se impor à atenção e afastar
aqueles que ele encontra, destruindo aaqueles que ele encontra, destruindo a
possibilidade de atenção para outrospossibilidade de atenção para outros
atributos seus. Ele possui um estigma,atributos seus. Ele possui um estigma,
uma característica diferente da queuma característica diferente da que
havíamos previsto.havíamos previsto.
 Se a filosofia educacional oralista promovesseSe a filosofia educacional oralista promovesse
de fato a integração do surdo na sociedade:de fato a integração do surdo na sociedade:
Ele [o surdo] não seria obrigado a perceberEle [o surdo] não seria obrigado a perceber
a sua identidade como uma identidadea sua identidade como uma identidade
deteriorada, nem se haver com a dificuldadedeteriorada, nem se haver com a dificuldade
de entender porque aquilo que lhe havia sidode entender porque aquilo que lhe havia sido
prometido não foi cumprido, isto é, ele não serprometido não foi cumprido, isto é, ele não ser
aceito pela sociedade e ser considerado normal.aceito pela sociedade e ser considerado normal.
A construção fantasiosa desta “normalidade”A construção fantasiosa desta “normalidade”
não o equipa com os instrumentos necessáriosnão o equipa com os instrumentos necessários
para poder entender as dificuldades depara poder entender as dificuldades de
aceitação (...)aceitação (...) ((Moura, 2000:87)Moura, 2000:87)
Segunda metade do século XX.Segunda metade do século XX.
* Déc. de 60:* Déc. de 60: statusstatus de língua para asde língua para as
línguas de sinaislínguas de sinais . Inicia-se mudança na. Inicia-se mudança na
literatura surda e auto-estima dos sujeitosliteratura surda e auto-estima dos sujeitos
surdos.surdos.
* Déc. 80 (1988):* Déc. 80 (1988): Rev. em GallaudetRev. em Gallaudet >>
“libertação dos estigmas pelos surdos” >“libertação dos estigmas pelos surdos” >
“povo surdo” (Cultura, língua e identidades“povo surdo” (Cultura, língua e identidades
surdas > orgulho de ser Surdo).surdas > orgulho de ser Surdo).
CULTURA SURDACULTURA SURDA
- O que é??? -- O que é??? -
Wilcox & Wilcox (1991?):Wilcox & Wilcox (1991?):
- Quem os Surdos pensam que são?Quem os Surdos pensam que são?
- Pela visão êmica da CS, quem sePela visão êmica da CS, quem se
qualifica como pessoa Surda e quem nãoqualifica como pessoa Surda e quem não
o faz?o faz?
- Quais são as “categorias distintas deQuais são as “categorias distintas de
pessoas” que a cultura Surda impõe aopessoas” que a cultura Surda impõe ao
mundo?mundo?
- Quem são os alguéns positivamenteQuem são os alguéns positivamente
caracterizados e apropriadamentecaracterizados e apropriadamente
identificados?identificados?
Dentro de um grupo social, podemDentro de um grupo social, podem
existirexistir conflitosconflitos devido adevido a
posicionamentos diferentes naposicionamentos diferentes na
cultura,cultura, construindo, desse modo,construindo, desse modo,
identidades sociaisidentidades sociais (Blom & Gumperz 2002).(Blom & Gumperz 2002).
SURDEZ
( Dois grupos culturais)
Pode ser vivida
como:
Surdo Deficiente
auditivo (D.A.)
Língua de
sinais
(modelo
linguístico e
cultural)
Língua oral (o
português falado) >
modelo linguístico
e cultural; rejeita a
língua de sinais.
A Educação de SurdosA Educação de Surdos
- No Brasil -- No Brasil -
Filosofias da Educação de SurdosFilosofias da Educação de Surdos
1)1) OralismoOralismo (objetivo: a língua da comunidade ouvinte,(objetivo: a língua da comunidade ouvinte,
com foco na fala)com foco na fala)
2 )2 ) Comunicação TotalComunicação Total (Objetivo: aquisição da língua da(Objetivo: aquisição da língua da
comunidade ouvinte. A língua de sinais é um recursocomunidade ouvinte. A língua de sinais é um recurso
metodológico para o aprendizado da língua oral, i.e.,metodológico para o aprendizado da língua oral, i.e.,
semsem statusstatus de língua e sua função cognitiva e social).de língua e sua função cognitiva e social).
3)3) BilinguismoBilinguismo (Objetivo: aquisição da língua de sinais(Objetivo: aquisição da língua de sinais
como a primeira língua e a língua da comunidadecomo a primeira língua e a língua da comunidade
ouvinte (foco na modalidade escrita) como a segundaouvinte (foco na modalidade escrita) como a segunda
língua da pessoa surda, com metodologia específica delíngua da pessoa surda, com metodologia específica de
aprendizado de uma L2.aprendizado de uma L2.
No Brasil,No Brasil, a consequência do Oralismo:a consequência do Oralismo:
FRACASSO EDUCACIONALFRACASSO EDUCACIONAL
- comprometimento dos conteúdos básicos- comprometimento dos conteúdos básicos
(principalmente a modalidade escrita da língua).(principalmente a modalidade escrita da língua).
- falta de uma língua que promova o- falta de uma língua que promova o
desenvolvimento cognitivo e emocional dadesenvolvimento cognitivo e emocional da
maioria dos surdos filhos de famílias ouvintes.maioria dos surdos filhos de famílias ouvintes.
O NOVO DESAFIOO NOVO DESAFIO

Década de 90Década de 90 ::
BILINGUISMOBILINGUISMO
(L1- LIBRAS e L2 – Português)(L1- LIBRAS e L2 – Português)
> Proposta de educação valorizando> Proposta de educação valorizando
aprendizado de conteúdoaprendizado de conteúdo ee
desenvolvimento do alunodesenvolvimento do aluno ..
Decreto 5.626/05:Decreto 5.626/05:
Que profissionais são essenciaisQue profissionais são essenciais
para construir uma educaçãopara construir uma educação
bilíngue para os alunos surdos?bilíngue para os alunos surdos?
Capítulo IV / Art. 14Capítulo IV / Art. 14 -- § 1§ 1oo  
 III - prover as escolas com:III - prover as escolas com:
               a) professor de Libras ou instrutor dea) professor de Libras ou instrutor de
Libras;Libras;
           b) tradutor e intérprete de Libras -b) tradutor e intérprete de Libras -
Língua Portuguesa;Língua Portuguesa;
               c) professor para o ensino de Línguac) professor para o ensino de Língua
Portuguesa como segunda línguaPortuguesa como segunda língua parapara
pessoas surdas; epessoas surdas; e
          d) professor regente de classe comd) professor regente de classe com
conhecimento acerca da singularidadeconhecimento acerca da singularidade
lingüísticalingüística manifestada pelos alunosmanifestada pelos alunos
surdos;surdos;
 IV - garantir o atendimento às necessidadesIV - garantir o atendimento às necessidades
educacionais especiais de alunos surdos, desde aeducacionais especiais de alunos surdos, desde a
educação infantil, nas salas de aula e, também, emeducação infantil, nas salas de aula e, também, em
salas de recursos, em turno contrário ao dasalas de recursos, em turno contrário ao da
escolarização;escolarização;
 V - V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e aapoiar, na comunidade escolar, o uso e a
difusão de Librasdifusão de Libras entre professores, alunos,entre professores, alunos,
funcionários, direção da escola e familiares, inclusivefuncionários, direção da escola e familiares, inclusive
por meio da oferta de cursos;por meio da oferta de cursos;
 VI -VI - adotar mecanismos de avaliação coerentesadotar mecanismos de avaliação coerentes
com aprendizado de segunda línguacom aprendizado de segunda língua, na correção, na correção
das provas escritas, valorizando o aspecto semânticodas provas escritas, valorizando o aspecto semântico
e reconhecendo a singularidade lingüísticae reconhecendo a singularidade lingüística
manifestada no aspecto formal da Línguamanifestada no aspecto formal da Língua
Portuguesa;Portuguesa;
 VII-VII- desenvolver e adotar mecanismosdesenvolver e adotar mecanismos
alternativosalternativos para a avaliação de conhecimentospara a avaliação de conhecimentos
expressos em Librasexpressos em Libras, desde que devidamente, desde que devidamente
registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicosregistrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos
e tecnológicos;e tecnológicos;
 Art. 15Art. 15.  Para complementar.  Para complementar o currículo dao currículo da
base nacional comumbase nacional comum , o ensino de Libras e, o ensino de Libras e
o ensino da modalidade escrita da Línguao ensino da modalidade escrita da Língua
Portuguesa, como segunda língua para alunosPortuguesa, como segunda língua para alunos
surdos,surdos, devem ser ministrados em umadevem ser ministrados em uma
perspectiva dialógica, funcional eperspectiva dialógica, funcional e
instrumentalinstrumental, como:, como:
             I - atividades ou complementação curricularI - atividades ou complementação curricular
específica na educação infantil e anos iniciaisespecífica na educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental; edo ensino fundamental; e
            II - áreas de conhecimento, como disciplinasII - áreas de conhecimento, como disciplinas
curriculares, nos anos finais do ensinocurriculares, nos anos finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educaçãofundamental, no ensino médio e na educação
superior.superior.
CAPÍTULO VICAPÍTULO VI
DA GARANTIA DO DIREITO ÀDA GARANTIA DO DIREITO À
EDUCAÇÃO DAS PESSOASEDUCAÇÃO DAS PESSOAS
SURDAS OU COM DEFICIÊNCIASURDAS OU COM DEFICIÊNCIA
AUDITIVAAUDITIVA
 Art. 22.  As  instituições federais de ensinoArt. 22.  As  instituições federais de ensino
responsáveis pela educação básica devemresponsáveis pela educação básica devem
garantir a inclusão de alunos surdos ougarantir a inclusão de alunos surdos ou
com deficiência auditiva, por meio dacom deficiência auditiva, por meio da
organização de:organização de:
 II - escolas bilíngües ou escolas comuns daII - escolas bilíngües ou escolas comuns da
rede regular de ensino, abertas a alunosrede regular de ensino, abertas a alunos
surdos e ouvintes, para os anos finais dosurdos e ouvintes, para os anos finais do
ensino fundamental, ensino médio ouensino fundamental, ensino médio ou
educação profissional, com docentes daseducação profissional, com docentes das
diferentes áreas do conhecimento,diferentes áreas do conhecimento, cientescientes
da singularidade lingüística dos alunosda singularidade lingüística dos alunos
surdossurdos, bem como com a presença de, bem como com a presença de
tradutores e intérpretes de Libras -tradutores e intérpretes de Libras -
Língua PortuguesaLíngua Portuguesa..
 § 1§ 1oo  São denominadas  São denominadas escolasescolas
ou classes de educaçãoou classes de educação
bilínguebilíngue aquelas em que aaquelas em que a
Libras e a modalidade escrita daLibras e a modalidade escrita da
Língua Portuguesa sejamLíngua Portuguesa sejam línguaslínguas
de instruçãode instrução utilizadas noutilizadas no
desenvolvimento de todo odesenvolvimento de todo o
processo educativo.processo educativo.
ESCOLA INCLUSIVA:ESCOLA INCLUSIVA:
A problemáticaA problemática
AS QUESTÕESAS QUESTÕES
 A ESCOLA É INCLUSIVA PARA OSA ESCOLA É INCLUSIVA PARA OS
SURDOS?SURDOS?
 COMO CONSTRUIR UMA ESCOLACOMO CONSTRUIR UMA ESCOLA
BILINGUE?BILINGUE?
 A SALA DE RECURSOS?A SALA DE RECURSOS?
 A CLASSE COMUM?A CLASSE COMUM?
 O CURRÍCULO?O CURRÍCULO?
O que a escola deveO que a escola deve
trabalhar com seu alunotrabalhar com seu aluno
surdo?surdo?
Níveis de Adaptações CurricularesNíveis de Adaptações Curriculares
(PCN- Educ. Especial)(PCN- Educ. Especial)
 •• no âmbito do projeto pedagógicono âmbito do projeto pedagógico
(currículo escolar);(currículo escolar);
 •• no currículo desenvolvido na sala deno currículo desenvolvido na sala de
aula;aula;
 •• no nível individual.no nível individual.
O LINGUÍSTICOO LINGUÍSTICO
-Aquisição da linguagem (L1 e L2)Aquisição da linguagem (L1 e L2)
Aquisição da LibrasAquisição da Libras
Quadros (1997) publica resultados de trabalhosQuadros (1997) publica resultados de trabalhos
sobre aquisição da língua de sinais (ALS) porsobre aquisição da língua de sinais (ALS) por
crianças surdas filhas de surdos com o objetivocrianças surdas filhas de surdos com o objetivo
de:de:
1- Conhecer o processo de ALS em crianças surdas1- Conhecer o processo de ALS em crianças surdas
filhas de pais surdos;filhas de pais surdos;
2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas repercussões2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas repercussões
no ensino de crianças surdas.no ensino de crianças surdas.
Aquisição da LibrasAquisição da Libras
Os estudos sobre a aquisição de línguaOs estudos sobre a aquisição de língua
de sinais demonstraram que a criançade sinais demonstraram que a criança
surda passa pelas mesmas fases desurda passa pelas mesmas fases de
aquisição da linguagem, e em períodosaquisição da linguagem, e em períodos
idênticos, que a criança surda.idênticos, que a criança surda.
Aquisição da LibrasAquisição da Libras
 Sabe-se que a língua é a responsável peloSabe-se que a língua é a responsável pelo
desenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de acordodesenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de acordo
com isso, Quadros (1997) chega à conclusão:com isso, Quadros (1997) chega à conclusão:
- A não-exposição da criança surda à sua língua de sinais,A não-exposição da criança surda à sua língua de sinais,
no período natural da aquisição da linguagem (o períodono período natural da aquisição da linguagem (o período
crítico), causa danos à organização psicossocial dacrítico), causa danos à organização psicossocial da
criança;criança;
- considerando o período crítico, a criança surda de paisconsiderando o período crítico, a criança surda de pais
ouvintes estão em situação de desvantagem em relaçãoouvintes estão em situação de desvantagem em relação
às crianças de pais surdos, comprometendo seuàs crianças de pais surdos, comprometendo seu
desenvolvimento da linguagem de modo natural e, pordesenvolvimento da linguagem de modo natural e, por
consequência, seu desenvolvimento educacional.consequência, seu desenvolvimento educacional.
Aprendizagem de PortuguêsAprendizagem de Português
(L2):(L2):
- Reflexão na educação de surdos -- Reflexão na educação de surdos -
Pressuposto básico para aPressuposto básico para a
aprendizagem de uma L2aprendizagem de uma L2
PRIMEIRA LÍNGUA:PRIMEIRA LÍNGUA:
LIBRASLIBRAS
Ponto principal antesPonto principal antes
de preparar suade preparar sua
proposta de ensino aproposta de ensino a
língua portuguesa paralíngua portuguesa para
surdossurdos
Ensino de uma L2:Ensino de uma L2:
(1) Qual o objetivo do ensino da língua(1) Qual o objetivo do ensino da língua
portuguesa para o aprendiz surdo?portuguesa para o aprendiz surdo?
(2) Como levar esse aprendiz a esse(2) Como levar esse aprendiz a esse
objetivo?objetivo?
O problema:O problema:
 Normalmente, o material didático deNormalmente, o material didático de
ensino deensino de língua se destina àlíngua se destina à
“forma”,“forma”, prevalecendo unicamente aprevalecendo unicamente a
seleção de itens da língua-alvo comseleção de itens da língua-alvo com
intenção deintenção de ensinar a estrutura doensinar a estrutura do
sistema em questãosistema em questão . Com isso, é. Com isso, é
dispensado o desempenho quanto ao usodispensado o desempenho quanto ao uso
(comunicação).(comunicação).
O problema:O problema:
 ““A maneira pela qual a língua estrangeira é apresentadaA maneira pela qual a língua estrangeira é apresentada
em sala de aulaem sala de aula não corresponde ànão corresponde à
experiência do aprendizexperiência do aprendiz com sua própriacom sua própria
língua fora de sala de aulalíngua fora de sala de aula ,, ou nas salasou nas salas
de aula onde ele usa a língua para ode aula onde ele usa a língua para o
estudo das outras matériasestudo das outras matérias .”.” (Widdowson,(Widdowson,
1991) > Conflito com a realidade do aluno.1991) > Conflito com a realidade do aluno.
Desse modo, devemos considerar a LínguaDesse modo, devemos considerar a Língua
Portuguesa:Portuguesa:
 Primeiramente, pensar que esta é uma segunda línguaPrimeiramente, pensar que esta é uma segunda língua
que, conforme o Decreto 5.626/05, tem por objetivo a suaque, conforme o Decreto 5.626/05, tem por objetivo a sua
modalidade escritamodalidade escrita ..
 Levar o aprendiz aoLevar o aprendiz ao domínio de leitura e escritadomínio de leitura e escrita >>
métodos de ensino de uma língua estrangeira / segundamétodos de ensino de uma língua estrangeira / segunda
língua.língua.
 Proporcionar ao aprendiz aProporcionar ao aprendiz a capacidade de relacionarcapacidade de relacionar
e construir saberes em relação aos sistemase construir saberes em relação aos sistemas
linguísticos da língua oral e da língua de sinaislinguísticos da língua oral e da língua de sinais ..
Para isso, devemos lembrar que língua implica cultura,Para isso, devemos lembrar que língua implica cultura,
desse modo valorizar a cultura do aluno e compreender adesse modo valorizar a cultura do aluno e compreender a
sua importância no processo ensino-aprendizagem.sua importância no processo ensino-aprendizagem.
Estratégias de ensino de L2Estratégias de ensino de L2
- Exemplos -- Exemplos -
A escolha de um texto deve explorarA escolha de um texto deve explorar
o conteúdo realo conteúdo real
 > apelo ao interesse do aprendiz;> apelo ao interesse do aprendiz;
 >buscar a linguagem não-verbal: charges, quadros,>buscar a linguagem não-verbal: charges, quadros,
fotografias etc.;fotografias etc.;
 montar diagramas ou quadros informacionaismontar diagramas ou quadros informacionais
(linguagem não-verbal);(linguagem não-verbal);
 > a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido> a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido
previamente apresentado ou comentado pelo professorpreviamente apresentado ou comentado pelo professor
na libras.na libras.
 1) Aspectos formadores do texto (títulos,1) Aspectos formadores do texto (títulos,
parágrafos, marcadores enunciativos,parágrafos, marcadores enunciativos,
conectivos etc.);conectivos etc.);
 2) Palavras-chaves;2) Palavras-chaves;
 3) O conhecimento de mundo do leitor.3) O conhecimento de mundo do leitor.
A leitura de uma L2:A leitura de uma L2:
(Quadros, 1997:97)(Quadros, 1997:97)
A ESCRITA EM L2:A ESCRITA EM L2:
 O aluno deve ser capaz deO aluno deve ser capaz de reconhecerreconhecer
os diferentes propósitosos diferentes propósitos
comunicativoscomunicativos, com diferentes tipos de, com diferentes tipos de
textos; ser capaz de narrar, descrever,textos; ser capaz de narrar, descrever,
debater, persuadir, fazer inferências,debater, persuadir, fazer inferências,
hipóteses etc.hipóteses etc.
Conclusão sobre a educaçãoConclusão sobre a educação
de surdosde surdos
Primeiramente:Primeiramente:
 Para construção de uma educaçãoPara construção de uma educação
bilíngue, há necessidade dobilíngue, há necessidade do
reconhecimento do aluno surdo comoreconhecimento do aluno surdo como
sujeito que faz parte de um grupo culturalsujeito que faz parte de um grupo cultural
diverso do ouvinte. Isto significadiverso do ouvinte. Isto significa
reconhecer a cultura surda e asreconhecer a cultura surda e as
identidades surdas no espaço da escola.identidades surdas no espaço da escola.
- A questão linguística é a problemática na educação deA questão linguística é a problemática na educação de
surdos.surdos.
- O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um- O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um
estrangeiro.estrangeiro.
- Há a necessidade de métodos específicos (linguísticos e- Há a necessidade de métodos específicos (linguísticos e
culturais) para letramento de sujeitos surdos.culturais) para letramento de sujeitos surdos.
Considerando o letramento em libras e em línguaConsiderando o letramento em libras e em língua
portuguesa.portuguesa.
- Com relação ao português, experiência pouco proveitosa- Com relação ao português, experiência pouco proveitosa
com gêneros textuais, isto é, não é suficiente para incluir ocom gêneros textuais, isto é, não é suficiente para incluir o
surdo no mundo da leitura, havendo a necessidade desurdo no mundo da leitura, havendo a necessidade de
trabalhá-los, mostrando suas funções e o modo em que atrabalhá-los, mostrando suas funções e o modo em que a
língua está disposta para a construção do gênero emlíngua está disposta para a construção do gênero em
questão.questão.
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
 NOGUEIRA, Ana Carla Ziner. CulturaNOGUEIRA, Ana Carla Ziner. Cultura, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a
sala de recursossala de recursos. Dissertação de Mestrado em Lingüística. RJ: UFRJ, 2007.. Dissertação de Mestrado em Lingüística. RJ: UFRJ, 2007.
 PERLIN, Gladis e QUADROS, Ronice M. de. Ouvinte: o outro do ser surdo. In.: QUADROS,PERLIN, Gladis e QUADROS, Ronice M. de. Ouvinte: o outro do ser surdo. In.: QUADROS,
Ronice Muller de.Ronice Muller de. Estudos Surdos I. Série PesquisasEstudos Surdos I. Série Pesquisas. Editora Arara Azul, 2006; p. 166-185.. Editora Arara Azul, 2006; p. 166-185.
 QUADROS, Ronice M..QUADROS, Ronice M.. Educação de Surdos: A Aquisição da LinguagemEducação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Artes Médicas,. Artes Médicas,
1997.1997.
 CRISPIM, Maria de Lurdes.CRISPIM, Maria de Lurdes. Português uma Língua EstrangeiraPortuguês uma Língua Estrangeira. Revista Internaciona de. Revista Internaciona de
Língua Portuguesa, nº3, pg. 6-12, julho de 1999.Língua Portuguesa, nº3, pg. 6-12, julho de 1999.
 ALMEIDA, José Carlos P. de. A fusão da gramática com a coerência comunicativa (p. 57-65).ALMEIDA, José Carlos P. de. A fusão da gramática com a coerência comunicativa (p. 57-65).
In.:In.: Dimensões comunicativas no ensino de línguasDimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, 1993.. Campinas, SP: Pontes, 1993.
 WIDDWSON, H.G.WIDDWSON, H.G. Forma (gramatical) e uso (comunicativo)Forma (gramatical) e uso (comunicativo). P. 13-38. in. O ensino de. P. 13-38. in. O ensino de
línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 1991.línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 1991.
 Decreto 5.626, dez. 2005.Decreto 5.626, dez. 2005.
 HALL, Stuart. Quem precisa da identidade?HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In.: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.); HALL,In.: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.); HALL,
Stuart e WOODWARD, Hathryn.Stuart e WOODWARD, Hathryn. Identidade e Diferença. A perspective dos EstudosIdentidade e Diferença. A perspective dos Estudos
Culturais. Editora Vozes, 2000, p. 103-133.Culturais. Editora Vozes, 2000, p. 103-133.
 BLOM, Jan-Petter & GUMPERZ, John J..BLOM, Jan-Petter & GUMPERZ, John J.. O significado Social na Estrutura Lingüística.O significado Social na Estrutura Lingüística.
Alternância de Códigos na NoruegaAlternância de Códigos na Noruega. In.: TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.. In.: TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.
(orgs.). Sociolingüística Interacional.(orgs.). Sociolingüística Interacional. Editora Loyola, 2002, p. 45-84.Editora Loyola, 2002, p. 45-84.
 WILCOX, Sherman & WILCOX, Phillis P. Aprender a ver.WILCOX, Sherman & WILCOX, Phillis P. Aprender a ver. Editora Arara Azul, coleçãoEditora Arara Azul, coleção
cultura e diversidade. 2004.cultura e diversidade. 2004.
 GOFFMAN, Erving.GOFFMAN, Erving. Estigma. Notas sobre a Manipulação da Identidade DeterioradaEstigma. Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada..
4ªedição, LTC, 1988.4ªedição, LTC, 1988.
 ________________.________________. Footing.Footing. In. TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.(orgs.).In. TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.(orgs.).
Sociolingüística Interacional. Editora Loyola, 2002, p.107-148.Sociolingüística Interacional. Editora Loyola, 2002, p.107-148.
 COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Hessel  and  SOMMER, Luis Henrique. Estudos culturais,COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Hessel  and  SOMMER, Luis Henrique. Estudos culturais,
educação e pedagogia.educação e pedagogia. Rev. Bras. Educ.Rev. Bras. Educ. [online]. 2003, n.23 [cited  2010-11-01], pp. 36-61 . Available[online]. 2003, n.23 [cited  2010-11-01], pp. 36-61 . Available
from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
24782003000200004&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-2478.  doi: 10.1590/S1413-24782003000200004.24782003000200004&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-2478.  doi: 10.1590/S1413-24782003000200004.

Contenu connexe

Tendances

Aspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da LibrasAspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da LibrasNelinha Soares
 
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo profamiriamnavarro
 
Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1David Santos
 
História da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação deHistória da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação deMaísa Allana
 
Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?Ana Paula Arja
 
introdução a língua de sinais LIBRAS
introdução a língua de sinais LIBRASintrodução a língua de sinais LIBRAS
introdução a língua de sinais LIBRASSuenia Souza
 
Que língua é essa
Que língua é essaQue língua é essa
Que língua é essamarciaorion
 
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções profamiriamnavarro
 
5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da libras5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da librasNelinha Soares
 
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os SurdosLIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdosprofamiriamnavarro
 

Tendances (20)

Educação de Surdos
Educação de SurdosEducação de Surdos
Educação de Surdos
 
Aspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da LibrasAspectos Gramaticas da Libras
Aspectos Gramaticas da Libras
 
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
LIBRAS AULA 6: A interação do surdo com o mundo
 
Programa inclusivo bilíngue para educação de surdos
Programa inclusivo bilíngue para educação de surdosPrograma inclusivo bilíngue para educação de surdos
Programa inclusivo bilíngue para educação de surdos
 
Historia da Educação dos Surdos.
Historia da Educação dos Surdos. Historia da Educação dos Surdos.
Historia da Educação dos Surdos.
 
Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1
 
História da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação deHistória da educação de surdos e educação de
História da educação de surdos e educação de
 
Eliane EducaçãO BilingüE
Eliane EducaçãO BilingüEEliane EducaçãO BilingüE
Eliane EducaçãO BilingüE
 
Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?Libras língua ou linguagem de sinais?
Libras língua ou linguagem de sinais?
 
Brincando com-a-libras (1)
Brincando com-a-libras (1)Brincando com-a-libras (1)
Brincando com-a-libras (1)
 
introdução a língua de sinais LIBRAS
introdução a língua de sinais LIBRASintrodução a língua de sinais LIBRAS
introdução a língua de sinais LIBRAS
 
Que língua é essa
Que língua é essaQue língua é essa
Que língua é essa
 
Aula de LIBRAS - Inicial
Aula de LIBRAS - InicialAula de LIBRAS - Inicial
Aula de LIBRAS - Inicial
 
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
 
Quem será o modelo da Educação Bilíngue?
Quem será o modelo da Educação Bilíngue? Quem será o modelo da Educação Bilíngue?
Quem será o modelo da Educação Bilíngue?
 
Classificadores em Libras
Classificadores em LibrasClassificadores em Libras
Classificadores em Libras
 
5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da libras5 Parâmetros da libras
5 Parâmetros da libras
 
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
Ensino de português para surdos: O que a linguística aplicada tem a nos ensinar?
 
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdoPráticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
 
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os SurdosLIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdos
 

En vedette (15)

Projeto Escolas-piloto de Educação Bilíngue - REACESS
Projeto Escolas-piloto de Educação Bilíngue - REACESSProjeto Escolas-piloto de Educação Bilíngue - REACESS
Projeto Escolas-piloto de Educação Bilíngue - REACESS
 
Educacao para surdos
Educacao para surdos Educacao para surdos
Educacao para surdos
 
Tese de Doutorado Sueli Fernandes
Tese de Doutorado Sueli FernandesTese de Doutorado Sueli Fernandes
Tese de Doutorado Sueli Fernandes
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
TICs como Suporte as Atividades Diarias de Pessoas Surdas
TICs como Suporte as Atividades Diarias de Pessoas SurdasTICs como Suporte as Atividades Diarias de Pessoas Surdas
TICs como Suporte as Atividades Diarias de Pessoas Surdas
 
Bilinguismo - LIBRAS
Bilinguismo - LIBRASBilinguismo - LIBRAS
Bilinguismo - LIBRAS
 
Slides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeo
Slides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeoSlides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeo
Slides do Módulo 3 sobre Roteiro e Edição de vídeo
 
Cultura identidades surda
Cultura identidades surdaCultura identidades surda
Cultura identidades surda
 
Apresentação intérprete educacional
Apresentação intérprete educacionalApresentação intérprete educacional
Apresentação intérprete educacional
 
Apresentação sobre profissional surdo
Apresentação sobre profissional surdoApresentação sobre profissional surdo
Apresentação sobre profissional surdo
 
Apresentação do Laboratório de LIBRAS e específico de surdez - Estatísticas
Apresentação do Laboratório de LIBRAS e específico de surdez - EstatísticasApresentação do Laboratório de LIBRAS e específico de surdez - Estatísticas
Apresentação do Laboratório de LIBRAS e específico de surdez - Estatísticas
 
Cultura Surda
Cultura SurdaCultura Surda
Cultura Surda
 
Identidade surda
Identidade surdaIdentidade surda
Identidade surda
 
Cultura e identidade surda
Cultura e identidade surdaCultura e identidade surda
Cultura e identidade surda
 
Suplementos Nutricionais - Babosa (Aloe Vera)
Suplementos Nutricionais - Babosa (Aloe Vera)Suplementos Nutricionais - Babosa (Aloe Vera)
Suplementos Nutricionais - Babosa (Aloe Vera)
 

Similaire à Educação bilíngue para surdos

Identidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdf
Identidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdfIdentidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdf
Identidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdfMarcia Sandra Santos
 
Um olhar sobre a identidade surda
Um olhar sobre a identidade surdaUm olhar sobre a identidade surda
Um olhar sobre a identidade surdaMauricio Damasceno
 
4ª Aula 24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos Humanos
4ª Aula   24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos Humanos4ª Aula   24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos Humanos
4ª Aula 24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos HumanosElenitaPimentel
 
SIDIII 1º versão artigo leonor corte real
SIDIII 1º versão artigo leonor corte realSIDIII 1º versão artigo leonor corte real
SIDIII 1º versão artigo leonor corte realMaria Joao Loureiro
 
Distúrbios identitários em tempos de globalização
Distúrbios identitários em tempos de globalizaçãoDistúrbios identitários em tempos de globalização
Distúrbios identitários em tempos de globalizaçãoMarcus Leal
 
O paradigma da educação multicultural amazônica
O paradigma da educação multicultural amazônicaO paradigma da educação multicultural amazônica
O paradigma da educação multicultural amazônicaHebert Balieiro
 
Identidade cultural fap
Identidade cultural  fapIdentidade cultural  fap
Identidade cultural fapSONIAPASSOS7
 
A Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da IdentidadeA Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da Identidadeleojusto
 
Cultura Surda E Interpretes
Cultura Surda E InterpretesCultura Surda E Interpretes
Cultura Surda E Interpretesasustecnologia
 
Libras - Mediação Intercultural
Libras - Mediação InterculturalLibras - Mediação Intercultural
Libras - Mediação InterculturalMagno Oliveira
 
Lingua(gem) e identidade livro org signorini
Lingua(gem) e identidade  livro org signoriniLingua(gem) e identidade  livro org signorini
Lingua(gem) e identidade livro org signoriniNadia Biavati
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt Form 2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...
G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt   Form   2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt   Form   2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...
G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt Form 2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...ElenitaPimentel
 
2. Surdez e identidade
2. Surdez e identidade 2. Surdez e identidade
2. Surdez e identidade Valeria Nunes
 

Similaire à Educação bilíngue para surdos (20)

Identidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdf
Identidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdfIdentidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdf
Identidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdf
 
Um olhar sobre a identidade surda
Um olhar sobre a identidade surdaUm olhar sobre a identidade surda
Um olhar sobre a identidade surda
 
Cultura.pptx
Cultura.pptxCultura.pptx
Cultura.pptx
 
Antropologia
AntropologiaAntropologia
Antropologia
 
Antropologia
AntropologiaAntropologia
Antropologia
 
4ª Aula 24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos Humanos
4ª Aula   24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos Humanos4ª Aula   24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos Humanos
4ª Aula 24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos Humanos
 
SIDIII 1º versão artigo leonor corte real
SIDIII 1º versão artigo leonor corte realSIDIII 1º versão artigo leonor corte real
SIDIII 1º versão artigo leonor corte real
 
Distúrbios identitários em tempos de globalização
Distúrbios identitários em tempos de globalizaçãoDistúrbios identitários em tempos de globalização
Distúrbios identitários em tempos de globalização
 
O paradigma da educação multicultural amazônica
O paradigma da educação multicultural amazônicaO paradigma da educação multicultural amazônica
O paradigma da educação multicultural amazônica
 
Identidade cultural fap
Identidade cultural  fapIdentidade cultural  fap
Identidade cultural fap
 
MODULO_07_SURDEZ
MODULO_07_SURDEZMODULO_07_SURDEZ
MODULO_07_SURDEZ
 
A Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da IdentidadeA Escola E A FormaçãO Da Identidade
A Escola E A FormaçãO Da Identidade
 
Cultura Surda E Interpretes
Cultura Surda E InterpretesCultura Surda E Interpretes
Cultura Surda E Interpretes
 
Libras - Mediação Intercultural
Libras - Mediação InterculturalLibras - Mediação Intercultural
Libras - Mediação Intercultural
 
Lingua(gem) e identidade livro org signorini
Lingua(gem) e identidade  livro org signoriniLingua(gem) e identidade  livro org signorini
Lingua(gem) e identidade livro org signorini
 
1 slide modulo 3
1 slide  modulo 31 slide  modulo 3
1 slide modulo 3
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
SUBJETIVIDADE.pdf
SUBJETIVIDADE.pdfSUBJETIVIDADE.pdf
SUBJETIVIDADE.pdf
 
G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt Form 2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...
G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt   Form   2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt   Form   2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...
G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt Form 2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...
 
2. Surdez e identidade
2. Surdez e identidade 2. Surdez e identidade
2. Surdez e identidade
 

Dernier

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 

Dernier (20)

ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 

Educação bilíngue para surdos

  • 1. Educação bilíngue paraEducação bilíngue para surdos:surdos: o novo desafio das escolas inclusivaso novo desafio das escolas inclusivas Profª. Mrs. Ana Carla Ziner Nogueira anaczinern@ufrrj.br
  • 2. Quem é seu aluno?Quem é seu aluno? SURDOSURDO ouou D.AD.A..??
  • 3.  Estudos Culturais e LinguísticosEstudos Culturais e Linguísticos  Identidades e Práticas SociaisIdentidades e Práticas Sociais  História da Educação de SurdosHistória da Educação de Surdos Para compreender as identidadesPara compreender as identidades de seus alunos, devem considerar:de seus alunos, devem considerar:
  • 4. ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC) (Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37) Os Estudos Culturais (EC) vão surgir em meio às movimentações de certos grupos sociais que buscam se apropriar de instrumentais, de ferramentas conceituais, de saberes que emergem de suas leituras do mundo, repudiando aqueles que se interpõem, ao longo dos séculos, aos anseios por uma cultura pautada por oportunidades democráticas, assentada na educação de livre acesso. Uma educação em que as pessoas comuns, o povo, pudessem ter seus saberes valorizados e seus interesses contemplados.
  • 5. ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC) (Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36) Cultura transmuta-se de um conceito impregnado de distinção, hierarquia e elitismos segregacionistas para um outro eixo de significados em que se abre um amplo leque de sentidos cambiantes e versáteis. Cultura deixa, gradativamente, de ser domínio exclusivo da erudição, da tradição literária e artística, de padrões estéticos elitizados e passa a contemplar, também, o gosto das multidões. Em sua flexão plural - culturas - e adjetivado, o conceito incorpora novas e diferentes possibilidades de sentido. É assim que podemos nos referir, por exemplo, à cultura de massa, típico produto da indústria cultural ou da sociedade techno contemporânea, bem como às culturas juvenis, à cultura surda, à cultura empresarial, ou às culturas indígenas, expressando a diversificação e a singularização que o conceito comporta.
  • 6.  OsOs ECEC não constituem um conjunto articuladonão constituem um conjunto articulado de ideias e pensamentos (descentrados) >de ideias e pensamentos (descentrados) > romper com lógicas cristalizadas eromper com lógicas cristalizadas e concepções consagradasconcepções consagradas ..  Os EC, para Stuart Hall (1996), se constituíramOs EC, para Stuart Hall (1996), se constituíram como um projeto político de oposição, e suascomo um projeto político de oposição, e suas movimentaçõesmovimentações sempre foram acompanhadassempre foram acompanhadas de transtorno, discussão, ansiedades instáveis...de transtorno, discussão, ansiedades instáveis...  (Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)
  • 7. Os EC contribuíram para compreender que:Os EC contribuíram para compreender que: 1- os processos culturais estão intimamente1- os processos culturais estão intimamente vinculados com as relações culturais (classe,vinculados com as relações culturais (classe, gênero, raça etc.)gênero, raça etc.) 2- cultura envolve poder (assimetrias nas2- cultura envolve poder (assimetrias nas capacidades dos indivíduos ou grupos sociais)capacidades dos indivíduos ou grupos sociais) 3- cultura não é um campo autônomo nem3- cultura não é um campo autônomo nem externamente determinado (oexternamente determinado (o lócuslócus da diferençasda diferenças e lutas sociais).e lutas sociais). (Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)
  • 8. De acordo com o conceito do antropólogoDe acordo com o conceito do antropólogo Goodenough (In. Nogueira 2007:47):Goodenough (In. Nogueira 2007:47): CulturaCultura consiste em tudo aquilo que umaconsiste em tudo aquilo que uma pessoa precisa saber ou acreditar de modo apessoa precisa saber ou acreditar de modo a operar de uma maneira aceitável em relação aosoperar de uma maneira aceitável em relação aos outros membros. (...) É a forma que as coisasoutros membros. (...) É a forma que as coisas tomam na mente das pessoas, seus modelostomam na mente das pessoas, seus modelos para apreender, relacionar e interpretá-laspara apreender, relacionar e interpretá-las (p.167).(p.167).
  • 9. Identidades CulturaisIdentidades Culturais SurdasSurdas (Nogueira 2007: 42-48)(Nogueira 2007: 42-48)  As Identidades Culturais são compreendidasAs Identidades Culturais são compreendidas nasnas práticas sociaispráticas sociais ..  Identidades são formadas por meio dasIdentidades são formadas por meio das diferençasdiferenças e não da homogeneidade (EU x Oe não da homogeneidade (EU x O OUTRO).OUTRO).  Hall (2000:109): identidades devem serHall (2000:109): identidades devem ser reconhecidas “emreconhecidas “em locais históricoslocais históricos ee institucionais específicosinstitucionais específicos , no interior de, no interior de formações e práticas discursivas específicas,formações e práticas discursivas específicas, por estratégicas específicas e iniciativaspor estratégicas específicas e iniciativas específicas.”específicas.”
  • 10. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DEA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOSSURDOS  Antiguidade ClássicaAntiguidade Clássica: língua (oral) natureza: língua (oral) natureza educável.educável. ““língua (oral) e intelecto estão tão unidos emlíngua (oral) e intelecto estão tão unidos em nossa representação de pessoas” que, dessenossa representação de pessoas” que, desse modo, a “surdez parece um defeito do intelecto.”modo, a “surdez parece um defeito do intelecto.” Lane (1992)Lane (1992)
  • 11. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DEA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE SURDOSSURDOS > No séc. XVIII> No séc. XVIII , o abade L’Epée inicia a educação surda., o abade L’Epée inicia a educação surda. Período “dourado”Período “dourado” para os surdos.para os surdos. Leitura e escrita, conteúdo escolar eLeitura e escrita, conteúdo escolar e cultural.cultural. >> No séc. XIX,No séc. XIX, Congresso Internacional de EducadoresCongresso Internacional de Educadores de Surdos em Milão →de Surdos em Milão → veta-se o uso da língua deveta-se o uso da língua de sinais na educação dos surdossinais na educação dos surdos ..  Objetivo: “tratar” da fala para tornarObjetivo: “tratar” da fala para tornar sujeitosujeito completo, ou seja,completo, ou seja, curadocurado: filosofia educacional: filosofia educacional oralista.oralista.
  • 12.  Crença: A falta da audição e da fala afeta aCrença: A falta da audição e da fala afeta a aquisição natural da língua e, por essaaquisição natural da língua e, por essa razão, a competência cognitiva.razão, a competência cognitiva.  Lane (1992):Lane (1992): Estigmas da deficiênciaEstigmas da deficiência ((doentedoente, o surdo tem, o surdo tem vida social pobrevida social pobre;; sujeitosujeito isoladoisolado;; empobrecidosempobrecidos lingüisticamentelingüisticamente;; não socializadosnão socializados;; inválidosinválidos;; anormaisanormais etc.) →etc.) → auto-estimaauto-estima comprometidacomprometida..
  • 13. O ESTIGMAO ESTIGMA (Goffman, 1988)(Goffman, 1988) Estigma é um traço que afasta o sujeitoEstigma é um traço que afasta o sujeito estigmatizado das relações sociais,estigmatizado das relações sociais, apagando todas as outros traços atributosapagando todas as outros traços atributos que o levariam a desempenhar papéisque o levariam a desempenhar papéis sociais.sociais.
  • 14. GoffmanGoffman (in. Nogueira 2007):(in. Nogueira 2007): (...)(...) encontram-se as mesmasencontram-se as mesmas características sociológicas: um indivíduocaracterísticas sociológicas: um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebidoque poderia ter sido facilmente recebido na relação social quotidiana possui umna relação social quotidiana possui um traço que pode-se impor à atenção e afastartraço que pode-se impor à atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo aaqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outrospossibilidade de atenção para outros atributos seus. Ele possui um estigma,atributos seus. Ele possui um estigma, uma característica diferente da queuma característica diferente da que havíamos previsto.havíamos previsto.
  • 15.  Se a filosofia educacional oralista promovesseSe a filosofia educacional oralista promovesse de fato a integração do surdo na sociedade:de fato a integração do surdo na sociedade: Ele [o surdo] não seria obrigado a perceberEle [o surdo] não seria obrigado a perceber a sua identidade como uma identidadea sua identidade como uma identidade deteriorada, nem se haver com a dificuldadedeteriorada, nem se haver com a dificuldade de entender porque aquilo que lhe havia sidode entender porque aquilo que lhe havia sido prometido não foi cumprido, isto é, ele não serprometido não foi cumprido, isto é, ele não ser aceito pela sociedade e ser considerado normal.aceito pela sociedade e ser considerado normal. A construção fantasiosa desta “normalidade”A construção fantasiosa desta “normalidade” não o equipa com os instrumentos necessáriosnão o equipa com os instrumentos necessários para poder entender as dificuldades depara poder entender as dificuldades de aceitação (...)aceitação (...) ((Moura, 2000:87)Moura, 2000:87)
  • 16. Segunda metade do século XX.Segunda metade do século XX. * Déc. de 60:* Déc. de 60: statusstatus de língua para asde língua para as línguas de sinaislínguas de sinais . Inicia-se mudança na. Inicia-se mudança na literatura surda e auto-estima dos sujeitosliteratura surda e auto-estima dos sujeitos surdos.surdos. * Déc. 80 (1988):* Déc. 80 (1988): Rev. em GallaudetRev. em Gallaudet >> “libertação dos estigmas pelos surdos” >“libertação dos estigmas pelos surdos” > “povo surdo” (Cultura, língua e identidades“povo surdo” (Cultura, língua e identidades surdas > orgulho de ser Surdo).surdas > orgulho de ser Surdo).
  • 17. CULTURA SURDACULTURA SURDA - O que é??? -- O que é??? -
  • 18. Wilcox & Wilcox (1991?):Wilcox & Wilcox (1991?): - Quem os Surdos pensam que são?Quem os Surdos pensam que são? - Pela visão êmica da CS, quem sePela visão êmica da CS, quem se qualifica como pessoa Surda e quem nãoqualifica como pessoa Surda e quem não o faz?o faz? - Quais são as “categorias distintas deQuais são as “categorias distintas de pessoas” que a cultura Surda impõe aopessoas” que a cultura Surda impõe ao mundo?mundo? - Quem são os alguéns positivamenteQuem são os alguéns positivamente caracterizados e apropriadamentecaracterizados e apropriadamente identificados?identificados?
  • 19. Dentro de um grupo social, podemDentro de um grupo social, podem existirexistir conflitosconflitos devido adevido a posicionamentos diferentes naposicionamentos diferentes na cultura,cultura, construindo, desse modo,construindo, desse modo, identidades sociaisidentidades sociais (Blom & Gumperz 2002).(Blom & Gumperz 2002).
  • 20. SURDEZ ( Dois grupos culturais) Pode ser vivida como: Surdo Deficiente auditivo (D.A.) Língua de sinais (modelo linguístico e cultural) Língua oral (o português falado) > modelo linguístico e cultural; rejeita a língua de sinais.
  • 21. A Educação de SurdosA Educação de Surdos - No Brasil -- No Brasil -
  • 22. Filosofias da Educação de SurdosFilosofias da Educação de Surdos 1)1) OralismoOralismo (objetivo: a língua da comunidade ouvinte,(objetivo: a língua da comunidade ouvinte, com foco na fala)com foco na fala) 2 )2 ) Comunicação TotalComunicação Total (Objetivo: aquisição da língua da(Objetivo: aquisição da língua da comunidade ouvinte. A língua de sinais é um recursocomunidade ouvinte. A língua de sinais é um recurso metodológico para o aprendizado da língua oral, i.e.,metodológico para o aprendizado da língua oral, i.e., semsem statusstatus de língua e sua função cognitiva e social).de língua e sua função cognitiva e social). 3)3) BilinguismoBilinguismo (Objetivo: aquisição da língua de sinais(Objetivo: aquisição da língua de sinais como a primeira língua e a língua da comunidadecomo a primeira língua e a língua da comunidade ouvinte (foco na modalidade escrita) como a segundaouvinte (foco na modalidade escrita) como a segunda língua da pessoa surda, com metodologia específica delíngua da pessoa surda, com metodologia específica de aprendizado de uma L2.aprendizado de uma L2.
  • 23. No Brasil,No Brasil, a consequência do Oralismo:a consequência do Oralismo: FRACASSO EDUCACIONALFRACASSO EDUCACIONAL - comprometimento dos conteúdos básicos- comprometimento dos conteúdos básicos (principalmente a modalidade escrita da língua).(principalmente a modalidade escrita da língua). - falta de uma língua que promova o- falta de uma língua que promova o desenvolvimento cognitivo e emocional dadesenvolvimento cognitivo e emocional da maioria dos surdos filhos de famílias ouvintes.maioria dos surdos filhos de famílias ouvintes.
  • 24. O NOVO DESAFIOO NOVO DESAFIO  Década de 90Década de 90 :: BILINGUISMOBILINGUISMO (L1- LIBRAS e L2 – Português)(L1- LIBRAS e L2 – Português) > Proposta de educação valorizando> Proposta de educação valorizando aprendizado de conteúdoaprendizado de conteúdo ee desenvolvimento do alunodesenvolvimento do aluno ..
  • 25. Decreto 5.626/05:Decreto 5.626/05: Que profissionais são essenciaisQue profissionais são essenciais para construir uma educaçãopara construir uma educação bilíngue para os alunos surdos?bilíngue para os alunos surdos?
  • 26. Capítulo IV / Art. 14Capítulo IV / Art. 14 -- § 1§ 1oo    III - prover as escolas com:III - prover as escolas com:                a) professor de Libras ou instrutor dea) professor de Libras ou instrutor de Libras;Libras;            b) tradutor e intérprete de Libras -b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;Língua Portuguesa;                c) professor para o ensino de Línguac) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda línguaPortuguesa como segunda língua parapara pessoas surdas; epessoas surdas; e           d) professor regente de classe comd) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidadeconhecimento acerca da singularidade lingüísticalingüística manifestada pelos alunosmanifestada pelos alunos surdos;surdos;
  • 27.  IV - garantir o atendimento às necessidadesIV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde aeducacionais especiais de alunos surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, emeducação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao dasalas de recursos, em turno contrário ao da escolarização;escolarização;  V - V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e aapoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Librasdifusão de Libras entre professores, alunos,entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusivefuncionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;por meio da oferta de cursos;  VI -VI - adotar mecanismos de avaliação coerentesadotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda línguacom aprendizado de segunda língua, na correção, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semânticodas provas escritas, valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüísticae reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Línguamanifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;Portuguesa;  VII-VII- desenvolver e adotar mecanismosdesenvolver e adotar mecanismos alternativosalternativos para a avaliação de conhecimentospara a avaliação de conhecimentos expressos em Librasexpressos em Libras, desde que devidamente, desde que devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicosregistrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos;e tecnológicos;
  • 28.  Art. 15Art. 15.  Para complementar.  Para complementar o currículo dao currículo da base nacional comumbase nacional comum , o ensino de Libras e, o ensino de Libras e o ensino da modalidade escrita da Línguao ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunosPortuguesa, como segunda língua para alunos surdos,surdos, devem ser ministrados em umadevem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional eperspectiva dialógica, funcional e instrumentalinstrumental, como:, como:              I - atividades ou complementação curricularI - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciaisespecífica na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; edo ensino fundamental; e             II - áreas de conhecimento, como disciplinasII - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensinocurriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educaçãofundamental, no ensino médio e na educação superior.superior.
  • 29. CAPÍTULO VICAPÍTULO VI DA GARANTIA DO DIREITO ÀDA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOASEDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU COM DEFICIÊNCIASURDAS OU COM DEFICIÊNCIA AUDITIVAAUDITIVA
  • 30.  Art. 22.  As  instituições federais de ensinoArt. 22.  As  instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devemresponsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ougarantir a inclusão de alunos surdos ou com deficiência auditiva, por meio dacom deficiência auditiva, por meio da organização de:organização de:  II - escolas bilíngües ou escolas comuns daII - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunosrede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais dosurdos e ouvintes, para os anos finais do ensino fundamental, ensino médio ouensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes daseducação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento,diferentes áreas do conhecimento, cientescientes da singularidade lingüística dos alunosda singularidade lingüística dos alunos surdossurdos, bem como com a presença de, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras -tradutores e intérpretes de Libras - Língua PortuguesaLíngua Portuguesa..
  • 31.  § 1§ 1oo  São denominadas  São denominadas escolasescolas ou classes de educaçãoou classes de educação bilínguebilíngue aquelas em que aaquelas em que a Libras e a modalidade escrita daLibras e a modalidade escrita da Língua Portuguesa sejamLíngua Portuguesa sejam línguaslínguas de instruçãode instrução utilizadas noutilizadas no desenvolvimento de todo odesenvolvimento de todo o processo educativo.processo educativo.
  • 32. ESCOLA INCLUSIVA:ESCOLA INCLUSIVA: A problemáticaA problemática
  • 33. AS QUESTÕESAS QUESTÕES  A ESCOLA É INCLUSIVA PARA OSA ESCOLA É INCLUSIVA PARA OS SURDOS?SURDOS?  COMO CONSTRUIR UMA ESCOLACOMO CONSTRUIR UMA ESCOLA BILINGUE?BILINGUE?  A SALA DE RECURSOS?A SALA DE RECURSOS?  A CLASSE COMUM?A CLASSE COMUM?  O CURRÍCULO?O CURRÍCULO?
  • 34. O que a escola deveO que a escola deve trabalhar com seu alunotrabalhar com seu aluno surdo?surdo?
  • 35. Níveis de Adaptações CurricularesNíveis de Adaptações Curriculares (PCN- Educ. Especial)(PCN- Educ. Especial)  •• no âmbito do projeto pedagógicono âmbito do projeto pedagógico (currículo escolar);(currículo escolar);  •• no currículo desenvolvido na sala deno currículo desenvolvido na sala de aula;aula;  •• no nível individual.no nível individual.
  • 36. O LINGUÍSTICOO LINGUÍSTICO -Aquisição da linguagem (L1 e L2)Aquisição da linguagem (L1 e L2)
  • 37. Aquisição da LibrasAquisição da Libras Quadros (1997) publica resultados de trabalhosQuadros (1997) publica resultados de trabalhos sobre aquisição da língua de sinais (ALS) porsobre aquisição da língua de sinais (ALS) por crianças surdas filhas de surdos com o objetivocrianças surdas filhas de surdos com o objetivo de:de: 1- Conhecer o processo de ALS em crianças surdas1- Conhecer o processo de ALS em crianças surdas filhas de pais surdos;filhas de pais surdos; 2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas repercussões2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas repercussões no ensino de crianças surdas.no ensino de crianças surdas.
  • 38. Aquisição da LibrasAquisição da Libras Os estudos sobre a aquisição de línguaOs estudos sobre a aquisição de língua de sinais demonstraram que a criançade sinais demonstraram que a criança surda passa pelas mesmas fases desurda passa pelas mesmas fases de aquisição da linguagem, e em períodosaquisição da linguagem, e em períodos idênticos, que a criança surda.idênticos, que a criança surda.
  • 39. Aquisição da LibrasAquisição da Libras  Sabe-se que a língua é a responsável peloSabe-se que a língua é a responsável pelo desenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de acordodesenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de acordo com isso, Quadros (1997) chega à conclusão:com isso, Quadros (1997) chega à conclusão: - A não-exposição da criança surda à sua língua de sinais,A não-exposição da criança surda à sua língua de sinais, no período natural da aquisição da linguagem (o períodono período natural da aquisição da linguagem (o período crítico), causa danos à organização psicossocial dacrítico), causa danos à organização psicossocial da criança;criança; - considerando o período crítico, a criança surda de paisconsiderando o período crítico, a criança surda de pais ouvintes estão em situação de desvantagem em relaçãoouvintes estão em situação de desvantagem em relação às crianças de pais surdos, comprometendo seuàs crianças de pais surdos, comprometendo seu desenvolvimento da linguagem de modo natural e, pordesenvolvimento da linguagem de modo natural e, por consequência, seu desenvolvimento educacional.consequência, seu desenvolvimento educacional.
  • 40. Aprendizagem de PortuguêsAprendizagem de Português (L2):(L2): - Reflexão na educação de surdos -- Reflexão na educação de surdos -
  • 41. Pressuposto básico para aPressuposto básico para a aprendizagem de uma L2aprendizagem de uma L2 PRIMEIRA LÍNGUA:PRIMEIRA LÍNGUA: LIBRASLIBRAS
  • 42. Ponto principal antesPonto principal antes de preparar suade preparar sua proposta de ensino aproposta de ensino a língua portuguesa paralíngua portuguesa para surdossurdos
  • 43. Ensino de uma L2:Ensino de uma L2: (1) Qual o objetivo do ensino da língua(1) Qual o objetivo do ensino da língua portuguesa para o aprendiz surdo?portuguesa para o aprendiz surdo? (2) Como levar esse aprendiz a esse(2) Como levar esse aprendiz a esse objetivo?objetivo?
  • 44. O problema:O problema:  Normalmente, o material didático deNormalmente, o material didático de ensino deensino de língua se destina àlíngua se destina à “forma”,“forma”, prevalecendo unicamente aprevalecendo unicamente a seleção de itens da língua-alvo comseleção de itens da língua-alvo com intenção deintenção de ensinar a estrutura doensinar a estrutura do sistema em questãosistema em questão . Com isso, é. Com isso, é dispensado o desempenho quanto ao usodispensado o desempenho quanto ao uso (comunicação).(comunicação).
  • 45. O problema:O problema:  ““A maneira pela qual a língua estrangeira é apresentadaA maneira pela qual a língua estrangeira é apresentada em sala de aulaem sala de aula não corresponde ànão corresponde à experiência do aprendizexperiência do aprendiz com sua própriacom sua própria língua fora de sala de aulalíngua fora de sala de aula ,, ou nas salasou nas salas de aula onde ele usa a língua para ode aula onde ele usa a língua para o estudo das outras matériasestudo das outras matérias .”.” (Widdowson,(Widdowson, 1991) > Conflito com a realidade do aluno.1991) > Conflito com a realidade do aluno.
  • 46. Desse modo, devemos considerar a LínguaDesse modo, devemos considerar a Língua Portuguesa:Portuguesa:  Primeiramente, pensar que esta é uma segunda línguaPrimeiramente, pensar que esta é uma segunda língua que, conforme o Decreto 5.626/05, tem por objetivo a suaque, conforme o Decreto 5.626/05, tem por objetivo a sua modalidade escritamodalidade escrita ..  Levar o aprendiz aoLevar o aprendiz ao domínio de leitura e escritadomínio de leitura e escrita >> métodos de ensino de uma língua estrangeira / segundamétodos de ensino de uma língua estrangeira / segunda língua.língua.  Proporcionar ao aprendiz aProporcionar ao aprendiz a capacidade de relacionarcapacidade de relacionar e construir saberes em relação aos sistemase construir saberes em relação aos sistemas linguísticos da língua oral e da língua de sinaislinguísticos da língua oral e da língua de sinais .. Para isso, devemos lembrar que língua implica cultura,Para isso, devemos lembrar que língua implica cultura, desse modo valorizar a cultura do aluno e compreender adesse modo valorizar a cultura do aluno e compreender a sua importância no processo ensino-aprendizagem.sua importância no processo ensino-aprendizagem.
  • 47. Estratégias de ensino de L2Estratégias de ensino de L2 - Exemplos -- Exemplos -
  • 48. A escolha de um texto deve explorarA escolha de um texto deve explorar o conteúdo realo conteúdo real  > apelo ao interesse do aprendiz;> apelo ao interesse do aprendiz;  >buscar a linguagem não-verbal: charges, quadros,>buscar a linguagem não-verbal: charges, quadros, fotografias etc.;fotografias etc.;  montar diagramas ou quadros informacionaismontar diagramas ou quadros informacionais (linguagem não-verbal);(linguagem não-verbal);  > a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido> a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido previamente apresentado ou comentado pelo professorpreviamente apresentado ou comentado pelo professor na libras.na libras.
  • 49.  1) Aspectos formadores do texto (títulos,1) Aspectos formadores do texto (títulos, parágrafos, marcadores enunciativos,parágrafos, marcadores enunciativos, conectivos etc.);conectivos etc.);  2) Palavras-chaves;2) Palavras-chaves;  3) O conhecimento de mundo do leitor.3) O conhecimento de mundo do leitor. A leitura de uma L2:A leitura de uma L2: (Quadros, 1997:97)(Quadros, 1997:97)
  • 50. A ESCRITA EM L2:A ESCRITA EM L2:  O aluno deve ser capaz deO aluno deve ser capaz de reconhecerreconhecer os diferentes propósitosos diferentes propósitos comunicativoscomunicativos, com diferentes tipos de, com diferentes tipos de textos; ser capaz de narrar, descrever,textos; ser capaz de narrar, descrever, debater, persuadir, fazer inferências,debater, persuadir, fazer inferências, hipóteses etc.hipóteses etc.
  • 51. Conclusão sobre a educaçãoConclusão sobre a educação de surdosde surdos
  • 52. Primeiramente:Primeiramente:  Para construção de uma educaçãoPara construção de uma educação bilíngue, há necessidade dobilíngue, há necessidade do reconhecimento do aluno surdo comoreconhecimento do aluno surdo como sujeito que faz parte de um grupo culturalsujeito que faz parte de um grupo cultural diverso do ouvinte. Isto significadiverso do ouvinte. Isto significa reconhecer a cultura surda e asreconhecer a cultura surda e as identidades surdas no espaço da escola.identidades surdas no espaço da escola.
  • 53. - A questão linguística é a problemática na educação deA questão linguística é a problemática na educação de surdos.surdos. - O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um- O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um estrangeiro.estrangeiro. - Há a necessidade de métodos específicos (linguísticos e- Há a necessidade de métodos específicos (linguísticos e culturais) para letramento de sujeitos surdos.culturais) para letramento de sujeitos surdos. Considerando o letramento em libras e em línguaConsiderando o letramento em libras e em língua portuguesa.portuguesa. - Com relação ao português, experiência pouco proveitosa- Com relação ao português, experiência pouco proveitosa com gêneros textuais, isto é, não é suficiente para incluir ocom gêneros textuais, isto é, não é suficiente para incluir o surdo no mundo da leitura, havendo a necessidade desurdo no mundo da leitura, havendo a necessidade de trabalhá-los, mostrando suas funções e o modo em que atrabalhá-los, mostrando suas funções e o modo em que a língua está disposta para a construção do gênero emlíngua está disposta para a construção do gênero em questão.questão.
  • 55.  NOGUEIRA, Ana Carla Ziner. CulturaNOGUEIRA, Ana Carla Ziner. Cultura, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a sala de recursossala de recursos. Dissertação de Mestrado em Lingüística. RJ: UFRJ, 2007.. Dissertação de Mestrado em Lingüística. RJ: UFRJ, 2007.  PERLIN, Gladis e QUADROS, Ronice M. de. Ouvinte: o outro do ser surdo. In.: QUADROS,PERLIN, Gladis e QUADROS, Ronice M. de. Ouvinte: o outro do ser surdo. In.: QUADROS, Ronice Muller de.Ronice Muller de. Estudos Surdos I. Série PesquisasEstudos Surdos I. Série Pesquisas. Editora Arara Azul, 2006; p. 166-185.. Editora Arara Azul, 2006; p. 166-185.  QUADROS, Ronice M..QUADROS, Ronice M.. Educação de Surdos: A Aquisição da LinguagemEducação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Artes Médicas,. Artes Médicas, 1997.1997.  CRISPIM, Maria de Lurdes.CRISPIM, Maria de Lurdes. Português uma Língua EstrangeiraPortuguês uma Língua Estrangeira. Revista Internaciona de. Revista Internaciona de Língua Portuguesa, nº3, pg. 6-12, julho de 1999.Língua Portuguesa, nº3, pg. 6-12, julho de 1999.  ALMEIDA, José Carlos P. de. A fusão da gramática com a coerência comunicativa (p. 57-65).ALMEIDA, José Carlos P. de. A fusão da gramática com a coerência comunicativa (p. 57-65). In.:In.: Dimensões comunicativas no ensino de línguasDimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, 1993.. Campinas, SP: Pontes, 1993.  WIDDWSON, H.G.WIDDWSON, H.G. Forma (gramatical) e uso (comunicativo)Forma (gramatical) e uso (comunicativo). P. 13-38. in. O ensino de. P. 13-38. in. O ensino de línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 1991.línguas para a comunicação. Campinas, SP: Pontes, 1991.  Decreto 5.626, dez. 2005.Decreto 5.626, dez. 2005.  HALL, Stuart. Quem precisa da identidade?HALL, Stuart. Quem precisa da identidade? In.: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.); HALL,In.: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.); HALL, Stuart e WOODWARD, Hathryn.Stuart e WOODWARD, Hathryn. Identidade e Diferença. A perspective dos EstudosIdentidade e Diferença. A perspective dos Estudos Culturais. Editora Vozes, 2000, p. 103-133.Culturais. Editora Vozes, 2000, p. 103-133.  BLOM, Jan-Petter & GUMPERZ, John J..BLOM, Jan-Petter & GUMPERZ, John J.. O significado Social na Estrutura Lingüística.O significado Social na Estrutura Lingüística. Alternância de Códigos na NoruegaAlternância de Códigos na Noruega. In.: TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.. In.: TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M. (orgs.). Sociolingüística Interacional.(orgs.). Sociolingüística Interacional. Editora Loyola, 2002, p. 45-84.Editora Loyola, 2002, p. 45-84.  WILCOX, Sherman & WILCOX, Phillis P. Aprender a ver.WILCOX, Sherman & WILCOX, Phillis P. Aprender a ver. Editora Arara Azul, coleçãoEditora Arara Azul, coleção cultura e diversidade. 2004.cultura e diversidade. 2004.  GOFFMAN, Erving.GOFFMAN, Erving. Estigma. Notas sobre a Manipulação da Identidade DeterioradaEstigma. Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada.. 4ªedição, LTC, 1988.4ªedição, LTC, 1988.  ________________.________________. Footing.Footing. In. TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.(orgs.).In. TELLES, Branca Ribeiro & GARCEZ, Pedro M.(orgs.). Sociolingüística Interacional. Editora Loyola, 2002, p.107-148.Sociolingüística Interacional. Editora Loyola, 2002, p.107-148.  COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Hessel  and  SOMMER, Luis Henrique. Estudos culturais,COSTA, Marisa Vorraber; SILVEIRA, Rosa Hessel  and  SOMMER, Luis Henrique. Estudos culturais, educação e pedagogia.educação e pedagogia. Rev. Bras. Educ.Rev. Bras. Educ. [online]. 2003, n.23 [cited  2010-11-01], pp. 36-61 . Available[online]. 2003, n.23 [cited  2010-11-01], pp. 36-61 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413- 24782003000200004&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-2478.  doi: 10.1590/S1413-24782003000200004.24782003000200004&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1413-2478.  doi: 10.1590/S1413-24782003000200004.