Dois riscos da atividade sexual na adolescência são doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. A atividade sexual precoce, múltiplos parceiros e não uso de preservativos contribuem para a disseminação de DSTs. A pressão social dos amigos também influencia a atividade sexual precoce.
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
Dst na adolescência
1. Módulo: Bases do Desenvolvimento Humano
Grupo:
Adriel C. C. Campos
Samuel Cevidanes
2. Duas grandes preocupações em relação à atividade sexual de adolescentes são os
riscos de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) - doenças
transmitidas por contato sexual - e de gravidez.
Os principais motivos para a disseminação das DSTs na Adolescência são:
Atividade Sexual Precoce
Múltiplos parceiros
Não utilização de preservativos
3. (Fonte: Baseado em dados de
Abma et ai., 1997.)
Gráfico mostrando o início da
Atividade Sexual por idade.
4. Existem vários fatores que levam a atividade sexual precoce, mas uma das
influências mais fortes é a percepção que os adolescentes têm das normas do grupo
de amigos.
A pressão social era o principal motivo mencionado por 73% das moças e 50% dos
rapazes na pesquisa de Harris quando indagados sobre os motivos para não esperar
para fazer sexo quando tivessem mais idade (Louis Harris e Associates, 1986).
5.
6. O uso de preservativos aumentou drasticamente em anos recentes, provavelmente
devido às campanhas educacionais de prevenção à AIDS.
Quanto mais jovem é uma menina ao iniciar sua vida sexual, menor sua
probabilidade de utilizar contracepção no primeiro intercurso (Abma et al., 1997).
Muitos adolescentes com múltiplos parceiros sexuais não utilizam proteção
confiável. Quase um quinto dos alunos de ensino médio sexualmente ativos dizem
ter tido quatro ou mais parceiros sexuais (AAP Committee on Adolescence, 1999).
Existe uma grande influência entre a atividade sexual e o comportamento social
desses adolescentes.
7. Como principais meio que os adolescentes tem de obter informação sobre sexo são:
Através dos pais, entretanto muitos tem vergonha de conversar com pais sobre
esse tema.
Por meio de educação sexual em programas escolares ou comunitários.
E o meio mais errôneo, a mídia. Infelizmente, quase 4 de cada 10 adolescentes
recebem sua educação sexual dos meios de comunicação (Princeton Survey
Research Associates, 1996), os quais apresentam uma visão distorcida da
atividade sexual, associando-a à diversão, à excitação, à competição, ao perigo ou à
violência e, raramente, mostrando os riscos de relações sexuais desprotegidas
(AAP Committee on Communications, 1995b).
8. Como principal doença temos:
O papiloma vírus humano, que às vezes produz verrugas nos genitais (AAP
Committee on Adolescence, 1994).
A seguir vem o herpes simples genital, doença crônica, recorrente, muitas vezes
dolorosa e altamente contagiosa causada por um vírus (AGI, 1994).
Ambas as enfermidades foram associadas, nas mulheres, à maior incidência de
câncer cervical
9. As condições que podem serem fatais para uma pessoa são:
Deficiência imunológica
Ou para um recém-nascido cuja mãe tenha um surto no momento do parto
As DSTs têm maior probabilidade de se desenvolverem sem serem detectadas nas
mulheres do que nos homens e em adolescentes, se comparados com adultos.
10. Embora a AIDS não seja tão prevalente quanto algumas outras DSTs, ela é a
sétima causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos nos Estados Unidos (Hoyert et
al., 1999). A AIDS é causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), o qual
acomete o sistema imunológico do organismo, deixando os indivíduos afetados
vulneráveis a uma série de doenças fatais. O HIV é transmitido através dos
líquidos corporais (principalmente sangue e sêmen) e supostamente permanece no
corpo pela vida inteira, ainda que o portador possa não apresentar sinais da
doença.
11. Programas que promovem a abstenção ou o adiamento da atividade sexual,
responsabilidade na tomada de decisões e pronta disponibilidade de preservativos
para aqueles que são sexualmente ativos podem ter algum efeito no controle da
disseminação de DST (AAP Committee on Adolescence, 1994; AGI, 1994; Ku et al.,
1992).